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Estabelecimento de plantas nativas da caatinga em um gradiente de salinidade do solo, sob condições controladas / Establishment of native plants of caatinga under a soil salinity gradient at controlled conditionsBessa, Michele Campos January 2012 (has links)
BESSA, Michele Campos. Estabelecimento de plantas nativas da caatinga em um gradiente de salinidade do solo, sob condições controladas. 2012. 89 f. Dissertação (Mestrado em engenharia agrícola)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2012. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-06-24T19:33:22Z
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Previous issue date: 2012 / Salinity is one of the abiotic stresses that most limits crop production because of its negative effects on plant growth and development. In areas degraded by salts it appears that the establishment of tree species is not easy, especially in rainfed crops and regions with very low precipitation. The objective of this study is to evaluate the establishment of twelve species of woody plants native to the Caatinga in a gradient of soil salinity in greenhouse, in order to obtain grants for the establishment of promising species under field conditions. The work was divided into two steps: 1. Growth and degree of salinity tolerance of twelve native species of Caatinga in a protected environment - The experimental design was randomized blocks in split plots with seedlings in the plot of twelve native species of the Caatinga (Aroeira, Ipê roxo, Mororó, Mulungu, Sabiá, Pau-mocó, Angico, Catanduva, Frei Jorge, Jurema branca, Tamboril, e Jurema preta) and subplots, the five levels of soil salinity (1.2, 2.7, 4.7, 6.7, 8,4 dS m-1), with five replicates. For moderate levels of soil salinity was found that all species are as tolerant or moderately tolerant to salinity. Considering the degree of reduction in total dry matter production, the highest level of salinity, it was observed that only the mastic proved to be tolerant to salinity (T); The Ipê and mulungu behaved as moderately tolerant (MT); the mororó and pau-mocó moderately susceptible (MS); most species, sabiá, angico, catanduva, frei jorge, jurema branca, jurema preta and tamboril, were classified as sensitive (S), with reductions of more than 60%. 2. Gas exchange and concentration of organic and inorganic solutes in six species native to the Caatinga under saline conditions - The design was randomized blocks in split plots with the plot six native species of Caatinga (Aroeira, Ipê roxo, Mororó, Mulungu, Sabiá e Pau-mocó,), which showed different degrees of salinity tolerance (step 1), and subplot five levels of soil salinity (1.2, 2.7, 4.7, 6.7, 8.4 dS m-1), with five replicates. Salinity caused reduction in leaf gas exchange, and this effect is independent of the species studied. However, observe a greater stomatal control and greater intrinsic efficiency of water use in species with higher degrees of salt tolerance, ie, aroeira, ipê roxo and mulungu. In the present study could not establish a clear relationship between the accumulation of organic solutes studied and salt tolerance of six species native to the Caatinga. However, observed a strong correlation between the Na/K and Na in the leaves and the degree of tolerance of species with species more tolerant of minor variations and presenting lower values with increasing soil salinity. / A salinidade é um dos estresses abióticos que mais limita a produção vegetal em razão de seus efeitos negativos no crescimento e desenvolvimento das plantas. Em áreas degradas por sais verifica-se que o estabelecimento de espécies arbóreas não é fácil, principalmente em cultivos de sequeiro e em regiões com precipitações muito baixas. O objetivo do presente trabalho consiste em avaliar o estabelecimento de doze espécies de plantas lenhosas nativas da Caatinga em um gradiente de salinidade do solo, em ambiente protegido, com vistas à obtenção de subsídios para estabelecimento de espécies promissoras em condições de campo. O trabalho foi dividido em duas etapas: 1. Crescimento e grau de tolerância à salinidade de doze espécies nativas da Caatinga em ambiente protegido - O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas tendo na parcela mudas de doze espécies nativas da Caatinga (Aroeira, Ipê roxo, Mororó, Mulungu, Sabiá, Pau-mocó, Angico, Catanduva, Frei Jorge, Jurema branca, Tamboril, e Jurema preta) e na subparcela, os cinco níveis de salinidade do solo (1,2; 2,7; 4,7; 6,7; 8,4 dS m-1), com cinco repetições. Para os níveis moderados de salinidade do solo verificou-se que todas as espécies se comportaram como tolerantes ou moderadamente tolerantes à salinidade. Considerando-se os graus de redução na produção de matéria seca total, no maior nível de salinidade, observou-se que apenas a aroeira mostrou-se tolerante à salinidade (T); o ipê roxo e mulungu responderam como moderadamente tolerantes (MT); o mororó e o pau mocó moderadamente sensíveis (MS); a maioria das espécies, sabiá, angico, catanduva, frei jorge, jurema branca, jurema preta e tamboril, foram classificadas como sensíveis (S), com reduções superiores a 60%; 2. Trocas gasosas e teores de solutos orgânicos e inorgânicos em seis espécies nativas da Caatinga sob condições de salinidade - O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, no esquema de parcelas subdivididas tendo na parcela seis mudas de espécies nativas da Caatinga (Aroeira, Ipê roxo, Mororó, Mulungu, Sabiá e Pau-mocó,), as quais apresentaram diferentes graus de tolerância à salinidade (etapa 1), e na subparcela os cinco níveis de salinidade do solo (1,2; 2,7; 4,7; 6,7; 8,4 dS m-1), com cinco repetições. A salinidade provocou redução nas trocas gasosas foliares, sendo esse efeito independente da espécie estudada. No entanto, se observa um maior controle estomático e maior eficiência intrínseca no uso da água nas espécies que apresentaram maiores graus de tolerância à salinidade, ou seja, aroeira, ipê roxo e mulungu. No presente estudo não foi possível estabelecer um relacionamento claro entre o acúmulo dos solutos orgânicos estudados e a tolerância à salinidade das seis espécies nativas da Caatinga. Porém, observou-se forte relação entre a relação Na/K e os teores de Na nas folhas e o grau de tolerância das espécies estudadas, com as espécies mais tolerantes apresentando menores variações e menores valores com o aumento da salinidade do solo.
