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Estresse pré-natal, perfil de ansiedade de progenitoras na gestação e de sua progênie ao longo do desenvolvimento

Soliani, Flaviane Cristina de Brito Guzzo [UNESP] 23 July 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-03-03T11:52:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-07-23Bitstream added on 2015-03-03T12:07:30Z : No. of bitstreams: 1 000811176_20160723.pdf: 260908 bytes, checksum: e880ae7d448c9896c55a0dd40b998686 (MD5) Bitstreams deleted on 2016-07-25T13:17:39Z: 000811176_20160723.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-07-25T13:18:46Z : No. of bitstreams: 1 000811176.pdf: 1077527 bytes, checksum: 15e31361d402512d549479fd6a0cbe6b (MD5) / Considerando a relevância de se compreender a manifestação da ansiedade, diante da crescente prevalência deste transtorno, esta dissertação teve por objetivo avaliar o efeito da exposição crônica a estressores em diferentes períodos da gestação sobre o perfil de ansiedade das progenitoras e de sua progênie, em três fases do desenvolvimento. Ratas Wistar foram alocadas em três grupos: Controle, Separação Social e Estresse Crônico Imprevisível. Os estressores foram aplicados em uma das três semanas da gestação e as avaliações comportamentais foram conduzidas no Labirinto em Cruz Elevado ao final destas semanas. Os filhotes machos foram agrupados de acordo com o procedimento realizado em sua progenitora durante a gestação e foram avaliados no Labirinto em T Elevado no 1º., 3º. ou 6º. mês de vida. Em progenitoras controles o nível de ansiedade manteve-se baixo ao final da 1ª. e 2ª. semanas, mas houve aumento da ansiedade na 3ª. semana gestacional, caracterizando um perfil comportamental de defesa na proximidade do parto. Animais gerados por progenitoras controles apresentaram aumento da ansiedade generalizada e redução do pânico no 6º. mês de vida. Progenitoras expostas à separação social, um estressor crônico previsível, apresentaram alterações apenas quando esta foi aplicada na última semana de gestação, havendo redução da ansiedade ao final deste período. Seus filhotes apresentaram comportamentos diversos, destacando-se o aumento da ansiedadegeneralizada no 1º. mês, sua redução aos 6 meses de idade (separação na 1ª. ou 2ª. semana) e o aumento do pânico (separação na 2ª. semana) no 3º. mês. Adicionalmente, a separação social na 2ª. semana gestacional afetou o condicionamento aversivo (aprendizagem nas esquivas) da prole em todas as idades avaliadas, mostrando prejuízo na aquisição da memória aversiva. Progenitoras expostas ao estresse... / Considering the relevance of understanding the manifestation of anxiety, given the growing prevalence of this disorder, this dissertation aimed to evaluate the effect of chronic exposure to stressors in different periods of pregnancy on the profile of anxiety of dams and their progeny, in three phases of development. Wistar rats were divided into three groups: Control, Social Separation and Chronic Unpredictable Stress. The stressors were applied in one of the three weeks of pregnancy and the behavioral assessment were conducted using the Elevated Plus Maze at the end of those weeks. The offspring (males) were grouped according to the procedure performed in their mother during pregnancy and were evaluated in the Elevated T Maze in 1 st , 3 rd or 6 th month of life. Control dams presented a low level of anxiety at the end of the 1 st and 2 nd weeks, but there was increased anxiety at the end of 3 rd gestational week, featuring a defense behavioral profile at the proximity of parturition. Control offspring presented increase of generalized anxiety disorder and panic reduction on the 6 th month of life. Dams exposed to social separation (a chronic predictable stressor) showed alterations only when this was applied in the last week of pregnancy, with reduction of anxiety at the end of this period. Nevertheless, their progeny presented varied behaviors, highlighting the increase of generalized anxiety disorder on the 1 st month (separation on 2 nd week) and its reduction on 6 months of age (separation on 1st or 2nd week), and increase of panic (separation on 2nd week)on the 3rd month. Additionally, social separation on the 2 nd week of pregnancy affected the aversive conditioning (learning in avoidances) of the offspring in all ages evaluated, showing impairment on acquisition of aversive memory. Dams exposed to chronic unpredictable stress showed increase in anxiety at the end of all gestational weeks...
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Estresse pré-natal, perfil de ansiedade de progenitoras na gestação e de sua progênie ao longo do desenvolvimento /

Soliani, Flaviane Cristina de Brito Guzzo. January 2014 (has links)
Orientador: Telma Gonçalves Carneiro Spera de Andrade / Banca: Miriam Mondonça Morato de Andrade / Banca: Maria Adrielle Vicente / Resumo: Considerando a relevância de se compreender a manifestação da ansiedade, diante da crescente prevalência deste transtorno, esta dissertação teve por objetivo avaliar o efeito da exposição crônica a estressores em diferentes períodos da gestação sobre o perfil de ansiedade das progenitoras e de sua progênie, em três fases do desenvolvimento. Ratas Wistar foram alocadas em três grupos: Controle, Separação Social e Estresse Crônico Imprevisível. Os estressores foram aplicados em uma das três semanas da gestação e as avaliações comportamentais foram conduzidas no Labirinto em Cruz Elevado ao final destas semanas. Os filhotes machos foram agrupados de acordo com o procedimento realizado em sua progenitora durante a gestação e foram avaliados no Labirinto em T Elevado no 1º., 3º. ou 6º. mês de vida. Em progenitoras controles o nível de ansiedade manteve-se baixo ao final da 1ª. e 2ª. semanas, mas houve aumento da ansiedade na 3ª. semana gestacional, caracterizando um perfil comportamental de defesa na proximidade do parto. Animais gerados por progenitoras controles apresentaram aumento da ansiedade generalizada e redução do pânico no 6º. mês de vida. Progenitoras expostas à separação social, um estressor crônico previsível, apresentaram alterações apenas quando esta foi aplicada na última semana de gestação, havendo redução da ansiedade ao final deste período. Seus filhotes apresentaram comportamentos diversos, destacando-se o aumento da ansiedadegeneralizada no 1º. mês, sua redução aos 6 meses de idade (separação na 1ª. ou 2ª. semana) e o aumento do pânico (separação na 2ª. semana) no 3º. mês. Adicionalmente, a separação social na 2ª. semana gestacional afetou o condicionamento aversivo (aprendizagem nas esquivas) da prole em todas as idades avaliadas, mostrando prejuízo na aquisição da memória aversiva. Progenitoras expostas ao estresse... / Abstract: Considering the relevance of