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Recuperação de norovirus no piso e no ar após diferentes protocolos de descontaminação / Norovirus recovery from the floor and air after different decontamination protocolsSilva, Caroline Lopes Ciofi 17 August 2017 (has links)
Introdução: O enfermeiro é responsável em atuar no controle da contaminação do ambiente, visando a prevenção de transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde. Surtos de gastroenterite causados por norovirus (NoV) em locais fechados são caracterizados pela persistência do vírus no ambiente, aerolização das partículas virais e baixa dose infectante, mesmo em indivíduos saudáveis. Portanto, há necessidade de definição de um protocolo seguro para limpeza e desinfecção do piso contaminado com vômito e fezes, considerando a possibilidade de dispersão de aerossóis a partir do piso. Objetivo: Avaliar a presença residual de partículas de NoV-GII no ar e no piso quando implementados diferentes protocolos de descontaminação do piso, após contaminação intencional. Método: Trata-se de um estudo experimental laboratorial. Dois tipos de piso, vinil e granito (matérias primas frequentemente utilizadas nos pisos dos serviços de saúde), foram contaminados intencionalmente com fezes humanas positivas 10% para NoV-GII, dissolvidas em 500ml de solução tampão salino-fosfato. Os pisos foram submetidos a três tipos de tratamento: limpeza padronizada com fricção manual, água e detergente neutro; limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos; limpeza seguida de desinfecção com dispositivo portátil de luz ultravioleta por cinco minutos (SURFACE-UV®). Amostras foram obtidas do piso, por meio do swab, e do ar, por meio de um coletador de ar (Coriolis® - Bertin Technologies, França), nos seguintes momentos: antes e após a contaminação intencional; após a limpeza e após os métodos de desinfecção. Para detecção de NoV-GII nas amostras, utilizou-se a técnica 4.6.2. Reação em Cadeia pela Polimerase quantitativa precedida de Transcrição Reversa (RT-qPCR), pelo método TaqMan®. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os tipos de piso após os protocolos de descontaminação, tanto para o residual de NoV-GII no piso, quanto no ar. Os valores médios de Cycle Threshold (Ct) após limpeza seguida de desinfecção foram maiores (38,75 40,00) comparados aos de após limpeza (35,67 38,66), comprovando a maior eficácia desse protocolo (p<0,001). Em algumas amostras, a limpeza isolada foi capaz de reduzir a contaminação por NoV do piso até níveis indetectáveis. Quando houve residual de NoV-GII após a limpeza do piso, o protocolo cuja desinfecção foi realizada com hipoclorito de sódio foi mais eficaz do que a luz ultravioleta (p<0,001), sendo que os valores de Ct de todas as amostras foram acima de 40. Em 27 das 36 (75%) amostras de ar coletas após a limpeza do piso, foram detectadas partículas de NoV, com diferenças estatisticamente significantes entre as segundas e terceiras amostras, coletadas a 150cm do piso. Foram identificadas que, em média, 17 cópias de RNA viral/L estavam presentes no ar após a limpeza, com redução gradual após a desinfecção. Conclusões: Quando vômito e fezes com NoV-GII contaminam o piso, há aerolização desse vírus já no ato da limpeza. Essas partículas podem ser inaladas ou depositarem em superfícies frequentemente tocadas pelas mãos, estabelecendo o ciclo de transmissão oro-fecal. As partículas virais residuais no piso após a limpeza, indiscutivelmente devem ser eliminadas, evitando assim a reaerolização do NoV a partir dessa fonte. Nesse sentido, a limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos mostra superioridade como protocolo de descontaminação do piso, quando comparado ao protocolo com limpeza seguida de desinfecção com luz ultravioleta por 5 minutos de exposição. / Introduction: Nurses are responsible for controlling contamination of the environment, working to prevent the transmission of health-care-associated infections. Gastroenteritis outbreaks caused by Norovirus (NoV) in closed settings are characterized as the result of persistence of the virus in the environment, aerosolization of viral particles, and small infectious dose, even in healthy individuals. Therefore, a safe protocol to decontaminate the floor after vomit or feces have spilled must be defined, considering that subsequent aerosol dispersal may occur. Objective: To assess the presence of residual NoV-GII particles in the air and on the floor after different decontamination protocols are conducted on a deliberately contaminated floor. Method: This is an experimental laboratory study. Two types of floor, vinyl and granite (materials which are often used in the flooring of healthcare facilities), were intentionally contaminated with 10% NoV-GII-positive human feces dissolved in 500ml of a saline-phosphate buffer solution. The floors received three types of treatment: standard cleaning, with manual friction, water, and neutral detergent; cleaning followed by a ten- minute disinfection procedure using 1% sodium hypochlorite; and cleaning followed by a five- minute disinfection procedure using a portable ultraviolet light device (SURFACE-UV®). Swab samples were taken from the floor, and air samples were obtained using an air sampler (Coriolis® - Bertin Technologies, France) at the following moments: before and after the intentional contamination, after cleaning, and after disinfection. The TaqMan® method for real-time Reverse Transcription-Polymerase Chain Reaction was used to detect NoV-GII in the samples. Results: No statistically significant difference between the two types of floor was found for residual NoV-GII, either in the air or on the floor, after the decontamination protocols. The average Cycle Threshold (Ct) values found after cleaning followed by disinfection were higher (38.75 - 40.00) than those recorded after cleaning (35.67 - 38.66), thus attesting to the greater effectiveness of the latter protocol (p<0.001). In some samples, cleaning alone was enough to reduce floor contamination by NoV to undetectable levels. When residual NoV-GII was found after cleaning the floor, the disinfection protocol that involved using sodium hypochlorite proved more effective than UV-light exposure (p<0.001), and Ct values were higher than 40 for all samples. NoV particles were detected in 27 of the 36 (75%) air samples obtained after cleaning the floor, and significant statistical differences were found between the second and third samples, collected 150cm from the floor. An average of 17 copies of viral RNA/L were identified in the air after cleaning, gradually decreasing after disinfection. Conclusions: When NoV-GII-infected vomit or feces contaminate the floor, the virus is aerosolized even during cleaning. These particles may then be inhaled or settle on frequently touched surfaces, establishing the fecal-oral transmission cycle. Residual viral particles on the floor must undoubtedly be eliminated, thereby preventing NoV aerosolization from this source. Along these lines, cleaning followed by disinfection by 1% sodium hypochlorite for ten minutes proved to be a superior floor decontamination protocol when compared with cleaning followed by disinfection by UV-light exposure for five minutes.