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Contribuição de solutos orgânicos e inorgânicos no potencial osmótico de folhas de atriplex nummularia submetidas ao NaCl, SECA E PEG. / Contribution of organic and inorganic solutes in the osmotic potential of leaves of Atriplex nummularia submitted to NaCl, DROUGHT AND PEG.Brilhante, Jean Carlos de Araújo January 2006 (has links)
BRILHANTE, J. C. A. Contribuição de solutos orgânicos e inorgânicos no potencial osmótico de folhas de atriplex nummularia submetidas ao NaCl, SECA E PEG. 2006. 195 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-07-15T19:39:06Z
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Previous issue date: 2006 / Uma das características fisiológicas mais importantes das halófitas pertencentes ao gênero Atriplex é a enorme habilidade de acumular solutos orgânicos e inorgânicos com o intuito de se ajustar osmoticamente em condições de elevada salinidade e deficiência hídrica. Contudo estudos compreensivos sobre a contribuição relativa desses solutos inorgânicos e orgânicos no ajustamento osmótico de folhas dessas halófitas ainda são poucos explorados na literatura. Esse trabalho pretende pela primeira vez na literatura fazer um estudo detalhado, da participação e da contribuição relativa da maioria dos solutos orgânicos e inorgânicos no potencial osmótico de folhas de Atriplex nummularia, submetidas a concentrações crescentes de NaCl, ciclos sucessivos de seca e ao polietileno glicol (PEG). Para responder as questões acima mencionadas foram conduzidos três grandes experimentos seqüenciais. No primeiro experimento, mudas de Atriplex nummularia com quatro meses de idade, foram cultivadas em vasos de argila contendo como substrato areia, sendo irrigadas a cada dois dias com solução contendo concentrações crescentes de NaCl (0, 100, 200, 300 e 400 mmol L-1) durante 120 dias. O experimento foi realizado em condições de casa de vegetação. No segundo experimento, mudas de A. nummularia, com idade de 18 meses foram transplantadas para recipientes de polietileno contendo 5.0 kg de vermiculita, em condições de casa de vegetação, onde foram submetidas aos seguintes tratamentos (Controle; seca; NaCl + seca; NaCl) por três ciclos sucessivos de seca-reidratação (3 semanas) seguido de uma recuperação no final do último ciclo (após 48 h). No terceiro experimento, plântulas de A.nummularia, com idade de dois meses foram transplantadas para cultivo hidropônico em vasos plásticos com capacidade para 0,8 em sala de crescimento sob condições controladas onde sofrerão um pré-condicionamento com ou sem NaCl por duas semanas. Após foram submetidas aos seguintes tratamentos (controle; PEG; NaCl; NaCl + PEG). Em conclusão, os resultados da presente investigação demonstram que as plantas de Atriplex nummularia foram capazes de manter o seu crescimento mesmo em condições de alta salinidade, principalmente pela capacidade de manutenção de seu status hídrico. Os resultados também sugerem que a GB é o maior soluto orgânico envolvido com o ajustamento osmótico (AO) do citoplasma e que sua acumulação parece ser uma resposta adaptativa ao estresse provocado pelo NaCl. Em adição, o íons salinos Na+ e Cl- contribuíram para a maioria do AO das folhas submetidas ao NaCl. O impacto relativo do K+ sobre o AO das folhas foi reduzido consideravelmente com o aumento da dose externa de NaCl. Os resultados evidenciam também que o pré-condicionamento com NaCl influenciou positivamente no crescimento de Atriplex nummularia, em condições de seca, evidenciado pelo maior acúmulo de massa seca e melhor status hídrico das folhas. Dentre os solutos inorgânicos analisados, o Na+ e o Cl- foram os que mais contribuíram para a osmorregulação das folhas em condições de deficiência hídrica. Enquanto, GB foi o soluto orgânico mostrou o maior percentual de contribuição para o potencial osmótico. Entretanto os resultados mostraram que o pré-condicionamento das plântulas de Atriplex nummularia com NaCl não foram capazes de atenuar os efeitos induzidos pelo PEG.
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Respostas fisiológicas e bioquímicas de plântulas de sorgo sob estresse salino e supridas com silício e fósforo / Physiological and biochemical responses of sorghum seedlings under salt stress and supplied with silicon and phosphorus.Ruppenthal, Viviane January 2016 (has links)
RUPPENTHAL, Viviane. Respostas fisiológicas e bioquímicas de plântulas de sorgo sob estresse salino e supridas com silício e fósforo. 2016. 155 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-02-06T21:28:16Z
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Previous issue date: 2016 / The usage of silicon (Si) or phosphorus (P) as alleviators of the deleterious effects of salt stress has been reported to several crops, including sorghum. However, there is little information available about the effects of the combined application of both nutrients on physiological and biochemical, during seedling establishment of sorghum plants under salt stress. Thus, this research aimed to study the effects of combined Si and P supplementation in seedlings of two sorghum genotypes, CSF 18 and CSF 20, submitted to salinity. The experimental design was totally randomized, with four repetitions in a 2 x 2 x 2 factorial design,with the combination of two NaCl concentrations (0 and 100 mM), two silicon concentrations(0 and 0,5 mM) and two phosphorus concentrations (0 and 0,025 mM) as treatments. Si and P were applied to the culture media as sodium metasilicate (Na2SiO3) and monopotassium phosphate or monobasic potassium phosphate, KH2PO4), respectively. Sown was performed on germitest paper moistened with solutions of the respective treatments. 4 and 10 days after sowing (DAS), the growth parameters dry mass and length of roots and shoots were evaluateD, inorganic (Na+ and K+) and organic (water soluble carbohydrates, N – aminosolutes and proline)levels, water soluble protein content and the antioxidant activities of the enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate peroxidase (APX) and guaiacol peroxidase (GPX)in roots and shoots of seedlings of both sorghum genotypes were measured as well. Salinity affected negatively seedling growth in seedlings of both sorghum genotypes, except for 4 DAS seedlings, when root growth was favored with the addition of NaCl to the growth medium. The presence of Si and/or P in the growth medium did not alleviate the deleterious effects of salt stress on the growth variables here studied; however in non-stressed seedlings, those nutrients promoted a greater growth on both genotypes here studied. On the other hand, the addtition of NaCl into the nutrient solution inhibited the positive effects of P and S on growth of sorghum seedlings. Seedlings kept under salt stress, displayed an increase of Na+ levels in roots and shoots, while K+ levels in these parts either underwent an increase or remained unaltered, except for 10 DAS CSF 20 seedlings, which had a reduction on K+ levels in response to salinity. Si in growth media did not contribute to decrease Na+ absorption in sorghum plants submitted to salt stress; on the contrary, its addition promoted Na+ absorption. In general, for both genotypes, the organic solutes had its levels increased; however, they contributed little to alleviate the effects of salinity. Proline was the solute that had the highest accumulation of all. Nevertheless, Si and P addition induced a decrease in proline levels. Salinity generally increased the activities of the antioxidant enzymes here studied, however this increase did not confer higher tolerance to sorghum genotypes CSF 18 and CSF 20 to the damages caused by salt stress on growth. Si and/or P were not effective in the reduction of the damages caused by salt stress in sorghum genotypes CSF 18 and CSF 20 seedlings. / O emprego do silício, ou do fósforo, como amenizadores dos efeitos deletérios do estresse salino, tem sido descrito para várias culturas, inclusive para o sorgo. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da aplicação conjunta de ambos os nutrientes nas respostas fisiológicas e bioquímicas, durante a fase de estabelecimento das plântulas de sorgo sob condições de estresse salino. Assim, esta pesquisa teve como objetivo estudar os efeitos do suprimento com Si e P em plântulas de dois genótipos de sorgo, CSF 18 e CSF 20, submetidos ao estresse salino. O delinamento experimental foi o inteiramente causualizado, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 2 x 2, tendo como tratamentos a combinação de duas concentrações de NaCl (0 e 100 mM), duas concentrações de Si (0 e 0,5 mM) e duas concentrações de P (0 e 0,025 mM). O Si e o P foram fornecidos no meio de cultivo na forma de metassilicato de sódio (Na2SiO3) e fosfato de potássio monobásico (KH2PO4), respectivamente. A semeadura foi realizada em papel ‘germitest’ umedecido com solução dos respectivos tratamentos. Aos quatro e dez dias após a semeadura (DAS), foram avaliados os parâmetros de crescimento (massa seca e comprimento da parte aérea e raiz), os teores de solutos inorgânicos (Na+ e K+) e orgânicos (carboidratos solúveis, N-aminossolúveis e prolina), os teores de proteínas solúveis e a atividade das enzimas antioxidantes, dismutase do superóxido, catalase, peroxidase do ascorbato e peroxidase do guaiacol, nas raízes e parte aérea das plântulas de dois genótipos de sorgo forrageiro. A salinidade afetou negativamente o crescimento das plântulas de sorgo de ambos os genótipos, exceto aos 4 DAS quando o crescimento das raízes foi favorecido pela adição de NaCl no meio de crescimento. A presença de Si e/ou P no meio de cultivo não minimizou os danos causados pelo estresse salino nas variáveis de crescimento estudadas, no entanto, em plântulas não estressadas, esses nutrientes proporcionaram maior crescimento em ambos os genótipos estudados. Porém, a adição de NaCl na solução de cultivo inibiu o efeito positivo desses nutrientes no crescimento. Plântulas de sorgo, mantidas sob estresse salino, apresentaram aumento nos teores de Na+ nas raízes e parte aérea, e os teores de K+ aumentaram ou se mantiveram inalterados, com exceção daquelas do genótipo CSF 20, aos 10 DAS, que tiveram redução nos teores desse íon em resposta à salinidade. O Si no meio de crescimento não contribuiu para reduzir a absorção de Na+ nas plântulas de sorgo submetidas ao estresse salino; ao contrário, sua adição no meio de cultivo favoreceu a absorção de Na+. De modo geral, para ambos os genótipos em estudo, os solutos orgânicos tiveram seus teores aumentados, porém, pouco contribuíram para minorar os efeitos da salinidade. A prolina foi o soluto que mais se acumulou, no entanto, a adição de Si e P promoveram decréscimo nos seus teores. A salinidade, de modo geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes estudadas, no entanto, este aumento não conferiu maior tolerância dos genótipos de sorgo CSF 18 e CSF 20 aos danos causados pelo estresse salino no crescimento. O Si e/ou P não foram efetivos na redução dos danos causados pelo estresse salino em plântulas de sorgo dos genótipos CSF 18 e CSF 20.
