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Estudo geocronológico dos skarns mineralizados em apatita da região de Sumé (PB)NASCIMENTO, Gilzenia Henrique do 18 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-18 / CAPES / A região estudada encontra-se no município de Sumé (PB). Esta é uma região com importantes depósitos minerais de Apatita em skarns (com potencial para Fe-Cu-Au, por se tratar deste tipo de depósito mineral) de origem metassomática. Regionalmente, a área encontra-se inserida no contexto geotectônico do Terreno Alto Moxotó (TAM), domínio paleoproterozóico da Subprovíncia Transversal da Província Borborema, cuja evolução está associada aos eventos de acresção juvenil riaciano-orosiriano, do embasamento da Província Borborema A unidade geológica onde estão encaixados os skarns hospedeiros da mineralização de apatita é a Suíte Olho d’Água do Cunha, que é formada por uma associação metassienítica-piroxenítica intrusiva no Complexo Floresta. A mineralização ocorre na forma de bolsões irregulares e lentes dentro dos skarns. Os bolsões de apatita podem atingir até 2 m de diâmetro, e nestes os cristais de apatita geralmente possuem 5-10 centímetros, mas há relatos de cristais de até 1 m de comprimento. Dados da literatura mostram que a apatita pode conter até 3,20 % peso de F. Nestes skarns também foi descrita vermiculita, que em trabalhos anteriores é considerada como formada pela alteração da biotita. O estudo petrográfico dos skarns evidenciou um substrato de rochas máficas para esses skarns, com base nos minerais encontrados, os quais são flogopita, anfibólio (provável pargasita), ortopiroxênio (provável enstatita) e pseudomorfos de olivina serpentinizada. Os dados geoquímicos obtidos nesta dissertação demonstraram que tanto os skarns quanto a apatita possuem concentrações relativamente elevadas de La e Ce (até 3.530 e 6.200 ppm, respectivamente). Uma amostra de apatita anomalamente verde apresentou concentrações relativamente elevadas de Th, U e Y (1.950, 138,5 e 421 ppm, respectivamente) além de concentração anômala de As (245 ppm), o que seria importante por indicar a possibilidade de ouro associado. A idade (U-Pb em apatita) obtida neste trabalho foi 557,7±1,3 Ma, que demonstra a influência de fluidos brasilianos no TAM, neste caso, provavelmente afetando um magmatismo máfico-ultramáfico riaciano-orosiriano.
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Tectônica e litogeoquímica de rochas supracruciais e ortognaisses a norte e a sul da zona de cisalhamento congo-cruzeiro do nordeste (Paraíba): um teste da hipótese de terrenos no domínio central da província BorboremaCoelho Alcantara, Vanja 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A geologia nas proximidades de Aroeiras, Paraíba, abrange ortognaisses de
composições álcali-feldspato granítica a tonalítica e quartzo monzodiorítica
paleoproterozóicos, seqüências metassedimentares e rochas intrusivas. As rochas
estudadas foram separadas segundo o critério de aflorar a norte ou a sul da Zona
de Cisalhamento Congo- Cruzeiro do Nordeste (ZCCCN), definida como limite entre
os terrenos Alto Moxotó (TAM) e Rio Capibaribe (TRC). Esta e outras zonas de
cisalhamento (dextrais e sinistrais) causaram milonitização ao longo de sua
extensão. Paragnaisses quartzo-feldspáticos a biotita paragnaisses são as rochas
mais abundantes, abrangendo regiões definidas como complexos Surubim, Sertânia
e Vertentes. Os protólitos prováveis são arenitos arcoseanos que sofreram pouco
transporte com contribuição de sedimentos mais pelíticos. Xistos típicos
apresentam localmente intercalações com quartzitos. Às vezes ocorre migmatização
em diferentes intensidades. As litologias apresentam distribuição diferente daquela
apresentada no corrente mapa geológico da Paraíba. Em relação às unidades
litológicas, as diferenças entre as porções a norte e a sul da ZCCCN são
