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O desafio da representação pictorica da lingua de sinais brasileira

Sofiato, Cassia Geciauskas 14 February 2005 (has links)
Orientador: Lucia Helena Reily / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-04T16:38:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sofiato_CassiaGeciauskas_M.pdf: 4035138 bytes, checksum: 71b0a4dae0ddaedc754a491e5dc24f19 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Este trabalho apresenta uma discussão crítica a respeito da iconografia da língua de sinais brasileira. Trata-se de um estudo que envolve a intersecção das áreas da surdez e das artes visuais, desenvolvido em razão da percepção da necessidade de registro da língua utilizada pela comunidade surda, e das dificuldades encontradas pelos profissionais que buscam representá-Ia por meio de uma série de suportes e elementos visuais. Apresenta algumas análises referentes a materiais, principalmente dicionários de língua de sinais brasileira, que foram produzidos em diferentes momentos históricos, e que atualmente circulam entre leitores e interessados em se apropriarem de tal língua. A partir das análises realizadas, concernentes à forma de constituição desses materiais em relação à linguagem visual, conseguimos detectar alguns dos principais problemas encontrados em nível de representação, como, entre outros: a representação das configurações de mãos e o local em que incidem, a dificuldade de representar as expressões faciais e corporais que acompanham os sinais, o desafio de representar o movimento intrínseco a muitos sinais, o uso de legendas explicativas com o intuito de facilitar a realização dos sinais, a falta de preocupação com a estética. Apontamos procedimentos que deveriam ser tomados pelos autores e ilustradores ao produzirem suas obras, de forma a facilitar a compreensão de como realizar os sinais. Com isso, pretendemos melhorar o acesso à língua de sinais / Abstract: This study presents a criticaI discussion of the iconography of Brazilian sign, language. In this research project, both the fields of deaf studies and visual arts come together, in search of a means of representing the language used by the deaf community. The study analyses the challenges raised by professionals who attempt to represent signs by mean of a series of aids and visual elements. This thesis presents a critical analysis of reference material, mainly dictionaries, of Brazilian sign language, which have been produced over various historical periods. These manuais and dictionaries freely circulate among readers and persons interested in learning to sign. Based on our analyses of the way this material is constructed in relation to visual language, we were able to detect some the major representation pitfalls, ie. the representation of hand configuration and place of the body where the signs are produced, difficulties faced when representing facial and body expressions that accompany signs, the challenge of representing movements which are a part of signing, as well as the lack of concern with aesthetics. The study concludes that authors and iIIustrators interested in producing such material, be it printed or in software form would do well to avoid some of the representation ai errors incurred by earlier attempts / Mestrado / Mestre em Artes
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Análise de abordagem de ensino de produção de texto em lp numa classe de inclusão com alunos surdos e ouvintes

SILVA, José de Sousa January 2009 (has links)
Esta dissertação de mestrado é um estudo de caso que faz uso de instrumentos da microetnografia com o objetivo de analisar pela primeira vez a abordagem de ensinar Língua Portuguesa de uma professora, ouvinte, de Produção de Texto que rege uma turma de inclusão com alunos surdos bilaterais/profundos e ouvintes do 2º ano do Ensino Médio de uma Escola Pólo, pública, de uma cidade satélite de Brasília. Tal escola contava com uma clientela de setecentos e vinte e três alunos e desse total quarenta e nove eram surdos. A turma observada durante o período de dois bimestres era formada por trinta alunos ouvintes mais seis alunos surdos dos quais apenas um é oralizado. Essa turma de inclusão conta com a interpretação simultânea de um professor intérprete de Libras/Português/Libras, com certificação Prolibras 2007, que também é um dos participantes desta investigação e ora apresenta o relatório final desse trabalho. O material empírico foi levantado partindo-se da observação participativa desenvolvida pelo investigador enquanto realizava suas interpretações simultâneas nessa turma e organizadas em forma de notas de campo e/ou relatos informais e verbatim quotation. Algumas aulas, também, foram filmadas e selecionadas para transcrição de falas e sinais. Foram aplicados dois questionários (auto-aplicados), um questionário para levantamento de atitudes para com a L-alvo (modalidade escrita do Português), baseado no QUALE de Horwitz (1985) e foi feita, ainda, uma entrevista focalizada com posterior transcrição das falas. Os resultados da análise evidenciam (i) a necessidade do ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos, (ii) a necessidade de se repensar a inclusão escolar para o ensino de alunos surdos e ouvintes e (iii) a necessidade de se repensar o chamado currículo regular comum da educação básica. Revela ainda que o Serviço de Apoio em turno contrário, previsto e regulamentado por Lei Distrital, e a adoção do concurso do intérprete de sinais, previsto e regulamentado por Lei Federal não tem se mostrado suficientes para a aprendizagem satisfatória da modalidade escrita da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos bilaterais/profundos sem perder de vista que a Libras é a L1 e que os alunos surdos, na condição descrita aqui, não têm acesso a insumo oral na Língua Portuguesa e que o único produto lingüístico viável e natural em Língua Portuguesa só é possível na sua modalidade escrita.
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Concepções do professor de arte sobre aspectos de sua formação para atuar com alunos surdos