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Avaliação da tolerância à salinidade em quatro genótipos de sorgo sacarino / Evaluation of tolerance to salinity in four saccharine sorghum genotypesSilva, Maria Liliane dos Santos January 2015 (has links)
SILVA, Maria Liliane dos Santos. Avaliação da tolerância à salinidade em quatro genótipos de sorgo sacarino. 2015. 82 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Anderson Silva Pereira (anderson.pereiraaa@gmail.com) on 2017-07-10T20:00:39Z
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Previous issue date: 2015 / Salinity represents one of the most serious environmental stresses that limit crop growth and production, inducing morphological, structural and metabolic changes in higher plants. It is a problem that can affect the development of the plants in a differentiated way regarding the species and even between genotypes. The objective of this work was to evaluate the behavior of four sorghum genotypes for tolerance to different salinity levels. For this, an experiment was conducted in a greenhouse where sorghum seeds were sown in 8-liter pots containing a mixture of sand and humus in a 2: 1 ratio. Four seeds were sown per pot, and after seven days of sowing a thinning was done leaving only two plants per pot. Soon after thinning, the application of saline treatments was also started. The experimental design was a randomized complete block design in a 5 x 4 factorial scheme with five concentrations of salts in the irrigation water, corresponding to the electrical conductivity (CEa) of 0.5 (control), 2.5; 5.0; 7.5 and 10.0 dS m-1, and four sorghum saccharin genotypes (CSF 11, CSF 15, P 76 and P 298), with five replicates, each replicate consisting of two plants. After 40 days of the beginning of the application of the treatments were carried out readings of the gas exchanges and the relative contents of chlorophyll in completely expanded leaves. The collection was performed 45 days after the beginning of saline treatments. The plants were evaluated for dry matter yield of leaves, stem + hems and roots, leaf area, height and stem diameter. With the material collected, the analysis of organic and inorganic solutes and the activity of the antioxidant enzymes were carried out in the laboratory. Growth measures and gas exchange of sorghum plants were significantly affected by saline stress, but the CSF11 and CSF 15 genotypes showed the lowest reductions in growth parameters, demonstrating a greater tolerance to this stress. On the other hand, the genotype P 298 showed greater reductions in the growth parameters evaluated. The levels of Na+ and Cl- ions were increased by saline stress, whereas those of K+ and NO3- ions were reduced in all sorghum genotypes studied. In general, the contents of organic solutes were increased by salinity in all the genotypes evaluated in this study. The antioxidative system was more efficient when the plants were submitted to the second level of stress (CEa of 2.5 dS m-1), obtaining increases in the activities of the antioxidant enzyme, mainly in the genotype CSF 11, that showed much more enzymatic activity Higher than the other genotypes. Considering the results obtained, we can classify genotype CSF 11 as the most tolerant to saline stress, while the genotype P 298 proved to be the most sensitive cultivar to the salinity conditions. / A salinidade representa um dos mais sérios estresses ambientais que limitam o crescimento e a produção das culturas, induzindo a modificações morfológicas, estruturais e metabólicas nas plantas superiores. É um problema que pode afetar o desenvolvimento das plantas de forma diferenciada quanto às espécies e até mesmo entre genótipos. Objetivou-se, portanto, com este trabalho, avaliar o comportamento de quatro genótipos de sorgo sacarino quanto à tolerância a diferentes níveis de salinidade. Para isso, um experimento foi conduzido em casa de vegetação onde sementes de sorgo foram semeadas em vasos de 8 litros, contendo uma mistura de areia e húmus na proporção de 2:1. Foram semeadas quatro sementes por vaso, e após sete dias da semeadura foi realizado um desbaste deixando apenas duas plantas por vaso. Logo após o desbaste, também foi iniciada a aplicação dos tratamentos salinos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 5 x 4, com cinco concentrações de sais na água de irrigação, correspondentes às condutividades elétricas (CEa) de 0,5 (controle), 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 dS m-1 e, quatro genótipos de sorgo sacarino (CSF 11, CSF 15, P 76 e P 298), com cinco repetições, sendo cada repetição constituída por duas plantas. Após 40 dias do início da aplicação dos tratamentos foram realizadas leituras das trocas gasosas e dos teores relativos de clorofila em folhas completamente expandidas. A coleta foi realizada aos 45 dias após o início dos tratamentos salinos. As plantas foram avaliadas quanto à produção de matéria seca de folhas, colmos + bainhas e raízes, área foliar, altura e diâmetro do colmo. Com o material coletado, foram realizadas em laboratório, análises de solutos orgânicos e inorgânicos e a atividade das enzimas antioxidantes. As medidas de crescimento e as trocas gasosas de plantas de sorgo sacarino foram significativamente afetadas pelo estresse salino, porém os genótipos CSF11 e CSF 15 foram os que apresentaram menores reduções nos parâmetros de crescimento, demonstrando uma maior tolerância a este estresse. Por outro lado, o genótipo P 298 apresentou maiores reduções nos parâmetros de crescimento avaliados. Os teores dos íons Na+ e Cl- foram aumentados pelo estresse salino, enquanto que os dos íons K+ e NO3- foram reduzidos em todos os genótipos de sorgo estudados. De maneira geral, os teores de solutos orgânicos foram aumentados pela salinidade em todos os genótipos avaliados neste estudo. O sistema antioxidativo foi mais eficiente quando as plantas foram submetidas ao segundo nível de estresse (CEa de 2,5 dS m-1), obtendo-se aumentos nas atividades da enzima antioxidante, principalmente no genótipo CSF 11, que apresentou atividade enzimática bem mais elevadas em relação aos outros genótipos. Diante dos resultados obtidos, pode-se classificar o genótipo CSF 11 como o mais tolerante ao estresse salino, enquanto que o genótipo P 298 demonstrou ser a cultivar mais sensível às condições de salinidade.
