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Acompanhamento terapêutico como dispositivo da reforma psiquiátrica : considerações sobre o setting

Cabral, Károl Veiga January 2005 (has links)
Este trabalho estuda uma modalidade de atenção em saúde denominada acompanhamento terapêutico, que é importante ferramenta para o tratamento de sujeitos psicóticos e útil para a Reforma Psiquiátrica. Estuda-se o setting do AT, a fim de estabelecer uma relação possível entre os conceitos psicanalíticos e as singularidades que esta modalidade propõe, problematizando-as através dos seguintes conceitos: dispositivo, acaso/acontecimento e cidade. Busca-se algumas respostas às seguintes questões: Como se estabelece uma relação que propicie o surgimento de um encontro entre acompanhante e acompanhado? No acompanhamento terapêutico como poderíamos pensar um início de tratamento? O que de fato ocorre ou precisa acontecer? O que significa isto do ponto de vista da psicanálise e considerando que estamos trabalhando com sujeitos psicóticos? Qual o espaço de trabalho, ou melhor dizendo, o setting do AT? Que conceitos estão em jogo nesse setting. Podemos nos apoiar nas descobertas freudianas ainda que o setting seja sabidamente diferente? Que problemas isso acarreta desde o ponto de vista técnico? A metodologia é o estudo de caso único. Utiliza-se como fonte os registros de um atendimento, entrevistas e o material escrito produzido pelo próprio sujeito acompanhado. Escolheu-se cenas ilustrativas do caso atendido vinculando-as à teorização apresentada. Entende-se o acompanhamento terapêutico como importante dispositivo clínico e político do processo da Reforma Psiquiátrica. O acompanhante terapêutico é um agente que transita entre os espaços de tratamento (o dentro) e os demais espaços sociais (o fora) com uma visão desinstitucionalizante e com o objetivo de auxiliar os sujeitos a ressignificarem seu lugar social.
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Acompanhamento terapêutico como dispositivo da reforma psiquiátrica : considerações sobre o setting

Cabral, Károl Veiga January 2005 (has links)
Este trabalho estuda uma modalidade de atenção em saúde denominada acompanhamento terapêutico, que é importante ferramenta para o tratamento de sujeitos psicóticos e útil para a Reforma Psiquiátrica. Estuda-se o setting do AT, a fim de estabelecer uma relação possível entre os conceitos psicanalíticos e as singularidades que esta modalidade propõe, problematizando-as através dos seguintes conceitos: dispositivo, acaso/acontecimento e cidade. Busca-se algumas respostas às seguintes questões: Como se estabelece uma relação que propicie o surgimento de um encontro entre acompanhante e acompanhado? No acompanhamento terapêutico como poderíamos pensar um início de tratamento? O que de fato ocorre ou precisa acontecer? O que significa isto do ponto de vista da psicanálise e considerando que estamos trabalhando com sujeitos psicóticos? Qual o espaço de trabalho, ou melhor dizendo, o setting do AT? Que conceitos estão em jogo nesse setting. Podemos nos apoiar nas descobertas freudianas ainda que o setting seja sabidamente diferente? Que problemas isso acarreta desde o ponto de vista técnico? A metodologia é o estudo de caso único. Utiliza-se como fonte os registros de um atendimento, entrevistas e o material escrito produzido pelo próprio sujeito acompanhado. Escolheu-se cenas ilustrativas do caso atendido vinculando-as à teorização apresentada. Entende-se o acompanhamento terapêutico como importante dispositivo clínico e político do processo da Reforma Psiquiátrica. O acompanhante terapêutico é um agente que transita entre os espaços de tratamento (o dentro) e os demais espaços sociais (o fora) com uma visão desinstitucionalizante e com o objetivo de auxiliar os sujeitos a ressignificarem seu lugar social.
