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Contribuição da interação troposfera-estratosfera nas ciclogêneses em superfície sobre a América do Sul / Contribution of the troposphere-stratosphere interaction on surface cyclogenesis over South AmericaNatália Machado Crespo 29 April 2015 (has links)
A interação entre troposfera e estratosfera tem grande influência e é de grande importância nos processos de ciclogênese em superfície. Entretanto, não se conhece exatamente a frequência destas interações e nem como podem influenciar na intensidade de ciclones em geral. Este trabalho tem como objetivo geral estudar como os altos níveis da atmosfera afetam o desenvolvimento de ciclones em superfície na América do Sul e Oceano Atlântico Sul, utilizando o conceito de vorticidade potencial (VP). Através de dados de ciclones rastreados em superfície e VP em 300 hPa desenvolveu-se um algoritmo que associa automaticamente os ciclones em superfície com anomalias de vorticidade potencial (AVP). Para o período 1998-2003, fez-se então a separação dos ciclones em associados (AAVP) e não-associados (NAVP) a AVP. De forma geral, observou-se que a maior parte dos ciclones AAVP concentra-se na região oceânica extratropical e os NAVP preferencialmente na região continental próximo de 30°S e em latitudes subtropicais. Para todo o período analisado, o número total de ciclones AAVP (55%) superou o número de NAVP (45%), sendo o ano de 2002 o único que apresentou número maior de eventos NAVP. Quanto à distribuição sazonal, os ciclones AAVP são mais frequentes nos meses de inverno e primavera, enquanto que os NAVP nos meses de verão. O tempo de vida dos NAVP é menor que dos AAVP, além de possuírem menor intensidade (de acordo com a pressão central média). Além destes fatores, a distância percorrida e a velocidade médias dos ciclones NAVP são menores do que dos AAVP. As composições dos campos sinóticos mostram que nos eventos NAVP, independente da estação do ano, a troposfera é mais quente que nos AAVP. Nos NAVP a forçante térmica é essencial para a formação do ciclone, enquanto que nos AAVP a AVP induz vorticidade ciclônica primeiro em altos níveis, que então se propaga para baixos níveis. Através da análise dos campos sinóticos, notou-se maior baroclinia nos casos NAVP, pois tanto os cavados em altos e médios níveis quanto a corrente de jato permanecem favorecendo o desenvolvimento do ciclone em superfície, enquanto que nos AAVP o centro do ciclone em superfície está verticalmente quase alinhado ao cavado. Centros de vorticidade relativa ciclônica em 500 hPa desprendem-se do escoamento de oeste em todas as estações para os casos AAVP, porém, no verão, isto também é visto nos NAVP. / The process of troposphere-stratosphere interaction has influence and is very important on surface cyclogenesis. However, the frequency of these interactions and how they influence the intensity of cyclones is not known exactly. The main objective of this work is to study how the upper levels affect the development of surface cyclones in South America and South Atlantic Ocean using the concept of potential vorticity (PV). Cyclone tracking data and 300 hPa PV were used to develop an algorithm that automatically associates the surface cyclones with potential vorticity anomaly (PVA). For the period 1998-2003, the cyclones were separated as associated (APVA) and non-associated (NPVA) with PVA. In general, it was observed that most of the APVA cyclone was concentrated in extratropical oceanic region, while NPVA cyclones form over the continent preferably around 30°S and subtropics. The total number of APVA cyclones (55%) exceeds the number of NPVA (45%), except for 2002. In regard to seasonal distribution, the APVA cyclones are more frequent in winter and spring months while NPVA in summer months. The lifetime of NPVA cyclones is shorter and they are less intense than APVA (according to the average central pressure). In addition to these factors, the mean traveled distance and mean velocity are smaller in the NPVA than in APVA. The composites of the synoptic fields show that in NPVA events, regardless of the season, the troposphere is warmer than in APVA. In NPVA cases the thermal forcing is essential to the cyclogenesis, while in the APVA the cyclonic vorticity induced by PVA at upper levels propagating to low levels is more important. The NPVA cases present more baroclinic characteristics which the upper and mid-level troughs accompanied by the jet stream favoring the surface cyclone development, whereas in the APVA the surface cyclone center remains almost vertically aligned with these troughs. For APVA cases, the centers of cyclonic vorticity at 500 hPa detach from westerly flow in all seasons however in summer this is also seen in NPVA.