understanding the manifestation of anxiety, given the growing prevalence of this disorder, this dissertation aimed to evaluate the effect of chronic exposure to stressors in different periods of pregnancy on the profile of anxiety of dams and their progeny, in three phases of development. Wistar rats were divided into three groups: Control, Social Separation and Chronic Unpredictable Stress. The stressors were applied in one of the three weeks of pregnancy and the behavioral assessment were conducted using the Elevated Plus Maze at the end of those weeks. The offspring (males) were grouped according to the procedure performed in their mother during pregnancy and were evaluated in the Elevated T Maze in 1 st , 3 rd or 6 th month of life. Control dams presented a low level of anxiety at the end of the 1 st and 2 nd weeks, but there was increased anxiety at the end of 3 rd gestational week, featuring a defense behavioral profile at the proximity of parturition. Control offspring presented increase of generalized anxiety disorder and panic reduction on the 6 th month of life. Dams exposed to social separation (a chronic predictable stressor) showed alterations only when this was applied in the last week of pregnancy, with reduction of anxiety at the end of this period. Nevertheless, their progeny presented varied behaviors, highlighting the increase of generalized anxiety disorder on the 1 st month (separation on 2 nd week) and its reduction on 6 months of age (separation on 1st or 2nd week), and increase of panic (separation on 2nd week)on the 3rd month. Additionally, social separation on the 2 nd week of pregnancy affected the aversive conditioning (learning in avoidances) of the offspring in all ages evaluated, showing impairment on acquisition of aversive memory. Dams exposed to chronic unpredictable stress showed increase in anxiety at the end of all gestational weeks... / Mestre
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O uso da cardiotocografia como método de diagnóstico da ocorrência de sofrimento fetal (hipóxia fetal) durante a vida intrauterina de fetos da raça Nelore originados por meio da técnica de transferência nuclear de células somáticas adultas - Clonagem / The use of cardiotocography as a method of diagnosis of the occurrence of fetal distress (fetal hypoxia) during intrauterine life in fetuses of Nellore generated through the technique of somatic adult cell nuclear transfer - Cloning

Nunes, Mariana Tikuma 28 August 2009 (has links)
A presente pesquisa teve a finalidade de padronizar a técnica de cardiotocografia a ser utilizada para avaliar a existência de hipóxia/sofrimento fetal durante a vida intrauterina, procurando estabelecer a partir do 7º mês da gestação os padrões de normalidade da frequência cardíaca fetal para fetos sadios e oriundos de inseminação artificial, bem como avaliar a influência da clonagem nos parâmetros obtidos no exame de cardiotocografia. Foram acompanhadas as gestações de 14 vacas, sendo os animais divididos em três grupos experimentais: Grupo de Clones Mortos composto de 5 vacas gestantes nas quais acompanhou-se a carditocografia de fetos gerados pela técnica de clonagem e nos quais a morte do bezerro ocorreu nas primeiras 36 horas de vida ; Grupo de Clones Vivos composto de 4 vacas gestantes nas quais acompanhou-se a carditocografia de fetos gerados pela técnica de clonagem e que permaneceram vivos após o nascimento; Grupo Controle - composto de 5 vacas gestantes nas quais acompanhou-se a carditocografia de fetos gerados por inseminação artificial e que deram origem a bezerros sadios. Os animais foram acompanhados por exames periódicos de cardiotocografia realizados nos seguintes momentos: 90, 60, 30, 15, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 dia antes do parto e no dia do parto. Para a realização dos exames foi utilizado o aparelho de cardiotocografia da marca Philips modelo Avalon FM30,no local onde as vacas se encontravam. Os exames tiveram uma duração de 20 a 40 minutos de traçado, sendo que o transdutor de ultra-som era acomodado de forma a obter o melhor sinal cardíaco fetal. Imediatamente após o nascimento, realizou-se a avaliação da viabilidade de bezerros recém-nascidos pelo método APGAR e a observação de bezerros tingidos de amarelo em decorrência da presença de mecônio nas secreções uterinas.Através dos traçados obtidos com a cardiotocografia foram analisados os parâmetros da cardiotocografia: linha de base, acelerações transitórias, acelerações prolongadas, variabilidade, taquicardia, bradicardia e desacelerações, sendo ao final calculado o índice cardiotocométrico. Nos animais classificados como hipoativo ou inativo aplicava-se estimulação por palpação retal com beliscamento do espaço interdigital do feto com o objetivo de modificar o comportamento fetal e evitar resultados falso positivos.O exame de cardiotocografia mostrou ser eficaz na avaliação da vitalidade fetal na espécie bovina. Os valores médios e o desvio padrão da frequência cardíaca fetal basal (linha de base) em fetos hígidos foi igual a 116,4 ± 9,07 bpm. Considerou-se taquicardia uma frequência cardíaca fetal igual ou maior do que 145 bpm e bradicardia uma frequência cardíaca igual ou menor do que 90 bpm. Considerou-se normal para bovinos uma variabilidade com valores situados entre 5 e 15 bpm. Verificou-se que a presença de acelerações transitórias são indicativas de bem estar fetal, sendo que o número de acelerações transitórios consideradas como fisiológicas varia entre 1 e 5. Desacelerações são indicativos da existência de sofrimento fetal, não sendo observadas em animais hígidos. No grupo de clones mortos, existem modificações da carditocografia compatíveis com a ocorrência de sofrimento fetal/ hipóxia intrauterina. Os fetos do grupo de clones mortos apresentaram com maior frequência momentos de hipoatividade fetal do que os fetos do grupo de clones vivos e fetos do grupo controle e os fetos do grupo de clone mortos foram classificados com maior frequência como não reativos ao estímulo de beliscamento das extremidades do que os fetos do grupo controle. Os fetos do grupo de clones mortos apresentaram com mais frequência bradicardia (11,8%) do que a observada no grupo controle (0,00 %). Observou-se que no grupo de clones mortos (1,4 ± 1,6) o número de acelerações transitórias foi significativamente menor do que o observado no grupo de clones vivos (3,50 ± 2,70) e no grupo controle (2,70 ± 1,80). / This research had the purpose to standardize the technique of cardiotocography to be used to assess the presence of hypoxia / fetal distress during intrauterine life, trying to establish from the 7th month of pregnancy the normal range of fetal heart rate in healthy fetuses and from artificial insemination and cloning to evaluate the influence of the parameters