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Desnutrição materna modifica fenótipo de neurônios e astrócitos e expressão de proteínas da matriz extracelular do córtex cerebral de ratos neonatos: uma abordagem in vitroSANTOS, Renata Virgínia Cavalcanti 25 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-25 / FACEPE / Os astrócitos desenvolvem atividades essenciais para a sobrevivência e diferenciação dos neurônios.
Uma dessas funções é produzir e secretar glicoproteínas que vão compor a matriz extracelular (MEC) e
as redes perineuronais (PNNs), as quais têm papel fundamental no crescimento e ramificação
dendrítica neuronais durante o desenvolvimento do sistema nervoso. Dados recentes do nosso
laboratório demonstram que parâmetros morfo-funcionais dos astrócitos do córtex cerebral de ratos
neonatos são alterados por um modelo de desnutrição materna multifatorial induzida pela dieta básica
regional (DBR). Neste contexto, o principal objetivo deste trabalho foi testar a hipótese de que este
tipo de desnutrição é capaz de alterar a expressão de moléculas da MEC em culturas primárias de
astrócitos corticais, bem como o crescimento neurítico e a distribuição das PNNs, respectivamente, em
co-culturas e culturas mistas de neurônios e células da glia. Ratas adultas receberam a DBR desde 30
dias antes do acasalamento até o final da gestação, enquanto ratas do grupo controle foram alimentadas
com dieta comercial balanceada. A prole de ambos os grupos foi utilizada até o terceiro dia pós-natal
para obtenção das culturas astrocitárias e mistas. Para o co-cultivo dos neurônios sobre astrócitos,
foram utilizados embriões no 16º dia de gestação. As culturas de astrócitos e co-culturas foram
mantidas em meio DMEM-F12 com 10% de soro fetal bovino e a cultura mista foi mantida em uma
mistura composta por 50% de DMEM-F12 + 10% de soro fetal bovino e 50% de meio Neurobasal +
1% de soro B27. A análise quantitativa da expressão de fibronectina, importante componente da MEC,
foi obtida por western blotting. O crescimento e complexidade das ramificações neuríticas, bem como
indicadores moleculares de proliferação de astrócitos foram avaliados por imunocitoquímica para β-
tubulina 3 e Ki67, respectivamente. A distribuição morfológica das PNNs foi avaliada através de
imunocitoquímica para as lectinas Wisteria floribunda e Vicia villosa, bem como para o proteoglicano
sulfato de condroitina-4. Os resultados mostraram que a desnutrição não modificou os níveis proteicos
da fibronectina nas culturas de astrócitos mantidos in vitro por 20, 30 e 40 dias. No entanto, reduziu a
presença das PNNs e do proteoglicano sulfato de condroitina-4 nas culturas mistas. A complexidade da
arborização dos neurônios do grupo desnutrido ou normonutrido foi modificada quando os mesmos
foram co-cultivados sobre astrócitos de neonatos com diferente condição nutricional. Porém, respostas
adaptativas dos neurônios de animais desnutridos foram observadas quando os mesmos foram
cultivados sobre astrócitos de grupo similar. Esses dados sugerem que alterações na reatividade
fenotípica de neurônios e astrócitos de neonatos, induzidas pela desnutrição materna, envolvem
modificações na expressão de componentes da MEC, principalmente de proteoglicanos e PNNs.
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Avaliação toxicológica do sulfato de condroitina sobre o desenvolvimento pré-natal de ratos wistar.Krein, Alessandra January 2003 (has links)
O sulfato de condroitina (SC) é um agente protetor de cartilagem usado na terapêutica das osteoartrites/osteoartroses. Considerado nutracêutico (parte de alimento que propicia benefício médico), não é regulamentado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos. No Brasil a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) controla esses produtos. Na Europa, agências controladoras de medicamentos também controlam a liberação desses produtos para o comércio. O presente estudo foi realizado para avaliar a embriofeto-toxicidade potencial dessa substância. O estudo é parte de uma avaliação para verificação da segurança do SC. Para isso foi utilizado o segmento II, dos testes de toxicidade reprodutiva preconizado pelas normas da EPA (Environmental Protection Agency) e FDA. O SC nas dosagens de 200, 400 e 600 mg/kg de massa corporal foi administrado por via oral a ratas Wistar (N=14) entre os dias 6 e 15 de prenhez. Aos 21 dias de gestação (dia previsto para o parto) as fêmeas tratadas foram mortas e foi realizada histerectomia. O número de sítios de implantação, de fetos vivos e mortos, reabsorções e corpos lúteos foram registrados. Os fetos foram pesados, examinados quanto a malformações externas, e fixados em formol para posterior técnica de coloração por alizarina para avaliação esquelética. O desenvolvimento ponderal das ratas e seu consumo de água e ração também foram registrados para posterior avaliação de toxicidade materna. Não houve alteração nos índices de fertilidade e reprodutivos das mães entre os grupos. O desenvolvimento ponderal e consumos de água e ração também não foram alterados pelo tratamento com diferentes doses de SC, quando comparados com o grupo controle. Não foram encontradas alterações estatisticamente significativas (p<0,05) nos percentuais de malformações esqueléticas (200 mg/kg = 25,45%, 400 mg/kg = 19,44%, 600 mg/kg = 11,84%, controle = 12,76%). Os resultados verificados nesse trabalho permitem afirmar que o SC em doses de 200, 400 e 600 mg/kg, administrado no período de embriogênese, não é teratogênico para ratas Wistar. Também não ocorreram sinais de toxicidade materna.
