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Tectônica transcorrente pós-mesozoica na região de Laguna, litoral de Santa Catarina / Post-mesozoic transcurrent tectonics in the Laguna region, southern of Santa CatarinaAquaroli, Luis Henrique Souza [UNESP] 21 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Estudos estruturais realizados na região de Laguna, no litoral sul de Santa Catarina, levaram ao reconhecimento de importantes episódios de deformação rúptil tardios a posteriores ao quadro mesozoico de evolução regional. Na região afloram rochas do domínio geológico do Escudo Catarinense, granitos com ocorrência de grande quantidade de diques básicos derivados do magmatismo Serra Geral que afetou a Bacia do Paraná no Juro-Cretáceo, precursores da quebra do supercontinente Gondwana. Os diques são associados a um dos ramos de uma junção tríplice, de direção NNE-SSW, intrusivos em rochas graníticas pré-cambrianas do Batólito Florianópolis e marcados na paisagem por cristas alinhadas nesta direção e paralelos à linha de costa local. Com o auxílio de imagens de SRTM e Landsat 7 ETM+, foram reconhecidos os principais lineamentos estruturais e quatro direções principais de fraturamento NNE-SSW, NW-NE, NE-NW e E-W. Estes lineamentos formam feixes alinhados ou constituem limites de compartimentos geomorfológicos marcados no relevo e na drenagem. Foram caracterizados, através de informações de campo, sistemas de falhas transcorrentes sinistrais e destrais, secundariamente falhas normais com alto ângulo de mergulho, além de algumas falhas inversas localizadas. Apresentam direções principais NNE, NW, NE e E-W, e cortam todo o conjunto rochoso, deformando tanto granitos e quanto diques de diabásio. Pela análise estrutural dos conjuntos de falhas e pela reconstrução de eixos de paleotensões, foram identificados quatro eventos deformacionais rúpteis distintos. O primeiro estágio, interpretado como desenvolvido entre o Neocretáceo e o Paleoceno, originou falhas transcorrentes sinistrais E-W com σ1 na direção NE-SW. Em sequência, foi estabelecido um evento distensivo com σ3 NE/SW, interpretado como associado ao evento distensivo das bacias cenozoicas do Sudeste do Brasil, entre o Paleoceno e o Oligoceno/Mioceno. O terceiro evento formou estruturas transcorrentes sinistrais N-S e Destrais E-W com σ1 posicionado NW-SE, entre o Neógeno e o Quaternário e, por último um evento transpressivo com σ1 na direção próxima a E-W até ENE/WNW, desenvolvido no Quaternário. Esses eventos estão relacionados às fases deformacionais que afetaram toda a borda leste do Brasil no Cenozoico, sendo os dois primeiros eventos relacionados ao desenvolvimento do Sistema de Riftes do Sudeste do Brasil, com distensão NW-SE bem caracterizada entre o Paraná e o Rio de Janeiro, e os últimos eventos relacionados com a deriva e rotação da Placa Sul-Americana e o ajuste desta em relação à Placa de Nazca, apontando para um quadro associado ao regime neotectônico. Feição de destaque local é a grande importância dos sistemas transcorrentes em relação às falhas normais, principalmente considerando que na região o processo de abertura do Oceano Atlântico e de formação da Bacia de Santos foi condicionado por falhas normais distensivas orientadas NNE-SSW. / Structural studies carried out in the region of Laguna, on the southern coast of Santa Catarina, led to the recognition of important episodes of brittle deformation pointing to late to post-Mesozoic regional evolution. In the region outcrop rocks of the Catarinense Shield geological domain, with a great number of basic dykes derived from the Serra Geral magmatism that affected the Paraná Basin in the Jurassic-Cretaceous times, precursors of the supercontinent Gondwana break-up. The dikes are associated to the NNE-SSW branch of a regional triple junction, they are intrusive in Precambrian granitic rocks of the Florianópolis Batolith and they are marked in the landscape by aligned ridges in this direction and parallel to the local coastline. With the use of SRTM and Landsat images, the principal structural lineaments and four main directions of NNE, NW, NE and E-W fracture were recognized. These lineaments form aligned clusters or constitute limits between geomorphological compartments marked in the relief and drainage patterns. Through field information, sinistral and destral transcurrent fault systems were characterized, secondly accompanied by steep normal faults as well as some localized inverse faults.They present the main directions NNE, NW, NE and E-W and cut the whole rocky set, deforming both granites and diabase dikes. By the structural analysis of the fault sets and by the paleostress reconstructions, four different deformational events were identified. The first stage, interpreted as developed between the Neocretaceous and the Paleocene, originated E-W sinistral transcurrent faults with σ1 in the NE-SW direction. In sequence, a distensive event was established with σ3 NE / SW, interpreted as associated to the distensive event of the Cenozoic basins of Southeastern Brazil, between the Paleocene and the Oligocene / Miocene. The third event formed sinistral N-S and dextral E-W structures with σ1 positioned NW-SE, during Neogene and Quaternary, and finally a transpressive event with σ1 in the direction close to E-W to ENE/WNW developed in the Quaternary. These events are related to the deformational phases that affected the entire eastern border of Brazil in the Cenozoic, being the first two events related to the development of the Riftes System of the Southeast of Brazil, with a well characterized NW-SE distensive event between Paraná and Rio de Janeiro, and the last events are related to the drift and rotation of the South American Plate and the its adjustment in relation to the Nasca Plate, pointing to a brittle framework associated with the neotectonic regime. Local highligth for the great importance of transcurrent systems in relation to normal faults, especially considering that in the region the process of opening of the Atlantic Ocean and formation of the Santos Basin was conditioned by NNE-SSW oriented distensive normal faults.
