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Possíveis efeitos citoprotetores do antioxidante da dieta coenzima Q10 em modelo de células neuronais / Possible cytoprotective effects of the dietary antioxidant coenzyme Q10 in a neuronal cell modelMachado, Carla da Silva 21 October 2011 (has links)
A coenzima Q10 é uma provitamina lipossolúvel sintetizada endogenamente e naturalmente encontrada em alimentos como a carne vermelha, peixes, cereais, brócolis e espinafre. É comercializada como suplemento alimentar e utilizada em formulações cosméticas. Localiza-se na membrana de organelas celulares como retículo endoplasmático, vesículas e membrana interna da mitocôndria, onde atua como um cofator essencial na cadeia respiratória. Apresenta propriedades antioxidantes e potencial no tratamento de doenças neurodegenerativas e neuromusculares. O objetivo deste trabalho foi investigar os possíveis efeitos protetores de uma formulação hidrossolúvel de coenzima Q10 em células PC12 expostas à cisplatina, um fármaco antineoplásico que tem a neurotoxicidade como um dos fatores limitantes à sua utilização. A linhagem celular PC12 (feocromocitoma de ratos) utilizada nesta investigação é um reconhecido modelo in vitro para estudos neuronais. Os métodos empregados foram os ensaios do MTT, cometa, citoma micronúcleo com bloqueio da citocinese, crescimento de neuritos e análise da expressão do gene Tp53. Os resultados obtidos na avaliação da citotoxicidade da coenzima Q10 (0,1 - 20 µg/mL) mostraram que este antioxidante foi citotóxico às células PC12 na concentração de 20,0 µg/mL e não apresentou citotoxicidade em baixas concentrações. Para os ensaios do citoma e cometa, foram selecionadas três concentrações não citotóxicas de coenzima Q10 (0,1; 0,5 e 1,0 µg/mL) que não apresentaram mutagenicidade e genotoxicidade às células PC12. O efeito protetor da coenzima Q10 sobre a cisplatina no ensaio do citoma foi caracterizado pela diminuição da freqüência de micronúcleos e brotos nucleares, entretanto a proteção da coenzima Q10 não foi evidenciada no ensaio cometa. Alterações significativas na expressão do gene Tp53 não foram observadas no tratamento coenzima Q10 (1,0 µg/mL) associado à cisplatina (0,1 µg/mL). A coenzima Q10 (0,1 e 1,0 µg/mL) não foi neurotóxica em células PC12 indiferenciadas e diferenciadas após exposição ao fator de crescimento do nervo, e seu melhor efeito neuroprotetor foi observado na menor concentração avaliada. A coenzima Q10 reduziu a citotoxicidade da cisplatina (10,0 µg/mL) em células PC12 indiferenciadas e estimulou o crescimento de neuritos em células PC12 diferenciadas. A determinação dos efeitos citoprotetores da coenzima Q10 em um modelo neuronal é importante para elucidar possíveis estratégias de neuroproteção que poderiam ser aplicadas aos pacientes submetidos à quimioterapia. / Coenzyme Q10 is a liposoluble provitamin endogenously synthesized and naturally found in various foods items, such as meat, fish, cereals, broccoli and spinach. It is a dietary supplement in some countries and used in cosmetic formulations. Coenzyme Q10 is located in the membrane of cellular organelles such as endoplasmic reticulum, vesicles and inner mitochondrial membrane, where acts as an essential cofactor in the respiratory chain. It has antioxidant properties and potential in the treatment of neurodegenerative and neuromuscular diseases. The objective of this study was to investigate the possible protective effects of a water-soluble formulation of coenzyme Q10 in PC12 cells exposed to cisplatin, an anticancer drug that has neurotoxicity as a dose-limiting factor. The PC12 cell line (rat pheocromocytoma) used in this investigation is a recognized in vitro model for neuronal studies. The methods used were the MTT, comet, cytokinesis-block micronucleus cytome, neurite outgrowth assays and expression of Tp53 gene. The results obtained in the cytotoxicity of coenzyme Q10 (0.1-20 µg/mL) showed that this antioxidant was cytotoxic to PC12 cell at a concentration of 20.0 µg/mL and it was not cytotoxic at low concentrations. For the cytome and comet assays, were selected three non-cytotoxic concentrations of coenzyme Q10 (0.1, 0.5 and 1.0 µg/mL) without mutagenicity and genotoxicity PC12 cells. The protective effect of coenzyme Q10 in cytome assay was characterized by decreased frequency of micronuclei and nuclear buds induced by cisplatin, however the protection of coenzyme Q10 was not evidenced by the comet assay. No significant change in the Tp53 gene expression were observed in the coenzyme Q10 (1.0 µg/mL) plus cisplatin (0.1 µg/mL) treatment. Coenzyme Q10 (0.1 and 1.0 µg/mL) was not neurotoxic in undifferentiated and nerve growth factor differentiated PC12 cells and the lowest concentration evaluated showed the best neuroprotective effect. The coenzyme Q10 treatment reduced the citotoxicity of cisplatin (10.0 µg/mL) in undifferentiated PC12 cells and stimulated the neurite outgrowth in differentiated PC12 cells. Determination of the cytoprotective effects of the coenzyme Q10 in a neuronal model is important to elucidate possible strategies for neuroprotection that could be applied to patients undergoing chemotherapy.
