• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 39
  • 1
  • Tagged with
  • 41
  • 31
  • 19
  • 18
  • 15
  • 12
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 6
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Fotossíntese, trocas gasosas e respostas antioxidativas em Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum submetidas a níveis tóxicos de arsênio / Photosynthesis, gas exchange and antioxidative response in Canavalia ensiformis and Stizolobium aterrimum exposed to toxic levels of arsenic

Nascimento, Kelly Juliane Telles 10 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:36:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 726631 bytes, checksum: 4b99d1bb7278ac3af995722dcd6a4931 (MD5) Previous issue date: 2007-12-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Canavalia ensiformis and Stizolobium aterrimum species grown in nutrient solution, pH 5.5, were treated with arsenic (As) at 0.0; 1.5; 2.5 and 3.5 mg L-1 concentrations during five days. After plant treatment As content and dry mass yield were determined. Arsenic effect on physiological and antioxidative parameters were also studied in the two species exposed to 0 and 1.5 mg L-1 As concentrations. Arsenic contents in plant roots and shoots increased with the increase in As in the nutrient solution, always at higher rates in C. ensiformis. Wilting of leaves was observed in C. ensiformis at 2.5 and 3.5 mg L-1 As concentrations, but not in S. aterrimum. Both species showed As toxicity symptoms in the roots. S. aterrimum showed darkening and diameter increase of lateral roots. C. ensiformis showed root yellowing only when exposed to 1.5 mg L-1 As concentration, followed by an increase in toxicity symptoms intensity and root system disintegration as As concentration was increased. Reduction of root hair number occurred in both species, with higher intensity in C. ensiformis. The species showed dry mass reduction in both plant parts, especially in the shoots. Chlorophyll a, b and total and carotenoids contents increased in C. ensiformis, but did not change in S. aterrimum with As treatment. Arsenic reduced CO2 assimilation rate, transpiration rate (E), stomatal conductance (gs), internal to external CO2 concentration ratio (Ci/Ca) and internal CO2 concentration (Ci) in both species, especially in C. ensiformis. Initial fluorescence (F0) and variable fluorescence to maximum fluorescence ratio (Fv/Fm) did not change in both species exposed to As. Plants exposure to As resulted in superoxide dismutases (SODs) activity increase in roots and leaves in both species. Peroxidases (POXs) activity decreased in both plant parts of S. aterrimum, but increased in C. ensiformis with As treatment. Glutathione reductases (GRs) activity increased in the roots of both species, especially in S. aterrimum. In the leaves, however, GRs activity increased only in C. ensiformis, while in S. aterrimum enzyme activity reduced. Lipid peroxidation in roots and leaves increased in both species after As treatment, especially in S. aterrimum. Under the experimental condition used in this research S. aterrimum was considered more tolerant to the toxic effects of As than C. ensiformis. / As espécies Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum, cultivadas em solução nutritiva, pH 5,5, foram tratadas com arsênio (As) nas concentrações de 0,0; 1,5; 2,5 e 3,5 mg L- 1, durante cinco dias. Após este período, determinou-se o teor de As e seus efeitos sobre a produção de massa seca. Além disso, determinou-se o efeito do As sobre processos fisiológicos e parâmetros antioxidativos nas espécies submetidas às doses 0 e 1,5 mg L-1de As. A concentração de As nas raízes e parte aérea das plantas aumentou com o aumento da concentração de As na solução nutritiva, sempre em maior intensidade em C. ensiformis. Observou-se murcha foliar apenas em C. ensiformis nas doses 2,5 e 3,5 mg L-1 de As, mas o mesmo não foi observado em S. aterrimum. Nas raízes, ambas as espécies apresentaram sintomas de toxidez. S. aterrimum apresentou escurecimento e aumento do diâmetro das raízes laterais. C. ensiformis apresentou amarelecimento das raízes somente quando submetida à dose 1,5 mg L-1, com evolução dos sintomas de toxidez e desintegração das raízes com o aumento na concentração de As. A redução de pêlos radiculares ocorreu nas duas espécies, sendo mais intensa em C. ensiformis. As espécies apresentaram reduções da massa seca nas duas partes das plantas, especialmente na parte aérea. O tratamento com As resultou em aumento nos teores de clorofilas a, clorofila b, clorofila total e carotenóides para C. ensiformis, enquanto S. aterrimum não apresentou alteração nas variáveis. Nas duas espécies o As reduziu a taxa de assimilação de CO2, a transpiração (E), a condutância estomática (gs), a relação concentração de CO2 interna e externa (Ci/Ca) e a concentração interna de CO2 (Ci), especialmente em C. ensiformis. A fluorescência inicial (F0) e a relação fluorescência variável e fluorescência máxima (Fv/Fm), não sofreram alterações nas duas espécies. A exposição das plantas ao As resultou em aumento na atividade das dismutases do superóxido (SODs), tanto nas raízes quanto nas folhas nas duas espécies. A atividade das peroxidades (POXs) reduziu em S. aterrimum, mas aumentou em C. ensiformis com o tratamento com As. A atividade das redutases da glutationa (GRs) aumentou nas raízes das duas espécies, especialmente em S. aterrimum. Nas folhas, entretanto, a atividade das GRs aumentou em C. ensiformis, mas decresceu em S. aterrimum. A peroxidação de lipídios nas raízes e nas folhas sofreram acréscimos, quando submetidas ao tratamento com As, especialmente em S. aterrimum. Sob as condições experimentais da presente pesquisa, S. aterrimum foi considerada mais tolerante aos efeitos tóxicos do As do que C. ensiformis.
12

Adubação nitrogenada com ureia de liberação controlada na semeadura do milho / Nitrogen fertilization with controlled release urea in maize planting