BATISTA, Floida Moura Rocha Carlesso January 2015 (has links)
A formação de profissionais deve considerar que o ser humano, inserido nos processos educacionais é primordialmente pessoa, sujeito da elaboração do próprio conhecimento. A educação inclusiva, que moveu a presente pesquisa, muito embora seja uma tarefa complexa, não pode ser concebida como um desafio, mas como um dentre tantos desafios no mundo da Educação. Sob essa ótica, esta pesquisa teve como objetivo investigar aspectos das formações inicial e continuada do professor de arte para atuar na educação do aluno surdo. Para tanto, foram convidadas oito professoras que atuavam com a disciplina de Arte no ensino público estadual e que possuíam em suas salas de aula, alunos surdos. Essas professoras foram entrevistadas, com o apoio de um roteiro semiestruturado. Em seguida, essas entrevistas foram transcritas na íntegra e analisadas por meio de seu conteúdo, estabelecendo-se categorias temáticas que pudessem responder ao objetivo desse estudo. Essa análise culminou em três categorias temáticas, a saber: formação inicial e continuada como suporte para a prática na educação inclusiva; apoios para trabalhar em sala de aula; e disciplina de arte e a participação dos alunos surdos. Os resultados indicaram que, sob a ótica da inclusão do surdo na escola, é preciso que o professor avalie para decidir, criteriosamente, que recursos e serviços ele pode e deve utilizar para respaldar os processos de ensino. A primeira categoria mostrou que as formações inicial e continuada do professor, amparadas pelo foco da inclusão, precisam ser acrescidas de estudos e pesquisas que encaminhem o professor a simplificar o trato com o aluno surdo, oportunizando-o aos novos conhecimentos; a segunda categoria, a respeito dos apoios para trabalhar com o aluno surdo, indica que, embora as professoras entrevistadas apontem que que têm domínio dos processos em sala de aula, muitas situações dessa relação ensino-aprendizagem ainda as desestabilizam; a terceira categoria, sobre a relação do aluno surdo com a disciplina de arte, da mesma forma que a segunda categoria, faz pensar que há inúmeras inquietações e obstáculos a serem superados nesse processo de inclusão. A simplicidade dos serviços oferecidos para a inclusão pode ser percebida no trato diário no interior da escola, com as questões conceituais e operacionais, uma vez que simplicidade ajuda o professor a perceber melhor suas práticas e assim, aperfeiçoar-se nelas. A análise das categorias também indica que se ainda não é possível encontrar a escola inclusiva por todos os lados, em todas as classes sociais e em todos os pontos do país, é preciso começar a construir os caminhos para que se possa chegar a todos. Sob este aspecto, pensar o que é um ambiente educativo para a formalização das aprendizagens é um grande início.
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Institucionalização (sistemática) das representações sociais sobre a “deficiência” e a surdez: relações com o ensino de ciências/matemática

BORGES, Fábio Alexandre January 2006 (has links)
O presente trabalho trata das possíveis correlações entre as representações docentes e o ensino para surdos. Tanto como sabemos, essa é uma questão ainda pouco investigada no contexto da Pesquisa em ensino de ciências e educação matemática. Nesse sentido, professores de ciências/matemática são entrevistados, sendo solicitados a descreverem suas experiências no estar ensinando surdos no que diz respeito aos seguintes aspectos: formação profissional, recursos didáticos, expectativas suas e dos estudantes quanto ao ensinar/aprender ciências/matemática, e outros. A fala dos professores é submetida a um processo de Análise Textual Qualitativa, a saber: identificação de unidades de significado; delineamento do perfil das idéias do entrevistado e identificação das convergências dentro do conjunto de unidades de significado encontradas. Finalmente, são revelados elementos que auxiliam para com a compreensão do atual estado das coisas do ensino para surdos.
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Representações sociais dos participantes do curso Letras - Libras/EaD sobre os surdos

