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Crítica a concepção jurídica do Estado

Côrtes, Dupuy Antônio 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1983. / Made available in DSpace on 2013-12-05T19:35:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 321041.pdf: 1839409 bytes, checksum: c0ff0cc11887e0cce000200692be9ebb (MD5)
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Territórios, multiterritorialidades e memórias dos povos Guarani e Kaiowá: diferenças geográficas e as lutas pela Des-colonização na Reserva Indígena e nos acampamentos-tekoha - Dourados/MS

Mota, Juliana Grasiéli Bueno [UNESP] 24 July 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-10-06T13:02:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-07-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-10-06T13:19:41Z : No. of bitstreams: 1 000848625.pdf: 5276320 bytes, checksum: 08812554fe5b96a4bb4e07291e7eca95 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE) / Nhemombyky: Koa arandu kuaa ijyvateva jehexauka py, oikuaa se ru'ã rupi ha oxuka porã raguã te'yi kaiowa tekoha há tekoha omohenda akue ojoavyha vyv mab'e kuaa ijapopy omojoja ramo ko tekoha Dourados py Mato Grosso do Sul. Koa rupi ikatu ojekuaa porã tekoha guasu, oronhomongetata ikatu ete heixa ambojojata ahexauka raguã Kaiowá há Guarani reko ha mba'eixapa araka'e jeiko tekoha guasu rupi ymãve anhete hapy, há upeagui rire ave amombe'uta ojehu akue upe ambue karaí guery oguãhe ramõguare te'yi pype. Upeagui rekopiare, ajehesa mondo mboypy porã tembiapo kue rehe mba'eixapa araka'e jeiko ojokuaa ypyramo ha ombojehu araka'e upe yvy ombojara há omohenda haguepy umĩ mboruvixa (SPI). Mboruvixa kuery omboguata kuahava teko arandu katupyry va'e umĩ avare nhangarekova, oguerova ete se te'iy gueko kuery rupi, upea jehekyi kuevy, ojehu tekoha Apika'y, Pacurity, Ñu Porã, Ñu Verã e Boqueron, te'yi Kaiowá há Guarani onhomboaty há ojevy upe tekoha myamyrĩ oiko hague hague rupi nhorairõ py jeho ha jeiko, há uperupi mantearã ogueru jevy haguã otekoha, nhorairõ há ndomboente veima mba'eve onhemohenda ejehe guitema. Ahepy katu tekoha ipotapyva, umĩ ombyja'ova omojoavyva te'y tekoha ojoheguy, te'iy oikuaa otekoha upepy ojevy otekoha guepy ndaha'ei iporã opa mba'e rupi rei, há ambue karai katu temimo'ã inharanduha rupi oiko ajapo reta mba'e rei, omonhemoĩ teko marandi hetave tave oguerahavy, oipei'a te'iy gui ha ombyja'o já'o tekoha guasu ogueroje'oivy ojoupe, ojapo há ombyai pa opa mba'e vaipy tekoha guasu, upeixa ore guereko, omojoaju há ore mojera ore mokunu'ũ ojokuapa ore hegui ore te'iy reko tee... / Esta tese teve como objetivo central compreender e demonstrar as diferenças geográficas entre a Reserva Indígena de Dourados e acampamentos-tekoha, no município de Dourados/Mato Grosso do Sul. Através da abordagem conceitual de território, dialogamos com as categorias nativas dos povos Guarani e Kaiowá - tekoha e tekoha guasu - que denotam o antes e o depois do (des)encontro com os karaí - os brancos. Para isso, analisamos o impacto do colonialismo nas relações interétnicas tanto dentro da Reserva, criada pelo Serviço de Proteção ao Índio (SPI), cuja política indigenista era pautada em civilizar os índios, quanto fora dela, nos acampamentos-tekoha Apika'y, Pacurity, Ñu Porã, Ñu Verã e Boqueron, os quais se constituíram por meio das lutas pela descolonização que se efetivam nas estratégias para a retomada de seus territórios étnicos ancestrais, lutas que exprimem a rebeldia desses povos à condição de Reserva. Defendemos que as diferenças geográficas entre esses territórios não surgem apenas pelas feições materiais do espaço geográfico, mas, sobretudo, pelas diferenças sempre complexas presentes nos processos des-reterritorialização - a multiterritorialidade -, de construção e destruição de territórios, nas conexões e desconexões que perpassam as tramas étnico-identitárias, as narrativas, as memórias, as estratégias cotidianas de resistências. Em síntese, na Reserva as práticas socioespaciais são decorrentes, preponderantemente, do conjunto de ações impostas pelo Estado brasileiro por meio de seus projetos colonialistas, sobretudo, a partir das décadas finais do século XIX. Os acampamentos-tekoha, no entanto, apresentam a tentativa de reconstrução e afirmação étnico-identitárias... / The central objective of this study is to describe and explain the geographical differences between the Indian Reservation and encampments-tekoha that have recently been established in the municipality of Dourados in the state of Mato Grosso do Sul, Brazil. Through a conceptual approach to territory, the study dialogues with the categories of native Guarani and Kaiowá people, with tekoha and tekoha guasu - native terms that denote the periods before and after the dis/encounter with the karaí - the white. The concept of decolonization is used to analyze the lingering impact of colonialism on interethnic relations in both these spaces. Founded in 1917 by Brazil's Indian Protection Service, the reserve long operated under a policy of assimilation through