Oliveira, Josimar Rodrigues 21 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:53:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2114004 bytes, checksum: 8ab12580161d4ce3aeae493ccdb32db8 (MD5) Previous issue date: 2013-06-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The nitrogen losses by volatilization, leaching and denitrification drive research for new fertilizer that release the nutrients synchronized with crop demand. In the literature, the works are still few to evaluate technical and economical efficiency these fertilizes in relation to the traditional sources. We objective were: i) evaluate toxic effects of controlled release urea on the germination and initial growth of maize plant and ii) evaluate the possibility of perform the full nitrogen fertilization at planting with controlled release fertilizers. To this end have been developed two experiments. The first was conducted in greenhouse, using a factorial combination of two soils (clayey and sandy loam). Ten fertilizers (pearly urea, ammonium sulfate, ammonium nitrate and sodium nitrate and potassium double, boric acid and copper sulfate coated urea, sulfur coated urea, three forms of sulfur-polymer urea and one polymer coated urea. In this study was checked that the excessive absorption of nitrogen and its accumulation in the form of NH4 + in plant tissues is more harmful than the effects of NH3 in the soil atmosphere or the increase of salinity provided by the fertilizer. The toxicity symptoms are more pronounced in sandy loam soil, leading to stagnant growth and death of seedlings after emergence. The forms of sulfur coated urea or Cu and B, and urea coated with sulfur and polymers or only polymers not allow the application of high nitrogen levels in the planting. In the second study, conducted in the field treatments were formed by combining seven forms of urea, two doses of N (120 e 240 kg ha-1) and two application modes (installment or full dose in the groove). Forms of urea used were the same as applied in the first experiment. There was no reduction in germination, growth and development of maize plants. There was no difference in response between the forms of controlled release urea and urea pearly conventional. / As perdas de nitrogênio por volatilização, lixiviação e desnitrificação impulsionam as pesquisas por novos fertilizantes que liberem os nutrientes de modo sincronizado com a demanda das culturas. Na literatura ainda são poucos os trabalhos científicos realizados com esses fertilizantes para avaliar sua eficiência técnica e econômica em relação às fontes tradicionais. Nosso objetivo foi: i) avaliar os efeitos tóxicos da ureia de liberação controlada sobre a germinação e crescimento inicial do milho em solo de texturas distintas e ii) avaliar a possibilidade de aplicar a dose integral de nitrogênio com ureia de liberação controlada no sulco de plantio do milho. Para isso, foram desenvolvidos dois experimentos. O primeiro foi realizado em casa de vegetação, utilizando a combinação fatorial de dois solos (argiloso e franco-arenoso), dez fertilizantes (ureia convencional, sulfato de amônio, nitrato de amônio, nitrato duplo de sódio e potássio, ureia revestida com ácido bórico e sulfato de cobre, ureia revestida com enxofre, três formas de ureia revestida por enxofre e polímero e uma ureia revestida somente com polímero) e quatro doses de nitrogênio (20, 60, 120 e 240 kg ha-1). Nesse estudo foi verificado que os sintomas de toxidez pela aplicação de altas doses de N podem ser causados pela liberação de amônia (NH3) na atmosfera do solo e uma possível absorção excessiva de amônio (NH4 +), que é mais prejudicial do que o aumento da salinidade proporcionado pelo fertilizante. Os sintomas de toxidez são mais acentuados em solo franco-arenoso, causando a estagnação do crescimento e morte de plântulas após a emergência. As formas de ureia revestida com enxofre ou cobre e boro, assim como a ureia revestida com enxofre e polímeros ou apenas com polímeros não possibilitam a aplicação de elevadas doses de nitrogênio no plantio. No segundo estudo, realizado em campo os tratamentos foram formados pela combinação de sete formas de ureia, duas doses de nitrogênio (120 e 240 kg ha-1) e dois modos de aplicação (cobertura ou dose completa no sulco). As formas de ureia utilizadas foram às mesmas aplicadas no primeiro experimento. Não houve redução na germinação, crescimento e desenvolvimento das plantas de milho. Não foi observado diferença de resposta entre as formas de ureia de liberação controlada e a ureia perolada convencional.
13

Manejo da irrigação por alagamento e a toxidez por ferro no arroz cultivado em casa de vegetação. / Flooding management and iron toxicity on rice cultivaded in greenhouse.