insuficientes para definir se as rochas pertencem a unidades distintas ou se fazem
parte de uma mesma unidade litoestratigráfica. Quatro gerações de dobramentos
afetaram a região: a primeira não é mais encontrada facilmente. A segunda marcou
a região através de dobras invertidas, com planos axiais de direção SW-NE e
vergência NW. Esta geração foi afetada por dobras normais com eixo de direção EW,
com caimento para E. A quarta geração afeta a área com menor intensidade. São
dobras suaves a abertas, cujo plano axial tem direção NW-SE. A ZCCCN, sinistral, é
composta por dois segmentos que se unem paralelamente à Zona de cisalhamento
dextral Coxixola. Estes cisalhamentos cortam a porção norte da área, servindo de
conduto para subida de dois corpos graníticos. Uma terceira zona de cisalhamento
(São Bento) corta a porção E/SE da área e tem sentido de movimento dextral. Um
cisalhamento menor ocorre na porção W-SW da área, com sentido de movimento
sinistral. Metassedimentos e ortognaisses foram submetidos a análises químicas, a
partir das quais os ortognaisses foram caracterizados como rochas cálcio-alcalinas
de arco vulcânico. Os diagramas de ETR dos ortognaisses e dos metassedimentos
são aproximadamente paralelos, embora os metassedimentos sejam um pouco mais
pobres em ETR, sugerindo que grande parte dos ortognaisses possa ter servido
como uma das fontes dos metassedimentos. Considerando em conjunto as
similaridades entre os metassedimentos em toda a área e sua semelhança
geoquímica com os ortognaisses, não haveria diferença entre os terrenos a norte e a
sul da ZCCCN
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Petrologia e geoquímica do magmatismo da suíte Fazenda Salvador, área Mogeiro – Gurinhem – Cajá, ParaíbaSilva, Elizangela Gomes da 30 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-30 / A geologia da área localizada nos municípios Mogeiro - Gurinhem, Paraíba no Domínio Central ou Zona Transversal da província Borborema. Compreende rochas, constituídos de ortognaisse de composição granodiorítica do embasamento, cortado por granitóides, hoje ortognaisses (Fazenda Salvador), que constituem as serras da Viola, Covento e da Mandioca, as quais são cortadas por exames de diques de graníticos, rochas metassedimentares e cobertura sedimentar. Os granitóides estudados, hoje ortognaisses Fazenda Salvador, estão localizados ao norte da Zona de Cisalhamento do Congo. São ortognaisses migmatizados, grossos a muito grossos, porfiroclástos a equigranulares, localmente exibindo bandamento composicional. Enclaves de dioritos são frequentes. Leucogranitos mais jovens de possível idade brasiliana ocorrem como diques isolados ou exames de diques cortando os ortognaisses. São granitóides metaluminosos a fracamente peraluminosos, com assinatura geoquímica de granitóides ferrosos pós-orogênicos. Os padrões de elementos terras raras são fracionados com razões (Ce\Yb)N variando de 8,7 - 111,5 caracterizados por anomalia negativa de Eu (Eu\Eu* = 0,38 - 0,81). As amostras mais preservadas da migmatização brasiliana são menos fracionadas e mostram anomalias de Eu mais profundas. Os padrões spidergrams são caracterizados por depressões em Sr, Nb, P e Ti. Picos em Th e K.
Dados U-Pb em zircão por SHRIMP nos ortogaisses da Serra da Mandioca e granada anfibolito interpretados como rochas ultramáficas intrudidas nos ortognaisses do embasamento, definiu idades de 2095 ± 4Ma e 2094 ± 8Ma respectivamente, interpretadas como as idades de cristalização do protolito. Os dados para a rocha ultramáfica, definiu uma idade no intercepto inferior no diagrama concórdia de 600 ± 12Ma, a qual foi interpretada como a idade do metamorfismo no fácies anfibolito.
Os dados apresentados sugerem um magmatismo bimodal Paleoproterozóico na area estudada.
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