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Acompanhamento terapêutico como dispositivo da reforma psiquiátrica : considerações sobre o setting

Cabral, Károl Veiga January 2005 (has links)
Este trabalho estuda uma modalidade de atenção em saúde denominada acompanhamento terapêutico, que é importante ferramenta para o tratamento de sujeitos psicóticos e útil para a Reforma Psiquiátrica. Estuda-se o setting do AT, a fim de estabelecer uma relação possível entre os conceitos psicanalíticos e as singularidades que esta modalidade propõe, problematizando-as através dos seguintes conceitos: dispositivo, acaso/acontecimento e cidade. Busca-se algumas respostas às seguintes questões: Como se estabelece uma relação que propicie o surgimento de um encontro entre acompanhante e acompanhado? No acompanhamento terapêutico como poderíamos pensar um início de tratamento? O que de fato ocorre ou precisa acontecer? O que significa isto do ponto de vista da psicanálise e considerando que estamos trabalhando com sujeitos psicóticos? Qual o espaço de trabalho, ou melhor dizendo, o setting do AT? Que conceitos estão em jogo nesse setting. Podemos nos apoiar nas descobertas freudianas ainda que o setting seja sabidamente diferente? Que problemas isso acarreta desde o ponto de vista técnico? A metodologia é o estudo de caso único. Utiliza-se como fonte os registros de um atendimento, entrevistas e o material escrito produzido pelo próprio sujeito acompanhado. Escolheu-se cenas ilustrativas do caso atendido vinculando-as à teorização apresentada. Entende-se o acompanhamento terapêutico como importante dispositivo clínico e político do processo da Reforma Psiquiátrica. O acompanhante terapêutico é um agente que transita entre os espaços de tratamento (o dentro) e os demais espaços sociais (o fora) com uma visão desinstitucionalizante e com o objetivo de auxiliar os sujeitos a ressignificarem seu lugar social.
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Saúde mental e sofrimento psíquico de indígenas Guarani-Mbyá de São Paulo: um relato de experiência / Psychological stress and mental health of indigenous Guarani-Mbyá São Paulo: an experience report

Bonfim, Tania Elena do 17 February 2011 (has links)
O presente estudo relata uma experiência psicológica em uma comunidade indígena Guarani-Mbyá. Especificamente propõe-se a descrever uma experiência de atenção psicológica na aldeia indígena Krucutu e descrever formas de intervenção psicológica utilizadas, suas vicissitudes e a importância do setting e do campo das relações emocionais estabelecidas nessa experiência psicoterapêutica. Este trabalho se deu em aldeia Guarani de Parelheiros, na região metropolitana da cidade de São Paulo num período de quatro anos, entre 2004 até início de 2009. São descritas duas intervenções grupais, denominadas oficinas, sendo uma delas realizada com adolescentes e jovens e outra com crianças; são também descritos dois casos de atenção psicoterapêutica individual: o acompanhamento de um jovem psicótico e o de uma mulher com distúrbio de comportamento. Os resultados dessa experiência revelaram, entre outros fatores, a presença de ambigüidade, entendida como uma dificuldade na constituição da identidade pessoal. Essa ambigüidade, causadora de sofrimento psíquico foi revelada no conteúdo verbal, não verbal e nas produções gráficas. Denotou intensa angústia, gerada pelo conflito entre o desejo, quase nunca consciente, de ter aquilo que é atrativo do mundo moderno capitalista e o sentimento de lealdade às origens, à preservação de hábitos, costumes, valores, ou seja, uma devoção à vida Guarani. Quanto ao manejo técnicoclínico, houve dificuldades na manutenção do setting, porém a partir da compreensão do campo das relações emocionais foi possível a elucidação de conflitos. A própria compreensão dos entraves, de vicissitudes relacionadas com os aspectos culturais e das relações emocionais (advindos do mundo externo ou interno) foi fundamental na manutenção e desenvolvimento dos grupos e dos atendimentos individuais. Foi possível observar que a utilização das técnicas e do arcabouço teórico psicanalítico puderam ser eficazes e contribuíram para compreensão e intervenção na saúde e sofrimento psíquico dessas pessoas de etnia Guarani-Mbya, respeitando-se sua cultura e seus valores / This is a report of a psychological experience in a Guarani-Mbyá indigenous community. It specifically reports a psychological intervention in the community and describes the psychological tactics that were used