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TERRITÓRIO DA PROSTITUIÇÃO E INSTITUIÇÃO DO SER TRAVESTI EM PONTA GROSSA – PR

Ornat, Marcio Jose 28 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T18:13:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcio Ornat.pdf: 3712962 bytes, checksum: 1f82e572b2b4bbf69b69dea9d2e9f612 (MD5) Previous issue date: 2008-01-28 / The objective of this work is to understand the co-relation between the territory of travesti prostitution and the institution of the subject travesti in the city of Ponta Grossa, Parana. The linearity between sex, gender, sexual practices and sexual desire is a common feature of contemporary western society that seeks at all costs to keep explanations of the order based on the heterosexual nature of the bodies and behaviour. From this perspective the subjects that do not correspond to the standards established are considered deviant, patients and many qualitative created to classify the society and maintain their alleged natural order. The focus group elected to this search is precisely that which defies simplistic explanations and complexifica the established order, the travesti. We use this term to appoint people that they identified and that, in their majority, were involved with the activity of prostitution. The spatiality developed by travestis are elements of fundamental importance in the existence of the group, even if marginal. The space determines the positions of subjects, composed relations of forces, and guides the choices and their understanding of the reality. After the analysis of all interviews conducted with the focus group of travestis, found a set of 906 evocations for relations established in the family, relations of conjugality, and the relationship between this group and travestis with residents and police. The spatiality that comprise the memoirs travestis simultaneously create the bonds of affection the group of belonging and differentiation among other groups. It’s constitute of experience travesti and identity travestis, heteronormativity related to reproduction, as well as their transgression. The main spatiality mentioned in the speeches of the travestis were related to the house, the urban space, and the territory. The experiences which are experienced by travestis, related to home and the urban space, are shared in the group by promoting processes of identification, a process that flow for space that becomes territory. It is the experience of the area, established by rules and behaviors oriented to the bodies, which produce the identities travestis, achieving locate these people to other social groups. However, the positions of subjects are mobile in central and margin, as the territory of travestis prostitution is relational, involving configurations of power between the subjects that shape relations. The territory consists of multiple dimensions, as the transvestite in each of them is in center and margin of power relations. This is possible various location of travestis that can subvert the order of forces between me and other, because they are both separate and connected. The territory is a place to get gains from the marketing of sexual practices, but also an important element in the constitution of being travestis, as a place of learning to be travestis. Territory that is made and constituent, as well as body, sex, gender, desire and life. / O objetivo deste trabalho é compreender a co-relação existente entre o território da prostituição travesti e a instituição do sujeito travesti na cidade de Ponta Grossa, Paraná. A linearidade entre sexo, gênero, prática sexual e desejo sexual é uma característica comum da sociedade ocidental contemporânea que procura a todo custo manter explicações da ordem heterossexual baseadas na natureza dos corpos e comportamentos. Sob esta perspectiva os sujeitos que não correspondem aos padrões estabelecidos são considerados desviantes, doentes e outros tantos qualificativos criados para classificar a sociedade e manter sua pretensa ordem natural. O grupo focal eleito para esta pesquisa é justamente aquele que desafia as explicações simplistas e complexifica a ordem estabelecida, as travestis. Utilizamos este termo para nomear as pessoas que assim se identificavam e que, em sua maioria, estavam envolvidas com a atividade da prostituição. As espacialidades desenvolvidas pelas travestis são elementos de fundamental importância na existência do grupo, mesmo que marginal. O espaço condiciona as posições de sujeitos, compõe relações de forças, e orienta as escolhas e sua apreensão da realidade. Assim, após a análise de todas as entrevistas realizadas com o grupo focal das travestis, detectamos um conjunto de 906 evocações referentes às relações estabelecidas na família, relações de conjugalidade, e relação entre as travestis e deste grupo com moradores e policiais. As espacialidades que compõem as memórias travestis simultaneamente criam os laços de afetividade do grupo de pertença e a diferenciação entre outros grupos. São constituidoras da experiência travesti e da identidade travesti, relacionadas a reprodução da heteronormatividade, bem como de sua transgressão. As principais espacialidades evocadas nas falas das travestis estavam relacionadas a casa, ao espaço urbano, e ao território. As experiências que são vividas pelas travestis, relacionadas a casa e ao espaço urbano, são compartilhadas no grupo, promovendo processos de identificação, processo que conflui para o espaço que se torna território. É a vivência do território, instituído por normas e comportamentos orientados aos corpos, que produzem as identidades travestis, conseguindo localizar estas pessoas perante outros grupos sociais. Porém, as posições de sujeitos são móveis, em centro e margem, pois o território da prostituição travesti é relacional, envolvendo configurações de poder entre os sujeitos que configuram as relações. O território é constituído por múltiplas dimensões, podendo a travesti em cada uma delas se encontrar em centro e margem de relações de poder. É esta possível plurilocalização das travestis que pode subverter a ordem de forças entre eu e outro, pois estes são simultaneamente separados e conectados. O território é um local de obtenção de ganhos da comercialização das práticas sexuais, mas também um elemento importante na constituição do ser travesti, como um local de aprendizado do ser travesti. Território que é constituído e constituínte, assim como corpo, o sexo, o gênero, o desejo e a vida.
