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Investigação de um possível viés imunossupressor em células dendríticas derivadas de indivíduos portadores de cancêr. / Investigation of a possible immunosuppressive bias in dendritic cells derived from cancer patients.

Rodrigo Nalio Ramos 29 April 2011 (has links)
As células dendríticas (DCs) são as mais eficazes células apresentadoras de antígenos. Mesmo com a possibilidade da geração de DCs in vitro, que permitiu a criação de protocolos de vacinação antitumoral, mecanismos de tolerância periférica, mediados por células T reguladoras, impedem uma resposta imune antitumoral eficaz. O presente estudo visou avaliar, in vitro, a geração de linfócitos T reguladores por células dendríticas derivadas de pacientes portadoras de câncer de mama. Para tanto, DCs foram diferenciadas a partir de monócitos do sangue periférico de pacientes com câncer, por sete dias, na presença de GM-CSF e IL-4 (DCs imaturas - iDCs), e ativadas, por adição de TNF-<font face=\"Symbol\">a no dia cinco de cultura (DCs maduras - mDCs). As DCs foram caracterizadas, por citometria de fluxo, quanto à: expressão de CD1a, CD11c, CD14, CD80, CD86, CD83, CD123, PD-L1, HLA-ABC e HLA-DR; produção de IL-10 e TGF-beta1, por ELISA; e ainda em ensaio funcional, que se deu pela co-cultura das DCs com linfócitos T (CD3+, CD3+CD25neg ou CD4+CD25neg), isolados por microsferas imunomagnéticas. Após co-cultura, a expressão de CD25, a proliferação (diluição de CFSE), a produção de citocinas (IFN-<font face=\"Symbol\">g, IL-10, TGF-beta1) e a geração de células Tregs foram analisadas. As células foram caracterizadas como Tregs por seu fenótipo (CD4+CD25+CD127lowCTLA-4+Foxp3+) e sua capacidade supressora sobre linfócitos alogeneicos. iDCs de pacientes apresentaram aumento da expressão de CD86 (com duas subpopulações: CD86High e CD86Low) e CD123 além de produção elevada de IL-10 e TGF-beta1 bioativo. Co-culturas com DCs de pacientes apresentaram níveis altos de TGF-beta1 bioativo (298,08 pg/ml x ctrl: 57,63 pg/ml) e induziram um alta freqüência de Tregs (iDCs: 57% ± 4,1; mDCs: 48% ± 5,0 x ctrl: 2,5% ± 0,7) a partir de precursores CD25negFoxp3neg, que foram capazes de suprimir a proliferação de linfócitos alogeneicos. O bloqueio de TGF-beta nas co-culturas reduziu parcialmente a freqüência de Treg geradas por DCs de pacientes. Esses achados são condizentes com a alta freqüência de Tregs no sangue periférico dessas mesmas pacientes (19,5% ± 2,3 x 8% ± 2,3) e com a presença de células com fenótipo de DCs no sangue, apresentando marcação semelhante a iDCs geradas in vitro. Por outro lado, iDCs provenientes de doadoras saudáveis induziram estimulação linfocitária mais intensa (35,7% ± 7,9 x 11,8 ± 5,9% CD25+), intensa proliferação de linfócitos CD4+ (82,7% x 29,4%) e CD8+ (73,8% x 21%) e alta produção de IFN-<font face=\"Symbol\">g (109,85 pg/ml x 7,86 pg/ml) nas co-culturas. Estes dados indicam que DCs derivadas de monócitos de pacientes com câncer de mama apresentam um viés imunossupressor que não é estritamente dependente do seu status de maturação ou de TGF-beta. Esses achados além de contribuir para a compreensão das interações entre o sistema imune e as neoplasias, devem ser considerados no delineamento de protocolos imunoterapêuticos baseados em DCs. / Dendritic cells (DCs) are the most effective professional antigen-presenting cells. Even considering the possibility of generating DCs in vitro, which allowed the design of antitumor vaccination protocols, mechanisms of peripheral tolerance mediated by regulatory T cells prevent an effective antitumor immune response. The aim of our study was evaluate, in vitro, the induction of regulatory T cells by dendritic cells derived from breast cancer patients.DCs were differentiated from breast cancer patients blood monocytes, for seven days, in the presence of GM-CSF and IL-4 (immature DCs- iDCs) and activated by TNF-<font face=\"Symbol\">a on day five of culture (mature DCs- mDCs). DCs were characterized by flow cytometry to CD1a, CD11c, CD14, CD80, CD86, CD83, CD123, PD-L1, HLA-ABC and HLA-DR expression; the cytokine secretion to IL-10 and bioactive TGF-beta1, by ELISA; and in functional assay by co-culturing DCs with T lymphocytes (CD3+, CD3+CD25neg or CD4+CD25neg) isolated by microbeads. Cell activation (CD25 expression), proliferation (CFSE dilution), cytokine production (IFN-gamma, IL-10 and TGF-beta1) and de novo regulatory T cells (Tregs) generation, were analyzed in these co-cultures after 5 or 6 days. Tregs were characterized by their phenotype (CD4+CD25+CD127LowCTLA-4+Foxp3+) and suppressive capability on allogeneic T cell proliferation. Patients iDCs showed a higher expression of CD86 (two subpopulation: CD86High and CD86Low) and CD123 beyond the elevated production of IL-10 and bioactive TGF-beta1. Co-cultures using patients DCs presented high levels of bioactive TGF-beta1 (298.08 pg/ml x ctrl: 57.63 pg/ml) and induced elevated frequency of Tregs (iDCs: 57% ± 4.1; mDCs: 48% ± 5.0 x ctrl: 2.5% ± 0.7) from CD25neg Foxp3neg precursors, which were able to suppress the allogeneic lymphocyte proliferation. The TGF-beta blocking partially reduced the frequency of induced Tregs by patients DCs. These findings are consistent with the higher frequency of Tregs on peripheral blood of those patients (19.5% ± 2.3 x ctrl 8% ± 2.3) and the presence of DCs also on the blood, showing similar markings with iDCs generated in vitro. Contrastingly, iDCs from healthy donors were better stimulator cells, leading to a higher CD25+ cell frequency (ctrl 35.7% ± 7.9 x 11.8 ± 5.9% CD25+), more intense proliferation of CD4+ (82.7% x 29.4%) and CD8+ (73.8% x 21%) cells and higher production of IFN-gamma (109.85 pg/ml x 7.86 pg/ml) on co-cultures. These data indicate that DCs derived from breast cancer patients show an immunosuppressive bias that is not strictly dependent on DCs maturation status or TGF-beta. Finally, these observations call to caution in the use of patients monocytes for the generation of DC-based vaccines and also contribute to the comprehension of the interactions between the immune system and cancer.
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Modulação fenotípica e funcional de células dendríticas derivadas in vitro de monócitos por contato com linfócitos preé-aquecidos e/ou irradiados. / Phenotypic and functional modulation of human monocyte-derived dendritic cells after in vitro interaction with pre-heated and/or irradiated lymphocytes.

