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Modelo e framework de implementação de aplicações cooperativas.

Christian Marcus Rauh Ortega 00 December 2000 (has links)
A popularização das redes de computador e a conseqüente facilidade de comunicação entre usuários fisicamente distantes permitiram a criação de softwares cooperativos. Esses softwares, chamados groupwares, permitem a participação conjunta em uma sessão de trabalho onde é realizada uma tarefa comum. A interação dos usuários entre si, com a tarefa realizada e com o groupware é realizada através de uma interface humano-máquina. Os groupwares precisam, portanto, de uma interface que possibilite a realização de tarefas particulares da maneira mais produtiva possível em relaçõ ao trabalho do grupo. Porém, cada usuário tem uma característica particular que acarreta uma necessidade diferente de interação com o groupware. Uma única interface dificilmente poderia adequar-se ao modo de interação de todo um grupo. Desta forma, para possibilitar uma ampliação da capacidade de cooperação, os groupwares devem possuir maneira de personalizar a interface oferecida a cada usuário levando em conta o perfil particular deste e as necessidades de cooperação do grupo. Este trabalho descreve um modelo e um framework que permitem a elaboração de groupwares com interfaces personalizáveis, interfaces que podem ser modificadas de acordo com o usuário. O modelo apresentado foi chamado de modelo Persona e consiste em três componentes básicos, a saber, Persona, Interface e Aplicação, que modelam os usuários, as interfaces e a parte funcional do groupware, respectivamente. A adoção deste modelo no desenvolvimento de um groupware estimula a criação de aplicações com interfaces dinâmicas e separáveis, que podem ser personalizadas durante a execução para adequar-se ao perfil do usuário particular. Com base nesse modelo, propõe-se um framework de implementação sobre um sistema de objetos distribuídos. Este framework apresenta classes que implementam os componenetes básicos do modelo e um ambiente de comunicação e distribuição para a execução do groupware. A motivação inicial para o desenvolvimento do modelo Persona e seu framework foram necessidades de projeto do Jade, um sistema para auxiliar o projeto de software orientado a objetos segundo a metodologia CRC/WB+. Assim sendo, um protótipo do Jade é apresentado como prova de conceito e exemplo de uso do modelo Persona e seu framework.
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Uma metodologia para a redução dos efeitos de inversões de bits em conversores digitais-analógicos de sistemas críticos.

Everton Guilhão de Paula 00 December 2000 (has links)
Atualmente, o software embarcado vem sendo utilizado, principalmente e cada vez mais, para o controle e/ou monitoração de sistemas nas áreas aeroespacial, médica, nuclear, automotiva e de automação industrial. Um problema que tem sido verificado nesses sistemas e que tem causado especial interesse da comunidade científica é a ocorrência de inversões de bits, devidas principalmente à incidência de radiação eletromagnética e/ou partículas radioativas sobre componentes digitais de hardware que fazem parte dos computadores embarcados. Sob o ponto de vista da segurança, as inversões de bits constituem um problema que pode vir a alterar o comportamento do software embarcado de modo a levá-lo a estados perigosos, em conseqüências que podem chegar até à falha catastrófica do sistema. As soluções mais comuns atualmente adotadas utilizam diferentes enfoques. Algumas visam evitar que inversões de bits ocorram, outras visam compensar ou amenizar os efeitos das inversões de bits e outras visam detectar e/ou corrigir inversões de bits. Procurando, então, complementar as soluções já existentes, a busca de soluções alternativas para reduzir os perigos causados pela ocorrência de inversões de bits constituiu-se no principal fator motivador da pesquisa realizada. Assim sendo, este trabalho tem o objetivo de apresentar o desenvolvimento de uma metodologia para a redução dos efeitos perigosos de inversões de bits em sistemas críticos que utilizam conversores digitais-analógicos.
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FTQL: um modelo para o estudo de organizações, do ponto de vista de controle de acesso, baseado em funções, tarefas e qualificações.