Schmidt, Fabiana 26 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:36:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Fabiana_ Schmidt.pdf: 594283 bytes, checksum: eb77b9228e42e77b693ac3d154acc9d6 (MD5) Previous issue date: 2009-01-26 / Iron toxicity is one of the most important abiotic stresses limiting rice production in lowland systems. Soil flooding affects the gas exchange processes with the atmosphere promoting oxi-reduction conditions in rice fields. The oxi-reduction state of the soil is influenced by anaerobic microorganism activities, which is affected by water management. With the objective of evaluating the effect of different water management systems on iron reduction dynamics in flooded Albaqualf Soil and to iron toxicity symptoms in irrigated rice plants. The experiment was performed in the greenhouse using a randomized complete block design with four replications. The water management treatments were: 1. Beginning of flooding in the stage V2-V3 (Condition 1); 2. Beginning of flooding in the stage V6-V7 (Condition 2); 3. Condition 1 and drainage in the stage V10-V11; 4. Condition 2 and drainage in the stage V10- V11 and 5. Condition 1 and drainages in the stage V8-V9 and V10-V11. Was sampled the soil solution weekly at 17, 24, 31, 41, 48, 55, 63 and 70 days after the emergence of the rice plants. In the soil solution the Eh, pH, and the concentration of Fe, Mn, Ca, Mg, P and K were evaluated. In the rice plants the shoot dry matter and the concentrations of the following nutrients: N, K, P, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu and Zn, at 42 and 70 days after the emergence were evaluated. Iron toxicity symptoms were assessed at 50, 60 and 70 days after the emergence of the rice plants. The results were subjected to analysis of variance, Duncan s Test at 5% probability and correlation analysis. The delay of the start of the water flooding to stage V6-V7 kept the redox potential of soil solution higher what promoted less Fe available and moved the iron release peak to later stages of plant growth. Drainages during the rice growth cycle promoted soil re-oxidation leading to an increase of redox values due to the decrease of Fe concentration in the soil solution as consequence of oxidation of Fe compounds previously reduced in the flooded soil. This water management procedure was effective in promoting lower shoot Fe levels at V10-V11stage as well as at maturity stages. Also, it atenuated the toxicity symptoms and/or delayed it occurrence to later stages. Two drainage events during the rice growth cycle produced the highest shoot dry matter yield at plant maturity. Highest Fe in soil solution was correlated with higher increases in Fe concentrations in shoot, higher percentage of leaves showing iron toxicity symptoms and decrease of rice shoot dry matter. The Fe concentrations in the rice plants were correlated with leaf iron toxicity symptoms only at 41 days and were not correlated with shoot dry matter yield. At rice maturity stage the increase in percentage of leaves showing iron toxicity symptoms was correlated with shoot dry matter yield decreases. Keywords: Rice. Flooded soil. Toxicity. Iron. / A toxidez por ferro é um dos mais importantes estresses abióticos que limitam a produção de arroz em sistemas alagados. O alagamento do solo restringe as trocas gasosas com a atmosfera, e condiciona ambientes com características de redução. O maior ou menor estado de oxirredução do solo é condicionado pela atividade dos microrganismos anaeróbios, que é afetada pelo manejo da água. Com o objetivo de avaliar o efeito de manejos de água na dinâmica do ferro e no desenvolvimento de toxidez de ferro em arroz irrigado em um Planossolo Háplico alagado foi instalado um experimento em casa de vegetação, em blocos casualizados com quatro repetições, onde foram testados os seguintes tratamentos: 1. início do alagamento no estádio V2-V3 (condição 1); 2. início do alagamento no estádio V6-V7 (condição 2); 3. Condição 1 e drenagem no estádio V10-V11; 4. Condição 2 e drenagem no estádio V10-V11 e 5. Condição 1 e drenagens nos estádios V8-V9 e V10-V11. Foram realizadas coletas semanais da solução do solo aos 17, 24, 31, 41, 48, 55, 63 e 70 dias após a emergência das plantas de arroz. Na solução do solo foram avaliados Eh, pH, e as concentrações de Fe, Mn, Ca, Mg, P e K. Nas plantas de arroz foram avaliadas a massa seca da parte aérea e os teores dos nutrientes: N, K, P, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn aos 42 e 70 dias após a emergência. Aos 50, 60 e 70 dias após a emergência avaliou-se a presença de sintomas de toxidez de ferro na planta. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância, Teste de Duncan a 5% de probabilidade e análise de correlação entre os indicadores de interesse avaliados. O retardamento do ínicio do período de alagamento para o estádio V6-V7 do arroz manteve os valores do potencial redox da solução mais elevados promovendo menor disponibilidade de Fe na solução do solo e deslocou o pico de liberação do Fe para estádios mais tardios da planta. A realização de drenagens ao longo do ciclo da cultura promoveu a reoxidação do solo que refletiu no aumento dos valores do potencial redox e na redução da concentração de Fe na solução do solo devido à oxidação de grande parte dos compostos de ferro que se encontravam sob forma reduzida. O uso destes procedimentos durante o manejo da água foi eficiente na promoção dos menores teores de ferro na parte aérea tanto no estádio V10-V11 como na fase de diferenciação da panícula e também na redução do percentual de sintomas de toxidez de ferro nas folhas e no retardamento do aparecimento destes sintomas para fases mais tardias da cultura. A realização de duas drenagens ao longo do ciclo do arroz proporcionou a maior produção de massa seca na parte aérea na fase de diferenciação da panícula. As concentrações mais elevadas de Fe na solução se correlacionaram com os maiores incrementos nos teores de Fe na parte aérea, maior percentual de folhas atingidas com sintomas de toxidez e na diminuição da massa seca da parte aérea das plantas. Os teores de Fe na planta se correlacionaram com a presença de sintomas de toxidez de Fe nas folhas somente aos 41 dias e não se correlacionaram com a produção de massa seca da parte aérea. No estádio de diferenciação da panícula o aumento no percentual de folhas com sintomas de toxidez de ferro se correlacionou com reduções na produção de massa seca da parte aérea. A toxidez por ferro é um dos mais importantes estresses abióticos que limitam a produção de arroz em sistemas alagados. O alagamento do solo restringe as trocas gasosas com a atmosfera, e condiciona ambientes com características de redução. O maior ou menor estado de oxirredução do solo é condicionado pela atividade dos microrganismos anaeróbios, que é afetada pelo manejo da água. Com o objetivo de avaliar o efeito de manejos de água na dinâmica do ferro e no desenvolvimento de toxidez de ferro em arroz irrigado em um Planossolo Háplico alagado foi instalado um experimento em casa de vegetação, em blocos casualizados com quatro repetições, onde foram testados os seguintes tratamentos: 1. início do alagamento no estádio V2-V3 (condição 1); 2. início do alagamento no estádio V6-V7 (condição 2); 3. Condição 1 e drenagem no estádio V10-V11; 4. Condição 2 e drenagem no estádio V10-V11 e 5. Condição 1 e drenagens nos estádios V8-V9 e V10-V11. Foram realizadas coletas semanais da solução do solo aos 17, 24, 31, 41, 48, 55, 63 e 70 dias após a emergência das plantas de arroz. Na solução do solo foram avaliados Eh, pH, e as concentrações de Fe, Mn, Ca, Mg, P e K. Nas plantas de arroz foram avaliadas a massa seca da parte aérea e os teores dos nutrientes: N, K, P, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu e Zn aos 42 e 70 dias após a emergência. Aos 50, 60 e 70 dias após a emergência avaliou-se a presença de sintomas de toxidez de ferro na planta. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância, Teste de Duncan a 5% de probabilidade e análise de correlação entre os indicadores de interesse avaliados. O retardamento do ínicio do período de alagamento para o estádio V6-V7 do arroz manteve os valores do potencial redox da solução mais elevados promovendo menor disponibilidade de Fe na solução do solo e deslocou o pico de liberação do Fe para estádios mais tardios da planta. A realização de drenagens ao longo do ciclo da cultura promoveu a reoxidação do solo que refletiu no aumento dos valores do potencial redox e na redução da concentração de Fe na solução do solo devido à oxidação de grande parte dos compostos de ferro que se encontravam sob forma reduzida. O uso destes procedimentos durante o manejo da água foi eficiente na promoção dos menores teores de ferro na parte aérea tanto no estádio V10-V11 como na fase de diferenciação da panícula e também na redução do percentual de sintomas de toxidez de ferro nas folhas e no retardamento do aparecimento destes sintomas para fases mais tardias da cultura. A realização de duas drenagens ao longo do ciclo do arroz proporcionou a maior produção de massa seca na parte aérea na fase de diferenciação da panícula. As concentrações mais elevadas de Fe na solução se correlacionaram com os maiores incrementos nos teores de Fe na parte aérea, maior percentual de folhas atingidas com sintomas de toxidez e na diminuição da massa seca da parte aérea das plantas. Os teores de Fe na planta se correlacionaram com a presença de sintomas de toxidez de Fe nas folhas somente aos 41 dias e não se correlacionaram com a produção de massa seca da parte aérea. No estádio de diferenciação da panícula o aumento no percentual de folhas com sintomas de toxidez de ferro se correlacionou com reduções na produção de massa seca da parte aérea.
14

Análise proteômica diferencial em raízes de plântulas de arroz( Oryza sativa L.) submetidas ao estresse por ferro / Differential proteomic analysis for the roots of rice (Oryza sativa L.) seedlings submitted to iron stress.