João Paulo Martins do Carmo 05 September 2008 (has links)
DCs são células especializadas na apresentação de antígenos (Ags) para linfócitos T virgens e indução de respostas imunes primárias. Deficiências no processo de eliminação de células apoptóticas relacionam-se com desenvolvimento de doenças auto-imunes. Para avaliar o efeito de células apoptóticas sobre os processos de maturação e atividade funcional de DCs derivadas in vitro de monócitos aderentes de doadores saudáveis, células não aderentes obtidas após uma 2ª etapa de aderência por 3 dias foram submetidas a aquecimento e/ou irradiação. 48h após, células somente irradiadas (37i) apresentaram maior porcentagem de apoptose que células aquecidas e irradiadas (43i), sugerindo que o calor protege da apoptose induzida. Na cocultura com iDCs ou mDCs (iDC+TNF), iDC+37i apresentaram aumento de CD1a, correlacionado com altos níveis de IL-10 e inibição de autoestimulação linfocitária. mDC+43i apresentaram níveis de CD1a semelhantes a iDC, baixos níveis de IL-10, altos níveis de IL-12p70 e altos índices de auto e aloestimulação linfocitária. Concluímos que o fenótipo e função de DCs é modulado diferencialmente na presença de 43i, que induzem ativação in vitro, enquanto 37i induzem DCs com características moduladoras dependente de lipídios. / DCs are specialized in presenting Ags to naïve lymphocytes, inducing primary immune responses or immunological peripheral tolerance, through tissue turnover by scavenging dying cells. Works with human cells are scarcer and controversial about the latter. Then, the aim of this work was to investigate the effect of apoptotic cells (Nadhs) on maturation and function of human monocyte-derived DCs in vitro. The results suggest that heating Nadhs before irradiation (43i) seems to protect them from apoptosis induced by irradiation (37i). DCs were cocultured with 37i or 43i, simultaneously to TNF-a addition in the 5th day of culture. In the 7th day, there was an association between high levels of CD1a, IL-10, low levels of IL-12p70 and decreased allostimulation induced by iDC+37i. mDC+43i had high levels of IL-12p70, CD86 and proliferation index, associated with low levels in CD1a expression. We conclude that DCs phenotype and function are differentially modulated in the presence of 43i, which induce DCs activation, or 37i, which induce regulatory phenotype and function in DCs. We suggest that these protocols for DCs activation with 43i or 37i could be used, respectively, as models of in vitro auto-reactivity or homeostatic immunomodulation of DCs in vitro.
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Estudo sobre os efeitos de celulas dendriticas moduladas com agentes pro-E anti-inflamatorio ou com drogas inibidoras do metabolismo de L-arginina sobre o curso da resposta imune de camundongos / Study on the effects of dendritic cells modulated with agents pro and anti inflammatory or inhibitors of the metabolism of L-arginine on the course of the immune response in mice

Fernandes, Luis Gustavo Romani 15 August 2018 (has links)
Orientador: Wirla Maria da Silva Cunha Tamashiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-15T14:47:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernandes_LuisGustavoRomani_D.pdf: 7008087 bytes, checksum: 909b9df6a6e3bfa7deab2ef94bb01541 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: As células dendríticas (DCs) desempenham um papel central na iniciação de respostas de células T. Neste trabalho, investigamos os efeitos de células dendríticas derivadas da medula óssea (BMDC) sobre a resposta imune de camundongos BALB/c e DO11. 10. Observou-se que a modulação de BMDCs com LPS+TNF-? elevou a expressão de CD80, CD86 e CD40 e com IL-10+TGF-? aumentou a expressão de CD86 e CD40. BMDCs moduladas com LPS+TNF-? induziram a produção de citocinas TH1 e TH2 em TCD4+ de linfonodos mesentéricos (LNM) de todos os grupos de BALB/c e DO11. 10, bem como de células T reguladoras CD25+Foxp3+ (Tregs) em DO11. 10 e BALB/c imunizados por via i.p. A transferência adotiva de BMDCs moduladas com LPS+TNF-? aumentou a produção de anticorpos em camundongos BALB/c, bem como a proliferação e produção de IFN-? por células TCD4+ de DO11. 10. BMDCs moduladas com IL-10+TGF-? elevaram a proliferação, bem como a expansão de Tregs, em células TCD4+ de DO11. 10 e BALB/c imunizados, mas reduziu significativamente a produção de citocinas TH1 e TH2. A transferência adotiva de BMDCs moduladas com IL-10+TGF-? para camundongos BALB/c elevou a níveis de anti-OVA, mas não teve efeito sobre a proliferação de células TCD4+ de camundongos tolerizados ou imunizados. Em DO11. 10, a transferência de BMDCs moduladas com IL-10+TGF-? não alterou os níveis de anticorpos, mas reduziu a proliferação de células T esplênicas dos transgênicos imunizados, bem como a produção de IL-2 e INF-? nessas culturas. O tratamento de BMDCs com L-NAME elevou a expressão de CD80 e reduziu a de CD40, enquanto a NOHA elevou a expressão CD80 e CD86, mas reduziu CD40. BMDCs tratadas com L-NAME não alteraram a proliferação de células TCD4+ de BALB/c e DO11. 10, mas as BMDCs tratadas com NOHA reduziram a proliferação e produção de citocinas por células TCD4+ de ambas as linhagens. A expressão CD28 e CTLA-4 não se modificou em células TCD4+ de BALB/c e DO11. 10 co-cultivados com BMDCs moduladas com os inibidores. A freqüência de Tregs aumentou pelo cultivo de células TCD4+ de BALB/c imunizados com BMDCs moduladas ou não. A freqüência de Tregs foi mais elevada quando as células TCD4+ de camundongos DO11. 10 foram co-cultivadas com BMDCs não moduladas. A transferência adotiva de BMDCs moduladas com L-NAME para camundongos BALB/c elevou os níveis de anticorpos séricos, enquanto a de BMDCs moduladas com NOHA diminuiu a resposta proliferativa das células T esplênicas, mas não afetou a proliferação de células TCD4+ de LNM e nem a produção de citocinas TH1 e TH2. Em DO11. 10, a transferência adotiva de BMDCs modulada com os inibidores não teve efeito sobre os níveis de anticorpos, bem como sobre a proliferação e produção de citocinas in vitro por células T esplênicas e de LNM. Embora a administração de L-NAME e NOHA não tenha resultado em nenhuma alteração na expressão de CD80, CD86 e CD40 nas DCs esplênicas de ambos BALB/c e DO11. 10, notamos uma redução significativa da produção de anticorpos nesses animais, mas teve menos efeitos in vitro sobre a resposta proliferativa e produção de citocinas por células T esplênicas. / Abstract: Dendritic cells (DCs) play a central role in the initiation of T cell responses. In this study, we investigated the effects of dendritic cells derived from bone marrow (BMDC) on the immune response of BALB/c and DO11. 10. It was observed that the modulation of BMDCs with LPS+TNF-? increased the expression of CD80, CD86 and CD40 and IL-10 +TGF-? increased the expression of CD86 and CD40. BMDCs modulated with LPS+ TNF-? induced the production of TH1 and TH2 cytokines in CD4+ T cells of mesenteric lymph nodes (LNM) of all groups of BALB/c and DO11. 10, as well as regulatory T cells CD25+Foxp3+ (Tregs) in DO11.10 and BALB/c mice immunized by i.p. route. The adoptive transfer of BMDCs modulated with LPS+TNF-? increased the production of antibodies in BALB/c, as well as the proliferation and IFN-? production by T CD4+ cells from DO11. 10. BMDCs modulated with IL-10+TGF-? increased the proliferation and expansion of Tregs in TCD4+ cells from DO11.10 and BALB/c mice immunized, but significantly reduced the production of TH1 and TH2 cytokines. The adoptive transfer of BMDCs modulated IL-10+TGF-? to BALB/c mice increased the levels of anti-OVA, but had no effect on the proliferation of TCD4+ cells from mice tolerized or immunized. In DO11.10, the adoptive transfer of BMDCs modulated IL-10+TGF-? did not alter the levels of antibodies, but reduced the proliferation of splenic T cells of immunized transgenic mice, as well as the production of IL-2 and INF-? in these cultures. Treatment of BMDCs with L-NAME increased the expression of CD80 and reduced CD40, while treatment with NOHA increased the expression of CD80 and CD86, but reduced CD40. BMDCs treated with L-NAME did not alter the proliferation of TCD4+ cells from BALB/c and DO11.10, but BMDCs treated with NOHA reduced proliferation and cytokine production by TCD4+ cells from both strains. The expression CD28 and CTLA-4 did not change in TCD4+ cells from BALB/c and DO11.10 co-cultured with BMDCs modulated with inhibitors. The frequency of Tregs increased by the cultivation of TCD4+ cells from immunized BALB/c mice with BMDCs modulated or not. The frequency of Tregs was higher when the TCD4+ cells from DO11. 