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Avaliação de método enzimático para monitorar a presença de agrotóxicos organofosforados em leite bovino / Evaluation of enzimatic method to monitorate the presence of organophosphates pesticides in cow milkMorais, Christina Maria Queiroz de Jesus January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Os testes de triagem por serem sensíveis, específicos, rápidos e de baixo custo, vêmsendo largamente utilizados no monitoramento de contaminantes químicos, como osagrotóxicos, visando à prevenção de riscos para a saúde humana. Estes tipos de testes têmsido aplicados no monitoramento de um grande número de amostras, permitindo que aanálise cromatográfica seja realizada apenas em amostras potencialmente não-conformes, oque reduz substancialmente o custo. O leite bovino é um alimento essencial na dieta do serhumano e, especialmente, de crianças e são poucos os trabalhos de monitoramento deresíduos de agrotóxicos, neste tipo de alimento, realizados no Brasil. O aparecimento deresíduos de agrotóxicos no leite pode ocorrer pelo uso de rações e pastagens contaminadas,ou pelo tratamento, com agrotóxicos, especialmente alguns organofosforados, contraectoparasitas que atacam os animais. Desenvolveu-se um método de extração de resíduos de agrotóxicosorganofosforados (OFs) em leite bovino para detecção qualitativa desta classe desubstâncias através da inibição da atividade da enzima acetilcolinesterase (AChE) eposterior confirmação pela cromatografia gasosa (CG). Através das pesquisas realizadas estabeleceu-se um protocolo de extração dosagrotóxicos OFs de amostras de leite bovino para posterior detecção utilizando o kitenzimático e confirmação pela cromatografia em fase gasosa, bem como as condiçõesideais de análise usando o kit desenvolvido pelo Laboratório de Toxicologia Enzimática(ENZITOX) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), próprio para análise deOFs em água, adaptado para a detecção de organofosforados em leite bovino. O leite foicontaminado com parationa metílica e clorpirifós etil de modo que a concentração dessassubstâncias variassem na faixa de 5 a 200 ng/ml. Os resultados obtidos demonstraram que os métodos de extração e de detecção porinibição enzimática propostos, para o leite integral, permitem detectar, com segurança,níveis tão baixos quanto 5 ng/ml de clorpirifós, menor que o LMR não intencionalestabelecido pela ANVISA/MS que é de 10 ng/ml de clorpirifós etil na gordura do leite.Desde que somente concentrações de clorpirifós a partir da de 10 ng/ml foram detectadaspor cromatografia gasosa, nosso método mostrou-se mais sensível. O kit de inibiçãoenzimática demonstrou ser apropriado para monitoramento de contaminação do leite porclorpirifós. / Rapid and practical methods, like screening assays having sensibility, specificity, and low cost are widely used in monitoring programs for risk prevention of chemical contaminants. Screening tests are used as strategic tools when a large number of samples are involved. In these cases, chromatographic analysis is carried out only in potentially non-conforming samples, substantially reducing monitoring costs. The bovine milk is an essential food in adult and, specially, children diets. Considering that caws can accumulate such residues in milk from ingested food and also during ectoparasite treatment with insecticides and taking into account that, so far, a few pesticide monitoring programs in bovine milk were carried out in Brazil, we now propose, for this purpose, a practical methodology which could be useful in large scale survey programs. A method of extraction of organophosphorus pesticides in bovine milk was developed for the qualitative and quantitative detection of these substances. This technique is based on the inhibition of the acetylcholinesterase (AChE) enzyme by organophosphates that can be subsequently confirmed by gas chromatography. The enzymatic screening method used in this work, was initially developed by the ENZITOX laboratory of the Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), for the detection organophosphate and carbamate pesticides in the water. Therefore, the main objective of this work was to establish an organophosphate extraction protocol which could efficiently perform on the fat enriched-bovine milk matrix and, thus, be used in the simultaneous detection by enzymatic and chromatographic methods. For this purpose, milk samples were fortified with methyl-parathion and chlorpyriphos-ethyl in the concentration range 5 - 200 ng/ml. Results demonstrated that the proposed milk extraction and enzyme detection methods were able to efficiently detect 5 ng/ml of chlorpyriphos. The gas chromatographic method used could only detect chlorpyriphos from the initial concentration of 10 ng/ml. The ANVISA establishes a not intentional LMR of 10 ng/ml for chlorpyriphos-ethyl in milk samples. The proposed methodology proved to be appropriated and efficient for use in wide scale milk monitoring programs evaluating the presence of organophosphate pesticides.