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Recuperação de norovirus no piso e no ar após diferentes protocolos de descontaminação / Norovirus recovery from the floor and air after different decontamination protocolsCaroline Lopes Ciofi Silva 17 August 2017 (has links)
Introdução: O enfermeiro é responsável em atuar no controle da contaminação do ambiente, visando a prevenção de transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde. Surtos de gastroenterite causados por norovirus (NoV) em locais fechados são caracterizados pela persistência do vírus no ambiente, aerolização das partículas virais e baixa dose infectante, mesmo em indivíduos saudáveis. Portanto, há necessidade de definição de um protocolo seguro para limpeza e desinfecção do piso contaminado com vômito e fezes, considerando a possibilidade de dispersão de aerossóis a partir do piso. Objetivo: Avaliar a presença residual de partículas de NoV-GII no ar e no piso quando implementados diferentes protocolos de descontaminação do piso, após contaminação intencional. Método: Trata-se de um estudo experimental laboratorial. Dois tipos de piso, vinil e granito (matérias primas frequentemente utilizadas nos pisos dos serviços de saúde), foram contaminados intencionalmente com fezes humanas positivas 10% para NoV-GII, dissolvidas em 500ml de solução tampão salino-fosfato. Os pisos foram submetidos a três tipos de tratamento: limpeza padronizada com fricção manual, água e detergente neutro; limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio 1% por 10 minutos; limpeza seguida de desinfecção com dispositivo portátil de luz ultravioleta por cinco minutos (SURFACE-UV®). Amostras foram obtidas do piso, por meio do swab, e do ar, por meio de um coletador de ar (Coriolis® - Bertin Technologies, França), nos seguintes momentos: antes e após a contaminação intencional; após a limpeza e após os métodos de desinfecção. Para detecção de NoV-GII nas amostras, utilizou-se a técnica 4.6.2. Reação em Cadeia pela Polimerase quantitativa precedida de Transcrição Reversa (RT-qPCR), pelo método TaqMan®. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os tipos de piso após os protocolos de descontaminação, tanto para o residual de NoV-GII no piso, quanto no ar. Os valores médios de Cycle Threshold (Ct) após limpeza seguida de desinfecção foram maiores (38,75 40,00) comparados aos de após limpeza (35,67 38,66), comprovando a maior eficácia desse protocolo (p<0,001). Em algumas amostras, a limpeza isolada foi capaz de reduzir a contaminação por NoV do piso até níveis indetectáveis. Quando houve residual de NoV-GII após a limpeza do piso, o protocolo cuja desinfecção foi realizada com hipoclorito de sódio foi mais eficaz do que a luz ultravioleta (p<0,001), sendo que os valores de Ct de todas as amostras foram acima de 40. Em 27 das 36 (75%) amostras de ar coletas após a limpeza do piso, foram detectadas partículas de NoV, com diferenças estatisticamente significantes entre as segundas e terceiras amostras, coletadas a 150cm do piso. Foram identificadas que, em média, 17 cópias de RNA viral/L estavam presentes no ar após a limpeza, com redução gradual após a desinfecção. Conclusões: Quando vômito e fezes com NoV-GII contaminam o piso, há aerolização desse vírus já no ato da limpeza. Essas partículas podem ser inaladas ou depositarem em superfícies frequentemente tocadas pelas mãos, estabelecendo o ciclo de transmissão oro-fecal. As partículas virais residuais no piso após a limpeza, indiscutivelmente devem ser eliminadas, evitando assim a reaerolização do NoV a partir dessa fonte. Nesse sentido, a limpeza seguida de desinfecção com hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos mostra superioridade como protocolo de descontaminação do piso, quando comparado ao protocolo com limpeza seguida de desinfecção com luz ultravioleta por 5 minutos de exposição. / Introduction: Nurses are responsible for controlling contamination of the environment, working to prevent the transmission of health-care-associated infections. Gastroenteritis outbreaks caused by Norovirus (NoV) in closed settings are characterized as the result of persistence of the virus in the environment, aerosolization of viral particles, and small infectious dose, even in healthy individuals. Therefore, a safe protocol to decontaminate the floor after vomit or feces have spilled must be defined, considering that subsequent aerosol dispersal may occur. Objective: To assess the presence of residual NoV-GII particles in the air and on the floor after different decontamination protocols are conducted on a deliberately contaminated floor. Method: This is an experimental laboratory study. Two types of floor, vinyl and granite (materials which are often used in the flooring of healthcare facilities), were intentionally contaminated with 10% NoV-GII-positive human feces dissolved in 500ml of a saline-phosphate buffer solution. The floors received three types of treatment: standard cleaning, with manual friction, water, and neutral detergent; cleaning followed by a ten- minute