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Máquina crack / Crack machine

Milonopoulos, Alexis 15 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexis Milonopoulos.pdf: 661841 bytes, checksum: 219e3a2790ffeae487d465869f4e13f4 (MD5) Previous issue date: 2014-09-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Based on a cartographic writing, Crack Machine shows the games of power and the struggling forces within the cracolandia field, pointing out not only the battles, the gears and specific arrangements placed on networks of strategic places, but also dislocations, sinuosity, transversals, tracks, ruts and thresholds that cross the whole cracolandia issue and question our politics. By showing the profusion of useless actions in that area this dissertation treats this matter reaching beyond the discussions about hygienization process and the real estate speculation, pointing out another dimension of the State and the politics and demonstrating a machine that lives off exclusion, speculation, immolation, safety and potentializing more and more lucrative businesses that go from wars against drugs to humanitarianism. In another movement, it exposes the matter of irrecoverable population management, extrapolating the cracolandia space and the discussion about crack cocaine and the control of the undesirable population through technologies that provide administration and risk management. It also shows how these ungovernable populations have been, also with the formation of a new drug market, the main effect of the austerity politics that have taken the globe, questioning our model of society and our political rationality related to the way power has struggled to manage populations since the appearance of the biopower. Taking a step forward from a strictly biopolitical analysis, rewriting the to make die and to let die in the mark of power technologies, pointing out how death became a normal governmental mechanism, inserted in a military-political project of war on drugs and being a privileged strategy that allows the creation of a tension between to make live, to make die and to let die / A partir de uma escritura cartográfica, Máquina Crack mostra jogos de poder e forças em luta no campo da cracolândia, evidenciando não só batalhas, engrenagens e arranjos específicos situados em redes de lugares estratégicos, mas também deslocamentos, sinuosidades, transversais, rastros, sulcos e limiares que atravessam todo a questão da cracolândia e que colocam a nossa política em questão. Ao mostrar a profusão de ações inócuas na área, trata esta questão indo além das discussões acerca de processos de higienização e do fenômeno da especulação imobiliária, evidenciando uma outra dimensão do Estado e da política e demonstrando toda uma máquina que vive da exclusão, da especulação, da imolação e da segurança e que cada vez mais potencializa lucrativos negócios que vão da guerra às drogas ao humanitarismo. Em um outro movimento, expõe a problemática da gestão de populações irrecuperáveis, extrapolando o espaço da cracolândia e a discussão em torno do crack e problematizando a questão da gestão estratégica de populações, mais precisamente da contenção e do controle de populações indesejáveis por meio de tecnologias que propiciam a administração e a gestão de riscos. Mostra também como estas populações ingovernáveis têm sido, juntamente com a formação de um novo mercado de drogas, o principal efeito das políticas de austeridade que tem tomado o globo, colocando em xeque nosso modelo de sociedade e nossa racionalidade política, relacionada ao modo com que o poder esforçou-se para gerir populações desde o aparecimento do biopoder. Dando um passo para além de uma análise estritamente biopolítica, reinscreve o fazer morrer e o deixar morrer no marco das tecnologias de poder, evidenciando como a morte tornou-se um mecanismo normal de governo, inserido-se em um projeto político-militar de guerra às drogas e sendo uma estratégia privilegiada que permite a criação de uma tensão singular entre fazer viver, fazer morrer e deixar morrer
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Máquina crack / Crack machine