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Pré-tratamento foliar com H2O2 como estratégia para minimizar os efeitos deletérios da salinidade em plantas de milho / H2O2 leaf spray pretreatment alleviates the deleterious effects of salinity on maize plantsGondim, Franklin Aragão January 2012 (has links)
GONDIM, F. A. Pré-tratamento foliar com H2O2 como estratégia para minimizar os efeitos deletérios da salinidade em plantas de milho. 2012. 147 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-03-12T11:18:41Z
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Previous issue date: 2012 / This study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on the maize plant acclimation to salt stress, studying the physiological and biochemical mechanisms involved. The present thesis was divided into three independent experiments that resulted in three chapters, each one corresponding to a scientific article. The experiments were conducted under hydroponic conditions and maintained in greenhouse, the plant model used was triple hybrid of maize (Zea mays L.), BRS 3003. Eight days after sowing (DAS), the seedlings were sprayed with 10 mM H2O2 solution or distilled water (as a control). Forty-eight hours after the spraying beginning, the seedlings were subjected to treatment with NaCl at 80 mM. In the first study, we analyzed the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on the growth and on the levels of organic and inorganic solutes in maize plants under salt stress. It was observed that H2O2 leaf spraying pretreatment promoted plant acclimation to salt stress, reducing the deleterious effects of salinity on the maize growth. This effect can be attributed, at least partially, to a great production of proteins, and soluble carbohydrates and NO3- as well as lower levels of Cl- and Na+ in leaves. The second study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on growth, antioxidative enzymes activity, lipid peroxidation (levels of malondialdehyde - MDA) and on the catalase expression (CAT) in maize plants under salt stress. It was observed that salinity reduced maize seedling growth when compared to control conditions, and H2O2 foliar spraying was effective in minimizing this effect. Analysis of the antioxidative enzymes (catalase, guaiacol peroxidase, ascorbate peroxidase and superoxide dismutase) revealed that H2O2 leaf spraying increased antioxidant enzyme activities. CAT was the most responsive of these enzymes to H2O2, with higher activity since the beginning of the treatment (48 h), while guaiacol peroxidase and ascorbate peroxidase were responsive only at later stages (240 h) of treatment. Increased CAT activity appears linked to gene expression regulation. Lower MDA levels were detected in plants with higher CAT activity, which may result from the protective function of this enzyme. Overall, we can conclude that pretreatment with H2O2 leaf spraying was able to reduce the deleterious salinity effects on seedling growth and lipid peroxidation. These responses could be attributed to the H2O2 ability to induce antioxidant defenses, especially CAT activity. The third study evaluated the effects of H2O2 leaf spraying pretreatment on leaf area, relative chlorophyll content, relative water content, gas exchange and on the H2O2, ascorbate and glutathione contents in salt-stressed maize plants. In general, the salinity reduced leaf area, relative chlorophyll content and relative water content of the maize plants in comparison to the plants that grew under control conditions, moreover H2O2 leaf spraying was effective in minimize this effect. The salt treatment reduced photosynthetic parameters and, the H2O2 leaf spray was able to partially reverse this effect. The H2O2 content was increased by salinity in both, leaves and roots, and H2O2 leaf spray was effective in reducing this negative effect. The H2O2 foliar application did not alter the redox state of the antioxidants studied (ascorbate and glutathione). / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do pré-tratamento de pulverização foliar das plantas de milho com peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre a aclimatação ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. A presente tese foi dividida em três experimentos independentes que resultaram na produção de três capítulos, cada um correspondendo a um artigo científico. Os experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, sob condições hidropônicas, utilizando o híbrido triplo de milho (Zea mays L), BRS 3003. Oito dias após a semeadura, as plântulas foram pulverizadas com água destilada (controle) ou solução aquosa de H2O2 na concentração de 10 mM e, 48 h após o início da pulverização, foram submetidas ao tratamento com NaCl a 80 mM. No primeiro trabalho, foram estudados os efeitos da aplicação foliar de H2O2 no crescimento e nos teores de solutos orgânicos e inorgânicos de plantas de milho crescendo sob condições salinas. Verificou-se que o pré-tratamento de pulverização das plantas de milho com H2O2 induziu aclimatação das plantas de milho ao estresse salino, revertendo parcialmente os efeitos deletérios da salinidade no crescimento. Este efeito foi atribuído, pelo menos em parte, a um maior acúmulo de proteínas solúveis, carboidratos solúveis e NO3-, bem como a um menor acúmulo de íons tóxicos (Na+ e Cl-) nas folhas. O segundo trabalho avaliou os efeitos da aplicação foliar de H2O2 no crescimento, na atividade das enzimas antioxidativas, na peroxidação dos lipídios (teores de malondialdeído-MDA) e na expressão da enzima catalase (CAT) em plantas de milho sob condições de estresse salino. Constatou-se que a salinidade reduziu o crescimento das plantas e que a aplicação foliar de H2O2 minimizou este efeito. Observou-se também que as enzimas antioxidativas estudadas (catalase, peroxidase do guaiacol, perdoxidase do ascorbato e dismutase do superóxido) tiveram suas atividades aumentadas pela aplicação foliar de H2O2. A CAT se mostrou a principal enzima responsiva ao H2O2 e seu aumento de atividade parace estar relacionado à regulação da expressão gênica. Sob condições salinas, a menor peroxidação de lipídios foi encontrada nas plantas que apresentaram maiores atividades da CAT. De modo geral, concluiu-se que a pulverização foliar das plantas de milho com H2O2 foi capaz de reduzir os efeitos deletérios da salinidade no crescimento das plantas e na peroxidação dos lipídios. Essas respostas podem ser atribuídas, pelo menos em parte, à capacidade do H2O2 de induzir aumento na atividade e/ou expressão das enzimas antioxidativas, especialmente a CAT. O terceiro trabalho analisou os efeitos da aplicação foliar de H2O2 na área foliar, nos teores relativos de clorofila, nos teores relativos de água, nas trocas gasosas e nos teores de H2O2, ascorbato e glutationa de plantas de milho crescendo sob condições salinas. De modo geral, a salinidade reduziu a área foliar, os teores relativos de clorofila e os teores relativos de água e a pulverização foliar com H2O2 foi eficaz em minimizar esse efeito. A salinidade reduziu os parâmetros fotossintéticos (condutância estomática, transpiração, fotossíntese e concentração interna de CO2) e o pré-tratamento de pulverização das plantas com H2O2 foi capaz de reverter parcialmente esse efeito. Os teores de H2O2 foram aumentados pela salinidade tanto nas folhas como nas raízes e a pulverização foliar com H2O2 mostrou-se eficiente em reduzir este efeito, sem, contudo, alterar o estado redox dos antioxidantes analisados (ascorbato e glutationa).
