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Avaliação da estimulação ovariana com uso de análogos do gnrhMontenegro, Ivan Sereno January 2012 (has links)
Introdução: Novos medicamentos trouxeram um considerável aumento na chance de gravidez no momento em que a estimulação ovariana controlada permitiu aumentar o número de oócitos a serem recuperados e, consequentemente, um maior número de embriões para serem transferidos. Os análogos de hormônio liberador de gonadotrofina, em associação com gonadotrofinas, trouxeram a solução para um dos problemas da estimulação ovariana controlada: o pico precoce de hormônio luteinizante, que prejudicava a coleta de oócitos em torno de 20% dos casos. Rotineiramente, usamos o protocolo com agonista, mas a possibilidade do uso de antagonistas resulta em maior facilidade de manuseio pelo usuário, envolve um único menstrual ciclo e dispensa orientação para uso de drogas, no final do ciclo anterior. Assim, buscamos avaliar o uso dos dois protocolos e analisar seus resultados. Objetivos: Análise e comparação de dados entre dois protocolos de indução (longo com agonista e flexível com antagonista) em pacientes submetidas a técnicas de reprodução assistida na SEGIR – Serviço de Ecografica, Genética e Reprodução Assistida – Porto Alegre. Métodos: Estudo transversal comparando os resultados intermediários com o uso de dois diferentes protocolos de estimulação ovariana com de agonista versus antagonista do hormônio liberador de gonadotrofina para técnicas de reprodução assistida. A análise estatística dos dados recuperados (idade, índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados, dose total de FSH utilizada e ocorrência de síndrome do hiperestímulo ovariano) foi realizada através de teste t de Student para dados paramétricos e análise de covariância para as variáveis dependentes, calculados com o programa SPSS 16.0. Resultados: Um total de 50 pacientes preencheram os critérios para inclusão no estudo entre janeiro e março no ano de 2010, sendo 25 em cada grupo. Houve diferença estatística apenas na idade média entre os grupos (p=0,031). Não houve diferença estatística para os demais dados analizados (índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados e dose de FSH utilizada) entre os grupos. Não houve casos de síndrome do hiperestímulo ovariano. Conclusão: Ambos protocolos os são iguais em termos de resultados. O agonista tem vantagens sobre o agendamento do procedimento, mas leva muito tempo para começar a estimulação e tem a possibilidade de iniciar a medicação em uma paciente grávida. Somado a isso, temos a possibilidade de ter síndrome do hiperestímulo ovariano como complicação. No grupo antagonista, está claro a maior facilidade de uso da medicação e o início mais rápido da estimulação ovariana. / Background: New medications have brought a considerable increase in the chance of pregnancy at the time that controlled ovarian stimulation allowed an increase in the number of oocytes to be recruited and, consequently, a greater number of embryos to be transferred. The gonadotropin-releasing hormone analogues, in association with gonadotropins, brought the solution to one of the controlled ovarian stimulation's problems: the early peak of luteinizing hormone, which harmed the oocytes collection around 20% of the cases. We, routinely, used the agonist protocol, but the possibility of antagonists usage results in greater ease of handling by the user, involves a single menstrual cycle and dispensation guidance for drug use, at the end of the previous cycle. Thus we seek to evaluate the use of the two protocols and analyze their results. Objective: Analysis and compare data between two induction protocols (long agonist and flexible antagonist) in patients submitted an assisted reproduction technique in SEGIR – Serviço de Ecografia Genética e Reprodução assistida – Porto Alegre. Methods: Cross-sectional study comparing the intermediate results with the use of two different ovarian stimulation protocols with gonadotropin-releasing hormone agonist versus antagonist to assisted reproductive techniques. The statistical analysis of the retrieved data (age, body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved, total dose of FSH used and occurrence of ovarian hyperstimulation syndrome) was performed by Student t test for parametric data and analysis of covariance for the dependent variables, calculated with the program SPSS 16.0. Results: A total of 50 patients, 25 in each group, met the criteria for inclusion in the study between January and March in the year 2010. There was statistically significant difference only in the middle ages between the groups (p = 0 .031). There was no statistical difference for the remaining data analyzed (body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved and dose of FSH utilized) between the groups. There were no cases of ovarian hyperstimulation syndrome. Conclusion: Both protocols are equal in terms of results. The agonist has advantages about scheduling of the procedure, but it takes too long to start the stimulation and have possibility to start medication in a pregnant patient. Added to this, we have the possibility of getting the ovarian hyperstimulation syndrome as complication. In the antagonist group, is clear the ease-of-use of the medication and the fastest start of the ovarian stimulation.