and the importance of the establishment of the setting and the emotional relational field in this psychotherapeutic experience. It was a four years experience, till 2009, held in a Guarani community located at Parelheiros, in the São Paulo metropolitan region. Here, it is reported two group intervention, called oficina, one of them with children, and the other with adolescents and young adults; it too describes two individual interventions: one for a psychotic young male and the other for a woman with behavior disorder. The common aspect in these four interventions is the presence of the so-called ambiguity. The ambiguity among them, and the related psychological stress, is shown as difficulties in the construction of one\'s self identity that appeared in verbal and non verbal expressions and graphic materials. They are torn between the rarely conscious desire of maintaining their cultural expression (language, customs, kinship concepts, religious notions) and the patterns of a non- indigenous society. This ambiguity appears in the emotional relational field of the psychotherapeutic context. There are ups and downs in the process and the comprehension of them is fundamental to maintain and improve the individual and group interventions. The psychoanalytical approach used in this experience was useful for the comprehension and treatment of the Psychological Stress and Mental Health of Indigenous Guarani- Mbyá
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Saúde mental e sofrimento psíquico de indígenas Guarani-Mbyá de São Paulo: um relato de experiência / Psychological stress and mental health of indigenous Guarani-Mbyá São Paulo: an experience report

Tania Elena do Bonfim 17 February 2011 (has links)
O presente estudo relata uma experiência psicológica em uma comunidade indígena Guarani-Mbyá. Especificamente propõe-se a descrever uma experiência de atenção psicológica na aldeia indígena Krucutu e descrever formas de intervenção psicológica utilizadas, suas vicissitudes e a importância do setting e do campo das relações emocionais estabelecidas nessa experiência psicoterapêutica. Este trabalho se deu em aldeia Guarani de Parelheiros, na região metropolitana da cidade de São Paulo num período de quatro anos, entre 2004 até início de 2009. São descritas duas intervenções grupais, denominadas oficinas, sendo uma delas realizada com adolescentes e jovens e outra com crianças; são também descritos dois casos de atenção psicoterapêutica individual: o acompanhamento de um jovem psicótico e o de uma mulher com distúrbio de comportamento. Os resultados dessa experiência revelaram, entre outros fatores, a presença de ambigüidade, entendida como uma dificuldade na constituição da identidade pessoal. Essa ambigüidade, causadora de sofrimento psíquico foi revelada no conteúdo verbal, não verbal e nas produções gráficas. Denotou intensa angústia, gerada pelo conflito entre o desejo, quase nunca consciente, de ter aquilo que é atrativo do mundo moderno capitalista e o sentimento de lealdade às origens, à preservação de hábitos, costumes, valores, ou seja, uma devoção à vida Guarani. Quanto ao manejo técnicoclínico, houve dificuldades na manutenção do setting, porém a partir da compreensão do campo das relações emocionais foi possível a elucidação de conflitos. A própria compreensão dos entraves, de vicissitudes relacionadas com os aspectos culturais e das relações emocionais (advindos do mundo externo ou interno) foi fundamental na manutenção e desenvolvimento dos grupos e dos atendimentos individuais. Foi possível observar que a utilização das técnicas e do arcabouço teórico psicanalítico puderam ser eficazes e contribuíram para compreensão e intervenção na saúde e sofrimento psíquico dessas pessoas de etnia Guarani-Mbya, respeitando-se sua cultura e seus valores / This is a report of a psychological experience in a Guarani-Mbyá indigenous community. It specifically reports a psychological intervention in the community and describes the psychological tactics that were used and the importance of the establishment of the setting and the emotional relational field in this psychotherapeutic experience. It was a four years experience, till 2009, held in a Guarani community located at Parelheiros, in the São Paulo metropolitan region. Here, it is reported two group intervention, called oficina, one of them with children, and the other with adolescents and young adults; it too describes two individual interventions: one for a psychotic young male and the other for a woman