10 mice were co-cultured with BMDCs non modulated. The adoptive transfer of BMDCs modulated with L-NAME to BALB/c mice increased the serum antibody levels, whereas the BMDCs modulated with NOHA decreased the proliferative response of splenic T cells but did not affect the proliferation of TCD4+ cells of LNM and neither production of TH1 and TH2 cytokines. In DO11. 10, the adoptive transfer of BMDCs modulated with the inhibitors had no effect on antibody levels, as well as on the proliferation and cytokine production in vitro by T cells from spleen and LNM. Although the administration of L-NAME and NOHA has not resulted in change in the expression of CD80, CD86 and CD40 on splenic DCs from both BALB/c DO11. 10 led to a significant reduction in the production of antibodies in these animals, but had less effects in vitro on the proliferative response and cytokine production by splenic T cells. / Doutorado / Imunologia / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Análise de marcadores celulares e moleculares de imunorregulação em biópsias de aloenxerto renal / Analysis of immunoregulation cellular and molecular markers in renal allograft biopsies

Carina Nilsen Moreno 20 June 2013 (has links)
O transplante renal é atualmente o tratamento de escolha para pacientes com doença renal crônica em estágio 5, devido aos seus melhores resultados na morbimortalidade e melhor qualidade de vida dos pacientes, quando comparado com o tratamento dialítico. No entanto, apesar desses resultados positivos, a sobrevida dos enxertos renais em longo prazo não se modificou. As principais causas de falências tardias do transplante renal são as alterações crônicas do enxerto, caracterizadas por componentes de rejeição crônica e efeitos nefrotóxicos relacionados aos inibidores da calcineurina. O desenvolvimento de estratégias visando modular o sistema imunológico, interferindo no balanço entre mecanismos efetores e reguladores, capazes de induzir a aceitação do órgão (tolerância) seria a melhor alternativa para este cenário. No entanto, os mecanismos imunológicos envolvidos no processo da imunorregulação são pouco compreendidos, o que dificulta a identificação de casos tolerantes e a definição de estratégias para a sua modulação. Dentre as possíveis moléculas envolvidas no processo de imunomodulação, destacam-se a Forkhead Box P3 (FOXp3), marcador de células reguladoras e a enzima indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO), reconhecida recentemente como tendo função central na tolerância materno-fetal. No presente estudo, foram utilizadas técnicas de imunohistoquímica para identificar linfócitos T efetores (CD3+), FOXp3 e IDO em biópsias de aloenxerto renal e correlacionar sua expressão com a evolução clínica do enxerto 12 meses após a biópsia. A relação entre células reguladoras e efetoras foi avaliada pelas relações FOXp3/CD3 e IDO/CD3. Devido à limitação do reconhecimento e do diagnóstico de casos de tolerância, só foi possível analisar a expressão destes marcadores em 1 único caso de paciente tolerante. Por outro lado, o estudo do perfil da expressão destes marcadores em outras situações clínicas deve contribuir para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos. Neste contexto, no presente estudo foram analisadas 63 biópsias de enxerto renal em diferentes situações clínicas: enxerto Sem Rejeição (SemRA; n=13), Rejeição Aguda (RA; n=21) e lesões crônicas (LC; n=29) além de 1 caso de paciente com diagnóstico clínico de tolerância operacional (Tolerante; n=1). Este paciente evoluiu com disfunção do enxerto, reiniciou terapia dialítica com a descontinuação do tratamento imunossupressor e após 2 anos em programa de hemodiálise, recuperou a função do enxerto, sendo, então, submetido a biópsia do enxerto renal. As biópsias incluídas foram subdivididas de acordo com a Classificação de Banff-09. As rejeições agudas mediadas por linfócitos T foram classificadas em RA-Banff I (n=15) e RA-Banff II (n=6). Os casos com Lesões Crônicas também foram subdivididos de acordo com a Classificação de Banff-09 em Fibrose intersticial/Atrofia tubular (FIAT; n=15) e Rejeição Crônica Ativa (RCA; n=14). RESULTADOS: analisado isoladamente, o caso Tolerante apresentou um número expressivo de células CD3+ (814 cel/mm2) e FOXp3+ (100,9 cel/mm2), assim como elevada relação FOXp3/CD3 (12,4x102).No entanto, apresentou uma baixa expressão de IDO (0,41% área marcada).Nos casos do grupo RA o número de células CD3+. foi significativamente maior que em LC e SemRA (973±127 cel/mm2; 242±43 cel/mm2 e 0,7 ± 0,4 cel/mm2, respectivamente; p<0,001 vs LC e p<0,0001 vs SemRA). Células CD3+ foram detectadas em todos os compartimentos estudados: interstício, túbulos, vasos, e glomérulos no grupo RA e no grupo LC. Comparando os grupos, houve predomínio de células CD3+ no interstício (p<0,0001) do grupo RA. Na subanálise segundo a Classificação de Banff-09, não houve diferença entres os subgrupos de RA na análise de células CD3+ por compartimentos. Por outro lado, na análise do grupo LC, no subgrupo RCA foram detectadas significativamente mais células CD3+ que em FIAT no interstício (322±66 cel/mm2 vs 145±32 cel/mm2; p<0,05) e nos túbulos (30,7±10 cel/mm2 vs 6±2 cel/mm2; p<0,05). O número de células FOXp3+ foi significativamente maior nos casos do grupo RA (43±10 cel/mm2) comparado com LC e SemRA (20±4 cel/mm2 e 0,1±0,1 cel/mm2, respectivamente; p<0,05 vs LC e p<0,0001 vs SemRA). Na distribuição por compartimentos, tanto em RA quanto em LC houve a predominância de células FOXp3+ no interstício, porém não houve diferença estatística entre os 2 grupos. Na análise de células FOXp3+ por compartimentos do grupo LC segundo a Classificação de Banff-09, não houve diferença entres os subgrupos. A relação FOXp3/CD3 foi significativamente maior no grupo LC que no RA (17±5 vs 5±1; p<0,05). Na análise do grupo LC, a relação FOXp3/CD3 foi significativamente maior em FIAT que em RCA (25±8 vs 8±2; p<0,05). A análise da expressão de IDO não revelou diferença na comparação dos grupos SemRA, RA e LC. Não houve diferença também na expressão de IDO, tanto entre os grupos Banff I e Banff II, quanto entre os grupos FIAT e RCA. A relação IDO/CD3, foi significativamente maior no grupo LC do que no grupo RA (18±6 vs 3±1; p<0,05). Apesar da presença de células FOXp3+ ter sido maior nos casos com diagnóstico de rejeição aguda como descrito na literatura, não houve correlação da sua expressão com uma maior função do enxerto na análise de 12 meses após a biópsia, nem com a sobrevida do enxerto em 12 meses. Nos casos com diagnóstico de lesões crônicas, a maior relação FOXp3/CD3 se correlacionou negativamente com a função do enxerto 12 meses após a biópsia. A expressão de IDO também não se correlacionou com uma melhor função, nem com a sobrevida do enxerto na análise em 12 meses após a biópsia. A análise dos resultados apresentados sugere o envolvimento dos marcadores estudados na resposta inflamatória ocasionada pelo aloreconhecimento, uma vez que estão presentes em cenários imunológicos distintos, aparentemente, mediando o dano tecidual no microambiente do aloenxerto. No entanto, não há dados o suficiente para apontar para um papel das células FOXp3+ e da IDO no desenvolvimento de tolerância ao aloenxerto no presente estudo. Concluindo, ainda não está claro o quanto a presença de Tregs e IDO limitam os processos de rejeição/cronificação ou participam desses processos, sendo sua presença ainda controversa / Currently, kidney transplantation is choice therapy for patients with chronic kidney disease in stage 5, due to their good results in morbidity and improved quality of life compared with dialysis treatment. However, despite these positive results, renal grafts survival in the long term has not changed. The major cause of failures in long-term in kidney transplant are chronic graft changes, characterized by chronic rejection and components related to the nephrotoxic effects of calcineurin inhibitors. The development of strategies to modulate the immune system interfering with the balance between regulatory and effector mechanisms, capable of inducing organ acceptance (tolerance), would be the excellent alternative in this scenario. However, the immunological mechanisms