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Changes in the South Atlantic Subtropical Gyre circulation from the 20th into the 21st century / Mudanças na circulação do Giro Subtropical do Atlântico Sul do século 20 para o século 21Oliveira, Fernanda Marcello de 09 March 2017 (has links)
Through analysis of large-scale ocean gyre dynamics from simulation results of the ocean component of the Community Earth System Model version 1 - the Parallel Ocean Program version 2 (CESM1-POP2) - this study builds upon existing research suggesting recent changes in the circulation of global subtropical gyres with respect to the South Atlantic Ocean. Results all point to an increase in the total counterclockwise circulation and a southward displacement of the sub- tropical gyre system. The northern boundary of the South Atlantic Subtropical Gyre (SASG) is represented by the bifurcation of the southern branch of the South Equatorial Current (sSEC) into the North Brazil Undercurrent/Current (NBUC/NBC) to the north and the Brazil Current (BC) to the south. The sSEC Bifurcation Latitude (SBL) dictates the partition between waters flowing poleward and those flowing equatorward. Although a northward migration of the SBL would be expected with the gyre spin up and associated poleward transport increase, the SBL migrates southwards at a rate of 0.051o/yr, in conjunction to a substantial increase in the equatorward advection of waters within the sSEC-SBL-NBUC system, which is included in the upper-branch of the Atlantic Meridional Overturning Circulation. / Através de análises da dinâmica de grande-escala do giro oceânico, proveniente dos resultados de simulação da componente oceânica do Community Earth System Model versão 1 - o Parallel Ocean Program versão 2 (CESM1-POP2) - este estudo se baseia em estudos prévios sugerindo mudanças recentes na circulação dos giros subtropicais globais, com respeito ao oceano Atlântico Sul. Os resultados apontam para uma intensificação da circulação anti-horária e um deslocamento para sul de todo o sistema do giro subtropical. A borda norte do Giro Subtropical do Atlântico Sul (GSAS) é representada pela bifurcação do ramo sul da Corrente Sul Equatorial (CSEs) em Subcorrente/Corrente Norte do Brasil (SCNB/CNB) para norte e Corrente do Brasil (CB) para sul. A Latitude da Bifurcação da CSEs (LBC) determina a partição entre as águas fluindo em direção ao pólo e aquelas fluindo em direção ao equador. Embora seja esperada uma migração para norte da LBC com a aceleração da circulação do giro e consequente aumento do transporte em direção ao pólo, a LBC migra para sul a uma taxa de 0.051o/ano. Esta migração ocorre em conjunto à um aumento substancial na advecção de águas em direção ao equador com o sistema CSEs-LBC-SCNB, o qual está incluso no ramo superior da Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico.
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Caracterização paleoceanográfica do testemunho JPC-95, margem continental Sul Brasileira, com base em foraminíferos planctônicos e isótopos estáveis de oxigênio.Ramos, Rodrigo da Costa Portilho 13 September 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-09-13T15:30:02Z
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disserta__o_de_Mestrado_de_Rodrigo_Portilho_Ramos2006.pdf: 839579 bytes, checksum: d63e3eae7dc3dd0de942d14085db1dbc (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / As freqüentes oscilações climáticas ocorridas nos últimos dois milhões de anos
geraram grandes transformações na biodiversidade, na dinâmica de circulação
oceânica e nas propriedades físico-químicas dos oceanos. Em estudos com
abordagens paleoceanográficas e paleoclimáticas a partir de sedimentos oceânicos,
é reconhecida a alta sensibilidade dos foraminíferos planctônicos às variações na
temperatura da água do mar, com decorrente flutuação na diversidade e abundância
relativa dos vários táxons. Por outro lado, a precipitação do CaCO3 ocorre em
equilíbrio com o ambiente, possibilitando identificar variações paleoceanográficas e
paleoclimáticas através da composição isotópica das carapaças de foraminíferos.