Ahlert, Renata Juliana 20 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:06:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Renata_Ahlert.pdf: 14058010 bytes, checksum: 2f8b5826a49cf784877ea9e91ec9e8e9 (MD5) Previous issue date: 2010-04-20 / Rice crop has great food and economic importance. Iron is an essential element for the development of crop and necessary for essential plants functions, such as photosynthesis, respiration and DNA synthesis. However, under irrigated cultivation conditions, the low redox potential leads to reduction of iron in the soil solution which is readily available and can become toxic to plants if absorbed in excess. In rice production areas of Rio Grande do Sul, the iron has caused problems toxicity and the use of tolerant cultivars becomes an important strategy to solve the problem being necessary the study of mechanisms that give this tolerance to plants application in breeding programs. Proteomics is an important tool, which through combination of techniques such as two-dimensional gel electrophoresis and mass spectrometry allows the analysis of proteins complex involved in response to adverse environmental conditions. The objective of this study was to analyze and identify proteins with differential expression in roots of rice cultivars exposed to iron stress, to identify mechanisms involved in stress tolerance. It was used two rice cultivars, Epagri 107 and BR-IRGA 410, tolerant and sensitive to the iron toxicity, respectively, which were subjected to treatment with 7mM FeSO4EDTA. Through two-dimensional electrophoresis, it was identified 284 spots with differential expression between combinations of treatment (between cultivars and plants treated and control). Of this total, 93 proteins were identified by mass spectrometry. The identified proteins were involved in carbohydrate metabolism, signal transduction, related to plant defense, transcription factors, transposons, nucleic acids, redox reactions, among other functions. Many of the proteins have no known function. The glutathione Stransferase protein and GATA type transcription factor that have direct relation to iron metabolism were differentially expressed in the tolerant cultivar when submitted to stress. Its association with the tolerance mechanism requires, however, be confirmed. / O arroz é uma cultura que possui grande importância alimentar e econômica. O ferro é um elemento essencial para o desenvolvimento da cultura e necessário para funções essenciais da planta, como fotossíntese, respiração e síntese de DNA. Porém, em condições de cultivo irrigado, o baixo potencial redox do meio leva a redução do ferro presente na solução do solo o qual torna-se prontamente disponível, podendo se tornar tóxico à planta quando absorvido em excesso. Em áreas de cultivo de arroz do Rio Grande do Sul, o ferro tem causado problemas de toxidez e o uso de cultivares tolerantes torna-se uma importante estratégia para solucionar o problema, sendo necessário o estudo dos mecanismos que conferem essa tolerância às plantas para aplicação em programas de melhoramento. A proteômica é uma importante ferramenta, que através da combinação de técnicas como a eletroforese em gel bidimensional e espectrometria de massa permite a análise do complexo de proteínas envolvido nas respostas às condições ambientais adversas. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar e identificar proteínas com expressão diferencial em raízes de cultivares de arroz quando submetidas ao estresse por ferro, para identificar mecanismos envolvidos na tolerância a esse estresse. Foram utilizadas duas cultivares de arroz, Epagri 107 e BR-IRGA 410, tolerante e sensível à toxidez por ferro, respectivamente, que foram submetidas ao tratamento com FeSO4EDTA 7mM. Através de eletroforese em gel bidimensional, foram identificados 284 spots com diferença de expressão entre as combinações de tratamentos (entre cultivares e plantas tratadas e controle). Desse total, 93 proteínas foram identificadas por espectrometria de massa. As proteínas identificadas estão envolvidas no metabolismo de carboidratos, transdução de sinais, relacionadas à defesa da plantas, a fatores de transcrição, transposons, ácidos nucléicos, reações redox, entre outras funções. Grande parte das proteínas não possui função conhecida. A proteína glutationa S-transferase e o fator de transcrição tipo GATA que possuem relação direta com o metabolismo do ferro, foram diferencialmente expressos na cultivar tolerante quando submetida ao estresse. Sua associação com o mecanismo de tolerância necessita, no entanto ser confirmada.
15

Avalia??o da toler?ncia ao alum?nio em pl?ntulas de maracujazeiro e mamoeiro. / Evaluation of aluminum tolerance in seedlings of Passion fruit and Carica papaya.