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ANÁLISE DO POLIMORFISMO DOS GENES TP53 E CYP1A1m1 EM BIÓPSIA DE ENDOMÉTRIO DE PACIENTES COM ENDOMETRIOSESilva, Ana Manoela Maria da 25 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-25 / Endometriosis is a benign gynecological disease estrogen dependent that affects women
at reproductive age. It is characterized by the presence of endometrial tissue outside the
uterine cavity designated as ectopic endometrium, involving chronic inflammation in
the pelvic cavity. The four stages of endometriosis are classified as: minimal (stage I),
mild (stage II), moderate (stage III) or severe (stage IV). Symptomatology of
endometriosis may vary and includes chronic pelvic pain and infertility. The etiology of
endometriosis is uncertain and many studies are focusing on the associations between
endometriosis and polymorphic mutations of several genes, such as CYP1A1m1 and
TP53 genes. The aim of the present study was to evaluate the possible correlation
between endometriosis and polymorphisms of CYP1A1m1 and TP53 genes. The study
group consisted of 21 women diagnosed with endometriosis which endometrial biopsies
were collected as samples. The control group included samples of peripheral blood of
42 women without symptoms related to the disease. Genotypes were determined by
PCR and RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) assays. The frequency of
homozygote wild genotype w1/w1 in patients diagnosed with endometriosis (n=21) was
57% and 43% for w1/m1+m1/m1 genotypes. In the control group the frequencies were
86% for w1/w1 genotype and 14% for w1/m1+m1/m1 genotype. Fisher s test
demonstrated that the association between the disease and the m1 mutant allele was
statistically significant (p=0,01). The result is consistent with other studies reporting
that the presence of genotype w1/w1 decreases the incidence of the disease. As for the
TP53 polymorphism in the endometriosis group, the frequency of genotype Arg/Arg
was 38%, 52% for Arg/Pro and 10% for Pro/Pro genotypes. In the control group the
frequencies observed were 57% for the Arg/Arg; 43% for Arg/Pro and 0% for Pro/Pro.
The x² test showed no significant difference in the result (p=0,07). Genotype variation
among the samples of peripheral blood and endometrial biopsy on the TP53 gene was
evaluated. The difference was not statistically significant (p=0,50). The m1 mutant
allele of the gene CYP1A1m1 is a possible candidate molecular marker for
endometriosis, regardless severity. / A endometriose é uma patologia ginecológica benigna dependente de estrógeno que
afeta mulheres na idade reprodutiva. É caracterizada pela presença de tecido semelhante
ao endométrio fora do útero, que induz uma reação crônica e inflamatória, denominada
de tecido ectópico. A endometriose apresenta quatro estágios: forma mínima (estágio I),
leve (estágio II), moderada (estágio III) e severa (estágio IV). A sintomatologia é
variada e inclui dor pélvica e infertilidade. A etiologia permanece incerta e diversos são
os estudos com o intuito de desvendar as associações entre a endometriose e o
polimorfismo de certos genes, como o CYP1A1m1 e o TP53. O presente estudo teve
como objetivo avaliar a possível correlação entre a endometriose e os polimorfismos
dos genes CYP1A1m1 e TP53. O grupo caso foi composto por 21 mulheres
diagnosticadas com endometriose cujas amostras eram biópsia de endométrio. O grupo
controle foi composto por amostras de sangue periférico de 42 mulheres sem queixas
relacionadas à patologia. Os genótipos foram determinados pelas técnicas de PCR e
RFLP (polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição). A frequência do
genótipo homozigoto selvagem w1/w1 em pacientes com endometriose (n=21) foi de
57% e 43% para os genótipos w1/m1+m1/m1. No grupo controle essas frequências
foram de 86% para o genótipo w1/w1 e 14% para os w1/m1+m1/m1. O teste de Fischer
indicou que a associação entre a patologia e o alelo mutante m1 é estatisticamente
significativa (p=0,01). O resultado está de acordo com outros estudos que relatam que a
presença do genótipo w1/w1 diminui a incidência da doença. Quanto ao polimorfismo
do gene TP53, no grupo endometriose, a frequência dos genótipos Arg/Arg foram de
38%; Arg/Pro 52% e Pro/Pro 10%. No grupo controle as frequências observadas foram
57% para Arg/Arg; 43% para Arg/Pro e 0% para Pro/Pro. O teste do x² não mostrou
significância no resultado (p=0,07). Foi avaliada a variação genotípica entre as amostras
de sangue periférico e biópsia de endométrio quanto ao gene TP53. A diferença não foi
estatisticamente significativa (p=0,50). O alelo mutante m1 do gene CYP1A1m1 é um
possível gene candidato para a avaliação de pacientes com endometriose, independente
do grau de severidade.
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VARIANTES GENÉTICAS DE RADIOTOXICIDADE EM PACIENTES COM TUMORES PROSTÁTICOS TRATADOS COM RADIOTERAPIACintra, Hellen da Silva 14 March 2012 (has links)
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Hellen da Silva Cintra de Paula.pdf: 4823796 bytes, checksum: 7a1015ff712efd961fb8cb5dfd8ad2ef (MD5)
Previous issue date: 2012-03-14 / The purpose of this study was to evaluate the association of single
nucleotide polymorphisms of ATM and TP53 genes in prostate cancer patients with
skin, urinary and lower gastrointestinal systems morbidity after radiotherapy. These
two genes encode important proteins of the DNA repair pathways. It is believed that
their polymorphisms are likely to modify the response of normal tissues to radiation.
