Spelling suggestions: "subject:"sujeito poética"" "subject:"ujeito poética""
1 |
Paisagens poéticas na lírica de Albano Martins: natureza, amor, arte / The poetic landscapes in the lyric of Albano Martins: nature, love, artCintra, Sonia Maria de Araujo 24 May 2016 (has links)
Esta tese se propõe a demonstrar como, na poesia de Albano Martins, o sujeito poético se constitui um eu que se depara com paisagens entendidas como um conjunto de formas em mútuas relações que se apresentam tais quadros, despertando nele sensações e significados, obrigando-o a mobilizar valores, sentimentos, memórias relativas a experiências individuais e coletivas. As formas do mundo organizam-se em poemas pelo olhar do sujeito lírico e provocam nele emoções ligadas à sua percepção e vivência, que estão à flor da pele ou nas suas profundezas. Tudo isto em ebulição no eu lírico, na medida em que cria, erige-se como uma força criadora, Eros, uma capacidade de dar vida a uma folha de papel ou tela em branco, preenchendo-as com sua imaginação. O sujeito poético, após experimentar a angústia da criação, recria formas que lhe são oferecidas pela natureza em si ou por sua transfiguração em arte por outros artistas, com seu poder de verbalização poética. O resultado, trabalho de dotar o mundo de paisagens novas, são conjuntos de formas e significados na procura de preenchimento, poemas. Neste jogo de forma e vazio, múltiplo, perene e sempre renovado, modula-se a identidade criativa do sujeito poético, do poeta e sua cosmovisão. A visão de mundo na poesia de Albano Martins é a de busca angustiada que passa por perdas e ausências mas que alcança a plenitude nos encontros. Neste processo, envolve o leitor, ora atraindo-o, ora distanciando-o, ora fazendo-o coautor, Eros também ele na recriação da Natureza, do Amor e da Arte. / This thesis intends to show, in the poetry of Albano Martins, how the poetic subject consistis of a lyric self, who faces landscapes understood as a set of forms in mutual relationships, which present themselves like paintings, arousing sensations, emotions, meanings, and leading him to mobilize values, feelings, memories related to the individual and collective experiences. The shapes of the world organize themselves into poems through the vision of lyric self and bring to him sensations and emotions linked to his superficial and profound perceptions and experiences. All this boiling in the lyric self, while he creates, emerges as creative force, as Eros, a capacity to give new life to a sheet of paper or a blank screen, by filling them up with his imagination. The lyric subject, after the anguish of creation, recreates forms which are offered from nature itself or from its transfiguration into art by other artistes, with his power of poetic verbalization. The result, work of endowing the word with new landscapes, are groups of forms and significances searching for fulfillment, poems. In this multiple, perennial and always renewed game of forms and emptiness is modulated the creative identity of the poetic subject, of the poet and his cosmic vision. The view of the world in the poetry of Albano Martins is one of anguish search which passes through losses and absences but reaches plenitude in the encounters. This creative process involves the reader, sometimes attracting him, sometimes pushing him away, sometimes making him coauthor, himself Eros in the recreation of Nature, of Love and of Arte.