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Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de milho (Zea mays L.) inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino / Physiological responses and corn plant biochemical (Zea mays L.) inoculated with arbuscular mycorrhizal fungi under salt stressPinto, Emanuelle Sampaio Almeida January 2011 (has links)
PINTO, Emanuelle Sampaio Almeida. Respostas fisiológicas e bioquímicas de plantas de milho (Zea mays L.) inoculadas com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino. 2011. 88 f. Dissertação (mestrado em agronomia/fitotecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-03-18T19:12:08Z
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Previous issue date: 2016 / Many studies have shown that inoculation with arbuscular mycorrhizal fungi improved plant growth under salt stress. Considering that the salinity is a serious problem that directly affects the productivity of plants, the aim of this study was to evaluate the effects of inoculation of AMF in maize plants under salt stress in the presence or absence of phosphorus. The experiment was run in a greenhouse of the Department of Biochemist and Molecular Biology of the Federal University of the Ceará (Campus of the Pici, Fortaleza - Ceará), with four replicates per treatment. The experimental design was completely randomized in factorial arrangement 2 (inoculated and not inoculated plants) x 3 (levels of salinity 0.5, 4.0 and 8.0 dS m-1) x 2 (presence or absence of phosphorus), total of 48 experimental units. During the experiment measurements were made of net photosynthesis, transpiration rate, stomatal conductance and SPAD index. At 40 days after sowing the plants, they were collected, and determined leaf area, shoot dry matter (after drying the material under glass), the relative water content, the osmotic potential, microbiological variables (dependency and mycorrhizal colonization), mineral levels (N, P, K+, Ca2+, Mg2+, Na+, and Cl-) and organic solutes (soluble carbohydrates, N-aminosolubles, proline and soluble protein). The mycorrhizal fungi did not provide an increase in the growth of corn plants, but elevated levels of salinity reduced leaf area and shoot dry matter of plants. Generally, the salinity reduced the photosynthesis, stomatal conductance and transpiration in all treatments. The relative water content was not influenced by any of the factors studied. The SPAD index and relative water content were not influenced by any of the factors studied. The osmotic potential was significantly reduced in treatments with 4.0 and 8.0 dS m-1 salinity compared with the level of 0.5 dS m-1. Mycorrhizal colonization decreased with increasing levels of saline. The levels of glomalin were not influenced by the presence of P and not by increasing levels of salinity. The mycorrhizal fungi did not cause increases in levels of inorganic solutes. The presence of P promoted maize cultivation in non-inoculated plants, increased levels of phosphorus in the leaves and stems, at all levels of salinity. Increased salinity levels decreased the levels of N and Mg2+, but promoted increased levels of Na+ and Cl- in corn plants. The water-soluble carbohydrate showed no significant differences for any of the factors. In general, the levels of N-aminosolubles and proline increased with increasing salinity. Since the levels of soluble proteins showed different responses according to the factors. These results suggest that the mycorrhizal fungi did not minimize the effects of salinity in maize plants (hybrid AG 1051), at least under the conditions employed here. / Muitos estudos têm demonstrado que a inoculação de plantas com fungos micorrízicos arbusculares (FMA) melhora o crescimento das plantas sob estresse salino. Tendo em vista que a salinidade é um problema sério e que afeta de forma direta a produtividade das plantas, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da inoculação dos FMA em plantas de milho sob estresse salino, na presença ou ausência de fósforo. O experimento foi conduzido na casa de vegetação do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal do Ceará (Campus do Pici, Fortaleza - Ceará), com quatro repetições. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 (plantas inoculadas e não inoculadas) x 3 (níveis de salinidade 0,5; 4,0 e 8,0 dS m-1) x 2 (presença ou ausência de fósforo), totalizando 48 unidades experimentais. Durante a condução do experimento foram realizadas medições da fotossíntese líquida, da taxa de transpiração, da condutância estomática e do índice SPAD. Aos 40 dias após a semeadura das plantas, as mesmas foram coletadas, sendo determinados a área foliar, a matéria seca da parte aérea (após secagem do material em estufa), o teor relativo de água, o potencial osmótico, as variáveis microbiológicas (dependência e colonização micorrízica), os teores de alguns elementos minerais (N, P, K+, Ca2+, Mg2+, Na+ e Cl-) e solutos orgânicos (carboidratos solúveis, N-aminossolúveis, proteína solúvel e prolina). A associação micorrízica não proporcionou incremento no crescimento das plantas de milho, porém os aumentos nos níveis de salinidade reduziram a área foliar e a matéria seca da parte aérea das plantas. De maneira geral, a salinidade reduziu a fotossíntese, a condutância estomática e a transpiração em todos os tratamentos. O índice SPAD e o teor relativo de água não foram influenciados por nenhum dos fatores estudados. O potencial osmótico foi significativamente reduzido nos tratamentos com 4,0 e 8,0 dS m-1 de CE em comparação com o nível de 0,5 dS m-1. A colonização micorrízica decresceu com o incremento dos níveis salinos. Os teores de glomalina não foram influenciados pela presença de P e nem pelos níveis crescentes de salinidade. A associação micorrízica não acarretou incrementos nos teores de solutos inorgânicos. A presença de P no cultivo do milho promoveu, nas plantas não inoculadas, aumento nos teores de fósforo nas folhas e nos colmos, em todos os níveis de salinidade. O aumento dos níveis de salinidade reduziu os teores de N e Mg2+, porém promoveram o aumento nos teores de Na+ e Cl- nas plantas de milho. Os teores de carboidratos solúveis não apresentaram diferenças significativas para nenhum dos fatores analisados. De modo geral, os teores de N-aminossolúveis e de prolina aumentaram com o incremento da salinidade. Já os teores de proteínas solúveis apresentaram respostas diferenciadas de acordo com os fatores analisados. Esses resultados sugerem que a associação micorrízica não minimizou os efeitos da salinidade nas plantas de milho (híbrido AG 1051), pelo menos nas condições aqui empregadas.