A group of 50 patients of the Radiotherapy Service at Araújo Jorge Hospital
(Associação de Combate ao Câncer em Goiás) was selected. After signing the
informed consent agreement, a sample of peripheral blood was collected for
subsequent DNA extraction and polymerase chain reaction (PCR) for amplification
of ATM and TP53 gene fragments. Finally the amplified fragments were sequenced
to verify the presence of an exchange G> A in the codon 1853 of the ATM gene
and polymorphisms of TP53 gene (C> G in the codon 72, C>T in the codon 47,
C>A in the position 11299, C>T in the position 11322 and one insertion of 16 base
pairs in intron 3). The side effects were classified according to the Radiation
Therapy Oncology Group (RTOG) score. On univariate analysis, hypertension was
strongly associated with a decreased risk of late urinary toxicities (OR= 0,048, 95%
CI 0,004 - 0,620; p= 0,022). Patients receiving hormone therapy had a significantly
higher incidence of acute skin toxicity (RR=1,286, 95% CI 0,907 - 1,823; p = 0,029).
The exchange C>T in the position 11322 of the TP53 gene (intron 3) was
significantly associated with the risk of acute skin toxicity (RR=22,0, 95%CI 5,680 -
85,207; p=0,006). There wasn t association between the other TP53 and ATM
polymorphisms analysed and the frequency of side effects (p>0,05). In this study it
has been shown that the presence of hypertension seemed to be protective for the
development of urinary late effects after radiotherapy. Hormone therapy was
apparently determinant for the development of acute skin toxicity. Our data also
revealed that a TP53 intronic polymorfism (11322 C>T) was associated to
increased acute skin radiosensitivity. This observation corroborates the importance
of investigating the genetic profile to predict adverse side effects in patients
undergoing radiotherapy. / O propósito deste estudo foi avaliar a associação entre polimorfismos
de base única nos genes ATM e TP53 em pacientes com câncer prostático e a
morbidade na pele e nos sistemas urinário e gastrointestinal inferior após a
radioterapia. Estes dois genes codificam proteínas importantes nas vias de reparo
do DNA. Acredita-se que seus polimorfismos possam modificar a resposta do
tecido normal a radioterapia. Foi selecionado um grupo de 50 pacientes do serviço
de radioterapia do Hospital Araújo Jorge (Associação de Combate ao Câncer em
Goiás). Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foi
coletada a amostra de sangue periférico com subseqüente extração de DNA e
amplificação gênica por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR) para
amplificar os fragmentos gênicos de ATM e TP53. Finalmente, os amplicons foram
seqüenciados para verificar a presença da troca de G>A no códon 1853 do gene
ATM e polimorfismos do gene TP53 (C>G no códon 72, C>T no códon 47, C>A na
posição 11299, C>T na posição 11322 e uma inserção de 16 pares de bases no
intron 3). Os efeitos adversos foram classificados de acordo com o escore do
Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Por meio de análise univariada, a
hipertensão se associou fortemente ao baixo risco de desenvolvimento de
toxicidade urinária crônica (OR=0,048, 95%IC 0,004 - 0,620; p=0,022). Pacientes
que foram submetidos à hormonioterapia mostraram uma incidência significativa
de toxicidade de pele aguda (RR = 1,286, 95%IC 0,907 1,823; p=0,029). A troca
C>T na posição 11322 do gene TP53 (intron 3) mostrou uma associação
significativa com o risco de toxicidade aguda de pele (RR = 22,0, 95%IC 5,68
85,207; p=0,006). Não houve associação entre os outros polimorfismos de TP53 e
ATM analisados e a freqüência de efeitos adversos (p>0,05). Foi demonstrado que
a presença de hipertensão parece ser protetora para o desenvolvimento de efeitos
urinários tardios após a radioterapia. A hormonioterapia foi aparentemente
determinante no surgimento de toxicidade aguda de pele. Nossos dados revelaram
ainda que um polimorfismo intrônico de TP53 (11322 C>T) também estava
associado ao aumento de radiossensibilidade aguda de pele. Estas observações
mostram a importância de se investigar o perfil genético para futuramente predizer
os efeitos adversos de pacientes em radioterapia.
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RADIOINJÚRIA ASSOCIADA AOS POLIMORFISMOS DE BASE ÚNICA DOS GENES ATM E TP53 EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO.Luciano, Cristiana da Costa 14 November 2012 (has links)
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Cristiana da Costa Luciano.pdf: 1987242 bytes, checksum: 2f3402c7b9c457e5f89de59897be59ea (MD5)
Previous issue date: 2012-11-14 / The head and neck cancer is the fifth most common
in Brazil, being the most predominant histology type the squamous cell carcinoma.