|
2 |
Paisagens poéticas na lírica de Albano Martins: natureza, amor, arte / The poetic landscapes in the lyric of Albano Martins: nature, love, artSonia Maria de Araujo Cintra 24 May 2016 (has links)
Esta tese se propõe a demonstrar como, na poesia de Albano Martins, o sujeito poético se constitui um eu que se depara com paisagens entendidas como um conjunto de formas em mútuas relações que se apresentam tais quadros, despertando nele sensações e significados, obrigando-o a mobilizar valores, sentimentos, memórias relativas a experiências individuais e coletivas. As formas do mundo organizam-se em poemas pelo olhar do sujeito lírico e provocam nele emoções ligadas à sua percepção e vivência, que estão à flor da pele ou nas suas profundezas. Tudo isto em ebulição no eu lírico, na medida em que cria, erige-se como uma força criadora, Eros, uma capacidade de dar vida a uma folha de papel ou tela em branco, preenchendo-as com sua imaginação. O sujeito poético, após experimentar a angústia da criação, recria formas que lhe são oferecidas pela natureza em si ou por sua transfiguração em arte por outros artistas, com seu poder de verbalização poética. O resultado, trabalho de dotar o mundo de paisagens novas, são conjuntos de formas e significados na procura de preenchimento, poemas. Neste jogo de forma e vazio, múltiplo, perene e sempre renovado, modula-se a identidade criativa do sujeito poético, do poeta e sua cosmovisão. A visão de mundo na poesia de Albano Martins é a de busca angustiada que passa por perdas e ausências mas que alcança a plenitude nos encontros. Neste processo, envolve o leitor, ora atraindo-o, ora distanciando-o, ora fazendo-o coautor, Eros também ele na recriação da Natureza, do Amor e da Arte. / This thesis intends to show, in the poetry of Albano Martins, how the poetic subject consistis of a lyric self, who faces landscapes understood as a set of forms in mutual relationships, which present themselves like paintings, arousing sensations, emotions, meanings, and leading him to mobilize values, feelings, memories related to the individual and collective experiences. The shapes of the world organize themselves into poems through the vision of lyric self and bring to him sensations and emotions linked to his superficial and profound perceptions and experiences. All this boiling in the lyric self, while he creates, emerges as creative force, as Eros, a capacity to give new life to a sheet of paper or a blank screen, by filling them up with his imagination. The lyric subject, after the anguish of creation, recreates forms which are offered from nature itself or from its transfiguration into art by other artistes, with his power of poetic verbalization. The result, work of endowing the word with new landscapes, are groups of forms and significances searching for fulfillment, poems. In this multiple, perennial and always renewed game of forms and emptiness is modulated the creative identity of the poetic subject, of the poet and his cosmic vision. The view of the world in the poetry of Albano Martins is one of anguish search which passes through losses and absences but reaches plenitude in the encounters. This creative process involves the reader, sometimes attracting him, sometimes pushing him away, sometimes making him coauthor, himself Eros in the recreation of Nature, of Love and of Arte.
|
3 |
Mar de concreto: uma leitura da cidade e de sua relação com o mar nos poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen / Sea of concrete: a study of the city and its relation to the sea in Sophia de Mello Breyner Andresens poems.Cerqueira, Gabriela Potti 18 March 2011 (has links)
A cidade e sua relação com o mar nos poemas da autora portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen é o tema central do presente trabalho. Se, num primeiro momento, uma leitura superficial do espaço urbano em sua obra poética sugere uma perspectiva negativa, à medida que se dedica um olhar mais atento a essa poesia, é possível observar diferentes percepções do ambiente citadino. A análise pormenorizada apresentada no estudo em questão mostra que, nos poemas da autora, a visão da cidade que, tal qual Babilônia é corrupta e corruptora e se caracteriza como um espaço hostil bem como sombrio, coexiste com mais outros dois perfis de espaço urbano: as cidades délficas e as cidades sedutoras. Fazendo contraponto às herdeiras da Babilônia, as que compõem o primeiro grupo remetem à imagem da cidade que floresce do Apocalipse. Dotadas de elementos do espaço natural, elas são lugares nos quais o sujeito encontra claridade, pureza e acolhimento. Já o outro perfil de espaço urbano, composto pelas cidades sedutoras, é carregado de dualidade. Magnéticas, elas atraem o sujeito poético com suas luzes e brilhos, mas, ao mesmo tempo, também causam repulsa e emitem um esplendor falseado, num contexto em que aquilo que causa fascínio no sujeito coexiste com o que o desagrada e provoca desconforto. Entretanto, antes de apresentar essa análise do espaço citadino, o estudo traça um percurso que tem como ponto de partida uma característica constante na poesia da autora: a busca incisiva do real em todas as suas perspectivas, inclusive aquelas que sugerem uma relação antagônica. Partindo dessa abordagem mais panorâmica da obra de Sophia, o trabalho, num outro momento, evolui para a percepção do real de um ponto de vista mais restrito: o do espaço físico, dentro do qual o meio transformado pelo homem e o ambiente natural apresentam configurações distintas. Se florestas, desertos, rios e mares são lugares de liberdade, harmonia e identificação para o eu, os muros, ruas e esquinas