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Encobrindo orígens, descobrindo relações : uma análise comparativa acerca do anonimato de doadores de gametas na reprodução assistidaAllebrandt, Debora January 2008 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo discutir o princípio do anonimato de doadores de gametas na reprodução assistida. Inspiramo-nos no termo cunhado pela antropóloga norte-americana Charis Thompson, coreografia ontológica – termo que visa explicitar os diferentes modos pelos quais os aspectos técnicos, científicos, legais, políticos e financeiros do parentesco são coordenados nas clínicas de RA. Para melhor entender os diferentes elementos da questão, escolhemos três agentes centrais que, ao mesmo tempo, revelam e influenciam essa “coreografia”. São eles: a divulgação jornalística, os especialistas da área e a legislação. Entendemos que ainda que a ciência impressa nessas tecnologias tenha pretensões universais, os modos de conhecer tais procedimentos são dados a partir de “epistemologias cívicas” e operacionalizados a partir de “estratégias nacionais de regulamentação”. Por essa razão acreditamos que o método comparativo ilumina a especificidade dos diferentes casos e faz com que esses objetos produzam comentários recíprocos um sobre o outro. Além de conduzir entrevistas entre médicos e embriologistas especializados na reprodução assistida, nessa dissertação nos comparamos a divulgação jornalística de quatro países e a legislação de outros cinco. Tais comparações nos permitem visualizar o modo como a reprodução assistida e mais especificamente o anonimato de doadores tem sido configurados no jogo de semelhanças e diferenças; as lógicas que conduzem da prática a proibição; as razões que explicam por que a busca por irmãos é mais aceitável do que a busca por pais genéticos, e os pesos relativos da adoção e da doação de gametas. / In this dissertation, we discuss the principle of anonymity concerning the donors of gametes in the process of assisted reproduction. Our analysis is inspired in the term ontological choreography, coined by North American anthropologist Charis Thompson to describe the technical, scientific, legal, political and financial aspects of kinship that are coordinated in the clinics of assisted maternity. In order to better understand the different elements in question, we have chosen three central agents that simultaneously reveal and influence this “choreography”: journalistic articles, specialists in the area and legislation. We consider that, although the science present in these technologies has universal pretensions, the ways in which we come to know these procedures are conditioned by “civic epistemologies” and operationalized according to “national styles of regulamentation”. For this reason, we believe that the comparative method illuminates the specificity of different cases, causing each context to shed light on the others. Aside from conducting interviews among Brazilian doctors and embryologists specialized in assisted reproduction, we compare in this dissertation the journalistic divulgation of four countries and the legislation of another five. Such comparisons permit us to visualize the way in which assisted reproduction, and specifically donor anonymity, take shape in the play between similarities and differences; the logics that lead from practice to prohibition; the explanations why the search for siblings is more easily accepted than the search for genetic parents, and the relative weights attributed to adoption and the donation of gametes.
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Encobrindo orígens, descobrindo relações : uma análise comparativa acerca do anonimato de doadores de gametas na reprodução assistidaAllebrandt, Debora January 2008 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo discutir o princípio do anonimato de doadores de gametas na reprodução assistida. Inspiramo-nos no termo cunhado pela antropóloga norte-americana Charis Thompson, coreografia ontológica – termo que visa explicitar os diferentes modos pelos quais os aspectos técnicos, científicos, legais, políticos e financeiros do parentesco são coordenados nas clínicas de RA. Para melhor entender os diferentes elementos da questão, escolhemos três agentes centrais que, ao mesmo tempo, revelam e influenciam essa “coreografia”. São eles: a divulgação jornalística, os especialistas da área e a legislação. Entendemos que ainda que a ciência impressa nessas tecnologias tenha pretensões universais, os modos de conhecer tais procedimentos são dados a partir de “epistemologias cívicas” e operacionalizados a partir de “estratégias nacionais de regulamentação”. Por essa razão acreditamos que o método comparativo ilumina a especificidade dos diferentes casos e faz com que esses objetos produzam comentários recíprocos um sobre o outro. Além de conduzir entrevistas entre médicos e embriologistas especializados na reprodução assistida, nessa dissertação nos comparamos a divulgação jornalística de quatro países e a legislação de outros cinco. Tais comparações nos permitem visualizar o modo como a reprodução assistida e mais especificamente o anonimato de doadores tem sido configurados no jogo de semelhanças e diferenças; as lógicas que conduzem da prática a proibição; as razões que explicam por que a busca por irmãos é mais aceitável do que a busca por pais genéticos, e os pesos relativos da adoção e da doação de gametas. / In this dissertation, we discuss the principle of anonymity concerning the donors of gametes in the process of assisted reproduction. Our analysis is inspired in the term ontological choreography, coined by North American anthropologist Charis Thompson to describe the technical, scientific, legal, political and financial aspects of kinship that are coordinated in the clinics of assisted maternity. In order to better understand the different elements in question, we have chosen three central agents that simultaneously reveal and influence this “choreography”: journalistic articles, specialists in the area and legislation. We consider that, although the science present in these technologies has universal pretensions, the ways in which we come to know these procedures are conditioned by “civic epistemologies” and operationalized according to “national styles of regulamentation”. For this reason, we believe that the comparative method illuminates the specificity of different cases, causing each context to shed light on the others. Aside from conducting interviews among Brazilian doctors and embryologists specialized in assisted reproduction, we compare in this dissertation the journalistic divulgation of four countries and the legislation of another five. Such comparisons permit us to visualize the way in which assisted reproduction, and specifically donor anonymity, take shape in the play between similarities and differences; the logics that lead from practice to prohibition; the explanations why the search for siblings is more easily accepted than the search for genetic parents, and the relative weights attributed to adoption and the donation of gametes.