Silva, Aldir Carlos 06 March 2009 (has links)
Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2018-08-30T16:36:02Z No. of bitstreams: 1 2009 - Aldir Carlos Silva.pdf: 1230710 bytes, checksum: 56dbab398ff37045b73bd259ab1a15ac (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-30T16:36:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009 - Aldir Carlos Silva.pdf: 1230710 bytes, checksum: 56dbab398ff37045b73bd259ab1a15ac (MD5) Previous issue date: 2009-03-06 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Aluminum tolerance studies in seedlings of Passion fruit (cvs. IAC-273/277, IACPaulista, IAC-275, FB-100) and Carica papaya (cvs.Taiung, Golden, Gran Golden, Baixinho de Santa Amalia) were performed in a growth chamber at the Laboratories of Chemistry of the Rhizosphere and Seeds of the Department of Fitotecnia, of University Federal Rural of Rio Janeiro, Institute of Agronomy. Experiments with different concentrations of Al were conducted in nutrient solution simple (with Ca) and complete, with the aims to analyze the tap root length, ratio of root lengths, relative root elongation, diameter of root and stem and effect of stains. Also were conducted experiments with seeds soaked in different concentration of Al to verify the percentage of germination, seedlings normal and abnormal. The use of simple nutrient solution was not satisfactory to shown the performance of seedlings of papaya. In passion fruit both nutrient solutions can be used in short term experiment. Over the concentration of 160?M of Al occurred effect of toxicity in root of seedlings of passion fruit and papaya, but at concentrations lower that 80?M there were stimulus of growth. The tap root length was the more efficient parameter to compare root toxicity. The soaking of seeds in the solution of aluminum did not affect the germination, root tap emission and the growth of seedlings until 1280?M. With the increased of time of contact with the Al solution, the young roots have been injured especially in papaya seedlings. The use of stains pyrocatechol violet and hematoxylin were both efficient to determinate the aluminum tolerance in papaya and passion fruit, but just pyrocatechol violet could compare the doses used, produced a color gradient with increasing concentration of aluminum. With the use of hematoxylin was only possible to separate the high concentrations of low concentrations of aluminum. The best passion fruit cultivar was IAC 273/277and papaya was Tainung / Os estudos da toler?ncia ao alum?nio em pl?ntulas de maracuj? (cvs. IAC-273/277, IACPaulista, IAC-275, FB-100) e mam?o (cvs.Tainug, Golden, Gran Golden, Baixinho de Santa Am?lia) foram realizados, em c?mara de crescimento nos Laborat?rios de Qu?mica da Rizosfera e Laborat?rio de Analise de Sementes, Departamento de Fitotecnia, Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural Rio de Janeiro. Foram realizados experimentos com diferentes concentra??es de alum?nio em solu??o nutritiva simples (com c?lcio) e completa, para analise do crescimento radicular utilizando os par?metros comprimento radicular, taxa de crescimento radicular, elonga??o radicular relativa, di?metro do colo, di?metro de ?pice da raiz principal bem como testes com corantes. Foi tamb?m realizado estudos do efeito da embebi??o das sementes com solu??es de alum?nio para verificar o efeito na porcentagem de germina??o, pl?ntulas normais e anormais, e n?o germinadas. O uso da solu??o nutritiva simples para realizar testes de curta dura??o de contacto ao alum?nio, n?o foi satisfat?rio para mam?o, sendo mais adequado o uso de solu??o nutritiva completa. Em maracuj?, ambas as solu??es podem ser utilizadas. As pl?ntulas de maracuj? crescidas em solu??o simples com o aumento do tempo de contacto com alum?nio na solu??o, as ra?zes ficaram endurecidas. Em concentra??es acima de 160?M de alum?nio, ocorreu efeito fitotoxico, contudo em concentra??es menores que 80?M ocorreu at? aumento do crescimento radicular para mam?o e maracuj?. O comprimento radicular foi o mais eficiente par?metro indicador da toler?ncia ao alum?nio. A embebi??o das sementes em alum?nio n?o afetou a germina??o a emiss?o da raiz principal e o crescimento da pl?ntula at? a concentra??o da solu??o de embebi??o de 1280?M, mas a medida que aumentou o tempo de contato e a concentra??o de alum?nio, as ra?zes rec?m emitidas sofreram danos, principalmente as de pl?ntulas de mam?o. O uso dos corantes qu?micos violeta de pirocatecol e hematoxilina foram eficiente na determina??o da toler?ncia ao alum?nio em maracuj? e mam?o, mais somente o violeta de pirocatecol permitiu comparar as doses entre si, gerando um gradiente de colora??o com o aumento da concentra??o de alum?nio, com o uso da hematoxilina s? foi poss?vel separar as concentra??es altas das concentra??es baixas de alum?nio. As melhores cultivares nas condi??es testadas foi a IAC 273/277 de maracuj? e a cv Tainung de mam?o
16

Aspectos clinicopatológicos da intoxicação por arsênio orgânico em bovinos / Clinico-pathological aspects of organic arsenic poisoning in cattle

Gonçalves, Maiara Aline January 2015 (has links)
O arsênio é um metaloide encontrado nas formas orgânica e inorgânica em estado de oxidação trivalente ou pentavalente. Na medicina veterinária a intoxicação por arsênio foi associada, no passado, ao contato acidental com pesticidas e ao uso indevido de medicamentos à base de arsênio inorgânico. Atualmente a intoxicação em bovinos tem sido relatada devido à exposição prolongada a ambientes contaminados. No Brasil, devido à proibição do uso de arsênio inorgânico na formulação de pesticidas, herbicidas a base de metanoarseniato ácido monossódico (MSMA), um arsenical orgânico pentavalente, considerado menos tóxico, têm sido utilizados em plantas infestantes em pós-emergência em culturas de algodão, café, cana-de-açúcar e citros. Em maio de 2014, em uma fazenda no município de Barra do Ribeiro, RS, foi realizada aplicação via aérea de um herbicida formulado com MSMA. Cerca de 200 vacas de corte e terneiros estavam sobre o local e apresentaram diarreia acentuada e severa desidratação após ingerir o pasto contaminado. Dezesseis animais morreram em até 20 dias, sendo seis submetidos ao exame de necropsia. As principais alterações macroscópicas consistiram de avermelhamento difuso da mucosa dos pré-estômagos, abomaso, e intestino, múltiplas úlceras e desprendimento multifocal da mucosa de pré-estômagos com acentuado edema de submucosa e hemorragia multifocal nas serosas. Microscopicamente, as principais alterações foram caracterizadas por necrose isquêmica multifocal associada à necrose fibrinoide de vasos e trombose na mucosa e submucosa. Com exceção de um bovino, os níveis de arsênio detectados estavam acima do limite de referência para a espécie, de 0,5 μg/g ou ppm. O exame anatomopatológico dos bovinos demonstrou que o MSMA promove lesões na mucosa de pré-estômagos por meio de necrose fibrinoide da parede de arteríolas e capilares. Apesar de ser classificado como pentavalente, durante sua metabolização, o MSMA pode gerar metabólitos intermediários trivalentes, que poderiam ter contribuído supostamente com as lesões observadas neste surto. As lesões observadas são similares às alterações promovidas pela forma inorgânica trivalente do arsênio em bovinos. A utilização de herbicidas que contém MSMA deve ser cautelosa, evitando-se o contato de animais em pastagens recém-pulverizadas. / Arsenic is a metalloid found in organic and inorganic forms in a state of trivalent or pentavalent oxidation. In veterinary medicine arsenic poisoning has been associated in the past to accidental contact with pesticides and misuse of medicinal products containing inorganic arsenic. Currently subclinical poisoning in cattle has been reported due to prolonged exposure to contaminated environments. In Brazil, due to the ban of of inorganic arsenic in pesticide formulation, herbicides methane arsenate monosodium acid (MSMA), an organic arsenical pentavalent, considered less toxic, has been used against weeds in post-emergent cotton, coffee, sugarcane and citrus. In May 2014, on a farm in the municipality of Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul, Brazil, air application was made on a Tifton cultivated paddock with a MSMA formulated herbicide. About 200 beef cows and calves were on the paddock and showed severe diarrhea and severe dehydration after consuming contaminated pasture. Sixteen animals died in 20 days, six of which were necropsied. The main gross lesions consisted of diffuse reddening of the mucosa of the fore stomachs, abomasum and intestines; multiple ulcers and multifocal detachment of the mucosa with severe edema of submucosa and multifocal hemorrhage in the serous membranes. Microscopically the main changes were characterized by multifocal ischemic necrosis associated with fibrinoid necrosis of vessels and thrombosis in the mucosa and submucosa. Except in one bovine, the levels of organic arsenic detected were above the reference level for the species (0,5 μg/g or ppm). The pathology found in the affected cattle showed that MSMA causes injuries in the mucosal pre-stomachs through fibrinoid necrosis the walls of arterioles and capillaries. Although it is classified as pentavalent, during their metabolism the MSMA can generate trivalent intermediate metabolites, supposedly responsible for the injuries observed in this outbreak. The lesions found in the outbreak of this repot are similar to those caused in cattle by inorganic trivalent form of arsenic. Herbicides containing MSMA must be used with caution, avoiding the contact of the animals with freshly sprayed pasture.
17