José Augusto Peçanha Camilo 00 December 2001 (has links)
RBAC (Role Based Access Control) é uma tecnologia para controle de acesso que se encontra em plena evolução. Em RBAC, permissões são atribuídas a papéis existentes em uma organização, e usuários recebem essas permissões quando são atribuídos a esses papéis. Qualquer modelo de RBAC possui, na sua essência, quatro componentes: usuários, papéis, permissões e suas relações. Na comunidade de RBAC não existe um consenso sobre o conceito de papel, seja por acadêmicos ou quando adotado em produtos comerciais. Este trabalho consiste no desenvolvimento de uma abordagem para o estudo e compreensão da segurança de sistemas de computação em organizações, tendo como base a pesquisa em RBAC. É apresentada uma abordagem que contempla somente o aspecto de controle de acesso em segurança de sistemas de computação. Foi desenvolvido um modelo de controle de acesso baseado em RBAC denominado FTQL (Funções, Tarefas e Qualificações). O modelo apresenta dois conceitos novos: Tarefas e Qualificações. O conceito de qualificação é adotado para relacionar um usuário a uma função. O mesmo ocorre com o conceito de tarefa que é utilizado para relacionar uma função a uma permissão. Estes conceitos possibilitam o estudo do controle de acesso em organizações sem a necessidade de se definir formalmente o conceito de papéis.
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Algoritmos para projeto assistido por computador para sistemas lineares multivariáveis.

Leila Keiko Canegusuco Jansen 00 December 2002 (has links)
O objetivo do trabalho foi o de desenvolver algoritmos que auxiliem a análise, síntese e simulação de sistemas lineares multivariáveis. Os algoritmos foram englobados em um pacote denominado Módulo de Projeto Assistido por Computador e deu-se preferência à implantação de rotinas que possuíssem aspecto relevante em engenharia de controle, utilizando o computador para calcular, manipular a otimizar problemas que normalmente consomem muito tempo e trabalho do projetista. Os programas utilitários foram baseados, sempre que possível, em algoritmos numericamente robustos. O pacote foi implementado em computador CDC CYBER 170/730, em linguagem de programação FORTRAN 5. As rotinas básicas permitem transformações de modelos matemáticos de sistemas lineares multivariáveis, simulações digitais a partir de representações internas ou externas, cálculo de valores singulares, soluções de equações de Riccati, emprego do método das desigualdades, traçado do Arranjo Inverso de Nyquist, entre outros. A chamada das rotinas básicas é controlada por um programa supervisor, o qual é também responsável pelo gerenciamento de dados, entrada do modelo do sistema, busca do modelo em sessões seguintes e apresentação de resultados em tela e em relatório. A interação do projetista é efetuada através de menu, selecionando-se as operações básicas disponíveis. O pacote de Projeto Assistido por computador possui estrutura modular para permitir expansões futuras.
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XACDML - uma XML para simulação discreta usando Diagramas de Ciclo de Atividades.

José Nilton Cantarino Gil 00 December 2002 (has links)
O processo de simulação consiste em pelo menos três tarefas principais: modelagem, programação e experimentação. Na tarefa de modelagem a meta principal é obter um modelo que descreva o sistema estudado. A representação do modelo pode ser formal ou informal. Para modelos formais, podemos usar ferramentas de representações que utilizam diagramas de blocos (como o GPSS), redes de Petri, Diagramas de Ciclo de Atividade (ACD), e DEVS. A tarefa de modelagem termina freqüentemente com uma representação esquemática do sistema. A representação de uma visão global do sistema é estruturada e completada durante a tarefa de programação usando uma linguagem de programação de alto nível. Na prática, as tarefas de modelagem e programação podem ser difíceis de separar. A implementação dos programas é concebida segundo diversas abordagens. Elas incluem: interface dos programas de aplicação, linguagens de simulação e ambientes gráficos. Muitas dessas abordagens utilizam-se dos Diagramas de Ciclo de Atividades para representar modelos.Este trabalho apresenta a especificação de uma XML para modelos de simulação que utilizem Diagramas de Ciclo de Atividades chamada XACDML - eXtensible Activity Cycle Diagram Markup Language. Diagrama de Ciclo de Atividades, ACD, é uma linguagem de especificação utilizada para descrever modelos de simulação, sendo utilizada durante a fase de modelagem em diversos de programas de simulação. A XACDML é projetada para ser a um padrão para a troca de dados entre programas de simulação e ferramentas que usam ACD. São apresentados estudos de casos que comprovam a viabilidade de representação de modelos de simulação discreta utilizando ACD através da linguagem apresentada (XACDML) e são tambem mostradas trocas de dados entre aplicações diferentes usando transformações da XACDML.
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Um esquema para seleção de modelos de processo de desenvolvimento de software.