obtained in the examination of cardiotocography. Were followed the pregnancies of 14 cows and animals are divided into three experimental groups: Dead Clones Group - composed of 5 pregnant cows which was accompanied the cardiotocography of fetuses generated by the technique of cloning, in which the death occurred in the calf first 36 hours of life; Living Clones Group - composed of 4 pregnant cows which is accompanied cardiotocography of fetuses generated by the technique of cloning and remained alive after the birth, control group - composed of 5 pregnant cows in which follow - the cardiotocography of fetuses generated by artificial insemination and gave rise to healthy calves. The animals were monitored by periodic assessment of cardiotocography performed in the following periods: 90, 60, 30, 15, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 day before parturition and day of birth. For the examinations we used the apparatus of cardiotocography Brand Philips Avalon FM30 model, where the cows were. The tests had a duration of 20 to 40 minutes of track, and the ultrasound transducer was adjusted to obtain the best fetal cardiac signal. Immediately after birth, was held to assess the viability of newborn calves by the method APGAR and the observation of colored yellow calves due to the presence of meconium in the uterine secretions. Through cardiotocography tracings were analyzed with the parameters of cardiotocography : the baseline, acceleration transient, prolonged accelerations, variability, tachycardia, bradycardia, and deceleration modes, and the final calculated the index cardiotocométrico. In the animals classified as inactive or hypoactive stimulation was applied by rectal palpation of the interdigital space with pinch of the fetus with order to modify the behavior and prevent fetal false positives. An examination of cardiotocography has proven effective in evaluation of fetal vitality in the bovine species. The mean values and standard deviation of the baseline fetal heart rate (from baseline) in healthy fetuses was equal to 116.4 ± 9.07 bpm. Tachycardia was considered a fetal heart rate equal to or greater than 145 bpm bradycardia and a heart rate less than or equal to 90 bpm. It was considered normal for cattle variability with values between 5 and 15 bpm. It was found that the presence of transient accelerations are indicative of fetal well-being, and the number of transient accelerations considered physiological ranges between 1 and 5. Deceleration is indicative of the existence of fetal distress and is not observed in healthy animals. In the group of clones dead, there are changes in cardiotocography consistent with the occurrence of fetal distress / intrauterine hypoxia. The fetuses of the group of clones had killed more often moments of fetal hypoactivity than the fetuses of the group of clones live fetuses and the control group and the group of fetuses dead clone were classified more frequently as non-reactive to stimulation of the pinch ends of the fetuses in the control group. The fetuses of the group of dead clones showed bradycardia more often (11.8%) than that observed in the control group (0.00%). It was observed that the group of dead clones (1.4 ± 1.6) the number of transient acceleration was significantly lower than that observed in the group of live clones (3.50 ± 2.70) and the control group (2 , 70 ± 1.80).
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Ultrassonagrafia doppler triplex de fetos caninos relacionada com a frequência cardíaca fetal / Relationship between canine fetal triplex doppler ultrasonografhy and fetal heart rate

OLIVEIRA, Débora Monteiro Navarro Marques de 19 February 2013 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-07-20T13:38:22Z No. of bitstreams: 1 Debora Monteiro Navarro Marques de Oliveira.pdf: 1171425 bytes, checksum: 51b74fd42ae58771f24380698850c0b6 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-20T13:38:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Debora Monteiro Navarro Marques de Oliveira.pdf: 1171425 bytes, checksum: 51b74fd42ae58771f24380698850c0b6 (MD5) Previous issue date: 2013-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Doppler ultrasound is a tool that enable the study of the hemodynamic aspects of the patients and is widely used in veterinary medicine for the obstetrical evaluation of the maternal-fetal circulations, thus allowing to characterize the blood flow of the fetus and its viability. However, few studies have been conducted to date, involving the evaluation of Doppler index in fetuses of dogs. Therefore, the objective of this study was to determine Doppler parameters of the main vessels of canine fetuses with bradycardia, in pre-parturition period.Were determined resistance (IR) and pulsatility (IP) indices of the umbilical artery (UA), aorta (AO) and the caudal vena cava (VCC), two fetuses of each pregnant bitch, at gestational age between 58 and 60 days. The fetuses were divided into groups: on suffering (n= 27) and without suffering (n= 15), based on bradycardia (< 220 bpm), evaluated by ultrasonography Mode M of the umbilical artery. For statistical analysis were used the Pearson correlation test and analysis of variance (ANOVA), followed by Student T test. In the groups with and without bradycardia was observed significant difference (p < 0,05) between the average of FC, as well as of the parameters IRAU, IPAU, IRVCC showed statistically significant differences. For IPVC was observed a trend (p ≤ 0.09) to be higher in fetuses presenting suffering. High, positive and significant correlations were obtained between IRAU x IPAU, IRAU x IRVCC, IRAU x IPVCC, IPAU x IRVCC, IPAU x IPVCC, IRAA x IPAA, IRVCC x IPVCC, and moderate and positive between IRAA x IPVCC e IPAA x IPVCC. A moderate negative correlation was observed between FC x IRVCC (p < 0.05). Based on this results, were established that values great than, 0,7 (IRAU), 1,6 (IPAU) and 0,7 (IRVCC) characterize suffering fetuses. The definition of these parameters brings important contribution in the routine of clinical obstetrics in relation to the diagnosis of fetal distress, favoring the decision regarding the need to interventions during pregnancy in bitches. / A ultrassonografia Doppler tem possibilitado o estudo sobre os aspectos hemodinâmicos dos pacientes, sendo bastante utilizada na medicina veterinária para a avaliação obstétrica das circulações materno-fetais, permitindo caracterizar a relação do fluxo sanguíneo do feto com a sua viabilidade. No entanto, a avaliação de índices Dopplerfluxométricos para fetos da espécie canina, ainda é pouco estudada. O objetivo deste estudo foi determinar parâmetros Dopplerfluxométricos dos principais vasos de fetos de cães, com bradicardia, no período pré-parto. Foram determinados