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Efeitos da oxigenoterapia hiperbárica e do sulfato de condroitina-A associado ao sulfato de glucosamina na reparação óssea de coelhos / Effects of the hyperbaric oxigenotherap and of chondroitin sulfate her associate to glucosamine sulfate in the bony reparation of rabbitsMoreira, Márcia Bento [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Objetivo: Estudar o hemograma e avaliar radiológica e morfológicamente a reparação do calo
ósseo após a lesão na diáfise femural de coelhos. Métodos: foram utilizados 48 coelhos independentes
do sexo, Nova Zelândia, onde estes foram anestesiados e submetidos à ostectomia do côndilo femoral
medial direito e osteossíntese, randomizados e distribuídos em 4 grupos (n = 12 em cada): Grupo
Controle (I), Grupo Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina (II), sendo que a
aplicação de Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina (2mL.10Kg
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) iniciou no
pós-operatório imediato seguido de aplicações a cada 3 dias; Grupo Oxigenoterapia Hiperbárica (III):
com sessões diárias (3 ATA durante 130 minutos, sendo 90 minutos de pressão absoluta) iniciadas no
primeiro dia de pós-operatório; Grupo Sulfato de Condroitina-A associado ao Sulfato de Glucosamina
e Oxigenoterapia Hiperbárica (IV). Os animais foram eutanasiados após 2 (n=6 de cada grupo) e 6
semanas (n=6 de cada grupo) de pós-operatório. Resultados: Diferenças significantes foram
encontradas entre os grupos de 2 e 6 semanas de pós-operatório, quanto à média do comprimento do
calo ósseo nos grupos: I (p = 0,001), II (p = 0,012) e IV (p = 0,001). A comparação entre os quatro
grupos após 2 semanas mostrou diferença significante (p < 0,001), onde o grupo I apresentou média de
comprimento caloso menor que os grupos II (p = 0,001), III (p = 0,001) e IV (p = 0,008), de maneira
significante. Os demais grupos não se diferenciaram de forma significante (p > 0,05) nas demais
comparações. Entretanto, após 6 semanas a comparação entre os quatro grupos mostrou diferença
significante onde: o grupo I apresentou média de comprimento menor que os grupos III (p = 0,006) e
IV (p < 0,001); o grupo II apresentou média de comprimento menor que os grupos III (p = 0,001) e IV
(p < 0,001). Os demais grupos não se diferenciaram de forma significante (p > 0,05) nas demais
comparações. Nos achados radiológicos de até duas semanas encontramos uma formação calosa rápida
nos grupos que receberam oxigenoterapia hiperbárica (83% dos animais do grupo III) isoladamente ou
em associação com o sulfato de condroitina-a associado ao sulfato de glucosamina (33% dos animais
do grupo IV) quando comparados ao grupo controle. Já com seis semanas esta diferença diminui, mas
ainda o grupo III (83%) apresenta um maior número de animais com formação calosa do que no grupo
IV (67%). Sendo que os resultados radiológicos mostram a possibilidade de uma melhor ação da
oxigenoterapia hiperbárica (83% dos animais) de forma isolada, pois quando comparada com o grupo
II isolado (67% dos animais) ainda sugere uma superioridade na formação calosa mais rápida ao
término do período precoce. Não foram encontradas alterações nos parâmetros hematológicos com as
intervenções utilizadas. Conclusões: A oxigenoterapia hiperbárica e o sulfato de condroitina-a
associado ao sulfato de glucosamina, isoladas ou em associação promovem aumento do calo ósseo e
não promovem alterações nos parâmetros hematológicos dos animais nos tempos estudados. / Objective: This study aimed at analyzing blood count and radiologically and morphologically
evaluating bone callus repair after femoral diaphysis injury in rabbits. Methods: This study
involved 48 New Zealand rabbits of both genders, anesthetized and submitted to right medial
femoral condyle ostectomy and to osteosynthesis, which were randomly distributed in four
groups of 12 animals: Control Group (I), Group Chondroitin-A sulfate associated to
Glucosamine sulfate (II), in which Chondroitin-a sulfate associated to Glucosamine sulfate
(2mL.10Kg
-1
) was started in the immediate postoperative period followed by applications
every 3 days; Group Hyperbaric Oxygen therapy (III) with daily sessions (3 ATA during 130
minutes with 90 minutes of absolute pressure) started in the first postoperative day; Group
Chondroitin-A sulfate associated to Glucosamine sulfate and to Hyperbaric Oxygen therapy
(IV). Animals were sacrificed after 2 (n= 6 for each group) and 6 postoperative weeks (n=6
for each group). Results: There have been significant differences between 2 and 6
postoperative week groups in mean bone callus length: I (p = 0.001), II (p = 0.012) and IV (p
= 0.001). Comparison of the four groups 2 weeks later has shown significant difference (p <
0.001) with shorter bone callus in group I as compared to groups II (p = 0.oo1), III (p = 0.001)
and IV (p = 0.008). Other groups were not significantly different (p > 0.05) in remaining
comparisons. However, comparison among the four groups 6 weeks later has shown
significant differences: Group I had shorter mean length as compared to groups III (p = 0.006)
and IV (p < 0.001). Other groups were not significantly different (p > 0.05) in remaining
comparisons. Radiological findings until 2 weeks have shown fast callous formation in groups
receiving hyperbaric oxygen therapy alone (83% of group III animals), or associated to
chondroitin-A sulfate and glucosamine sulfate (33% of Group IV animals) as compared to
control group. This difference has decreased at six weeks, but group III (835) still had a
higher number of animals with callous formation as compared to group IV (67%).