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Reprodução artificial: limites necessários / Artificial reproduction: necessary limitsKristine Barci Gugliotti 21 May 2014 (has links)
É indiscutível os inúmeros benefícios decorrentes do avanço da ciência, principalmente no campo da reprodução artificial, entretanto cada vez mais se mostra necessário impor limites, tanto na área médica quanto na jurídica, devendo-se regulamentar, legal e especificamente a matéria, com o fim de se coibir abusos e proteger direitos. Ademais, o avanço rápido da ciência tem preocupado sobremaneira a sociedade relativamente às conseqüências decorrentes do uso indevido por parte de pesquisadores, médicos e clínicas reprodutivas, das inovações e possibilidades nesta área. Nada justifica que a busca científica desenfreada, por exemplo, de seres humanos geneticamente melhorados, ultrapasse limites éticos, morais e sociais, discriminando-se àqueles que não se enquadram nos padrões sociais previamente estereotipados. Na presente pesquisa, a responsabilidade civil e penal é tratada como forma inibidora de tais atos, mas não se mostra como única solução possível. Sendo assim, questões como o direito dos embriões, o direito a vida, a dignidade humana, a sucessão hereditária, a filiação, entre outros, são objeto primordial da presente obra, de forma que lhe sejam assegurados ampla tutela jurídica nesse sentido. Também questões relativas à gestação de substituição e a autorização daqueles que pretendem implantar um embrião, sejam pais genéticos ou não, na utilização das técnicas de reprodução artificial, aqui se encontram abordadas. Busca-se também proteger o direito de igualdade entre filhos, proibindo-se consequentemente a discriminação entre eles em razão de sua origem. São também esclarecidas as técnicas de reprodução artificial, bem como as teorias relativas ao início da vida para caracterizar-se a personalidade jurídica. Por fim, há ainda, nesta obra, preocupação em esclarecer conceitos, diferenciando-se terminologias e estabelecendo-se definições necessárias tanto na área jurídica quanto médica. / It is undiscuss the numerous benefits resulting from Science advance, especially concerning artificial reproduction, however it is necessary put on limits in medical and legal concernes, having to regulatory, legal rules in order to cohabit abuses and protect rights. Moreover, fast science advance has been worring the society about consequences becomes from the improper use from reserarchers, medical and reproductive clinics concerning innovations and possibilities in this area. Nothing can justifies the fast serch, for example, for humans genetically improveds, it exceeds ethical, moral and social limits, broking down who is not in conform to social standar previously sterotyped. In this research, the civil and penal liability is treated as inhibitory form of such acts, but not appears as the only possible solution. In order, issues concerning embryos rights, such as life rights, human dignity, hereditary succession, among others, are primary subject of this book, performing ensured broad legal protection accordingly. Also issues related to surrogate mother and the authorization of those intending to deploy an embryo, be or not the genetic fathers, in the use of artificial reproduction technical, here related in this work. Also seeks proteting to the rights of equality between sons, in order to forbid discrimination among them because of their origins. The work also clarified the techniques of artificial reproductions, as well as theories concerning the beginning of life to be characterized legal personality. Finally, in this current work, there is worry to clarify the concepts, differing terminologies and definitions needed both in legal and medical fields.
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Avaliação da estimulação ovariana com uso de análogos do gnrhMontenegro, Ivan Sereno January 2012 (has links)
Introdução: Novos medicamentos trouxeram um considerável aumento na chance de gravidez no momento em que a estimulação ovariana controlada permitiu aumentar o número de oócitos a serem recuperados e, consequentemente, um maior número de embriões para serem transferidos. Os análogos de hormônio liberador de gonadotrofina, em associação com gonadotrofinas, trouxeram a solução para um dos problemas da estimulação ovariana controlada: o pico precoce de hormônio luteinizante, que prejudicava a coleta de oócitos em torno de 20% dos casos. Rotineiramente, usamos o protocolo com agonista, mas a possibilidade do uso de antagonistas resulta em maior facilidade de manuseio pelo usuário, envolve um único menstrual ciclo e dispensa orientação para uso de drogas, no final do ciclo anterior. Assim, buscamos avaliar o uso dos dois protocolos e analisar seus resultados. Objetivos: Análise e comparação de dados entre dois protocolos de indução (longo com agonista e flexível com antagonista) em pacientes submetidas a técnicas de reprodução assistida na SEGIR – Serviço de Ecografica, Genética e Reprodução Assistida – Porto Alegre. Métodos: Estudo transversal comparando os resultados intermediários com o uso de dois diferentes protocolos de estimulação ovariana com de agonista versus antagonista do hormônio liberador de gonadotrofina para técnicas de reprodução assistida. A análise estatística dos dados recuperados (idade, índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados, dose total de FSH utilizada e ocorrência de síndrome do hiperestímulo ovariano) foi realizada através de teste t de Student para dados paramétricos e análise de covariância para as variáveis dependentes, calculados com o programa SPSS 16.0. Resultados: Um total de 50 pacientes preencheram os critérios para inclusão no estudo entre janeiro e março no ano de 2010, sendo 25 em cada grupo. Houve diferença estatística apenas na idade média entre os grupos (p=0,031). Não houve diferença estatística para os demais dados analizados (índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados e dose de FSH utilizada) entre os grupos. Não houve casos de síndrome do hiperestímulo ovariano. Conclusão: Ambos protocolos os são iguais em termos de resultados. O agonista tem vantagens sobre o agendamento do procedimento, mas leva muito tempo para começar a estimulação e tem a possibilidade de iniciar a medicação em uma paciente grávida. Somado a isso, temos a possibilidade de ter síndrome do hiperestímulo ovariano como complicação. No grupo antagonista, está claro a maior facilidade de uso da medicação e o início mais rápido da estimulação ovariana. / Background: New medications have brought a considerable increase in the chance of pregnancy at the time that controlled ovarian stimulation allowed an increase in the number of oocytes to be recruited and, consequently, a greater number of embryos to be transferred. The gonadotropin-releasing hormone analogues, in association with gonadotropins, brought the solution to one of the controlled ovarian stimulation's problems: the early peak of luteinizing hormone, which harmed the oocytes collection around 20% of the cases. We, routinely, used the agonist protocol, but the possibility of antagonists usage results in greater ease of handling by the user, involves a single menstrual cycle and dispensation guidance for drug use, at the end of the previous cycle. Thus we seek to evaluate the use of the two protocols and analyze their results. Objective: Analysis and compare data between two induction protocols (long agonist and flexible antagonist) in patients submitted an assisted reproduction technique in SEGIR – Serviço de Ecografia Genética e Reprodução assistida – Porto Alegre. Methods: Cross-sectional study comparing the intermediate results with the use of two different ovarian stimulation protocols with gonadotropin-releasing hormone agonist versus antagonist to assisted reproductive techniques. The statistical analysis of the retrieved data (age, body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved, total dose of FSH used and occurrence of ovarian hyperstimulation syndrome) was performed by Student t test for parametric data and analysis of covariance for the dependent variables, calculated with the program SPSS 16.0. Results: A total of 50 patients, 25 in each group, met the criteria for inclusion in the study between January and March in the year 2010. There was statistically significant difference only in the middle ages between the groups (p = 0 .031). There was no statistical difference for the remaining data analyzed (body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved and dose of FSH utilized) between the groups. There were no cases of ovarian hyperstimulation syndrome. Conclusion: Both protocols are equal in terms of results. The agonist has advantages about scheduling of the procedure, but it takes too long to start the stimulation and have possibility to start medication in a pregnant patient. Added to this, we have the possibility of getting the ovarian hyperstimulation syndrome as complication. In the antagonist group, is clear the ease-of-use of the medication and the fastest start of the ovarian stimulation.