disinfection procedure using 1% sodium hypochlorite; and cleaning followed by a five- minute disinfection procedure using a portable ultraviolet light device (SURFACE-UV®). Swab samples were taken from the floor, and air samples were obtained using an air sampler (Coriolis® - Bertin Technologies, France) at the following moments: before and after the intentional contamination, after cleaning, and after disinfection. The TaqMan® method for real-time Reverse Transcription-Polymerase Chain Reaction was used to detect NoV-GII in the samples. Results: No statistically significant difference between the two types of floor was found for residual NoV-GII, either in the air or on the floor, after the decontamination protocols. The average Cycle Threshold (Ct) values found after cleaning followed by disinfection were higher (38.75 - 40.00) than those recorded after cleaning (35.67 - 38.66), thus attesting to the greater effectiveness of the latter protocol (p<0.001). In some samples, cleaning alone was enough to reduce floor contamination by NoV to undetectable levels. When residual NoV-GII was found after cleaning the floor, the disinfection protocol that involved using sodium hypochlorite proved more effective than UV-light exposure (p<0.001), and Ct values were higher than 40 for all samples. NoV particles were detected in 27 of the 36 (75%) air samples obtained after cleaning the floor, and significant statistical differences were found between the second and third samples, collected 150cm from the floor. An average of 17 copies of viral RNA/L were identified in the air after cleaning, gradually decreasing after disinfection. Conclusions: When NoV-GII-infected vomit or feces contaminate the floor, the virus is aerosolized even during cleaning. These particles may then be inhaled or settle on frequently touched surfaces, establishing the fecal-oral transmission cycle. Residual viral particles on the floor must undoubtedly be eliminated, thereby preventing NoV aerosolization from this source. Along these lines, cleaning followed by disinfection by 1% sodium hypochlorite for ten minutes proved to be a superior floor decontamination protocol when compared with cleaning followed by disinfection by UV-light exposure for five minutes.
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Limpeza e desinfecção de superfícies hospitalares: subsídio para elaboração e avaliação de rotinas.Rigotti, Marcelo Alessandro 27 January 2017 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2018-01-09T11:43:21Z
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Previous issue date: 2017-01-27 / Introduction: Contamination of hospital surfaces plays an important role in the spread of infection related to health care. There is still no consensus as to how environmental surfaces should be cleaned and / or disinfected, and the most appropriate methods for assessing the cleaning / disinfection process. There are different systems for monitoring the efficiency of the process of cleaning hospital surfaces: among them, visual inspection, fluorescent marker, adenosine triphosphate by bioluminescence and microbiological cultures. Objectives: 1. To compare the efficiency of three surface friction techniques to reduce organic matter; 2. Evaluate the efficiency of concurrent cleaning / disinfection of operating room surfaces; 3. Evaluate the efficiency before / after cleaning / disinfection of operating room surfaces after review and implementation of an L / D protocol with an emphasis on educational and procedural interventions. Material and Methods: 1. Quantitative, descriptive and exploratory study carried out before and after the cleaning / disinfection process of the bedside tables of the patient unit. Three unidirectional, bi-directional and centrifugal friction techniques were performed individually on each table. For each patient unit and friction technique, a single table and cloth moistened with 70% alcohol (w / v) was used. Organic matter was detected by the presence of adenosine triphosphate by bioluminescence using the 3M ™ Clean-Trace ™ ATP Systems system. 2. A prospective, correlational study developed in the interior of São Paulo, in July 2014. Non - probabilistic sample consisted of the surfaces: surgical table, anesthesia machine, accessory table and counter, being evaluated by visual inspection, microbiological culture and adenosine triphosphate by bioluminescence, at the frequency of one operating room per day. 3. Similar to study 2, but between the months of July and August of 2014. Together, the coordinating nurse of the surgical unit carried out educational intervention and standardization of procedures. Results: 1. For each technique, 13 samples were collected before / after the cleaning / disinfection process, totaling 78 crops. There was no statistical difference between techniques for the removal of organic matter. This study demonstrated that the three surface friction techniques are effective (p <0.05). 