La prensa sensacionalista peruana, en sus últimas y extremas variantes, como el sensacionalismo amarillo llamado chicha, concita atención de los estudiosos de los fenómenos del periodismo en el Perú y del extranjero. Incluso en la televisión internacional se ha dedicado espacios importantes a la presencia de esta prensa motejada así por extensión de la frase "cultura chicha", manifestación urbana que reconocemos pero que pocos pueden definir cabalmente. / Tesis

A tese tem como tema o segmento popular da grande imprensa, mais especificamente os Lugares de Fala dos leitores no jornal Diário Gaúcho (DG). O DG, editado pela Rede Brasil Sul de Comunicação no Rio Grande do Sul, é lido por mais de um milhão de leitores das classes B, C e D. Dedica-se à prestação de serviço, ao entretenimento e à concessão de ampla visibilidade aos seus leitores populares. A análise parte da noção de que a categoria do sensacionalismo perdeu seu vigor para caracterizar essa imprensa tanto por sua inconsistência, quanto pela mudança de perfil dos jornais populares. No caso do DG, é a fala do leitor popular que faz a diferença. Para explicar essa visibilidade, o estudo busca, a partir de conceitos da Sociologia de Pierre Bourdieu, dos Estudos Culturais e dos Estudos do Discurso, a formulação do conceito de Lugares de Fala, entendido como a representação, no texto, das posições sociais e da posse de capital simbólico do jornal e do leitor e do conceito prévio que têm de si e do outro. O trabalho analisa os lugares que a fala do leitor assume no jornal e aborda o jornalismo de referência e o jornalismo popular, para compreender quem é autorizado a falar em cada um deles. Pesquisa como o discurso do DG movimenta-se em conformidade com sua lógica heterônoma em relação aos valores tradicionais do jornalismo de referência. Estuda a apropriação de características culturais historicamente consideradas populares e debate algumas conseqüências da ênfase da fala do leitor popular para o habitus jornalístico. A tese também utiliza-se dos conceitos de Modos de Endereçamento e Matrizes Culturais para resgatar a representação do leitor popular e os elementos do folhetim e do melodrama presentes nessa imprensa. Descreve a interpelação e as representações do leitor a partir da análise de 28 edições do jornal, especialmente de suas seções fixas destinadas a essa fala. Reflete sobre o lugar da fala popular no jornalismo, aborda que lugares são esses e questiona em que medida o jornalismo é lugar de tais falas.

A tese tem como tema o segmento popular da grande imprensa, mais especificamente os Lugares de Fala dos leitores no jornal Diário Gaúcho (DG). O DG, editado pela Rede Brasil Sul de Comunicação no Rio Grande do Sul, é lido por mais de um milhão de leitores das classes B, C e D. Dedica-se à prestação de serviço, ao entretenimento e à concessão de ampla visibilidade aos seus leitores populares. A análise parte da noção de que a categoria do sensacionalismo perdeu seu vigor para caracterizar essa imprensa tanto por sua inconsistência, quanto pela mudança de perfil dos jornais populares. No caso do DG, é a fala do leitor popular que faz a diferença. Para explicar essa visibilidade, o estudo busca, a partir de conceitos da Sociologia de Pierre Bourdieu, dos Estudos Culturais e dos Estudos do Discurso, a formulação do conceito de Lugares de Fala, entendido como a representação, no texto, das posições sociais e da posse de capital simbólico do jornal e do leitor e do conceito prévio que têm de si e do outro. O trabalho analisa os lugares que a fala do leitor assume no jornal e aborda o jornalismo de referência e o jornalismo popular, para compreender quem é autorizado a falar em cada um deles. Pesquisa como o discurso do DG movimenta-se em conformidade com sua lógica heterônoma em relação aos valores tradicionais do jornalismo de referência. Estuda a apropriação de características culturais historicamente consideradas populares e debate algumas conseqüências da ênfase da fala do leitor popular para o habitus jornalístico. A tese também utiliza-se dos conceitos de Modos de Endereçamento e Matrizes Culturais para resgatar a representação do leitor popular e os elementos do folhetim e do melodrama presentes nessa imprensa. Descreve a interpelação e as representações do leitor a partir da análise de 28 edições do jornal, especialmente de suas seções fixas destinadas a essa fala. Reflete sobre o lugar da fala popular no jornalismo, aborda que lugares são esses e questiona em que medida o jornalismo é lugar de tais falas.