COSTA, Simone de Fátima Saldanha Carneiro January 2011 (has links)
De acordo com a literatura, o indivíduo é considerado surdo quando apresenta perda parcial ou total da audição, mas historicamente os Surdos são considerados como pessoas incompletas, doentes e alienadas. No entanto, os Surdos têm chegado ao ensino superior e muitos ainda enfrentam barreiras para permanecer no curso e concluí-lo. Na perspectiva da educação inclusiva, o aluno com necessidade educacional especial precisa receber condições de entrada e também de permanência em qualquer nível de escolarização. No entanto, essa não tem sido a nossa realidade. Alguns projetos de educação inclusiva para o ensino superior não estão adequadamente preparados para lidar com a especificidade linguística do Surdo e com suas necessidades educacionais dela advindas. Mas, em meio às diferentes propostas de educação inclusiva, encontra-se o curso de graduação Licenciatura em Letras – Libras/Educação à Distância da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, o qual apresenta uma proposta diferenciada para a educação de Surdos. Esse curso é oferecido na modalidade à distância em convênio com o MEC – Ministério da Educação e Cultura através da Secretaria de Educação à Distância e Secretaria de Ensino Especial. Os objetivos desse trabalho são investigar as representações sociais dos professores tutores e/ou intérpretes de Libras do curso Letras – Libras/EaD – UFSC sobre os Surdos, assim como as representações sociais dos alunos Surdos sobre si mesmos e analisar as implicações dessas representações na aprendizagem do Surdo. Foram estruturados quatro momentos de análises, organizados de acordo com os instrumentos e procedimentos utilizados. No momento I, foram feitas observações realizadas na turma de 2008 do polo UnB durante aulas presenciais. No momento II, foi feita a aplicação do questionário aos professores tutores e/ou intérpretes dos dezessete polos do curso de graduação em Letras – Libras. No momento III, foi feita a aplicação do questionário aos alunos surdos do polo UnB e, para sua análise, utilizou-se o software Evoc. No quarto e último momento, foram realizadas entrevistas com seis alunos surdos, sendo três alunos surdos da turma de 2006 e três alunos surdos da turma de 2008. As análises foram construídas através do conteúdo das falas dos sujeitos participantes. Os resultados indicam que as representações sociais que os professores tutores e/ou intérpretes atuantes no curso de Letras – Libras têm sobre os Surdos contribuem para que os alunos surdos do curso elaborem e reelaborem representações sociais sobre si mesmos e sobre sua educação, motivando-os a continuar estudando e a se sentir mais valorizados e capazes.
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Acessibilidade a estudantes surdos na educação superior: análise de professores sobre o contexto pedagógico

GAVALDÃO, Natália January 2017 (has links)
A educação inclusiva visa valorizar as diferenças por meio de ações que acolham os estudantes em suas especificidades, promovendo modificações nas práticas e nos ambientes escolares a fim de eliminar barreiras que dificultem ou impeçam o acesso ao conhecimento. Para consolidá-la, é preciso garantir um currículo que considere as particularidades dos estudantes. O atual Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) apresenta metas de expansão do acesso e de melhoria da qualidade no Ensino do Brasil, abrangendo as instituições de Ensino Superior (IES). Entre as estratégias promovidas estão a continuidade de programas como: o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), designados para o financiamento da graduação a estudantes matriculados em IES privadas, e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), destinado à ampliação de vagas nas IES federais. Por causa dessas iniciativas, estudantes surdos têm chegado ao Ensino Superior, o que nos estimulou a investigar as práticas discursivas dos professores sobre as condições de acessibilidade do contexto pedagógico dirigidas a uma estudante surda de uma Instituição de Ensino Superior. A pesquisa foi financiada pelo Programa Observatório da Educação (Obeduc/Capes) e seus objetivos específicos se desdobram em: a) examinar as normativas internas da IES investigada que orientam a permanência de universitários surdos, frente aos dispositivos do Decreto nº. 5.626/2005; b) investigar as condições de permanência e apropriação dos conhecimentos curriculares e c) analisar as práticas pedagógicas dirigidas às demandas educacionais e linguísticas da estudante, nessa universidade. Para atender tais propósitos, optamos por realizar uma pesquisa qualitativa considerando dois estudos: Estudo I - documental e Estudo II - de natureza descritiva, por meio de um Estudo de Caso sobre a instituição em relação à estudante, com aplicação de entrevista semiestruturada junto aos professores. As contribuições teóricas de Bakhtin fundamentaram a compreensão da situação dialógica estabelecida na pesquisa. Para a análise dos dados, foi utilizada a metodologia da produção de sentidos e práticas discursivas proposta por Spink, cuja abordagem permitiu captar, na essência da fala dos professores entrevistados, como tem ocorrido o processo de formação do graduando surdo. Transcrevemos os enunciados, sem desconsiderar o contexto de produção, a fim de identificar suas influências e apontar as contradições e os sentidos apresentados na enunciação. Foi possível desvelar as alterações provocadas pela presença da estudante surda na instituição e discutir as providências inerentes às suas demandas educacionais, linguísticas e culturais específicas. Os resultados revelaram que, apesar do ingresso, inúmeros entraves acarretam o prejuízo formativo e a permanência da estudante surda na IES. Os docentes necessitam de orientações sobre as diferenças políticas, pedagógicas, linguísticas e culturais para compreender e trabalhar com essa nova premissa e demonstram abertura para receber tais direcionamentos. Revelando a necessidade de debruçar mais sobre essas questões e tomar medidas práticas e posturas responsáveis, denotamos omissão da própria instituição, já que as melhorias realizadas partiram da iniciativa de docentes, de alunos e do grupo de pesquisa empenhados em favorecer o processo de permanência da graduanda surda. Nesse sentido, espera-se que tais apontamentos contribuam para alargar a compreensão sobre o processo formativo de universitários surdos no Brasil.
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A comunidade surda: perfil, barreiras e caminhos promissores no processo de ensino-aprendizagem em matemática