geralmente surgem como espaços de desajuste e isolamento. É da percepção que o sujeito poético revela ter desses ambientes que se chega ao eixo central apontado acima: as cidades e suas diferentes configurações. Exemplo mais marcante do meio transformado pelo homem, elas excedem a leitura associada à idéia de dor, confinamento e sofrimento. À medida que estabelecem diferentes relações, ora conflituosas, ora harmoniosas com elementos do meio natural entre os quais o mar surge como principal expoente no contexto dessa poética , elas revelam que existem outras leituras possíveis do espaço urbano. / The city and its relation to the sea in Portuguese author Sophia de Mello Breyner Andresens poems is the main theme of this study. If a superficial interpretation of the urban space in her poetry may suggest a negative perspective concerning the city, as the study progresses, different perceptions of the urban space emerge. The detailed analysis presented in this study shows that in the authors poems the conception of the city such as Babylon is corrupt and corrupting, spreads hostility and suffering coexists with two other types of cities: the delphic cities and the seductive cities. Contrasting with the successors of Babylon, the cities that belong to the first group refer to the ideal of the city described after the Apocalypse. Inhabited by elements from natural space, they are places where the self can find clarity, purity and hospitality. The other type of city, whose main characteristic is seduction, is conducted by dualism. Full of magnetism, they attract the self with their radiance and brightness, but, at the same time, their false splendor may seen repulsive in a context that the same thing that fascinates the self also bothers and causes discomfort. However, before presenting the analysis of the urban space, the study follows a way that begins with an essential characteristic in the authors poems: the search for all the perspectives of the real, including those that suggest antagonisms. Starting from a panoramic view of Sophias poetry, the study is conducted to a more restrict perception of the real: the physic space, in which places transformed by the man and natural environment present contrasting configurations. If forests, deserts, rivers and seas are places that the self not only recognizes as essential for him but also seems to find the freedom and harmony he was looking for, the streets, corners and walls that surround him makes him feel displaced and lonely. The main theme of this study the city comes from the different conceptions of these places. One of the most representative examples of the environment transformed by man, the cities exceed the image of sorrow, suffering and isolation. As they build different relations (sometimes antagonistic, sometimes harmonious) with elements from a natural environment in which the sea is presented as a main exponent in this poetry , they reveal that other interpretation of the urban space can be found.
|
4 |
Estudo sobre o erigir de uma locução moderna nos Petits Poèmes en Prose, de Charles Baudelaire / Study on the erect a modern locution in Petits Poèmes en Prose, by Charles BaudelaireFerreira, Jeferson 15 February 2011 (has links)
Publicado em 1869 configurando-se, portanto, como obra póstuma o conjunto de poemas do livro Petits Poèmes en Prose, de Charles Baudelaire, mostra-se, diante da crítica, como um enigma em dois níveis: no primeiro, como projeto de um sujeito poético que contrasta com a locução lírica de Les Fleurs du Mal; e no segundo, como gênero que desafia os lugares formais, convencionalmente dedicados à poesia e à prosa. A partir deste problema, o presente estudo tem por objetivo analisar a aventura do poema em prosa de Baudelaire, respeitando sua dicção singular, e sem esquecer de situá-la em toda a fortuna crítica a respeito do gênero. Para tanto, recupera-se o ambiente enunciativo destes poemas em prosa; considerando, inicialmente, os lugares e funções da oposição poesia/prosa no Século XIX, e, depois, ligando essas pesquisas às particularidades da poética de Baudelaire. No trato com a matéria verbal, a partir da observação do uso de apostos e construções em sequência, relacionar a reflexão teórica a uma lírica dita moderna, a uma poética do incerto, mostrou-se fértil, conferindo ao trabalho uma abertura em direção ao incompleto como projeto de escritura. / Published in 1869 therefore, a posthumous work the collection of poems of the book Petits Poèmes en Prose, by Charles Baudelaire, presents itself to the critics as a two-level enigma: on the first one, as a project with a poetic subject that contrasts itself with the lyrical locution of Les Fleurs du Mal; and on the second level, as a genre that challenges the formal places conventionally dedicated to prose and poetry. Starting at this problem, the present paper has the objective of analyze the adventure of Baudelaires prose poetry, respecting his singular diction and never forgetting to place it over all the critical wealth of the genre. Therefore, these poems enunciative ambient is recovered in prose; considering initially the places and functions of the poetry/prose opposition in the XIX Century and, later, linking this research to the peculiarities of baudelairean poetics. From the relationship with the verbal matters and the observation of the use of appositives and sequential constructions, it establishes a relationship between the theoretical reflection and a so-called modern lyrics, a poetics of the uncertain that has shown itself as a fertile ground, giving the work an openness in the way of the incomplete as a scriptural project.