Desse modo, é possível correlacionar as variações isotópicas com a freqüência dos
táxons de foraminíferos planctônicos ao longo de um testemunho, permitindo
inferências sobre a paleoceanografia e o paleoclima de uma região. O trabalho
identificou as variações paleoceanográficas no talude da margem continental Sul
brasileira através da análise da freqüência de táxons de foraminíferos planctônicos
correlacionando-os com isótopos estáveis de oxigênio extraídos das carapaças de
foraminíferos bentônicos, através do estudo do testemunho JPC 95, coletado em
1998, durante o cruzeiro KNORR 159-5, do Woods Hole Oceanographic Institution
(WHOI – EUA), no talude da Bacia de Santos (270 52,73’ S e 460 55,25’ W). Foram
identificados três grandes intervalos paleoclimáticos: o último intervalo interglacial
(1641cm – 920 cm) e o último glacial (911 – 20 cm) ocorridos durante o Pleistoceno,
além do intervalo pós-glacial (11cm – topo), correspondente ao Holoceno; esse
intervalos são também correlacionáveis, respectivamente, às Biozonas X , Y e Z, e
aos Estágios Isotópicos Marinhos 5, 4/3/2 e 1. Também foram reconhecidas
flutuações paleoclimáticas ao longo dos intervalos interglaciais e glaciais do
Pleistoceno, as quais correspondem às subzonas X1 a X6 e Y1 a Y5. A associação
microfossilifera encontrada nesses intervalos sugere influência das águas quentes
da Corrente do Brasil durante o intervalo de tempo representado pelas Biozonas X
e Z; e influência da Zona de Convergência Subtropical/Subantártica e/ou das
águas frias da Corrente das Malvinas durante o tempo correlacionável à Biozona
Y. A comparação dos resultados das associações de foraminíferos planctônicos
com análises isotópicas de d18O em carapaças de foraminíferos bentônicos para os
cinco metros superiores do testemunho sugerem que os ambientes bentônico e
pelágico responderam diferentemente às pequenas flutuações paleoceanográficas
durante a porção final do último intervalo glacial (subzonas Y3 superior, Y2 e Y1), na
região estudada. O posicionamento do limite Pleistoceno / Holoceno foi confirmado
por uma datação de 14C, obtida pra a amostra 16,5 cm. Taxas de sedimentação
foram estimadas para os diversos intervalos reconhecidos no testemunho JPC95 / The frequent climatic oscillations during the past two million years has caused
great changes in biodiversity, on ocean circulation patterns and in the physicochemical
properties of seawater. Since the precipitation of CaCO3 occurs in
equilibrium with the water environment, it is possible to evaluate the
paleoceanography and paleoclimatic variations through the biogenic calcareous
isotopic composition of marine sediment. Among others, planktic foraminifera are
important paleoceanographic proxies in the ocean due to their high sensitivity to
temperature variations of sea water masses. These changes are evident on diversity
and relative abundance of the species, and therefore it’s possible to correlate the
stable isotopic records with the changes on planktonic foraminiferal populations. The
work identified the paleoceanographic variations on the south Brazilian continental
margin slope using planktonic foraminifera frequency of species and stable oxygen
isotopes extracted from benthic foraminifera on the core JPC-95, collected in 1998
during cruise on the R/V KNORR 159-5 from Woods Hole Oceanographic Institution
(WHOI,EUA), which was retrieved from the slope of Santos Basin at coordinates 270
52,73’ S and 460 55,25’ W. In this study three major paleoclimatic intervals were
recognized, the last interglacial interval (base at 1641cm – 920 cm) and the last
glacial interval (911cm – 20 cm), which occurred during the Pleistocene, besides the
Post-glacial interval ( 11cm – 3 cm) that corresponds to the Holocene. These are
similar to Biozones X, Y and Z and it was possible to further subdivide the core data into
paleoclimatic fluctuations during the last interglacial and glacial intervals from the
Pleistocene, which correspond to X1 to X6 and Y1 to Y5 . Further, through the use of stable
oxygen isotopes it was possible to recognize the Marine Isotopic Stages 1 and 2 (MIS 1 and
2), that corresponds to post- glacial and glacial intervals. The planktonic foraminifera
association suggests to the intervals represented by biozones X and Z the influence of warm
water masses of Brazil current; and the influence of the subtropical/subantarctic convergence
zone and/or cold water of Malvinas current during the time interval related to biozone Y. The
correlation of planktonic foraminifera with d18O isotopic data from benthic foraminifera to the
top 5m of the core suggest that benthic and pelagic environments responded differently to
the short term paleoceanographic changes during the final portion of the last glacial at this
region (upper subzone Y3, Y2 and Y1). The Pleistocene/Holocene limit was confirmed
through a radiocarbon dating at sample 16,5cm. Sedimentation rates were estimated to
several intervals within JPC95 core.