Ana Lucia da Silva Pastorelli 00 December 1998 (has links)
O processo de avaliação e seleção de um modelo de processo para desenvolvimento de software não é uma tarefa simples. Envolve experiências dos desenvolvedores, identificação das reais necessidades, conhecimento suficiente do modelo de processo e estudo das alternativas para tomar uma decisão. A elaboração deste trabalho tem por objetivo proporcionar alguma forma de ajuda aos desenvolvedores na tarefa de avaliar e selecionar um modelo de processo específico. A seguinte contribuição é alcançada: uma análise de informações a respeito dos modelos de processo, uma análise sobre as organizações que os utilizam e um esquema para seleção que possibilita a geração de alternativas, baseadas nas informações colhidas e analisadas, de introdução dos modelos de processo no desenvolvimento de softwares aeroespaciais. A criação de um esquema para seleção de modelos de processo de desenvolvimento de software envolve um conjunto extenso de informações, experiências e percepções. Este trabalho tratará parte deste universo, modelando essas informações, proporcionando um conjunto de alternativas e sugestões para dar subsídios aos desenvolvedores de softwares aeroespaciais, para a decisão final sobre o uso dos modelos de processo selecionados.
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Guia para padronização do desenvolvimento de software crítico para aplicações espaciais.

José Damião Duarte Alonso 00 December 1998 (has links)
Software embutido para aplicações espaciais é geralmente crítico em relação á segurança e o seu desenvolvimento demanda grandes investimentos, tanto em recursos materiais como humanos. Para assegurar que o produto de software tenha a qualidade especificada, é necessária a utilização de estratégias bem fundamentadas para incorporar as características requeridas por essa aplicação específica em todas as fases do processo de desenvolvimento. A base para o estabelecimento de um processo de engenharia é o uso de técnicas de ferramentas apropriadas, de modo organizado e métodico, para a obtenção de um produto com um nível de qualidade especificado. Para isso é necessário a criação de padrões para nortear o trabalho conjunto de gerentes, engenheiros de sistemas e de software, juntamento com o grupo da garantia da qualidade. Este trabalho apresenta um guia para padronização do desenvolvimento de software para aplicações espaciais de maneira a incorporar os atributos de confiança no funcionamento de software a cada fase de vida do software, através da recomendação de técnicas baseadas na criticalidade potencial que cada item de software representa para todo o sistema. As aplicações futuras do guia, a curto e a longo prazo, para criação de padrões em vários níveis são destacadas na conclusão deste trabalho, que também aponta as principais linhas de pesquisas que podem ser baseadas ou motivadas por ele. As considerações finais mostram alguns aspectos práticos baseados na experiência do desenvolvimento de software para os satélites do INPE, e reforçam a necessidade do envolvimento de toda a organização no esforço de padronização.
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Um sistema especialista para a gerência pró-ativa de redes de computadores.