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Compartimentação geológica e geocronológica dos terrenos do embasamento norte da faixa BrasíliaCordeiro, Pedro Filipe de Oliveira 20 February 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2014. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2014-12-09T11:36:15Z
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2014_PedroFilipedeOliveiraCordeiro_Parcial.pdf: 1312086 bytes, checksum: 4fbe8abc9063967fc847db3955169153 (MD5) / O Maciço de Goiás é composto por terrenos arqueano-paleoproterozoicos que representam o embasamento da Faixa Brasília. O maciço é dividido de sudoeste para nordeste nos domínios Crixás-Goiás, Campinorte, Cavalcante-Arraias e Almas-Conceição do Tocantins com base em critérios petrográficos, geológicos, tectônicos e geocronológicos. Esta tese é dividida de forma a explorar dois tópicos principais: a definição do Arco Paleoproterozoico Campinorte e uma revisão regional do contexto tectônico de formação do Maciço de Goiás. O Arco Campinorte é um arco de ilhas formado entre 2,19 e 2,07 Ga, pouco exposto, em contato com o Arco Magmático de Goiás pela Falha Rio dos Bois na Faixa Brasília Norte, Brasil Central. O arco é dividido em Suíte Pau de Mel, que inclui metatonalitos a metamonzogranitos, e rochas meta-vulcanossedimentares da Sequência Campinorte. Geoquímica de rocha total da Suíte Pau de Mel indica pelo menos três magmas parentais distintos compatíveis com assinaturas de arco vulcânico e que progridem a composições de termos monzograníticos mais evoluídos. Paragranulitos e granulitos máficos expostos na região também são parte do Arco Campinorte e foram gerados quando a bacia de back arc passou por tectonic switching e consequente afinamento litosférico de 2,14-2,09 Ga com pico de metamorfismo entre 2,11-2,08 Ga. Proximidade geográfica, idade máxima de sedimentação e a ocorrência de tipos de rocha similares, incluindo vulcanismo félsico, indicam que o Arco Campinorte e as faixas de greenstone belt de Crixás e Guarinos podem ter compartilhado a mesma fonte de sedimentos. A comumente citada hipótese de que os domínios Campinorte e Crixás-Goiás representaram blocos alóctones durante o Ciclo Neoproterozoico Brasiliano é questionada com base em novos dados geocronológicos apresentados nesta tese e na reinterpretação de dados publicados na literatura geológica. Primeiramente, estudos sísmicos e gravimétricos sugerem que o forte contraste entre os domínios Campinorte e Cavalcante-Arraias, marcado em superfície pelo Empurrão Rio Maranhão, podem ser explicados por evento de delaminação Neoproterozoico da crosta inferior, afetando tanto orógenos brasilianos quanto o terreno contra o qual eles foram acrescionados, o Domínio Campinorte. Em segundo lugar, rochas do Arco Campinorte afloram ao longo 7 do traço do Empurrão Rio Maranhão e nenhuma rocha neoproterozoica sin-collisional foi descrita ao longo deste importante limite geológico. Em terceiro lugar, granitos mesoproterozoicos da Suprovíncia Tocantins intrudiram ambos os lados do Empurrão Rio Maranhão e, portanto, indicam que os dois domínios estavam amalgamados antes do Mesoproterozoico. Eventos de rifte contemporâneos no Maciço de Goiás e no Cráton São Francisco por volta de 1,77 Ga e 1,58 Ga sugerem que maciço e cráton podem ter sido parte do mesmo paleocontinente. A ocorrência de orógenos formados entre 2,2-2,0 Ga com pico metamórifco entre 2,12-2,05 Ga tanto no Maciço de Goiás quanto no Cráton São Francisco podem indicar que não apenas eles eram parte do mesmo paleocontinente como também foram amalgamados no mesmo ciclo tectônico. Essa tese propõe que este evento de amalgamamento responsável pela formação do Paleocontinente São Francisco entre 2,2-2,0 Ga seja chamado Evento Franciscano. O paleocontinente eventualmente tornou-se parte da massa continental Atlântica como um bloco estável durante o amalgamamento do Supercontinente Columbia entre 1,9-1,8 Ga. / The Goiás Massif is composed of Archean-Paleoproterozoic terranes that represent the Brasília Belt basement. The massif is divided from southwest to northeast into the Crixás-Goiás, Campinorte, Cavalcante-Arraias and Almas-Conceição do Tocantins domains based on petrographical and geochronological criteria. This thesis is divided into exploring two main points; the definition of the Paleoproterozoic Campinorte Arc and the regional review of the Goiás Massif tectonic framework. The Campinorte Arc is a poorly exposed 2.19 to 2.07 Ga Paleoproterozoic island arc in contact with the Goiás Magmatic Arc by the Rio dos Bois Fault in the northern Brasília Belt, Central Brazil. The arc is divided into Pau de Mel Suite, which includes metatonalites to metamonzogranites, and the Campinorte Volcano-sedimentary Sequence. Pau de Mel Suite whole rock geochemistry indicates at least three separate coeval parental magmas compatible with volcanic arc signatures that trend from an intraplate setting toward more evolved monzogranitic composition. Paragranulites and mafic granulites exposed in the region are also part of the Campinorte Arc and were generated when the back arc basin underwent tectonic switching and consequent lithospheric thinning from 2.14 to 2.09 Ga with metamorphic peak from 2.11 to 2.08 Ga. Geographic proximity, coeval maximum sedimentation and the occurrence of similar rock types including felsic volcanism indicate that the Campinorte Arc and the neighbouring Crixás/Guarinos greenstone belts may have shared the same source of sediments. The commonly cited hypothesis that the Campinorte and Crixás-Goiás domains represented an allochthonous block during the Neoproterozoic Brasiliano Orogeny is questioned in this thesis based on new geochronology and reinterpretation of published data. First, seismic and gravimetric studies that suggest a sharp crustal thickness contrast between the Campinorte and Cavalcante-Arraias domains, and marked in surface by the Rio Maranhão Thrust, can be explained by a Neoproterozoic lower crust delamination affecting both Brasiliano orogens and the terrane they were accreted against, the Campinorte Domain. Second, Paleoproterozoic Campinorte Arc rocks crop out along the Rio Maranhão Thrust and no Neoproterozoic collisional rocks have been 9 reported along this important geological limit. Third, Tocantins Suprovince Mesoproterozoic granites intruded both sides of the Rio Maranhão Thrust and, therefore, indicate the two domains were amalgamated prior to the Mesoproterozoic. Coeval Goiás Massif and São Francisco Craton rifting events around 1.76 Ga and 1.58 Ga suggest they were actually part of the same paleoplate. The occurrence of 2.2 to 2.0 Ga orogens with metamorphic peak from 2.12 to 2.05 Ga in both the Goiás Massif and São Francisco Craton might suggest that not only they were part of the same plate but they also were assembled in the same tectonic cycle. This thesis proposes this amalgamation event to the responsible for the formation of the São Francisco Paleoplate itself from 2.2 to 2.0 Ga and henceforth named Franciscano Event. The plate eventually became part of the Atlantica Landmass as a stable block during the Columbia Supercontinent amalgamation from 1.9 to 1.8 Ga.