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Necropolíticas Espaciais e a Instituição de Masculinidades de Jovens Homens envolvidos na Violência Homicida na Cidade de Ponta Grossa, Paraná

Gomes, Fernando Bertani 19 March 2018 (has links)
Submitted by Angela Maria de Oliveira (amolivei@uepg.br) on 2018-05-23T16:43:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Fernando Bertani Gomes.pdf: 7846497 bytes, checksum: bcd1576f82d9a5017d07d7fe227bcd35 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-23T16:43:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Fernando Bertani Gomes.pdf: 7846497 bytes, checksum: bcd1576f82d9a5017d07d7fe227bcd35 (MD5) Previous issue date: 2018-03-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente tese tem como objetivo compreender como se instituem as masculinidades de jovens homens moradores de periferias pobres envolvidos na violência homicida em processo de negociação com as necropolíticas espaciais. Dessa forma, foi tomada como recorte espacial a cidade de Ponta Grossa, Paraná. A operacionalização da pesquisa envolve dois caminhos de investigação relacionados entre si. A primeira é organizada através da análise documental de 86 inquéritos policiais de homicídio registrados entre 2012 e 2015 no município de Ponta Grossa. E a segunda se refere à análise qualitativa através de entrevistas semi-estruturadas que foram feitas com dois grupos de pessoas, 15 adolescentes com envolvimento com as drogas e moradores de áreas periféricas pobres e sete jovens com envolvimento direto em pelo menos um assassinato. Os casos de homicídios são caracterizados por sua concentração em áreas periféricas pobres envolvendo prioritariamente homens jovens, geralmente negros e que possuem algum envolvimento com as drogas ilícitas. As áreas que concentram a violência no espaço urbano são compostas por espacialidades relacionais que possibilitam com que os assassinatos continuem massivos e com previsibilidades. O cotidiano de adolescentes e jovens que vivenciam espaços de violência é marcado por momentos e lugares de maior e menor tensão. Essa descontinuidade é marcada na trajetória de vida inclusive de jovens homicidas. Sendo a violência, dessa forma, continuada por uma rede entre espacialidades que se utilizam da violência corporal como agente inter-relacional. A instituição da masculinidade para esses meninos é engendrada em atividades de drogadicção e atos infracionais, ao mesmo tempo em que a violência se dispõe a comunicar e orientar posicionamentos nas relações de forças da composição de uma hegemonia local da masculinidade. A presença espacial da violência de morte não se faz somente por meio de lugares violentos, mas seu empenho é multiescalar e relacional. A contenção espacial provinda de uma gestão da morte violenta orientada para um estrato específico da população produz uma relação perversa com os aspectos mais íntimos para esses jovens, desde sentir-se homem, manter-se vivo ou interagir com os pares identitários. / This research aims to understand how are established masculinities of poor young men living at peripheral areas and involved with homicide violence due to a negotiation with spatial necropolitics. Thus, spatial sample was Ponta Grossa city, Paraná. Research operationalization covered two related investigation ways. First was organized by document analysis of 86 police inquiries of murder registered between 2012 and 2015 at Ponta Grossa city. Second was the qualitative analysis of semi structured interviews conducted with two groups: 15 poor teenagers involved with drugs living at peripheral areas and 7 young men involved directly with at least one murder. Homicide cases are characterized by concentration at poor peripheral areas and involve mostly young, black men which are involved to illegal drugs. Areas that concentrate violence at urban space are constituted by relational spatialities that enable murder keep massive and predictable. Daily life of teenagers and youth who experience violent spaces is marked by places and times of greater or lesser tension. This discontinuity can be seen also in life path of homicidal youth thus violence is kept by a spatialities network that uses body violence as an interrelated agent. Establishment of masculinity to these young men is composed in drugaddiction activities and infractions while violence is willing to communicate an guide positioning in power relations from composition of masculinity local hegemony. Spatial presence of violent death is not done by violent places only but it is a relational and multiscalar effort. Spatial restraint from management of violent death oriented to a particular stratum of population produces an perverse relation to the most intimate aspects of these young men, including feeling as a man, keeping alive or interaction with their identity pairs.