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Nanofósseis calcários do Campaniano e Maastrichtiano no Atlântico Sul: bioestratigrafia, paleoceanografia e paleobiogeografiaGuerra, Rodrigo do Monte 19 January 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-09-21T15:45:10Z
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Rodrigo do Monte Guerra_.pdf: 12842392 bytes, checksum: b6db9de51a65dd59c144edac22f16cab (MD5)
Previous issue date: 2016-01-19 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Milton Valente / O final do período Cretáceo é caracterizado por uma gradual transição climática de escala global, fator que modificou a composição das assembleias de nanofósseis calcários e por conta disso vem causando problemas nas interpretações bioestratigráficas entre diferentes faixas latitudinais. Apesar de possuir alguns estudos
realizados principalmente entre as décadas de 1980 e 1990, existe uma carência na avaliação do Atlântico Sul como um todo. Desta forma, este estudo objetiva descrever as assembleias de nanofósseis calcários comuns em cada faixa latitudinal e testar o sincronismo dos principais bioeventos. Foram analisadas 649 amostras provenientes de
doze seções testemunhadas pelos projetos Deep Sea Drilling Project (DSDP) e Ocean Drilling Program (ODP) nas proximidades da margem brasileira e africana, além de um afloramento na Península Antártica. O estudo taxonômico possibilitou a identificação de 197 espécies de nanofósseis calcários do Campaniano e Maastrichtiano. Através do uso conjunto da bioestratigrafia e magnetoestratigrafia, foram reconhecidos diacronismos em eventos de primeira e última ocorrência de espécies do Campaniano superior e Maastrichtiano superior. Este diacronismo está relacionado a migrações de espécies entre baixas e médias latitudes, decorrentes de mudanças na circulação oceânica e
temperatura das águas superficiais. Com base na variação latitudinal das assembleias de nanofósseis calcários, um detalhado estudo bioestratigráfico possibilitou a divisão de três zoneamentos para o Atlântico Sul (baixas, médias e altas latitudes). Além disso, foram definidos os padrões de distribuição de diversas espécies, mostrando uma clara divisão paleobiogeográfica entre espécies que ocorrem somente em latitudes altas e outras limitadas a latitudes médias a baixas. Este padrão possivelmente foi controlado por variações na temperatura das massas de água superficiais. Outras espécies possuem sua distribuição variada em todas as faixas latitudinais, tendo sua distribuição relacionada provavelmente à disponibilidade de nutrientes. / The Late Cretaceous period is characterized by global climatic transition that influenced calcareous nannofossil assemblages posing a challenge for biostratigraphic interpretation between different latitudinal degrees. There are a few studies on South Atlantic calcareous nannofossils from 1980 and 1990 decades, but none of them evaluate the South Atlantic as a whole. Therefore, this study aims to describe the calcareous nannofossils assemblages in each latitudinal zone and test the bioevents synchroneity. It were selected 649 samples from twelve cored sections coming from DSDP (Deep Sea Drilling Project) e ODP (Ocean Drilling Program) close to the Brazilian and African margins, in addition to an outcrop in the Antarctic Peninsula. The taxonomic study allowed the identification of 197 calcareous nannofossils species from the Campanian and Maastrichtian. Using the correlation between the biostratigraphical data and magnetostratigraphy, it was possible to identify diachronism in some bioevents of first and last occurrences during the late Campanian and late Maastrichtian. This diachronism is related to species migration between low and mid-latitudes, due to changes in the ocean circulation and surface water temperature. Based on the latitudinal variation in the calcareous nannofossils assemblages, a detailed biostratigraphic study enabled the South Atlantic division in three zonations (low, medium and high-latitudes). We also defined the distribution pattern of some species, indicating a clear paleobiogeographical division between high latitude species and some species limited to low and mid-latitudes. This pattern was possibly controlled by surface water temperature variation. Other species have a wide distribution across the latitudes probably related to nutrient availability.