os índices de resistividade (IR) e de pulsatilidade (IP) da artéria umbilical (AU), artéria aorta (AA) e veia cava caudal (VCC), sendo avaliado o máximo de dois fetos por cadela gestante, com idade gestacional entre de 58 e 60 dias. Os fetos foram divididos em dois grupos com (< 220 bpm) e sem bradicardia, que foi avaliada através da ultrassonografia em Modo M, utilizando as artérias umbilical e aorta, e veia cava caudal. Para a análise estatística foram utilizados teste de correlação de Pearson e análise de variância (ANOVA), seguido de teste T de Student. Nos grupos com e sem bradicardia foi observada diferença significativa (p < 0,05) entre as médias de FC, assim como para os parâmetros IRAU, IPAU, IRVCC. Para o IPVC foi observada uma tendência (p ≤ 0,09) a ser maior nos fetos que apresentavam bradicardia. Obtiveram-se correlações altas, positivas e significativas entre IRAU x IPAU, IRAU x IRVCC, IRAU x IPVCC, IPAU x IRVCC, IPAU x IPVCC, IRAA x IPAA, IRVCC x IPVCC, e moderadas e positivas entre IRAA x IPVCC e IPAA x IPVCC. Uma correlação moderada e negativa foi observada entre FC x IRVCC (p < 0,05). Com base nesses resultados, pode-se estabelecer que o sofrimento fetal, ocorre quando os valores forem maiores que: 0,7 para IRAU, 1,6 para IPAU e 0,7 para IRVCC. A definição destes parâmetros traz importante contribuição na rotina clínico-obstétrica referente ao diagnóstico de sofrimento fetal, favorecendo a tomada de decisões quanto a necessidade de intervenções durante o período gestacional de cadelas.
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O uso da cardiotocografia como método de diagnóstico da ocorrência de sofrimento fetal (hipóxia fetal) durante a vida intrauterina de fetos da raça Nelore originados por meio da técnica de transferência nuclear de células somáticas adultas - Clonagem / The use of cardiotocography as a method of diagnosis of the occurrence of fetal distress (fetal hypoxia) during intrauterine life in fetuses of Nellore generated through the technique of somatic adult cell nuclear transfer - Cloning

Mariana Tikuma Nunes 28 August 2009 (has links)
A presente pesquisa teve a finalidade de padronizar a técnica de cardiotocografia a ser utilizada para avaliar a existência de hipóxia/sofrimento fetal durante a vida intrauterina, procurando estabelecer a partir do 7º mês da gestação os padrões de normalidade da frequência cardíaca fetal para fetos sadios e oriundos de inseminação artificial, bem como avaliar a influência da clonagem nos parâmetros obtidos no exame de cardiotocografia. Foram acompanhadas as gestações de 14 vacas, sendo os animais divididos em três grupos experimentais: Grupo de Clones Mortos composto de 5 vacas gestantes nas quais acompanhou-se a carditocografia de fetos gerados pela técnica de clonagem e nos quais a morte do bezerro ocorreu nas primeiras 36 horas de vida ; Grupo de Clones Vivos composto de 4 vacas gestantes nas quais acompanhou-se a carditocografia de fetos gerados pela técnica de clonagem e que permaneceram vivos após o nascimento; Grupo Controle - composto de 5 vacas gestantes nas quais acompanhou-se a carditocografia de fetos gerados por inseminação artificial e que deram origem a bezerros sadios. Os animais foram acompanhados por exames periódicos de cardiotocografia realizados nos seguintes momentos: 90, 60, 30, 15, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 dia antes do parto e no dia do parto. Para a realização dos exames foi utilizado o aparelho de cardiotocografia da marca Philips modelo Avalon FM30,no local onde as vacas se encontravam. Os exames tiveram uma duração de 20 a 40 minutos de traçado, sendo que o transdutor de ultra-som era acomodado de forma a obter o melhor sinal cardíaco fetal. Imediatamente após o nascimento, realizou-se a avaliação da viabilidade de bezerros recém-nascidos pelo método APGAR e a observação de bezerros tingidos de amarelo em decorrência da presença de mecônio nas secreções uterinas.Através dos traçados obtidos com a cardiotocografia foram analisados os parâmetros da cardiotocografia: linha de base, acelerações transitórias, acelerações prolongadas, variabilidade, taquicardia, bradicardia e desacelerações, sendo ao final calculado o índice cardiotocométrico. Nos animais classificados como hipoativo ou inativo aplicava-se estimulação por palpação retal com beliscamento do espaço interdigital do feto com o objetivo de modificar o comportamento fetal e evitar resultados falso positivos.O exame de cardiotocografia mostrou ser eficaz na avaliação da vitalidade fetal na espécie bovina. Os valores médios e o desvio padrão da frequência cardíaca fetal basal (linha de base) em fetos hígidos foi igual a 116,4 ± 9,07 bpm. Considerou-se taquicardia uma frequência cardíaca fetal igual ou maior do que 145 bpm e bradicardia uma frequência cardíaca igual ou menor do que 90 bpm. Considerou-se normal para bovinos uma variabilidade com valores situados entre 5 e 15 bpm. Verificou-se que a presença de acelerações transitórias são indicativas de bem estar fetal, sendo que o número de acelerações transitórios consideradas como fisiológicas varia entre 1 e 5. Desacelerações são indicativos da existência de sofrimento fetal, não sendo observadas em animais hígidos. No grupo de clones mortos, existem modificações da carditocografia compatíveis com a ocorrência de sofrimento fetal/ hipóxia intrauterina. Os fetos do grupo de clones mortos apresentaram com maior frequência momentos de hipoatividade fetal do que os fetos do grupo de clones vivos e fetos do grupo controle e os fetos do grupo de clone mortos foram classificados com maior frequência como não reativos ao estímulo de beliscamento das extremidades do que os fetos do grupo controle. Os fetos do grupo de clones mortos apresentaram com mais frequência bradicardia (11,8%) do que a observada no grupo controle (0,00 %). Observou-se que no grupo de clones mortos (1,4 ± 1,6) o número de acelerações transitórias foi significativamente menor do que o observado no grupo de clones vivos (3,50 ± 2,70) e no grupo controle (2,70 ± 1,80). / This research had the purpose to standardize the technique of cardiotocography to be used to assess the presence of hypoxia / fetal distress during intrauterine life, trying to establish from the 7th month of pregnancy the normal range of fetal heart rate in healthy fetuses and from artificial insemination and cloning to evaluate the influence of the parameters obtained in the examination of cardiotocography. Were followed the pregnancies of 14 cows and animals are divided into three experimental groups: Dead Clones Group - composed of 5 pregnant cows which was accompanied the cardiotocography of fetuses generated by the technique of cloning, in which the death occurred in the calf first 36 hours of life; Living Clones Group - composed