Radiological findings have shown the possibility of a better action of hyperbaric oxygen
therapy alone (83% of animals) because, as compared to group II (67%) of animals) it still
suggests a faster callous formation at the end of the early period. There have been no
hematological changes with these interventions. Conclusions: Hyperbaric oxygen therapy
and chondroitin-a sulfate associated to glucosamine sulfate, alone or in association, promote
increased bone callus without hematological changes during the studied periods
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Avaliação toxicológica do sulfato de condroitina sobre o desenvolvimento pré-natal de ratos wistar.Krein, Alessandra January 2003 (has links)
O sulfato de condroitina (SC) é um agente protetor de cartilagem usado na terapêutica das osteoartrites/osteoartroses. Considerado nutracêutico (parte de alimento que propicia benefício médico), não é regulamentado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos. No Brasil a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) controla esses produtos. Na Europa, agências controladoras de medicamentos também controlam a liberação desses produtos para o comércio. O presente estudo foi realizado para avaliar a embriofeto-toxicidade potencial dessa substância. O estudo é parte de uma avaliação para verificação da segurança do SC. Para isso foi utilizado o segmento II, dos testes de toxicidade reprodutiva preconizado pelas normas da EPA (Environmental Protection Agency) e FDA. O SC nas dosagens de 200, 400 e 600 mg/kg de massa corporal foi administrado por via oral a ratas Wistar (N=14) entre os dias 6 e 15 de prenhez. Aos 21 dias de gestação (dia previsto para o parto) as fêmeas tratadas foram mortas e foi realizada histerectomia. O número de sítios de implantação, de fetos vivos e mortos, reabsorções e corpos lúteos foram registrados. Os fetos foram pesados, examinados quanto a malformações externas, e fixados em formol para posterior técnica de coloração por alizarina para avaliação esquelética. O desenvolvimento ponderal das ratas e seu consumo de água e ração também foram registrados para posterior avaliação de toxicidade materna. Não houve alteração nos índices de fertilidade e reprodutivos das mães entre os grupos. O desenvolvimento ponderal e consumos de água e ração também não foram alterados pelo tratamento com diferentes doses de SC, quando comparados com o grupo controle. Não foram encontradas alterações estatisticamente significativas (p<0,05) nos percentuais de malformações esqueléticas (200 mg/kg = 25,45%, 400 mg/kg = 19,44%, 600 mg/kg = 11,84%, controle = 12,76%). Os resultados verificados nesse trabalho permitem afirmar que o SC em doses de 200, 400 e 600 mg/kg, administrado no período de embriogênese, não é teratogênico para ratas Wistar. Também não ocorreram sinais de toxicidade materna.
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Avaliação toxicológica do sulfato de condroitina sobre o desenvolvimento pré-natal de ratos wistar.Krein, Alessandra January 2003 (has links)
O sulfato de condroitina (SC) é um agente protetor de cartilagem usado na terapêutica das osteoartrites/osteoartroses. Considerado nutracêutico (parte de alimento que propicia benefício médico), não é regulamentado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos. No Brasil a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) controla esses produtos. Na Europa, agências controladoras de medicamentos também controlam a liberação desses produtos para o comércio. O presente estudo foi realizado para avaliar a embriofeto-toxicidade potencial dessa substância. O estudo é parte de uma avaliação para verificação da segurança do SC. Para isso foi utilizado o segmento II, dos testes de toxicidade reprodutiva preconizado pelas normas da EPA (Environmental Protection Agency) e FDA. O SC nas dosagens de 200, 400 e 600 mg/kg de massa corporal foi administrado por via oral a ratas Wistar (N=14) entre os dias 6 e 15 de prenhez. Aos 21 dias de gestação (dia previsto para o parto) as fêmeas tratadas foram mortas e foi realizada histerectomia. O número de sítios de implantação, de fetos vivos e mortos, reabsorções e corpos lúteos foram registrados. Os fetos foram pesados, examinados quanto a malformações externas, e fixados em formol para posterior técnica de coloração por alizarina para avaliação esquelética. O desenvolvimento ponderal das ratas e seu consumo de água e ração também foram registrados para posterior avaliação de toxicidade materna. Não houve alteração nos índices de fertilidade e reprodutivos das mães entre os grupos. O desenvolvimento ponderal e consumos de água e ração também não foram alterados pelo tratamento com diferentes doses de SC, quando comparados com o grupo controle. Não foram encontradas alterações estatisticamente significativas (p<0,05) nos percentuais de malformações esqueléticas (200 mg/kg = 25,45%, 400 mg/kg = 19,44%, 600 mg/kg = 11,84%, controle = 12,76%). Os resultados verificados nesse trabalho permitem afirmar que o SC em doses de 200, 400 e 600 mg/kg, administrado no período de embriogênese, não é teratogênico para ratas Wistar. Também não ocorreram sinais de toxicidade materna.
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Efeito do sulfato de condroitina e glucosamina na reparação de defeitos osteocondrais experimentais no côndilo femoral de cão / Effect of chondroitin sulfate and glucosamine to repair experimental osteochondral defects in the femoral condyle of dogEleotério, Renato Barros 28 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this research was to evaluate the influence of chondroprotective
veterinary supplement (nutraceutic) composed of glucosamine and chondroitin sulfate
in the repair of osteochondral defects induced in femoral lateral condyle of dogs, by
clinical, radiographic, macroscopic, histologic and morfometric analysis. We also aimed to test the safety of the supplement with tests of blood glucose, blood count, liver and kidney function, activated partial tromboplastine and time prothrombin time. Fortyeigth adult dogs with body weight ranging from 10 kg to 25 kg were used. They were divided into four treatments (I, II, III and IV), according to the postoperative period of evaluation (15, 30, 60 and 90 days) and each containing six animals. Within each treatment, six animals (GI) received the supplement daily, while the other six formed the control group (GII). No significant differences were observed between groups for each treatment. Therefore, the conditions in which this study was conducted, the chondroprotective did not cause adverse effects and the treated group did not differ from the control on the repair process of such defects. / O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de um suplemento
condroprotetor (nutracêutico) veterinário comercial, à base de sulfato de condroitina e
glucosamina, na reparação de falhas osteocondrais induzidas no côndilo femoral lateral de cães, por meio de análises clínica, radiográfica, macroscópica, histológica e
morfométrica. Objetivou-se ainda testar a segurança do produto, por meio dos exames
de glicemia, hemograma, funções hepática e renal, tempo de tromboplastina parcial
ativada e tempo de protombina. Foram utilizados 48 cães adultos, entre 10 e 25 kg de
peso corporal e sem raça definida, distribuídos aleatoriamente entre quatro tratamentos (I, II, III e IV), de acordo com o período de pós-operatório (15, 30, 60 e 90 dias) e contendo cada um deles 12 animais. Dentro de cada tratamento, seis animais (GI) receberam diariamente o condroprotetor, enquanto os outros seis constituíram o grupo controle (GII). Não houve diferença significativa entre os grupos de cada tratamento e, portanto, nas condições em que o presente estudo foi realizado, o condroprotetor não ocasionou efeitos adversos e o grupo tratado não diferiu do controle quanto ao processo de reparação dos defeitos.