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Changes in the South Atlantic Subtropical Gyre circulation from the 20th into the 21st century / Mudanças na circulação do Giro Subtropical do Atlântico Sul do século 20 para o século 21Fernanda Marcello de Oliveira 09 March 2017 (has links)
Through analysis of large-scale ocean gyre dynamics from simulation results of the ocean component of the Community Earth System Model version 1 - the Parallel Ocean Program version 2 (CESM1-POP2) - this study builds upon existing research suggesting recent changes in the circulation of global subtropical gyres with respect to the South Atlantic Ocean. Results all point to an increase in the total counterclockwise circulation and a southward displacement of the sub- tropical gyre system. The northern boundary of the South Atlantic Subtropical Gyre (SASG) is represented by the bifurcation of the southern branch of the South Equatorial Current (sSEC) into the North Brazil Undercurrent/Current (NBUC/NBC) to the north and the Brazil Current (BC) to the south. The sSEC Bifurcation Latitude (SBL) dictates the partition between waters flowing poleward and those flowing equatorward. Although a northward migration of the SBL would be expected with the gyre spin up and associated poleward transport increase, the SBL migrates southwards at a rate of 0.051o/yr, in conjunction to a substantial increase in the equatorward advection of waters within the sSEC-SBL-NBUC system, which is included in the upper-branch of the Atlantic Meridional Overturning Circulation. / Através de análises da dinâmica de grande-escala do giro oceânico, proveniente dos resultados de simulação da componente oceânica do Community Earth System Model versão 1 - o Parallel Ocean Program versão 2 (CESM1-POP2) - este estudo se baseia em estudos prévios sugerindo mudanças recentes na circulação dos giros subtropicais globais, com respeito ao oceano Atlântico Sul. Os resultados apontam para uma intensificação da circulação anti-horária e um deslocamento para sul de todo o sistema do giro subtropical. A borda norte do Giro Subtropical do Atlântico Sul (GSAS) é representada pela bifurcação do ramo sul da Corrente Sul Equatorial (CSEs) em Subcorrente/Corrente Norte do Brasil (SCNB/CNB) para norte e Corrente do Brasil (CB) para sul. A Latitude da Bifurcação da CSEs (LBC) determina a partição entre as águas fluindo em direção ao pólo e aquelas fluindo em direção ao equador. Embora seja esperada uma migração para norte da LBC com a aceleração da circulação do giro e consequente aumento do transporte em direção ao pólo, a LBC migra para sul a uma taxa de 0.051o/ano. Esta migração ocorre em conjunto à um aumento substancial na advecção de águas em direção ao equador com o sistema CSEs-LBC-SCNB, o qual está incluso no ramo superior da Circulação de Revolvimento Meridional do Atlântico.
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A oceanografia química e os processos oceanográficos presentes na plataforma continental das regiões de Santa Marta (SC) e Albardão (RS)Attisano, Karina Kammer January 2007 (has links)
Dissertação(mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia Física, Química e Geológica, Instituto de Oceanografia, 2007. / Submitted by Cristiane Silva (cristiane_gomides@hotmail.com) on 2013-02-18T17:26:18Z
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Previous issue date: 2007 / A costa sul do Brasil, constituída pelas áreas costeiras e oceânicas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é conhecida como uma das regiões de maior potencial pesqueiro de todo o litoral brasileiro. Isto se deve, sobretudo, a presença de várias massas de água que interagem formando um sistema complexo, dinâmico e altamente produtivo. Além dos intensos processos de mistura, essas regiões apresentam frentes termohalinas e ação de ventos. O presente trabalho apresenta um diagnóstico comparativo, de enfoque químico, entre a plataforma das regiões de Santa Marta (SC) e Albardão (RS). Para tanto, são utilizados parâmetros hidroquímicos, amostrados em 33 estações oceanográficas importantes para a avaliação da produção biológica, e também a interpretação dos processos oceanográficos. Ao efetuar a comparação entre as referidas regiões de plataforma, durante o inverno de 2005, observou-se claramente maiores concentrações de nutrientes dissolvidos na região do Albardão, devido a menor influência da Água Tropical, apresentando-se submetida a processos oceanográficos mais intensos resultantes da proximidade à Convergência Subtropical, da intrusão da Água Subtropical de Plataforma (através do paleocanal), da formação da Frente Subtropical de Plataforma, frentes frias e do volume de descarga continental substancial proveniente do Rio do Prata, Lagoa dos Patos e do transporte subterrâneo que potencializam a dinâmica entre as massas de água, elevando a produtividade da região. / The southern Brazilian Coast comprises of the coastal and oceanic areas of Rio Grande do Sul and Santa Catarina and is a region with the highest fishing potential along the Brazilian coast. This is due to the presence of several water masses that interact form a complex, dynamic and highly productive system. Mixing is also provided by thermohaline fronts, upwelling and wind. The present work presents a diagnosis, using hydrochemical data, between Santa Marta
Shelf (SC) and Albardão (RS) (33 oceanographic stations) to determine biological production and other oceanographical processes. During the 2005 winter there were higher nutrients
concentrations in Albardão zone, due to less influence of Tropical Water. There is high
productivity in the region due to mixing of water masses by proximity to Subtropical
Convergence, intrusion of the Subtropical Water on to the Shelf (through the paleochannel), formation of Subtropical Shelf Front, groundwater transport, cold fronts discharge from Prata River, Patos Lagoon.