with behavior disorder. The common aspect in these four interventions is the presence of the so-called ambiguity. The ambiguity among them, and the related psychological stress, is shown as difficulties in the construction of one\'s self identity that appeared in verbal and non verbal expressions and graphic materials. They are torn between the rarely conscious desire of maintaining their cultural expression (language, customs, kinship concepts, religious notions) and the patterns of a non- indigenous society. This ambiguity appears in the emotional relational field of the psychotherapeutic context. There are ups and downs in the process and the comprehension of them is fundamental to maintain and improve the individual and group interventions. The psychoanalytical approach used in this experience was useful for the comprehension and treatment of the Psychological Stress and Mental Health of Indigenous Guarani- Mbyá
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Sentidos da regressão. Consideraçõe teoricoclínicas em Ferenczi, Balint e Winnicott / Senses of regression. Theoric and clinical notes on Ferenczi, Balint and Winnicott

Marilia Marra de Almeida 14 December 2009 (has links)
O conceito de regressão, em psicanálise, apresenta múltiplos aspectos. Sua presença está na explicação metapsicológica da formação dos sonhos, como também na descrição de fenômenos que indicam modos de satisfação, de relação de objeto e formas de expressão primitivos de pacientes em análise. Apontando para a dimensão primária do psiquismo humano, a regressão foi o mote das controvérsias entre Freud e Ferenczi, pela aposta deste último no potencial terapêutico desse fenômeno. Sua significação heterogênea confere uma posição estratégica a esse conceito para o estudo da articulação entre teoria e clínica psicanalítica. Nosso estudo tem como objetivo considerar os diversos sentidos da regressão, tendo como autores de referência aqueles que se debruçaram sobre esse tema: Sandor Ferenczi, Michel Balint e Donald Winnicott. Trata-se de um estudo de textos desses três autores e de alguns de seus comentadores. Para vislumbrarmos o sentido da regressão para Ferenczi, acompanhamos seu processo de experimentação da técnica clínica, assim como suas idéias acerca do desenvolvimento psicossexual do ser humano. Encontramos a regressão ocupando posição central em sua teoria, o que provê um sentido não linear em sua visão do desenvolvimento humano. Em sua prática clínica, a regressão é entendida como meio de liquidar os traumas que residem na raiz das perturbações psíquicas. Os sentidos da regressão para Michel Balint indicam o potencial terapêutico da regressão, enquanto possibilidade de um novo começo, mas também os impasses implicados na ocorrência desse fenômeno no setting analítico, delineando duas formas de regressão: benigna e maligna. Para entendermos essas formas da regressão apontadas por Balint, acompanhamos suas idéias acerca das formas diversas de viver a sexualidade humana na infância e na vida adulta. Acompanhamos também sua concepção sobre a origem do psiquismo, no estado que ele denomina de amor primário em oposição ao narcisismo primário. A dimensão da falha básica, diversa da dimensão onde a expressão verbal é possível, aparece como descrição da expressão de estruturas primárias de relação de objeto, muitas vezes necessárias de serem vividas na relação analítica. Em Winnicott, partimos de um caso clínico que tem a regressão como processo central. Estudamos o sentido desse fenômeno para Winnicott, configurando a noção de regressão à dependência ou regressão ao ambiente. Acompanhamos suas idéias acerca do desenvolvimento emocional primitivo que culminam na concepção de uma terceira área da vida dos indivíduos: a área da experimentação, nem interna, nem externa ao indivíduo, onde o brincar é possível. Ao final de nosso estudo, tecemos algumas articulações entre os elementos colhidos em cada autor, encontrando algumas aproximações e alguns afastamentos. Apesar das diferenças entre os três autores, vemos configurar um estilo clínico comum que encara o fenômeno da regressão como uma possível via ao originário a ser trilhada, encontrada ou mesmo constituída, no percurso da análise, enquanto forma de tratamento. Essa via encontra o ambiente como parte constituinte do psiquismo, principalmente em sua origem. / In Psychoanalysis, regression has multiples aspects. One of these aspects is showed by the metapsychological explanation of the dreams formation. Another aspect is presented