involved in the immunoregulation are poorly understood, hindering to identify cases tolerant as well as developing strategies for their modulation. Within the possible molecules involved in immunomodulation, stand out the Forkhead Box P3 (FOXp3), a marker of regulatory cells, and the enzyme indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO), recently recognized by their role in maternal-fetal tolerance. In this present study, we used immunohistochemical techniques to identify T lymphocytes (CD3+), FOXp3 and IDO in renal allograft biopsies and to correlate its expression with graft function 12 months after the biopsy procedure. The relationship between regulatory and effector cells was analysed by FOXp3/CD3 and IDO/CD3 ratios. Due to limited recognition and diagnosis of tolerance cases, only was possible to analyze the expression of these markers in one single case of tolerant patient. On the other hand, the study of the expression of these markers in other clinical situations, should contribute to a better understanding of the mechanisms involved. In this context, the present study analyzed 63 renal allograft biopsies in different clinical situations: no graft rejection (NR, n = 13), acute rejection (AR, n = 21) and chronic injury (CI, n = 29). In addition, one patient with clinical operational tolerance diagnosis (tolerant, n = 1) was analyzed. This patient developed graft dysfunction, restarted dialysis discontinuation of immunosuppressive treatment. After 2 years on dialysis therapy, recovered graft function and then was submitted to renal allograft biopsy. The biopsies included in this study were subdivided according to the Banff-09 classification. The acute rejection mediated by T lymphocytes was classified in Banff I (n = 15) and Banff II (n = 6). Cases that showed chronic injury were also subdivided according to the Banff-09 classification in Interstitial Fibrosis/Tubular Atrophy (IFTA, n = 15) and Chronic Rejection (CR, n = 14). Results: Analyzed separately, the tolerant case showed an expressive number of CD3+ cells (814 cells/mm2) and FOXp3+ cells (100.9 cells/mm2). Also, expressive FOXp3/CD3+ ratio (12,4x102) and low IDO expression (0.41% area).In AR group the number of CD3+ cells was significantly higher compared with CI and NR groups (973 ± 127 cells/mm2; 242 ± 43 cells/mm2 and 0.7 ± 0.4, cells/mm2, respectively; p<0.001 vs CI and p <0.0001 vs NR). In AR and CI groups CD3+ cells were detected in all compartments studied: interstitium, tubules, vessels and glomeruli. Comparing the groups, there was a predominance of CD3+ cells in the interstitium (p<0.0001) of AR group. No difference was observed between Banff I and Banff II subgroups analysis of CD3+ in the compartments. On the other hand, in the CR subgroup analysis was detected in significantly higher of CD3+ cells in the interstitium compared with IFTA (322 ± 66 cells/mm2 vs. 145 ± 32 cells/mm2, p<0.05) and in tubules (30,7±10 cells/mm2 vs. 6±2 cells/mm2, respectively; p<0.05). The number of FOXp3+ cells was significantly higher in the AR group (43±10 cells/mm2) compared with CI and NR (20±4 cells/mm2 and 0.1±0.1 cells/mm2, respectively; p<0,05 vs CI and p<0,0001 vs NR). The distribution of compartments, both AR and in CI predominated FOXp3+ cells in the interstitium, but there was no statistical difference between the 2 groups. In the FOXp3+ cells analysis, CI do not showed difference between subgroups in the compartments. The relationship FOXp3/CD3 was significantly higher in AR group compared in the CI group (17 ± 5 vs. 5 ± 1; p<0.05). In the CI group analysis, FOXp3/CD3 ratio was significantly higher in IFTA compared with CR (25±8 vs 8±2; p<0.05). IDO expression analysis shows no difference when compared NR, AR and CI groups. No difference in IDO expression analysis in Banff I compared with Banff II, and IFTA compared with CR was observed. The relationship of IDO/CD3, was significantly higher in the CI group when compared with AR group (18±6 vs 3±1, p<0.05). Despite the presence of FOXp3+ cells was higher in cases with a diagnosis of acute rejection as described in the literature, there was no correlation of its expression with improved graft function in the 12 months analysis after the biopsy procedure, as well as with graft survival in 12 months. In cases with a diagnosis of chronic injuries, FOXp3/CD3 ratio was negatively correlated with graft function 12 months after the biopsy procedure. The analysis of these results led us to speculate about the involvement of these markers in the inflammatory response, mediating the tissue damage in the microenvironment of the graft, once it is immunological distinct scenarios, however, in this study, there is no enough data to point to a role in development of tolerance. In conclusion, it is unclear how the presence of Tregs and IDO limit the allograft rejection/chronicity or participate in this process, and their presence is still controversial
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Vias de regulação da expressão gênica promíscua no timo envolve Aire e microRNAs / Regulatory pathways of promiscuous gene expression in the thymus involves Aire and microRNAs

Ernna Hérida Domingues de Oliveira 13 December 2013 (has links)
O timo é um orgão linfóide primário, no qual ocorre a indução da tolerância imunológica central aos antígenos do próprio que são expressos pelos tecidos periféricos (PTAs). A medula tímica é formada por células tímicas medulares epiteliais (mTECs) que expressam centenas desses PTAs que representam virtualmente todos os órgãos e tecidos do corpo. Esse fenômeno foi denominado de expressão gênica promíscua (PGE) a qual é parcialmente regulada pelo modulador da transcrição Autoimmune regulator (Aire). Os precursores de células T oriundos da medula óssea migram para o timo (agora são denominados de timócitos) e na medula desse órgão, passam pela seleção negativa mediada pelas mTECs. As células sobreviventes evoluem para células T maduras e funcionais que migram para a periferia com capacidade de reconhecimento das moléculas de MHC e tolerantes aos PTAs. Além de controlar a transcrição de genes PTAs, Aire também controla a expressão de microRNAs (miRNAs), relacionados com a integridade e funcionalidade do microambiente tímico. A seleção negativa no timo é um processo essencial para a manutenção da autotolerância imunológica e o desbalanço desse processo está associado com o desenvolvimento de doenças autoimunes como, por exemplo, o diabetes mellitus do tipo 1 (DM1).Tendo em vista essas premissas, nosso trabalho se fundamentou em duas hipóteses: 1) Variações na expressão do gene Aire podem perturbar a expressão de genes PTAs e miRNAs no timo, causando alterações na PGE, 2) A expressão balanceada de genes como Aire e/ou PTAs nas mTECs, é fundamental para a integridade da tolerância central. O desbalanço na expressão desses genes, está associado com a emergência do diabetes mellitus tipo 1 no camundongo. Para testar nossa primeira hipótese efetuamos o silenciamento de Aire (Aire knockdown) por meio de eletrotransfeção de RNA interferente (siRNA) anti-Aire in vivo no timo de camundongos BALB/c. Análises do transcriptoma (mRNAs) e miRNoma (miRNAs) das mTECs, revelaram que silenciamento parcial e transitório de Aire foi suficiente para afetar a expressão de PTAs Aire dependentes bem como a de miRNAs. Redes de interação miRNA-mRNA, revelaram que o controle pós-transcricional da PGE também é afetado pelo silenciamento de Aire. Os resultados encontrados revelam que Aire e miRNAs podem formar uma via essencial durante a indução da tolerância central. Para testar nossa segunda hipótese comparamos o transcriptoma de mTECs de camundongos BALB/c (linhagem não-autoimune) com mTECs de camundongos non-obese diabetic NOD (modelo animal utilizado nos estudos de DM1 autoimune). Nossos resultados revelaram que a expressão transcricional de autoantígenos relacionados ao DM1 está desbalanceada em camundongos NOD já numa fase precoce, quando esses animais ainda não apresentavam a doença clínica (fase pré-diabética). Inesperadamente, os níveis transcrionais de Aire apresentaram-se equivalentes no timo dessas duas linhagens, porém os níveis da proteína AIRE estavam reduzidos no timo da linhagem NOD. Esses resultados sugerem a participação de algum mecanismo de atenuação póstrascricional de Aire nessa linhagem provavelmente envolvendo atuação de miRNAs. Isso poderia explicar o desbalanço de