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Avaliacao da contaminacao por HCH e DDT dos leites de vaca e humano provenientes da Cidade dos Meninos, Duque de Caxias - RJMello, Jaiza Lucena de. January 1999 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 1999.
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Determinação de resíduos de ionóforos poliéteres em leite por LC-MS/MS / Determination of polyether ionophore residues in milk by LC-MS/MSPereira, Mararlene Ulberg January 2013 (has links)
Submitted by Alexandre Sousa (alexandre.sousa@incqs.fiocruz.br) on 2014-07-03T21:54:54Z
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / Os ionóforos poliéteres são antibióticos utilizados em bovinos como promotores de
crescimento, para aumentar a produção de leite em vacas lactentes e prevenir e
tratar a coccidiose. Entretanto, poucos são os métodos para determinação destes
resíduos em leite e não há dados de monitoramento disponíveis no Brasil. Este
trabalho teve como objetivo desenvolver, validar e aplicar um método para a
determinação de resíduos de seis antibióticos da classe dos ionóforos poliéteres
(lasalocida, maduramicina, monensina, narasina, salinomicina e senduramicina) em
leite cru, UHT, pasteurizado e em pó empregando a extração QuEChERS (Quick,
Easy, Cheap, Effective, Rugged, Safe) e a cromatografia líquida de alta eficiência
acoplada à espectrometria de massas sequencial (LC-MS/MS). Recuperações
globais de 92,8 a 112,7% e desvios padrão relativos inferiores a 16% foram obtidos
em condições de precisão intermediária. Os valores de CCα calculados não
ultrapassaram 20% do Limite Máximo de Resíduo (LMR) para a monensina e 25%
dos Níveis Máximos (NM) para as demais substâncias. Os limites de detecção
estimados variaram de 0,03 µg/L a 0,4 µg/L e os limites de quantificação de 0,07
µg/L a 0,9 µg/L para a salinomicina e maduramicina, respectivamente. Estes
resultados demonstraram que o método desenvolvido e validado é adequado para a
determinação de resíduos de lasalocida, maduramicina, monensina, narasina,
salinomicina e senduramicina em leites em pó, cru, UHT e pasteurizado, para fins de
verificação da conformidade de amostras em relação aos limites recomendados pelo
Codex Alimentarius e pela Comunidade Europeia. O método foi aplicado em 102
amostras de leite integral UHT comercializadas na região metropolitana do Rio de
Janeiro, fornecendo dados inéditos no Brasil sobre a ocorrência de resíduos de
ionóforos poliéteres neste produto de origem animal. A substância monensina foi
detectada em 13,7% das amostras, mas nenhuma apresentou resultados acima dos
limites regulatórios. O método validado poderá ser utilizado no INCQS para análises
de rotina, contribuindo para ações de vigilância sanitária. / Polyether ionophores are antibiotics used in cattle to promote growth, enhance milk
production in dairy cows and prevent and treat coccidiosis. However, there are just a
few methods for determining these residues in milk and no monitoring data available
in Brazil. This study aimed to develop, validate and apply a method for determining
residues of six antibiotics belonging to the polyether ionophore class (lasalocid
maduramicin, monensin, narasin, salinomycin and semduramicin) in raw, UHT,
pasteurized and powdered milk using QuEChERS extraction (Quick, Easy, Cheap,
Effective, Rugged, Safe) and high performance liquid chromatography coupled to
tandem mass spectrometry (LC-MS/MS). Overall recoveries from 92.8 to 112.7% and
relative standard deviation lower than 16% were obtained in intermediate precision
conditions. CCα calculated values did not exceed 20% the Maximum Residue Limit
(MRL) for monensin and 25% the Maximum Levels (ML) for the remaining
substances. Estimated detection limits ranged from 0.03 µg/L to 0.4 µg/L and limits of
quantification from 0.07 µg/L to 0.9 µg/L for salinomycin and maduramicin,
respectively. These results showed that the developed and validated method is
suitable for the determination of residues of lasalocid, maduramicin, monensin,
narasin, salinomycin and semduramicin in powder, raw, pasteurized and UHT milk,
for sample compliance evaluation regarding the limits recommended by Codex
Alimentarius and European Community. The method was applied for 102 samples of
UHT whole milk marketed in the metropolitan region of Rio de Janeiro, Brazil,
providing unpublished data on the occurrence of polyether ionophores residues in
this animal product. The substance monensin was detected in 13.7% of samples, but
none of them showed results above the regulatory limits. The validated method could
be used in INCQS for routine analysis, contributing to health surveillance actions.