Radiation therapy is a procedure for treatment with the efficacy variable, and may
play an important role in controlling tumor growth. Faced with this therapy, the
patient is exposed to ionizing radiation that can cause adverse effects resulting
cessation of treatment. The objective was to evaluate the association of
polymorphisms of TP53 and ATM genes in patients with head and neck cancer with
adverse effects on normal tissues presented as a result of radiotherapy. Materials:
The DNA was extracted 54 samples of peripheral blood of patients with head and
neck cancer, then the fragments of TP53 and ATM were amplified and
subsequently sequenced to check for any polymorphism which may be responsible
for the radiosensitivity of patients. Statistical analysis was performed using the
SPSS 17.0 software. Results and Discussion: In univariate analysis, patients who
had experienced adverse effects RT suspended acute low and high grade with
RTOG skin (p = 0.012). Those who had a family history of cancer showed higher
adverse acute laryngeal RTOG TGI high (p = 0.040). The exchange C> T at
position 11322 of TP53 (intron 3), the ATM and TP53 polymorphisms analyzed and
the frequency of acute and chronic adverse effects were not significant (p>05).
Conclusions: Based on these results is of utmost importance that alternatives are
created to predict the dose to be prescribed during radiotherapy, preventing
adverse effects and discontinuation of treatment and also providing better tumor
control. / O câncer de cabeça e pescoço, no Brasil, é o quinto mais
comum, sendo o tipo histológico mais predominante de carcinoma de células
escamosas. A radioterapia é uma das modalidades de tratamento com eficácia
variável, podendo desempenhar um papel importante no controle do tumor. Diante
essa terapêutica, o paciente está exposto a radiações ionizantes que podem
causar efeitos adversos gerando a interrupção do tratamento. O objetivo foi avaliar
a associação de polimorfismos dos genes TP53 e ATM em pacientes com câncer
de cabeça e pescoço com efeitos adversos sobre os tecidos normais apresentados
como resultado da radioterapia. Materiais: O DNA foi extraído de 54 amostras de
sangue periférico de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, em seguida os
fragmentos de TP53 e ATM foram amplificados e posteriormente sequenciados a
fim de verificar se os polimorfismos poderiam estar associados à
radiossensibilidade dos pacientes selecionados. A análise estatística foi realizada
utilizando o software SPSS 17.0. Resultados e Discussão: Por meio de análise
univariada, pacientes que tiveram a RT suspensa apresentaram efeitos adversos
agudo de baixo e alto grau com RTOG de pele (p=0,012). Aqueles que tinham
história familiar de câncer apresentaram maiores efeitos adversos agudo de laringe
com RTOG TGI alto (p=0,040). A troca C>T na posição 11322 do gene TP53
(intron 3), os polimorfismos de TP53 e ATM analisados e a frequência de efeitos
adversos agudos e crônicos não foram significativos para (p>0,05). Conclusões:
Diante dos resultados obtidos é de suma importância que alternativas sejam
criadas para predizer a dose a ser prescrita durante a radioterapia, prevenindo os
efeitos adversos e a interrupção do tratamento e ainda, promovendo melhor
controle tumoral.
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Relação dos polimorfismos dos genes TP53 e ATM em pacientes com câncer de mama e efeitos colaterais à radioterapia.Borges, Joao Lino Franco 28 March 2014 (has links)
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JOAO LINO FRANCO BORGES.pdf: 1554450 bytes, checksum: 2c0f4d5c22814fcc52394573bf4f06f6 (MD5)
Previous issue date: 2014-03-28 / The purpose of this study wasto evaluate the association of single
nucleotide polymorphisms of ATM and TP53 genes in breast cancer patients with
skin and subcutaneous systems morbidity after radiotherapy. These two genes
encode important proteins of the DNA repair pathways. It is believed that their
polymorphisms are likely to modify the response of normal tissues to radiation. A
group of 78 patients of the Radiotherapy Service at Araújo Jorge Hospital
(Associação de Combate ao Câncer em Goiás) was selected. After signing the
informed consent agreement, a sample of peripheral blood was collected for
subsequent DNA extraction and polymerase chain reaction (PCR) for amplification
of ATM and TP53 gene fragments. Finally the amplified fragments were sequenced
to verify the presence of an exchange G> A in the codon 1853 of the ATM gene
and polymorphisms of TP53 gene (C> G in the codon 72). The side effects were
classified according to the Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) score. On
univariate analysis,the expected effects of treatment with RT events showed that
there was a significant association between aboost RT and its suspension with the
acute effects of high-grade skin (OR = 3.05, 95% CI 1.175 to 7.928, p = 0.035) (OR
= 3.808, 95% CI 1.213 to 11.958, p = 0.033), respectively. Side effects of acute
high-grade skin were associated with a longer duration of treatment. (p=0.01
IC95% -11.546 - (-1,638). The type of surgery was significantly associated with late
subcutaneous tissue (OR = 1.326, 95% CI 1.143 to 1.537, p = 0.016) side effects
There was no association between polymorphisms TP53 and ATM analysed with
acute and late side effects of skin nor subcutaneous tissue (RTOG ≥ 2) (p> 0.05). / O propósito deste estudo foi avaliar a associação entre polimorfismos
de base única nos genes ATM e TP53 em pacientes com câncer de mama e a
morbidade na pele após a radioterapia. Estes dois genes codificam proteínas
importantes nas vias de reparo do DNA. Acredita-se que seus polimorfismos
possam modificar a resposta do tecido normal a radioterapia. Foi selecionado um
grupo de 78 pacientes do serviço de radioterapia do Hospital Araújo Jorge
(Associação de Combate ao Câncer em Goiás). Após a assinatura do termo de
consentimento livre e esclarecido, foi coletada a amostra de sangue periférico com
subsequente extração de DNA e reação em cadeia da polimerase (PCR) para
amplificar os fragmentos gênicos de ATM e TP53. Finalmente, os fragmentos
amplificados foram sequenciados para verificaçãoda presença da troca de G>A no
códon 1853 do gene ATM e polimorfismos do gene TP53 (C>G no códon 72). Os
efeitos adversos foram classificados de acordo com o escore do Radiation Therapy
Oncology Group (RTOG). Por meio de uma análise univariada, os eventos
esperados do tratamento com RT mostraram que houve uma associação
significativa entre o reforço da RT e a sua suspensão com os efeitos agudos de
alto grau da pele (OR=3.05, IC95% 1,175-7,928, p=0,035) (OR=3.808, IC95%
1,213-11,958, p=0,033), respectivamente. Os efeitos colaterais agudos de alto
grau na pele se associaram a um tempo maior de duração de tratamento. (p=0.01
IC95% -11.546- (-1,638). O tipo de cirurgia se associou significativamente aos
efeitos colaterais tardios do tecido subcutâneo (OR=1,326, IC95% 1,143-1,537,
p=0,016). Não houve associação entre os polimorfismos de TP53 e ATM
analisados com os efeitos colaterais agudos e tardios de pele, nem tampouco do tecido subcutâneo(RTOG≥2) (p>0,05).