2. Twelve samples per surface were collected in 12 days, before and after cleaning / disinfection, totaling 96 samples. The cleaning / disinfection significantly reduced the quantification of adenosine triphosphate and microbial counting of the anesthesia and counter apparatus (p <0.05). The overall rate of cleaned surfaces by visual inspection, microbiological culture and adenosine triphosphate was, before cleaning and disinfection, 37.5%, 10.4% and 12.5%, respectively, and 39.6%, 31, 2% and 70.8% after. 3. Number of samples similar to study 2. Cleaning / disinfection significantly decreased all monitoring parameters for all surfaces. The overall rate of cleaned surfaces by visual inspection, ATP and culture was respectively 47.0%, 37.5% and 22.0% before cleaning and disinfection, and 81.2%, 89.6% and 70.1% after. Conclusions: 1. Further studies considering other indicators and surfaces are needed. 2. The protocol for cleaning / disinfecting operating room surfaces needs to be re-evaluated in order to provide safety to the surgical patient. 3. The elaboration and implementation of the protocol of cleaning / disinfection of the operating room proved to be efficient, since it presented smaller and significant results after the cleaning / disinfection, considering the methods of measurement of the process of cleaning the environmental surfaces. / Introdução: A contaminação das superfícies hospitalares desempenha importante papel na disseminação da infecção relacionada à assistência à saúde. Ainda não há consenso a respeito de como as superfícies ambientais devem ser limpas e/ou desinfetadas, bem como, quais os métodos mais apropriados para avaliar o processo de limpeza/desinfecção. Há diferentes sistemas para monitoramento da eficiência do processo de limpeza de superfícies hospitalares: entre eles, a inspeção visual, marcador fluorescente, adenosina trifosfato por bioluminescência e culturas microbiológicas. Objetivos: 1. Comparar a eficiência de três técnicas de fricção de superfície para redução de matéria orgânica; 2. Avaliar a eficiência da limpeza/desinfecção concorrente de superfícies em sala operatórias; 3. Avaliar a eficiência antes/depois da limpeza/desinfecção de superfícies de sala operatória após revisão e implementação de um protocolo de L/D com ênfase em intervenções educativa e procedimental. Material e Métodos: 1. Estudo quantitativo, descritivo e exploratório, realizado antes e após o processo de limpeza/desinfecção das mesas de cabeceiras da unidade de pacientes. Três técnicas de fricção em sentido unidirecional, bidirecional e centrífuga, foram realizadas individualmente em cada mesa. Para cada unidade de paciente e técnica de fricção, uma única mesa e pano umedecido com álcool a 70% (p/v) foi empregado. A matéria orgânica foi detectada pela presença de adenosina trifosfato por bioluminescência utilizando-se o sistema 3M™ Clean-Trace™ ATP Systems. 2. Estudo correlacional, prospectivo, desenvolvido no interior paulista, no mês de julho de 2014. Amostra não probabilística foi constituída pelas superfícies: mesa cirúrgica, aparelho de anestesia, mesa acessória e balcão sendo avaliadas por inspeção visual, cultura microbiológica e adenosina trifosfato por bioluminescência, na frequência de uma sala operatória por dia. 3. Semelhante ao estudo 2, porém entre os meses de julho a agosto de 2014. Conjuntamente foi realizado, pela enfermeira coordenadora do bloco cirúrgico, intervenção educativa e padronização de procedimentos. Resultados: 1. Para cada técnica, 13 amostras foram coletadas antes/após o processo de limpeza/desinfecção, totalizando 78 colheitas. Não se constatou diferença estatística entre as técnicas na remoção de matéria orgânica. Este estudo demonstrou que as três técnicas de fricção de superfície são eficazes (p<0,05). 2. Foram coletadas em 12 dias, antes e após a limpeza/desinfecção, 12 amostras por superfície, totalizando 96 amostras. A limpeza/desinfecção diminuiu de forma significativa apenas a quantificação de adenosina trifosfato e contagem microbianas do aparelho de anestesia e balcão (p<0,05). A taxa global de superfícies limpas por inspeção visual, cultura microbiológica e adenosina trifosfato foi, respectivamente, antes da limpeza e desinfecção, de 37,5%, 10,4% e 12,5% e, de 39,6%, 31,2% e 70,8% após. 3. Número de amostras semelhante ao estudo 2. A limpeza/desinfecção diminuiu, de forma significativa, todos os parâmetros de monitorização para todas as superfícies. A taxa global de superfícies limpas por inspeção visual, ATP e cultura foi, respectivamente, de 47,0%, 37,5% e 22,0% antes da limpeza e desinfecção, e de 81,2%, 89,6% e 70,1% após. Conclusões: 1. Estudos adicionais considerando outros indicadores e superfícies são necessários. 2. O protocolo de limpeza/desinfecção de superfícies de sala operatórias necessita ser reavaliado a fim de propiciar segurança ao paciente cirúrgico. 3. A elaboração e implementação do protocolo de limpeza/desinfecção da sala operatória se mostrou eficiente, pois apresentou resultados menores e significantes após a limpeza/desinfecção, considerando aos métodos de mensuração do processo de limpeza das superfícies ambientais.