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Avaliação da estimulação ovariana com uso de análogos do gnrhMontenegro, Ivan Sereno January 2012 (has links)
Introdução: Novos medicamentos trouxeram um considerável aumento na chance de gravidez no momento em que a estimulação ovariana controlada permitiu aumentar o número de oócitos a serem recuperados e, consequentemente, um maior número de embriões para serem transferidos. Os análogos de hormônio liberador de gonadotrofina, em associação com gonadotrofinas, trouxeram a solução para um dos problemas da estimulação ovariana controlada: o pico precoce de hormônio luteinizante, que prejudicava a coleta de oócitos em torno de 20% dos casos. Rotineiramente, usamos o protocolo com agonista, mas a possibilidade do uso de antagonistas resulta em maior facilidade de manuseio pelo usuário, envolve um único menstrual ciclo e dispensa orientação para uso de drogas, no final do ciclo anterior. Assim, buscamos avaliar o uso dos dois protocolos e analisar seus resultados. Objetivos: Análise e comparação de dados entre dois protocolos de indução (longo com agonista e flexível com antagonista) em pacientes submetidas a técnicas de reprodução assistida na SEGIR – Serviço de Ecografica, Genética e Reprodução Assistida – Porto Alegre. Métodos: Estudo transversal comparando os resultados intermediários com o uso de dois diferentes protocolos de estimulação ovariana com de agonista versus antagonista do hormônio liberador de gonadotrofina para técnicas de reprodução assistida. A análise estatística dos dados recuperados (idade, índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados, dose total de FSH utilizada e ocorrência de síndrome do hiperestímulo ovariano) foi realizada através de teste t de Student para dados paramétricos e análise de covariância para as variáveis dependentes, calculados com o programa SPSS 16.0. Resultados: Um total de 50 pacientes preencheram os critérios para inclusão no estudo entre janeiro e março no ano de 2010, sendo 25 em cada grupo. Houve diferença estatística apenas na idade média entre os grupos (p=0,031). Não houve diferença estatística para os demais dados analizados (índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados e dose de FSH utilizada) entre os grupos. Não houve casos de síndrome do hiperestímulo ovariano. Conclusão: Ambos protocolos os são iguais em termos de resultados. O agonista tem vantagens sobre o agendamento do procedimento, mas leva muito tempo para começar a estimulação e tem a possibilidade de iniciar a medicação em uma paciente grávida. Somado a isso, temos a possibilidade de ter síndrome do hiperestímulo ovariano como complicação. No grupo antagonista, está claro a maior facilidade de uso da medicação e o início mais rápido da estimulação ovariana. / Background: New medications have brought a considerable increase in the chance of pregnancy at the time that controlled ovarian stimulation allowed an increase in the number of oocytes to be recruited and, consequently, a greater number of embryos to be transferred. The gonadotropin-releasing hormone analogues, in association with gonadotropins, brought the solution to one of the controlled ovarian stimulation's problems: the early peak of luteinizing hormone, which harmed the oocytes collection around 20% of the cases. We, routinely, used the agonist protocol, but the possibility of antagonists usage results in greater ease of handling by the user, involves a single menstrual cycle and dispensation guidance for drug use, at the end of the previous cycle. Thus we seek to evaluate the use of the two protocols and analyze their results. Objective: Analysis and compare data between two induction protocols (long agonist and flexible antagonist) in patients submitted an assisted reproduction technique in SEGIR – Serviço de Ecografia Genética e Reprodução assistida – Porto Alegre. Methods: Cross-sectional study comparing the intermediate results with the use of two different ovarian stimulation protocols with gonadotropin-releasing hormone agonist versus antagonist to assisted reproductive techniques. The statistical analysis of the retrieved data (age, body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved, total dose of FSH used and occurrence of ovarian hyperstimulation syndrome) was performed by Student t test for parametric data and analysis of covariance for the dependent variables, calculated with the program SPSS 16.0. Results: A total of 50 patients, 25 in each group, met the criteria for inclusion in the study between January and March in the year 2010. There was statistically significant difference only in the middle ages between the groups (p = 0 .031). There was no statistical difference for the remaining data analyzed (body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved and dose of FSH utilized) between the groups. There were no cases of ovarian hyperstimulation syndrome. Conclusion: Both protocols are equal in terms of results. The agonist has advantages about scheduling of the procedure, but it takes too long to start the stimulation and have possibility to start medication in a pregnant patient. Added to this, we have the possibility of getting the ovarian hyperstimulation syndrome as complication. In the antagonist group, is clear the ease-of-use of the medication and the fastest start of the ovarian stimulation.