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Caracterização das lesões impalpáveis (lesões III E IV), e das alterações em TP53 (p53) na detecção precoce do câncer de mama / Characterization of impalpable lesions (III and IV lesions), and alterations in TP53 in the early detection of breast cancerVivian Rabello Areias 07 April 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As lesões impalpáveis da mama que muitas das vezes são assintomáticas, podem corresponder à um estágio de progressão de câncer difícil de ser detectado, durante os exames de rotina de palpação da mulher. O único método possível para a descoberta dessas lesões é através dos exames de imagem da mama, de modo geral, através da mamografia, que geralmente ocorre após os 45 anos. Devido a esses fatores, lesões impalpáveis, são frequentemente, descobertas apenas quando o estágio de desenvolvimento da doença já está avançado e as intervenções terapêuticas são menos reparadoras. Com a finalidade de iniciar a caracterização de tumores impalpáveis iniciais, objetivamos analisar o perfil genético (mutação) e epigenético (metilação de região promotora) de regiões do DNA relacionadas ao
gene supressor tumoral TP53, provenientes de biópsias de mulheres residentes do Estado do Rio de Janeiro. Neste trabalho, foram investigadas 34 amostras de tecido de tumor de mama, por sequenciamento de DNA, nos exons de 5 a 8 do gene TP53. Nesta região, não foi encontrada nenhuma mutação. Este resultado pode estar relacionado ao tipo inicial de lesão, de acordo com os dados radiológicos das lesões de categorias 3 e 4 da escala BIRADS. Para verificar o estado de metilação da região promotora do gene TP53, analisamos 30 pares de amostras (sangue e tumor) de pacientes com suspeita de câncer de mama, pela técnica MSP-PCR. Nenhuma amostra tumoral apresentou alteração no estado de metilação na região promotora do gene TP53, quando comparada à amostra normal. Um motivo possível para a
disparidade de resultados em relação à outros trabalhos pode ter sido a utilização da técnica. A caracterização das lesões impalpáveis apenas foi iniciada neste trabalho, no qual pudemos constatar que a mutação em TP53 pode ser um evento mais tardio. Portanto, a lesão mamária, em suas diferentes formas, continuará a ser o assunto investigado por nosso grupo, ampliando o número de amostras e alcançando melhor conexão da conduta e dos métodos clínicos já existentes, com as novas possibilidades de diagnóstico via marcadores moleculares em tumores e fluidos biológicos / Nonpalpable breast lesions that are often asymptomatic, may correspond to a stage of progression of the cancer that is difficult to be detected during routine screening. The only
possible way for their discovery is through breast images preventive examinations, generally mammography, which usually occurs after age 45. Because of these factors, impalpable lesions are often discovered when the developmental stage of the disease is already advanced and therapeutic interventions are less aggressive.This study aimed to characterize impalpable tumors by the analysis of genetic (mutation and instability) and epigenetic (methylation of the promoter region) of DNA regions related to TP53 tumor suppressor gene from impalpable lesions extracted from biopsies of women living in the state of Rio de Janeiro. Were investigated 34 tissue samples from breast cancer by DNA sequencing in exons 5-8 of TP53.
In this region, no mutation was found, this result may be related to the initial type of injury according to data of the radiological lesions of categories 3 and 4 of scale BIRADS . In order to check the status of methylation of the promoter region of the TP53 gene, we analyzed 30 pairs from samples (blood and tumor) of patients with suspected breast cancer, by MSPPCR technique. No tumor sample showed a change in the state of methylation in the promoter region of TP53 as compared to the normal sample. One possible reason for the disparity in the results between this study and the other studies may be related with the applied techniques.