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Associa??o entre uso de complemento alimentar nos primeiros dias de vida e presen?a de sintomas gastrointestinais em lactentesHennemann, Aline Carla 31 August 2015 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-30T18:12:27Z
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Previous issue date: 2015-08-31 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Introduction: Breast milk is the best food for infants; however, in some situations, especially when delivery was by cesarean section, it is necessary to complement the newborn feeding in the first days of life. There are doubts whether the use of complementary formula to breast milk in the first days of life could be associated with the onset of gastrointestinal symptoms in infants.
Objectives: To investigate the association of dietary supplements in the first 10 days of life for term neonates born by elective cesarean section with the mother's report about infantile colic and vomiting/regurgitation in the first three months of life and the diagnosis of cow's milk allergy and gastroesophageal reflux in the first six months of life.
Methods: A cohort study included term neonates delivered by cesarean section at Moinhos de Vento Hospital, a private hospital located in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from October 2011 to April 2013. Initial data were obtained from medical records and interviews with the mothers in the recovery room. Follow-up was done by telephone contact with the mothers at the end of the second week, at three months and at six months after birth. The factors under study were breastfeeding, prescription and use of food supplements, and type of prescribed formula. These variables were obtained for the first 48 hours of life, the first 10 days of life and for the first three month of life. The study outcomes were the occurrence of colic and vomiting/regurgitation reported by mothers in the first three months of life, as well as diagnosis of cow's milk allergy and gastroesophageal reflux in the first six months of life. Data were analyzed with the chi-square or Fisher's exact test using SPSS version 17.0. To control confounding factors, the Poisson multivariate regression was used. The significance level was 5% (p ? 0.05).
Results: Nine hundred and sixty-four infants were studied, of whom 657 (68.1%) were exclusively breastfeeding, 215 (22.3%) had mixed feeding and 92 (9.5%) were fed only formula at the age of three months. Three hundred and seventy infants (38.4%) had frequent vomiting/regurgitation and 741 (76.9%) had colic, of which 382 (39.7%) were of medium/high intensity. The use of complementary formula in the first 10 days of life was not significantly associated with the studied outcomes. However, the type of feeding by three months of life was associated with some of these outcomes: infants not breastfed at all within the three months had fewer reports of vomiting, relative risk (RR) 0.63; confidence interval (CI) 0.45 to 0.89 95% (p = 0.009), and less colic, RR 0.65; 95% CI 0.46 to 0.94 (p = 0.022). Among these infants, a higher proportion was fed anti-regurgitation formulas. Partially breastfed babies had more maternal reports of colic, RR 1.22; 95% CI 1.03 to 1.45 (p = 0.024). At six months of life, 2.0% of the infants had diagnosis of cow's milk allergy and 3.1% had gastroesophageal reflux, outcomes that were associated with the type of feeding at three months but not at 10 days of life.