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Terapia laser de baixa potência (904nm) associada ao sulfato de condroitina e quitosana na reparação de defeito osteocondral experimental da cabeça do úmero de cães. Estudo histopatológico / Low laser therapy (904nm) associated with chondroitin sulfate and chitosan on the articular reparation after osteochondral experimental defect on dogs humeral head. Histopathological studyOliveira, Célber Renê Limonge de 11 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-11 / This work was developed in order to evaluate microscoply the influence of gallium arsenate (Ga-As) diodo laser associated with chondroitin sulfate and chitosan on the healing process of the articular surface of the humeral head of dogs following experimental osteochondroplasty. Sixteen adult dogs were randomly allocated into four groups of four animals. All animals had the left humeral head injured by a surgical procedure (osteochondroplasty) and those from the TG were submitted to Ga-As diode laser sessions and received orally chondroitin sulfate and chitosan. In order to analyze microscopically the surgical injury the animals of the subgroups (C1, C2, C3, C4, T1, T2, T3 and T4) were killed on the 7th, 21st, 35th and 60th days after the surgery, respectively. The histological assessment revealed an increased vascularization, repairing potential and local osteogenesis, increase of the activity synthesis and keeping the cartilage matrix and better healing of the defect with fibrocartilage tissue of TG compared to those from CG, such findings were attributed to the physiotherapeutic effects of the Ga-As diode laser and chondroitin sulfate and chitosan. / O objetivo deste estudo foi avaliar, microscopicamente, a influência do laser a diodo de Arsenieto de Gálio (As-Ga) associado ao sulfato de condroitina e quitosana no processo de reparação da superfície articular da cabeça umeral de cães após defeito osteocondral experimental. Foram utilizados 16 cães adultos, distribuídos aleatoriamente em quatro subgrupos de quatro animais. Em todos os animais foi induzido um defeito cirúrgico na articulação escápulo-umeral esquerda sendo, posteriormente, submetido à aplicação de laser As-Ga (904nm) e administração oral de sulfato de condroitina e quitosana. Para realizar as análises microscópica do defeito cirúrgico, os animais de cada subgrupo (T1, T2, T3 e T4) foram eutanasiados aos sete, 21, 35 e 60 dias após a cirurgia, respectivamente. Foi evidenciado aumento da vascularização da área de reparação, potencialização da reparação e da osteogênese local, aumento da atividade de síntese e manutenção da matriz cartilaginosa e reparação do defeito por tecido fibrocartilaginoso. Os resultados foram atribuídos aos efeitos fisioterapêuticos do laser associado ao sulfato de condroitina e quitosana administrado via oral.
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Estudo das relações entre populações celulares, expressão de aquaporina-4 e sulfato de condroitina com o tempo de relaxamento e a taxa de transferência de magnetização no hipocampo de pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente / Study of the associations between cellular populations, aquaporin 4 and chondroitin sulfate with T2 relaxation and magnetization transfer in the hippocampus of patients with drug-resistant temporal lobe epilepsySantos, José Eduardo Peixoto 30 September 2014 (has links)
Racional: A epilepsia do lobo temporal está comumente associada à farmacorresistência e tem a esclerose hipocampal como achado neuropatológico em mais da metade dos casos. Histologicamente, a esclerose hipocampal está associada à perda neuronal diferencial e gliose, além de alterações nos níveis de moléculas associadas à homeostase da água tecidual, como a aquaporina 4 e a molécula de matriz sulfato de condroitina. Em imagens de ressonância nuclear magnética, a esclerose é caracterizada por redução de volume em sequências ponderadas em T1, aumento de sinal e tempo de relaxamento em sequências ponderadas em T2 e redução na transferência de magnetização. Justificativa e Objetivos: Uma vez que tanto o sinal T2 quando a transferência de magnetização são dependentes da água tecidual, nosso objetivo é avaliar, na formação hipocampal de pacientes com epilepsia do lobo temporal, as correlações entre populações celulares e moléculas ligadas à homeostase da água e as imagens ponderadas em T2 e transferência de magnetização. Visamos ainda definir, na formação hipocampal de indivíduos sem alterações neuropatológicas, o volume de cada um dos subcampos hipocampais. Metodologia: Pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente (ELT, n = 43), bem como voluntários sadios (controle radiológico, CH, n = 20), foram submetidos a exames de ressonância magnética em máquina de 3T para mensuração da volumetria hipocampal, tempo de relaxamento T2 e transferência de magnetização hipocampal (exames in vivo). Após o tratamento cirúrgico para o controle das crises, os hipocampos dos pacientes com ELT foram fixados por 8 dias e submetidos aos exames ex vivo em máquina de 3T para cálculo do tempo de relaxamento T2 de cada subcampo hipocampal. Hipocampos controle (Controle historadiológico, CHR, n = 14), foram obtidos de autópsias de pacientes sem histórico ante-mortem de doença neurológica ou presença de patologia no exame do encéfalo pos mortem. Ambos os grupos controle foram pareados para idade em relação ao grupo ELT. Alguns dos casos CHR (n = 6) foram também submetidos à imagem 3D T2 em máquina de 4,7T para cálculo de volumetria dos subcampos hipocampais. Após emblocamento em parafina, secções coronais hipocampais dos casos CHR e ELT foram submetidas às técnicas de histoquímica básica Hematoxilina e Eosina e Luxol Fast Blue, e às imuno-histoquímicas para avaliação das populações neuronais (NeuN), astrócitos reativos (GFAP), micróglias ativadas (HLA-DR) e para a expressão de aquaporina 4 (AQP4) e níveis de sulfato de condroitina (CS-56). Para a comparação entre os grupos, foram realizados testes t para dados paramétricos e Mann-Whitney para dados não-paramétricos. Testes de correlação foram empregados para análise da associação entre as avaliações histológicas e os exames de ressonância magnética. Resultados: Pacientes com ELT apresentaram menor volume hipocampal, maior tempo de relaxamento T2 e menor transferência de magnetização no exame in vivo, quando comparados com o CR. O exame ex vivo para a volumetria dos subcampos hipocampais