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FLUXOS DE CALOR E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA CALORÍFICA ENTRE O OCEANO E A ATMOSFERA SOBRE ESTRUTURAS OCEÂNICAS DE MESOESCALA NO ATLÂNTICO SUL / HEAT FLUXES AND HEAT ENERGY TRANSFER BETWEEN THE OCEAN AND THE ATMOSPHERE ON TOP OF OCEANIC MESOSCALE STRUCTURES IN THE SOUTH ATLANTICArsego, Diogo Alessandro 20 March 2012 (has links)
Understanding the interactions between ocean and atmosphere in regions of oceanographic
fronts is of vital importance for the improvement of numerical models for weather and climate
forecasting. In the South Atlantic Ocean (SAO) the meeting between the warm waters of the Brazil
Current (BC) and the cold waters of the Malvinas (Falkland) Current (MC) in the region known as the
Brazil-Malvinas Confluence (BMC), results in intense mesoscale oceanic activity and, for this reason,
this region is considered one of the most energetic of the Global Ocean. The interactions resulting
from the thermal contrast in regions oceanographic fronts of the OAS are investigated in this work
through estimates of heat fluxes based on data collected in situ and by satellite. The results of this
study show that the response to the thermal contrasts found in the ocean is in the form of heat fluxes
and these fluxes are critical in modulating the atmospheric boundary layer (ABL). Estimation based on
data collected in situ show that in the warm side (north) of the oceanographic front the fluxes are more
intense (latent heat: 62 W/m² and sensible heat: 0.6 W/m²) than in the cold side (south) (latent heat:
5.8 W/m² and sensible heat: -13.8 W/m²). In the South Atlantic Current (SAC) along the 30° S
parallel, heat fluxes are directly related to the meandering characteristic of the current. The data
collected in situ, in addition to allow heat flux estimates at a better spatial resolution, were used to
develop a new method for estimating the heat energy exchanged between the atmosphere and the
ocean caused by the presence of mesoscale oceanic structures. This methodology consists in the
comparison of a radiosonde profile taken over waters of the structure of interest and another taken
over waters which do not belong to this structure. The methodology was used to estimate the heat
energy transfer between the atmosphere and the ocean over the top of three structures sampled in the
OAS. The estimation of the heat energy transferred by a warm eddy detached from the BC points to an
energy in the latent (sensible) form of 1.6 1017 J (-2.8 1016 J) which corresponds to approximately
0.011 % of the total heat energy of the eddy transferred to the atmosphere during the field experiment
and 0.78 % transferred during the supposed lifetime of the eddy (3 months). Along the CSA two
oceanic structures were studied: (i) a cold meander that receives from the atmosphere energy in the
latent (sensible) form of 1.4 106 J/m2 (5.4 105 J/m2), and (ii) warmer waters associated with a
detached eddy from the Agulhas Current (AC) that transfer to the atmosphe heat energy of
approximately 4 106 J/m2 an 5.7 106 J/m2 in the latent and sensible forms, respectively. The
estimation of heat energy transfer on top of mesoscale oceanic structures clearly demonstrate the
importance of these structures for the heat exchanges between the ocean and the atmosphere and must
be taken into account in future works about this subject in the SAO. / A compreensão das interações entre oceano e atmosfera em regiões de frentes oceanográficas
é de vital importância para o melhoramento de modelos numéricos de previsão do tempo e clima. No
Oceano Atlântico Sul (OAS) o encontro entre as águas quentes da Corrente do Brasil (CB) com as
águas frias da Corrente das Malvinas (CM), na região denominada Confluência Brasil-Malvinas
(CBM), resulta em intensa atividade oceânica de mesoescala e, por esse motivo, essa região é
considerada uma das mais energéticas do Oceano Global. As interações resultantes do contraste termal
ao longo de regiões de frentes oceanográficas no OAS são investigadas neste trabalho através de
estimativas de fluxos de calor baseadas em dados de satélite e dados coletados in situ. Os resultados do
trabalho demonstram que a resposta aos contrastes termais encontrados no oceano se dá na forma de
fluxos de calor e que esses fluxos são fundamentais na modulação da Camada Limite Atmosférica
(CLA). As estimativas com base em dados coletados in situ demonstram que no lado quente (norte) da
frente oceanográfica os fluxos são mais intensos (calor latente: 62 W/m² e calor sensível: 0,6 W/m²)
que nos lado frio (sul) (calor latente: 5,8 W/m² e calor sensível: -13,8 W/m²). Na Corrente Sul
Atlântica (CSA), ao longo do paralelo de 30° S, os fluxos de calor estão diretamente relacionados a
característica meandrante da corrente. Os dados coletados in situ, além de possibilitarem estimativas
de fluxo de calor com uma melhor resolução espacial, foram usados no desenvolvimento de uma nova
metodologia para estimativa da energia calorífica trocada entre oceano e atmosfera em virtude da
presença de estruturas oceânicas de mesoescala. Essa metodologia consiste na comparação entre um
perfil de radiossonda tomado sobre águas da estrutura de interesse e outro tomado sobre águas que não
pertencem a essa estrutura. A metodologia desenvolvida foi utilizada para determinar a transferência