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Gastronomia, culinária e mídia: estudo dos ambientes midiáticos e das linguagens da comida e da cozinha

Jacob, Helena Maria Afonso 12 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:12:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Helena Maria Afonso Jacob.pdf: 3877321 bytes, checksum: b17c114b93e028ef5038e892761211ec (MD5) Previous issue date: 2013-03-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Under the guidance of Professor PhD Lucrecia D Alessio Ferrara, this research entitled Gastronomy, Cuisine and Media - a study of food and cooking media environments and languages investigates the gastronomy and cuisine language construction in food and cooking media environments, and its importance in contemporary media universe. It is considered that in this scenario the culture system composed by the media is reframed by the gastronomy culture system and vice versa, creating a new meaning web for both. Both the gastronomy and the cuisine form languages of qualified meaning spaces - so spatialities - which are important to a contemporary media analysis. In the last 10 years, it is possible to notice in mass media communication the intense use of cuisine and especially gastronomy themes in magazines, newspapers, television shows and internet sites, making such a system to be processed as a media capable of shaping social, economic and cultural preferences, tastes and palates. This research concerns on how media - both print (newspapers and magazines), television and digital ones - build these media environments and how such communication strategy affects the symbolic relationship between the people and the food. The theoretical framework was constituted primarily by Semiotics of Culture of Yuri Lotman, and the work of Lucrécia Ferrara and Muniz Sodré. Throughout the analysis of the research corpus, which is consisted of language construction and communication strategies examples towards cuisine and gastronomy in the media, the research was conducted in order to consolidate the main hypothesis: we believe that nowadays gastronomy has become an independent media, such is the communication and cultural relevance of its performance / Esta pesquisa intitulada Gastronomia, Culinária e Mídia estudo dos ambientes midiáticos e das linguagens da comida e da cozinha , sob a orientação da Profª Drª Lucrécia D Alessio Ferrara, investiga a construção das linguagens da gastronomia e da culinária nos ambientes midiáticos da comida e da cozinha, e sua importância no universo midiático contemporâneo. Considera-se nesse cenário que o sistema da cultura constituído pela mídia é ressignificado pelo sistema da cultura da gastronomia e vice-versa, construindo uma nova teia de significados para ambos. Tanto a gastronomia como a culinária constituem linguagens dos espaços qualificados, portanto de espacialidades, importantes para a análise da mídia contemporânea. Na comunicação dos meios de massa pode-se observar, nos últimos 10 anos, a exacerbação do uso da culinária e, especialmente, da gastronomia como temática de revistas, jornais, programas de televisão e sites de internet, fazendo tal sistema cultural se processar como mídia modeladora de preferências, gostos e paladares sociais, econômicos e culturais. A esta pesquisa interessa a investigação de como a mídia, tanto a impressa, em jornais e revistas, quanto as televisiva e digital constroem esses ambientes midiáticos e como tal estratégia comunicativa está afetando a relação simbólica das pessoas com o alimento. O referencial teórico foi constituído principalmente pela Semiótica da Cultura de Iuri Lotman, e pelos trabalhos de Lucrécia Ferrara e Muniz Sodré. Por meio da observação do corpus de pesquisa constituído por exemplos da construção da linguagem e das estratégias de comunicação da culinária e da gastronomia na mídia, a pesquisa se direcionou para a consolidação da hipótese principal: acreditamos que hoje a gastronomia se transformou em uma mídia independente tamanha é a importância comunicativa e cultural de sua atuação
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Espacialidades imersivas em realidade virtual : tecnologia, linguagem, controle

Pereira, Demétrio Jorge Rocha January 2017 (has links)