of 4 pregnant cows which is accompanied cardiotocography of fetuses generated by the technique of cloning and remained alive after the birth, control group - composed of 5 pregnant cows in which follow - the cardiotocography of fetuses generated by artificial insemination and gave rise to healthy calves. The animals were monitored by periodic assessment of cardiotocography performed in the following periods: 90, 60, 30, 15, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1 day before parturition and day of birth. For the examinations we used the apparatus of cardiotocography Brand Philips Avalon FM30 model, where the cows were. The tests had a duration of 20 to 40 minutes of track, and the ultrasound transducer was adjusted to obtain the best fetal cardiac signal. Immediately after birth, was held to assess the viability of newborn calves by the method APGAR and the observation of colored yellow calves due to the presence of meconium in the uterine secretions. Through cardiotocography tracings were analyzed with the parameters of cardiotocography : the baseline, acceleration transient, prolonged accelerations, variability, tachycardia, bradycardia, and deceleration modes, and the final calculated the index cardiotocométrico. In the animals classified as inactive or hypoactive stimulation was applied by rectal palpation of the interdigital space with pinch of the fetus with order to modify the behavior and prevent fetal false positives. An examination of cardiotocography has proven effective in evaluation of fetal vitality in the bovine species. The mean values and standard deviation of the baseline fetal heart rate (from baseline) in healthy fetuses was equal to 116.4 ± 9.07 bpm. Tachycardia was considered a fetal heart rate equal to or greater than 145 bpm bradycardia and a heart rate less than or equal to 90 bpm. It was considered normal for cattle variability with values between 5 and 15 bpm. It was found that the presence of transient accelerations are indicative of fetal well-being, and the number of transient accelerations considered physiological ranges between 1 and 5. Deceleration is indicative of the existence of fetal distress and is not observed in healthy animals. In the group of clones dead, there are changes in cardiotocography consistent with the occurrence of fetal distress / intrauterine hypoxia. The fetuses of the group of clones had killed more often moments of fetal hypoactivity than the fetuses of the group of clones live fetuses and the control group and the group of fetuses dead clone were classified more frequently as non-reactive to stimulation of the pinch ends of the fetuses in the control group. The fetuses of the group of dead clones showed bradycardia more often (11.8%) than that observed in the control group (0.00%). It was observed that the group of dead clones (1.4 ± 1.6) the number of transient acceleration was significantly lower than that observed in the group of live clones (3.50 ± 2.70) and the control group (2 , 70 ± 1.80).
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Predição de acidemia ao nascimento em gestações com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais / Predicting acidemia at birth in pregnancies with abnormal but present end-diastolic flow velocity in umbilical artery

Ribeiro, Renata Lopes 09 September 2009 (has links)
No setor de Vitalidade Fetal na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi conduzido estudo caso-controle com seguimento prospectivo com quarenta e seis pacientes. O objetivo desse estudo foi identificar a associação dos testes de avaliação de vitalidade fetal e acidemia ao nascimento em gestações acometidas com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais. Da mesma maneira, objetivou-se avaliar a relação entre os resultados antenatais, do parto, e neonatais com a ocorrência de pH fetal inferior a 7,20. A evolução para fluxo diastólico ausente ou reverso durante o seguimento foi critério de exclusão. Os casos foram classificados em dois grupos de acordo com a presença (grupo 1), ou ausência (grupo 2) de acidemia ao nascimento (pH inferior a 7,20), por meio da gasometria arterial de cordão imediatamente após o parto. As seguintes variáveis foram submetidas à análise univariada, comparando-se os grupos 1 e 2: idade materna, síndrome hipertensiva, uso de corticóde antenatal para maturação pulmonar, idade gestacional no momento do parto e testes de avaliação de vitalidade fetal do dia do parto. As modalidades dopplervelocimétricas analisadas foram: índice de pulsatilidade do território arterial (representado pela artéria umbilical e artéria cerebral média) e venoso (índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso). Os seguintes parâmetros das atividades biofísicas fetais foram estudados: cardiotocografia (normal e anormal), presença de desaceleração tardia, presença de desaceleração (desaceleração tardia, ou desaceleração variável de mau prognóstico, ou desaceleração prolongada), ausência ou não de movimentos respiratórios, presença ou não de oligoâmnio e classificação do escore do perfil biofísico fetal (normal quando maior que 6, e anormal quando menor ou igual a 6). As variáveis clinicamente relevantes e estatisticamente significativas foram analisadas pela regressão logística. A série compôs-se de 46 pacientes classificadas nos grupos 1 (24 casos) e 2 (22 casos) e as seguintes variáveis foram estatisticamente relacionadas à ocorrência de acidemia no nascimento (p0,05): idade materna, síndrome hipertensiva, cardiotocografia anormal, presença de desaceleração, e ausência de movimentos respiratórios. Na regressão logística, a presença de desaceleração foi preditora de acidemia (p=0,024; OR=8,2; IC95%=1,2-52). Os presentes achados sustentam que a presença de acidemia ao nascimento em fetos com dopplevelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das AU está associada principalmente à anormalidade nos parâmetros agudos da avaliação da vitalidade fetal. A presença de desaceleração no traçado cardiotocográfico foi preditora de acidemia ao nascimento. / A longitudinal prospective study was conducted on 46 pregnancies with umbilical artery abnormal pulsatility index and positive diastolic flow velocity. Patients were evaluated at the Fetal Surveillance Unit/ Obstetrics Clinics of the University of São Paulo Medical School General Hospital (HCFMUSP) between February 2007 and March 2009. The objective of this study was to identify a potential association between fetal antenatal surveillance tests and acidemia at birth, in pregnancies with umbilical artery abnormal Doppler velocimetry and positive diastolic flow. In the same context, this research aimed to establish the correlation of data of birth, and neonatal outcome with umbilical cord pH below 7,20. The development of reversed