de energia calorífica entre oceano e atmosfera em três estruturas amostradas no OAS. A estimativa da
energia calorífica transferida por um vórtice quente desprendido da CB aponta para uma energia na
forma latente (sensível) de 1,6 1017 J (-2,8 1016 J) que corresponde a aproximadamente 0,011 % da
energia calorífica total do vórtice transferida durante o experimento de campo e de 0,78 % da energia
do vórtice transferidos durante o tempo suposto de vida do vórtice (3 meses). Ao longo da CSA, duas
estruturas oceânicas foram estudadas: (i) um meandro frio que recebe da atmosfera uma energia na
forma latente (sensível) de 1,4 106 J/m2 (5,4 105 J/m2) e (ii) águas mais quentes associadas a um
vórtice desprendido da Corrente das Agulhas (CA) que transferem para a atmosfera uma energia
calorífica de aproximadamente 4 106 J/m2 e 5,7 106 J/m2 nas formas latente e sensível,
respectivamente. As estimativas da transferência de energia calorífica sobre estruturas oceânicas de
mesoescala demonstram claramente a importância destas nas trocas de calor entre o oceano e a
atmosfera e devem ser levadas em consideração em trabalhos futuros sobre o tema no OAS.
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A interação oceano-atmosfera no Atlântico sul e o paleociclo hidrológico na porção leste da América do Sul durante o Holoceno / Air-sea interaction in the South Atlantic and the water paleocycle in eastern South America during the HolocenePrado, Luciana Figueiredo 02 March 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar processos de interação ar-mar na porção leste da América do Sul e Oceano Atlântico adjacente ao longo do Holoceno (últimos 12.000 anos). Para isso, os efeitos de forçantes naturais sobre a variabilidade climática foram investigados em três escalas temporais: (i) milenar-centenária: efeitos de pulsos de degelo no Oceano Atlântico, e de variações nas forçantes solar e orbital sobre o modo dipolar subtropical do Atlântico sul e consequências sobre a precipitação, durante o Holoceno; (ii) cenário médio: efeitos de diferenças na forçante orbital em relação ao clima presente sobre a precipitação média no continente, durante o Holoceno médio (6.000 anos atrás), por meio de uma compilação de dados paleoclimáticos inédita para esse período, e comparação com resultados de simulações numéricas; (iii) multidecadal: efeitos de variações na forçante vulcânica ao longo do último milênio (850 a 1850 da Era Comum) sobre a variabilidade do modo equatorial do Atlântico e consequências sobre a precipitação na América do Sul. Os resultados mostraram efeitos dos eventos de rápido resfriamento do Hemisfério norte na variabilidade do modo dipolar subtropical do Atlântico sul, com consequências principalmente sobre a precipitação do Nordeste do Brasil. O cenário médio para o Holoceno médio apontou déficit hídrico na porção leste da América do Sul durante esse período, relacionado com menor quantidade de insolação de verão recebida pelo Hemisfério sul. A dificuldade na coleta de testemunhos marinhos foi identificada como um dos principais limitantes em estudos paleoclimáticos. O vulcanismo explosivo observado no último milênio resfriou a região tropical no ano da erupção, e enfraqueceu a relação entre a precipitação na porção leste da América do Sul e o modo equatorial do Atlântico. Finalmente, a presente tese demonstrou, por meio de comparações dados-modelo, a importância do Oceano Atlântico no regimes de chuva da América do Sul em diversas escalas temporais para climas onde a forçante antropogênica era pouco significativa. 195 pp. / This work investigates the air-sea interaction processes in eastern South America and the adjacent Atlantic Ocean for the Holocene (past 12,000 years). The effects of the natural forcings on climate variability were investigated in three time-scales: (i) millennial-to-centennial: effects of Atlantic meltwater pulses and changes in the solar and orbital forcings on the South Atlantic subtropical dipole, and rainfall impacts during the Holocene; (ii) mid-Holocene scenario: effects of changes in the orbital forcing, in comparison to the present-day conditions, on mean precipitation over the continent, during the mid-Holocene (6,000 years ago). This was achieved through an unpublished multiproxy compilation and comparison with numerical experiments; (iii) multidecadal: effects of changes in the volcanic forcing along the past millennium (850 to 1850 Common Era) on the variability of the Atlantic equatorial mode and consequences on precipitation over South America. Results show effects of the Northern Hemisphere cooling events on the variability of the South Atlantic subtropical dipole, with impacts mainly over Northeastern Brazil\'s rainfall. The mid-Holocene scenario results indicate a water deficit in eastern South America during this period related to a decrease in Southern Hemisphere summer insolation. The difficulty in marine cores sampling is identified as one of the main problems in current paleoclimate studies. The explosive volcanism observed during the past millennium cooled the tropical regions at the year of the volcanic eruption, and weakened the relation between the precipitation in eastern South America and the Atlantic equatorial mode. This thesis shows through data-model approaches the importance of the Atlantic Ocean on South America precipitation regimes in the climate timescales where the anthropogenic forcing was not so relevant. 195 pp.