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Encobrindo orígens, descobrindo relações : uma análise comparativa acerca do anonimato de doadores de gametas na reprodução assistidaAllebrandt, Debora January 2008 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo discutir o princípio do anonimato de doadores de gametas na reprodução assistida. Inspiramo-nos no termo cunhado pela antropóloga norte-americana Charis Thompson, coreografia ontológica – termo que visa explicitar os diferentes modos pelos quais os aspectos técnicos, científicos, legais, políticos e financeiros do parentesco são coordenados nas clínicas de RA. Para melhor entender os diferentes elementos da questão, escolhemos três agentes centrais que, ao mesmo tempo, revelam e influenciam essa “coreografia”. São eles: a divulgação jornalística, os especialistas da área e a legislação. Entendemos que ainda que a ciência impressa nessas tecnologias tenha pretensões universais, os modos de conhecer tais procedimentos são dados a partir de “epistemologias cívicas” e operacionalizados a partir de “estratégias nacionais de regulamentação”. Por essa razão acreditamos que o método comparativo ilumina a especificidade dos diferentes casos e faz com que esses objetos produzam comentários recíprocos um sobre o outro. Além de conduzir entrevistas entre médicos e embriologistas especializados na reprodução assistida, nessa dissertação nos comparamos a divulgação jornalística de quatro países e a legislação de outros cinco. Tais comparações nos permitem visualizar o modo como a reprodução assistida e mais especificamente o anonimato de doadores tem sido configurados no jogo de semelhanças e diferenças; as lógicas que conduzem da prática a proibição; as razões que explicam por que a busca por irmãos é mais aceitável do que a busca por pais genéticos, e os pesos relativos da adoção e da doação de gametas. / In this dissertation, we discuss the principle of anonymity concerning the donors of gametes in the process of assisted reproduction. Our analysis is inspired in the term ontological choreography, coined by North American anthropologist Charis Thompson to describe the technical, scientific, legal, political and financial aspects of kinship that are coordinated in the clinics of assisted maternity. In order to better understand the different elements in question, we have chosen three central agents that simultaneously reveal and influence this “choreography”: journalistic articles, specialists in the area and legislation. We consider that, although the science present in these technologies has universal pretensions, the ways in which we come to know these procedures are conditioned by “civic epistemologies” and operationalized according to “national styles of regulamentation”. For this reason, we believe that the comparative method illuminates the specificity of different cases, causing each context to shed light on the others. Aside from conducting interviews among Brazilian doctors and embryologists specialized in assisted reproduction, we compare in this dissertation the journalistic divulgation of four countries and the legislation of another five. Such comparisons permit us to visualize the way in which assisted reproduction, and specifically donor anonymity, take shape in the play between similarities and differences; the logics that lead from practice to prohibition; the explanations why the search for siblings is more easily accepted than the search for genetic parents, and the relative weights attributed to adoption and the donation of gametes.
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Ultrassom para monitorização da estimulação ovariana controlada: revisão sistematizada e metanálise de estudos randomizados controlados / Ultrasound for monitoring controlled ovarian stimulation: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trialsClarissa Vilela Rodrigues Vieira de Carvalho Dias 06 January 2016 (has links)
Justificativa: As técnicas de reprodução assistida (TRA), usadas para o tratamento de infertilidade/subfertilidade, incluem manipulação in vitro de oócitos e esperma, ou embriões, com o objetivo de alcançar gravidez e nascimentos vivos. O recrutamento de múltiplos folículos é fundamental para o aumento das taxas de gravidez, e isso é alcançado por meio do estímulo ovariano controlado (EOC). A monitorização do EOC é realizada por contagem de folículos ovarianos e medidas ultrassonográficas, associadas ou não à dosagem hormonal. Justificase monitorar a fase folicular para decisões a respeito da dose de gonadotrofinas administradas, detecção do risco de ocorrência da síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO) e do planejamento do triggering da maturação final; porém a necessidade da monitorização intensiva da EOC é controversa, pois a combinação dos métodos consome mais tempo, recursos e está associada com maior desconforto para a paciente. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da monitorização da EOC em ciclos de reprodução assistida, usando somente ultrassonografia (US). Métodos de busca: As buscas por estudos randomizados foram realizadas nos principais bancos de dados eletrônicos. Além disso, foram examinadas, manualmente, as listas de referências dos estudos incluídos em revisões semelhantes. A última busca eletrônica foi realizada em 12 de março de 2015. Critérios de Seleção: Apenas estudos verdadeiramente randomizados, que comparassem a monitorização do EOC por US associado à dosagem hormonal e US isoladamente, monitorização do EOC por US2D e US3D, bem como US2D e telemonitorização endovaginal operada pela própria paciente (SOET), foram considerados elegíveis. Os estudos que permitiam a inclusão de uma mesma paciente duas vezes foram incluídos apenas se os dados do primeiro ciclo estivessem disponíveis. Coleta e Análise de Dados: Dois revisores avaliaram, independentemente, a elegibilidade, extração de dados e os riscos de viéses dos estudos incluídos. Quaisquer discordâncias foram resolvidas em consulta