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Solidão, saudades e as possibilidades: trajetórias de vida, experiências e emoções de pessoas com sofrimento emocionalLima, Sheila Silva 05 September 2013 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2014-04-24T19:10:00Z
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Dissertação de Sheila Silva Lima.pdf: 2290216 bytes, checksum: 64cef3bb9a0c2c20a86ef68ba31c52d2 (MD5) / Nesse trabalho objetivou-se compreender as emoções vivenciadas por aqueles sujeitos que declararam ter um grande sofrimento emocional, sendo que todos foram diagnosticados como “doentes mentais”. Foram apresentadas sete trajetórias de vida, abarcando pessoas de gêneros e idades diferentes e que residiam em locais diversos, como uma casa, um hotel, um abrigo e uma Residência Terapêutica. As emoções vivenciadas por esses sujeitos não se caracterizam como algo da ordem da subjetividade, de uma dimensão interior. Ao contrário, essa subjetividade é encarnada no próprio corpo, o qual não está isolado, mas está no mundo contínuo e inteiro. As emoções circulam no corpo que está continuamente se fazendo no mundo, prescindido uma cisão há muito estabelecida entre corpo e mente, subjetivo e objetivo. Na base dessa cisão estão uma serie de outras dicotomias, como natureza versus cultura, emoção versus razão etc. Considera-se que a emoção ocorre a partir do embricamento do sujeito no próprio mundo, por isso que falar de emoções é também falar de espacialidade. O ser é sempre ser-em-mundo, não podendo ser descolado desse. Esse mundo envolve não apenas as relações com outros seres vivos, como os laços afetivos construídos ao decorrer da vida, mas também com os organismos não humanos, os objetos, cujas trajetórias se cruzam com as do próprio sujeito. A trajetória de cada sujeito se faz continuamente no próprio percurso, embora o passado possa colocar determinadas restrições ao futuro. As narrativas apresentadas, acrescida da observação participante, demonstraram a presença de muitas emoções ligadas a uma ausência, tais como a solidão, a esperança e a saudade, do mesmo modo, tais emoções dizem respeito a uma temporalidade, uma vez que muitos vivenciam a experiência de que o mesmo dia se repete continuamente. Contudo, foi possível observar diversos engajamentos, principalmente nos locais de moradia, no sentido de recuperar certa autonomia ou alguns direitos há muito perdidos, como o de ter um relacionamento amoroso ou de guardar os próprios documentos civis. Nota-se que, apesar de muitos demonstrarem acreditar na impossibilidade de ter uma “vida normal”, havia um movimento contínuo, embora às vezes tímido, para a superação de algumas dificuldades.
In this study one aimed to understand the emotions experienced by those subjects who declared to have a great emotional suffering, but all of them were diagnosed as "mentally ill". Seven trajectories of life were presented, by having people of different genders and ages and that lived in diverse locations such as a home, a hotel, a shelter and a therapeutic residence. The emotions experienced by those subjects are not characterized as something on the order of subjectivity, of an inner dimension. On the contrary, this subjectivity is embodied in the body, which is not isolated, but it is in the continuous and entire world. Emotions circulate in the body that is continually doing itself in the world, prescinded to a split long established between body and mind, subjective and objective. On the basis of this split are a number of other dichotomies such as nature versus culture, emotion versus reason etc.. The emotion occurs from the imbrication of the subject in its own world. The Being is always being-in-world, and can not be displaced of it. This world involves not only the relationships with other living beings, such as affective linkings built along of life, but also with non-human organisms, the objects whose trajectories intersect with the subject itself. The trajectory of each subject is made continuously in the same way, although the past may place certain restrictions on the future. The narratives presented, added to participant observation, showed the presence of a lot of emotions connected to an absence, such as loneliness, hope and missing, likewise, such emotions relate to a temporality, since many live the experience the same day repeats continuously. However, it was possible to observe several engagements, especially in places of residence, in order to recover certain autonomy or some rights long lost, like having an affair or keeping their own civil documents. Note that, although many demonstrate to believe the impossibility of having a "normal life", there was a continuous movement, although sometimes shy, to overcome some difficulties.