on the description of primitive traits such as sexual aims, object-relations, and ways of being of some patients in analysis. Regarding the primitive dimension of human psychism, regression was the theme of controversies between Freud and Ferenczi, who believed in the therapeutic potential of regression. The heterogeneous regression feature figure a strategic position in the study of articulations between psychoanalytical theory and clinic. The goal of this work is to examine the regression multiple meanings, based on authors who focused on this theme: Sandor Ferenczi, Michel Balint and Donald Winnicott. It consists in a study of these three authors texts. Aiming to grasp the meaning of regression in Ferenczi, we examined his experimentation process in clinical technique and his ideas about human psychosexual development. We find regression as a central position in his theory that provides a nonlinear direction in his human development view. In his clinic practice, the regression is understood as a way to settle down traumas that reside in the root of psychic perturbations. The meanings of regression in Michel Balint indicate not only its therapeutic potential as a possibility of the new beginning, but also the impasses implied in regression that occurs in the analytic setting. As a result, he draws two forms of regression: benign and malign. Looking for understanding these two forms of regression pointed by Balint, we examined his ideas about the diverse forms of sexuality in childhood and in the adult life. We also considered his conception of psychism origin that he name as primary love in opposition to the narcissism. The basic fault appears as a description of object relation primary structures that need to be experienced by some patient in the analytic relation. In Winnicott, we describe a clinical case which has regression as the core process. We studied the meaning of this concept to Winnicott, figuring out the notion of regression to dependence. We looked carefully at his ideas about primitive emotional development resulting in the conception of the third area of experimentation. This area belongs to both internal and external individual reality, where playing is possible. In the end of this study, we make some articulations between the elements picked in each author, finding out some similarities and differences between them. Despite of some differences between them, there is a common clinic stile which faces regression as a possible way to origins. This road might be walked, figured out or even constituted in the analysis process as a pathway of treatment. This path includes the environment as a constituent of phychism, especially in its origin.
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Sentidos da regressão. Consideraçõe teoricoclínicas em Ferenczi, Balint e Winnicott / Senses of regression. Theoric and clinical notes on Ferenczi, Balint and Winnicott

Almeida, Marilia Marra de 14 December 2009 (has links)
O conceito de regressão, em psicanálise, apresenta múltiplos aspectos. Sua presença está na explicação metapsicológica da formação dos sonhos, como também na descrição de fenômenos que indicam modos de satisfação, de relação de objeto e formas de expressão primitivos de pacientes em análise. Apontando para a dimensão primária do psiquismo humano, a regressão foi o mote das controvérsias entre Freud e Ferenczi, pela aposta deste último no potencial terapêutico desse fenômeno. Sua significação heterogênea confere uma posição estratégica a esse conceito para o estudo da articulação entre teoria e clínica psicanalítica. Nosso estudo tem como objetivo considerar os diversos sentidos da regressão, tendo como autores de referência aqueles que se debruçaram sobre esse tema: Sandor Ferenczi, Michel Balint e Donald Winnicott. Trata-se de um estudo de textos desses três autores e de alguns de seus comentadores. Para vislumbrarmos o sentido da regressão para Ferenczi, acompanhamos seu processo de experimentação da técnica clínica, assim como suas idéias acerca do desenvolvimento psicossexual do ser humano. Encontramos a regressão ocupando posição central em sua teoria, o que provê um sentido não linear em sua visão do desenvolvimento humano. Em sua prática clínica, a regressão é entendida como meio de liquidar os traumas que residem na raiz das perturbações psíquicas. Os sentidos da regressão para Michel Balint indicam o potencial terapêutico da regressão, enquanto possibilidade de um novo começo, mas também os impasses implicados na