Esta dissertação busca compreender a imersão em realidade virtual (VR) enquanto problema de produção material, semiótica e cultural de espacialidades. Remete-se a imersão em VR à espacialidade panorâmica, caracterizada pela extensão homogênea e totalizante do plano visível em torno de um ponto de vista. Avalia-se, assim, a imersão sensorial como acontecimento irredutível a seu eventual assentamento tecnológico, o que encaminha mapeamentos de estratégias transmidiáticas (pintura, cinema, arquitetura etc.) para o fechamento espacial. Indagam-se os regimes de saber-poder aos quais se agenciam essas estratégias, concluindo-se que a imersão panorâmica responde a uma espisteme antropocêntrica e racionalista, com a subordinação da matéria a um espaço-receptáculo, por sua vez subordinado a um sujeito único e central. Tal sistematização do espaço, no que produz o quadro enquanto recorte parcial de um conjunto mais amplo, evidencia o invisível como virtualidade do campo visível, ao que a forma-panorama responde com uma colonização do extracampo. Assim, a função imediata do extracampo de sugerir conjuntos ausentes, em meios como a pintura e o cinema, se extravia nas operações de desenquadramento e reenquadramento em VR. Para estudar como a realidade virtual atualiza espacialidades imersivas e aberturas para conjuntos exteriores, foram realizadas observações com um Google Cardboard, tomando como corpus de análise três vídeos do aplicativo Within, disponível em Android e iOS. Entre os resultados, concluiu-se que a realidade virtual se agencia não apenas à cabeça e ao pescoço do usuário, mas ao seu corpo inteiro, e que a imersão ocorre mediante a invisibilização dos conjuntos que emolduram o espaço eletrônico. Identificaram-se atualizações de uma série de estratégias expressivas para a captura da “liberdade” de enquadramento, como a utilização de ruídos sonoros, linhas de visão e movimento, afectos de rostidade e montagem espacial privilegiando apenas uma zona do plano visível. Os mesmos recursos que “abriam” centrifugamente as telas pictórica e cinematográfica servem, em VR, para instaurar um jogo internalizante de linhas centrípetas. Com isso, se relacionou a imersão panorâmica em VR não mais ao mecanismo panóptico e enclausurante típico das sociedades disciplinares, mas a um modelo de fractalismo “aberto” que caracteriza o funcionamento do poder nas sociedades de controle. / This work seeks to comprehend immersion in virtual reality (VR) as a problem of material, semiotic and cultural production of spatialities. Immersion in VR is linked to a panoramic spatiality, characterized by the homogeneous and totalizing extension of the visible field around a point of view. Sensorial immersion is therefore reckoned as an event which is irreducible to its technological grounding, leading to the mapping of transmediatic strategies (in painting, cinema, architecture etc.) for the enclosure of space. The text inquires the regimes of truth and power to which these strategies are assembled and concludes that panoramic immersion serves an anthropocentric and rationalist episteme, subordinating matter to a vessel-space and a vessel-space to a single centralized subject. Such a systematization of space, while producing the frame as a partial selection of a wider set, also creates the invisible as virtuality of the visible field, to which the panorama will provide an answer by colonizing the out-of-field. The out-of-field’s immediate function of pointing to absent sets in mediums such as painting and cinema perishes, therefore, with VR’s operations of deframing and reframing To study how virtual reality actualizes immersive spatialities and openings to external sets, observations were conducted with the use of a Google Cardboard, having as object of analisys three videos from the app Within, available for Android and iOS. Among the results, it was found that virtual reality connects not only the user’s head and neck to the digital space, but his whole body, and that immersion occurs by invisibilizing the external sets which enframe the digital space. A series of expressive strategies were found to be actualized to capture the “freedom” of framing, such as sound noises, lines of vision and movement, face affects and spatial montage favoring a single limited portion of the visible field. The same expedients which centrifugally “opened” pictorial and film screens now act, in VR, to establish an internalizing game of centripetal lines. Panoramic immersion in VR was finally related not anymore to the panoptic and besieging mechanism typical of the disciplinary societies, but to a model of “open” fractalism which caracterizes the operation of power in the societies of control.