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A interação oceano-atmosfera no Atlântico sul e o paleociclo hidrológico na porção leste da América do Sul durante o Holoceno / Air-sea interaction in the South Atlantic and the water paleocycle in eastern South America during the HoloceneLuciana Figueiredo Prado 02 March 2015 (has links)
Este trabalho teve como objetivo investigar processos de interação ar-mar na porção leste da América do Sul e Oceano Atlântico adjacente ao longo do Holoceno (últimos 12.000 anos). Para isso, os efeitos de forçantes naturais sobre a variabilidade climática foram investigados em três escalas temporais: (i) milenar-centenária: efeitos de pulsos de degelo no Oceano Atlântico, e de variações nas forçantes solar e orbital sobre o modo dipolar subtropical do Atlântico sul e consequências sobre a precipitação, durante o Holoceno; (ii) cenário médio: efeitos de diferenças na forçante orbital em relação ao clima presente sobre a precipitação média no continente, durante o Holoceno médio (6.000 anos atrás), por meio de uma compilação de dados paleoclimáticos inédita para esse período, e comparação com resultados de simulações numéricas; (iii) multidecadal: efeitos de variações na forçante vulcânica ao longo do último milênio (850 a 1850 da Era Comum) sobre a variabilidade do modo equatorial do Atlântico e consequências sobre a precipitação na América do Sul. Os resultados mostraram efeitos dos eventos de rápido resfriamento do Hemisfério norte na variabilidade do modo dipolar subtropical do Atlântico sul, com consequências principalmente sobre a precipitação do Nordeste do Brasil. O cenário médio para o Holoceno médio apontou déficit hídrico na porção leste da América do Sul durante esse período, relacionado com menor quantidade de insolação de verão recebida pelo Hemisfério sul. A dificuldade na coleta de testemunhos marinhos foi identificada como um dos principais limitantes em estudos paleoclimáticos. O vulcanismo explosivo observado no último milênio resfriou a região tropical no ano da erupção, e enfraqueceu a relação entre a precipitação na porção leste da América do Sul e o modo equatorial do Atlântico. Finalmente, a presente tese demonstrou, por meio de comparações dados-modelo, a importância do Oceano Atlântico no regimes de chuva da América do Sul em diversas escalas temporais para climas onde a forçante antropogênica era pouco significativa. 195 pp. / This work investigates the air-sea interaction processes in eastern South America and the adjacent Atlantic Ocean for the Holocene (past 12,000 years). The effects of the natural forcings on climate variability were investigated in three time-scales: (i) millennial-to-centennial: effects of Atlantic meltwater pulses and changes in the solar and orbital forcings on the South Atlantic subtropical dipole, and rainfall impacts during the Holocene; (ii) mid-Holocene scenario: effects of changes in the orbital forcing, in comparison to the present-day conditions, on mean precipitation over the continent, during the mid-Holocene (6,000 years ago). This was achieved through an unpublished multiproxy compilation and comparison with numerical experiments; (iii) multidecadal: effects of changes in the volcanic forcing along the past millennium (850 to 1850 Common Era) on the variability of the Atlantic equatorial mode and consequences on precipitation over South America. Results show effects of the Northern Hemisphere cooling events on the variability of the South Atlantic subtropical dipole, with impacts mainly over Northeastern Brazil\'s rainfall. The mid-Holocene scenario results indicate a water deficit in eastern South America during this period related to a decrease in Southern Hemisphere summer insolation. The difficulty in marine cores sampling is identified as one of the main problems in current paleoclimate studies. The explosive volcanism observed during the past millennium cooled the tropical regions at the year of the volcanic eruption, and weakened the relation between the precipitation in eastern South America and the Atlantic equatorial mode. This thesis shows through data-model approaches the importance of the Atlantic Ocean on South America precipitation regimes in the climate timescales where the anthropogenic forcing was not so relevant. 195 pp.
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