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DISTÚRBIOS PSÍQUICOS MENORES EM TRABALHADORES DO SERVIÇO HOSPITALAR DE LIMPEZA / MINOR PSYCHIC DISORDERS IN HOSPITAL CLEANING SERVICE WORKERSMarconato, Cintia da Silva 23 October 2015 (has links)
Hospital Cleaning Services Workers make up the organization chart of the hospitals as a support service members, without requiring specific technical and scientific training to operate in that environment. They are exposed to the same charges and occupational risks than health workers. This study aimed to identify the prevalence and factors associated with Psychic Minor Disorders (DPM) in Hospital Cleaning Service Workers (SHL) in a university hospital. It is an epidemiological study, which was derived from the matrix project "Assessment of working conditions and health of hospital cleaning service workers" approved by the Ethics Research Committee of UFSM, under CAAE n. 13106313.1.0000.5346 on 26th February 2013. The research setup was a public university hospital in the interior of Rio Grande do Sul State. The population consisted of 157 workers who participated in the matrix project. For data collection there was used a form containing variables related to socio-demographic data, employment, and health habits (independent variables); and Self-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) to evaluate DPM (dependent variable). The data were entered into Epi Info 6.04, double independent typing. After checking and correcting errors and inconsistencies in typing was held data analysis in SPSS 18.0 for Windows program Statistics® using descriptive and inferential statistics. The overall prevalence for psychological distress was 29.3%. The group of symptoms was more prevalent depressive anxious Humor, ranging from 21% (N = 33) to 55.4% (N = 87) and the question that received positive responses was "feeling nervous, tense or worried "(55.4%; N = 87). After adjustment for confounding variables, the factors associated with DPM: make use of medication (aPR = 1.11, 95% CI 1.02 to 1.22), high job stress (aPR = 1.22, 95% CI 1 , 08-1.38), do not have time for leisure (aPR = 1.22, 95% CI 1.04 to 1.43) and sometimes have time for leisure (aPR = 1.18; 95% CI = 1.06 to 1.31). The disclosed results point to the importance of including the SHL workers in lifelong learning projects planned by the institution, given the essence of care programs to workers' health, which is the injuries prevention arising from work activities. / Os trabalhadores do Serviço Hospitalar de Limpeza compõem o organograma das instituições hospitalares como integrantes do serviço de apoio, não sendo exigida formação técnico-científica específica para atuação nesse ambiente. Estão expostos às mesmas cargas e riscos laborais que os trabalhadores da área da saúde. Este estudo objetivou identificar a prevalência e os fatores associados aos Distúrbios Psíquicos Menores (DPMs) em trabalhadores do Serviço Hospitalar de Limpeza (SHL) de um hospital universitário. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, que derivou do projeto matricial Avaliação das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores do serviço hospitalar de limpeza , aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM, sob CAAE n. 13106313.1.0000.5346, em 26 de fevereiro de 2013. O cenário de pesquisa foi um hospital universitário público do interior do Estado do Rio Grande do Sul. A população foi composta por 157 trabalhadores que participaram do projeto matricial. Para coleta de dados utilizou-se um formulário contendo variáveis referentes aos dados sociodemográficos, laborais, hábitos e saúde (variáveis independentes); e o Sef-Reporting Questionnaire-20 (SRQ-20) para avaliação dos DPMs (variável dependente). Os dados foram digitados no programa Epinfo 6.04, com dupla digitação independente. Após a verificação e correção de erros e inconsistências na digitação, realizou-se a análise dos dados no programa PASW Statistics® 18.0 for Windows, utilizando estatística descritiva e inferencial. A prevalência global para suspeição de DPMs foi de 29,3%. O grupo de sintomas mais prevalente foi o Humor depressivo-ansioso, variando de 21% (N=33) a 55,4% (N=87) e a questão que mais recebeu respostas positivas foi sentir-se nervoso, tenso ou preocupado (55,4%; N=87). Após ajustes por fatores de confundimento, permaneceram associadas aos DPMs: fazer uso de medicação (RPaj=1,11; IC95%=1,02-1,22), alto estresse no trabalho (RPaj=1,22; IC95%=1,08-1,38), não ter tempo para o lazer (RPaj=1,22; IC95%=1,04-1,43) e às vezes ter tempo para o lazer (RPaj=1,18; IC95%=1,06-1,31). Os resultados evidenciados sinalizam para a importância de incluir os trabalhadores do SHL nos projetos de educação permanente planejados pela instituição, atendendo à essência dos programas de atenção à saúde do trabalhador, que é a prevenção dos agravos advindos das atividades laborais.