OLIVEIRA, Janine Soares de January 2005 (has links)
Esta dissertação apresenta questões relativas às pessoas surdas, predominantemente no âmbito da Educação, mais particularmente no Ensino da Matemática. Parte-se de análise do perfil dos surdos enquanto indivíduos e como grupo social, logo após centrando-se no histórico de sua educação – formal, inclusive - até contextos e tendências na atualidade. Vygotsky e Sacks ganham destaque enquanto fundamentação teórica. São feitos relatos de experiências com surdos, dentro e fora da Escola. Além disso, são descritos e avaliados atividades e resultados de um estudo de caso que utilizou o Origami como recurso nas aulas de Geometria, em duas escolas da Educação Especial. Como resultado da experiência acumulada da autora como intérprete e professora de surdos há alguns anos, da pesquisa realizada e da experimentação prática, este trabalho visa estimular professores à reflexão sobre o ensino para surdos, em particular o de Matemática, com ênfase na barreira de comunicação existente entre os pares e no modo pelo qual se mostra promissora a exploração do Origami com os surdos – duas das conclusões deste trabalho.
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A educação dos surdos: avanços e desafios

OLIVEIRA, Rosely Lucas de January 2015 (has links)
Este trabalho tem por objetivo analisar os processos pelos quais a educação de surdos atravessou, buscando analisar seus avanços e desafios. Atualmente, existe uma política formal do Ministério da Educação que dá ênfase ao modelo de educação inclusiva, enquanto o Movimento Surdo e pesquisadores (QUADROS, 2000; 2006; BOTELHO, 2003) defendem um modelo de educação bilíngue em escolas específicas. Este trabalho procura analisar o percurso e os vários contextos pelos quais a educação de surdos passou. Ao longo dos anos, quais modelos de educação de surdos foram desenvolvidos? Quais políticas educacionais brasileiras organizaram e implementaram esses modelos? Dentre elas, quais garantiram uma educação que reconhecesse e garantisse a diversidade linguística e cultural do surdo? Qual foi a participação dos surdos nessas políticas? Este estudo objetiva analisar os processos percorridos pela educação de surdos no Brasil até atingir uma defesa ampla pela escola/educação bilíngue. Por meio da aproximação da experiência pessoal da autora com uma ampla revisão bibliográfica, procura-se discutir os vários modelos educacionais numa perspectiva histórica e biográfica e os principais desafios e avanços contemporâneos da educação de surdos.
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A educação de alunos surdos no Brasil do final da década de 1970 a 2005: análise dos documentos referenciadores