civilization. In the last several years, indigenous people have fought to create their own territories, initially in the form of land occupations - in nearby camps, variously denominated as tekoha Apika'y, Pacurity, Ñu Porã, Ñu Verã and Boqueron. While the reserve consolidates colonialism, the tekoha geographically represent the struggle for decolonization taking place today in actions meant to recover ancestral territories. The tekoha movement expresses a rebellion against colonial reserve status, as well as the agrarian capitalism paradigm that predetermines rural land usage for crops rather than communities. We argue that the geographical differences between these territories arise not only from the material differences of the two spaces, but above all from complex immaterial differences. These include differences in perceptions of processes of geographical des/repossession - the multi-territoriality - of territorial construction and destruction, on the connections and disconnections... / Esta tesis tuvo como objetivo central comprender y demostrar las diferencias geográficas entre la Reserva Indígena de Dourados y los campamentos-tekoha, en el municipio de Dourados/Mato Grosso do Sul. A través del abordaje conceptual de territorio, dialogamos con las categorías nativas de los pueblos Guarani y Kaiowá - tekoha e tekoha guasu - que denotan el antes y el después del (des)encuentro con los karaí - los blancos. Para ello, analizamos el impacto del colonialismo en las relaciones interétnicas tanto dentro de la Reserva, creada por el Servicio de Protección al Indio (SPI), cuya política indigenista fue orientada a civilizar a los indios, así como fuera de ella, en los campamentos-tekoha Apika'y, Pacurity, Ñu Porã, Ñu Verã e Boqueron. Estos últimos se constituyeron por medio de las luchas por la descolonización que se efectivaron en las estrategias para la retoma de sus territorios étnicos ancestrales, luchas que expresan la rebeldía de esos pueblos a la condición de Reserva. Defendemos que las diferencias geográficas entre esos territorios no surgen solo por las características materiales del espacio geográfico, sino, sobre todo, por las diferencias siempre complejas presentes en los procesos de des-reterritorialización, - la multiterritorialidad -, de construcción y destrucción de territorios, en las conexiones y desconexiones que sobrepasan las tramas étnico-identitarias, las narrativas, las memorias, las estrategias cotidianas de resistencias. En síntesis, en la Reserva las prácticas socioespaciales son derivadas, preponderantemente, del conjunto de acciones impuestas por el Estado brasilero por medio de sus proyectos colonialistas, sobretodo, a partir de las décadas finales del siglo XIX...
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Romaria das Águas e Caminho de Sepé Tiaraju : religião, território e cosmopolítica no Rio Grande do Sul

Pieve, Stella Maris Nunes January 2014 (has links)
Este trabalho analisa dois rituais inter-religiosos e ecológicos, a Romaria das Águas e o Caminho de Sepé Tiaraju, que ocorrem no Rio Grande do Sul. Eles se constituem como formas de expressividade e reivindicação de direitos sociais, territoriais e políticos a partir de uma perspectiva cosmopolítica. Esses rituais têm como proposta a construção de espaços de reivindicação social a partir de redes de trabalho das quais fazem parte instituições religiosas, o poder público e organizações sociais formais e informais. Três pontos principais – que busquei articular acompanhando seriamente romeiros e bicicleteiros em peregrinação e suas concepções acerca das possibilidades de investir nos rituais dos quais participavam – permitem relações entre os rituais: ecologia, política e religião. A Romaria das Águas teve início no bairro Arquipélago, em Porto Alegre, a partir da organização da reciclagem do lixo entre seus moradores. Em seguida, foram surgindo ritos que compõem a romaria até hoje, formados por peregrinações entre as Ilhas, peregrinações maiores no Estado e pela procissão fluvial. A Romaria das Águas tem como focos principais a questão inter-religiosa e ecológica e, atualmente, organizada principalmente por católicos e umbandistas, tem como padroeira e Mãe, Nossa Senhora das Águas, e Oxum, o Orixá das Águas Doces. Já a peregrinação ciclística, no Caminho de Sepé Tiaraju, tem foco no encontro entre diferentes grupos de excluídos, especialmente jovens da periferia urbana. A proposta é percorrer de bicicleta, entre os dias 1 a 7 de fevereiro, a última rota de Sepé Tiaraju, que vai das atuais cidades de Rio Pardo a São Gabriel. Durante esse percurso, os bicicleteiros podem conhecer a realidade rural, trocar experiências com seus moradores, saber sobre suas necessidades e demandas assim como mostrar a bicicleta como um meio de transporte não poluente. São visitados locais que fazem referência histórica à guerra guaranítica (1750-1756), além de quilombos, casas de umbanda, associações comunitárias, comunidades rurais, entre outros. Nos últimos dias da pedalada, os bicicleteiros encontram-se