The characterization of the nonpalpable lesions just started this work in which we could verify that the mutation in TP53 may be a later event. Therefore, the breast lesion, in its different forms, remains the subject investigated by this group. We have been worked for expanding the number of samples, so as to link the new possibilities of molecular diagnostics in clinical practice in tumors and biological fluids
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Estudo de alterações genéticas associadas à leucemia/linfoma de células T do adulto no estado da Bahia / Estudo de alterações genéticas associadas à leucemia/linfoma de células T do adulto no estado da BahiaSilva, Marcelo Magalhães January 2012 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-07-30T18:02:27Z
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Marcelo Magalhaes Silva Estudo de alterações genéticas....pdf: 2168493 bytes, checksum: 48c50f165408a4314aa5ad8de3c72ca0 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-30T18:02:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Marcelo Magalhaes Silva Estudo de alterações genéticas....pdf: 2168493 bytes, checksum: 48c50f165408a4314aa5ad8de3c72ca0 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / A leucemia/linfoma de células T do adulto (ATL) é uma severa doença linfoproliferativa de células T CD4+ associada ao HTLV-1. Por apresentar diferentes manifestações clínicas, essa neoplasia pode ser classificada em cinco formas: aguda, crônica, smoldering, linfomatosa e tumoral primária de pele. Embora alguns trabalhos venham estudando o processo oncogênico mediado pelo HTLV-1, diversos fatores responsáveis pelo desenvolvimento da ATL ainda permanecem desconhecidos. Este estudo teve como objetivo a investigação de alterações genéticas em células ATL (mutações pontuais em genes supressores de tumor e alterações microssatélites) e sua associação com a evolução clínica da doença e sobrevida dos pacientes. A presença de mutações pontuais nos supressores de tumor TP53, p15INK4B e p16INK4A foram avaliadas em 31 pacientes com diferentes formas da ATL (16 agudos, dez crônicos e cinco smoldering) por análise de seqüenciamento de DNA. Cinco pacientes (16%) apresentaram mutações pontuais no gene TP53, sendo que quatro dentre os mesmos foram classificados com a forma aguda. A presença de mutações nos genes avaliados foi associada com pior prognóstico em pacientes com a forma aguda. Em um dos pacientes incluídos neste trabalho (forma aguda) foi verificada a presença de alteração no éxon 2 do gene p16INK4A. Mutações pontuais não foram detectadas no gene p15INK4B em nenhum dos pacientes incluídos. Os marcadores D10S190, D10S191, D11S1391 e D18S21 foram utilizados para a análise de alterações microssatélites por metodologia semi-automatizada. Dentre os 25 pacientes ATL avaliados (seis agudos, oito crônicos, dez smoldering e um linfomatoso), sete apresentaram alterações microssatélites. Três desses pacientes apresentaram instabilidade (MSI), três pacientes apresentaram perda de heterozigosidade (LOH) e em um paciente foi verificado ambas as alterações. Na Bahia, mutações pontuais em TP53 foram detectadas principalmente na forma aguda da ATL e parece estar associada com pior prognóstico. Além disso, de acordo com nossos conhecimentos, este é o primeiro estudo a descrever tanto MSI com LOH em pacientes portando formas crônica e smoldering da ATL. / Adult T-cell leukemia/lymphoma (ATL) is a severe CD4+ lymphoproliferative disease associated to human T-cell lymphotropic virus type 1 (HTLV-1). ATL has different clinical manifestations and is classified in five clinical forms: acute, chronic, smoldering, lymphoma and primary cutaneous tumoral. Although the mechanisms of oncogenesis of the HTLV-1 have been investigated, the factors related to ATL development are still unknown. The goal of this study was to investigate genetic alterations in ATL cells (point mutations in tumor suppressor genes and microsatellite alterations) and their association with the clinical evolution of the disease and survival. The presence of point mutations in TP53, p15INK4B e p16INK4A were evaluated in 31 ATL patients (16 acute, ten chronic and five smoldering) by direct sequencing. Five of them (16%) had TP53 point mutations, four of them with the acute form of ATL. The presence of point mutations in this gene was associated to poor prognosis in acute patients. Only one case (acute form) has an alteration in the exon 2 of the p16INK4A gene. No point mutations of the p15INK4B were found in the patients included. The markers D10S190, D10S191, D11S1391 and D18S21 were considered for the microsatellite analysis using a semiautomated technique. From the twenty-five ATL cases included (six acute, eight chronic, ten smoldering and one lymphoma), seven showed microsatellite alteration. Among them, three patients had microsatellite instability (MSI), three had loss of heterozygosity and one patient presented both alterations. In Bahia, point mutations in TP53 were detected mainly in acute form of ATL and were associated to poor prognosis. The presence of MSI and LOH in the smoldering and chronic forms of ATL were demonstrated for the first time in this study.