|
5 |
Mar de concreto: uma leitura da cidade e de sua relação com o mar nos poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen / Sea of concrete: a study of the city and its relation to the sea in Sophia de Mello Breyner Andresens poems.Gabriela Potti Cerqueira 18 March 2011 (has links)
A cidade e sua relação com o mar nos poemas da autora portuguesa Sophia de Mello Breyner Andresen é o tema central do presente trabalho. Se, num primeiro momento, uma leitura superficial do espaço urbano em sua obra poética sugere uma perspectiva negativa, à medida que se dedica um olhar mais atento a essa poesia, é possível observar diferentes percepções do ambiente citadino. A análise pormenorizada apresentada no estudo em questão mostra que, nos poemas da autora, a visão da cidade que, tal qual Babilônia é corrupta e corruptora e se caracteriza como um espaço hostil bem como sombrio, coexiste com mais outros dois perfis de espaço urbano: as cidades délficas e as cidades sedutoras. Fazendo contraponto às herdeiras da Babilônia, as que compõem o primeiro grupo remetem à imagem da cidade que floresce do Apocalipse. Dotadas de elementos do espaço natural, elas são lugares nos quais o sujeito encontra claridade, pureza e acolhimento. Já o outro perfil de espaço urbano, composto pelas cidades sedutoras, é carregado de dualidade. Magnéticas, elas atraem o sujeito poético com suas luzes e brilhos, mas, ao mesmo tempo, também causam repulsa e emitem um esplendor falseado, num contexto em que aquilo que causa fascínio no sujeito coexiste com o que o desagrada e provoca desconforto. Entretanto, antes de apresentar essa análise do espaço citadino, o estudo traça um percurso que tem como ponto de partida uma característica constante na poesia da autora: a busca incisiva do real em todas as suas perspectivas, inclusive aquelas que sugerem uma relação antagônica. Partindo dessa abordagem mais panorâmica da obra de Sophia, o trabalho, num outro momento, evolui para a percepção do real de um ponto de vista mais restrito: o do espaço físico, dentro do qual o meio transformado pelo homem e o ambiente natural apresentam configurações distintas. Se florestas, desertos, rios e mares são lugares de liberdade, harmonia e identificação para o eu, os muros, ruas e esquinas geralmente surgem como espaços de desajuste e isolamento. É da percepção que o sujeito poético revela ter desses ambientes que se chega ao eixo central apontado acima: as cidades e suas diferentes configurações. Exemplo mais marcante do meio transformado pelo homem, elas excedem a leitura associada à idéia de dor, confinamento e sofrimento. À medida que estabelecem diferentes relações, ora conflituosas, ora harmoniosas com elementos do meio natural entre os quais o mar surge como principal expoente no contexto dessa poética , elas revelam que existem outras leituras possíveis do espaço urbano. / The city and its relation to the sea in Portuguese author Sophia de Mello Breyner Andresens poems is the main theme of this study. If a superficial interpretation of the urban space in her poetry may suggest a negative perspective concerning the city, as the study progresses, different perceptions of the urban space emerge. The detailed analysis presented in this study shows that in the authors poems the conception of the city such as Babylon is corrupt and corrupting, spreads hostility and suffering coexists with two other types of cities: the delphic cities and the seductive cities. Contrasting with the successors of Babylon, the cities that belong to the first group refer to the ideal of the city described after the Apocalypse. Inhabited by elements from natural space, they are places where the self can find clarity, purity and hospitality. The other type of city, whose main characteristic is seduction, is conducted by dualism. Full of magnetism, they attract the self with their radiance and brightness, but, at the same time, their false splendor may seen repulsive in a context that the same thing that fascinates the self also bothers and causes discomfort. However, before presenting the analysis of the urban space, the study follows a way that begins with an essential characteristic in the authors poems: the search for all the perspectives of the real, including those that suggest antagonisms. Starting from a panoramic view of Sophias poetry, the study is conducted to a more restrict perception of the real: the physic space, in which places transformed by the man and natural environment present contrasting configurations. If forests, deserts, rivers and seas are places that the self not only recognizes as essential for him but also seems to find the freedom and harmony he was looking for, the streets, corners and walls that surround him makes him feel displaced and lonely. The main theme of this study the city comes from the different conceptions of these places. One of the most representative examples of the environment transformed by man, the cities exceed the image of sorrow, suffering and isolation. As they build different relations (sometimes antagonistic, sometimes harmonious) with elements from a natural environment in which the sea is presented as a main exponent in this poetry , they reveal that other interpretation of the urban space can be found.