com os Guarani, em São Gabriel/RS. Esses Guarani ali reúnem-se, todos os anos, para discutir políticas públicas destinadas a eles e homenagear os companheiros mortos na batalha do Caiboaté, a última batalha entre Guaranis e exército luso-hispânico, na qual resultaram 1500 guaranis mortos. A partir do trabalho de campo, entrevistas semiestruturadas e análise de materiais produzidos pelos grupos que acompanhei, foi possível concluir que a Romaria das Águas e o Caminho de Sepé apresentam formas territorializantes, nas quais a questão fundiária é inserida numa pauta a ser compartilhada e que passa a ser permeada por diversas outras pautas – políticas, sociais e ambientais. A luta pela terra e a possibilidade de existir no mundo, impulsionadas por diferentes grupos passam a ser atualizadas nesses momentos. No âmbito desses rituais, Nossa Senhora das Águas e Sepé Tiaraju agenciam outros modos de acionar políticas públicas e, ainda, de promover reivindicação social, permitindo que os múltiplos grupos aqui evidenciados possam agir em conjunto, mas como grupos diferentes, com práticas divergentes. Nessa perspectiva, o que liga os grupos participantes dos rituais aqui apresentados é a condição de vulnerabilidade social na qual se encontram as pessoas que compõem tais grupos e as possibilidades de reivindicação daquilo que lhes é necessário – direito à terra, ao território, à moradia, à manifestação religiosa e a pautas socioambientais – a partir de uma ação cosmopolítica, ou seja, uma relação que evidencie uma interação entre as divindades e o regime de político sob o qual convivem e ainda a possibilidade de compor um ritual que apresente diferentes pautas que se aliem, mas não se unifiquem, mobilizando uma forma de composição de mundos. / This research analyses two inter-religious and ecological rituals, the Romaria das Águas and the Caminho de Sepé Tiaraju that occurs in Rio Grande do Sul state, Brazil. They constitute expression forms of social and territorial claim to political rights, from a cosmopolitics perspective. These rituals propose a construction of spaces of social networks with religious institutions, the government and the formal and informal social organizations. Three main points allow relations between them: ecology, politics and religion. The Romaria das Águas began in the Archipelago neighborhood in Porto Alegre, from the organization of waste recycling among its residents. From that, other rites took part in the event, the pilgrimages between the neighborhood, pilgrimages in the state and the fluvial procession. The Romaria das Águas focuses the interreligious and ecological issues and Catholics and Umbandistas currently organize it. Their deity and Mother are Nossa Senhora das Águas, and Oxum, the Orixá of the waters. The cycling pilgrimage, the Caminho de Sepé Tiaraju focuses on the encounter between different types of excluded groups, especially the urban youth from periphery. The proposal is riding a bike, between 1-7 Februarys, the last Sepé Tiaraju’s route, from Rio Pardo to São Gabriel/RS. During this journey, the bicicleteiros may know the rural reality, exchange experiences with their residents, know about their needs and demands as well as introduce the bicycle as a symbol of non-polluting transportation. Historic sites that refer to the Guerra Guaranítica (an Indigenous War) (1750-1756) are visited, Quilombos, Umbanda's houses, communities associations, rural communities, among others. In the last days of pedaling, the bicicleteiros meet with the Guarani, in São Gabriel/RS. These Guarani gather there every year to discuss public policies to them and honor the fallen ancestors in the Caiboaté battle, the last battle between the Guarani and the Luso-Hispanic army, which resulted in 1500 dead Guarani. From the fieldwork, semi-structured interviews and analysis of materials produced by groups that I have followed, I concluded that the Romaria das Águas and the Caminho de Sepé articulate territory. These rituals share several agendas: political, social and environmental. The struggle for land and the possibility of being in the world, driven by different groups permits an updated of the fight for the land. Within these rituals, Nossa Senhora das Águas and Sepé Tiaraju trigger another ways to public policy, and also to promote social demands, allowing multiple groups to act together, but as different groups and with divergent practices. From this perspective, the linking groups of participants in these rituals presented here in the condition of social vulnerability in which they are. So, the people who make up these groups and the possibilities of claiming what they require – right to land, territory, housing, religious expression and the social and environmental agendas – show a cosmopolitics action, a relation that evidence an interaction between the deities and the political regime under which they have been living and the possibility of composing a ritual to present different agendas that combine, but not unify, mobilizing a form of composition worlds.