em casos do grupo CHR indicou que a fascia dentata, a região CA1 e o subículo correspondem à 85 % do volume hipocampal total. Quanto ao tempo de relaxamento T2 ex vivo, foi observado aumento em todos os subcampos hipocampais do grupo ELT, à exceção da fascia dentata, quando comparados ao CHR. A avaliação da densidade neuronal indicou redução significativa em todos os subcampos dos casos ELT, à exceção do subículo, quando comparados ao CHR. Em relação aos valores do grupo CHR, foi observada astrogliose em quase todos subcampos da formação hipocampal (a exceção da zona subgranular e do hilo) e microgliose em todos os subcampos (exceto pelo subículo) dos casos com ELT. Pacientes com ELT apresentaram redução na expressão de aquaporina 4 perivascular em todos os subcampos do hipocampo, comparados ao CHR. Aumento nos níveis de sulfato de condroitina foi observado em todos os subcampos da formação hipocampal, à exceção da camada granular, nos pacientes com ELT. O volume hipocampal e a transferência de magnetização in vivo dos pacientes com ELT correlacionaram-se tanto com a população neuronal como com os níveis de sulfato de condroitina, enquanto que o tempo de relaxamento in vivo correlacionou-se com a população astroglial e os níveis de sulfato de condroitina. O exame ex vivo corroborou a correlação entre a população glial e o tempo de relaxamento observado nos pacientes com ELT. A diferença entre o tempo de relaxamento in vivo e ex vivo correlacionou-se tanto com a difusibilidade da água no tecido como com os níveis de sulfato de condroitina. Conclusões: Nossos dados indicam correlação entre a patologia hipocampal e as imagens de ressonância nuclear magnética, sendo que a maior qualidade das imagens ex vivo permitiu uma avaliação mais direta entre o sinal de ressonância e a patologia, indicando importância da população celular e matriz extracelular para o volume hipocampal e a transferência de magnetização, e da astrogliose para o tempo de relaxamento T2. Finalmente, nossos dados mostraram que CA1, subículo e fascia dentata tem grande participação no volume hipocampal, sendo que alterações nestas regiões tem um papel mais relevante nas alterações observadas na ressonância magnética, como indicado por nossas correlações. / Rationale: Drug resistant temporal lobe epilepsy is often associated with hippocampal sclerosis. Histological evaluation reveals differential neuronal loss, gliosis and changes in molecules associated with water homeostasis, such as aquaporin 4 and chondroitin sulfate. Magnetic resonance imaging in these cases often reveals hippocampal atrophy, increased T2 signal and T2 relaxation and reduced magnetization transfer ratio in the hippocampus. Aims: Once both T2 signal and magnetization transfer are affected by tissue water, our goal was to evaluate, in the hippocampus of drug-resistant temporal lobe epilepsy patients who underwent surgery for seizure control, the associations between cellular populations, aquaporin 4 and chondroitin sulfate with T2 relaxation time and magnetization transfer. Additionally, we intended to measure the individual volume of each hippocampal subfield in hippocampus from patients without neurological disease. Methods: Patients with drug-resistant temporal lobe epilepsy (TLE, n = 43) and age-matched health volunteers (radiological control, RC, n = 20) were submitted to magnetic resonance in a 3T machine for hippocampal volumetry measure, T2 relaxation and magnetization transfer (in vivo examination). After surgical treatment for seizure control, hippocampi from the TLE patients were fixed in formalin for 8 days and then submitted to ex vivo imaging in 3T for relaxation time of every hippocampal subfield. Control hippocampi were obtained from autopsies of age-matched patients without ante mortem history of neurological disease or post mortem neurological pathology, and underwent the same ex vivo imaging (histo-radiological control, HRC, n = 14). Six cases from the HRC underwent 3D T2 imaging in a 4.7T machine, in order to measure the volumes of the hippocampal subfields. Paraffin embedded hippocampal sections from TLE and HRC were submitted to Hematoxilin-Eosin and Luxol Fast Blue histochemistries, and to immunohistochemistries for the evaluation of neurons (NeuN), reactive astrocytes (GFAP), activated microglia (HLA-DR), for aquaporin 4 (AQP4) and for chondroitin sulfate (CS-56). Students t-test or Mann-Whitneys test were performed for comparison between groups, and correlation tests were performed for the comparison between histological and magnetic resonance measures. Results: Patients with TLE presented reduced hippocampal volume, increased T2 relaxation time and reduced magnetization transfer, when compared to RC. The ex vivo volumetry of the hippocampal subfields revealed that fascia dentata, CA1 and subiculum together correspond to 85 % of the total hippocampal volume. Ex vivo relaxation time, as the in vivo, were increased in the subfields of TLE patients, when compared to HRC. Compared to HRC, TLE patients presented neuron loss and microgliosis in all hippocampal subfields but the subiculum, and astrogliosis in all hippocampal subfields but the subgranule zone and the hilus. Reduced perivascular aquaporin 4 was observed in all hippocampal subfields of TLE patients, and increased chondroitin sulfate was observed in all hippocampal subfields, with the exception of granule cell layer, of TLE patients, when compared to HRC. In TLE, both in vivo hippocampal volume and magnetization transfer correlated with the levels of chondroitin sulfate and the neuronal population, whereas the in vivo relaxation time correlated with the astroglial population and the levels of chondroitin sulfate. Ex vivo relaxation time also correlated with the astroglial population in TLE patients. The difference between in vivo and ex vivo relaxation values correlated with water difusibility and the levels of chondroitin sulfate. Conclusion: Our data indicate the importance of neuron population and extracellular matrix to both hippocampal volume and magnetization transfer, and of the reactive astrocytes for T2 relaxation. Ex vivo relaxation time allowed a more detailed evaluation, and indicated more robust correlations between reactive astrocytes and T2 relaxation. Finally, Our data indicated that CA1, the subiculum and fascia dentata are the major contributors to hippocampal volume, so changes in these subfields most likely will affect magnetic resonance imaging.