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Diagênese de sequências proterozóicas com base na caracterização de argilominerais : topo do grupo paranoá e base do grupo bambuí : norte do Distrito FederalCampos, Laura Flores Brant 18 December 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2013-04-15T11:52:05Z
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2012_LauraFloresBrantCampos_Parcial.pdf: 37319056 bytes, checksum: ac12f08c15a10e17e71a224b89188640 (MD5) / As Sequências Proterozóicas no norte do Distrito Federal estão inseridas na Faixa de Dobramentos Brasília (FDB), formada por unidades sedimentares e metassedimentares, além de porções do embasamento, ambos com intensidade de deformação e grau de metamorfismo aumentando de leste para oeste. No norte do DF, essas sequências são constituídas por carbonatos, pelitos e arenitos dos grupos Paranoá e Bambuí, além de filitos, quartzitos e quartzoxistos do Grupo Canastra, sobrepostos tectonicamente por falha de empurrão. Para investigar possíveis variações diagenéticas, as amostras de siltitos, arenitos, filitos e quartzoxistos, nas quais é comum a presença da ilita, foram analisadas por microscopia ótica, difração de raiosX e sonda eletrônica. Entretanto, embora esse mineral seja importante para definir as zonas de diagênese e metamorfismo de baixo grau, há dificuldade em identificálo sob microscopia ótica devido ao seu tamanho (<2µm) e à sua semelhança com as micas, principalmente à muscovita. Tais semelhanças também dificultam sua identificação sob difração de raiosx, pois frequentemente suas reflexões características estão sobrepostas às reflexões da muscovita. Então, realizouse a decomposição da reflexão em 2θ~9° com o objetivo de obter os valores de Índice de Cristalinidade da Ilita, possibilitando complementar a interpretação das condições de diagênese e, possível influência da carga tectônica devido à proximidade da frente de empurrão, que sobrepõe sequências sedimentares do Grupo Canastra. Os resultados segundo a microscopia ótica permitiram confirmar a ocorrência de pelitos e arenitos finos atribuídos à Formação Serra de Santa Helena do Grupo Bambuí na área de estudo, além de identificar feições como maior quantidade de pseudomatriz e menor quantidade de fragmentos líticos, compatíveis com condições de diagênese mais intensa no Grupo Bambuí. Complementando, os resultados da decomposição da reflexão d(001) de micas e ilitas dos difratogramas de raiosX indicam condições de epizona para o Grupo Canastra e de anquizona para os grupos Paranoá e Bambuí, superiores às obtidas na região de Bezerra Cabeceiras (GO), distante aproximadamente 100 km da frente de empurrão, confirmando que há influência da carga tectônica. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Proterozoic Sequences in the north of the Distrito Federal are located in Brasília Fold Belt (FDB), composed of sedimentary and metasedimentary units, and portions of the basement, both with intensity of deformation and metamorphic grade increasing from east to west. In northern DF, these sequences comprise carbonates, sandstones and pelites of Paranoá and Bambuí groups, and phyllites, quartzites andquartzschists of Canastra Group, superimposed by tectonically thrust fault. To investigate possible diagenetic variations, samples of siltstones, sandstone, phyllites and quartzschist, which is common in the presence of illite were analyzed by optical microscopy, Xray diffraction and electron probe. However, although this mineral is important to define areas of diagenesis and low grade metamorphism, it is difficult to identify it by light microscopy due to their size (<2μm) and its resemblance to the upside, mainly muscovite. Such similarities also hamper their identification under xray diffraction, often because their reflections are superimposed features the reflections of muscovite.Then there was the decomposition of reflection in 2θ~9° in order to obtain the values of the Illite Crystallinity Index, enabling complementary interpretations of the diagenesis conditions and possible bulk tectonic influence due to the proximity of the front push which overlaps Canasta Group sedimentary sequences. The results according to optical microscopy allowed confirming the occurrence of pelites and fine sandstones assigned to the Serra de Santa Helena Formation, Bambuí Group, in the study area besides indentifying features as much of pseudomatrix and fewer lithic fragments, consistent with diagenesis conditions more intense in Group Bambuí. Complementing, the results of decompositionof reflection d(001) of micas and illites results indicate epizone conditions for the Canastra Group and anchizone conditions for Paranoá and Bambuí groups, higher than those obtained in region of Bezerra ‐ Cavalcante (GO), approximately 100 km distant from the front push, confirming that there is bulk tectonic influence.
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Análise tectônica da Bacia do ItajaíSchroeder, Guilherme Saut January 2006 (has links)
A Bacia do Itajaí foi gerada nos estágios finais do Ciclo Brasiliano (Neoproterozóico) compreendendo uma seqüência sedimentar de tratos de sistemas de nível baixo e transgessivos. Por meio de técnicas de análises de lineamentos obtidos pela interpretação de imagens de satélite e análise estrutural de feições mesoscópicas integrado aos dados litoestratigráficos foram diferenciados os principais eventos associados à tectônica modificadora da Bacia do Itajaí. Lineamentos podem ser agrupados em WNW-ESE, ENE-WSW, E-W e NW, sendo estes últimos com freqüente relação de corte mais jovem. A estrutura principal reconhecida na bacia é a Zona de Cisalhamento Itajaí- Perimbó (ZCIP), orientada segundo N55-65E, junto a qual ocorrem às feições tectônicas mais expressivas na bacia como um todo. Estruturas mesoscópicas relacionadas ao primeiro e principal evento de deformação, são falhas direcionais dextrais R´ = N10-40W e sinistrais R = N15-30E, empurrões orientados segundo ENE, dobras com planos axiais paralelos aos traços do empurrão e deslizamentos intraestratais com estrias orientadas segundo N-S. Estas estruturas sugerem um campo de tensão com sigma 1 de azimute = 170, o qual reativou o ZCIP por tectônica oblíqua sinistral, durante o primeiro evento deformacional da bacia. Durante o primeiro evento deformacional ocorreu uma significativa inversão de estruturas primárias na porção SE-SW da BI, na qual as unidades estratigráficas inferiores foram invertidas e empurradas oblíquamente sobre as seqüências superiores. O segundo evento deformacional caracteriza-se pela geração de falhas direcionais sinistrais com direção N30W-S30E e dextrais E-W, e pela reativação dos sistemas de falhas pré-existentes. Tais estruturas podem ser relacionadas aos processos finais de deformação da Bacia do Itajaí. Eventos deformacionais com reativação de estruturas pré-existentes ocorreram no processo de rifteamento e separação dos continentes da América do Sul e África, destacando-se as movimentações de falhas E-W, NE e NW, com componentes direcionais e extensionais. / The Itajái Basin was formed during the late stages of the Brasiliano Cycle (Neoproterozoic) with sedimentary sequence of low and transsigressive tracts. Based on lineament analyses obtained from satellite images and structural analyses of mesoscopic features the main structural events related to modifying tectonic of this basin have been recognized. The lineaments are oriented at WNW-ESE, ENE-WSW, E-W and NWSE, whereas the latter ones occur often as the younger structures. The main structure of the Itajaí Basin is the N55-65E-trending Itajaí-Perimbó Shear Zone (IPSZ) where are exposed the most expressive structures of the basin. Mesoscopics structures associated with the first and main deformation event are dextral (R’ = N10-40W) and sinistral (R = N15-30E) transcurrent faults, inverse faults oriented at ENE, folds and intraestratal displacement slicken lines oriented at N-S. These structures suggest a stress field with sigma 1 = 170, which reactivated the IPSZ by an oblique sinistral tectonic during the first deformational event of the basin. In this event occurred inversion of primary sedimentary structures in south portion of the Itajaí Basin, where some lower stratigraphic units have been also inverted and oblique thrusted over the younger units. The second deformational event is characterized by the generation of N30W-S30E-trending left-handed and E-W-trending right-handed dextral transcurrent faults, as well by the reactivation of the pre-existing structures. These structures are here related to the late stage of deformation of the Itajaí Basin. Younger deformational events with reactivation of earlier structures occurred during the Mesocenozoic rifting and drifting of South America and Africa, as the reactivation of E-W-, NE- and NW-trending faults with directional and extensional components.
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Identificação das influências construtivas e culturais nas construções praieiras no Nordeste do BrasilLIMA JÚNIOR, Genival Costa de Barros 30 August 2012 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-14T15:42:23Z
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Previous issue date: 2012-08-30 / Há uma rica expressão construtiva que perdura nas praias nordestinas através dos
tempos: casas feitas do material fornecido pelo ambiente onde estão inseridas e que refletem
uma cultura socioeconômica distinta. Estas construções têm muito a contar sobre sua
formação. Este trabalho aprofunda o conhecimento histórico e tecnológico sobre estas
construções apontando para sua formação cultural. Através de visitas em todo o litoral
nordestino foi feito um levantamento fotográfico, arquitetônico e social sobre o que ainda está
intacto tecnológica e culturalmente sobre estas construções para se estabelecer um padrão de
pesquisa e análise. Padrão este que determine o nível de preservação cultural da comunidade
(a menor influência externa possível) e de manutenção da técnica construtiva. Também se
percebeu a necessidade de uma nomenclatura mais apropriada ao tema em questão. Uma
nomenclatura que não apenas descreva, mas aponte sua formação e possíveis origens. Esta
expressão construtiva é tratada como bem cultural e, portanto, digna de estudos aprofundados. / There is a rich constructive expression that lingers in the northeastern beaches
through time: houses made from material provided by the environment where they
operate and that reflect a distinct socioeconomic culture. These constructions have
much to say about their generation. This study deepens the knowledge and
technological history of these buildings pointing to his cultural background. Through
visits throughout the northeastern coast was made a photographic survey, architectural
and social on what is still intact technologically and culturally on these buildings to
establish a pattern of research and analysis. Pattern that determines the level of cultural
preservation of the community (the smallest possible external influence)
and maintenance of construction technique. Also realized the need for a
nomenclature more appropriate to the subject in question. A nomenclature that not
only describe, but its formation and possible point sources. This constructive expression is
treated as a cultural asset, and therefore worthy of detailed studies.