or absent end- diastolic flow velovity in the umbilical artery was an excluision criteria. The cases were divided in two groups, according to the presence (Group 1) or absence (Group 2) of acidemia at birth (pH below 7.20), based on umbilical cord blood gas measurement immediately after birth. The following variables were submitted to univariate analysis comparing Groups 1 and 2: maternal age, hypertensive syndrome, corticosteroid use (for lung maturation), gestational age at birth, and fetal vitality assessments on the day of delivery. The Doppler parameters analysed were: pulsatility index of the umbilical artery, middle cerebral artery and the pulsatility index for veins for the ductus venosus. The following variables of the fetal biophysical profile were obtained: cardiotocography or nonstress test ( normal/ abnormal), presence of late deceleration, presence of deceleration (late or severe variable decelerations, or prolonged bradycardia), absence of fetal breathing movements, presence of oligohydramnios and biophysical profile score (considered normal when the score was higher than 6). Clinically relevant and statistically significant variables were analyzed by logistic regression. The series included 46 patients divided in Group 1 (n=24 with acidosis) and Group 2 (n=22 without acidosis), and the following variables were statistically correlated to acidemia at birth (p0.05): maternal age, hypertensive syndrome, abnormal cardiotocographic findings, deceleration (late deceleration, or variable deceleration with poor prognosis, or prolonged deceleration), and absence of respiratory movements. On logistic regression, the presence of deceleration was predictive of acidemia (p=0,024; OR=8,2; CI95%=1,2-52). In conclusion, we believe that the presence of acidemia at birth in fetuses with umbilical artery positive diastolic flow and abnormal Doppler velocimetry is mainly associated with abnormality of acute parameters of fetal well-being. The finding of deceleration on cardiotocographic assessments was predictive of acidemia at birth. ____________________
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Predição de acidemia ao nascimento em gestações com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais / Predicting acidemia at birth in pregnancies with abnormal but present end-diastolic flow velocity in umbilical artery

Renata Lopes Ribeiro 09 September 2009 (has links)
No setor de Vitalidade Fetal na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi conduzido estudo caso-controle com seguimento prospectivo com quarenta e seis pacientes. O objetivo desse estudo foi identificar a associação dos testes de avaliação de vitalidade fetal e acidemia ao nascimento em gestações acometidas com dopplervelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das artérias umbilicais. Da mesma maneira, objetivou-se avaliar a relação entre os resultados antenatais, do parto, e neonatais com a ocorrência de pH fetal inferior a 7,20. A evolução para fluxo diastólico ausente ou reverso durante o seguimento foi critério de exclusão. Os casos foram classificados em dois grupos de acordo com a presença (grupo 1), ou ausência (grupo 2) de acidemia ao nascimento (pH inferior a 7,20), por meio da gasometria arterial de cordão imediatamente após o parto. As seguintes variáveis foram submetidas à análise univariada, comparando-se os grupos 1 e 2: idade materna, síndrome hipertensiva, uso de corticóde antenatal para maturação pulmonar, idade gestacional no momento do parto e testes de avaliação de vitalidade fetal do dia do parto. As modalidades dopplervelocimétricas analisadas foram: índice de pulsatilidade do território arterial (representado pela artéria umbilical e artéria cerebral média) e venoso (índice de pulsatilidade para veias do ducto venoso). Os seguintes parâmetros das atividades biofísicas fetais foram estudados: cardiotocografia (normal e anormal), presença de desaceleração tardia, presença de desaceleração (desaceleração tardia, ou desaceleração variável de mau prognóstico, ou desaceleração prolongada), ausência ou não de movimentos respiratórios, presença ou não de oligoâmnio e classificação do escore do perfil biofísico fetal (normal quando maior que 6, e anormal quando menor ou igual a 6). As variáveis clinicamente relevantes e estatisticamente significativas foram analisadas pela regressão logística. A série compôs-se de 46 pacientes classificadas nos grupos 1 (24 casos) e 2 (22 casos) e as seguintes variáveis foram estatisticamente relacionadas à ocorrência de acidemia no nascimento (p0,05): idade materna, síndrome hipertensiva, cardiotocografia anormal, presença de desaceleração, e ausência de movimentos respiratórios. Na regressão logística, a presença de desaceleração foi preditora de acidemia (p=0,024; OR=8,2; IC95%=1,2-52). Os presentes achados sustentam que a presença de acidemia ao nascimento em fetos com dopplevelocimetria anormal e fluxo diastólico positivo das AU está associada principalmente à anormalidade nos parâmetros agudos da avaliação da vitalidade fetal. A presença de desaceleração no traçado cardiotocográfico foi preditora de acidemia ao nascimento. / A longitudinal prospective study was conducted on 46 pregnancies with umbilical artery abnormal pulsatility index and positive diastolic flow velocity. Patients were evaluated at the Fetal Surveillance Unit/ Obstetrics Clinics of the University of São Paulo Medical School General Hospital (HCFMUSP) between February 2007 and March 2009. The objective of this study was to identify a potential association between fetal antenatal surveillance tests and acidemia at birth, in pregnancies with umbilical artery abnormal Doppler velocimetry and positive diastolic flow. In the same context, this research aimed to establish the correlation of data of birth, and neonatal outcome with umbilical cord pH below 7,20. The development of reversed or absent end- diastolic flow velovity in the umbilical artery was an excluision criteria. The cases were divided in two groups, according to the presence (Group 1) or absence (Group 2) of acidemia at birth (pH below 7.20), based on umbilical cord blood gas measurement immediately after birth. The following variables were submitted to univariate analysis comparing Groups 1 and 2: maternal age, hypertensive syndrome, corticosteroid use (for lung maturation), gestational age at birth, and fetal vitality assessments on the day of delivery. The Doppler parameters analysed were: pulsatility index of the umbilical artery, middle cerebral artery and the pulsatility index for veins for the ductus venosus. The following variables of the fetal biophysical profile were obtained: cardiotocography or nonstress test ( normal/ abnormal), presence of late deceleration, presence of deceleration (late or severe variable