ocorrência desse fenômeno no setting analítico, delineando duas formas de regressão: benigna e maligna. Para entendermos essas formas da regressão apontadas por Balint, acompanhamos suas idéias acerca das formas diversas de viver a sexualidade humana na infância e na vida adulta. Acompanhamos também sua concepção sobre a origem do psiquismo, no estado que ele denomina de amor primário em oposição ao narcisismo primário. A dimensão da falha básica, diversa da dimensão onde a expressão verbal é possível, aparece como descrição da expressão de estruturas primárias de relação de objeto, muitas vezes necessárias de serem vividas na relação analítica. Em Winnicott, partimos de um caso clínico que tem a regressão como processo central. Estudamos o sentido desse fenômeno para Winnicott, configurando a noção de regressão à dependência ou regressão ao ambiente. Acompanhamos suas idéias acerca do desenvolvimento emocional primitivo que culminam na concepção de uma terceira área da vida dos indivíduos: a área da experimentação, nem interna, nem externa ao indivíduo, onde o brincar é possível. Ao final de nosso estudo, tecemos algumas articulações entre os elementos colhidos em cada autor, encontrando algumas aproximações e alguns afastamentos. Apesar das diferenças entre os três autores, vemos configurar um estilo clínico comum que encara o fenômeno da regressão como uma possível via ao originário a ser trilhada, encontrada ou mesmo constituída, no percurso da análise, enquanto forma de tratamento. Essa via encontra o ambiente como parte constituinte do psiquismo, principalmente em sua origem. / In Psychoanalysis, regression has multiples aspects. One of these aspects is showed by the metapsychological explanation of the dreams formation. Another aspect is presented on the description of primitive traits such as sexual aims, object-relations, and ways of being of some patients in analysis. Regarding the primitive dimension of human psychism, regression was the theme of controversies between Freud and Ferenczi, who believed in the therapeutic potential of regression. The heterogeneous regression feature figure a strategic position in the study of articulations between psychoanalytical theory and clinic. The goal of this work is to examine the regression multiple meanings, based on authors who focused on this theme: Sandor Ferenczi, Michel Balint and Donald Winnicott. It consists in a study of these three authors texts. Aiming to grasp the meaning of regression in Ferenczi, we examined his experimentation process in clinical technique and his ideas about human psychosexual development. We find regression as a central position in his theory that provides a nonlinear direction in his human development view. In his clinic practice, the regression is understood as a way to settle down traumas that reside in the root of psychic perturbations. The meanings of regression in Michel Balint indicate not only its therapeutic potential as a possibility of the new beginning, but also the impasses implied in regression that occurs in the analytic setting. As a result, he draws two forms of regression: benign and malign. Looking for understanding these two forms of regression pointed by Balint, we examined his ideas about the diverse forms of sexuality in childhood and in the adult life. We also considered his conception of psychism origin that he name as primary love in opposition to the narcissism. The basic fault appears as a description of object relation primary structures that need to be experienced by some patient in the analytic relation. In Winnicott, we describe a clinical case which has regression as the core process. We studied the meaning of this concept to Winnicott, figuring out the notion of regression to dependence. We looked carefully at his ideas about primitive emotional development resulting in the conception of the third area of experimentation. This area belongs to both internal and external individual reality, where playing is possible. In the end of this study, we make some articulations between the elements picked in each author, finding out some similarities and differences between them. Despite of some differences between them, there is a common clinic stile which faces regression as a possible way to origins. This road might be walked, figured out or even constituted in the analysis process as a pathway of treatment. This path includes the environment as a constituent of phychism, especially in its origin.

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