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Tectônica e sedimentação do Ediacarano ao Ordoviciano: exemplos do Supergrupo Camaquã (RS) e do Grupo Caacupé (Paraguai Oriental)Almeida, Renato Paes de 21 October 2005 (has links)
A evolução geológica do sudeste da América do Sul do Ediacarano ao Ordoviciano é marcada pelo desenvolvimento de bacias sedimentares que registram os eventos geológicos do chamado Estádio de Transição entre o metamorfismo e intensa deformação da Orogenia Brasiliana e a relativa estabilidade tectônica da sedimentação meso e neopaleozóica das sinéclises cratônicas. A presente tese aborda o registro de eventos tectônicos preservado nas sucessões sedimentares do Estádio de Transição, com o objetivo de testar e complementar os modelos geológicos, abundantes na bibliografia, derivados do estudo de rochas plutônicas e metamórficas neoproterozóicas do sudeste da América do Sul. Os estudos apresentados têm como objetos o Supergrupo Camaquã (Ediacarano a Eocambriano, porção centro sul do estado do Rio Grande do Sul) e o Grupo Caacupé (Neo-ordoviciano, Paraguai Oriental), tomados como exemplo do registro sedimentar do intervalo entre o Ediacarano e o Neo-Ordoviciano. O reconhecimento dos eventos tectônicos relacionados à formação e deformação dessas bacias e a caracterização dos padrões de resposta sedimentar a esses eventos basearam-se em diversas abordagens e técnicas, principalmente levantamentos estratigráficos de detalhe, análise de fácies sedimentares e elementos arquiteturais, mapeamento geológico, análise de paleocorrentes, análise de proveniência macro e microscópica, análises geocronológicas, análise de estruturas tectônicas rúpteis e reconstituição de paleocampos de tensão. O Grupo Santa Bárbara (Neo-Ediacarano, Supergrupo Camaquã) apresenta, em sua área-tipo, ciclos de variação granulométrica de dezenas a centenas de metros de espessura, decorrentes de variações na proporção de depósitos de planícies de inundação distais e depósitos de correntes trativas em sistemas fluviais efêmeros. O reconhecimento da influência do soerguimento de um alto do embasamento durante a deposição da unidade, separando duas sub-bacias, baseou-se em trabalhos de mapeamento geológico e foi documentado por análises de proveniência macro e microscópica e análise de paleocorrentes. A identificação do nível estratigráfico relacionado ao início da contribuição detrítica do Alto de Caçapava do Sul na sedimentação do Grupo Santa Bárbara permitiu a comparação com as variações verticais de fácies e sistemas deposicionais documentadas em seções estratigráficas de detalhe. Constatou-se, desta forma, que o evento de reativação da falha, de caráter predominantemente normal, relacionada ao soerguimento do alto não coincide com um aumento imediato na taxa de geração de espaço de acomodação, como previsto pelos modelos vigentes, e sim com um aumento de granulação dentro de uma sucessão de depósitos de rios efêmeros arenosos. Essa constatação revela que características particulares de um evento tectônico, no caso o soerguimento de um alto interno à bacia, podem modificar o padrão de resposta sedimentar, com a possibilidade de variações das taxas de subsidência e aporte sedimentar em diferentes áreas da bacia em diferentes tempos. Levantamentos estratigráficos acompanhados por interpretações dos sistemas deposicionais e considerações sobre os controles tectônicos e climáticos nos padrões de variação vertical foram realizados na unidade superior do Supergrupo Camaquã, designada Grupo Guaritas, aqui datado no Eocambriano (535, 2\'MAIS OU MENOS\'1,1 Ma, Ar-Ar step heating em subvulcânica rasa que afeta a unidade, rocha total), levando a uma revisão da coluna estratigráfica da unidade e a modelos de resposta sedimentar a eventos de reativação de altos adjacentes à bacia, sobrepostos por oscilações climáticas. A unidade é dominada por sistemas fluviais efêmeros, com ciclos de variação na proporção entre depósitos de planícies distais e depósitos areno-conglomeráticos de correntes trativas que ocorrem em várias escalas, contando ainda com a presença de expressivos depósitos eólicos. A distinção entre ciclos de origem autogênica e alogênica baseou-se em estudos de elementos arquiteturais, perfil de eletrorresistividade de alta resolução, correlações entre seções colunares de detalhe e reconhecimento de superfícies estratigráficas com significado cronológico, identificando-se como autogênicos os ciclos relacionados à migração lateral de sistemas deposicionais e como alogênicos aqueles correlacionáveis em escala bacinal e vinculados a superfícies estratigráficas maiores. É proposto um modelo tectônico para a ciclicidade alogênica dos depósitos fluviais, relacionado a variações nas taxas de subsidência em função de eventos de reativação das falhas de borda. Já a alociclicidade relacionada a intercalações entre depósitos fluviais e eólicos é interpretada como decorrente de oscilações climáticas. Uma origem decorrente de esforços tectônicos distensionais para a Bacia do Camaquã é documentada por análises de proveniência de depósitos proximais do Grupo Santa Bárbara (Neo-Ediacarano) em sua área-tipo, que revelam a ausência de deslocamento lateral expressivo na falha de alto ângulo que delimitou a borda ativa da bacia, considerada como transcorrente em trabalhos anteriores. Essa caracterização é confirmada por análises de paleocampos de tensão realizadas separadamente em cada intervalo estratigráfico do Supergrupo Camaquã e unidades posteriores, que revelam eventos distensionais de direção NE-SW e SW-NE durante a formação da bacia e eventos causadores de transcorrência apenas durante a deformação das sucessões. Como tais eventos distensionais precedem as deformações transcorrentes, reconhecidas também no embasamento e granitos de áreas adjacentes à bacia, o suposto vínculo entre a movimentação de zonas de cisalhamento e a origem da bacia, em contextos pós-orogênicos, é descartada. Propõe-se que a origem da Bacia do Camaquã está relacionada a um grande sistema de bacias distensionais posteriores ao metamorfismo da Orogenia Brasiliana e sem relação direta com os processos orogênicos. A hipótese vigente de que o Grupo Caacupé (Neo-Ordoviciano, Paraguai Oriental) teria sido formado em uma bacia distensional ou transtrativa motivou uma análise comparativa com os depósitos do Supergrupo Camaquã. Análises de fácies, sistemas deposicionais, paleocorrentes, proveniência macroscópica e icnofósseis realizadas no Grupo Caacupé (Neo-Ordoviciano, Paraguai Oriental) caracterizam sistemas deposicionais fluviais conglomeráticos distais sobrepostos por sistemas costeiros dominados por marés. Não foram reconhecidas, nos depósitos aluviais, características que possam levar a uma interpretação de sistema de leques aluviais, não havendo evidências de campo que suportem a suposição de escarpas tectônicas proximais limitando a bacia. Sugere-se que a unidade depositou-se em uma bacia ampla, com conexão marinha a oeste, representativa da primeira fase sinéclise da Bacia do Paraná. Desta forma, propõe-se que o intervalo entre o Eocambriano e Neo-Ordoviciano marque o fim dos processos distensionais registrados nas bacias da Província Mantiqueira e o início dos ciclos de subsidência do tipo sinéclise, sendo o primeiro aflorante na borda oeste da bacia. Assim, os processos do Estádio de