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Epidemiologia dos acidentes com material biológico entre trabalhadores da limpeza e conservação de serviços de saúde / Epidemiology of accidents with biological material among hospital housekeepersReam, Priscilla Santos Ferreira 09 April 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2014-10-29T14:01:15Z
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Previous issue date: 2014-04-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Hospital housekeepers (HH) in healthcare services, while not working in direct patient care situations, are at risk of suffering accidents with biological material (ABM) as they are responsible for the management of waste. Objectives of this study were: to identify the frequency and profile of accidents with biological material among hospital housekeepers, characterize conduct pre and post-accidents, and compare the profile between the first and the last accidents among workers with repeated exposure. Epidemiological retrospective study of records of ABM with HH in the State of Goias, Brazil, between 1989 and June, 2012. Two sources of information were used to generate a database: medical records of all professionals who suffered ABM treated at the Hospital for Tropical Diseases, and the state database for notifications of ABM from the Information System for Notifiable Accidents referencing all records of labor ABM reported. For probabilistic record linkage of these databases, LinkPlus® was used. After selecting records of interest, referring to the HH, data were analyzed using Statistical Package for the Social Sciences, with descriptive and inferential statistics. Ethical guidelines were followed in all stages of the study (Approved in Ethics Committee, case: 033/2010 e 414.258/2013). The study examined 8,568 records of ABM, 996 (11.6%) occurring among HH. In 57 (6.1%) workers, more than one record was found, totalling 938 accidents. Among these HH, (65.6%) were aged 21-40 years, with an average of 35.6 years of age. Most common injuries were percutaneous, (98.5%), involved blood (85.5%) caused by hypodermic needles (75.1%), and due to improper sharps disposal (70.8%). In 48.2% of cases, the HH completes a vaccination program against hepatitis B (HBV) and of those, 81.7% were immune; 39.1% indicated no records of this vaccine. The difference between the number of HBV in the vaccinated HH first and last accidents was statistically significant, however, 24.5% were not vaccinated before both accidents. In most records, post-exposure prophylaxis and immunoprophylaxis were not recommended. In 86.4%, records had no accompanying clinical and laboratory information, or indicated abandonment of the HH. Given the profile and circumstances of accidents, it can be inferred that health services share responsibility for mismanagement of these injuries with this injury in terms of waste management, especially in proper segregation of waste by health professionals, the generators of the waste. Measures that can make waste management safer are presented as strategies for the prevention of accidents in this population: proper management, safety devices, and continuing education for all professionals involved. Greater accountability of health services in the management of biological risk is required for policies establishing monitoring of vaccinations as well as clinical and laboratory status is considered due to high rates of non-immunization and abandonment of monitoring found post-accident. Some analyses were limited by lack of records, reinforcing the need for improved management of biohazard waste in health services. / Os Trabalhadores da Limpeza e Conservação de Serviços de Saúde (TLCSS) mesmo não atuando na assistência direta a pacientes, também correm o risco de sofrerem acidentes com material biológico (AMB), pois são responsáveis pelo manejo dos resíduos de serviços de saúde (RSS). Foram objetivos deste estudo: identificar a frequência e o perfil dos acidentes com material biológico entre os Trabalhadores da Limpeza e Conservação de Serviços de Saúde, caracterizar condutas pré e pós-acidentes e comparar o perfil entre o primeiro e o último acidentes entre trabalhadores reincidentes. Estudo epidemiológico retrospectivo, realizado em registros de AMB ocorridos entre TLCSS no Estado de Goiás de 1989 a junho de 2012. Utilizaram-se duas fontes de informação para a geração do banco de dados (BD): registros de prontuários de todos os profissionais que sofreram AMB atendidos no Hospital de Doenças Tropicais e BD estadual do Sistema de Informação de Agravos de Notificação referente a todos os registros de AMB laboral notificados. Utilizou-se o LinkPlus® para o linkage probabilístico desses BD. Após seleção dos registros de interesse, referentes aos TLCSS, os dados foram analisados no Statistical Package for the Social Science® com estatística descritiva e inferencial. Preceitos éticos foram seguidos em todas as etapas do estudo (Aprovações em Comitês de Ética: 033/2010 e 414.258/2013). De 8.568 registros de AMB, 996 (11,6%) ocorreram entre TLCSS. Identificaram-se mais de um registro de AMB em 57 (6,1%) trabalhadores, sendo 938 o número de acidentados. Entre esses TLCSS, 65,6% tinham idade entre 21 a 40 anos com média de 35,6 anos. Predominaram acidentes percutâneos (98,5%), com sangue (85,5%) causados por agulhas hipodérmicas (75,1%) devido ao descarte inadequado de perfurocortantes (70,8%). Em 48,2% dos casos, os TLCSS apresentaram esquema vacinal completo contra vírus da hepatite B (HBV) e desses, 81,7% eram imunes; 39,1% dos registros indicavam ausência dessa vacina. A diferença entre a quantidade de TLCSS vacinados contra HBV no primeiro e no último acidentes foi estatisticamente significante, entretanto 24,5% não eram vacinados em ambos os acidentes. Na maioria dos registros, a profilaxia pós-exposição e imunoprofilaxia não foram recomendadas. Em 86,4% dos registros, não havia informação referente ao acompanhamento clínico-laboratorial ou indicava o abandono pelos TLCSS. O perfil e as circunstâncias dos AMB permitem inferir que existe responsabilidade compartilhada dos serviços de saúde com esse agravo por deficiências no gerenciamento dos RSS, especialmente, na segregação feita pelos profissionais de saúde, seus geradores. Apresentam-se como estratégias para a prevenção dos AMB nos TLCSS todas as medidas que podem tornar os RSS e o seu manejo mais seguros: o correto gerenciamento, os dispositivos de segurança e os processos de educação permanentes de todos os profissionais envolvidos. Considera-se necessária maior responsabilização dos serviços de saúde na gestão do risco biológico para os TLCSS, estabelecendo políticas de acompanhamento do status vacinal e clínico-laboratorial, devido às altas taxas de não imunização e abandono do acompanhamento pós-acidente encontradas. Algumas análises foram limitadas pela falta de registros, reforçando a necessidade de melhoria da gestão do risco biológico em serviços de saúde.