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Romaria das Águas e Caminho de Sepé Tiaraju : religião, território e cosmopolítica no Rio Grande do Sul

Pieve, Stella Maris Nunes January 2014 (has links)
Este trabalho analisa dois rituais inter-religiosos e ecológicos, a Romaria das Águas e o Caminho de Sepé Tiaraju, que ocorrem no Rio Grande do Sul. Eles se constituem como formas de expressividade e reivindicação de direitos sociais, territoriais e políticos a partir de uma perspectiva cosmopolítica. Esses rituais têm como proposta a construção de espaços de reivindicação social a partir de redes de trabalho das quais fazem parte instituições religiosas, o poder público e organizações sociais formais e informais. Três pontos principais – que busquei articular acompanhando seriamente romeiros e bicicleteiros em peregrinação e suas concepções acerca das possibilidades de investir nos rituais dos quais participavam – permitem relações entre os rituais: ecologia, política e religião. A Romaria das Águas teve início no bairro Arquipélago, em Porto Alegre, a partir da organização da reciclagem do lixo entre seus moradores. Em seguida, foram surgindo ritos que compõem a romaria até hoje, formados por peregrinações entre as Ilhas, peregrinações maiores no Estado e pela procissão fluvial. A Romaria das Águas tem como focos principais a questão inter-religiosa e ecológica e, atualmente, organizada principalmente por católicos e umbandistas, tem como padroeira e Mãe, Nossa Senhora das Águas, e Oxum, o Orixá das Águas Doces. Já a peregrinação ciclística, no Caminho de Sepé Tiaraju, tem foco no encontro entre diferentes grupos de excluídos, especialmente jovens da periferia urbana. A proposta é percorrer de bicicleta, entre os dias 1 a 7 de fevereiro, a última rota de Sepé Tiaraju, que vai das atuais cidades de Rio Pardo a São Gabriel. Durante esse percurso, os bicicleteiros podem conhecer a realidade rural, trocar experiências com seus moradores, saber sobre suas necessidades e demandas assim como mostrar a bicicleta como um meio de transporte não poluente. São visitados locais que fazem referência histórica à guerra guaranítica (1750-1756), além de quilombos, casas de umbanda, associações comunitárias, comunidades rurais, entre outros. Nos últimos dias da pedalada, os bicicleteiros encontram-se com os Guarani, em São Gabriel/RS. Esses Guarani ali reúnem-se, todos os anos, para discutir políticas públicas destinadas a eles e homenagear os companheiros mortos na batalha do Caiboaté, a última batalha entre Guaranis e exército luso-hispânico, na qual resultaram 1500 guaranis mortos. A partir do trabalho de campo, entrevistas semiestruturadas e análise de materiais produzidos pelos grupos que acompanhei, foi possível concluir que a Romaria das Águas e o Caminho de Sepé apresentam formas territorializantes, nas quais a questão fundiária é inserida numa pauta a ser compartilhada e que passa a ser permeada por diversas outras pautas – políticas, sociais e ambientais. A luta pela terra e a possibilidade de existir no mundo, impulsionadas por diferentes grupos passam a ser atualizadas nesses momentos. No âmbito desses rituais, Nossa Senhora das Águas e Sepé Tiaraju agenciam outros modos de acionar políticas públicas e, ainda, de promover reivindicação social, permitindo que os múltiplos grupos aqui evidenciados possam agir em conjunto, mas como grupos diferentes, com práticas divergentes. Nessa perspectiva, o que liga os grupos participantes dos rituais aqui apresentados é a condição de vulnerabilidade social na qual se encontram as pessoas que compõem tais grupos e as possibilidades de reivindicação daquilo que lhes é necessário – direito à terra, ao território, à moradia, à manifestação religiosa e a pautas socioambientais – a partir de uma ação cosmopolítica, ou seja, uma relação que evidencie uma interação entre as divindades e o regime de político sob o qual convivem e ainda a possibilidade de compor um ritual que apresente diferentes pautas que se aliem, mas não se unifiquem, mobilizando uma forma de composição de mundos. / This research analyses two inter-religious and ecological rituals, the Romaria das Águas and the Caminho de Sepé Tiaraju that occurs in Rio Grande do Sul state, Brazil. They constitute expression forms of social and territorial claim to political rights, from a cosmopolitics perspective. These rituals propose a construction of spaces of social networks with religious institutions, the government and the formal and informal social organizations. Three main points allow relations between them: ecology, politics and religion. The Romaria das Águas began in the Archipelago neighborhood in Porto Alegre, from the organization of waste recycling among its residents. From that, other rites took part in the event, the pilgrimages between the neighborhood, pilgrimages in the state and the fluvial procession. The Romaria das Águas focuses the interreligious and ecological issues and Catholics and Umbandistas currently organize it. Their deity and Mother are Nossa Senhora das Águas, and Oxum, the Orixá of the waters. The cycling pilgrimage, the Caminho de Sepé Tiaraju focuses on the encounter between different types of excluded groups, especially the urban youth from periphery. The proposal is riding a bike, between 1-7 Februarys, the last Sepé Tiaraju’s route, from Rio Pardo to São Gabriel/RS. During this journey, the bicicleteiros may know the rural reality, exchange experiences with their residents, know about their needs and demands as well as introduce the bicycle as a symbol of non-polluting transportation. Historic sites that refer to the Guerra Guaranítica (an Indigenous War) (1750-1756) are visited, Quilombos, Umbanda's houses, communities associations, rural communities, among others. In the last days of pedaling, the bicicleteiros meet with the Guarani, in São Gabriel/RS. These Guarani gather there every year to discuss public policies to them and honor the fallen ancestors in the Caiboaté battle, the last battle between the Guarani and the Luso-Hispanic army, which resulted in 1500 dead Guarani. From the fieldwork, semi-structured interviews and analysis of materials produced by groups that I have followed, I concluded that the Romaria das Águas and the Caminho de Sepé articulate territory. These rituals share several agendas: political, social and environmental. The struggle for land and the possibility of being in the world, driven by different groups permits an updated of the fight for the land. Within these rituals, Nossa Senhora das Águas and Sepé Tiaraju trigger another ways to public policy, and also to promote social demands, allowing multiple groups to act together, but as different groups and with divergent practices. From this perspective, the linking groups of participants in these rituals presented here in the condition of social vulnerability in which they are. So, the people who make up these groups and the possibilities of claiming what they require – right to land, territory, housing, religious expression and the social and environmental agendas – show a cosmopolitics action, a relation that evidence an interaction between the deities and the political regime under which they have been living and the possibility of composing a ritual to present different agendas that combine, but not unify, mobilizing a form of composition worlds.