Transição, considerados como cambro-ordovicianos na proposta original (Almeida 1969), não ultrapassam o Mesocambriano, e o controle da margem proto-andina nos ciclos de subsidência de grandes áreas no paleozóico inicia-se já no Neo-Ordoviciano. A possibilidade de relação entre a distensão formadora do Grupo Guaritas e a origem da Bacia do Paraná é improvável devido à idade eocambriana desse grupo e à ausência de depósitos da Bacia do Paraná anteriores ao Permiano sobre a unidade, no Rio Grande do Sul, implicando em um adiamento de cerca de 240 milhões de anos da fase de subsidência termal em relação à de subsidência tectônica. / The geological evolution of southeastern South America from Ediacaran to Ordovician is characterized by the development of sedimentary basins that register the geological events of the so called Transitional Stage between the metamorphism and intense deformation of the Brasiliano Orogeny and the tectonic stability of the Middle to Late Paleozoic cratonic basins. The present thesis focus on the sedimentary record of the tectonic events of the Transitional Stage, aiming to test and develop the geological models based on the study of the neoproterozoic metamorphic and plutonic rocks of the same region. The objects of the present study are the Camaquã Supergroup (Ediacaran to Early Cambrian, south-central region of Rio Grande do Sul State, Southern Brazil) and the Caacupé Group (Late Ordovician, Eastern Paraguay), considered as examples of the sedimentary record of eastern South America from Ediacaran to Late Ordovician. Several methods and approaches were used in the recognition of the tectonic events responsible for the origin and posterior deformation of these basins, and in the characterization of the patterns of sedimentary response to tectonic activity. These included measurement of detailed stratigraphic sections, facies and architectural elements analyses, geological mapping, paleocurrent analysis, macroscopic and microscopic provenance analyses, geochronological analysis, analysis of brittle tectonic structures and reconstitution of paleostress fields. The Santa Bárbara Group (Late Ediacaran, Camaquã Supergroup) shows tens to hundreds of meters thick cycles of grain-size variation due to varied preservation of distal flood-plain and stream-dominated deposits of ephemeral river systems. The uplift of a basement highland during the deposition of the unit came to separate two isolated sub-basins, as first suggested by geological mapping of depositional systems and later characterized through provenance and paleocurrent analysis. The recognition of the stratigraphic level that records the first detrital contribution of the uplifted highland enabled the interpretation of the vertical facies changes recorded in the stratigraphic sections in terms of tectonic controls. It was observed that there is no correlation of the tectonic reactivation responsible for the uplift of the internal highland with an event of increased depositional space, as predicted by many theoretical models, but instead with grain-size coarsening of a sandy ephemeral stream succession. This result reveals that particularities in the history of reactivation, in this case the uplift of a highland internal to the basin, may imply in a diverse stratigraphic response than the predicted flooding surface, maybe due to different subsidence and sedimentation rates in different basin areas. Stratigraphic analysis of the Guaritas Group (here dated in 535,2\'MAIS OU MENOS\'l,l Ma, whole-rock Ar-Ar step heating method in a sample of shallow sub-volcanic rock that cuts through the unit) were undertaken aiming the reconstitution of depositional environments and the recognition of the tectonic and climatic controls on the sedimentation. The results include the revision of the stratigraphic column of the group and the development of models of sedimentary response to tectonic reactivation events and uplift of basin-margin highlands, superposed to climatic change. The Guaritas Group is composed of fluvial stream ephemeral deposits showing cycles of grain-size variation caused by lateral migration of distal flood-plain dominated deposits and sandy to pebbly proximal stream deposits, also including thick successions of aeolian deposits. A distinction between allogenic and autogenic cycles was based on architectural element analysis, high-resolution electro-resistivity pseudo-section, correlation among detailed stratigraphic sections and recognition of major bounding stratigraphic surfaces. Thus, cycles related to lateral migration of depositional systems were identified as autogenic and those related to basin-scale bounding surfaces were considered as allogenic. A model of tectonic control (through subsidence rates) on the generation of alluvial allogenic cycles is proposed. The aeolian-alluvial allogenic cycles are interpreted as climatically controlled. An extensional origin for the Camaquã Basin is interpreted from provenance analysis of the Santa Bárbara Group, which reveals the absence of lateral migration of alluvial fans with respect to their sources. Paleostress reconstitution of brittle tectonic structures of each stratigraphic unit of the Camaquã Basin and younger deposits of the region confirm this hypothesis, with extensional NE-SW and SW-NE paleostress fields being recognized as sin-depositional for the Camaquã Basin. As the strike-slip deformational events are related only to basin deformation, the supposed link between activation of basement shear zones and the origin of the Camaquã Basin, in a post-orogenic context, is refuted. The proposed model considers a great system of extensional basins formed after the Brasiliano Orogeny, with no direct relation to the previous orogenic processes. The hypothesis of a extensional or transtensional origin for the Caacupé Group (Late Ordovician, Eastern Paraguay) lead to a comparison of this unit with the deposits of the Camaquã Supergroup. Facies, depositional systems, paleocurrent and ichnofossil analyses of the Caacupé Group characterize a pebbly distal braided fluvial depositional system overlain by tide-dominated coastal systems. No diagnostic feature of alluvial fans were recognized and there is no support for the hypothesis of proximal border faults. It is suggested that the Caacupé Group was deposited in a wide basin with a marine connection to the west, recording the first intra-cratonic sag phase of the Paraná Basin. Thus, it is proposed that the period between Early Cambrian and Late Ordovician marks the end of the extensional processes recorded in the basins of southeastern South America and the onset of the intra-cratonic sag depositional cycles. So, the tectonic and depositional processes of the Transitional Stage, considered as of Cambrian to Ordovician age in the original definition (Almeida 1969), do not reach Late Cambrian, and the control of the proto-andean continental margin on the paleozoic intra-cratonic subsidence cycles of South America begins in Late Ordovician. The hypothesis of relationship between the basin-forming extension recorded in the Guaritas Group and the origin of the Paraná Basin is refuted due to the absence of post-rift deposits above the rift prior to the Permian, implying in a 240 million year gap between the tectonic subsidence and the supposed thermal subsidence phase.