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Atenas e o Mediterrâneo romano: espaço, evergetismo e integração / Athens and the Roman Mediterranean: space, euergetism and integration

Soares, Fábio Augusto Morales 26 February 2015 (has links)
Esta tese discute a produção do espaço urbano em Atenas de 200 a.C. a 14 d.C., analisando a interação entre práticas evergéticas, propaganda dinástica/imperial, e tradições e demandas locais. Após um extensivo levantamento dos estudos sobre o tema, assim como suas fontes e paradigmas, os capítulos que seguem discutem as intervenções espaciais em Atenas realizadas por ou em associação a reis helenísticos, potentados romanos e a casa imperial. Argumenta-se que estas intervenções formaram diferentes programas urbanos com lógicas espaciais específicas; e cada programa urbano deveria dialogar com os anteriores para afirmar sua própria lógica. Mais do que uma mera metáfora da história política, a história espacial de Atenas tardo-helenística e romana é tomada como parte da cultura material pela qual as estruturas políticas locais e imperiais se (re)produziam, no contexto de processos de integração mediterrânicos específicos. / This thesis discusses the production of the Athenian urban space from 200 BC to 14 AD, analyzing the interaction between euergetic practices, dynastic/imperial propaganda, and local traditions and demands. After a extensive survey of the studies on this subject and their sources and paradigms, the following chapters discuss the Athenian spatial interventions made by or in association with Hellenistic kings, Roman rulers and the imperial family. It is argued that these interventions formed different urban programs with specific spatial logics; and each urban program must dialogue with the earlier ones to assert its own logic. More than a mere metaphor of political history, the spatial history of Late Hellenistic and Early Roman Athens is taken as part of the material culture by which imperial and local political structures (re)produced themselves, in the context of specific Mediterraneans process of integration.
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Por outras espacialidades: uma cartografia da pedagogização no Parque Ibirapuera, SP / For other spatialities: a cartography of pedagogization at Ibirapuera Park, São Paulo

Ana Paula Nunes Chaves 23 September 2015 (has links)
O presente trabalho tem como propósito principal perspectivar analiticamente como os processos de pedagogização forjam e governam determinados espaços e espacialidades. Para tanto, partimos do pressuposto de que as práticas sociais são moduladas por jogos de força que as criam e recriam espacialmente, sobretudo por meio de mecanismos pedagogizantes que ultrapassam o âmbito educacional formal, alastrando-se cada vez mais no cenário urbano contemporâneo. Assim, propomo-nos a analisar a relação entre educação e produção de espaços/espacialidades nas práticas instituídas no Parque Ibirapuera-SP. A investigação tem como marco teórico o pensamento de Michel Foucault, além de mobilizar os trabalhos de Doreen Massey, Edward Soja, Henri Lefebvre, David Harvey e Rodrigo Valverde. A cartografia realizada pleiteia-se, portanto, uma derivação da perspectiva arqueogenealógica foucaultiana. De acordo com tal referencial, assinalaram-se práticas que permitiram dimensionar as transformações pedagógicas e espaciais do Parque desde sua criação, apontando para os modos como atualmente se perfaz o governamento das espacialidades e, em igual medida, as contracondutas aí tornadas possíveis. Além do levantamento bibliográfico, operamos segundo duas frentes de trabalho complementares: em primeiro lugar, a análise de documentos oficiais acerca do Parque, dos Processos da Comissão do IV Centenário da Cidade de São Paulo e de discursos jornalísticos veiculados a seu respeito pelo jornal O Estado de S. Paulo em diferentes décadas; em segundo, a observação e o registro de práticas contemporâneas ali em curso. Os resultados evidenciam uma racionalidade vincada em práticas de pedagogização, e estas, aliadas a tecnologias específicas de governamento dos espaços. Um cenário que apresenta lógicas de governo heterogêneas, que coexistem através do tempo, ajustando-se, desajustando-se ou alterando-se. Não obstante, um campo vivo de forças, de sujeitos