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Estudo da atividade dos sulfatos de condroitina e glucosamina na formação de vasos sanguíneos em modelos in vitro e in vivoBORBA, Fernanda Katharine de Souza Lins 29 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Chondroitin Sulfate (CS) and Glucosamine Sulfate (GS) are functional constituents of vertebrate tissues. GS is an amino sugar and CS is part of the glucosaminoglycans group (GAGs). Studies have suggested CS and GS to have anti-inflammatory properties, however it has also been shown that these compounds promote scarring and proliferation of fibroblasts, which express molecules important for blood vessel growth (angiogenesis). This study was aimed at evaluating the effects of CS and GS on in vitro models regarding cell viability (cytotoxicity - MTT), proliferation (BrdU incorporation) and differentiation (tubulogenesis in Matrigel support) on human umbilical vein endothelial cells (HUVEC line). In vivo angiogenesis was also evaluated in (1) extraembryonic membranes of Gallus domesticus (number of chorioallantoic vessels - CAM assay and vitelinic YSM assay; and fractal geometry analysis); (2) and subcutaneous tissue of adult mice (Mus muscullus) by hemoglobin quantification (Spectroscopy) in Gelfoam implants. In the HUVEC assay, both CS and GS (1-3000 g/mL) displayed partial cytotoxic effect (~50% viability), but only in the highest tested concentrations (3000 and 1000 g/mL). It was observed that CS (3 g/mL), but not GS, promoted proliferation and tubulogenesis of HUVEC in 40% (P < 0.05) and 64% (P < 0.05), respectively, relative to control (RPMI-1640 medium). These effects did not significantly differ from the respective 28% and 53% promoted by the well known angiogenic growth factor FGF-2 (50 ng/mL). In the in vivo vasculoangiogenesis YSM assay on 2 to 4-day old embryos, GS (0.001-0.1mg/disk) and, to a lesser extent, CS (0.030-0.1mg/disk) increased the amount of vessels relative to control (P < 0.05). The effects of administration of CS and GS (0.1mg/disk) did not differ from what was observed in groups treated with 50 ng/mL FGF2. In the CAM angiogenesis assay on 6 to 8-days old embryos, again both CS and GS increased the amount of vessels relative to control, but only in concentrations as high as 2.0 mg/disk. This effect was no different from what was observed in groups treated with 50 ng/mL FGF2. The pro-angiogenic effects of CS (2 mg/disk) in embryonary angiogenesis were confirmed in the advanced angiogenesis of mice: only the group treated with CS (2 mg/implant) displayed a significant increase in the amount of blood vessels, expressed as hemoglobin content (0.52 ± 0.08g/dL), relative to control (vehicle; PBS; 0.20 ± 0.07 g/dL). This pro-angiogenic effect was no different than that of FGF2 (0.53 ± 0.1g/dL). The in vitro and in vivo results indicate the pro-angiogenic properties of CS and GS. However, CS (GAG) was the more effective compound in the tests performed. As a constituent of proteoglycans, it is suggested that CS exerts its effects by interacting with FGF and other angiogenic factors in the extracellular matrix, stabilizing the receptor, and thus positively modulating the pro-angiogenic signal in endothelial cells. While the cellular mechanisms underlying CS and GS activity demand more specific research, there is an evident potential therapeutic use for both compounds in clinical situations, such as those related to vascular discrepancy. / Sulfato de glucosamina (SG) e Sulfato de condroitina (SC) são constituintes funcionais dos tecidos de vertebrados. O SG é um aminoaçúcar e o SC integra o grupo das glicosaminoglicanas (GAG). Estudos apontam propriedades antiinflamatórias do SC e SG, e demonstram ainda que essas substâncias promovem a cicatrização e a proliferação de fibroblastos, os quais expressam moléculas que atuam na formação de vasos sanguíneos (angiogênese). Os objetivos deste estudo foram avaliar a ação do SC e SG em modelos in vitro sobre a viabilidade (citotoxicidade pelo MTT), proliferação (incorporação por BrdU) e diferenciação (tubulogênese em suporte matrigel) na linhagem de células endoteliais de veia umbilical humana (HUVEC). Também se investigou a angiogênese in vivo: (1) em membranas anexas de embriões de Gallus domesticus (número de vasos corioalantóides - ensaio da CAM, e vitelínicos – ensaio da YSM; e análise por geometria fractal); (2) e no tecido subcutâneo de camundongos adultos por meio de quantificação da hemoglobina em implantes de Gelfoam. No ensaio com HUVEC, SC e SG (1-3000 g/mL) exerceram efeito citotóxico parcial (~50% de viabilidade), e somente nas respectivas maiores concentrações (3000 e 1000 g/mL). Verificou-se que o SC (3 g/mL), mas não o SG, estimulou a proliferação e a tubulogênese de HUVEC em 40% (p < 0,05) e em 64% (p < 0,05) respectivamente, em relação ao controle (meio RPMI-1640). Estes efeitos não diferiram estatisticamente dos 28% e 53%, respectivamente, promovidos pelo bem conhecido fator de crescimento angiogênico FGF-2 (50 ng/mL). No ensaio de vasculo-angiogênese na YSM de embriões de 2-4 dias de idade o SG (0,001-0,1mg/disco) principalmente, e o SC (0,030-0,1mg/disco) aumentaram o número de vasos em relação ao grupo controle (p < 0,05). Os efeitos da administração de SC e SG (0,1 mg/disco) não diferiram do observado no grupo tratado com 50 ng/mL de FGF-2. No ensaio de angiogênese na CAM de embriões de 6-8 dias de idade, ambos, SC e SG também elevaram o número de vasos em relação ao controle na concentração elevada de 2,0 mg/disco. Este efeito também não diferiu do observado no grupo exposto a 