|
6 |
Estudo sobre o erigir de uma locução moderna nos Petits Poèmes en Prose, de Charles Baudelaire / Study on the erect a modern locution in Petits Poèmes en Prose, by Charles BaudelaireJeferson Ferreira 15 February 2011 (has links)
Publicado em 1869 configurando-se, portanto, como obra póstuma o conjunto de poemas do livro Petits Poèmes en Prose, de Charles Baudelaire, mostra-se, diante da crítica, como um enigma em dois níveis: no primeiro, como projeto de um sujeito poético que contrasta com a locução lírica de Les Fleurs du Mal; e no segundo, como gênero que desafia os lugares formais, convencionalmente dedicados à poesia e à prosa. A partir deste problema, o presente estudo tem por objetivo analisar a aventura do poema em prosa de Baudelaire, respeitando sua dicção singular, e sem esquecer de situá-la em toda a fortuna crítica a respeito do gênero. Para tanto, recupera-se o ambiente enunciativo destes poemas em prosa; considerando, inicialmente, os lugares e funções da oposição poesia/prosa no Século XIX, e, depois, ligando essas pesquisas às particularidades da poética de Baudelaire. No trato com a matéria verbal, a partir da observação do uso de apostos e construções em sequência, relacionar a reflexão teórica a uma lírica dita moderna, a uma poética do incerto, mostrou-se fértil, conferindo ao trabalho uma abertura em direção ao incompleto como projeto de escritura. / Published in 1869 therefore, a posthumous work the collection of poems of the book Petits Poèmes en Prose, by Charles Baudelaire, presents itself to the critics as a two-level enigma: on the first one, as a project with a poetic subject that contrasts itself with the lyrical locution of Les Fleurs du Mal; and on the second level, as a genre that challenges the formal places conventionally dedicated to prose and poetry. Starting at this problem, the present paper has the objective of analyze the adventure of Baudelaires prose poetry, respecting his singular diction and never forgetting to place it over all the critical wealth of the genre. Therefore, these poems enunciative ambient is recovered in prose; considering initially the places and functions of the poetry/prose opposition in the XIX Century and, later, linking this research to the peculiarities of baudelairean poetics. From the relationship with the verbal matters and the observation of the use of appositives and sequential constructions, it establishes a relationship between the theoretical reflection and a so-called modern lyrics, a poetics of the uncertain that has shown itself as a fertile ground, giving the work an openness in the way of the incomplete as a scriptural project.