e práticas de subjetivação. A história arqueogenealógica do Parque, assim como dos diferentes mecanismos pedagogizantes ali em voga, possibilitou deslindar o trânsito dos espaços e o governo das espacialidades pela população que dele faz uso, além das diferentes contestações dos arranjos até então configurados, demarcando traços fugidios de uma heterotopia urbana. / This work main purpose is to create an analytical perspective for how the pedagogical processes forge and govern certain spaces and spatiality. For this, we assume that social practices are modulated by power games that create and recreate them spatially, especially through pedagogical mechanisms that go beyond the formal educational context, increasingly spreading in the contemporary urban scenario. Thus, we propose to analyze the relationship between education and the production of space/spatiality in the practices established on Ibirapuera Park-SP. The investigation has as theoretical framework the thought of Michel Foucault, and mobilizes the works of Doreen Massey, Edward Soja, Henri Lefebvre, David Harvey and Rodrigo Valverde. The mapping performed pleads, therefore, a derivation of the Foucauldian archaeogenealogycal perspective. According to this framework, some practices that enabled to size the pedagogical spatial transformations of the Park since its creation where singed, pointing to the ways in which currently the spatiality govern is made, in equal measure, the contraconducts then made possible. In addition to the literature, we operate according to two complementary work fronts: first, the analysis of official documents about the park, the Processes Commission of the fourth centenary of the city of São Paulo and journalistic discourses about the park conveyed by the newspaper O Estado de São Paulo in different decades; Second, the observation and recording of contemporary practices there in progress. The results show a rationality founded in pedagogical practices, and these, together with specific technologies of government of the spaces. A scenario that presents logics of heterogeneous government, which coexist over time, adjusting, maladjustment or alternating. Nevertheless, a living field of powers, of subjects and subjectivity practices. The archaeogenealogycal history of the Park, as well as the different pedagogical mechanisms there in vogue, allowed to unravel the transit of spaces and the government of the spatialitys by the population that makes use of it, in addition to the different challenges of the previously configured arrangements, marking fleeting traces of an urban heterotopia.
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WHERE WE BELONG: SPATIAL IMAGINING IN AMERICAN WOMEN’S LIFE NARRATIVES, 1859-1912

Tekeli, Gokce 01 January 2019 (has links)
Where We Belong: Spatial Imagining in American Women’s Life Narratives, 1859-1912, studies three marginalized and disadvantaged American women’s self-life narratives during a transitional period in American history. In this dissertation, I am taking an interdisciplinary approach. Where We Belong borrows from social geography, new materialism, and autobiography studies in order to complicate critical discussions of women’s space and place in nineteenth-century women’s self-life narratives. Each chapter of Where We Belong presents a case study with the goal to provide a broader understanding of women’s strategies of belonging due to and despite their spatial exclusions. The overarching emphasis in each chapter remains on the female body’s spatial movement. Exploring Eliza Potter’s A Hairdresser’s Experience in High Life (1859), Elizabeth Keckley’s Behind the Scenes; Or Thirty Years a Slave, and Four Years in the White House (1868), and Mary Antin’s The Promised Land (1912), I claim that material spaces and these women’s corporeal bodies are inseparable. The three cases I present in this project exemplify how marginal women develop strategies of belonging in spaces from which they have been excluded. These women demonstrate ways of belonging (where they are assumed not to) enacted by self-life narratives. Belonging is not a passive way of being: it is activism that disrupts strict categories and definitions, such as blackness, in American literary scholarship. It contains paradoxes of acquiescence and self-declaration.