Milonopoulos, Alexis 15 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexis Milonopoulos.pdf: 661841 bytes, checksum: 219e3a2790ffeae487d465869f4e13f4 (MD5) Previous issue date: 2014-09-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Based on a cartographic writing, Crack Machine shows the games of power and the struggling forces within the cracolandia field, pointing out not only the battles, the gears and specific arrangements placed on networks of strategic places, but also dislocations, sinuosity, transversals, tracks, ruts and thresholds that cross the whole cracolandia issue and question our politics. By showing the profusion of useless actions in that area this dissertation treats this matter reaching beyond the discussions about hygienization process and the real estate speculation, pointing out another dimension of the State and the politics and demonstrating a machine that lives off exclusion, speculation, immolation, safety and potentializing more and more lucrative businesses that go from wars against drugs to humanitarianism. In another movement, it exposes the matter of irrecoverable population management, extrapolating the cracolandia space and the discussion about crack cocaine and the control of the undesirable population through technologies that provide administration and risk management. It also shows how these ungovernable populations have been, also with the formation of a new drug market, the main effect of the austerity politics that have taken the globe, questioning our model of society and our political rationality related to the way power has struggled to manage populations since the appearance of the biopower. Taking a step forward from a strictly biopolitical analysis, rewriting the to make die and to let die in the mark of power technologies, pointing out how death became a normal governmental mechanism, inserted in a military-political project of war on drugs and being a privileged strategy that allows the creation of a tension between to make live, to make die and to let die / A partir de uma escritura cartográfica, Máquina Crack mostra jogos de poder e forças em luta no campo da cracolândia, evidenciando não só batalhas, engrenagens e arranjos específicos situados em redes de lugares estratégicos, mas também deslocamentos, sinuosidades, transversais, rastros, sulcos e limiares que atravessam todo a questão da cracolândia e que colocam a nossa política em questão. Ao mostrar a profusão de ações inócuas na área, trata esta questão indo além das discussões acerca de processos de higienização e do fenômeno da especulação imobiliária, evidenciando uma outra dimensão do Estado e da política e demonstrando toda uma máquina que vive da exclusão, da especulação, da imolação e da segurança e que cada vez mais potencializa lucrativos negócios que vão da guerra às drogas ao humanitarismo. Em um outro movimento, expõe a problemática da gestão de populações irrecuperáveis, extrapolando o espaço da cracolândia e a discussão em torno do crack e problematizando a questão da gestão estratégica de populações, mais precisamente da contenção e do controle de populações indesejáveis por meio de tecnologias que propiciam a administração e a gestão de riscos. Mostra também como estas populações ingovernáveis têm sido, juntamente com a formação de um novo mercado de drogas, o principal efeito das políticas de austeridade que tem tomado o globo, colocando em xeque nosso modelo de sociedade e nossa racionalidade política, relacionada ao modo com que o poder esforçou-se para gerir populações desde o aparecimento do biopoder. Dando um passo para além de uma análise estritamente biopolítica, reinscreve o fazer morrer e o deixar morrer no marco das tecnologias de poder, evidenciando como a morte tornou-se um mecanismo normal de governo, inserido-se em um projeto político-militar de guerra às drogas e sendo uma estratégia privilegiada que permite a criação de uma tensão singular entre fazer viver, fazer morrer e deixar morrer
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Vida nua: biopolítica na gestão da população de rua / Bare life: biopolitics in the management on homeless population