|
7 |
O quarto, figuração do intimismo na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen / The room used as a symbol of intimate questions in Sophia de Mello Breyner Andresen\'s poetryAzevedo, Luiz Carlos de Moura 29 October 2007 (has links)
As operações da memória, a introspecção e a auto-representação são alguns tópicos da chamada escrita intimista, que vem desempenhando papel importante na poesia portuguesa, desde meados do século XIX. A partir de um grupo de poetas precursores, entre os quais se incluem Cesário Verde (1855/1886) e António Nobre (1867/1900), o estilo da poesia intimista continuou nos novecentos através de nomes como os de Camilo Pessanha (1867/1926), Fernando Pessoa (1888/1935), Mário de Sá Carneiro (1890/1926). Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 1919/ Lisboa, 2004), foi uma das três mais importantes vozes poéticas portuguesas da segunda metade do século XX, ao lado de Jorge de Sena (1919/1978) e de Eugénio de Andrade (1923/2005). Ela sempre apresentou recorrentes, em seus 14 livros de poesia, (o primeiro, Poesia I, de 1944), muitos dos temas caros ao intimismo: o choque entre o mundo exterior e o eu poético, a rememoração como mergulho interior, a solidão, o sofrimento provocado quando o sujeito recolhe-se dentro de si mesmo. Além disso, ela privilegia, num estilo muito particular, determinados espaços ligados à intimidade, como a casa e, em especial, o quarto. Nossa dissertação divide-se em três capítulos - O Quarto e o Silêncio, O Quarto, a Noite e o Vazio, O Quarto Como Prisão - que enfocam o aspecto intimista da obra poética de Sophia. A discussão é centrada no sujeito poético, analisando sua posição frente ao mundo e à vida, no contexto fragmentado do pós II Guerra. Sempre na perspectiva humana de nossa finitude, frente ao horizonte da eternidade. / The so-called Intimate Poetry School flourished in Portugal by the middle of the 19th Century, throught a group of very particular poets, like Cesário Verde (1855/1886) or António Nobre (1867/1900). Due to other outstanding poets, Camilo Pessanha (1867/1926), Fernando Pessoa (1888/1935) and Mário de Sá Carneiro (1890/1926), among others, intimate style continued on its way through the 20th century. Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) is recognized as one of the three most important Portuguese poets of 20th Century\'s last half, the other two being Jorge de Sena (1919/1978) and Eugénio de Andrade (1923/2005). She wrote 14 poetry books since her first one, Poesia I, published in 1944. In most of her poems, Sophia de Mello Breyner Andresen dealed with some of the innermost aspects of the poetic self, such as solitude, the remembrance of past experiences, or the aggressiveness from the outside world. She described, in several poems, the sleepingroom, this space that is a typical intimate retreat for the self. Her poetry is always related to the human condition, in the sense that her poems encompass the joys, the sufferings and all the emotions related to our state of being human, that is, being finite and mortal, when compared to a horizon of eternity. Also, she achieved a very intimate way of describing the self\'s fortunate past experiences, as related to his deceptive present life. Our Master\'s research, The room used as a symbol of intimate questions, in Sophia de Mello Breyner Andresen\'s poetry, deals mainly with three Intimate Poetry aspects that the room may present in her poems: The Room and the Silence; The Room, the Night and the Void; The Room as a Prison.
|
8 |
A experiência do olhar na poesia de Orides Fontela / The experience of looking at poetry Orides FontelaBarros, Maria das Dores Santana de 29 April 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-18T10:43:04Z
No. of bitstreams: 2
Dissertacao Maria das D S de Barros.pdf: 903137 bytes, checksum: 64474d362c75a3e484576177c508756e (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2014-09-18T12:34:03Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Dissertacao Maria das D S de Barros.pdf: 903137 bytes, checksum: 64474d362c75a3e484576177c508756e (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-18T12:34:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Dissertacao Maria das D S de Barros.pdf: 903137 bytes, checksum: 64474d362c75a3e484576177c508756e (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Divided into three chapters, this dissertation has as its object of study the poetry of Orides Fontela. The project was conducted in order to grasp the conjuto of five books: Transposition (1969), Helianto (1973) Alba (1983) Rosacea (1986) and (1996) look at the representations of the work of Fontela, analyzing them as constituents a writing project based on the phenomenology of the gaze. At first try to locate fonteliana writing within a tradition of writers whose writing is marked by philosophical reflection order. We then present the reflections developed by Novaes, Bosi and Merleau-Ponty on the vision in Western thought. Finally, we come to the essential object of the research, the analysis of a corpus of poems that explore, in different ways and the perception of the sensible world. Using theoretical support considerations about perception, designed by phenomenology, we expect to realize and analyze the elements constituting a poetic look at the work of the author. / Dividida em três capítulos, esta dissertação tem como objeto de estudo a poesia de Orides Fontela. O projeto foi realizado no sentido de apreender, no conjunto dos cinco livros: Transposição (1969), Helianto (1973) Alba (1983) Rosácea (1986) e Teia (1996), as representações do olhar na obra de Fontela, analisando-os como constituintes de um projeto de escrita fundado na fenomenologia do olhar. Em um primeiro momento, procuramos situar a escrita fonteliana em uma tradição de escritores cuja escrita é marcada pela reflexão de ordem filosófica. Em seguida, apresentamos as reflexões desenvolvidas por Novaes, Bosi e Merleau-Ponty acerca da visão no pensamento ocidental. Por fim, chegamos ao objeto essencial da pesquisa, a análise de um corpus de poemas que exploram, por vias diversas, a percepção do mundo sensível. Usando como suporte teórico as considerações acerca da percepção, concebidas pela fenomenologia, esperamos perceber e analisar os elementos representativos de uma poética do olhar na obra da autora.