Exsudação de ácido málico e alongamento radicular de genótipos de milho tratados com níveis tóxicos de alumínio / Malic exudation and root elongation in maize genotypes treated with toxic levels of aluminum

Anjos, Otavia Faria dos 31 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:36:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 233114 bytes, checksum: c512aebdda22870fd45ba41c414294f0 (MD5) Previous issue date: 2007-10-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Aluminum effects on malic acid exudation and root elongation were evaluated in two maize genotypes: UFVM 100 e UFVM 200, selected from a group of six genotypes developed by the Agronomy Department of the Federal University of Viçosa, Viçosa, MG, Brazil. Five days-old seedlings of the six genotypes were exposed to Al 50 µM in 0.4 mM CaCl2, pH 4.0, for 24 h and, based on growth inhibition of the main root, they were classified into two categories: a) Al sensitive (≥ 68% inhibition): UFVM 8 and UFVM 100; and b) Al tolerant (≤ 64% inhibition): UFVM 6, UFVM 7, UFVM 9 and UFVM 200. The genotypes: UFVM 100 and UFVM 200 were selected for the following experiments. Seedlings of both genotypes were treated with different Al concentrations and different time of exposition to the metal and then the Al effect on root elongation was evaluated. The elongation of the main root decreased with increasing Al concentration in both genotypes, especially in the UFVM 100 genotype. Differences between cultivar were higher at lower concentration but decreased as Al concentration was increased in the growth medium. Inhibition in the elongation of the main root was evident from the beginning of Al treatment and increased linearly with the time of exposition to Al. The UFVM 200 genotype always showed higher Al tolerance than the UFVM 100 genotype and the differences between them were bigger at Al concentration between 25 and 50 µM. Aluminum contents in leaves were always low in comparison with the roots, but the UFVM 200 genotype showed higher Al contents than the UFVM 100 genotype. In the roots Al contents increased with increasing Al concentration in the growth medium and they were always higher in the UFVM 100 genotype. The activity of the malate dehydrogenase (MDH) was higher in roots, but it increased with Al treatment only in leaves of the tolerant genotype. Malic acid exudation to the growth medium was observed in control plants of both genotypes. In Al-treated plants of both genotypes malic acid exudation increased with increasing Al concentration in the growth medium but UFVM 200 genotype always showed higher exudation at all Al concentrations. Maximum malic exudation occurred at estimated Al concentration of 133 and 197 µM for the genotypes UFVM 200 e UFVM 100, respectively. Although, both genotypes have exudated malic acid to the growth medium, in none of them the amount of malic acid was enough to detoxify the Al in the nutrient solution. / Os efeitos do alumínio sobre o alongamento radicular e a exsudação de ácido málico foram avaliados em dois genótipos de milho: UFVM 100 e UFVM 200, selecionados de um grupo de seis genótipos desenvolvidos pelo Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, Brasil. Plântulas, com cinco dias de idade, dos seis genótipos foram expostas a Al 50 µM em solução de CaCl2 0,4 mM, por 24 horas e, baseado na inibição do alongamento radicular, foram classificados em duas categorias: a) sensíveis ao Al (≥ 68% de inibição): UFVM 8 e UFVM 100; e b) tolerantes ao Al (≤ 64% de inibição): UFVM 6, UFVM 7, UFVM 9 e UFVM 200. Os genótipos UFVM 100 e UFVM 200 foram selecionados para os demais experimentos. Plântulas dos dois genótipos foram expostas a diferentes concentrações de Al e diferentes tempos de exposição e, então, o efeito do Al sobre o alongamento da raiz principal foi avaliado. O alongamento da raiz principal decresceu com o incremento na concentração de Al nos dois genótipos, especialmente no genótipo UFVM 100. Diferenças entre os genótipos foram maiores em baixas concentrações de Al e decresceram à medida que a concentração de alumínio foi aumentando no meio de cultivo. Inibições no crescimento da raiz principal foram evidentes desde o início da aplicação do tratamento e aumentaram linearmente com o tempo de exposição ao Al. O genótipo UFVM 200 mostrou sempre maior tolerância ao Al que o genótipo UFVM 100, tendo as maiores diferenças entre eles ocorrido entre 25 e 50 µM de Al. Os teores de Al nas folhas foram sempre baixas em comparação aos teores nas raízes, mas o genótipo UFVM 200 apresentou teores mais elevados que o genótipo UFVM 100. Nas raízes, os teores de Al aumentaram com a elevação na concentração de Al na solução de cultivo e foram sempre mais elevados no genótipo UFVM 100. A atividade da enzima desidrogenase malato (MDH) foi maior nas raízes, mas só foi modificada pelo tratamento com Al nas folhas do genótipo tolerante. Exsudação de ácido málico para o meio de cultivo ocorreu nas plantas controle dos dois genótipos. A exposição das plantas ao Al resultou em aumento na exsudação de ácido málico para o meio de cultivo, tendo o genótipo UFVM 200 apresentado maior exsudação deste ácido em todas as concentrações de Al. A exsudação máxima de ácido málico ocorreu nas concentrações estimadas de Al de 133 e 197 µM para os genótipos UFVM 200 e UFVM 100, respectivamente. Embora, os dois genótipos tenham exsudado ácido málico para o meio de cultivo, em nenhum deles a quantidade de ácido málico foi suficiente para eliminar a toxidez do Al na solução nutritiva.
18