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Aproximaciones a la significación espacial de los Pewenche relocalizados en Ayin Mapu

Fuenzalida Orellana, Diego January 2010 (has links)
No description available.
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Territorio y lugar: un camino en la definición de factores territoriales de vulnerabilidad

Cisternas Pacheco, Nicole 08 1900 (has links)
Magister en Ciencias Sociales, mención sociología de la modernización / cobertura de necesidades básicas, el fenómeno de la pobreza en las últimas décadas lejos de desaparecer ha ido transformándose y en algunos casos se ha complejizado. Para entender la afirmación anterior respecto de la transformación de la pobreza y consiguientemente, la necesidad de comprenderla de manera más profunda, es necesario considerar la estrecha relación de la pobreza con al menos tres procesos característicos de la estructura social chilena, algunos de larga data y otros más recientes: la persistente desigualdad en la distribución de los ingresos, la fragmentación de la estructura de oportunidades y el aumento del riesgo e inestabilidad socioeconómica. Respecto de la desigualdad, se sabe que Chile es uno de los países más desiguales del mundo, cuyo patrón se caracteriza y/o explica tanto por la resistencia y estabilidad de esta problemática frente al crecimiento económico, como también por la altísima concentración de los recursos económicos y oportunidades de bienestar en la elite de la población, correspondiente al segmento superior de la distribución de los ingresos “No solo el nivel, sino que también el patrón de desigualdad es significativamente diferente en Chile respecto del mundo industrializado. Este se caracteriza por la enorme ‘concentración en la elite’, ya que el decil más rico recibe el 42.3% del total del ingreso nacional (…) mientras que las diferencias entre los sectores pobres y medios son menos marcadas” (Torche, 2005:10-45). La importancia de considerar la desigualdad para entender las nuevas formas de pobreza apunta a la dimensión relativa de los fenómenos de privación, es decir, la pobreza no es sólo una condición absoluta de carencia de ingresos, sino que se expresa de manera importante en brechas de acceso y calidad de las oportunidades de bienestar. Lo anterior, supone la necesidad de observar más críticamente los índices de crecimiento económico y su relación con la reducción de la incidencia de la pobreza (medida en términos del ingreso) dada la persistencia de 5 estas graves diferencias en la distribución de las oportunidades entre “ricos y pobres
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¿Qué desarrollo y qué comunidades? dinámicas asociativas y comunitarias de experiencias colectivas de producción / El caso de la feria franca de horticultores Nahuel Huapi

Conti, Santiago January 2015 (has links)
Magíster en Psicología, mención Psicología Comunitaria / Autor no autoriza la publicación de su tesis a texto completo en el Portal de Tesis Electrónica. / El trabajo de investigación de la presente Tesis forma parte de la etapa final del programa Magíster en Psicología Comunitaria de la Universidad de Chile (FACSO-UChile). La investigación analiza el caso de la Feria Franca de Horticultores Nahuel Huapi (FFHNH), desde la Patagonia argentina, como un proyecto y proceso de desarrollo comunitario ligado a la Agricultura Familiar. Partiendo de lineamientos teóricos de la Psicología Comunitaria, así como de una problematización interdisciplinaria de los conceptos “territorio” y “desarrollo”, se profundiza en las condiciones de emergencia y la configuración de dicha experiencia desde una lectura crítica que atraviesa distintos niveles y escalas de análisis. Se aborda la tensión entre la FFHNH y la “Agricultura Familiar” entendida tanto como política pública específica que promueve el desarrollo del sector y soporta una mirada respecto de desarrollo rural, tanto como práctica social, de carácter histórico, ligada a sentidos de vida y trabajo, que v se exponen a nivel individual, a partir historias personales-familiares, y a nivel comunitario-social, entendiendo la dimensión cultural-identitaria como interpelaciones a formas de vida y de reconocimiento
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Perspectivas de la ordenación del territorio en el marco de las comunicaciones autonomas. Propuestas y modelos

Solar Rodríguez-Porrero, Juan del 08 April 2016 (has links)
[EN] There were missing manuals about the Spatial Planning (Ordenación Del Territorio) from a comparative point of view between the Autonomous Communities and also between European countries. At the same time, a review was needed of what happened on this matter since the Constitution of 1978. Similarly, it should be considered with the perspective of the past years, the validity and effectiveness, or the lack of it, of the system and its level of implementation. It was also necessary to evaluate the work of the constitutional jurisprudence that has been shaping and creating a clear environment on this subject with the involvement of Constitutional Court (Tribunal Constitucional) at the time of defining the power and competencies between the Nation and the Autonomous Communities (Sentence 61/97 January 20th) Starting with its concept of a combination of contents planner of public actions and as stated in the European Regional/Spatial Planning Charter -as an economic, social, cultural and ecological policies' spatial expression of the whole society-, it is from where it's carried out a comparative study with France, Germany, United Kingdom or Italy itself, countries that have been working for