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SERVIÇO HOSPITALAR DE LIMPEZA E ACIDENTES DE TRABALHO: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM / OCCUPATIONAL ACCIDENTS AND HOSPITAL HOUSEKEEPING: NURSING CONTRIBUTIONCeron, Marinez Diniz da Silva 18 December 2013 (has links)
This study aimed to analyze factors associated to occupational accidents with workers from the Hospital Housekeeping of a public university hospital in Rio Grande do Sul, Brazil. It is a cross-sectional study, involving 157 workers. It was used a form for socio-demographic, labor, habit, health and occupational accidents characterization, as well as an Effort-Reward Imbalance scale. Data colection was developed between March and June 2013. This study is part of the matrix project Evaluation of work and health conditions of hospital housekeeping workers , inserted in the Research Group Work, Health, Education and Nursing of Nursing Department of Federal University of Santa Maria, in the Research line Work and Management in Nursing and Health. Epiinfo 6.04 and PASW 18.0 were used on data preparation and analysis. To verify associations, it was adopted Chi-square or Fisher s Exact Test, Prevalence ration and its respective trust intervals (TI95%). Multivariate regressions were used to identify the association adjusted for confounders (p<0,25). As a result, it was evidences a prevalence of female, mean age of 39.9 years (DP=9,8), with self-referred white race and complete high school education. We observed a 33.1% prevalence of exposure to occupational stress and 17.8% of accidents at work. It was predominant sharps injuries and falls. The hands and fingers were the body parts most affected. Younger workers, those with no time for leisure, the day and those who reported insufficient number of workers at work scale were significantly associated with greater exposure to stress. After adjusting for confounding factors, it was found that workers who reported not having in-service training had higher prevalence of work injury. This research will contribute a perspective of health promotion and continuing health education, providing benefits to employees of the SHL in general. / Este estudo teve por objetivo analisar os fatores associados à ocorrência dos acidentes de trabalho com trabalhadores do Serviço Hospitalar de Limpeza de um hospital universitário público do Rio Grande do Sul, Brasil. Trata-se de um estudo transversal, envolvendo 157 trabalhadores. Utilizou-se um formulário para a caracterização sociodemográfica, laboral, de hábitos, saúde, acidentes de trabalho, e a versão brasileira da escala Desequilíbrio Esforço-Recompensa. A coleta de dados foi realizada entre os meses de março e junho de 2013. Este estudo faz parte do projeto matricial Avaliação das condições de trabalho e saúde dos trabalhadores do serviço hospitalar de limpeza , inserido no Grupo de Pesquisa Trabalho, Saúde, Educação e Enfermagem, do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria, na Linha de Pesquisa Trabalho e Gestão em Enfermagem e Saúde. Os programas Epiinfo 6.04 e PASW 18.0 foram utilizados na preparação e análise dos dados. Para verificar associações, adotou-se o teste Qui-quadrado ou Exato de Fisher, Razão de Prevalência e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%). Regressões multivariadas foram utilizadas para identificar a associação ajustada por fatores de confundimento (p<0,25). Como resultados, Evidenciou-se predomínio do sexo feminino, idade média de 39,9 anos (DP=9,8), raça autorreferida branca e ensino médio completo. Observaram-se prevalências de 33,1% de exposição ao estresse ocupacional e 17,8% de ocorrência de acidentes de trabalho. Predominaram os acidentes com perfurocortantes e quedas. As mãos e os dedos foram as partes do corpo mais atingidas. Os trabalhadores mais jovens, os sem tempo para o lazer, os do diurno e os que referiram número insuficiente de trabalhadores na escala de trabalho apresentaram associação significativa com maior exposição ao estresse. Após ajustes por fatores de confundimento, verificou-se que os trabalhadores que referiam não ter treinamento no serviço tiveram maior prevalência de acidente de trabalho. Esta pesquisa poderá contribuir numa perspectiva de promoção da saúde e de educação permanente em saúde, proporcionando benefícios aos trabalhadores do SHL de uma maneira geral.