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Análise de mutações no gene TP53 em casos de câncer de mama e estudo da proteína p53 mutante: aspectos fisiopatológicos do tumor / Mutation analysis in breast cancer cases and study of P53 mutated protein; tumor fisiopathological aspectsClaudia Bustamante Levy 22 July 2010 (has links)
O câncer de mama é o tipo mais frequente de neoplasia maligna entre as mulheres, com a incidência de mais de um milhão de novos casos no mundo, por ano. O gene TP53 é responsável por regular o destino da célula em resposta a estresses genotóxicos e não genotóxicos. Mutações somáticas neste gene são encontradas em, aproximadamente, 50% dos carcinomas humanos. No câncer de mama, a frequência das mutações no TP53 é em torno de 20 a 50%, sendo a alteração mais encontrada. Estas mutações podem alterar a conformação da proteína, prejudicando sua função de ativadora da transcrição de genes alvo e, pode levar a p53 a apresentar tendência à agregação. Neste trabalho, foi realizado a análise da presença de mutações nos exons 5 a 10 do gene TP53, em biópsias de câncer de mama, de mulheres residentes na cidade do Rio de Janeiro. Após a identificação das amostras com mutação em TP53, algumas foram selecionadas para se verificar o comportamento das diversas mutantes quanto à formação de agregados de p53, em cortes histológicos dos tumores de mama. Foram utilizados os anticorpos A11 e DO1, que reconhecem oligômeros pré-fibrilares e a p53 mutante ou selvagem, respectivamente. Para tanto, foi utilizado o ensaio de co-localização por imunofluorescência, utilizando microscópio confocal para a observação dos resultados. Mutações no gene TP53 foram detectadas em 19% dos casos analisados de câncer de mama sendo 88,2% do tipo ―missense‖. Estas mutações, em tumores do tipo carcinoma ductal infiltrante (CDI), estavam associadas a um estágio mais tardio e agressivo de câncer, representado pelo Grau III de Elston (p< 0,0001). Também foi observada relação positiva dos tumores com mutações e o acúmulo da p53 (p= 0,0184). Além disso, foi observado um padrão diferente das mutantes de p53 quanto à tendência a agregação, sendo as mutantes R273H e P278A as que apresentaram uma maior agregação. Assim, a agregação da p53 mutante observada ―in vivo‖ e descrita nesta dissertação, parece depender do tipo de mutação observada nos casos de câncer de mama. / Breast cancer is the most frequent cancer in women, with 1 million of new cases in the world each year. The TP53 gene is responsible for the regulation of the cells fate in response to genotoxic and non-genotoxic stress. Somatic TP53 mutations are found in, approximately, 50% of human cancers. In breast cancer, TP53 mutation is the most frequent genetic alteration, being present in 20 to 50% of cases. These mutations may change the protein conformation, impairing the transcription of target genes, and may lead the mutant p53 to aggregate. In this study, we analyzed the presence of mutations in exons 5-10 of TP53 in breast cancer biopsies of women resident in the metropolitan area of Rio de Janeiro. After the determination of samples with mutation, some of them were selected to investigate the behavior of different mutants in the formation of p53 aggregates in tumors using A11 and DO-1 antibodies, which recognizes pre-fibrillar oligomers and mutant or wild-type p53, respectively. So, we utilized a immunofluorescence co-localization assay using confocal microscope. TP53 mutations were detected in 19% of the breast cancer cases, with 88.2% of missense type. These mutations, in tumors classified as infiltrating ductal carcinoma (CDI), were associated with a later and aggressive stage of cancer, represented by Elstons Grade III (p< 0.0001). A relation was also observed between these mutations and p53 accumulation (p= 0.0184). Furthermore, a different pattern of p53 mutants for the tendency to aggregate was observed and we detected that the mutants R273H and P278A showed a greater aggregation. Thus, the mutant p53 aggregation observed in vivo and described in this study, seems to depend on the type of mutation found in breast cancer cases.
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Caracterização das lesões impalpáveis (lesões III E IV), e das alterações em TP53 (p53) na detecção precoce do câncer de mama / Characterization of impalpable lesions (III and IV lesions), and alterations in TP53 in the early detection of breast cancerVivian Rabello Areias 07 April 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As lesões impalpáveis da mama que muitas das vezes são assintomáticas, podem corresponder à um estágio de progressão de câncer difícil de ser detectado, durante os exames de rotina de palpação da mulher. O único método possível para a descoberta dessas lesões é através dos exames de imagem da mama, de modo geral, através da mamografia, que geralmente ocorre após os 45 anos. Devido a esses fatores, lesões impalpáveis, são frequentemente, descobertas apenas quando o estágio de desenvolvimento da doença já está avançado e as intervenções terapêuticas são menos reparadoras. Com a finalidade de iniciar a caracterização de tumores impalpáveis iniciais, objetivamos analisar o perfil genético (mutação) e epigenético (metilação de região promotora) de regiões do DNA relacionadas ao
gene supressor tumoral TP53, provenientes de biópsias de mulheres residentes do Estado do Rio de Janeiro. Neste trabalho, foram investigadas 34 amostras de tecido de tumor de mama, por sequenciamento de DNA, nos exons de 5 a 8 do gene TP53. Nesta região, não foi encontrada nenhuma mutação. Este resultado pode estar relacionado ao tipo inicial de lesão, de acordo com os dados radiológicos das lesões de categorias 3 e 4 da escala BIRADS. Para verificar o estado de metilação da região promotora do gene TP53, analisamos 30 pares de amostras (sangue e tumor) de pacientes com suspeita de câncer de mama, pela técnica MSP-PCR. Nenhuma amostra tumoral apresentou alteração no estado de metilação na região promotora do gene TP53, quando comparada à amostra normal. Um motivo possível para a
disparidade de resultados em relação à outros trabalhos pode ter sido a utilização da técnica. A caracterização das lesões impalpáveis apenas foi iniciada neste trabalho, no qual pudemos constatar que a mutação em TP53 pode ser um evento mais tardio. Portanto, a lesão mamária, em suas diferentes formas, continuará a ser o assunto investigado por nosso grupo, ampliando o número de amostras e alcançando melhor conexão da conduta e dos métodos clínicos já existentes, com as novas possibilidades de diagnóstico via marcadores moleculares em tumores e fluidos biológicos / Nonpalpable breast lesions that are often asymptomatic, may correspond to a stage of progression of the cancer that is difficult to be detected during routine screening. The only
possible way for their discovery is through breast images preventive examinations, generally mammography, which usually occurs after age 45. Because of these factors, impalpable lesions are often discovered when the developmental stage of the disease is already advanced and therapeutic interventions are less aggressive.This study aimed to characterize impalpable tumors by the analysis of genetic (mutation and instability) and epigenetic (methylation of the promoter region) of DNA regions related to TP53 tumor suppressor gene from impalpable lesions extracted from biopsies of women living in the state of Rio de Janeiro. Were investigated 34 tissue samples from breast cancer by DNA sequencing in exons 5-8 of TP53.
