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Conceitos de conhecimento no debate contemporâneo : internalismo e externalismo

Rolla, Giovanni January 2013 (has links)
A presente dissertação pretende alcançar os seguintes objetivos: (i) esclarecer as intuições subjacentes aos dois lados da disputa entre internalismo e externalismo em epistemologia contemporânea; (ii) oferecer uma crítica ao internalismo, a tese de que, para ter conhecimento, o sujeito deve poder acessar suficientemente por reflexão aquilo que faz com que sua crença seja de fato conhecimento. Atenta-se em especial ao ceticismo – se internalismo for tomado em conjunção com o princípio de fechamento epistêmico – e à insuficiência da análise internalista para a exclusão de crenças verdadeiras em função da sorte (como mostram os contraexemplos apresentados por Gettier); (iii) avaliar algumas concepções externalistas, nomeadamente: a teoria causal, o confiabilismo de processos, a teoria do rastreamento e a teoria da segurança, apresentando uma defesa desta última; (iv) resgatar algumas das intuições internalistas, sejam elas, que o sujeito deve poder ter acesso reflexivo à justificação para crer e que ele acredite responsavelmente, mas como condições não para a posse de conhecimento, mas para a aceitação de alegações de conhecimento. O resultado final é a tese de que a análise correta do conceito de conhecimento é externalista (a condição de segurança), ao passo que o uso do conceito de conhecimento em contextos conversacionais demanda uma justificação reflexivamente acessível. / This thesis is intended to achieve the following aims: (i) to shed light on the underlying intuitions to the both sides of the controversy between internalism and externalism in contemporary epistemology; (ii) to offer a critic of internalism, the thesis that, in order to achieve knowledge, one has to be able to access sufficiently by reflection what makes one‟s belief an episode of knowledge. It is specially stressed that internalism in conjunction with the closure principle for knowledge implies skepticism, and that internalism is not sufficient to rule out cases of beliefs whose truth is due to luck (as the Gettier cases most definitely show); (iii) to assess some externalist conceptions, namely: the causal theory, process reliabilism, the tracking theory and the safety theory, and to defend the safety theory; (iv) to redeem some internalist intuitions, namely, that one has to be able to have reflective access to one‟s justification to belief and that one must do so responsibly – but those are conditions not for the possession of knowledge, but for the acceptability of knowledge claims. The final result is the thesis that right analysis of the concept of knowledge is externalist (the safety condition), the uses of this concept, however, in conversational contexts demands a reflectively accessible justification.
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Conceitos de conhecimento no debate contemporâneo : internalismo e externalismo

Rolla, Giovanni January 2013 (has links)
A presente dissertação pretende alcançar os seguintes objetivos: (i) esclarecer as intuições subjacentes aos dois lados da disputa entre internalismo e externalismo em epistemologia contemporânea; (ii) oferecer uma crítica ao internalismo, a tese de que, para ter conhecimento, o sujeito deve poder acessar suficientemente por reflexão aquilo que faz com que sua crença seja de fato conhecimento. Atenta-se em especial ao ceticismo – se internalismo for tomado em conjunção com o princípio de fechamento epistêmico – e à insuficiência da análise internalista para a exclusão de crenças verdadeiras em função da sorte (como mostram os contraexemplos apresentados por Gettier); (iii) avaliar algumas concepções externalistas, nomeadamente: a teoria causal, o confiabilismo de processos, a teoria do rastreamento e a teoria da segurança, apresentando uma defesa desta última; (iv) resgatar algumas das intuições internalistas, sejam elas, que o sujeito deve poder ter acesso reflexivo à justificação para crer e que ele acredite responsavelmente, mas como condições não para a posse de conhecimento, mas para a aceitação de alegações de conhecimento. O resultado final é a tese de que a análise correta do conceito de conhecimento é externalista (a condição de segurança), ao passo que o uso do conceito de conhecimento em contextos conversacionais demanda uma justificação reflexivamente acessível. / This thesis is intended to achieve the following aims: (i) to shed light on the underlying intuitions to the both sides of the controversy between internalism and externalism in contemporary epistemology; (ii) to offer a critic of internalism, the thesis that, in order to achieve knowledge, one has to be able to access sufficiently by reflection what makes one‟s belief an episode of knowledge. It is specially stressed that internalism in conjunction with the closure principle for knowledge implies skepticism, and that internalism is not sufficient to rule out cases of beliefs whose truth is due to luck (as the Gettier cases most definitely show); (iii) to assess some externalist conceptions, namely: the causal theory, process reliabilism, the tracking theory and the safety theory, and to defend the safety theory; (iv) to redeem some internalist intuitions, namely, that one has to be able to have reflective access to one‟s justification to belief and that one must do so responsibly – but those are conditions not for the possession of knowledge, but for the acceptability of knowledge claims. The final result is the thesis that right analysis of the concept of knowledge is externalist (the safety condition), the uses of this concept, however, in conversational contexts demands a reflectively accessible justification.
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Conceitos de conhecimento no debate contemporâneo : internalismo e externalismo