years in order to regulate the Spatial Planning. United States should also be mentioned as the focus of this discipline's beginning. Continuing with this comparative study at a national level Valencia deserves special interest, highlighting the Law 5/2014 of July 25h, (LOTUP) and the attempt of setting long term objectives for the Spatial Strategy. The Community of Madrid is an example of bad practise (mala praxis) due to the fact that, even though Madrid has a Spatial Planning Law, its content has not been implemented.On the contrary, special attention should be made to Navarra, which has a very efficient Spatial Strategy, and Catalonia, which has implemented the Barcelona's Metropolitan Plan (Plan Metropolitano de Barcelona) To summarize, and taking into account the above mentioned exceptions, the system fails. The solution, as explained in the Thesis, is further impetus and new proposals. / [ES] Faltaban manuales, que trataran la Ordenación del Territorio desde un punto de vista comparativo entre Comunidades Autónomas y entre países de ámbito europeo. Al mismo tiempo, debía hacerse una revisión de lo que ha ocurrido en esta materia desde la Constitución de 1978. De igual modo, debía valorarse con la perspectiva de estos años, la validez y eficacia, o no, del sistema y su grado de implantación. Era igualmente necesario valorar la labor de la jurisprudencia constitucional, que ha ido moldeando y creando un entorno claro de esta materia, interviniendo el Tribunal Constitucional, a la hora de delimitar las competencias, entre el Estado y las CCAA (Sentencia 61/97 de 20 de enero). Partiendo de su concepto como conjunto de actuaciones públicas de contenido planificador y como destaca la Carta Europea de Ordenación del Territorio, como expresión espacial de la política económica, social, cultural y ecológica de toda la sociedad, es desde donde se lleva a cabo un estudio comparativo, con Francia, Alemania, Reino Unido o la propia Italia, que llevan años regulando la Ordenación del Territorio. También debe mencionarse Estados Unidos como foco de origen de esta disciplina. Continuando con ese estudio comparativo, a nivel nacional, especial interés se le da a Valencia, donde destaca la novedad de la Ley 5/2014, de 25 de julio, (LOTUP), y los intentos de fijar objetivos a largo plazo con la Estrategia Territorial. Ejemplo de mala praxis, es la Comunidad de Madrid, donde a pesar de tener una Ley de Ordenación muy primeriza, luego no se ha visto reflejado en ninguna acción real. Destacan al contrario, Navarra, con una eficaz Estrategia Territorial. O Cataluña, con entre otros, el Plan Metropolitano de Barcelona. En general, y con excepciones que se describen, el sistema falla. Deben darse nuevos impulsos, llevar a cabo nuevas propuestas, que en la Tesis se reflejan. / [CAT] Faltaven manuals, que tractaren l' Ordenació del Territori des d'un punt de vista comparatiu entre Comunitats Autònomes i entre països d'àmbit europeu. Alhora, s'havia de fer una revisió del que ha ocorregut en aquesta matèria des de la Constitució de 1978. De la mateixa manera, s'havia de valorar amb la perspectiva d'aquestos anys, la validesa i eficàcia, o no, del sistema i del seu grau d'implantació. Era igualment necessari valorar la tasca de la jurisprudència constitucional, que ha anat modelant i creant un entorn clar d' aquesta matèria, intervenint el Tribunal Constitucional, a l'hora de delimitar les competències, entre l'Estat i les CCAA (Sentència 61/97 de 20 de gener). Partint del seu concepte com a conjunt d'actuacions públiques de contingut planificador i com destaca la Carta Europea d'Ordenació del Territori, com a expressió espacial de la política econòmica, social, cultural i ecològica de tota la societat, és des d'on es duu a terme un estudi comparatiu amb França, Alemanya, el Regne Unit o la pròpia Itàlia, que duen anys regulant l' Ordenació del Territori. També cal mencionar els Estats Units com a focus d'origen d'aquesta disciplina. Continuant amb aquest estudi comparatiu, a nivell nacional, especial interés se li dóna a València, on destaca la novetat de la Llei 5/2014, de 25 de juliol, (LOTUP), i els intents de fixar objectius a llarg termini amb l'Estratègia Territorial. Exemple de mala praxis, és la Comunitat de Madrid, on a pesar de tindre una Llei d'Ordenació molt primerenca, després no s'ha vist reflectit en cap acció real. Destaquen pel contrari Navarra, amb una eficaç Estratègia Territorial. O Catalunya, amb entre d' altres, el Pla Metropolità de Barcelona. En general, i amb excepcions que es descriuen, el sistema falla. S'ha de donar nous impulsos, dur a terme noves propostes, que en la Tesi es reflecteixen. / Solar Rodríguez-Porrero, JD. (2016). Perspectivas de la ordenación del territorio en el marco de las comunicaciones autonomas. Propuestas y modelos [Tesis doctoral no publicada]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/62362 / TESIS
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Museos etnológicos del sur valenciano. Territorio, identidad y patrimonio

Martínez García, Rafael 07 July 2017 (has links)