In this region, no mutation was found, this result may be related to the initial type of injury according to data of the radiological lesions of categories 3 and 4 of scale BIRADS . In order to check the status of methylation of the promoter region of the TP53 gene, we analyzed 30 pairs from samples (blood and tumor) of patients with suspected breast cancer, by MSPPCR technique. No tumor sample showed a change in the state of methylation in the promoter region of TP53 as compared to the normal sample. One possible reason for the disparity in the results between this study and the other studies may be related with the applied techniques.
The characterization of the nonpalpable lesions just started this work in which we could verify that the mutation in TP53 may be a later event. Therefore, the breast lesion, in its different forms, remains the subject investigated by this group. We have been worked for expanding the number of samples, so as to link the new possibilities of molecular diagnostics in clinical practice in tumors and biological fluids
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Análise de mutações no gene TP53 em casos de câncer de mama e estudo da proteína p53 mutante: aspectos fisiopatológicos do tumor / Mutation analysis in breast cancer cases and study of P53 mutated protein; tumor fisiopathological aspectsClaudia Bustamante Levy 22 July 2010 (has links)
O câncer de mama é o tipo mais frequente de neoplasia maligna entre as mulheres, com a incidência de mais de um milhão de novos casos no mundo, por ano. O gene TP53 é responsável por regular o destino da célula em resposta a estresses genotóxicos e não genotóxicos. Mutações somáticas neste gene são encontradas em, aproximadamente, 50% dos carcinomas humanos. No câncer de mama, a frequência das mutações no TP53 é em torno de 20 a 50%, sendo a alteração mais encontrada. Estas mutações podem alterar a conformação da proteína, prejudicando sua função de ativadora da transcrição de genes alvo e, pode levar a p53 a apresentar tendência à agregação. Neste trabalho, foi realizado a análise da presença de mutações nos exons 5 a 10 do gene TP53, em biópsias de câncer de mama, de mulheres residentes na cidade do Rio de Janeiro. Após a identificação das amostras com mutação em TP53, algumas foram selecionadas para se verificar o comportamento das diversas mutantes quanto à formação de agregados de p53, em cortes histológicos dos tumores de mama. Foram utilizados os anticorpos A11 e DO1, que reconhecem oligômeros pré-fibrilares e a p53 mutante ou selvagem, respectivamente. Para tanto, foi utilizado o ensaio de co-localização por imunofluorescência, utilizando microscópio confocal para a observação dos resultados. Mutações no gene TP53 foram detectadas em 19% dos casos analisados de câncer de mama sendo 88,2% do tipo ―missense‖. Estas mutações, em tumores do tipo carcinoma ductal infiltrante (CDI), estavam associadas a um estágio mais tardio e agressivo de câncer, representado pelo Grau III de Elston (p< 0,0001). Também foi observada relação positiva dos tumores com mutações e o acúmulo da p53 (p= 0,0184). Além disso, foi observado um padrão diferente das mutantes de p53 quanto à tendência a agregação, sendo as mutantes R273H e P278A as que apresentaram uma maior agregação. Assim, a agregação da p53 mutante observada ―in vivo‖ e descrita nesta dissertação, parece depender do tipo de mutação observada nos casos de câncer de mama. / Breast cancer is the most frequent cancer in women, with 1 million of new cases in the world each year. The TP53 gene is responsible for the regulation of the cells fate in response to genotoxic and non-genotoxic stress. Somatic TP53 mutations are found in, approximately, 50% of human cancers. In breast cancer, TP53 mutation is the most frequent genetic alteration, being present in 20 to 50% of cases. These mutations may change the protein conformation, impairing the transcription of target genes, and may lead the mutant p53 to aggregate. In this study, we analyzed the presence of mutations in exons 5-10 of TP53 in breast cancer biopsies of women resident in the metropolitan area of Rio de Janeiro. After the determination of samples with mutation, some of them were selected to investigate the behavior of different mutants in the formation of p53 aggregates in tumors using A11 and DO-1 antibodies, which recognizes pre-fibrillar oligomers and mutant or wild-type p53, respectively. So, we utilized a immunofluorescence co-localization assay using confocal microscope. TP53 mutations were detected in 19% of the breast cancer cases, with 88.2% of missense type. These mutations, in tumors classified as infiltrating ductal carcinoma (CDI), were associated with a later and aggressive stage of cancer, represented by Elstons Grade III (p< 0.0001). A relation was also observed between these mutations and p53 accumulation (p= 0.0184). Furthermore, a different pattern of p53 mutants for the tendency to aggregate was observed and we detected that the mutants R273H and P278A showed a greater aggregation. Thus, the mutant p53 aggregation observed in vivo and described in this study, seems to depend on the type of mutation found in breast cancer cases.
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