50 ng/mL de FGF- 2. O efeito pró-angiogênico do SC (2 mg/disco) na angiogênese embrionária foi confirmado na angiogênese avançada de camundongos adultos. Apenas o grupo que recebeu SC (2 mg/implante) mostrou um aumento significativo de vasos sanguíneos, expresso como conteúdo de hemoglobina (0,52 ± 0,08g/dL), comparado ao controle (veículo; PBS; 0,20 ± 0,07 g/dL). Este efeito pró-angiogênico não diferiu do obtido com FGF2 (0,53 ± 0.1g/dL). Os resultados in vitro e in vivo demonstram as propriedades pró-angiogênicas do SC e SG, contudo o SC (GAG) foi o mais efetivo nos ensaios. Como um constituinte de proteoglicanas, o SC sugere exercer seus efeitos pela interação com o FGF e outros fatores angiogênicos na matriz extracelular, estabilizando-os nos receptores e modulando assim, positivamente, o sinal pró-angiogênico nas células endoteliais. Embora mecanismos celulares subjacentes à atividade de SC e SG demandem mais estudos, evidencia-se um potencial papel terapêutico das duas substâncias em situações clínicas relacionadas à defasagem vascular.
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Estudo das relações entre populações celulares, expressão de aquaporina-4 e sulfato de condroitina com o tempo de relaxamento e a taxa de transferência de magnetização no hipocampo de pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente / Study of the associations between cellular populations, aquaporin 4 and chondroitin sulfate with T2 relaxation and magnetization transfer in the hippocampus of patients with drug-resistant temporal lobe epilepsyJosé Eduardo Peixoto Santos 30 September 2014 (has links)
Racional: A epilepsia do lobo temporal está comumente associada à farmacorresistência e tem a esclerose hipocampal como achado neuropatológico em mais da metade dos casos. Histologicamente, a esclerose hipocampal está associada à perda neuronal diferencial e gliose, além de alterações nos níveis de moléculas associadas à homeostase da água tecidual, como a aquaporina 4 e a molécula de matriz sulfato de condroitina. Em imagens de ressonância nuclear magnética, a esclerose é caracterizada por redução de volume em sequências ponderadas em T1, aumento de sinal e tempo de relaxamento em sequências ponderadas em T2 e redução na transferência de magnetização. Justificativa e Objetivos: Uma vez que tanto o sinal T2 quando a transferência de magnetização são dependentes da água tecidual, nosso objetivo é avaliar, na formação hipocampal de pacientes com epilepsia do lobo temporal, as correlações entre populações celulares e moléculas ligadas à homeostase da água e as imagens ponderadas em T2 e transferência de magnetização. Visamos ainda definir, na formação hipocampal de indivíduos sem alterações neuropatológicas, o volume de cada um dos subcampos hipocampais. Metodologia: Pacientes com epilepsia do lobo temporal farmacorresistente (ELT, n = 43), bem como voluntários sadios (controle radiológico, CH, n = 20), foram submetidos a exames de ressonância magnética em máquina de 3T para mensuração da volumetria hipocampal, tempo de relaxamento T2 e transferência de magnetização hipocampal (exames in vivo). Após o tratamento cirúrgico para o controle das crises, os hipocampos dos pacientes com ELT foram fixados por 8 dias e submetidos aos exames ex vivo em máquina de 3T para cálculo do tempo de relaxamento T2 de cada subcampo hipocampal. Hipocampos controle (Controle historadiológico, CHR, n = 14), foram obtidos de autópsias de pacientes sem histórico ante-mortem de doença neurológica ou presença de patologia no exame do encéfalo pos mortem. Ambos os grupos controle foram pareados para idade em relação ao grupo ELT. Alguns dos casos CHR (n = 6) foram também submetidos à imagem 3D T2 em máquina de 4,7T para cálculo de volumetria dos subcampos hipocampais. Após emblocamento em parafina, secções coronais hipocampais dos casos CHR e ELT foram submetidas às técnicas de histoquímica básica Hematoxilina e Eosina e Luxol Fast Blue, e às imuno-histoquímicas para avaliação das populações neuronais (NeuN), astrócitos reativos (GFAP), micróglias ativadas (HLA-DR) e para a expressão de aquaporina 4 (AQP4) e níveis de sulfato de condroitina (CS-56). Para a comparação entre os grupos, foram realizados testes t para dados paramétricos e Mann-Whitney para dados não-paramétricos. Testes de correlação foram empregados para análise da associação entre as avaliações histológicas e os exames de ressonância magnética. Resultados: Pacientes com ELT apresentaram menor volume hipocampal, maior tempo de relaxamento T2 e menor transferência de magnetização no exame in vivo, quando comparados com o CR. O exame ex vivo para a volumetria dos subcampos hipocampais em casos do grupo CHR indicou que a fascia dentata, a região CA1 e o subículo correspondem à 85 % do volume hipocampal total. Quanto ao tempo de relaxamento T2 ex vivo, foi observado aumento em todos os subcampos hipocampais do grupo ELT, à exceção da fascia dentata, quando comparados ao CHR. A avaliação da densidade neuronal indicou redução significativa em todos os subcampos dos casos ELT, à exceção do subículo, quando comparados ao CHR. Em relação aos valores do grupo CHR, foi observada astrogliose em quase todos subcampos da formação hipocampal (a exceção da zona subgranular e do hilo) e microgliose em todos os subcampos (exceto pelo subículo) dos casos com ELT. Pacientes com ELT apresentaram redução na expressão de aquaporina 4 perivascular em todos os subcampos do hipocampo, comparados ao CHR. Aumento nos níveis de sulfato de condroitina foi observado em todos os subcampos da formação hipocampal, à exceção