Rolla, Giovanni January 2013 (has links)
A presente dissertação pretende alcançar os seguintes objetivos: (i) esclarecer as intuições subjacentes aos dois lados da disputa entre internalismo e externalismo em epistemologia contemporânea; (ii) oferecer uma crítica ao internalismo, a tese de que, para ter conhecimento, o sujeito deve poder acessar suficientemente por reflexão aquilo que faz com que sua crença seja de fato conhecimento. Atenta-se em especial ao ceticismo – se internalismo for tomado em conjunção com o princípio de fechamento epistêmico – e à insuficiência da análise internalista para a exclusão de crenças verdadeiras em função da sorte (como mostram os contraexemplos apresentados por Gettier); (iii) avaliar algumas concepções externalistas, nomeadamente: a teoria causal, o confiabilismo de processos, a teoria do rastreamento e a teoria da segurança, apresentando uma defesa desta última; (iv) resgatar algumas das intuições internalistas, sejam elas, que o sujeito deve poder ter acesso reflexivo à justificação para crer e que ele acredite responsavelmente, mas como condições não para a posse de conhecimento, mas para a aceitação de alegações de conhecimento. O resultado final é a tese de que a análise correta do conceito de conhecimento é externalista (a condição de segurança), ao passo que o uso do conceito de conhecimento em contextos conversacionais demanda uma justificação reflexivamente acessível. / This thesis is intended to achieve the following aims: (i) to shed light on the underlying intuitions to the both sides of the controversy between internalism and externalism in contemporary epistemology; (ii) to offer a critic of internalism, the thesis that, in order to achieve knowledge, one has to be able to access sufficiently by reflection what makes one‟s belief an episode of knowledge. It is specially stressed that internalism in conjunction with the closure principle for knowledge implies skepticism, and that internalism is not sufficient to rule out cases of beliefs whose truth is due to luck (as the Gettier cases most definitely show); (iii) to assess some externalist conceptions, namely: the causal theory, process reliabilism, the tracking theory and the safety theory, and to defend the safety theory; (iv) to redeem some internalist intuitions, namely, that one has to be able to have reflective access to one‟s justification to belief and that one must do so responsibly – but those are conditions not for the possession of knowledge, but for the acceptability of knowledge claims. The final result is the thesis that right analysis of the concept of knowledge is externalist (the safety condition), the uses of this concept, however, in conversational contexts demands a reflectively accessible justification.
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Entre a metafísica e a moral : a posição de Hume no debate liberdade e necessidade

Silva, Thiago Cruz da January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Entre a metafísica e a moral : a posição de Hume no debate liberdade e necessidade

Silva, Thiago Cruz da January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Entre a metafísica e a moral : a posição de Hume no debate liberdade e necessidade

Silva, Thiago Cruz da January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Os limites da razão : uma investigação sobre a filosofia teórica de Hume no Treatise

Klaudat, André Nilo January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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Os limites da razão : uma investigação sobre a filosofia teórica de Hume no Treatise

Klaudat, André Nilo January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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Substância e vir a ser em metafísica Z

Zillig, Raphael January 2008 (has links)
Resumo não disponível
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Matéria, alma e identidade pessoal em Hume

Guzzo, Fábio Augusto January 2011 (has links)
Defendo, nesta dissertação, uma interpretação materialista da filosofia humeana. Essa interpretação se apóia em alguns dos temas presentes no Livro 1 do Tratado da Natureza Humana. Divido a tarefa em três partes: no primeiro capítulo, examino dois dos princípios que fundamentam a teoria das idéias apresentada na Parte 1, o princípio da cópia e o da separabilidade. Juntos, eles implicam a impotência da razão a priori no domínio dos fatos. É a imaginação, uma faculdade corpórea, que assume o papel principal na epistemologia humeana; no segundo capítulo, examino a seção “Da imaterialidade da alma” (Parte 4, Seção 5), na qual a alma substancial desaparece e dá lugar a percepções causalmente relacionadas a um corpo. Aqui se evidencia a concepção fisicalista de Hume sobre o fenômeno cognitivo. Procuro esclarecer tal concepção por meio de uma comparação entre ela e a concepção de Reid, segundo a qual o fenômeno cognitivo é intrinsecamente imaterial e, portanto, sem qualquer relação causal com a matéria; o objeto do terceiro capítulo é a seção “Da identidade pessoal” (Parte 4, Seção 6), na qual Hume afirma que a crença nessa identidade decorre de associações de idéias. No Apêndice Hume reconhece a insuficiência de sua explicação inicial. Exponho alguns dos problemas que podem ter gerado as dúvidas do Apêndice e defendo que elas não configuram um possível abandono do materialismo, ou seja, da concepção ontológica que levou à tese de que a mente é um mero feixe de percepções relacionadas causalmente. / I defend, in this dissertation, a materialist interpretation of humean philosophy. This interpretation is based on some of the themes presented in Book 1 of the Treatise of Human Nature. The task is divided in three parts: in the first chapter, I examine two of the principles which ground the theory of ideas presented in Part 1, the principles of copy and of separability. Together, they imply the impotence of a priori reason in the factual domain. It is the imagination, a corporeal faculty, that assumes the leading role in humean epistemology; in the second chapter, I examine the section Of the immateriality of the soul (Part 4, Section 5), in which the substantial soul disappears and gives place to perceptions causally related to a body. Here, Hume’s phisicalist conception about the cognitive phenomena is evidenced. I try to explain this conception by comparing it to Reid’s conception, according to which cognitive phenomena is intrinsically imaterial and, therefore, without any causal relation to matter; the subject of the third chapter is the section “Of personal identity” (Part 4, Section 6), in which Hume states that the belief in this identity derives from associations of ideas. In the Appendix Hume recognizes the insufficiency of his early explanation. I expose some of the problems that may have engendered the doubts of the Appendix and defend that they don’t amount to a possible abandonment of materialism, that is, of the ontological conception which has led to the thesis of the mind as a simple bundle of perceptions causally related.

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