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French exploration and intentions with regard to the west coast of Australia 1772–1829

Reid, Dorothy V January 2008 (has links)
In 1772 French navigator Alesno de Saint-Aloüarn, visited the western coast of the Australian continent, and claimed it for France. Some French authorities and later French navigators believed that Saint-Aloüarn’s claim was valid under prescriptive law, yet this law is only valid if the land claimed is settled within a time frame of thirty years. However, France did not intend to either lay claim to, or establish a colony in western Australia during later voyages of exploration conducted in the eighteenth and early nineteenth centuries, especially as in 1778 Captain Cook had taken possession of the east coast of Australia which was fortified by the British Navy. While this thesis does not dispute Saint-Aloüarn’s claim, a long succession of writing developed from a British perspective has located rivalry and fear of French colonial ambitions as the cause for British occupation of western Australia. French, Dutch and British voyages to the west coast of Australia have been canvassed, drawing upon both contemporary accounts and twentieth century interpretations of the aims and motives of the respective governments. This thesis investigates three factors considered to have significantly influenced the motivation for and preparation of relevant French and British voyages of exploration covering the period 1772 to 1829. / Differences between concepts held by both nations, such as spatiality and territoriality, the value of science, together with the fact that Britain and France operated under two quite distinct legal systems in regard to territorial claim, form the basis for arguing against past historical understandings. It is argued that while the primary aim of British exploration was to establish colonies to satisfy economic and defence requirements, as well as expansion of the empire, French voyages of exploration undertaken to the west of the Australian continent after 1778 were for scientific purposes. By adding knowledge of a largely unknown part of the continent to the world at large, the French hoped to restore national pride after their humiliating loss at the Battle of Waterloo in 1815, which effectively ended the Napoleonic Wars. The corollary is that the rivalry factor, often put forward by historians as the reason for British annexation of Western Australia in 1829, is shown to be of little value against the other three factors.
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Accommodating Places: a migrant ethnography of two cities (Hong Kong and Sydney).

Mar, Phillip January 2002 (has links)
Doctor of Philosophy / This ethnography is based on fieldwork in two very different cities, Hong Kong and Sydney. It traces the movements of subjects from Hong Kong through the analysis of differing modes of inhabiting urban space. The texture of lived spaces provides an analytic focus for examining a highly mobile migrant group. This ethnography explores the mesh of objective structures and migrant subjectivities in a mobile field of migrant ‘place’. A basic assumption of this study is that people from Hong Kong have acquired a common array of dispositions attuned to living in a specific environment. Hong Kong’s dense and challenging urban space embodies aspects of the singular historical ‘production of space’ underpinning a colonial entrepôt that has expanded into a major global economic node. The conditions of lived space are examined through an historical analysis of urban space in Hong Kong and an ethnographic analysis of spatial practices and dispositions. The sprawling spaces of suburban Sydney clearly differ sharply from that of Hong Kong. Interview accounts of settling in Sydney are used to investigate the ‘gap’ in spatial dispositions. Settling entails both practical accommodations to new and unfamiliar localities and an interweaving of cultural and ideological elements into the expanded everyday of migrant subjectivity. Language and speech are integral to spatial practices and provide means of referencing and evaluating ongoing social relations and trajectories. The ‘discourse space’ of interview accounts of settlement in Sydney and movements back to Hong Kong are closely examined, yielding an array of perceptions and representations of different, and contested styles of urban life. All the senses are brought into play in accounts of densities and absences in people’s everyday worlds. At the same time this thesis provides a perspective from which to interrogate contemporary interpretations of ‘transnational’ migration, suggesting the need for an analysis grounded in a specific economy of capacities and dispositions to appropriate social and symbolic goods.
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Ruimte as tema en metafoor in die poësie van Afrikaanse vroulike digters na 1994 / A.M. de Beer

De Beer, Aletta Magrietha January 2008 (has links)
Thesis (M.A. (Afrikaans and Dutch))--North-West University, Potchefstroom Campus, 2009.

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