PTAs Aire-dependentes e a repressão autoantígenos relacionados ao DM1. Concluímos que nossos resultados, além de abrir novas perspectivas para pesquisas nesta área, contribuem com melhor compreensão dos mecanismos moleculares desencadeados por Aire e por miRNAs no controle da expressão de autoantígenos no timo o que é importante para a tolerância imunológica central. / The thymus is a primary lymphoid organ, in which occurs in the induction of central immune tolerance to self peripheral tissue antigens (PTAs). The thymic medulla is formed by medullary thymic epithelial cells (mTECs) expressing hundreds of such PTAs representing virtually all organs and tissues of the body. This phenomenon has been termed promiscuous gene expression (PGE), which is partially regulated by the Autoimmune regulator (Aire) gene. The T cell precursors derived from the bone marrow migrate to the thymus (now termed thymocytes). A part of these thymocytes are eliminated by negative selection mediated mTEC cells. The surviving cells to evolve and functional mature T cells that migrate to the periphery and are capable of recognizing MHC molecules and are tolerant to PTAs. In addition to controlling the transcription of PTA genes, Aire also controls the expression of microRNAs (miRNAs). The negative selection in the thymus is a process essential to the maintenance of immunologic self-tolerance and imbalance of this process is associated with the development of autoimmune diseases such as type 1 diabetes mellitus (DM1) . Given these assumptions, our work was based on two hypothesis: 1) Changes in the expression of the Aire gene can disrupt the expression of PTA genes and miRNAs in the thymus, causing changes in PGE, 2) The balanced expression of Aire / or PTA genes in mTECs is fundamental for central tolerance. The imbalance in the expression of these genes is associated with the emergence of type 1 diabetes in mice. To test our first hypothesis we made Aire silencing (Aire knockdown) through electrotransfection of anti - Aire interfering RNA (siRNA) in vivo in the thymus of BALB/c mice. Analysis of the transcriptome (mRNAs) and miRNome (miRNAs) of mTECs revealed that partial and transient silencing of Aire was enough to affect the expression of Aire - dependent PTAs as well as miRNAs. miRNA -mRNA interaction networks revealed that the posttranscriptional control of PGE is also affected by the silencing of Aire. The results show that Aire and can form an miRNA pathway essential for the induction of central tolerance. To test our second hypothesis we compared the transcriptome of mTECs of BALB/c mice (non-autoimmune strain) with mTECs from non - obese diabetic NOD (animal model used in studies of autoimmune DM1) . Our results indicate that the transcriptional expression of DM1-related autoantigens are unbalanced in NOD mice in an very early stage, when these animals have not had clinical disease (pre-diabetic period). Unexpectedly, the transcriptional levels of Aire in the thymus was equivalent in these two strains, but the AIRE protein levels were reduced in thymus of NOD strain. These results suggest that some mechanism of post-transcriptional attenuation of Aire is acting in this lineage probably involving action of miRNAs . This could explain the imbalance of Aire - dependent PTAs and repression autoantigens related to DM1. Our results open perspectives for research in this area, contributing to better understanding the molecular mechanisms triggered by Aire and miRNAs in control of the expression of autoantigens in the thymus, which is important for the central immune tolerance.
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Avaliação de viabilidade, tolerância e segurança da vacina com células dendríticas autológas maduras em pacientes com carcinoma de pulmão não pequenas células avançado = Assessment of feasibility, safety and tolerance of mature autologous dendritic cells vaccine in patients with advanced non-small cell lung carcinoma / Assessment of feasibility, safety and tolerance of mature autologous dendritic cells vaccine in patients with advanced non-small cell lung carcinoma

Perroud Junior, Mauricio Wesley, 1971- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Lair Zambon / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T10:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PerroudJunior_MauricioWesley_D.pdf: 9913138 bytes, checksum: 5dd1ec64b004b6d50e2392e6383c9c98 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Os resultados terapêuticos globais do carcinoma de pulmão não pequenas células em estádio avançado são bem limitados. A imunoterapia com células dendríticas foi desenvolvida como uma nova estratégia para o tratamento de câncer de pulmão. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade, segurança e respostas imunológicas em pacientes com carcinoma de pulmão não pequenas células tratados com vacina autóloga de células dendríticas maduras pulsadas com antígenos. Cinco pacientes HLA-A2 com carcinoma de pulmão não pequenas células inoperável (estádio III ou IV) foram selecionados para receber duas doses de 5 x 107 de células dendríticas administradas por vias subcutânea e intravenosa, duas vezes em intervalos de duas semanas. A segurança, tolerabilidade e respostas imunológica e tumoral à vacina foram avaliadas pela evolução clínica e laboratorial, ensaio de linfoproliferação e critérios de RECIST, respectivamente. A dose utilizada para a imunoterapia demonstrou ser segura e bem tolerada. O ensaio de linfoproliferação mostrou uma melhora na resposta imune específica após a imunização, com uma resposta significativa após a segunda dose (p = 0,001). Esta resposta não foi persistente e houve uma tendência à redução após duas semanas da segunda dose da vacina. Dois pacientes apresentaram uma sobrevida quase duas vezes maior que a média esperada e foram os únicos que expressaram os antígenos tumorais HER-2 e CEA Apesar do pequeno tamanho da amostra, os resultados sobre o tempo de sobrevida, resposta imune, segurança e tolerabilidade, combinado com os resultados de outros estudos, são animadores para a condução de um estudo clínico com doses múltiplas em pacientes com câncer de pulmão que foram submetidos a tratamento cirúrgico, seguindo as diretrizes do Cancer Vaccine Clinical Trial Working Group / Abstract: Overall therapeutic outcomes of advanced non-small-cell lung cancer (NSCLC) are poor. The dendritic cell (DC) immunotherapy has been developed as a new strategy for the treatment of lung cancer. The purpose of this study was to evaluate the feasibility, safety and immunologic responses in use in mature, antigen-pulsed autologous DC vaccine in NSCLC patients. Five HLA-A2 patients with inoperable stage III or IV NSCLC were selected to receive two doses of 5x107 DC cells administered subcutaneous and intravenously two times at two week intervals. The safety, tolerability and immunologic and tumor responses to the vaccine were evaluated by the clinical and laboratorial evolution, lymphoproliferation assay and RECIST's criteria, respectively. The dose of the vaccine has shown to be safe and well tolerated. The lymphoproliferation assay showed an improvement in the specific immune response after the immunization, with a significant response after the second dose (p = 0.001). This response was not long lasting and a tendency to reduction two weeks after the second dose of the vaccine was observed. Two patients had a survival almost twice greater than the expected average and were the only ones that expressed HER-2 and CEA together. Despite the small sample size, the results on the survival time, immune response, and safety and tolerability, combined with the results of other studies, are encouraging to the conduction of a large clinical trial with multiples doses in patients with early lung cancer who underwent surgical treatment, following the guidelines of the Cancer Vaccine Clinical Trial Working Group / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Ciências
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Tolerância ao leite processado em altas temperaturas em pacientes com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Tolerance of baked milk in patients with cow\'s milk allergy mediated by immunoglobulin E