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HÁBITOS SAUDÁVEIS E CAPACIDADE PARA O TRABALHO EM TRABALHADORES DO SERVIÇO HOSPITALAR DE LIMPEZA / HOSPITAL CLEANING SERVICE STAFF S HEALTHY HABITS AND WORK ABILITYBeltrame, Marlize Tatsch 31 March 2014 (has links)
This study aimed to evaluate the relation between healthy habits and work ability of hospital cleaning staff in a university hospital from Rio Grande do Sul. It is a cross-sectional research with quantitative approach developed with 157 workers, from March to April 2013. It was used the Perception of Healthy Habits Questionnaire (QPHAS), and the Brazilian version of Index of Work Capacity (ICT). Data analysis was developed on the software PASW 18.0, through descriptive and multivariate statistics. It was found 87.9% of workers to be female, aged average 39,9 years old (±9,8); 38,9% with high school education; average of family income per capita lower than the national minimum wage (average 0.86 (±0.47), minimum of 0.20 and maximum 2.95 wages); 65.6% cleaning servants; 4.4%, Material cleaning helpers; with an average of 32.5 months (±48.9) of working at the institution; 58.6% needed medical assistance last year, 6.4%, of psychological following and 51% used medication. Regarding to perception of healthy habits, 67.5% of the workers had high perception. Dimensions in body weight control, diet and physical activity QPHAS, respectively, 70.7%, 73.9% and 68.8% showed high awareness of healthy habits. With respect to capacity for the current job, 36.6% identified as 10 score perceived , in relation to the physical and mental demands 44.4% and 63.5% respectively showed how good the current capacity to work, 29.9% showed no disease diagnosed by a physician, 56.1% reported not having impediment to his current work in relation to their illness or injury, 56.7% showed no absence from work; 77.7% reported the ability to be good two years from now they can play their current job, 54.8% reported being always satisfied with the daily activities of their work, 71% reported feeling constantly full of hope for the future; 79.6% had good/great capacity for work, and 20.4% low/moderate. Revealed a low positive correlation between ICT and power dimensions (r = 0.174, p = 0.029) and physical activity (r = 0.207, p = 0.009) and overall score QPHAS (r = 0.179, p = 0.025). After adjustment for confounding factors (p <0.25) factors, not having time for leisure was associated with reduced work ability (OR = 2.26, 95% CI 1.268 to 4.015, p = 0.006). These results can inform the planning of promotion and prevention of health hazards to workers Housekeeping, Hospital, contributing to the maintenance of work ability. / Este estudo objetivou avaliar a associação entre hábitos saudáveis e capacidade para o trabalho nos trabalhadores do Serviço Hospitalar de Limpeza de um hospital universitário público do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa realizada com 157 trabalhadores, no período de março a abril de 2013. Utilizaram-se o Questionário de Percepção de Hábitos Saudáveis (QPHAS) e a versão brasileira do Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). A análise dos dados foi realizada no programa PASW 18.0, por meio da estatística descritiva e multivariada. Encontraram-se 87,9% de trabalhadores do sexo feminino, com idade média de 39,9 anos (±9,8); 38,9% com ensino médio completo; renda familiar per capita média menor que um salário mínimo nacional (média 0,86 (±0,47), mínimo de 0,20 e máximo de 2,95 salários); 65,6% Serventes de Limpeza; 34,4%, Auxiliares de Limpeza de Materiais; com tempo médio de trabalho na instituição de 32,5 meses (±48,9); 58,6% necessitaram de atendimento médico no último ano; 6,4% de acompanhamento psicológico e 51% faziam uso de medicação. Em relação à percepção de hábitos saudáveis, 67,5% dos trabalhadores apresentaram alta percepção. Nas dimensões controle do peso corporal, alimentação e atividade física do QPHAS, respectivamente 70,7%, 73,9% e 68,8% apresentaram alta percepção de hábitos saudáveis. Em relação à capacidade para o trabalho atual, 36,6% apontaram 10 como pontuação percebida; em relação às exigências físicas e mentais 44,4% e 63,5% respectivamente apontaram como boa a capacidade atual para o trabalho; 29,9% não apresentaram nenhuma doença diagnosticada pelo médico; 56,1% referiram não ter impedimento para o seu trabalho atual em relação às suas doenças ou lesões; 56,7% não apresentaram nenhuma falta ao trabalho; 77,7% referiram ser boa a possibilidade de daqui a dois anos conseguirem desempenhar o seu trabalho atual; 54,8% referiram estarem sempre satisfeitos com as atividades diárias de seu trabalho; 71% referiram sentir-se continuamente cheios de esperança para o futuro; 79,6% apresentaram boa/ótima capacidade para o trabalho, e 20,4%, baixa/moderada. Evidenciou-se correlação positiva baixa entre o ICT e as dimensões alimentação (r=0,174; p=0,029) e atividade física (r=0,207; p=0,009) e no escore geral do QPHAS (r=0,179; p=0,025). Após ajustes por fatores de confundimento (p<0,25), não ter tempo para o lazer se mostrou associado à redução da capacidade para o trabalho (OR=2,26; IC95%=1,268 4,015; p=0,006). Estes resultados podem subsidiar o planejamento de ações de promoção e de prevenção de agravos à saúde dos trabalhadores do Serviço Hospitalar de Limpeza, contribuindo para a manutenção da capacidade para o trabalho.
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