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Respostas fisiológicas e bioquímicas em Meloeiro (Cucumis melo L.) inoculado com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino. / Physiological answers and biochemists in meloeiro (Cucumis melo L) inoculated with arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) under estresse saline.Lúcio, Wilber da Silveira January 2008 (has links)
LUCIO, W. S. Respostas fisiológicas e bioquímicas em Meloeiro (Cucumis melo L.) inoculado com fungos micorrízicos arbusculares sob estresse salino. 2008. 75 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Solos e Nutrição de Plantas) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-09-22T23:15:21Z
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Previous issue date: 2008 / The accumulation of salts in the soil is a common problems of arid and semi-arid regions, that cause reduction in plant growth and yield. In this context, the arbuscular mycorrhizal fungi (AMF) have been studied in recent years, with results indicating that their associations with the plants roots minimize some effects of salt stress. The objective of this work was to evaluate the influence of increasing levels of salinity of the irrigation water in the melon plants mycorrhized with AMF. The experiment was carried out at the greenhouse of the Departamento de Ciências dos Solo da Universidade Federal do Ceará, in Fortlaeza, Ceará. The experiment design was completely randomized with treatments outlined following a 2 x 4 factorial design, comprised of two mycorrhiza treatments (inoculated and not inoculated plants) x 4 levels of salinity (CEa = 0.5; 1.5; 3.0 and 4.5 dS m-1), with 4 repetitions. During the experiment were conducted measurements of stomatal conductance, transpiration and photosynthesis rates. The plants were collected thirty-seven days after germination, when growth (dry and leaf area), microbiological traits (dependency and mycorrhizal colonization), mineral content (N, P, K, Ca, Mg, Na, Cl) and the organic solutes concentrations (soluble carbohydrates, N-aminossolúveis and proline) were measured. The mycorrhized plants showed higher production of shoot dry matter and leaf area, in relation to non-inoculated plants, mainly in the treatment of 0.5 dS m-1. However, this beneficial effect decreased in the higher levels of salinity. The stomatal conductance, transpiration rate and photosynthetic rate were influenced by AMF, being the values higher in mycorrhized plants. The organic solutes, proline, N-aminossolúveis carbohydrates soluble, did not contribute directly to the osmotic adjustment of leaf tissue. The symbiotic association between the AMF, and the melon has not provided an increase in tolerance of this culture to salt stress, however helped in lower absorption of potentially toxic ions (Na, Cl) from the salinity of irrigation water 3.0 dS m - 1. / Nas regiões áridas e semi-áridas é comum a acumulação de sais no solo em quantidades prejudiciais ao crescimento e rendimento das plantas. Neste contexto, os fungos micorrízicos arbusculares (FMA) vêm sendo estudados nos últimos anos, havendo resultados que indicam que as associações micorrízicas com as plantas minimizam alguns efeitos do estresse salino. O presente trabalho teve por objetivo avaliar, mediante parâmetros fisiológicos e bioquímicos, os efeitos da inoculação dos fungos micorrízicos arbusculares na cultura do meloeiro sob estresse salino. Portanto foi instalado um experimento em casa-de-vegetação do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal do Ceará, no Campus do Pici em Fortaleza. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, em arranjo fatorial 2 (plantas não inoculadas e plantas inoculadas) x 4 (níveis de salinidade 0,5; 1,5; 3,0 e 4,5 dS m-1) com 4 repetições, totalizando 32 unidades experimentais. No decorrer do experimento foram realizadas medições de condutância estomática, taxa de transpiração e taxa fotossíntese. Ao fim de 37 dias após a germinação das plantas foi coletado o experimento, quando, então, foram determinados os fatores de crescimento (matéria seca e área foliar), as variáveis microbiológicas (dependência micorrízica e colonização), os teores minerais (N, P, K, Ca, Mg, Na e Cl) e os solutos orgânicos (carboidratos solúveis, Naminossolúveis e prolina). A associação com os FMA proporcionou um incremento no desenvolvimento da cultura do meloeiro, proporcionando um aumento na matéria seca da parte aérea e na área foliar dessa cultura, principalmente no tratamento a 0,5 dS m-1; esse efeito benéfico, entretanto, decresceu com o incremento da salinidade. A condutância estomática, taxa de transpiração e taxa fotossintética foram influenciadas de forma positiva pela associação com os FMA, apresentando maiores valores nas plantas inoculadas em diferentes estádios de desenvolvimento dessa cultura. Os solutos orgânicos, prolina, N-aminossolúveis e carboidratos solúveis, não contribuíram diretamente para o ajuste osmótico dos tecidos foliares. A associação simbiótica entre os FMA e as plantas de meloeiro não proporcionou um aumento na tolerância dessa cultura ao estresse salino, entretanto auxiliou na menor absorção dos íons potencialmente tóxicos (Na e Cl) a partir da salinidade da água de irrigação de 3 dS m-1.
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Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade / Hydrogen peroxide effects on the germination and the acclimation of maize plants subjected to salinityGondim, Franklin Aragão January 2008 (has links)
GONDIM, F. A. Efeitos do peróxido de hidrogênio sobre a germinação e na aclimatação de plantas de milho à salinidade. 2008. 116 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2015-03-12T10:57:14Z
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Previous issue date: 2088 / The aim of this work was to evaluate the effects of the hydrogen peroxide (H2O2) on germination and acclimation of maize plants subject to the saline stress, in order to better understand the physiological and biochemical mechanisms involved. In the three experiments the triple hybrid of maize (Zea mays L) BRS 3003 was used. In the first experiment, the effects of H2O2 on germination of the maize seeds were evaluated; in the second, the effects of pre-treating by soaking maize seeds in H2O2 solution on the activities of antioxidative enzymes and isoenzymes; and as, the effects of the pre-treatment of maize seeds with H2O2 on acclimation of the plants to salinity and the possible mechanisms involved with this process. In the first experiment, which was carried out in a growth room, H2O2 accelerated the germination rate of maize seeds at 100 mM, but, not at 500 mM. In the second experiment, also carried out in growth room, it was observed that the pre-treatment of the seeds induced a pronounced increase in the activities of the enzymes ascorbate peroxidase (APX) and catalase (CAT), after 30 h of soaking in H2O2. It was also observed that the activity of the Guaiacol peroxidase (GPX) was smaller in the seeds soaked in H2O2 for 12, 24, 30, 36 and 42 h, in relation to those soaked in distilled water (control). However, H2O2 treatment for 48 h showed no significant differences as compared with control. The superoxide dismutase (SOD) activity was not affected by the pre-treatment of the seeds, except for the 24 h treatment. In the seeds, it was detected only one isoform of CAT and six of SOD. The pre-treatment of the seeds did not cause great changes in those isoforms, except for the intensity of the band of activity of CAT visualized in the polyacrylamide gel, which was very superior to that of the control, when the seeds were soaked by 36 and 48 h with H2O2. The increases in the activities of APX and, especially, of CAT, could be associated with the acceleration of the germination process. In the third experiment, which was carried out initially at growth room and, later, at the glasshouse, maize seeds were pre-treated for 36 h by soaking in solution of H2O2 100 mM or in distilled water. Those seeds were germinated on filter paper moistened with nutrient solution in the presence or absence of NaCl 80 mM, in a growth room. After six days, the seedling were transferred to the glasshouse and cultivated in trays containing only nutrient solution (control treatment) or nutrient solution with NaCl at 80 mM. Plants were harvest with 6, 11 and 16 days old. The results showed the pre-treatment of the seeds with H2O2 induced acclimation of the plants to the salinity. It decreased the deleterious effects of salt stress on the growth (biomass production and leaf area) of maize. This fact was associated with a higher efficiency of the antioxidative system of plants pre-treated with H2O2. CAT was the most important among the H2O2 scavenging enzymes in leaves, but, its activity was strongly reduced by salinity in plants 6 and 11 days old, however, this effect was totally reverted in the stressed plants