Aspectos clinicopatológicos da intoxicação por arsênio orgânico em bovinos / Clinico-pathological aspects of organic arsenic poisoning in cattle

Gonçalves, Maiara Aline January 2015 (has links)
O arsênio é um metaloide encontrado nas formas orgânica e inorgânica em estado de oxidação trivalente ou pentavalente. Na medicina veterinária a intoxicação por arsênio foi associada, no passado, ao contato acidental com pesticidas e ao uso indevido de medicamentos à base de arsênio inorgânico. Atualmente a intoxicação em bovinos tem sido relatada devido à exposição prolongada a ambientes contaminados. No Brasil, devido à proibição do uso de arsênio inorgânico na formulação de pesticidas, herbicidas a base de metanoarseniato ácido monossódico (MSMA), um arsenical orgânico pentavalente, considerado menos tóxico, têm sido utilizados em plantas infestantes em pós-emergência em culturas de algodão, café, cana-de-açúcar e citros. Em maio de 2014, em uma fazenda no município de Barra do Ribeiro, RS, foi realizada aplicação via aérea de um herbicida formulado com MSMA. Cerca de 200 vacas de corte e terneiros estavam sobre o local e apresentaram diarreia acentuada e severa desidratação após ingerir o pasto contaminado. Dezesseis animais morreram em até 20 dias, sendo seis submetidos ao exame de necropsia. As principais alterações macroscópicas consistiram de avermelhamento difuso da mucosa dos pré-estômagos, abomaso, e intestino, múltiplas úlceras e desprendimento multifocal da mucosa de pré-estômagos com acentuado edema de submucosa e hemorragia multifocal nas serosas. Microscopicamente, as principais alterações foram caracterizadas por necrose isquêmica multifocal associada à necrose fibrinoide de vasos e trombose na mucosa e submucosa. Com exceção de um bovino, os níveis de arsênio detectados estavam acima do limite de referência para a espécie, de 0,5 μg/g ou ppm. O exame anatomopatológico dos bovinos demonstrou que o MSMA promove lesões na mucosa de pré-estômagos por meio de necrose fibrinoide da parede de arteríolas e capilares. Apesar de ser classificado como pentavalente, durante sua metabolização, o MSMA pode gerar metabólitos intermediários trivalentes, que poderiam ter contribuído supostamente com as lesões observadas neste surto. As lesões observadas são similares às alterações promovidas pela forma inorgânica trivalente do arsênio em bovinos. A utilização de herbicidas que contém MSMA deve ser cautelosa, evitando-se o contato de animais em pastagens recém-pulverizadas. / Arsenic is a metalloid found in organic and inorganic forms in a state of trivalent or pentavalent oxidation. In veterinary medicine arsenic poisoning has been associated in the past to accidental contact with pesticides and misuse of medicinal products containing inorganic arsenic. Currently subclinical poisoning in cattle has been reported due to prolonged exposure to contaminated environments. In Brazil, due to the ban of of inorganic arsenic in pesticide formulation, herbicides methane arsenate monosodium acid (MSMA), an organic arsenical pentavalent, considered less toxic, has been used against weeds in post-emergent cotton, coffee, sugarcane and citrus. In May 2014, on a farm in the municipality of Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul, Brazil, air application was made on a Tifton cultivated paddock with a MSMA formulated herbicide. About 200 beef cows and calves were on the paddock and showed severe diarrhea and severe dehydration after consuming contaminated pasture. Sixteen animals died in 20 days, six of which were necropsied. The main gross lesions consisted of diffuse reddening of the mucosa of the fore stomachs, abomasum and intestines; multiple ulcers and multifocal detachment of the mucosa with severe edema of submucosa and multifocal hemorrhage in the serous membranes. Microscopically the main changes were characterized by multifocal ischemic necrosis associated with fibrinoid necrosis of vessels and thrombosis in the mucosa and submucosa. Except in one bovine, the levels of organic arsenic detected were above the reference level for the species (0,5 μg/g or ppm). The pathology found in the affected cattle showed that MSMA causes injuries in the mucosal pre-stomachs through fibrinoid necrosis the walls of arterioles and capillaries. Although it is classified as pentavalent, during their metabolism the MSMA can generate trivalent intermediate metabolites, supposedly responsible for the injuries observed in this outbreak. The lesions found in the outbreak of this repot are similar to those caused in cattle by inorganic trivalent form of arsenic. Herbicides containing MSMA must be used with caution, avoiding the contact of the animals with freshly sprayed pasture.
19

Aspectos clinicopatológicos da intoxicação por arsênio orgânico em bovinos / Clinico-pathological aspects of organic arsenic poisoning in cattle