decelerations, or prolonged bradycardia), absence of fetal breathing movements, presence of oligohydramnios and biophysical profile score (considered normal when the score was higher than 6). Clinically relevant and statistically significant variables were analyzed by logistic regression. The series included 46 patients divided in Group 1 (n=24 with acidosis) and Group 2 (n=22 without acidosis), and the following variables were statistically correlated to acidemia at birth (p0.05): maternal age, hypertensive syndrome, abnormal cardiotocographic findings, deceleration (late deceleration, or variable deceleration with poor prognosis, or prolonged deceleration), and absence of respiratory movements. On logistic regression, the presence of deceleration was predictive of acidemia (p=0,024; OR=8,2; CI95%=1,2-52). In conclusion, we believe that the presence of acidemia at birth in fetuses with umbilical artery positive diastolic flow and abnormal Doppler velocimetry is mainly associated with abnormality of acute parameters of fetal well-being. The finding of deceleration on cardiotocographic assessments was predictive of acidemia at birth. ____________________
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Avaliação dos fatores epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos associados à gemelaridade e o impacto dos mesmos sobre os resultados neonatais / Evaluation of the epidemiological, diagnostic and therapeutic factors associated with the twins and their impact on the neonatal outcomes

Coltro, Rodrigo Soler 15 September 2017 (has links)
Introdução: as gestações gemelares estão associadas a elevadas taxas de morbimortalidade tanto maternas quanto perinatais. Algumas intervenções tem o potencial de reduzir essas cifras, tais como a administração de corticosteroides pré- natal, a idade gestacional (IG) de resolução e a via de parto. Porém, a magnitude com que isso ocorre ainda se mantém incerta. Objetivos: comparar os resultados neonatais das gestações gemelares (GG) com os de gestações únicas (GU), levando-se em consideração características demográficas maternas, aquelas relacionadas à gestação atual, bem como sua idade e forma de resolução. Métodos: trata-se de um estudo caso-controle retrospectivo que incluiu 864 gestantes e seus 1298 filhos (430 únicos e 868 gemelares). As pacientes foram pareadas segundo IG de resolução da gestação, de modo que para cada gestação gemelar foi selecionada uma paciente com gestação única, de mesma IG, no mesmo período. O desfecho primário considerado foi resultado adverso perinatal. Características demográficas maternas, antecedentes obstétricos, intercorrências gestacionais, administração de corticosteroides, via de parto e corionicidade foram avaliados como fatores de risco para índices de Apgar no 1º e 5º minutos, morbidade neonatal composta, óbito fetal, óbito neonatal, hipoglicemia e icterícia neonatal. Resultados: tanto nas gestações únicas como nas gemelares, prematuridade foi fator de risco para todos os resultados adversos neonatais, especialmente em IG< 32 semanas. Sofrimento fetal agudo (SFA) aumentou o risco de Apgar de 1º e 5º minuto<7 nas GU. A corticoindução reduziu o risco de índices de Apgar<7, tanto no 1º como no 5º minuto nas GG e apenas no 1º minuto nas GU. Por outro lado, parto vaginal (PV) reduziu o risco de Apgar<7 no 1º minuto nas GU, mas aumentou o risco para os dois resultados adversos na GG. Esse efeito relacionado ao PV não ocorreu sobre a morbidade composta, mas SFA e a monocorionicidade entre os gemelares aumentou o risco desse resultado. SFA também aumentou o risco de óbito neonatal no grupo de GG. Em ambas as populações de RN, o PV foi protetor contra hipoglicemia neonatal. A monocorionicidade, corticoindução e a prematuridade aumentaram o risco de icterícia nos RN de GG. A ausência de doenças maternas protegeu os RN dos resultados adversos considerados. Conclusões: estratégias que visam reduzir prematuridade, doenças maternas e situações de hipoxemia fetal aguda contribuirão para melhores resultados obstétricos, assim como o uso do corticóide pré-natal, tanto nas GU quanto nas GG. A via de parto adequada na gemelaridade permanece controversa. / Introduction: The twin pregnancies are associated with high rates of morbidity and mortality in both mothers and perinatal deaths. Some interventions have the potential to reduce these figures, such as the administration of corticosteroids prenatal care, gestational age (GA) of resolution and the delivery route. However, the magnitude with which this occurs still remains uncertain. Objectives: To compare the neonatal results of the pregnancies of twins (TP) with those of singleton gestations (SG), taking into account maternal demographic characteristics, those related to the current pregnancy, as well as their age and form of delivery. Methods: This was a retrospective case-control study that included 864 pregnant women and their 1298 children (430 single and 868 twins). The patients were paired according to GA for a resolution of the pregnancy, so that for each twin pregnancy, a patient was selected with single pregnancy, of the same GA, during the same period. The primary outcome was considered perinatal adverse result. Demographic characteristics of the mother, obstetric history, complications of pregnancy, administration of corticosteroids, delivery route and chorionicity were evaluated as risk factors for Apgar scores at 1 and 5 minutes, neonatal morbidity composed, fetal death, neonatal death, hypoglycemia and neonatal jaundice. Results: In both pregnancies, prematurity was a risk factor for all adverse results, especially in GA< 32 weeks. Acute fetal distress (AFD) increased the risk of an Apgar score of 1 and 5 minute<7 in SG. The corticoindution reduced the risk of higher Apgar scores<7, both on the 1st and 5th minute in TP and only in the 1st minute in SG. On the other hand, vaginal delivery (VD) reduced the risk of an Apgar score<7 in the 1st minute in SG, but increased the risk for the two adverse results in TP. This effect is related to the VD did not occur on morbidity composed, but AFD and monochorionicity between the twins increased the risk of that result. AFD also increased the risk of neonatal death in the group of TP. In both populations of newborn (NB), the VD was protective against neonatal hypoglycemia. The monochorionicity, corticoindution and prematurity increased the risk of jaundice in NB of TP. The absence of maternal diseases protected the NB of adverse results considered. Conclusions: Strategies that aim to reduce prematurity, maternal diseases and situations of acute fetal hypoxemia will contribute to better outcomes, as well as the use of corticosteroids antenatal care, both in SG and in TP. The delivery route in multiple births remains controversial.