com um terceiro revisor. Quando necessário, os autores dos estudos incluídos foram contatados para maiores informações. Resultados: Foram selecionados 1717 registros, 10 dos quais eram elegíveis. Nenhum estudo relatou nascidos vivos. Seis estudos compararam a monitorização do EOC por US isolada com US associada à dosagem hormonal. Os intervalos de confiança (IC) foram extensos e não permitiram concluir a existência de benefício nem prejuízo associado ao uso de US isolada, em relação aos desfechos SHO (odds ratio - OR=1.03, IC95% 0.48 a 2.18, p=0.95) e abortamento (risco relativo - RR=0.37, IC95% 0.07 a 1.79, p=0.21). Para gravidez clínica, o IC foi compatível com pequeno benefício a pequeno prejuízo (RR=0.96, IC95% 0.80 a 1.16, p=0.70). Para número de oócitos captados, o IC foi compatível com apreciável benefício a não efeito (Diferença média MD=0.92 oócitos captados, CI95% -0.19 a 2.04, p=0.70). Dois estudos compararam US3D e US2D e os IC foram extensos e não permitiram concluir pela existência de benefício nem prejuízo associado à monitorização por US3D para os desfechos: gravidez clínica (RR=1.00, IC95% 0.58 a 1.73) e número de oócitos captados (MD= -0.37 oócitos, IC95% -3.63 a Resumo 2.89). Apenas um estudo comparou monitorização por US2D convencional com SOET, e o IC observado foi amplo e não permitiu concluir pela existência de benefício nem prejuízo associado à SOET, considerando se gravidez clínica (RR=0.95, IC 95% 0.52 a 1.75) e número de oócitos captados (MD=0.50, CI 95% - 2.13 a 3.13). Conclusão: No que concerne à eficácia, as evidências atuais sugerem que monitorizar o EOC apenas com US não deva alterar, substancialmente, as chances de se alcançar gravidez clínica. O número de oócitos captados é similar ao se comparar com a monitorização por US associada à dosagem hormonal. Quanto à segurança, também não houve aumento no risco de desenvolvimento de SHO. Contudo, a interpretação dos resultados deve ser realizada com cautela, já que para todos os desfechos e todas as comparações, os dados disponíveis são inconclusivos, pois a qualidade de evidência foi comprometida por imprecisão e falha dos estudos em relatar a metodologia aplicada. Por isso acredita-se que serão necessários mais estudos avaliando o procedimento ideal para monitorização da EOC / Background: The assisted reproductive techniques (ART) for the treatment of infertility/subfertility, include in vitro handling of both human oocytes and sperm or of embryos with the objective of achieving pregnancy and live birth. The recruitment of multiple follicles is often necessary for better results in pregnancy rates and it\'s achieved by performing controlled ovarian stimulation (COS). COS monitoring is performed by ovarian follicle counting and ultrasonography measurements and / or hormones dosage. It is appropriate to monitor the follicular phase for decisions regarding administered of gonadotropin dose, to assess the risk of ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS), to determine the best time to trigger final follicular maturation. However, the need for intensive COS monitoring is controversial: the combination of the methods adds costs and discomfort for the woman who is undergoing ART and requires additional time. Objectives: To evaluate the efficacy and safety of monitoring controlled ovarian stimulation by ultrasound in assisted reproduced tecniques. Search Methods: The searches for randomized controlled trials (RCT) were performed in the main electronic databases; in addition, we hand searched the reference lists of included studies and similar reviews. We performed the last electronic search on March 29, 2015. Selection Criteria: Only truly randomized controlled trials comparing COS monitoring by ultrasonography and/or hormonal assessment, as studies comparing COS monitoring by 2DUS and 3DUS were considered eligible. We included studies that permitted the inclusion of the same participant more than once (cross-over or \'per cycle\' trials) only if data regarding the first treatment of each participant were available. Data Collection and Analysis: Two reviewers independently performed study eligibility, data extraction, and assessment of the risk of bias and we solved disagreements by consulting a third reviewer. We corresponded with study investigators in order to resolve any queries, as required. Results: The search retrieved 1717 records; ten studies were eligible. No study reported live birth. Six studies compared US only vs. US + Hormones. The confidence intervals (CI) were large and did not allow us conclude benefit or harm associated with the US Only for both OHSS (Odds ratio - OR=1.03, 95%CI 0.48 to 2.18, P=0.95), and miscarriage (relative risk - RR=0.37, 95%CI 0.07 to 1.79, P=0.21). For clinical pregnancy, the CI was compatible with small benefit to small harm (RR=0.96, 95%CI 0.80 to 1.16, P=0.70). For the number of oocytes retrieved, the CI was compatible with appreciable benefit to no effect (Mean difference - MD=0.92 oocytes, 95%CI -0.19 to 2.04, P=0.70). Two studies compared 3DUS vs. 2DUS: the confidence intervals (CI) were large and did not allow us conclude benefit or harm associated with 3DUS regarding clinical pregnancy (RR=1.00, CI95% 0.58 to 1.73) and number of oocytes retrieved (MD= -0.37 oocytes, 95%CI -3.63 to 2.89). One study compared 2DUS vs. SOET, the CI was large and did not allow us conclude benefit or harm associated with SOET regarding clinical pregnancy (RR=0.95, 95%CI 0.52 a 1.75) and number of oocytes retrieved (MD=0.50, 95%CI -2.13 a 3.13). Authors\' Conclusions: Regarding effectiveness, current evidence suggests that monitoring COS only by US only should not change substantially the chances of achieving clinical pregnancy. The number of retrieved oocytes is similar to compare with the monitoring by US associated with hormonal assessment. security also seems not to increase the risk of developing OHSS. However the interpretation of results should be performed with caution, since for all outcomes and comparisons, the available data are inconclusive because the quality of evidence was compromised by inaccuracy and poor reporting of study methodology. So we believe that further studies evaluating the ideal procedure for monitoring the COS are needed