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Tectônica deformadora em sinéclises intracratônicas: a origem do Alto Estrutural de Pitanga, Bacia do Paraná, SP / Intracratonic basins tectonics: the origin of the Pitanga Structural High, Paraná basin, BrazilSiqueira, Leonardo Ferreira da Silva de 06 April 2011 (has links)
Sinéclises intracrâtonicas são pouco deformadas em comparação a outros tipos de bacias sedimentares, sua arquitetura é caracterizada por unidades litoestratigráficas subhorizontais que podem ser acompanhadas por grandes distâncias sem alterações estruturais significativas. O tectonismo concentra-se em alguns locais, tais como zonas de falha e altos estruturais, onde ocorre toda sorte de estruturas geológicas predominatemente rúpteis. Altos estruturais são locais interessantes para o estudo das sinéclises intracratônicas já que o basculamento de camadas propicia o afloramento de diversas unidades estratigráficas em áreas restritas, mas, sobretudo, são regiões propícias para o entendimento de sua evolução tectônica devido à abundância de estruturas aflorantes. Além disso, essas feições possuem grande importância econômica pois tradicionalmente são investigadas como potenciais armazenadores de hidrocarbonetos. Mais recentemente tem sido utilizadas na estocagem de gás combustível e tem-se avaliado seu potencial para armazenamento de gases do efeito estufa. Na Bacia do Paraná existem diversos altos estruturais, dentre os quais destaca-se, por suas dimensões, o Alto Estrutural de Pitanga. Localizado na região centro-leste do Estado de São Paulo, é uma braquianticlinal alongada na direção NNE-SSW. Em mapa possui formato grosseiramente elíptico, atingindo cerca de 30 km de comprimento em seu eixo maior, de direção NNE-SSW, e até 15 km no eixo menor, de direção WNWESE. O presente trabalho buscou caracterizar em detalhe a geometria dessa braquianticlinal mediante a construção de um mapa de contorno estrutural, e analisar os principais estilos estruturais encontrados nessa região. Com isso, tentar elucidar qual regime tectônico e posição do campo de esforços foram responsáveis pela geração do alto estrutural. Na área do Alto Estrutural de Pitanga foram encontrados evidências de regimes tectônicos compressivo, distensivo e transcorrente registrados em seis fases de deformação. Comparando-se a geomertria e orientação espacial da braquianticlinal bem caracterizada pelo mapa de contorno estrutural, e a orientação das estruturas e campo de esforços associados às diferentes fases de deformação, foi possível identificar o provável tectonismo que deu origem a esse alto estrutural, além de estimar a sua idade. Também foi possível avaliar o seu potencial como armadilha para o sistema petrolífero Irati-Pirambóia. / Intracratonic basins are slightly deformed compared to other types of sedimentary basins. The architecture of intracratonic basins are characterized by subhorizontal stratigraphic units which may be followed by large distances without significant structural changes. Deformation is concentraded in specifc sites such as fault zones and structural highs. Structural highs are interesting sites to study intracratonic basins since the tilting of layers provides the outcrop of different stratigraphic units in restricted areas, but most of all, they are conducive regions for the understanding of their tectonic evolution. Moreover, these features are traditionally investigated as potential traps of hydrocarbons. They have been used in the storage of fuel gas and, more recently, has evaluated its potential for storage of greenhouse gases. In Paraná Basin there are several structural highs among which stands out for its dimensions the so called Pitanga Structural High . Located in the central-eastern part of São Paulo State, south east of Brazil, is a gentle NNE-SSW-oriented anticlinal fold. On the map, it has a roughly elliptical geometry, reaching approximately 30 and 15 km in length on its major NNE-SSW and minor WNW-ESE axis, respectively. This study aimed to characterize, in detail, the Pitanga Structural High geometry by constructing a structural contour map, and to analyze the main structural styles found in this region to clarify what tectonic style and orientation of the stress field were responsible for the generation of this anticlinal. There are varied structural styles found in the area of Pitanga Structural High, related to compressive, transcurrent, and extensional tectonic regimes of six distinct deformation phases. By comparing the spatial orientation and geometry of the anticlinal characterized by structural contour map, and orientation of structures and stress field associated to different stages of deformation, it was possible to identify the likely tectonism which led to this structural high and so estimate its age. It was also possible to evaluate its potential as a trap for the petroleum system Irati-Pirambóia.
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Estratigrafia e sedimentologia dos depósitos fluviais pré-vegetação da Formação Tombador (Mesoproterozoico) na Chapada Diamantina Oriental (BA) / not availableTurra, Bruno Boito 09 February 2015 (has links)
A presente tese aborda uma revisão crítica acerca do Grupo Chapada Diamantina no contexto do Supergrupo Espinhaço assim como a discussão sobre as características da sedimentação fluvial no passado remoto, em tempos pré-vegetação, confrontada com o registro da Formação Tombador. A Formação Tombador, de idade mesoproterozoica, compreende uma espessa sucessão (de até 400 metros) de arenitos e conglomerados, e representa o preenchimento basal de uma bacia intracratônica aflorante por grande área no interior do Estado da Bahia, em especial na Chapada Diamantina. Levantamentos de campo foram realizados no Parque Nacional da Chapada Diamantina e adjacências com o intuito de identificar a variabilidade arquitetural dos depósitos fluviais da Formação Tombador bem como seu posicionamento estratigráfico e evolução paleogeográfica. Os resultados obtidos podem então ser relacionados a dois conjuntos de dados: um referente a sucessão superior da unidade estudada no flanco leste da Serra do Sincorá entre as cidades de Andaraí e Lençóis; e outro referente a exemplos de arquitetura deposicional fluvial obtido tanto da sucessão inferior da unidade nas adjacências do Morro do Pai Inácio, quanto da sucessão superior estudada na região de Mucugê. Na região entre as cidades de Andaraí e Lençóis foram levantadas sete seções colunares, representando espessuras de 130 a 340 m da porção intermediária e superior da unidade, com o objetivo de estabelecer sua evolução paleogeográfica local com base em análise estratigráfica e sedimentológica. Análise de fácies e arquitetura deposicional levaram à interpretação de três sistemas deposicionais: sistema fluvial dominado por carga de fundo, sistema de campo de dunas eólicas com depósitos fluviais subordinados, e sistema costeiro dominado por ondas. Correlações entre as seções permitiram o reconhecimento de quatro intervalos estratigráficos principais, de espessuras decamétricas: um intervalo dominado por depósitos eólicos, uma sucessão dominada por depósitos fluviais (sistema fluvial inferior), uma sucessão de depósitos costeiros, seguida por uma nova associação de depósitos fluviais (sistema fluvial superior). A evolução paleogeográfica é caracterizada pelo predomínio de sedimentação eólica nas porções mais basais das seções, dominadas por depósitos de dunas eólicas, lençóis de areia, interdunas úmidas e