La presente tesis doctoral estudia la situación actual de los museos etnológicos existentes en el sur valenciano, en concreto, en las comarcas del Bajo Segura y Bajo Vinalopó, en la provincia de Alicante. En las últimas décadas, en el contexto de los cambios acaecidos en el seno de la sociedad española y valenciana, ambos territorios han experimentado importantes transformaciones socioeconómicas. Este estudio se plantea los siguientes objetivos de trabajo: en primer lugar, se pretende demostrar cómo, en los últimos años, hemos asistido a la creación de museos etnológicos en la zona, así como a la puesta en marcha de diferentes iniciativas patrimoniales (protección de bienes muebles e inmuebles; diseño de rutas urbanas y rurales, visitas teatralizadas, etc.), todo ello en el contexto de las transformaciones experimentadas en las comarcas mencionadas, donde los servicios comerciales y aquellos otros relacionados con el ocio y el turismo han pasado a ocupar un papel decisivo. El segundo objetivo que nos planteamos en el presente análisis pretende averiguar si estos museos y colecciones museográficas funcionan adecuadamente y si responden a los fines esenciales que estas instituciones -en distinto grado- deben cumplir. En este sentido, nos planteamos si los museos y colecciones etnológicas de las comarcas aquí estudiadas reúnen las condiciones necesarias para conservar, difundir e investigar sobre el patrimonio y el territorio donde se asientan. Por último, el tercer objetivo planteado en la presente tesis doctoral pretende mostrar el análisis de un museo (un estudio de caso) que sobresale en el panorama descrito con anterioridad: el Museo Escolar de Pusol, en Elche, iniciativa que ha conseguido conservar importantes colecciones, sobre las que se viene desarrollando, principalmente, una importante labor de difusión. Por tanto, como tercer objetivo del trabajo, éste se detiene en el estudio en profundidad de un museo que, pese a la problemática que desde hace décadas viene lastrando su funcionamiento –problemática, en parte, común al resto de centros-, a lo largo de su dilatada existencia ha logrado desarrollar una actividad digna de mención, sentando las bases de un trabajo serio y responsable, hecho que le ha llevado a lograr no solo un reconocimiento social de alcance local, sino también el de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO, en las siglas inglesas), que en 2009 lo incluyó en el Registro de Prácticas Excelentes en Materia de Salvaguardia de Patrimonio Cultural Inmaterial.
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El turismo en Cuba. Estudio de casos desde la perspectiva del análisis regional

Pelegrín Entenza, Norberto 03 March 2023 (has links)
La tendencia integradora global relacionada con los procesos económicos, sociales y culturales de los últimos años han propiciado un grupo de transformaciones que influyen en los modelos y paradigmas actuales. En los sistemas socioeconómicos los diferentes esquemas territoriales estrechan la asociación entre los fenómenos mundiales y locales. En ese orden las regiones adquieren una importancia especial, tanto en la práctica académica, como en el diseño de la política y la gestión económica. El turismo se considera como un fenómeno espacial por ser una práctica social colectiva generadora de actividades económicas (Vera-Rebollo, 2013). Se puede definir como una acción humana territorial que es comparativa con otras funciones sociales o económicas (Hiernaux y González, 2014). La producción turística incluye los territorios en los productos y al propio tiempo el territorio se convierte en producto comercializable. El turismo constituye una actividad significativamente beneficiosa que permite ingresos importantes de sumas de divisas y crea oportunidades de empleo y la articulación dinámica de cadenas de valor (Ministerio del Turismo [Mintur], 2018). En declaraciones formuladas por la Organización Mundial del Turismo (UNWTO, 2019) se expone que el sector turístico a escala mundial representa una contribución a la economía global de unos 7,2 billones de dólares norteamericanos, para un 9,8% del producto interno bruto mundial. Para Cuba es la principal fuente de entrada de divisas y calificado como el motor impulsor de la economía cubana. En Cuba los territorios donde se desarrolla la actividad turística poseen centralidad, ya que son objeto de visitas (Sancho, 1998) y tienen una oferta estructurada de servicios para satisfacer a los turistas de acuerdo con el valor de los atractivos y activos del lugar. Se destacan por la existencia de una marca que sintetiza la oferta y que propicia su posicionamiento en el mercado mediante los afectos y sentimientos, así como las unidades territoriales forman parte de un proceso comercializador del espacio geográfico (Valls, 2004). El turismo es definido por las relaciones entre la esfera socioeconómica sectorial y la esfera geográfica. La primera no se materializa totalmente en el lugar que visita el turista, pues una parte importante de los procesos se dan en el lugar de origen. El componente geográfico está formado por diversos recursos e infraestructuras turísticas (Barrado, 2004). El espacio turístico está constituido por una parte del espacio geográfico donde se produce el turismo y que está compuesto por los atractivos naturales, históricos y sociales creados para que se produzca esta relación (Liszewsky, 2009). En términos más simples el espacio turístico es la parte del espacio geográfico donde el turismo ocurre (Wlodarczyk, 2009), lo que le confiere el carácter territorial de la actividad turística y donde la jerarquía y la distribución de los espacios se define por la ubicación, variedad y concentración de los servicios ofertados y su área de influencia donde la rentabilidad de estos productos está definida por la proximidad de su competencia. En Cuba la mayor parte de la gestión turística comparte el enfoque sectorial en su organización, dirección, control y desempeño, que resulta clave para generar sinergias que permiten compartir procedimientos, tecnologías, actividades y proveedores (Organización de las Naciones Unidas [ONU], 2014). La gestión sectorial del turismo proporciona la articulación de políticas