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Depressão e sofrimento emocional durante a gravidez e separação dos filhos em mulheres encarceradas no Estabelecimento Prisional Feminino de Viana em Luanda, AngolaCatito, Filomena Graciano Lamberga 27 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-27 / This research is a qualitative and quantitative study based on the Winnicottian psychoanalytic theory, aiming to understand the experience of imprisoned women in relation to: different ways to face prison life, pregnancy, breastfeeding, calving, children upbringing, separation after three years, continuity of this relationship after separation and observation of depression signs. Twenty women participated in the survey, ranging from 18 to 41 years of age, of which ten were pregnant or ten were imprisoned with their children. Two instruments were used for data production: the semi-structured interview and the Beck depression test (BDI-II). We sought to understand the grief of these women caused by prison during and after pregnancy, the time of separation from their children and the high depression rate within this population. Analysis of the results indicated that incarceration causes suffering, pain, anger, sadness, humiliation and a high rate of serious depression in pregnant women and those who live with their children in prison, feeling powerless and dependent upon the prison, and that the separation from their children leaves them in shock due to the uncertainty of a good continuance in the children‟s care, in addition to the fear of being forgotten by them. Family support is a key factor in the lives of these women, as family abandonment increases their suffering. Having a partner was also a prime factor that brought them respect towards other inmates, thus increasing their self-esteem. All the women stated that the prison environment is maddening, full of falsehood and hypocrisy, and the best way to handle the situation is remaining isolated, obeying orders and not speaking about other people‟s lives / A presente pesquisa é um estudo qualitativo e quantitativo à luz da teoria psicanalítica Winnicottiana, cujo objetivo é compreender a experiência das mulheres encarceradas em relação aos seguintes aspectos: formas de enfrentamento da vida prisional, gestação, amamentação, parição, criação do filho, separação aos três anos, continuidade dessa relação após a separação e observação da presença de depressão. Vinte mulheres participaram da pesquisa com idades variadas entre 18 e 41 anos, das quais dez estavam grávidas e dez estavam encarceradas com seus filhos. Foram utilizados dois instrumentos para a produção dos dados: a entrevista semiestruturada e o teste de depressão de Beck (BDI-II). Buscou-se compreender o sofrimento dessas mulheres causado pela prisão durante e após a gestação, o momento de separação dos filhos e o elevado índice de depressão no seio dessa população. A análise dos resultados indicou que a prisão causa sofrimento, dor, raiva, tristeza, humilhação e um elevado índice de depressão grave nas mulheres grávidas e nas que vivem com os filhos na prisão, por estarem impotentes e dependentes da prisão, e que a separação dos filhos deixa em estado de choque devido à incerteza de uma boa continuidade no tratamento dos filhos, além do medo de serem por eles esquecidas. O apoio da família é um fator fundamental na vida destas mulheres, pois o abandono familiar aumenta o seu sofrimento. A presença do companheiro também foi um fator primordial, que lhes trazia respeito perante as outras reclusas, aumentando sua autoestima. Todas as mulheres disseram que o ambiente prisional é enlouquecedor, cheio de falsidade e hipocrisia, e que a melhor forma de suportar a situação é permanecer isolada, obedecer ordens e não falar da vida dos outros
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Dor cortante: sofrimento emocional de pessoas que se autolesionam / Sharping pain: emocional suffering from self-harming peopleTostes, Guilherme Wykrota 07 February 2017 (has links)
Submitted by SBI Biblioteca Digital (sbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.br) on 2017-04-07T14:08:33Z
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Previous issue date: 2017-02-07 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This research aims to psychoanalytically investigate the experience of people who selfinjure themselves. It is justified by the comprehension that the symptom that expresses emotional suffering it is catching attention among mental health professionals and gaining a certain social visibility. This essay is structured as qualitative research and it is organized around the use of the psychoanalytical method and the investigation of a set of posts which, in the foreground, is signed by people who identify themselves as adepts of self-injurious acts and, in the background, there are also comments made by other Internet users linked to the main post. Successive readings of the material, in a floating attention state, allowed the interpretive production of two affective-emotional fields: "Lack of affection" and "Crime and Punishment". The overall frame indicates that those who have shown the conduct studied here live in an imaginative / imaginary hostile world, marked by the experience of persecutory guilty due to the lack of affection, care and consideration, pointing out that fundamental requirements in the constitution of the personality are not being satisfactorily contemplated. / Esta pesquisa objetiva investigar psicanaliticamente a experi?ncia vivida de pessoas que se autolesionam. Justifica-se na medida em que diz respeito ao sintoma que expressa sofrimento emocional que enseja preocupa??o entre profissionais da sa?de mental e que tem ganhado certa visibilidade social. Articula-se como pesquisa qualitativa mediante uso do m?todo psicanal?tico, pelo estudo, em primeiro plano, de um conjunto de postagens assinadas por pessoas que se identificam como praticantes de atos autolesivos e, em segundo plano, por outros internautas que se pronunciam sobre esse problema a partir de outras perspectivas. Leituras e releituras do material, em estado de aten??o flutuante, permitiram a produ??o interpretativa de dois campos de sentido afetivo-emocional: ?Desprovidas de afeto? e ?Crime e Castigo?. O quadro geral indica que aqueles que apresentam a conduta aqui estudada habitam imaginariamente um mundo hostil, marcado pela experi?ncia de culpa persecut?ria pela priva??o de afeto, cuidado e considera??o, apontando que exig?ncias fundamentais na constitui??o da pessoalidade n?o est?o sendo satisfatoriamente contempladas.
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