depósitos fluviais subordinados. Essa associação passa, rumo ao topo, para arenitos conglomeráticos fluviais, cujo padrão de paleocorrentes aponta para um sistema distributário (leque fluvial). Camadas de conglomerados e brechas, são interpretadas como incisões fluviais em resposta a um controle tectônico que levou ao incremento de declividade e do perfil de erosão. Após esse evento, desenvolveu-se um sistema costeiro arenoso dominado por onda e localmente restrito a um paleovale interpretado por meio da correlação entre as seções utilizando-se os pelitos da Formação Caboclo como datum. Sobreposto à associação costeira um novo ciclo de sedimentação fluvial foi identificado, restrito a um paleovale superimposto ao registro transgressivo, e atribuído à Formação Tombador. A variabilidade arquitetural das sucessões fluviais da Formação Tombador permite a distinção de quatro tipos de estilos fluviais. Esses estilos são definidos pelo registro sedimentar composto pelos elementos: (1) barras conglomeráticas; (2) barras arenosas de pequena amplitude; (3) barras arenosas de grande amplitude; (4) intercalações de depósitos de planícies de inundação. O estilo fluvial dominado pelo elemento (2) pode ser caracterizado como entrelaçado em lençol (sheet-braided), e é o predominante nas sucessões estudadas da Formação Tombador. Esse estilo é abundante no registro sedimentar pré-cambriano, e considerado como o dominante durante o passado remoto (pré-siluriano), em tempos anteriores ao aparecimento e a colonização da vegetação terrestre nos continentes. Por outro lado, a relativa variabilidade de registros fluviais da Formação Tombador, aponta para uma maior complexidade da sedimentação fluvial pré-vegetação. Controles alogênicos, tectônicos e climáticos, por condicionarem as taxas de aporte e de geração de espaço na bacia sedimentar, acarretam variações nos processos de sedimentação aluvial e em seu posterior registro na memória dos continentes. Modelamento numérico de perfis fluviais longitudinais na ausência de vegetação e considerações teóricas levaram à caracterização desse sistema de canais mais profundos (elemento 3) com planícies de inundação preservadas (elemento 4) como equivalente antigo das porções de menor declividade do sistema fluvial, áreas em que hoje predominam canais meandrantes. Essa mesma abordagem de modelamento numérico permitiu o reconhecimento do predomínio de elementos de canais amplos e rasos (elemento 2), ou seja, de uma maior proporção de depósitos desenvolvidos em trechos de alta declividade, como resultado natural da forma do perfil longitudinal de equilíbrio na ausência de vegetação. / The present thesis comprehends a critical review of the Chapada Diamantina Group in the context of the Espinhaço Supergroup, as well as a discussion on fluvial sedimentation in the ancient past confronted with the geological record of the Tombador Formation. The Mesoproterozoic Tombador Formation comprises an up to 400 m thick succession of sandstones and conglomerates and represents the basal infill of an intracratonic basin occurring in a broad area of the inland Bahia State, especially in the Chapada Diamantina. Field works were performed in the Chapada Diamantina National Park and surroundings in order to identify the architectural variability of the fluvial deposits from the Tombador Formation and also its stratigraphic position and paleogeographic evolution. Two sets of data were collected in this work: the first set is associated with stratigraphic surveys on the upper succession studied in the eastern flank of the Serra do Sincorá, between the towns of Andaraí and Lençóis; and the other set is related to examples of fluvial depositional architecture obtained on a lower succession of the unit in the vicinities of the Morro do Pai Inacio and an upper succession in the Mucugê town region. Seven columnar sections were measured in the region between the towns of Andaraí and Lençois, aiming to establish the local paleogeographic evolution based on stratigraphic and sedimentological analyses. These columnar sections represent 130 to 340 m from the intermediate and upper part of the unit. Facies and depositional architecture analysis lead to the interpretation of three depositional systems: a bedload-dominated fluvial system, an eolian dune-field system with subordinated fluvial deposits and a wave-dominated coastal system. Four main decameter-scale thick stratigraphic intervals were recognized from the correlations between the sections: an interval dominated by eolian deposits, a succession dominated by fluvial deposits (lower fluvial system), a coastal-dominated succession, followed by another association of fluvial deposits (upper fluvial system). The paleogeographic evolution is characterized by the predominance of eolian sedimentation on the lowermost portions of the sections, dominated by eolian dune deposits, sand sheets, humid interdunes and subordinated fluvial deposits. T owards the top, this association gradually passes to fluvial conglomeratic sandstones with paleocurrents suggesting a distributary system (fluvial fan). Breccia and conglomerate layers are interpreted as fluvial incisions due to tectonic processes that produced steepening of the eroded profile. Afterwards, a wave-dominated sandy coastal system was developed restricted to a paleovalley. The paleovalley relief was interpreted through section correlations using the mudstones of the Caboclo Formation as the stratigraphic datum. Another cycle of fluvial sedimentation was identified overlaying the coastal association. This upper fluvial level is correlated to the uppermost level of the Tombador Formation and is also restricted to a paleovalley, locally eroding the transgressive record. The architectural variability of the fluvial successions of the Tombador Formation allows the distinction of four types of fluvial styles. The elements that characterize these fluvial styles on the sedimentary record are: (1) conglomeratic bars; (2) small amplitude sandy bars; (3) high amplitude sandy bars; (4) intercalations of floodplain deposits. The fluvial style dominated by the element (2) can be characterized as sheet-braided, comprising the predominant fluvial style in the studied successions of the Tombador Formation. This style is abundant in the Precambrian sedimentary record and is considered as the dominant fluvial style during pre-Silurian times, before the appearance of terrestrial vegetation on the continents. On the other hand, the relative variability of fluvial records found in the Tombador Formation points to more complex pre-vegetation fluvial sedimentation. Considering that the sedimentary supply and accommodation space are conditioned by allogenic, tectonic and climatic controls, such natural factors cause variations on sedimentary processes of alluvial systems and their consequent record in the memory of continents. Numerical modeling of longitudinal fluvial profiles lacking vegetation coupled with theoretical considerations yielded the characterization of deeper channelized systems (element 3) with preserved floodplains (element 4) as an example of ancient low slope fluvial system, which in modern settings are characterized by meandering channels. The same numerical modeling approach allowed the recognition of dominance of wide and shallow channels, i.e. higher proportion of deposits developed in high slopes, (element 2) as the natural consequence of the shape of the fluvial longitudinal equilibrium profile under non-vegetated conditions.