Barbosa, Claudia Plech Garcia 01 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência de pacientes apresentando alergia à proteína do leite de vaca (APLV) após os 5 anos de idade vem crescendo. Definir se estes pacientes tolerariam a ingestão de alimento produzido com leite processado a altas temperaturas (LPAT) proporcionaria melhor qualidade de vida, definiria melhor prognóstico e possibilitaria avaliar a indicação de dessensibilização com muffin. OBJETIVO: (1) identificar quais pacientes com APLV persistente aos quatro anos poderiam tolerar a ingestão de LPAT, (2) descrever as características clínicas e laboratoriais dos grupos reativo e não reativo ao LPAT, e (3) compara-las entre os dois grupos. MÉTODOS: Estudo transversal, utilizando amostra de conveniência, incluindo todos os pacientes acompanhados no ambulatório de alergia alimentar do Instituto da Criança HCFMUSP que preenchiam os critérios de inclusão e que concordaram em realizar o TPO, entre janeiro/2013 e novembro/2014. Os pacientes foram admitidos em hospital-dia sob supervisão médica e submetidos à ingestão de um muffin contendo 2,8 gramas de proteína do leite de vaca. Foram definidos como tolerantes se não apresentassem nenhuma reação alérgica. Estes pacientes foram submetidos na sequência a novo TPO com leite de vaca in natura para excluir a tolerância ao leite de vaca. RESULTADOS: Foram realizados 38 TPO com LPAT, sendo que 30 pacientes (15 masculinos) preencheram todos os critérios de inclusão. A mediana da idade foi de 7 anos e 7 meses (4a10m -14a2m). 14 pacientes (46%) não apresentaram reação após a ingestão do muffin, sendo considerados como não reativos. A análise comparativa entre os grupos reativos e não reativos ao LPAT, não mostrou diferença estatisticamente significante quanto às características clínicas: idade (p=0,8), sexo (p=0,4), história pessoal de rinite (p=0,7), história pessoal de asma (p=0,7), história pessoal de outras alergias (p=0,6), história familiar de rinite (p=0,7), história familiar de asma (p=0,3), história familiar de outras alergias (p=0,1), relato de anafilaxia prévia (p=0,07), relato de ingestão de traços de leite previamente ao TPO (p=0,4), relato de reação alérgica no último ano antes da provocação (p=0,6), relato de anafilaxia no último ano antes do TPO (p=0,6). Não se observou diferença estatisticamente significante entre os dois grupos para IgE total (p=0,1) e eosinófilos (p=0,6). O teste de puntura para leite de vaca e frações mostrou diferença estatisticamente significante para ?-lactoalbumina (p= 0,01) e para a caseína (p = 0,004); em relação ao ImmunoCAP® apenas para a caseína (p= 0,05) essa diferença foi significante. Ao avaliar estes pacientes 1 ano após o TPO, nenhum dos 16 pacientes que foram reativos ao LPAT estava ingerindo leite de vaca, enquanto 28% dos pacientes que foram tolerantes ao LPAT estavam consumindo leite de vaca in natura sem reação (p=0,037). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que os pacientes com APLV desta amostra brasileira apresentaram 2 diferentes fenótipos, sendo que aproximadamente metade tolerou o LPAT. Sendo assim, o TPO para LPAT deve ser considerado para pacientes com APLV, sempre sob supervisão médica e estrutura segura e adequada, pois pode contribuir para uma mudança no paradigma do seguimento destes pacientes. Teste de puntura e ImmunoCAP® para caseína podem sugerir quais pacientes estariam tolerantes ao TPO com LPAT, reforçando dados da literatura internacional / INTRODUCTION: The incidence of patients with cow\'s milk allergy (CMA) after the age of 5 has been growing. Defining whether these patients can tolerate the ingestion of food produced with baked milk without allergy reaction could provide a better quality of life, a better prognosis and would make it possible to evaluate indication of desensitization with baked milk. OBJECTIVE: (1) To identify which patients with persistent CMA at the age of four could tolerate the baked milk, (2) to describe the clinical and laboratory characteristics of the baked milk reactive group and the baked milk non-reactive group, and (3) to compare those two groups. METHODS: A cross-sectional study was conducted between January/2013 and November/2014. A convenience sample was applied, including all the patients followed in the Food Allergy Center of the Instituto da Criança HCFMUSP, who met inclusion criteria and agreed to carry out the oral food challenge (OFC). The patients were admitted to a day-hospital under medical supervision. They were submitted to a muffin intake containing 2.8 grams of cow\'s milk protein, and then classified as tolerant if they did not present any allergic reaction. To exclude cow\'s milk tolerance these patients were submitted to a new OFC with cow\'s milk in natura. RESULTS: 38 OFC with baked milk were performed, 30 patients (15 male) met all of the inclusion criteria. The median of age was 7 years and 7 months (4y10m -14y2m). 14 patients (46.6%) were considered as non-reactive because they did not present any reaction after the muffin intake. The comparative analysis between baked milk reactive group and baked milk non-reactive group did not show statistically significant difference in the clinical characteristics: age (p=0.8), gender (p=0.4), personal history of rhinitis (p=0.7), personal history of asthma (p=0.7), personal history of others allergies (p=0.6), family history of rhinitis (p=0.7), family history of asthma (p=0.3) family history of others allergies (p=0.1), previous anaphylaxis report (p=0.07), report of milk traits intake prior to OFC (p=0.4), allergic reaction in the last year before the OFC (p=0.6), anaphylaxis in the last year before the OFC (p=0.6). There was no statistically significant difference between the two groups for total IgE (p=0.1) and eosinophils (p=0.6). The Prick test for cow\'s milk and fractions showed statistically significant difference for ?-lactalbumin (p = 0.01) and for casein (p =0.004); in relation to the ImmunoCAP® only for casein (p=0.05) this difference was significant. After 1 year of the OFC, none of the patients which have been reactive to the baked milk were ingesting cow\'s milk, while 28% of the baked milk tolerant patients were consuming cow\'s milk in natura without reaction (p=0.037). CONCLUSION: The present study showed that patients with CMA of this brazilian sample presented 2 different phenotypes. Approximately half of them tolerated baked milk at age four. In conclusion, OFC for baked milk should be considered for patients with CMA, always under medical supervision and appropriate structure, so it could contribute for a change in these patients follow-up. Prick test and ImmunoCAP® for casein can suggest which patients would tolerate the OFC with baked milk, strengthening data of international literature
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Nível de expressão tumoral da indoleamine 2,3-dioxigenase (IDO) como marcador biológico e preditor de metástase em pacientes com tumor carcinoide típico broncopulmonar / Tumor Expression Level of Indoleamine 2,3 dioxygenase as Biological Marker and Metastasis Predictor in Patients with Typical Bronchopulmonary Carcinoid Tumors

Day, Andrea Anneliese Reichmuth 08 December 2011 (has links)
Os tumores carcinoides típicos broncopulmonares (TCTB) são considerados neoplasias bem diferenciadas e as menos agressivas dentro do espectro dos tumores neuroendócrinos. Entretanto, metástases linfonodais e hematogênicas tem sido encontradas em número considerável de casos e não existem, até o momento, estudos relacionados aos mecanismos de escape imune tumoral em TCTB. Alguns trabalhos tem relacionado a expressão da enzima indoleamine 2,3-dioxigenase (IDO) em células neoplásicas como fator responsável pela aquisição de tolerância tumoral. Além disso, os níveis de infiltração linfocitária intratumoral parecem estar associados com prognóstico e sobrevida nesses tumores. O principal objetivo deste estudo foi determinar os níveis de expressão intratumorais da IDO e sua possível aplicação como marcador biológico de metástases em TCTB. Além disso, também foi estabelecido o padrão de infiltração linfocitária intratumoral e analisada sua provável correlação com os níveis de expressão da IDO. Portanto, realizou-se uma coorte retrospectiva multicêntrica no qual 64 pacientes submetidos à cirurgia de ressecção de TCTB entre 1981 e 2003 foram selecionados. O período de seguimento pós-operatório foi de 5 anos e a ocorrência de metástases linfonodais (hilar ou mediastinal) e hematogênicas foi avaliada através de tomografia computadorizada. Os níveis da expressão da