Barbosa, Aline Ramos [UNESP] 17 August 2017 (has links)
Submitted by ALINE RAMOS BARBOSA null (alinerbarbosa@gmail.com) on 2017-09-18T14:36:52Z No. of bitstreams: 1 Tese Aline R. Barbosa - arquivamento.pdf: 1801294 bytes, checksum: e24a246a4accfed6195d6eaf7cbff8af (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-09-19T19:50:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 barbosa_ar_dr_mar.pdf: 1801294 bytes, checksum: e24a246a4accfed6195d6eaf7cbff8af (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T19:50:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 barbosa_ar_dr_mar.pdf: 1801294 bytes, checksum: e24a246a4accfed6195d6eaf7cbff8af (MD5) Previous issue date: 2017-08-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Cette thèse analyse l’accueil intersectoriel (Santé et Assistance Sociale) destiné à la population sans domicile fixe (SDF) d’une commune moyenne de l’intérieur de l’État de São Paulo. Pour ce faire, on a réalisé une recherche sur le terrain dans l’équipement public nommé Casa Transitória « Adélia Portella Volpe » (Maison Transitoire « Adélia Portella Volpe ») et dans le réseau d’accueil intersectoriel de la population sans domicile fixe, dans la ville de Jaboticabal – SP. À partir des conceptions de biopolitique, de thanatopolitique et de vie nue, cette thèse analyse la gestion actuelle de cette population. Pour ce faire, on répertorie les données de la recherche sur le terrain, de l’analyse documentaire et du contexte de la guerre aux drogues, mis en évidence par le Programa Crack – é preciso vencer (Programme Crack – il faut vaincre), qui articule les domaines de la Santé, de l’Assistance Sociale et de la Sécurité Publique dans le plan national. Ainsi, l’argumentation de la thèse se structure selon deux perspectives d’analyse : a. une première plus « positive » des politiques publiques, qui les prend au sérieux et décrit leurs caractéristiques, leurs impasses et leurs limitations, c’est-à-dire, une analyse de ce que j’ai nommé « politiques de gouvernement » ; b. une seconde analyse, plus pessimiste, qui fait la critique des limites de l’État dans sa relation avec la population. Alors, on présente l’analyse du dispositif de gestion en marge de l’État et, ainsi, on travaille avec l’idée de « politiques d’État». Ces deux perspectives, quoique distinctes, font partie d’une même analyse. Et, dans n’importe laquelle de ces perspectives, les politiques publiques destinées à la population sans domicile fixe n’atteignent pas les buts qu’elles se proposent, à l’exception de celui du contrôle de cette population, ce qui renforce le dispositif et ne l’émancipe aucunement. / Esta tese analisa o acolhimento intersetorial (Saúde e Assistência Social) para a população em situação de rua de um município de médio porte do interior paulista. Para tal intento, foi realizada uma pesquisa de campo no equipamento público denominado Casa Transitória “Adélia Portella Volpe” e na rede de acolhimento intersetorial da população em situação de rua, em Jaboticabal-SP. A partir das concepções de biopolítica, tanatopolítica e vida nua, esta tese analisa a gestão atual da população de rua. Para isso, são elencados os dados da pesquisa de campo, a análise documental e o contexto de guerra às drogas, evidenciado pelo Programa Crack – é preciso vencer, que articula Saúde, Assistência Social e Segurança Pública no plano nacional. Desta forma, a argumentação da tese se estrutura em duas perspectivas de análise: a. uma primeira mais “positiva” das políticas públicas, que as leva a sério e descreve suas características, impasses e limitações. Ou seja, uma análise do que denominei “políticas de governo”; b. uma segunda análise, mais pessimista, que faz a crítica do próprio limite do Estado em sua relação com a população. Então, apresenta a análise do dispositivo de gestão nas margens do Estado. E, desta forma, trabalha com a ideia de “políticas de Estado”. Ambas perspectivas, embora distintas, fazem parte de uma mesma análise. E, em qualquer uma das duas perspectivas, as políticas públicas destinadas para população em situação de rua não dão conta do que se propõem. A não ser o controle desta população, que reforça o dispositivo e em nada emancipa. / This thesis analyses the intersectorial host institution (health and social assistance) for homeless population in a small town located near São Paulo. For this purpose, a field research was carried out on the public equipment called Casa Transitória (Halfway House) “AdéliaPortela Volpe” and on the intersectorial network of homeless people, in Jaboticabal-SP. From the conceptions of biopolitics, thanatopolitics and bare life, this thesis analyses the current management about homeless population. In this regard, it listed the field research data, documentary analysis and the war on drugs context, indicated by the Programa Crack – é preciso vencer (Crack Program – It needs overcome), that articulates Health, Social Assistance and Public Security at national level. Thus, the argument of the thesis has two perspectives: a. the first one is more “positive” about public policy, which understand seriously and describe its characteristics, problems and restrictions. In other words, an analysis I named “government policies”; b. the second, a more pessimist analysis, criticizes the limits of State in its relationship with the population. So, it presents an analysis of management device in the margins of the State. Both perspectives, although different, are part of the same investigation. And, both perspectives the public polices intended to homeless population does not get effective results. Except for the control of this population, which reinforce the device and does not emancipate anybody.
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Nas sombras da contemporaneidade : da biopolítica à tanatopolítica

Nascimento, Germana da Silva 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-05T13:40:59Z No. of bitstreams: 2 Germana_dissert.pdf: 585562 bytes, checksum: fb3157d0aac7b86bb1b372efba11f732 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T13:40:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Germana_dissert.pdf: 585562 bytes, checksum: fb3157d0aac7b86bb1b372efba11f732 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / A ultrapassagem do conceito de biopolítica para o de tanatopolítica acompanha o desconcerto da nossa atualidade política. A biopolítica entendida por Michel Foucault é uma tecnologia de poder cuja ação estende-se tanto aos indivíduos isoladamente quanto à população como um todo. A partir das investigações promovidas por Foucault acerca da biopolítica trouxemos ao debate a tematização de Hannah Arendt sobre a banalidade do mal, posto que encontramos simetria entre o modo de gerência característico da biopolítica e a consequente formação de subjetividades tendenciosas à obediência irrestrita e, como consequência, descomprometidas com a atividade de pensar. Junto a estas análises acrescentamos às reflexões o panorama teórico de Giorgio Agamben quando trata da nossa contemporaneidade ao inaugurar uma nova representação ao trazer à luz a exceção característica do nosso fazer político e sua produção de hominissacri e vidas nuas.

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