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Clomifeno e letrozol para estimulação ovariana controlada em técnicas de reprodução assistida: revisão sistematizada e meta-análise / Clomiphene and Letrozole for controlled ovarian stimulation in assisted reproduction techniques: systematic review and meta-analysisTatiana Nascimbem Bechtejew 22 September 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar as evidências disponíveis comparando a eficácia da estimulação ovariana (EO) com uso de citrato de clomifeno (CC) e/ ou letrozol (LTZ) para reduzir o consumo de FSH, em relação à estimulação ovariana padrão (EOP). Métodos: Realizamos uma revisão sistematizada e meta-análise de ensaios clínicos randomizados (ECRs) que compararam os desfechos reprodutivos na fertilização in vitro. As buscas foram realizadas em onze bancos de dados eletrônicos e avaliamos manualmente a lista de referência dos estudos incluídos e revisões similares. Nós estratificamos os resultados separando os estudos baseados no agente oral utilizado (CC ou LTZ) e nas características da mulher incluída (em que se espera e em que não se espera má resposta ovariana). Os desfechos avaliados foram risco relativo (RR) para nascimento vivo, gravidez clínica, aborto, e taxa de cancelamento de ciclo, Peto Odds Ratio (OR) para síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO), e diferença média (MD) para número de óocitos captados e consumo de FSH (ampolas). Resultados: Foram incluídos 22 estudos nesta revisão. Considerando o grupo de mulheres em que se espera má resposta, a evidência sugere que o uso de CC durante a estimulação ovariana resulta em similares taxas de nascidos vivos (RR= 0,9, IC95% = 0,6 a 1,2, evidência de moderada qualidade) e de gravidez clínica (RR= 1,0, IC95% = 0,8 a 1,4, evidência de moderada qualidade); o uso de LTZ não causa alteração significativa no número de oócitos captados (MD= -0,4, IC95% = -0,9 a +0,1, evidência de alta qualidade). Considerando os estudos que avaliaram mulheres em que não se esperava má resposta, a evidência sugere que o uso de CC reduz o número de oócitos captados (MD= -4,6, IC95%= -6,1 a -3,0, evidência de alta qualidade) e o risco de SHO (Peto OR= 0,2, IC95%= 0,1 a 0,3, evidência de moderada qualidade), enquanto os resultados são semelhantes para taxas de nascidos vivos (RR= 0,9, IC 95% = 0,7 a 1,1, evidência de moderada qualidade) e de gravidez clínica (RR= 1,0, IC95% = 0,9 a 1,2, evidência de alta qualidade). Para os demais desfechos a qualidade das evidências foi baixa ou muito baixa. Conclusões: A utilização de CC em mulheres em que se espera má resposta tem a vantagem de alcançar resultados reprodutivos semelhantes com redução dos custos. Para as demais mulheres, o uso do CC tem a vantagem adicional de reduzir o risco de SHO, mas também reduz o número de oócitos captados. Mais estudos seriam necessários para avaliar o efeito do LTZ com o mesmo propósito. Estudos futuros devem ter como objetivo estudar a taxa de gravidez cumulativa por oócito captado, insatisfação da paciente e aceitação para repetir o ciclo se não engravidar, que são dados importantes para a tomada de decisões clínicas. / Objective: To assess the available evidence comparing effectiveness of ovarian stimulation (OS) using clomiphene citrate (CC) and/or letrozole (LTZ) for reducing FSH consumption compared with standard OS. Methods: We performed a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials (RCTs) that compared the reproductive outcomes following in vitro fertilization. We searched eleven electronic databases and hand-searched the reference list of included studies and related reviews. We stratified the results separating the studies depending on the oral agent (CC or LTZ) and on the characteristics of the included women (expected poor ovarian response or other women). When combining the results of included studies, we assessed the relative risk (RR) for live birth, clinical pregnancy, miscarriage, and cycle cancelation, Peto Odds Ratio (OR) for OHSS, and mean difference (MD) for the number of oocytes retrieved and FSH consumption. Results: A total of 22 studies were included in this review. Considering women with expected poor ovarian response, the available evidence suggests that using CC for reducing FSH consumption during OS provide similar live birth (RR=0.9, 95%CI=0.6-1.2, moderate quality evidence) and clinical pregnancy rates (RR=1.0, 95%CI=0.8-1.4, moderate quality evidence); the use of LTZ doesn\'t cause a relevant change on the number of oocytes retrieved (MD=-0.4, 95%CI= -0.9 to +0.1, high quality evidence). Considering the studies evaluating other women, the available evidence suggests that using CC for reducing FSH consumption during OS reduces the number of oocytes retrieved (MD=-4.6, 95%CI=-6.1 to -3.0, high quality evidence) and the risk of OHSS (Peto OR=0.2, 95%CI=0.1-0.3, moderate quality evidence), while results in similar live birth (RR=0.9, 95%CI=0.7-1.1, moderate quality evidence) and clinical pregnancy rates (RR=1.0, 95%CI=0.9-1.2, high quality evidence). The quality of the evidence was low or very low for the other outcomes. Conclusion: The use of CC for reducing FSH consumption in women with expected poor ovarian response has the advantage of providing similar reproductive outcomes with reduced costs. For the other women, the use of CC for reducing FSH consumption has the additional advantage of reducing OHSS, but also reduces the total number of oocytes retrieved. More studies are necessary to evaluate the effect of LTZ for the same purpose. Future studies should aim on cumulative pregnancy per oocyte retrieval, patient dissatisfaction and agreement to repeat the cycle if not pregnant; which are important outcomes for clinical decisions.