Conclusions: In this population of infants born at term by cesarean section, there was no association between the use of formula supplements in the first 10 days of life, or the type of formula used in this period, and the incidence of colic and vomiting/regurgitation in the first three months of life, or the diagnosis of cow's milk allergy or gastroesophageal reflux in the first six months of life. However, the type of infant feeding at the end of the third month of life was associated with some of the study outcomes. / Introdu??o: O leite materno ? o melhor alimento para lactentes; entretanto, em algumas situa??es, principalmente quando o parto ocorre por cesariana, ? necess?rio complementar a alimenta??o do rec?m-nascido nos primeiros dias de vida. Questiona-se se o uso de f?rmulas complementares ao leite materno nos primeiros dias de vida poderiam estar associadas ao surgimento de sintomas gastrointestinais nos lactentes.
Objetivos: Verificar a associa??o entre uso de complemento alimentar nos primeiros 10 dias de vida, em rec?m-nascidos a termo de parto ces?reo, com o relato materno de c?licas e v?mitos/regurgita??o nos tr?s primeiros meses de vida e no diagn?stico de alergia ao leite de vaca e de refluxo gastroesof?gico nos primeiros seis meses de vida.
M?todos: Um estudo de coorte incluiu rec?m-nascidos a termo por cesariana eletiva no Hospital Moinhos de Vento, um hospital particular localizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no per?odo de outubro de 2011 a abril de 2013. Os dados iniciais foram obtidos dos prontu?rios e de entrevistas com as m?es na sala de recupera??o. O seguimento foi feito por contato telef?nico com as m?es, ao final da segunda semana, aos tr?s meses e aos seis meses ap?s o nascimento. Os fatores em estudo foram aleitamento materno, prescri??o e utiliza??o de complemento alimentar e tipo de f?rmula prescrita. Estas vari?veis foram obtidas em rela??o ?s primeiras 48 horas de vida, aos primeiros 10 dias de vida e aos primeiros tr?s meses de vida. Os desfechos em estudo foram ocorr?ncia de c?lica e v?mitos/regurgita??es relatados pelas m?es nos tr?s primeiros meses de vida, assim como diagn?stico de alergia ao leite de vaca e de refluxo gastroesof?gico nos seis primeiros meses de vida. Os dados foram analisados com os testes qui-quadrado ou exato de Fisher utilizando o aux?lio do programa SPSS vers?o 17.0. Para controle de fatores confundidores, foi utilizada a an?lise multivariada de Regress?o de Poisson. O n?vel de signific?ncia adotado foi de 5% (p?0,05). Resultados: Foram estudados 964 lactentes, sendo que 657 (68,1%) mantinham a amamenta??o exclusiva aos 3 meses, 215 (22,3%) estavam com aleitamento misto e 92 (9,5%) mamavam apenas f?rmula. Trezentos e setenta lactentes (38,4%) apresentaram v?mitos/regurgita??es frequentes e 741 (76,9%) apresentaram c?licas, sendo 382 (39,7%) de m?dia/alta intensidade. O uso de complemento nos primeiros 10 dias de vida n?o se associou significativamente com os desfechos estudados. Entretanto o tipo de alimenta??o aos tr?s meses de vida associou-se com alguns desses desfechos: os lactentes que n?o mamavam mais ao seio aos tr?s meses tinham menos relatos de v?mitos, risco relativo (RR) 0,63; intervalo de confian?a (IC)95% 0,45-0,89 (p = 0,009) e de c?licas, RR 0,65; IC95% 0,46-0,94 (p = 0,022). Entre esses lactentes, uma propor??o maior utilizava f?rmulas anti-regurgita??o. Os beb?s que mamavam parcialmente aos seio tinham mais relatos maternos de c?licas, RR 1,22; IC95% 1,03-1,45 (p = 0,024). Aos seis meses, 2,0% dos lactentes tiveram diagn?stico de alergia ao leite de vaca e 3.1% apresentavam refluxo gastroesof?gico, desfechos que foram associados ao tipo de alimenta??o aos tr?s meses mas n?o aos 10 dias de vida.
