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Récits des origines, quête de l'Un et négation de l'engendrement chez Antonin Artaud

Létourneau, Maude January 2009 (has links)
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal.
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Récits des origines, quête de l'Un et négation de l'engendrement chez Antonin Artaud

Létourneau, Maude January 2009 (has links)
Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal
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[en] BETRAYAL IN DECONSTRUCTION: ON TRANSLATION, SUBJECTILE, DANCE AND BEYOND / [pt] TRAIÇÃO EM DESCONSTRUÇÃO: SOBRA A TRADUÇÃO, O SUBJÉTIL, A DANÇA E ALÉM

SÉRGIO PEREIRA ANDRADE 05 December 2016 (has links)
[pt] Proponho um atravessamento entre rastros do pensamento de Jacques Derrida, sobretudo quanto à tradução, ao subjétil e à alteridade, no intuito de criar possíveis tensões entre Filosofia e Dança, reafirmando, ao mesmo tempo, o gesto da traição incondicional da desconstrução. A noção de traição no pensamento derridiano aparece como uma im-propriedade de todo texto em seu processo irredutível de forçamento de sentido em alteridade. Tal concepção abre uma brecha para se pensar a cena da escritura como uma travessura de atravessamento entre textos, uma passividade incondicional de passagem ao Outro – a qual, para Derrida, é o sentido radical da tradução. Nessa perspectiva, interessa discutir como a desconstrução no seu movimento de manutenção da tensão da diferença pode impulsionar uma arrombadora disseminação do pensamento que não se deixa reduzir ao uno, a identidade de um uno, e seus mecanismos de exclusão e denegação do Outro. Para tanto, assumo uma tessitura errante e, incondicionalmente, inconclusa entre textos de Jacques Derrida, Walter Benjamin, Antonin Artaud, Homi Bhabha, Freud entre outros autores que contribuem no processo de inscrição do pensamento na pulsão do para além. Essa tessitura não busca reafirmar o que eles disseram ou se referiram ou, ainda, escrever como eles ou a respeito deles, mas inscrever diretamente neles, ou melhor, naquilo que se chama eles, subject, it, il. A proposta se mune do processo de sobreposição, altercação, impregnação e operação cirúrgica sobre a indecidível pele que atravessa autores-textos lançando-os às margens da desconstrução. Sobre as margens, a Filosofia e seus homens – dignos de nome – podem também dançar as avessas, num gesto duplo e não-dialético de contaminação e perturbação entre Dança e Filosofia, afirmando a fronteira como uma força de tensão e crise. / [en] What I propose is a crossing between traces of thought expressed by Jacques Derrida, with particular emphasis on translation, subjectile and otherness in order to create potential tensions between Philosophy and Dance, whilst at the same time reaffirming the gesture of unconditional betrayal of deconstruction. The notion of betrayal in Derridian thought appears as a no-ownership of all text in their irreducible process of a forcing of the sense in otherness. Such a conception opens up some incongruity for considering the scene from the writing as a mischievous crossing between the texts, an unconditional passivity within passage to the Other - which, for Derrida, is the radical sense of translation. From this perspective, it is interesting to discuss how the deconstruction movement in its upkeep of tension of difference can force a dissemination of thought that cannot be reduced to one, the identity of a unity, and its mechanisms of exclusion and denial of the Other. For that purpose, I assume an erring tessitura, and unconditionally, incomplete inter-texts of Jacques Derrida, Walter Benjamin, Antonin Artaud, Homi Bhabha, Freud among other authors that contribute to the inscription process of thought on the drive towards beyond. This idea does not look to reaffirm what they said or reported, or even have respect for them or desire to write like them, instead, inscribe them directly, in what is called they, subject, it, il. The proposal is a process overlap, altercation, impregnation and surgical operation on the skin that crosses authors-texts, throwing them on the deconstruction borders. On the borders, Philosophy and its men can also dance inside out, into double and non-dialectical gesture of contamination and disturbance between Dance and Philosophy, affirming the difference as a power of tension and crisis.

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