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Avaliação dos fatores epidemiológicos, diagnósticos e terapêuticos associados à gemelaridade e o impacto dos mesmos sobre os resultados neonatais / Evaluation of the epidemiological, diagnostic and therapeutic factors associated with the twins and their impact on the neonatal outcomes

Rodrigo Soler Coltro 15 September 2017 (has links)
Introdução: as gestações gemelares estão associadas a elevadas taxas de morbimortalidade tanto maternas quanto perinatais. Algumas intervenções tem o potencial de reduzir essas cifras, tais como a administração de corticosteroides pré- natal, a idade gestacional (IG) de resolução e a via de parto. Porém, a magnitude com que isso ocorre ainda se mantém incerta. Objetivos: comparar os resultados neonatais das gestações gemelares (GG) com os de gestações únicas (GU), levando-se em consideração características demográficas maternas, aquelas relacionadas à gestação atual, bem como sua idade e forma de resolução. Métodos: trata-se de um estudo caso-controle retrospectivo que incluiu 864 gestantes e seus 1298 filhos (430 únicos e 868 gemelares). As pacientes foram pareadas segundo IG de resolução da gestação, de modo que para cada gestação gemelar foi selecionada uma paciente com gestação única, de mesma IG, no mesmo período. O desfecho primário considerado foi resultado adverso perinatal. Características demográficas maternas, antecedentes obstétricos, intercorrências gestacionais, administração de corticosteroides, via de parto e corionicidade foram avaliados como fatores de risco para índices de Apgar no 1º e 5º minutos, morbidade neonatal composta, óbito fetal, óbito neonatal, hipoglicemia e icterícia neonatal. Resultados: tanto nas gestações únicas como nas gemelares, prematuridade foi fator de risco para todos os resultados adversos neonatais, especialmente em IG< 32 semanas. Sofrimento fetal agudo (SFA) aumentou o risco de Apgar de 1º e 5º minuto<7 nas GU. A corticoindução reduziu o risco de índices de Apgar<7, tanto no 1º como no 5º minuto nas GG e apenas no 1º minuto nas GU. Por outro lado, parto vaginal (PV) reduziu o risco de Apgar<7 no 1º minuto nas GU, mas aumentou o risco para os dois resultados adversos na GG. Esse efeito relacionado ao PV não ocorreu sobre a morbidade composta, mas SFA e a monocorionicidade entre os gemelares aumentou o risco desse resultado. SFA também aumentou o risco de óbito neonatal no grupo de GG. Em ambas as populações de RN, o PV foi protetor contra hipoglicemia neonatal. A monocorionicidade, corticoindução e a prematuridade aumentaram o risco de icterícia nos RN de GG. A ausência de doenças maternas protegeu os RN dos resultados adversos considerados. Conclusões: estratégias que visam reduzir prematuridade, doenças maternas e situações de hipoxemia fetal aguda contribuirão para melhores resultados obstétricos, assim como o uso do corticóide pré-natal, tanto nas GU quanto nas GG. A via de parto adequada na gemelaridade permanece controversa. / Introduction: The twin pregnancies are associated with high rates of morbidity and mortality in both mothers and perinatal deaths. Some interventions have the potential to reduce these figures, such as the administration of corticosteroids prenatal care, gestational age (GA) of resolution and the delivery route. However, the magnitude with which this occurs still remains uncertain. Objectives: To compare the neonatal results of the pregnancies of twins (TP) with those of singleton gestations (SG), taking into account maternal demographic characteristics, those related to the current pregnancy, as well as their age and form of delivery. Methods: This was a retrospective case-control study that included 864 pregnant women and their 1298 children (430 single and 868 twins). The patients were paired according to GA for a resolution of the pregnancy, so that for each twin pregnancy, a patient was selected with single pregnancy, of the same GA, during the same period. The primary outcome was considered perinatal adverse result. Demographic characteristics of the mother, obstetric history, complications of pregnancy, administration of corticosteroids, delivery route and chorionicity were evaluated as risk factors for Apgar scores at 1 and 5 minutes, neonatal morbidity composed, fetal death, neonatal death, hypoglycemia and neonatal jaundice. Results: In both pregnancies, prematurity was a risk factor for all adverse results, especially in GA< 32 weeks. Acute fetal distress (AFD) increased the risk of an Apgar score of 1 and 5 minute<7 in SG. The corticoindution reduced the risk of higher Apgar scores<7, both on the 1st and 5th minute in TP and only in the 1st minute in SG. On the other hand, vaginal delivery (VD) reduced the risk of an Apgar score<7 in the 1st minute in SG, but increased the risk for the two adverse results in TP. This effect is related to the VD did not occur on morbidity composed, but AFD and monochorionicity between the twins increased the risk of that result. AFD also increased the risk of neonatal death in the group of TP. In both populations of newborn (NB), the VD was protective against neonatal hypoglycemia. The monochorionicity, corticoindution and prematurity increased the risk of jaundice in NB of TP. The absence of maternal diseases protected the NB of adverse results considered. Conclusions: Strategies that aim to reduce prematurity, maternal diseases and situations of acute fetal hypoxemia will contribute to better outcomes, as well as the use of corticosteroids antenatal care, both in SG and in TP. The delivery route in multiple births remains controversial.

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