A tese tem como tema o segmento popular da grande imprensa, mais especificamente os Lugares de Fala dos leitores no jornal Diário Gaúcho (DG). O DG, editado pela Rede Brasil Sul de Comunicação no Rio Grande do Sul, é lido por mais de um milhão de leitores das classes B, C e D. Dedica-se à prestação de serviço, ao entretenimento e à concessão de ampla visibilidade aos seus leitores populares. A análise parte da noção de que a categoria do sensacionalismo perdeu seu vigor para caracterizar essa imprensa tanto por sua inconsistência, quanto pela mudança de perfil dos jornais populares. No caso do DG, é a fala do leitor popular que faz a diferença. Para explicar essa visibilidade, o estudo busca, a partir de conceitos da Sociologia de Pierre Bourdieu, dos Estudos Culturais e dos Estudos do Discurso, a formulação do conceito de Lugares de Fala, entendido como a representação, no texto, das posições sociais e da posse de capital simbólico do jornal e do leitor e do conceito prévio que têm de si e do outro. O trabalho analisa os lugares que a fala do leitor assume no jornal e aborda o jornalismo de referência e o jornalismo popular, para compreender quem é autorizado a falar em cada um deles. Pesquisa como o discurso do DG movimenta-se em conformidade com sua lógica heterônoma em relação aos valores tradicionais do jornalismo de referência. Estuda a apropriação de características culturais historicamente consideradas populares e debate algumas conseqüências da ênfase da fala do leitor popular para o habitus jornalístico. A tese também utiliza-se dos conceitos de Modos de Endereçamento e Matrizes Culturais para resgatar a representação do leitor popular e os elementos do folhetim e do melodrama presentes nessa imprensa. Descreve a interpelação e as representações do leitor a partir da análise de 28 edições do jornal, especialmente de suas seções fixas destinadas a essa fala. Reflete sobre o lugar da fala popular no jornalismo, aborda que lugares são esses e questiona em que medida o jornalismo é lugar de tais falas.

Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-03-14T13:31:35Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 5958160 bytes, checksum: dd5bdeaf524a4ddf9063fc8f8eb6da48 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-14T13:31:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 5958160 bytes, checksum: dd5bdeaf524a4ddf9063fc8f8eb6da48 (MD5) Previous issue date: 2015-04-27 / The newspapers turned to the popular classes are a reality across the country and, each year, are consolidating in the national and regional press. In Paraíba, only one newspaper follows the line of such news, the JÁ. These kind of daily are changing the design of sensationalism in order shoddy journalism, exaggerations and even untrue news. Our work drew a map of the JÁ in order to investigate the newspaper, from the contributions of journalistic genre studies, especially with the support of contributions proposed by Lia Seixas. Thus, it was possible to trace the journal profile from the analysis of the construction of your news, especially considering their connection with the categories of analysis proposed. We resume the debate on journalistic genres from the literature of José Marques de Melo, Lia Seixas, Manuel Chaparro, Francisco de Assis, among others. During the work, we discuss the concepts of popular journalism and sensational, the history of this kind of journalism, the criteria of newsworthiness and processes and production phases of sensational news. The methodology used was the content analysis and the proposed codification of genres from Lia Seixas of 12 issues in the week 11th to 16th May 2009, the first week of circulation of JÁ, and 24th to 29th March, 2014, an latest week during the analysis period, randomly chosen. The analytical approach was the editorial Cidades and Super Notas. From the analysis of 128 news, we could identify the building strategies of the news from the techniques and established practices of the current journalism. / Os jornais voltados às classes populares são uma realidade em todo o País e, a cada ano, vão se consolidando na imprensa nacional e regional. Na Paraíba, apenas um jornal segue a linha desse tipo de noticiário, o JÁ. Esses diários estão mudando a concepção de sensacionalismo no sentido de jornalismo de má qualidade, exageros e até notícias mentirosas. O nosso trabalho traçou uma cartografia do JÁ com o objetivo de investigar o periódico, a partir dos aportes dos estudos de gênero, sobretudo com apoio dos contributos propostos por Lia Seixas. Dessa forma, pôde-se traçar o perfil do periódico a partir da análise da construção do seu noticiário, observando sobretudo a sua articulação com as categorias de análise propostas. Retomamos o debate sobre os gêneros jornalísticos a partir do levantamento bibliográfico de José Marques de Melo, Lia Seixas, Manuel Chaparro, Francisco de Assis, entre outros. No decorrer do trabalho, são discutidos os conceitos de jornalismo popular e sensacionalista, a história desse tipo de jornalismo, os critérios de noticiabilidade e os processos e fases de produção da notícia sensacionalista. A metodologia aplicada foi a Análise de Conteúdo e a proposta de codificação de gêneros de Lia Seixas, fazendo uma aproximação da Análise de Discurso, de 12 edições nas semanas de 11 a 16 de maio de 2009, primeira semana de circulação do JÁ, e de 24 a 29 de março de 2014, uma semana mais recente no período de análise, escolhidas aleatoriamente. O recorte analítico foi as editorias Cidades e Super Notas. A partir da análise de 128 notícias pôde-se identificar as estratégias de construção do noticiário do JÁ a partir das técnicas e práticas consolidadas do jornalismo atual.