da camada granular, nos pacientes com ELT. O volume hipocampal e a transferência de magnetização in vivo dos pacientes com ELT correlacionaram-se tanto com a população neuronal como com os níveis de sulfato de condroitina, enquanto que o tempo de relaxamento in vivo correlacionou-se com a população astroglial e os níveis de sulfato de condroitina. O exame ex vivo corroborou a correlação entre a população glial e o tempo de relaxamento observado nos pacientes com ELT. A diferença entre o tempo de relaxamento in vivo e ex vivo correlacionou-se tanto com a difusibilidade da água no tecido como com os níveis de sulfato de condroitina. Conclusões: Nossos dados indicam correlação entre a patologia hipocampal e as imagens de ressonância nuclear magnética, sendo que a maior qualidade das imagens ex vivo permitiu uma avaliação mais direta entre o sinal de ressonância e a patologia, indicando importância da população celular e matriz extracelular para o volume hipocampal e a transferência de magnetização, e da astrogliose para o tempo de relaxamento T2. Finalmente, nossos dados mostraram que CA1, subículo e fascia dentata tem grande participação no volume hipocampal, sendo que alterações nestas regiões tem um papel mais relevante nas alterações observadas na ressonância magnética, como indicado por nossas correlações. / Rationale: Drug resistant temporal lobe epilepsy is often associated with hippocampal sclerosis. Histological evaluation reveals differential neuronal loss, gliosis and changes in molecules associated with water homeostasis, such as aquaporin 4 and chondroitin sulfate. Magnetic resonance imaging in these cases often reveals hippocampal atrophy, increased T2 signal and T2 relaxation and reduced magnetization transfer ratio in the hippocampus. Aims: Once both T2 signal and magnetization transfer are affected by tissue water, our goal was to evaluate, in the hippocampus of drug-resistant temporal lobe epilepsy patients who underwent surgery for seizure control, the associations between cellular populations, aquaporin 4 and chondroitin sulfate with T2 relaxation time and magnetization transfer. Additionally, we intended to measure the individual volume of each hippocampal subfield in hippocampus from patients without neurological disease. Methods: Patients with drug-resistant temporal lobe epilepsy (TLE, n = 43) and age-matched health volunteers (radiological control, RC, n = 20) were submitted to magnetic resonance in a 3T machine for hippocampal volumetry measure, T2 relaxation and magnetization transfer (in vivo examination). After surgical treatment for seizure control, hippocampi from the TLE patients were fixed in formalin for 8 days and then submitted to ex vivo imaging in 3T for relaxation time of every hippocampal subfield. Control hippocampi were obtained from autopsies of age-matched patients without ante mortem history of neurological disease or post mortem neurological pathology, and underwent the same ex vivo imaging (histo-radiological control, HRC, n = 14). Six cases from the HRC underwent 3D T2 imaging in a 4.7T machine, in order to measure the volumes of the hippocampal subfields. Paraffin embedded hippocampal sections from TLE and HRC were submitted to Hematoxilin-Eosin and Luxol Fast Blue histochemistries, and to immunohistochemistries for the evaluation of neurons (NeuN), reactive astrocytes (GFAP), activated microglia (HLA-DR), for aquaporin 4 (AQP4) and for chondroitin sulfate (CS-56). Students t-test or Mann-Whitneys test were performed for comparison between groups, and correlation tests were performed for the comparison between histological and magnetic resonance measures. Results: Patients with TLE presented reduced hippocampal volume, increased T2 relaxation time and reduced magnetization transfer, when compared to RC. The ex vivo volumetry of the hippocampal subfields revealed that fascia dentata, CA1 and subiculum together correspond to 85 % of the total hippocampal volume. Ex vivo relaxation time, as the in vivo, were increased in the subfields of TLE patients, when compared to HRC. Compared to HRC, TLE patients presented neuron loss and microgliosis in all hippocampal subfields but the subiculum, and astrogliosis in all hippocampal subfields but the subgranule zone and the hilus. Reduced perivascular aquaporin 4 was observed in all hippocampal subfields of TLE patients, and increased chondroitin sulfate was observed in all hippocampal subfields, with the exception of granule cell layer, of TLE patients, when compared to HRC. In TLE, both in vivo hippocampal volume and magnetization transfer correlated with the levels of chondroitin sulfate and the neuronal population, whereas the in vivo relaxation time correlated with the astroglial population and the levels of chondroitin sulfate. Ex vivo relaxation time also correlated with the astroglial population in TLE patients. The difference between in vivo and ex vivo relaxation values correlated with water difusibility and the levels of chondroitin sulfate. Conclusion: Our data indicate the importance of neuron population and extracellular matrix to both hippocampal volume and magnetization transfer, and of the reactive astrocytes for T2 relaxation. Ex vivo relaxation time allowed a more detailed evaluation, and indicated more robust correlations between reactive astrocytes and T2 relaxation. Finally, Our data indicated that CA1, the subiculum and fascia dentata are the major contributors to hippocampal volume, so changes in these subfields most likely will affect magnetic resonance imaging.
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