Cecília de Azevedo Castro Cesar 00 December 1998 (has links)
O aumento explosivo das redes de computadores tem exigido uma gerência mais eficaz das mesmas, no sentido de tentar evitar a interrupção de seus serviços - a gerência pró-ativa. Para implementar esta idéia, é necessário agregar inteligência aos sistemas de gerência existentes. O conheciemnto envolvido é complexo, e a falta de experiência dos administradores permanece como uma das maiores deficiências desta área. Assim, o uso de métodos, técnicas e ferramentas da Inteligência Artificial aparece como um caminho promissor para a obtenção de uma gerência pró-ativa. Este trabalho apresenta uma proposta de gerência inteligente pró-ativa, concentrando-se no tratamento das informações fornecidas pelo protocolo RMON (Remote Monitoring), e no tratamento de alguns parâmetros do sistema operacional UNIX. O conhecimento extraído do contato com empresas e administradores de redes foi representado utilizando-se regras de produção para gerar um Sistema Especialista, o SEGRE- Sistema Especialista para a Gerência Pró-ativa de Redes de Computadores. O Sistema Especialista é automaticamente ativado para a pesquisa de problemas potenciais, e, por si, tenta corrigí-los. Isto não sendo possível, comunica-se, via e-mail, com o administrador da rede, baseado nas etapas de seu plano de ação. Possui também uma interface interativa, para permitir a realimentação das ações do administrador ao SEGRE.
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Estudo do uso de roteamento dinâmico de mensagens em sistemas computacionais tolerantes a falhas baseados em transputers.

Ronaldo Arias 00 December 1999 (has links)
A constante evolução tecnológica na área de circuitos integrados, tem feito crescer o uso de sistemas computacionais em aplicações consideradas críticas, ou seja, aplicações nas quais o mau funcionamento pode provocar grandes perdas econômicas, ou causar danos a vidas humanas e ao meio ambiente. Estes sistemas exigem o uso de técnicas de tolerância a falhas, como mais uma ferramenta para se conseguir cumprir os requisitos de confiabilidade definidos para o sistema. Algumas dessas aplicações críticas, tais como computadores de bordo de microssatélites, requerem grande capacidade de processamento e armazenamento. Estes requisitos muitas vezes não podem ser cumpridos por um sistema computacional centralizado, então é necessário o uso de um sistema distribuído. Os principais problemas na implementação de sistemas distribuídos tolerantes a falhas, estão relacionados à complexidade das tarefas de roteamento de mensagens e tolerância a falhas. Estas tarefas demandam um grande esforço de desenvolvimento, implementação e execução. Este trabalho apresenta uma análise do uso do dispositivo de roteamento dinâmico de mensagens ICR C416, em sistemas computacionais distribuídos tolerantes a falhas que utilizam o processador transputer. A aplicação escolhida para este trabalho é baseada no computador de bordo do primeiro Satélite de Aplicações Científicas Brasileiro SACI-1. É apresentada a arquitetura geral do hardware e do software do sistema proposto e são descritos seus algoritmos de roteamento de mensagens e de tolerância a falhas. Finalmente, é feita uma análise do comportamento deste sistema na presença de falhas. Esta análise é feita utilizando-se um software de simulação desenvolvido especialmente para esta finalidade.
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Metodologia para a previsão da vida média útil de sistemas de computadores pessoais de mesa no Brasil.

José Alberto Fernandes Ferreira 00 December 1999 (has links)
Este trabalho documenta o desenvolvimento de uma metodologia que permite prever o tempo de vida média útil, ou ciclo de vida econômico, de um computador pessoal de mesa para o mercado brasileiro. Uma breve revisão da história dos computadores é apresentada e as tendências de longo prazo são examinadas em busca de direções e parâmetros para modelar a evolução dos computadores ao longo do tempo. Um modelo teórico para o ciclo de vida bem como modelos para evolução de performance e preços são inferidos a partir das principais tendências. Preços e dados de performance reais coletados de revistas, publicações técnicas e sites da Internet, entre Julho de 1994 e Janeiro de 1998, permitiram criar Modelos práticos de evolução de preços e performance de computadores completos. Um critério para determinar a condição de obsolescência foi definido com base na relação preço - performance e um tempo de obsolescência pôde, então, ser calculado. Resultados dos modelos prático e teórico foram, não apenas comparados, mas foram também usados para corrigir valores originais fornecendo um modelo teórico melhorado. Os resultados são aplicáveis ao mercado brasileiro e podem ser resumidos em termos de duas grandes tendências enunciadas ao final do trabalho. A metodologia, entretanto, é um procedimento geral e pode ser aplicada a outros países.

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