IDO e de infiltração linfocitária intratumoral foram avaliados através de estudo imunohistoquímico. Os resultados obtidos mostraram que dos 64 pacientes selecionados, 17 (26.5%) apresentaram qualquer tipo de metátases durante o estudo: linfonodal, hematogênica ou ambas. A expressão da IDO foi encontrada em níveis diferentes de intensidade em mais de 80% das células dos TBCT. Entretanto, a análise univariada não mostrou nenhuma diferença significante na expressão da IDO entre grupos com e sem metástase (p=0,9 e p=0,3 pela análise semi-quantitativa e quantitativa, respectivamente). A quantificação dos linfócitos em todos os grupos estudados demonstrou predominância de linfócitos T CD8+, quando comparado aos linfócitos T CD4+(p< 0.01). Nenhuma diferença na infiltração intratumoral de linfócitos T CD8+ foi encontrada entre grupos com e sem metástase (p=0,98). Entretanto, a quantificação de linfócitos T CD4+ foi nula nos grupos com qualquer tipo de metástase (p=0,01), e nos casos com metástase linfonodal (p=0,02). Nenhuma correlação entre os níveis da expressão da IDO e da infiltração linfocitária intratumoral foi identificada nos grupos analisados (r= -0.2 e p=0,1 para ambos os grupos). Conclui-se que, a expressão intratumoral da IDO não apresenta correlação com a ocorrência de metástase nos TBCT. Apesar de nenhuma diferença ter sido identificada na infiltração intratumoral de linfócitos T CD8+ nos grupos com e sem metástase, a ausência de infiltração de linfócitos T CD4+ está associado à ocorrência do evento estudado. Estes linfócitos parecem conferir um efeito protetor evitando o escape tumoral / Typical bronchopulmonary carcinoid tumors (TBCT) are considered the less aggressive neoplasm within the spectrum of neuroendocrine tumors. However, regional nodes and haematogenic metastasis occur in a considerable rate and no data regarding immune escape mechanisms in these tumors are available. Some studies have implicated indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO) expression in malignant cells as the responsible for tumor tolerance. Also, levels of tumor infiltrating lymphocytes (TILs) seem to be related with prognosis and survival. Our aim in this study was to determine intratumoral IDO expression levels and the value of this variable as a predictive marker of TBCT metastasis. Thus, TILs pattern was determined and correlation with intratumoral IDO expression analyzed. For this purpose, a multicenter retrospective cohort study was performed and 64 patients operated on for TBCT between 1981 and 2003 were enrolled. Follow-up period was 5 years and regional or haematogenic metastasis was assessed by computerized tomography (CT) scan. Levels of IDO expression and TILs were assessed by immunohistochemical study. The results obtained showed that of all 64 patients, 17 (26,5%) presented with any metastasis during the study: regional nodes, haematogenic or both. IDO expression was found in different intensity levels in over 80% of TBCT cells. However, univariate analysis showed no significant difference in IDO expression between groups with and without metastasis (p=0,9 and p=0,3 for semi-quantitative and quantitative analysis respectively). TILs quantification in all studied groups demonstrated predominance of CD8+ TILs when compared to CD4+ TILs (p<0,01). No difference in CD8+ TILs was found between groups with and without metastasis (p=0,98). However CD4+ TILs quantification was null in the groups with any metastasis (p=0,01), and regional nodes metastasis (p=0,02). No correlation between IDO expression levels and TILs was identified in all analyzed groups(r= -0,2 and p=0,1 for both groups). In conclusion, these data shows that intratumoral IDO expression do not correlate with TBCT metastasis. Even though no difference in CD8+ TILs between groups with and without metastasis was found, absence of CD4+ TILs is associated with the studied event. These cells seem to confer a protective effect against tumoral immune escape
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Tolerância ao leite processado em altas temperaturas em pacientes com alergia ao leite de vaca mediada pela imunoglobulina E / Tolerance of baked milk in patients with cow\'s milk allergy mediated by immunoglobulin E

Claudia Plech Garcia Barbosa 01 March 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência de pacientes apresentando alergia à proteína do leite de vaca (APLV) após os 5 anos de idade vem crescendo. Definir se estes pacientes tolerariam a ingestão de alimento produzido com leite processado a altas temperaturas (LPAT) proporcionaria melhor qualidade de vida, definiria melhor prognóstico e possibilitaria avaliar a indicação de dessensibilização com muffin. OBJETIVO: (1) identificar quais pacientes com APLV persistente aos quatro anos poderiam tolerar a ingestão de LPAT, (2) descrever as características clínicas e laboratoriais dos grupos reativo e não reativo ao LPAT, e (3) compara-las entre os dois grupos. MÉTODOS: Estudo transversal, utilizando amostra de conveniência, incluindo todos os pacientes acompanhados no ambulatório de alergia alimentar do Instituto da Criança HCFMUSP que preenchiam os critérios de inclusão e que concordaram em realizar o TPO, entre janeiro/2013 e novembro/2014. Os pacientes foram admitidos em hospital-dia sob supervisão médica e submetidos à ingestão de um muffin contendo 2,8 gramas de proteína do leite de vaca. Foram definidos como tolerantes se não apresentassem nenhuma reação alérgica. Estes pacientes foram submetidos na sequência a novo TPO com leite de vaca in natura para excluir a tolerância ao leite de vaca. RESULTADOS: Foram realizados 38 TPO com LPAT, sendo que 30 pacientes (15 masculinos) preencheram todos os critérios de inclusão. A mediana da idade foi de 7 anos e 7 meses (4a10m -14a2m). 14 pacientes (46%) não apresentaram reação após a ingestão do muffin, sendo considerados como não reativos. A análise comparativa entre os grupos reativos e não reativos ao LPAT, não mostrou diferença estatisticamente significante quanto às características clínicas: idade (p=0,8), sexo (p=0,4), história pessoal de rinite (p=0,7), história pessoal de asma (p=0,7), história pessoal de outras alergias (p=0,6), história familiar de rinite (p=0,7), história familiar de asma (p=0,3), história familiar de outras alergias (p=0,1), relato de anafilaxia prévia (p=0,07), relato de ingestão de traços de leite previamente ao TPO (p=0,4), relato de reação alérgica no último ano antes da provocação (p=0,6), relato de anafilaxia no último ano antes do TPO (p=0,6). Não se observou diferença estatisticamente significante entre os dois grupos para IgE total (p=0,1) e eosinófilos (p=0,6). O teste de puntura para leite de vaca e frações mostrou diferença estatisticamente significante para ?-lactoalbumina (p= 0,01) e para a caseína (p = 0,004); em relação ao ImmunoCAP® apenas para a caseína (p= 0,05) essa diferença foi significante. Ao avaliar estes pacientes 1 ano após o TPO, nenhum dos 16 pacientes que foram reativos ao LPAT estava ingerindo leite de vaca, enquanto 28% dos pacientes que foram tolerantes ao LPAT estavam consumindo leite de vaca in natura sem reação (p=0,037). CONCLUSÃO: O estudo mostrou que os pacientes com APLV desta amostra brasileira apresentaram 2 diferentes fenótipos, sendo que aproximadamente metade tolerou o LPAT. Sendo assim, o TPO para LPAT deve ser considerado para pacientes com APLV, sempre sob supervisão médica e estrutura segura e adequada, pois pode contribuir para uma mudança no paradigma do seguimento destes pacientes. Teste de puntura e ImmunoCAP® para caseína podem sugerir quais pacientes estariam tolerantes ao TPO com LPAT, reforçando dados da literatura internacional / INTRODUCTION: The incidence of patients with cow\'s milk allergy (CMA) after the age of 5 has been growing. Defining whether these patients can tolerate the ingestion of food produced with baked milk without allergy reaction could provide a better quality of life, a better prognosis and would make it possible to evaluate indication of desensitization with baked milk. OBJECTIVE: (1) To identify which patients with persistent CMA at the age of four could tolerate the baked milk, (2) to describe the clinical and laboratory characteristics of the baked milk reactive group and the baked milk non-reactive group, and (3) to compare those two groups. METHODS: A cross-sectional study was conducted between January/2013 and November/2014. A convenience sample was applied, including all the patients followed in the Food Allergy Center of the Instituto da Criança HCFMUSP, who met inclusion criteria and agreed to carry out the oral food challenge (OFC). The patients were admitted to a day-hospital under medical supervision. They were submitted to a muffin intake containing 2.8 grams of cow\'s milk protein, and then classified as tolerant if they did not present any allergic reaction. To exclude cow\'s milk tolerance these patients were submitted to a new OFC with cow\'s milk in natura. RESULTS: 38 OFC with baked milk were performed, 30 patients (15 male) met all of the inclusion criteria. The median of age was 7 years and 7 months (4y10m -14y2m). 