Conclus?es: Nesta popula??o de lactentes nascidos a termo, por cesariana eletiva, n?o houve associa??o do uso de complemento alimentar nos primeiros 10 dias de vida, ou do tipo de f?rmula utilizada nesse per?odo, com a incid?ncia de c?lica e de v?mitos/regurgita??o nos tr?s primeiros meses de vida, e nem com o diagn?stico de alergia ao leite de vaca ou refluxo gastroesof?gico nos primeiros seis meses de vida. Entretanto, o tipo de alimenta??o do lactente ao final do terceiro m?s de vida associou-se a alguns dos desfechos estudados.
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk proteinBarbosa, Adriana Marcia da Silva Cunha 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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ISOLAMENTO DA β-LACTOGLOBULINA DO SORO DO LEITE POR CROMATOGRAFIA IÔNICA / ISOLATION OF β-LACTOGLOBULIN FROM WHEY BY ION CHROMATOGRAPHYPelegrini, Susana Berleze de 28 June 2013 (has links)
The allergy to the cow s milk protein affects 2 to 5% from the infantsand its symptoms
can vary from minor to life threatening. β-lactoglobulin is the protein fraction more
allergenic from the whey. Many processes were developed for the separation and
purification of proteins and among them is the ion exchange chromatography. The
objective of this work was to obtain the separation of β-lactoglobulin from the whey
protein concentrate by ion exchange chromatography, aiming the application in milk
formulas. Physical-chemical analysis of the protein concentrate, separation of β-
lactoglobulin by ion exchange chromatography, analysis of amino acids profile and of
the final amount of β-lactoglobulin in the resulting product and in two hypoallergenic
infant formulas were performed. From the results in this study, it is possible to
ascertain that it was feasible to separate the protein fractions of β-lactoglobulin by the
ion chromatography process.The protein obtained by this process was proven to be a
great amino acid source compared to the hypoallergenic infant formulas. / A alergia à proteína do leite de vaca atinge 2 a 5% dos lactentes e desencadeia
sintomas que podem variar de leve a risco de vida. A β-lactoglobulina é a fração
protéica mais alergênica do soro do leite. Vários processos foram desenvolvidos
para a separação e purificação protéica, dentre eles a cromatografia de troca iônica.
O objetivo deste trabalho foi realizar a separação da β-lactoglobulina do concentrado
protéico do soro do leite através de cromatografia de troca iônica, visando aplicação
em fórmulas lácteas. Foram realizadas análises físico-químicas do concentrado
protéico, separação da β-lactoglobulina por cromatografia de troca iônica, análise do
perfil de aminoácidos e da quantidade final de β-lactoglobulina no produto obtido e
em duas fórmulas lácteas hipoalergênicas. A partir dos resultados encontrados no
presente estudo, pode-se verificar que foi possível separar a fração protéica de β-
lactoglobulina do concentrado protéico do soro do leite através do processo de
cromatografia iônica. A proteína obtida através deste processo demonstrou possuir
uma ótima fonte de aminoácidos ao ser comparada com as fórmulas lácteas
hipoalergênicas.