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Influência litoestrutural na reorganização da drenagem e na retração erosiva de um escarpa: um registro de capturas fluviais no ribeirão das Laranjeiras (Juquitiba, Ibiúna, São Lourenço da Serra - SP) / Litho-structural influence in the rearrangement of drainage and erosive retraction of an escarpment: a record of stream piracies at Laranjeiras river (municipalities of Juquitiba, Ibiúna and São Lourenço da Serra - SP)Silva, Katiúcia de Sousa 11 October 2013 (has links)
Este trabalho consiste no estudo da adaptação da rede de drenagem ao embasamento litológico e estrutural em uma área interplanáltica, mediada por uma faixa de escarpamento. A área-foco da pesquisa é a bacia do ribeirão das Laranjeiras, tributário do rio Juquiá-Guaçu e localizado no sopé da Serra de Paranapiacaba. O principal problema da pesquisa é a hipótese da ocorrência de uma captura fluvial do rio Sorocabuçu, situado em nível de base mais elevado, pelo ribeirão das Laranjeiras. A metodologia partiu do exame de Modelos Digitais de Elevação e mapeamentos topográficos e geológicos anteriores, posteriormente submetidos a cálculos morfométricos específicos. Os procedimentos consistiram da identificação de feições de relevo incidentes na bacia (por meio do traçado do Esboço Geomorfológico e do reconhecimento de lineamentos); da investigação sobre a retração da frente escarpada; e da análise das curvas hipsométricas, geometria e perfis longitudinais dos canais mais representativos da bacia. Em seguida, foram examinadas as prováveis ocorrências de rearranjos de drenagem na área, manifestas por capturas fluviais e decapitações, correlacionando-as com as evidências previamente obtidas no estudo morfométrico. Entre os resultados principais, foi demonstrado que a rede hidrográfica em questão é condicionada por diversos fatores de ordem litológica e estrutural, que terminam por orientar os canais afluentes, bem como o canal principal (o ribeirão das Laranjeiras). Estas estruturas são, em geral, sistemas de juntas e falhas do Paleozóico em direção NE-SW. Entretanto, a bacia é seccionada por uma possível falha mais recente, intitulada Falha de Itanhaém, transcorrente dextral e orientada a NW-SE, que atuou como zona de fraqueza e favoreceu a captura do rio Sorocabuçu pelo ribeirão das Laranjeiras. Por fim, discute-se o recuo erosivo da Serra de Paranapiacaba e sua relação com estas estruturas geológicas e a dinâmica da rede de drenagem local. / This research is a study of the adaptation of the drainage network to a geological and structural base in an interplateau area, which is mediated by a escarpment. The area-focus of the research is the Laranjeiras river basin, tributary of the Juquiá-Guaçu river and located at the footslope of the Paranapiacaba mountain range. The main problem of the research was the hypothesed ocurrence of river piracy of the Sorocabuçu River, located in highest base level, by the Laranjeiras river, on the lowest one. The methodology differed from the exam of Digital Elevation Models and topographic and geological maps, which was subsequently subjected to morphometric specific calculations. The procedures consisted of identifying the relief features in the basin (by tracing the Geomorphological Sketch and lineaments recognition), researching the retration of front scarp and analysing the hypsometric curves, geometry and longitudinal profiles of channels most representatives in the basin. Then, we examined the likely occurrence of rearrangements in the drainage, manifested by river piracies and beheadings, correlating them with the evidence previously obtained in the morphometric study. Among the main results, it was demonstrated that the hydrographic network in question is conditioned by several lithologic and structural factors, which ultimately guide channel tributaries and the main channel (Laranjeiras river). These structures are, in general, systems of joints and faults from Paleozoic, in the NE-SW direction. However, the basin is cut by a possible, recent fault, titled Itanhaém fault, rightlateral strike-slip, oriented to NW-SE. This acts as a zone of weakness and favors carving and capturing of the Sorocabuçu river by Laranjeiras river. Finally, we discuss the retraction of the Paranapiacaba mountain range and its relationship with these geological structures and the dynamics of the local drainage.
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Filtros passa-baixas ponderados e dados SRTM aplicados ao estudo do pantanal da Baixa Nhecolândia, MS: Aspectos tectônicos e de distribuição de lagoas hipersalinas / Weighted low-pass filter and SRTM data applied to Low Nhecolândia Pantanal (MS) study: tectonics aspects and hipersalines ponds arrangementDeborah Mendes 25 August 2008 (has links)
O Pantanal Matogrossense divide-se em onze sub-regiões com características muito distintas, entre elas a Nhecolândia, cuja porção oeste, a Baixa Nhecolândia, apresenta uma fisiografia única no planeta, com milhares de lagoas salinas e hipossalinas intercaladas de forma aparentemente aleatória. Este ambiente, inserido em uma planície muito mais ampla, tem parte de seus limites bruscos e retilíneos. Um deles, a NW, reconhecido na literatura como de origem tectônica, é dado por reativação do Lineamento Transbrasiliano que soergueu a Baixa Nhecolândia. O outro, a SW, embora também retilíneo, não tem na literatura menção a uma possível origem tectônica. Considerando a dificuldade de se encontrar em areias inconsolidadas evidências diretas de possíveis estruturas, optou-se por buscar em variações topográficas evidências deste evento. A região tem gradiente topográfico extremamente baixo, com declividade para SW dando-se em cm/km e a diferença de altitude encontrada no limite NW da ordem de 4 m. Considerando usar modelos digitais de terreno gerados por imagens SRTM para obter perfis altimétricos das porções lineares dos limites daquele ambiente, encontrou-se o problema de ruídos de alta freqüência inerentes ao método, gerando variações de até 16 m na altitude indicada, portanto, várias vezes superiores às variações do terreno. Sendo quase perfeitamente gaussiana a distribuição dos erros em valores negativos e positivos desenvolveu-se um filtro passa-baixas ponderado baseado no princípio dos de média móvel, utilizados para esse fim há décadas. Aplicado este filtro pôde-se não apenas confirmar as variações de altitude do limite NW como obter indicações do limite SW. Com isso pôde-se formular a hipótese de estar toda a Baixa Nhecolândia soerguida em relação às planícies vizinhas, hipótese que tem como corolário a de que a origem do campo de lagos seria função de tal soerguimento, com o rebaixamento do nível de base isolando segmentos das drenagens pré-existentes. A este limite SW nomeou-se Lineamento do Rio Negro, o qual em sua continuidade para NW captura o rio Paraguai e se confunde com o Lineamento Tucavaca, na Bolívia. Por outro lado foi realçada a distribuição das lagoas, utilizando filtros passa-baixas ponderados desenvolvidos previamente para realçar feições geológicas de baixa freqüência. Com isso pôde-se verificar padrões diferenciados na distribuição de lagoas salinas e hipossalinas, com concentração de lagoas salinas dando-se, aparentemente, em porções mais elevadas da planície, como confirmado em uma região, no extremo oeste da Nhecolândia. Não se descarta, portanto, uma influência da tectônica na distribuição das lagoas salinas da Baixa Nhecolândia. / The Pantanal Matogrossense is divided in eleven sub-regions that present highly distinct characteristics. Among these sub-regions is the Nhecolândia, whose West portion presents a unique physiography in the globe, with thousands of randomly disposed saline ponds. This environment is part of a much wider plain and shows part of its limits sharp and straight. The NW limit has a tectonic origin resulting from reactivation of the Transbrasiliano Lineament, which caused the uplift of the Low Nhecolândia. The SW limit is also straight, but no mention to its possible tectonic origin exists. As the sands present are incohesive, there are no direct records of these possible tectonic structures and we opted to use topographic variations to search for evidences. The area has an extremely low topographic gradient and shows cm/km SW-verging declivities, as well as circa 4 m levels differences in the NW limit. Attempts of using digital models generated by SRTM images in order to obtain altimetric profiles of the linear portions in its limits, problems regarding the highfrequency noises that are part of the method were found. This generated up to 16 m variations in the topography, much higher than the real variations on the terrain. As the distribution of both positive and negative errors is nearly gaussian we developed a weighted low-pass filter based on the mobile average principle, which has been used for decades. The application of this filter allowed to confirm not only the variations in the topography in the NW limit but also to obtain information about the SW limit. This lead to the hypothesis that the whole Low Nhecolândia must have been uplifted in relation to the neighboring plains and the field of ponds would have its origin as a function of such uplift as the base level is goes down and isolates segments from former drainages. The SW limit is being called Rio Negro Lineament, which continues to NW and gets the Paraguai River and mix with the Tucavaca Lineament, in Bolivia. On the other hand the distribution of the ponds was remarked when using the weighted low-pass filter previously developed to enhance lowfrequency geological features. We could then verify different patterns in the distribution of both saline and hyphosaline ponds. The first concentrates apparently in higher portions in the plain, as confirmed in a region at the West part of Nhecolândia. The tectonic influence in the distribution of the saline ponds in the Low Nhecolândia cannot be discarded.
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