El tema desarrollado en este artículo académico es la representación de la mujer en los diarios sensacionalistas peruanos, Trome y Karibeña, dando como hipótesis que estos medios de comunicación son el reflejo de una cultura machista, en donde se realzan estereotipos de mujer como objeto sexual, como subordinada al hombre o excluida del ámbito laboral. Para ello se analizarán las notas de los diarios, se abarcará la percepción de los lectores, y se conversará con especialistas que expliquen por qué en el Perú se acepta este trato hacia la mujer y bajo qué influencia social se da. Con esta información se concluirá que, en la actualidad, la prensa presenta una fuerte influencia de estereotipos sexistas, que se han normalizado, y, son el reflejo del machismo y desigualdad de género existente en el Perú y Latinoamérica. / The theme developed in this academic article is the representation of women in the Peruvian sensationalist newspapers, Trome and Karibeña, assuming that these media are the reflection of a masculine culture, where stereotypes of women as sexual objects are enhanced, as subordinate to men or excluded from the workplace. For this reason, the notes of the newspapers will be analyzed, the perception of the readers will be covered, and we will talk with specialists who explain why in Peru this treatment towards women is accepted and under what social influence it is given. With this information it will be concluded that, at present, the press has a strong influence of sexist stereotypes, which have normalized, and are the reflection of the gender inequality in Peru and Latin America. / Tesis

La siguiente investigación busca examinar la existencia del sesgo y prejuicio al construir las noticias sobre la violencia hacia la mujer y los feminicidios. Asimismo, se busca identificar las principales características en la construcción de los actores de la noticia, principalmente en la imagen de la mujer. Para esto nos centramos en cinco casos que ocurrieron durante el año 2018 y que por la forma violenta en la que se dieron, se realizó una larga y detallada cobertura en la que no solo se dio a conocer el hecho, sino que se revelaron aspectos de la vida íntima de las mujeres y de sus familias. Estos casos fueron tomados del diario peruano Trome y para el análisis se buscó en manuales de género e investigaciones centradas en esta problemática. La investigación arrojó que a pesar de los intentos de la sociedad civil y de algunas entidades del Estado, aún se continúan cometiendo los mismos errores como lo son: no contextualizar la información, no concientizar sobre el tema, dramatizar y espectacularizar el asesinato misógino de mujeres, así como seguir con el formato novelesco para entregar la información. Esta investigación concluyó que las mujeres víctimas de esta violencia son escaneas por el medio para utilizar su imagen de acuerdo con los cánones de belleza establecidos por una línea editorial centrada en la pasión, el sentimiento y la muerte. / The following research examines the existence of a certain type of bias and prejudice while the newspaper Trome is building the news about violence against women and femicides. It also identifies the main characteristics in the construction of the actors from the news, mainly in the image of women. For this, we focus on five cases that occurred during the year 2018 because of the violence and the coverage which not only reveals the crimes, it also reveals a lot of intimate aspects of women and their families. The investigation showed that despite the attempts of civil society and some government entities, the same mistakes are still being made: not contextualizing the information, not raising awareness about the issue, dramatizing and spectacular sizing the misogynistic murder of women following a novel format to deliver the information. This investigation concluded that female victims of this violence are scanned by the newspaper to use their image under the canons of beauty established by an editorial line focused on passion, feelings, and death. / Tesis

La presente investigación titulada “La cultura popular en los periódicos peruanos”, fue realizada para evidenciar cómo se manifiesta la cultura popular en la prensa peruana, con el fin de identificar las noticias sensacionalistas, conocer la realidad que afronta el periodismo peruano y producir un cambio en la perspectiva que se tiene de lo sensacionalista. Como objetivos específicos se buscó estudiar las características de la cultura popular peruana, analizar de qué manera se evidencia esta cultura en los periódicos, para finalmente identificar cuáles son los periódicos peruanos sensacionalistas. Como resultado se identificó que la cultura popular peruana provocó el centralismo, la informalidad, el desorden y los periódicos sensacionalistas. Estos últimos buscarían impactar al público a través del escándalo, espectáculo, morbo, violencia y melodrama. Asimismo, en la actualidad, los periódicos sensacionalistas peruanos más destacados serían “El Trome”, “El Popular”, “Ojo”, “El Chino”, “Deport”, “Líbero”, “Hocicón”, entre otros.

La presente investigación titulada “Sensacionalismo en tiempos de COVID-19: Análisis de las noticias del diario Trome edición digital, marzo 2020”, se realizó para evidenciar cómo el sensacionalismo se manifestó en las noticias de dicho diario. Como objetivos específicos se buscó identificar los tipos de titulares del diario Trome sobre COVID-19, los tipos de lead, examinar el cuerpo de las noticias, sus fuentes periodísticas, y clasificar los recursos gráficos de las noticias publicadas en Trome. Para ello, a través de un enfoque hermenéutico, se aplicó una ficha de análisis a 13 noticias publicadas en el archivo digital del diario en marzo del 2020. Como resultado, se obtuvo que la mayoría de noticias sobre COVID-19 del diario Trome emplearon títulos informativos y en menor medida títulos apelativos, utilizaron leads de impacto, y muy pocas fuentes periodísticas. Asimismo, se concluyó que las noticias analizadas emplearon escasas infografías y videos, siendo las fotografías el principal recurso gráfico para crear interés humano.

La prensa sensacionalista peruana, en sus últimas y extremas variantes, como el sensacionalismo amarillo llamado chicha, concita atención de los estudiosos de los fenómenos del periodismo en el Perú y del extranjero. Incluso en la televisión internacional se ha dedicado espacios importantes a la presencia de esta prensa motejada así por extensión de la frase "cultura chicha", manifestación urbana que reconocemos pero que pocos pueden definir cabalmente.