14 patients (46.6%) were considered as non-reactive because they did not present any reaction after the muffin intake. The comparative analysis between baked milk reactive group and baked milk non-reactive group did not show statistically significant difference in the clinical characteristics: age (p=0.8), gender (p=0.4), personal history of rhinitis (p=0.7), personal history of asthma (p=0.7), personal history of others allergies (p=0.6), family history of rhinitis (p=0.7), family history of asthma (p=0.3) family history of others allergies (p=0.1), previous anaphylaxis report (p=0.07), report of milk traits intake prior to OFC (p=0.4), allergic reaction in the last year before the OFC (p=0.6), anaphylaxis in the last year before the OFC (p=0.6). There was no statistically significant difference between the two groups for total IgE (p=0.1) and eosinophils (p=0.6). The Prick test for cow\'s milk and fractions showed statistically significant difference for ?-lactalbumin (p = 0.01) and for casein (p =0.004); in relation to the ImmunoCAP® only for casein (p=0.05) this difference was significant. After 1 year of the OFC, none of the patients which have been reactive to the baked milk were ingesting cow\'s milk, while 28% of the baked milk tolerant patients were consuming cow\'s milk in natura without reaction (p=0.037). CONCLUSION: The present study showed that patients with CMA of this brazilian sample presented 2 different phenotypes. Approximately half of them tolerated baked milk at age four. In conclusion, OFC for baked milk should be considered for patients with CMA, always under medical supervision and appropriate structure, so it could contribute for a change in these patients follow-up. Prick test and ImmunoCAP® for casein can suggest which patients would tolerate the OFC with baked milk, strengthening data of international literature
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Nível de expressão tumoral da indoleamine 2,3-dioxigenase (IDO) como marcador biológico e preditor de metástase em pacientes com tumor carcinoide típico broncopulmonar / Tumor Expression Level of Indoleamine 2,3 dioxygenase as Biological Marker and Metastasis Predictor in Patients with Typical Bronchopulmonary Carcinoid Tumors

Andrea Anneliese Reichmuth Day 08 December 2011 (has links)
Os tumores carcinoides típicos broncopulmonares (TCTB) são considerados neoplasias bem diferenciadas e as menos agressivas dentro do espectro dos tumores neuroendócrinos. Entretanto, metástases linfonodais e hematogênicas tem sido encontradas em número considerável de casos e não existem, até o momento, estudos relacionados aos mecanismos de escape imune tumoral em TCTB. Alguns trabalhos tem relacionado a expressão da enzima indoleamine 2,3-dioxigenase (IDO) em células neoplásicas como fator responsável pela aquisição de tolerância tumoral. Além disso, os níveis de infiltração linfocitária intratumoral parecem estar associados com prognóstico e sobrevida nesses tumores. O principal objetivo deste estudo foi determinar os níveis de expressão intratumorais da IDO e sua possível aplicação como marcador biológico de metástases em TCTB. Além disso, também foi estabelecido o padrão de infiltração linfocitária intratumoral e analisada sua provável correlação com os níveis de expressão da IDO. Portanto, realizou-se uma coorte retrospectiva multicêntrica no qual 64 pacientes submetidos à cirurgia de ressecção de TCTB entre 1981 e 2003 foram selecionados. O período de seguimento pós-operatório foi de 5 anos e a ocorrência de metástases linfonodais (hilar ou mediastinal) e hematogênicas foi avaliada através de tomografia computadorizada. Os níveis da expressão da IDO e de infiltração linfocitária intratumoral foram avaliados através de estudo imunohistoquímico. Os resultados obtidos mostraram que dos 64 pacientes selecionados, 17 (26.5%) apresentaram qualquer tipo de metátases durante o estudo: linfonodal, hematogênica ou ambas. A expressão da IDO foi encontrada em níveis diferentes de intensidade em mais de 80% das células dos TBCT. Entretanto, a análise univariada não mostrou nenhuma diferença significante na expressão da IDO entre grupos com e sem metástase (p=0,9 e p=0,3 pela análise semi-quantitativa e quantitativa, respectivamente). A quantificação dos linfócitos em todos os grupos estudados demonstrou predominância de linfócitos T CD8+, quando comparado aos linfócitos T CD4+(p< 0.01). Nenhuma diferença na infiltração intratumoral de linfócitos T CD8+ foi encontrada entre grupos com e sem metástase (p=0,98). Entretanto, a quantificação de linfócitos T CD4+ foi nula nos grupos com qualquer tipo de metástase (p=0,01), e nos casos com metástase linfonodal (p=0,02). Nenhuma correlação entre os níveis da expressão da IDO e da infiltração linfocitária intratumoral foi identificada nos grupos analisados (r= -0.2 e p=0,1 para ambos os grupos). Conclui-se que, a expressão intratumoral da IDO não apresenta correlação com a ocorrência de metástase nos TBCT. Apesar de nenhuma diferença ter sido identificada na infiltração intratumoral de linfócitos T CD8+ nos grupos com e sem metástase, a ausência de infiltração de linfócitos T CD4+ está associado à ocorrência do evento estudado. Estes linfócitos parecem conferir um efeito protetor evitando o escape tumoral / Typical bronchopulmonary carcinoid tumors (TBCT) are considered the less aggressive neoplasm within the spectrum of neuroendocrine tumors. However, regional nodes and haematogenic metastasis occur in a considerable rate and no data regarding immune escape mechanisms in these tumors are available. Some studies have implicated indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO) expression in malignant cells as the responsible for tumor tolerance. Also, levels of tumor infiltrating lymphocytes (TILs) seem to be related with prognosis and survival. Our aim in this study was to determine intratumoral IDO expression levels and the value of this variable as a predictive marker of TBCT metastasis. Thus, TILs pattern was determined and correlation with intratumoral IDO expression analyzed. For this purpose, a multicenter retrospective cohort study was performed and 64 patients operated on for TBCT between 1981 and 2003 were enrolled. Follow-up period was 5 years and regional or haematogenic metastasis was assessed by computerized tomography (CT) scan. Levels of IDO expression and TILs were assessed by immunohistochemical study. The results obtained showed that of all 64 patients, 17 (26,5%) presented with any metastasis during the study: regional nodes, haematogenic or both. IDO expression was found in different intensity levels in over 80% of TBCT cells. However, univariate analysis showed no significant difference in IDO expression between groups with and without metastasis (p=0,9 and p=0,3 for semi-quantitative and quantitative analysis respectively). TILs quantification in all studied groups demonstrated predominance of CD8+ TILs when compared to CD4+ TILs (p<0,01). No difference in CD8+ TILs was found between groups with and without metastasis (p=0,98). However CD4+ TILs quantification was null in the groups with any metastasis (p=0,01), and regional nodes metastasis (p=0,02). No correlation between IDO expression levels and TILs was identified in all analyzed groups(r= -0,2 and p=0,1 for both groups). In conclusion, these data shows that intratumoral IDO expression do not correlate with TBCT metastasis. Even though no difference in CD8+ TILs between groups with and without metastasis was found, absence of CD4+ TILs is associated with the studied event. These cells seem to confer a protective effect against tumoral immune escape

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