sectoriales capaces de identificar las oportunidades y los objetivos comunes de todas las empresas en interés de lograr contribuciones de gran magnitud. Para el sector turístico puede que no resulte totalmente saludable priorizar a ultranza el enfoque sectorial y relegar a planos inferiores el enfoque territorial, ello se debe al carácter eminentemente espacial de la actividad turística. La clave se puede localizar en el adecuado balance entre el enfoque sectorial y el territorial. El enfoque territorial proporciona el análisis para comprender e interpretar los fenómenos del turismo que se dan en el marco de las relaciones con la naturaleza y la utilización del espacio, como una acción que tiene consecuencias sociales en la reducción de la pobreza y la brecha de desigualdad social como elementos significativos de cohesión territorial. Desde el manejo y gestión de un marco metodológico complejo se presenta un examen de las estrategias competitivas que se pueden introducir para lograr una gestión turística eficaz, en particular algunas modalidades vinculadas con el turismo no masivo, desde una visión sustentada en enfoques territoriales integrados que parten de la colaboración y apoyo mutuo entre las políticas públicas y el sector privado fundamentadas y apoyadas en el desarrollo local, capaces de desencadenar sinergias territoriales, una mayor eficacia, una mejor distribución de los beneficios y reducir los impactos socioculturales y ambientales. En uno de los trabajos publicados se aplicó el método Design Thinking para diseñar productos turísticos e identificar las perspectivas potenciales para el desarrollo turístico comunitario rural. En esta dirección el trabajo pretende demostrar mediante los resultados de investigaciones realizadas en el contexto de tres casos de estudio, la relevancia de algunas modalidades del turismo no masivo que se sustentan en un enfoque territorial de desarrollo turístico centrado en los conceptos del desarrollo local sostenible con el fin de reducir la pobreza mediante la generación de empleos y de ingresos, así como la reactivación socioeconómica de localidades rurales que atraviesan un proceso de precariedad de la vida con una débil atención social. Se propone el diseño y activación de la modalidad de senderismo para ciudades pequeñas de hasta 100.000 habitantes ubicadas en las regiones priorizadas para el desarrollo de la actividad turística en el País. Se trata de aprovechar adecuadamente el potencial natural, ambiental y sociocultural de las zonas suburbanas de la ciudad de Trinidad, en interés de la reactivación productiva y los servicios en el contexto del desarrollo local. Se concluye que la ciudad de Trinidad posee en sus alrededores un entorno natural propicio para el trazado de senderos que, puestos en valor turístico en correspondencia con los factores que garanticen la sostenibilidad y competitividad, contribuyan a incrementar la oferta turística, aumentar la estancia, elevar el nivel de preparación e ingresos de la población local y proteger los valores patrimoniales, al reducir la masividad en la parte patrimonial de la urbe mediante la creación de nuevos productos turísticos con inversiones mínimas y de fácil acceso (Pelegrín-Entenza et al, 2018). La otra propuesta está relacionada al desarrollo turístico comunitario rural del poblado de Arango en el municipio de Guanabacoa en la provincia de La Habana Cuba, mediante el diseño y puesta en valor turístico de un tour. Se concluye que una vez evaluada las fortalezas naturales e históricas de la comunidad de Arango resulta factible introducir el tour que será capaz de generar nuevos emprendimientos locales encaminados a sustentar los procesos logísticos y organizativos, que permitan dinamizar la economía local y el bienestar de la población receptora (Pelegrín-Entenza et al, 2021). La propuesta tercera se fundamenta en el análisis de las estrategias que permitan desarrollar el agroturismo en zonas menos favorecidas y para ello se realizó mediante un caso de estudio en la Hacienda Guachinango de Trinidad. Se concluye que existe una diversidad de recursos y atractivos naturales, patrimoniales e históricos-culturales, que constituyen potencialidades aprovechables para establecer un modelo de reactivación agroturística para zonas rurales en el marco de la sostenibilidad. Los resultados generales de la investigación permitieron apreciar que las experiencias derivadas del trabajo pueden ser aplicables en otros contextos similares del País y del área centroamericana, donde no son pocas las familias campesinas que diariamente se enfrentan a la precariedad y el alto precio de vida que deben pagar por el hecho de dedicarse a la pequeña producción agropecuaria en una zona rural. A pesar de contar con riquezas naturales, históricas y culturales similares a las que se dan en la Hacienda Guachinango (Pelegrín-Entenza et al, 2022). Todas las propuestas estudiadas se basan en el aprovechamiento sostenible de los recursos patrimoniales, históricos, ambientales y socioculturales como un elemento generador de ingresos económicos en el ámbito del desarrollo local. Es necesario propiciar la cooperación y apoyo colaborativo entre el sector público y el privado, de manera que se puedan aprovechar las experiencias y ventajas que proporciona el enfoque eminentemente sectorial del sector turístico estatal y las fortalezas que ofrece el enfoque territorial sustentado en el aprovechamiento sostenible del espacio, las riquezas naturales, patrimoniales, histórico-culturales y socioeconómicas que proporciona la actividad turística para el desarrollo local.

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