|
9 |
O quarto, figuração do intimismo na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen / The room used as a symbol of intimate questions in Sophia de Mello Breyner Andresen\'s poetryLuiz Carlos de Moura Azevedo 29 October 2007 (has links)
As operações da memória, a introspecção e a auto-representação são alguns tópicos da chamada escrita intimista, que vem desempenhando papel importante na poesia portuguesa, desde meados do século XIX. A partir de um grupo de poetas precursores, entre os quais se incluem Cesário Verde (1855/1886) e António Nobre (1867/1900), o estilo da poesia intimista continuou nos novecentos através de nomes como os de Camilo Pessanha (1867/1926), Fernando Pessoa (1888/1935), Mário de Sá Carneiro (1890/1926). Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 1919/ Lisboa, 2004), foi uma das três mais importantes vozes poéticas portuguesas da segunda metade do século XX, ao lado de Jorge de Sena (1919/1978) e de Eugénio de Andrade (1923/2005). Ela sempre apresentou recorrentes, em seus 14 livros de poesia, (o primeiro, Poesia I, de 1944), muitos dos temas caros ao intimismo: o choque entre o mundo exterior e o eu poético, a rememoração como mergulho interior, a solidão, o sofrimento provocado quando o sujeito recolhe-se dentro de si mesmo. Além disso, ela privilegia, num estilo muito particular, determinados espaços ligados à intimidade, como a casa e, em especial, o quarto. Nossa dissertação divide-se em três capítulos - O Quarto e o Silêncio, O Quarto, a Noite e o Vazio, O Quarto Como Prisão - que enfocam o aspecto intimista da obra poética de Sophia. A discussão é centrada no sujeito poético, analisando sua posição frente ao mundo e à vida, no contexto fragmentado do pós II Guerra. Sempre na perspectiva humana de nossa finitude, frente ao horizonte da eternidade. / The so-called Intimate Poetry School flourished in Portugal by the middle of the 19th Century, throught a group of very particular poets, like Cesário Verde (1855/1886) or António Nobre (1867/1900). Due to other outstanding poets, Camilo Pessanha (1867/1926), Fernando Pessoa (1888/1935) and Mário de Sá Carneiro (1890/1926), among others, intimate style continued on its way through the 20th century. Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004) is recognized as one of the three most important Portuguese poets of 20th Century\'s last half, the other two being Jorge de Sena (1919/1978) and Eugénio de Andrade (1923/2005). She wrote 14 poetry books since her first one, Poesia I, published in 1944. In most of her poems, Sophia de Mello Breyner Andresen dealed with some of the innermost aspects of the poetic self, such as solitude, the remembrance of past experiences, or the aggressiveness from the outside world. She described, in several poems, the sleepingroom, this space that is a typical intimate retreat for the self. Her poetry is always related to the human condition, in the sense that her poems encompass the joys, the sufferings and all the emotions related to our state of being human, that is, being finite and mortal, when compared to a horizon of eternity. Also, she achieved a very intimate way of describing the self\'s fortunate past experiences, as related to his deceptive present life. Our Master\'s research, The room used as a symbol of intimate questions, in Sophia de Mello Breyner Andresen\'s poetry, deals mainly with three Intimate Poetry aspects that the room may present in her poems: The Room and the Silence; The Room, the Night and the Void; The Room as a Prison.
|
Page generated in 0.0826 seconds