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Eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca / Esophageal eosinophilia in patients with anaphylaxis to cow\'s milk proteinAdriana Marcia da Silva Cunha Barbosa 19 July 2016 (has links)
Esofagite Eosinofílica é uma doença inflamatória crônica restrita ao esôfago e imune mediada por antígenos. Sua prevalência descrita varia desde 0,4%, numa população geral, até 15% em pacientes com sintomas de disfagia. Já se conhece sua associação com doenças atópicas, anafilaxia e alergia alimentar, sendo o leite de vaca um dos principais alimentos envolvidos. Existem relatos recentes de casos em que pacientes foram diagnosticados com esofagite eosinofílica após serem submetidos à imunoterapia oral com o alimento causador de sua alergia alimentar mediada por IgE. Porém, em nenhum destes casos foi avaliado previamente se os mesmos pacientes já não apresentavam eosinofilia esofágica latente e/ou sintomas subjetivos sugestivos da doença. Considerando que, atualmente, um dos tratamentos mais promissores para alergia alimentar é a imunoterapia oral, justificou-se a necessidade de entender se esofagite eosinofílica seria de fato uma complicação do tratamento, ou se seria uma condição pré ou coexistente. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de eosinofilia esofágica em pacientes com anafilaxia à proteína do leite de vaca. Foram analisados 89 pacientes matriculados no ambulatório de alergia alimentar do HC-FMUSP, com mediana de idade de 8 anos e que apresentavam anafilaxia ao leite de vaca. Todos foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias de esôfago, estomago e duodeno. Dados demográficos, comorbidades atópicas, uso de medicações e sintomas gastrointestinais foram analisados e comparados. A frequência de eosinofilia esofágica foi de 38,2% (34 de 89 pacientes). Em 15 dos 34 pacientes com eosinofilia esofágica, foi completada a investigação para esofagite eosinofílica com uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena por 8 semanas antes de uma segunda endoscopia. Identificou-se, portanto, cinco pacientes (7,1%) com eosinofilia esofágica responsiva a inibidor de bomba de prótons e 10 pacientes com esofagite eosinofílica (14,2%). No grupo total de pacientes com eosinofilia esofágica (n=34) encontrou-se 29,4% de pacientes com quadro clínico gastrointestinal ausente; 23,5% oligossintomáticos, e apenas 47% com sintomas sugestivos de disfunção esofágica e, destes últimos, nem todos apresentavam sintomas esofágicos persistentes. Pode-se concluir que a frequência de esofagite eosinofílica descrita no grupo estudado foi significativamente superior à estimada na população geral e uma das mais altas descritas em grupos de pacientes com fatores de risco específicos. Também foi observada uma grande parcela de pacientes com eosinofilia esofágica, sendo muitos assintomáticos ou oligossintomáticos, surgindo o questionamento se esta não seria uma doença latente, de início precoce, insidioso e não relacionada diretamente como complicação de tratamentos atuais / Eosinophilic esophagitis is a chronic inflammatory disease, which occurs in the esophagus and is immune mediated by antigens. Its observed prevalence varies between 0.4% in the general population to 15% in patients with dysphagia. Its association with atopic diseases, anaphylaxis and food allergy has already been recognized. Cow\'s milk is one of the main food sources involved. There are recent reports of cases in which patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis after being submitted to oral immunotherapy with the food that causes the IgE mediated allergy. However, in none of these cases was it previously determined if the same patients did not already present latent esophageal eosinophilia and/or subjective symptoms suggestive of the disease. Considering that, currently, one of the most promising treatment for food allergy is oral immunotherapy, the need to understand if eosinophilic esophagitis could be a treatment complication, or if it is a coexistent or preexistent condition, is justified. Therefore, the objective of this study was to evaluate esophageal eosinophilia frequency in patients with anaphylaxis to cow\'s milk protein. We analyzed eighty-nine patients registered in the Food Allergy Unit of the HCFMUSP, with a median age of 8 years, who presented cow\'s milk anaphylaxis. All of them were submitted to digestive endoscopy as well as esophagus, stomach, and duodenum biopsies. We also analyzed and compared demographic data, atopic comorbidities, use of medication, and gastrointestinal symptoms. The frequency of esophageal eosinophilia was 38.2% (34 of 89 patients). In 15 of the 34 patients with esophageal eosinophilia, full investigation for the disease was carried out using a proton pump inhibitor at full dose for eight weeks prior to a second endoscopy. From this, five patients (7.1%) had the proton pump inhibitor-responsive esophageal eosinophilia phenotype, and ten patients were diagnosed with eosinophilic esophagitis (14.2%). In the whole group of patients with esophageal eosinophilia (n = 34), it was found 29.4% of patients with an absent gastrointestinal clinical condition, 23.5% were oligosymptomatic, and only 47% had symptoms suggestive of esophagic dysfunction. Of these, not all presented persistent esophagic symptoms. It is possible to conclude that the frequency of eosinophilic esophagitis observed in this group was significantly higher than the estimated for the general population, and one of the highest observed in groups of patients with specific risk factors. A large portion of patients with esophageal eosinophilia were oligosymptomatic or asymptomatic, raising the question if this would not in fact be a latent disease, with a precocious beginning, insidious and not directly related to current treatments complications
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