ALBRES, Neiva de Aquino January 2005 (has links)
Esta dissertação procura analisar as proposições de ensino na educação de alunos surdos no Brasil. Para fins desta análise foram selecionadas, publicações do MEC (1979, 1997, 2002) onde se apresenta propostas curriculares e orientações metodológicas destinadas a alunos com surdez. O problema que nos moveu, foi compreender se havia uma proposta de ensino de Língua portuguesa aos surdos, já que esta é apontada por especialista como uma questão problemática, delineou-se uma hipótese de partida. Se há uma proposta de ensino de Língua Portuguesa, ela não estaria definida como proposta pedagógica, mas, sim, como proposta conceitual de interpretação de que língua o aluno surdo tem, ou de que língua deve aprender. Retomamos o pensamento educacional brasileiro sobre o ensino dos surdos, identificando em tais documentos nuances das propostas oralista, comunicação total e bilíngüe. Na análise das proposições de ensino tomamos como ponto de reflexão o significado da surdez, constatamos que a mesma se modifica no decorrer dos anos, assim como a concepção de linguagem que segue de certa maneira o proposto pela educação geral, da língua como código para língua como atividade discursiva e constituidora da identidade dos indivíduos. Consideramos que destacado está o estudo dos aportes lingüísticos, pelas concepções de linguagem e da necessidade de uma língua para que ocorra o processo de aprendizagem; a língua que se deve ensinar e em que momento, fundamentalmente, encontrava-se como discussão privilegiada nos documentos. A cultura acadêmica também foi abordada, delimitamos alguns eixos de análise como: a) conceito de escola e suas funções; b) conceito de aluno e seus processos de aprendizagem; c) Professor e outros agentes, os papéis e suas práticas; d) conteúdo e proposição de seu ensino aprendizagem. Os mesmos são destinados à escola, portanto predispõem as funções e comportamentos de seus agentes, e a organização do sistema educativo. Mas seus agentes, de formas distintas, interpretam e implementam tais orientações. Assim, tais documentos não são absorvidos e transmitidos passivamente, mas a escola como um espaço de promoção do ensino de habilidades necessárias para o desenvolvimento do aluno faz uma seleção da cultura e desta propõe experiências aos mesmos. Constatou-se, porém, que tanto as práticas pedagógicas, quanto a habilitação desses agentes não são claras. Concluiu-se ainda, que a linguagem pôde ser tomada como função da educação, quanto marca constitutiva nas proposições didáticas.
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O ensino de Química para alunos surdos: desafios e práticas dos professores e intérpretes no processo de ensino e aprendizagem de conceitos químicos traduzidos para Libras

REIS, Esilene dos Santos January 2015 (has links)
Desde a promulgação das leis que asseguram o processo de inclusão, a escolarização do aluno surdo, em especial nas turmas de ensino regular, vem ganhando espaço nas pesquisas acadêmicas. Para garantir a educação do aluno surdo, é necessária uma rede de apoio, na qual se destaca a figura do intérprete, responsável na tradução e interpretação dos conteúdos curriculares, uma vez que maioria dos professores do ensino médio não são fluentes na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Diante dessa realidade, a presente pesquisa buscou investigar a atuação dos Professores de Química e Intérpretes no processo de ensino-aprendizagem dos alunos surdos que cursam o Ensino Médio, destacando as dificuldades encontradas para docência de Química e as metodologias que vem sendo utilizadas para facilitar a compreensão dos conceitos e termos científicos que não se encontram nos dicionários de Libras. O tipo de pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso, este foi realizado em duas escolas públicas do Estado do Ceará, sendo uma das escolas bilíngue. A técnica utilizada para obtenção de dados foi aplicação de questionários com questões semiestruturadas. Os resultados da pesquisa foram organizados por categorias a partir da análise de dados, sendo que os relatos dos entrevistados foram analisados a partir de referencial teórico que embasou a discussão acerca do tema pesquisado. O resultado da pesquisa demonstrou que o principal entrave para inclusão do aluno surdo no ensino regular se dá por conta da comunicação, prejudicada pela carência de sinais em Libras para conceitos científicos de química. Tal situação motiva intérpretes e professores a procurarem meios de minimizar essa carência de sinais, fazendo com que estes criem seus próprios sinais em Libras para conceitos químicos. No que se refere aos recursos didáticos que favorecem a aprendizagem de química, verificou-se que a utilização dos recursos midiáticos, em especial aqueles que estimulam a visão, são essenciais e aumentam consideravelmente as chances do aluno aprender o que lhe é ensinado. Ao final da pesquisa, concluiu-se que a falta de metodologias que atendam a especificidade lingüísticas dos surdos e a falta de planejamento conjunto entre professor e intérprete, pode acarretar prejuízos na escolarização dos alunos com surdez. Há uma necessidade de iniciativas que visem a melhoria no ensino de Química para alunos com surdez, uma delas é a elaboração e a divulgação de terminologias químicas na língua brasileira de sinais.

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