originated from seeds pre-treated with H2O2. On the other hand, in the roots of plants submitted to saline stress, the activity of SOD was stimulated by the pre-treatment of the seeds with H2O2, in the three periods of harvest. In general, salinity reduced the photosynthetic parameters (stomatal conductance, net CO2 assimilation rate, transpiration and intracellular CO2 concentration) and the H2O2 pre-treatment of seeds was not capable to revert that effect. In terms of osmotic adjustment, the contents of organic solutes were not positively correlated to the process of acclimation to salt stress of the plants pre-treated with H2O2 to the salinity. However, the smallest values of the Na+/K+ ratio in roots and in leaves were found for the pre-treated plants submitted to salinity, when compared to those originated from of seeds pre-treated with water (control) and submitted to that same treatment, and it may also be a responsible factor for the acclimation of the maize plants to the salinity. / Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do peróxido de hidrogênio (H2O2) sobre a germinação e a aclimatação de plantas de milho ao estresse salino, estudando os mecanismos fisiológicos e bioquímicos envolvidos. Nos experimentos, em número de três, foi utilizado o híbrido triplo de milho (Zea mays L), o BRS 3003. No primeiro experimento, foram avaliados os efeitos do H2O2 na germinação das sementes de milho; no segundo, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de embebição das sementes de milho com H2O2 nas atividades das enzimas e isoenzimas antioxidativas e, no terceiro, foram avaliados os efeitos do pré-tratamento de sementes de milho com H2O2 sobre a aclimatação das plantas de milho à salinidade e os mecanismos possivelmente envolvidos. No primeiro experimento, o qual foi realizado em sala da germinação, observou-se que o H2O2 na concentração de 100 mM acelerou o processo de germinação das sementes de milho, o mesmo não ocorrendo na concentração de 500 mM. No segundo experimento, o qual também foi realizado em sala de germinação, observou-se que o pré-tratamento das sementes induziu forte aumento nas atividades das enzimas peroxidase do ascorbato (APX) e catalase (CAT), desde o tempo de embebição de 30 h das sementes com H2O2. Já com relação à peroxidase do guaiacol (GPX), observou-se que a atividade dessa enzima foi menor nas sementes embebidas com H2O2 nos tempos de 12, 24, 30, 36 e 42 h, em relação àquelas embebidas em água destilada (controle), porém, nas pré-tratadas por um tempo de 48 h não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos. A dismutase do superóxido (SOD), por sua vez, não foi afetada pelo pré-tratamento das sementes, exceto no tratamento de embebição das sementes com H2O2 por 24 h. Nas sementes, foi detectada apenas uma isoenzima de CAT e seis de SOD. O pré-tratamento das sementes não provocou alterações nessas isoformas, exceto com relação à intensidade da banda de atividade da CAT visualizada no gel de poliacrilamida, que se mostrou muito superior àquela do controle, quando as sementes foram embebidas por 36 e 48 h com H2O2. É possível que os aumentos nas atividades da APX e, especialmente, da CAT, tenham sido responsáveis pela aceleração do processo de germinação. No terceiro experimento, o qual foi conduzido inicialmente em Sala de germinação e, em seguida, em casa de vegetação, foram utilizadas sementes de milho prétratadas por 36 h de embebição em solução de H2O2 a 100 mM ou em água destilada. Essas sementes foram postas para germinar em folhas de papel de filtro umedecidas com solução nutritiva em presença ou ausência de NaCl a 80 mM em sala de germinação. Decorridos seis dias, as plântulas foram transferidas para a casa de vegetação e cultivadas hidroponicamente em presença ou ausência de NaCl a 80 mM, sendo feitas coletas das plantas aos 6, 11 e 16 dias de idade. Como resultado, observou-se que o pré-tratamento das sementes com H2O2 induziu a aclimatação das plantas à salinidade, reduzindo parcialmente os efeitos deletérios da salinidade na produção de matéria e na área foliar. Esse resultado pode ser atribuído, pelo menos em parte, a uma maior eficiência do sistema antioxidativo das plantas oriundas de sementes pré-tratadas com H2O2. A CAT, que se mostrou a principal enzima eliminadora de H2O2, teve sua atividade nas folhas fortemente reduzida pela salinidade, nas plantas com seis dias de idade, sendo este efeito totalmente revertido nas plantas provenientes de sementes pré-tratadas com H2O2. Por outro lado, nas raízes das plantas submetidas ao estresse salino, a atividade da SOD foi estimulada pelo pré-tratamento das sementes com H2O2, nos três tempos de coleta. De modo geral, a salinidade reduziu os parâmetros fotossintéticos (condutância estomática, transpiração, fotossíntese e concentração interna de CO2) e o pré-tratamento das sementes não foi capaz de reverter esse efeito. Não foi possível estabelecer-se uma correlação precisa entre os teores de solutos orgânicos e o processo de aclimatação das plantas pré-tratadas com H2O2 à salinidade, em termos de ajustamento osmótico. No entanto, os menores valores da razão Na+/K+ nas raízes e, especialmente, nas folhas das plantas pré-tratadas e submetidas à salinidade, em relação àquelas oriundas de sementes pré-tratadas com água (controle) e submetidas a esse mesmo tratamento, aos 16 dias de idade, pode também ter sido um fator responsável, pelo menos em parte, pela aclimatação das plantas de milho à salinidade.
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Fotossíntese, osmorregulação e crescimento inicial de quatro variedades de cana-de-açúcar submetidas à deficiência hídrica. / Photosynthesis, osmorregulation and initial growth of four sugarcane varieties submitted to water deficiency.Gonçalves, Eduardo Rebêlo 06 May 2008 (has links)
The water deficiency of soil is a problem that affects good part of the areas cultivated in the world, over all, to those situated ones in the half-barren regions. The sugarcane is a culture in expansion in the Northeast of Brazil, where the limitation in the water availability for the plant affects the growth and the development of the plant, causing, excessively, social and economics damages. Thus, the present work had for purpose to evaluate, in comparative way, the response of four sugarcane varieties (SP79-1011, RB72454, RB98710 and RB92579) when submitted to water stress during the initial phase of vegetative growth, aiming to identify to morphophysiological characteristics and biochemists that may serve like markers, assisting, the genetics breedings programs of the culture in the crossing process and selection of new varieties. For this, the plants had been cultivated in greenhouse of the Academic Unit Center of Agrarian Sciences, Campus Delza Gitaí, of the UFAL, in Rio Largo, State of Alagoas. The study was a factorial (4 varieties x 3 levels of water based on field capacity [fc]), in completely randomized design with 5 replications. The levels of water in soil were defined like this: control (80 to 100% of fc), moderate stress (40 to 60% of fc) and severe stress (0 to 20% of fc). The analyzed variables had been: gaseous exchanges (stomatal conductance [gs], liquid photosynthesis [A] transpiration [E] and water use efficiency of the yield [WUEy]), fluorescence of chlorophyll a (Fv/Fm), leaf water potential (Ψw), photosynthetic pigments, organics solutes, number of tillers, diameter and height of stem, leaf area, final number of emitted leaf and production of biomass in all the parts of the plant. The data had been submitted to the analysis of variance and the averages compared between itself for the test of Tukey, with P < 0,05. The water deficiency provoked significant reductions in gs, E, A and in the WUEy, independent of the variety. Varieties SP79-1011 and RB98710 had presented greater stomatic sensitivity, reducing gs and E to the 71 days after beginning of stress of it, even under control. However, under such conditions the A was little affected, indicating that the plants are capable to keep the photosynthetic rate with stomata closed partially. The water stress provoked a little reduction in the potential photochemistry of the studied varieties. The RB72454 kept the base Ψw and midday more raised that most of varieties, independent of water condition, while the RB92579 presented the lesser values of Ψw under water stress conditions, indicating that the same one has ability of osmotic adjustment. The water deficiency reduced chlorophyll contents in all the varieties and it did not modify the carotenoids contents in varieties SP79-1011 and RB98710, providing to the same ones, bigger protection against the photo-oxidation. The water stress raised the levels of free proline in varieties SP79-1011, RB72454 and RB92579 and provoked reduction in the growth of the four sugarcane varieties, being that, the production of dry matter and the leaf had been more affected. The RB98710 presented increase in the relation root/shoot when submitted to severe water stress. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A deficiência hídrica dos solos é um problema que afeta boa parte das áreas cultivadas no mundo, sobretudo, àquelas situadas nas regiões semi-áridas. A cana-de-açúcar é uma cultura em expansão no Nordeste do Brasil, onde a limitação na disponibilidade de água afeta o crescimento e o desenvolvimento da planta, causando prejuízos sócio-econômicos. Assim, o presente trabalho teve por finalidade avaliar, de maneira comparativa, as respostas das plantas de quatro variedades de cana-de-açúcar (SP79-1011, RB72454, RB98710 e RB92579) submetidas à deficiência hídrica durante a fase inicial de crescimento vegetativo, visando identificar características morfofisiológicas e bioquímicas para auxiliar o programa de melhoramento genético da cultura no processo de cruzamento e seleção de novas variedades. Para tanto, as plantas foram cultivadas em casa-de-vegetação na Unidade Acadêmica Centro de Ciências Agrárias da UFAL, em Rio Largo, Estado de Alagoas. O estudo foi um fatorial (4 variedades x 3 níveis de água disponível no solo com base na capacidade de campo [cc], em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições. Os níveis de água no solo foram assim definidos: controle (80 a 100% da cc), estresse hídrico moderado (40 a 60% da cc) e estresse hídrico severo (0 a 20% da cc). As variáveis analisadas foram: trocas gasosas (condutância estomática [gs], fotossíntese líquida [A] e transpiração [E]), eficiência no uso da água da produtividade (EUAp), fluorescência da clorofila a (Fv/Fm), potencial hídrico foliar (Ψw), pigmentos fotossintéticos, solutos orgânicos, número de perfilhos, diâmetro e altura do colmo, área foliar, número final de folhas emitidas e produção de biomassa em todas as partes da planta. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si pelo teste de Tukey, com P < 0,05. A deficiência hídrica provocou reduções significativas na gs, E, A e na EUAp, independente da variedade. As variedades SP79-1011 e RB98710 apresentaram maior sensibilidade estomática, reduzindo a gs e E aos 71 dias após início do estresse, mesmo sob condições controle. Entretanto, sob tais condições a A foi pouco afetada, indicando que as plantas são capazes de manter a taxa fotossintética mesmo com os estômatos parcialmente fechados. O estresse hídrico provocou pouca redução na eficiência fotoquímica potencial das variedades estudadas. A RB72454 manteve o Ψw, ao amanhecer e ao meio-dia, mais elevado do que o das demais variedades, independente da condição hídrica, enquanto a RB92579 apresentou os menores valores de Ψw sob condições de estresse hídrico, indicando que a mesma tem habilidade de se ajustar osmoticamente. A deficiência hídrica reduziu os teores de clorofilas em todas as variedades e não alterou os teores de carotenóides nas variedades SP79-1011 e RB98710, proporcionando às mesmas, maior proteção contra a foto-oxidação. O estresse hídrico elevou os níveis de prolina livre nas variedades SP79-1011, RB72454 e RB92579 e provocou redução no crescimento das quatro variedades de cana-de-açúcar, sendo que, a produção de matéria seca e a área foliar foram mais afetadas. A RB98710 apresentou aumento na relação raiz/parte aérea quando submetida a estresse hídrico severo.
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Ecofisiologia e produtividade de alecrim pimenta nas condições edafoclimáticas do Maciço de Baturité, Ceará / Ecophysiology and alecrim pimenta productivity at conditions of Massif Baturité, Ceará.Ribeiro, Maria da Saúde de Sousa January 2015 (has links)
RIBEIRO, Maria da Saúde de Sousa. Ecofisiologia e produtividade de alecrim pimenta nas condições edafoclimáticas do Maciço de Baturité, Ceará. 2015. 89 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola)-Universidade federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Vitor Campos (vitband@gmail.com) on 2016-10-14T22:37:54Z
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Previous issue date: 2015 / The medicinal plants are included within the wide diversity of the Maciço de Baturité ecosytem and they are an important component of traditional medicine of this region. However, scientific information that may contribute to the increase in the cultivation of these plants are still rare, particularly at conditions of the State of Ceará. The overall objective of this project is to evaluate the development and the production of alecrim pimenta (Lippia origanoides) at conditions of Maciço de Baturité, Ceará. Two experiments were conducted, the first during the dry season of 2013 (August to November) and the second during the rainy season of 2014 (February to May). The experiment was corned out in completely randomized design with split plots, being the plots defined by two seasons (drought and rainy), the subplot formed by light conditions (greenhouse and full sun), and the subsubplots formed by four evaluation times (0, 40, 80 and 120 days after transplanting). Five replications were used, each one represented by a pot of 20 L containing a plant. The following variables were evaluated: leaf area, plant height, stem diameter, dry matter production, leaf gas exchange, chlorophyll content, mineral nutrients, organic solutes, and essential oils. The alecrim pimenta grows well in the Baturité region, with yields of biomass and essential oil similar to those observed in other studies. The cultivation in greenhouse (50% of solar radiation) changed the pattern of development of alecrim pimenta, resulting in plants with better overall appearance, taller, with larger leaves, higher specific leaf area, less developed root system, and lower root/shoot ratio, regardless of the season of cultivation. The production of dry biomass of leaves and total did not differ between the two environments (light conditions) after 120 days cultivation, regardless of the period of year. During the drought season there was a strong influence of the light condition on stomatal conductance and transpiration, with the values being lower in full sun environment, suggesting stomatal sensitivity to climate conditions in this species. Plants grown in greenhouse showed, in general, higher levels of nutrients and nitrogen compounds (N-aminossolúveis), compared to plants under full sunlight, regardless of the cropping season. / Dentre os vegetais que compõem ampla diversidade do Maciço de Baturité se inserem as plantas medicinais, sendo estas, principais componentes da medicina tradicional. No entanto, informações científicas que possam contribuir para o incremento do cultivo dessas plantas ainda são raras, particularmente nas condições edafoclimáticas do Estado do Ceará. Objetivou-se com o presente trabalho, avaliar o desenvolvimento e o potencial produtivo do alecrim pimenta (Lippia origanoides) nas condições edafoclimáticas do Maciço de Baturité, Ceará. Foram realizados dois experimentos, sendo o primeiro durante o período seco de 2013 (agosto a novembro) e o segundo durante o período chuvoso de 2014 (fevereiro a maio). O experimento foi conduzido seguindo um delineamento inteiramente casualizados com parcelas subsubdivididas, sendo as parcelas definidas pelas duas estações (seca e chuvosa), as subparcelas formadas pelas condições de luminosidade (telado e pleno sol), e as subsubparcelas pelas quatro épocas de avaliação (0, 40, 80 e 120 dias após o transplantio). Foram utilizadas cinco repetições, sendo cada repetição representada por um vaso de 20 litros contendo uma planta. Foram avaliadas as seguintes variáveis: área foliar, altura da planta, diâmetro do caule, massa seca dos diferentes órgãos vegetais, trocas gasosas, teores de clorofila, teores de minerais, solutos orgânicos e rendimento do óleo essencial. O alecrim pimenta desenvolveu-se bem na região do Maciço de Baturité, com produtividades de biomassa e de óleo essencial similares às observadas em outros estudos. O cultivo em telado alterou o padrão de desenvolvimento do alecrim pimenta, resultando em plantas com melhor aparência geral, mais altas, com folhas maiores, maior área foliar específica, menor desenvolvimento do sistema radicular e menor relação raiz/parte aérea, independentemente da época de cultivo. A produção de massa seca de folhas e total não diferiu entre os dois ambientes após 120 dias de cultivo, independentemente do período do ano. Houve forte influência do ambiente de cultivo no período seco, sobre a condutância estomática e a transpiração, com os valores sendo menores no ambiente a pleno sol, sugerindo a sensibilidade estomática da espécie às condições atmosféricas do período. As plantas cultivadas em telado apresentaram, de forma geral, maiores teores de nutrientes minerais e de compostos nitrogenados (N-aminossolúveis), em comparação às plantas submetidas a pleno sol, independente do época de cultivo.
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