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Avaliação da eficácia de uma estimulação ovariana controlada simplificada e de custo reduzido - um estudo piloto / A feasibility study of a new friendly and low-cost ovarian stimulation protocol for assisted reproductionBeatrice Nuto Nóbrega 24 September 2018 (has links)
Introdução: As técnicas de reprodução assistida (TRA) são o principal tratamento para a infertilidade, que afeta 9-15% dos casais em idade reprodutiva. No entanto, o alto custo do tratamento, que se deve principalmente aos medicamentos utilizados para a estimulação ovariana (EO), muitas vezes é um fator limitante ao acesso e à continuação. O objetivo deste estudo é avaliar a viabilidade de um novo protocolo de OS simplificado e de custo reduzido, que inclui o uso de medicamentos orais e um menor número de injeções, a fim de idealizar um estudo clínico randomizado. Métodos: Foram convidadas a participar todas as mulheres que seriam submetidas a EO para TRA em um serviço de reprodução universitário no Brasil entre abril de 2015 e fevereiro de 2016 com <= 90 Kg, 18-40 anos e com uma contagem de folículos antrais (CFA) >=9. 40 pacientes que preenchiam aos critérios de inclusão concordaram em participar e iniciaram a EO no segundo ou terceiro dia da menstruação. O protocolo incluía letrozol 7,5mg/dia por 5 dias e citrato de clomifeno 100mg/dia até o dia da maturação folicular por via oral e uma injeção subcutânea única de corifolitropina alfa 100 mcg no terceiro dia de estimulação. O monitoramento com ultrassonografia foi feito no primeiro de estímulo, no oitavo dia e em seguida a cada dois dias. O desencadeamento da maturação final foi realizado com agonista do GnRH, leuprolida 1mg ou triptorelina 0,2mg, por via subcutânea. A captação de oócitos foi realizada 35-36 horas depois. Nenhum antagonista do GnRH foi usado na prevenção do pico precoce de LH. A maioria dos oócitos foi injetada e todos os embriões foram criopreservados para posterior transferência. Os resultados foram comparados com outras 40 pacientes submetidas à EO convencional no mesmo serviço e período de tempo, selecionadas aleatoriamente de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Ambos os grupos foram divididos em subgrupos de acordo com a CFA: 9-19 ou >19. Resultados: Não houve diferença entre o grupo controle e o da pesquisa quanto à idade, peso, índice de massa corporal e CFA. Os resultados para o novo protocolo foram: mediana de oócitos totais recuperados de 12 e de oócitos MII de 9. No subgrupo com CFA 9-19, as medianas foram de 9 e 7,5 e no subgrupo > 19 foram de 16 e 13. As taxas de fertilização e clivagem foram 72% e 93%, respectivamente. Não houve diferença estatísticaentre estes resultados e o grupo controle. A duração média da EO foi de 11 dias, 2 dias a mais em relação ao controle. Houve dois casos de síndrome de hiperestimulação ovariana, um moderado e um grave de acordo com os critérios de Golan. Ambos foram tratados clinicamente com hidratação, medicação sintomática e tromboprofilaxia, com melhora satisfatória em poucos dias. Conclusão: Apesar da duração mais longa da EO com o novo protocolo, o número de oócitos totais e MII recuperados e as taxas de fertilização e clivagem foram satisfatórios. Assim, este novo é viável para posterior avaliação em um estudo controlado randomizado. / Introduction: Assisted reproduction techniques are the main treatment for infertility, that affects 9-15% of couples at reproductive age. However, the high cost of the treatment, which is often a limiting factor to access and continuation, is mainly due to medications used for controlled ovarian stimulation (OS). The objective of this study is to evaluate the feasibility of a new friendly and low-cost OS protocol, including the use of oral and low-cost medications and reducing the number of injections, in order to enable the design of a large randomized controlled trial. Methods: All women undergoing ART with OS in a university fertility center in Brazil within abril-2015 to Feb-2016 with <= 90 Kg, 18-40 years, and with an antral follicle count (AFC) >= 9 were invited to participate. 40 patients which matched inclusion criteria agreed to participate and started OS on menstruation days 2 or 3. They received oral letrozole 7.5mg/day for 5 days and oral clomiphene citrate 100mg daily until the triggering. On stimulation day-3 they received a single dose of corifollitropin alfa 100mcg subcutaneously. Ultrasound monitoring started on day-8 and proceeded every other day. The final triggering was performed as usual with GnRH agonist, leuprolide 1mg or triptorelin 0.2mg, subcutaneously. The oocyte retrieval was performed 35-36 hours afterwards. No GnRH antagonist was used for prevention of LH surge. Most oocytes were injected and all embryos were cryopreserved for later transfer. Some patients decided for oocytes cryopreservation. The results were compared to other 40 patients who underwent conventional OS at the same service and period of time, randomly selected according to inclusion and exclusion criteria. Both groups were divided in two subgroups according AFC: 9-19 and >19. The primary outcome was the number of mature (MII) oocytes retrieved. Results: There was no difference in control and research group regarding age, weight, body mass index and AFC. The results for the new protocol were: the median number of total oocytes retrieved was 12 and of MII oocytes 9. In AFC 9-19 subgroup the median was 9 and 7.5 and in >19 AFC subgroup was 16 and 13. The fertilization and cleavage rates were respectively 72% and 93%. No statistical difference was found between this results and the control group. The median length of OS was 11 days, with a 2 days increase comparing tocontrol. There were two cases of ovarian hyperstimulation syndrome, one moderate and one severe according to the Golan criteria. Both were clinically treated with hyperhydration, symptomatic medication and thromboprophylaxis with satisfactory improvement within few days. Conclusions: Besides a longer duration in the OS, the number of total and MII oocytes, fertilization and cleavage rates were satisfactory. Thus this new friendly and low cost OS protocol is feasible for further evaluation in a randomized controlled trial.
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