Gonçalves, Maiara Aline January 2015 (has links)
O arsênio é um metaloide encontrado nas formas orgânica e inorgânica em estado de oxidação trivalente ou pentavalente. Na medicina veterinária a intoxicação por arsênio foi associada, no passado, ao contato acidental com pesticidas e ao uso indevido de medicamentos à base de arsênio inorgânico. Atualmente a intoxicação em bovinos tem sido relatada devido à exposição prolongada a ambientes contaminados. No Brasil, devido à proibição do uso de arsênio inorgânico na formulação de pesticidas, herbicidas a base de metanoarseniato ácido monossódico (MSMA), um arsenical orgânico pentavalente, considerado menos tóxico, têm sido utilizados em plantas infestantes em pós-emergência em culturas de algodão, café, cana-de-açúcar e citros. Em maio de 2014, em uma fazenda no município de Barra do Ribeiro, RS, foi realizada aplicação via aérea de um herbicida formulado com MSMA. Cerca de 200 vacas de corte e terneiros estavam sobre o local e apresentaram diarreia acentuada e severa desidratação após ingerir o pasto contaminado. Dezesseis animais morreram em até 20 dias, sendo seis submetidos ao exame de necropsia. As principais alterações macroscópicas consistiram de avermelhamento difuso da mucosa dos pré-estômagos, abomaso, e intestino, múltiplas úlceras e desprendimento multifocal da mucosa de pré-estômagos com acentuado edema de submucosa e hemorragia multifocal nas serosas. Microscopicamente, as principais alterações foram caracterizadas por necrose isquêmica multifocal associada à necrose fibrinoide de vasos e trombose na mucosa e submucosa. Com exceção de um bovino, os níveis de arsênio detectados estavam acima do limite de referência para a espécie, de 0,5 μg/g ou ppm. O exame anatomopatológico dos bovinos demonstrou que o MSMA promove lesões na mucosa de pré-estômagos por meio de necrose fibrinoide da parede de arteríolas e capilares. Apesar de ser classificado como pentavalente, durante sua metabolização, o MSMA pode gerar metabólitos intermediários trivalentes, que poderiam ter contribuído supostamente com as lesões observadas neste surto. As lesões observadas são similares às alterações promovidas pela forma inorgânica trivalente do arsênio em bovinos. A utilização de herbicidas que contém MSMA deve ser cautelosa, evitando-se o contato de animais em pastagens recém-pulverizadas. / Arsenic is a metalloid found in organic and inorganic forms in a state of trivalent or pentavalent oxidation. In veterinary medicine arsenic poisoning has been associated in the past to accidental contact with pesticides and misuse of medicinal products containing inorganic arsenic. Currently subclinical poisoning in cattle has been reported due to prolonged exposure to contaminated environments. In Brazil, due to the ban of of inorganic arsenic in pesticide formulation, herbicides methane arsenate monosodium acid (MSMA), an organic arsenical pentavalent, considered less toxic, has been used against weeds in post-emergent cotton, coffee, sugarcane and citrus. In May 2014, on a farm in the municipality of Barra do Ribeiro, Rio Grande do Sul, Brazil, air application was made on a Tifton cultivated paddock with a MSMA formulated herbicide. About 200 beef cows and calves were on the paddock and showed severe diarrhea and severe dehydration after consuming contaminated pasture. Sixteen animals died in 20 days, six of which were necropsied. The main gross lesions consisted of diffuse reddening of the mucosa of the fore stomachs, abomasum and intestines; multiple ulcers and multifocal detachment of the mucosa with severe edema of submucosa and multifocal hemorrhage in the serous membranes. Microscopically the main changes were characterized by multifocal ischemic necrosis associated with fibrinoid necrosis of vessels and thrombosis in the mucosa and submucosa. Except in one bovine, the levels of organic arsenic detected were above the reference level for the species (0,5 μg/g or ppm). The pathology found in the affected cattle showed that MSMA causes injuries in the mucosal pre-stomachs through fibrinoid necrosis the walls of arterioles and capillaries. Although it is classified as pentavalent, during their metabolism the MSMA can generate trivalent intermediate metabolites, supposedly responsible for the injuries observed in this outbreak. The lesions found in the outbreak of this repot are similar to those caused in cattle by inorganic trivalent form of arsenic. Herbicides containing MSMA must be used with caution, avoiding the contact of the animals with freshly sprayed pasture.
20

Avaliação de genótipos e cruzamentos de arroz (Oryza sativa L.) quanto à resposta a cultura de anteras e estresse por ferro / Evaluation of genotypes and crosses of rice (Oryza sativa L.) as the response to anther culture and iron stress

Souza, Tatiane Medeiros 18 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:25:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Tatiane_Medeiros_Souza.pdf: 940252 bytes, checksum: 01f4b10ebe6ad084dbd24af81cf960ee (MD5) Previous issue date: 2011-02-18 / The anther culture of rice is a technique used to obtain haploid plants. This technique is useful in plant breeding because it enables breeders to obtain fully homozygous plants in one generation. Thus, important and recessive features are expressed without the need to conduct a population through several generations of selfing. Rice, cereal of great economic and social importance, when under flooding conditions may face iron toxicity. That can cause high losses in the rice crop productivity. Through crosses between genotypes with contrasting tolerance to iron and to obtain a double haploid population, it is possible to study the mechanisms involved in the toxicity of iron to rice plants. The objective of this work was to develop a double-haploid population of rice from the F1 and F2 generations from the cross between genotypes Nipponbare x BRS Atalanta and BRS Firmeza x Epagri 107. Three different culture media: N6 (2.4 D, Kinetin and Picloran), NL (2.4 D, Picloran and Kinetin) and NL (NAA and Kinetin) were tested. Three experiments were conducted. The first testing the three culture media in Nipponbare x BRS Atalanta and BRS Firmeza x EPAGRI 107. In the second, the response to anther culture with genotypes Nipponbare and BRS Atalanta on regeneration medium NL (NAA and Kinetin). The third experiment consisted of F1 of the cross Nipponbare x BRS Atalanta with the culture medium NL (NAA and Kinetin). The study focused on the influence of different sources and concentrations of iron in culture medium for in vitro cultivation of rice. The sources used were ferric EDTA and ferric sulphate in concentrations of 0.9 mM, 4.5 mM and 9.0 mM. The results obtained in double-haploid plants were more expressive in the first experiment with the 1 culture medium, where the regeneration of green plants had an efficiency rate of 0,11%. The callus induction and regeneration of green plants and albino was greater in the cross Nipponbare x BRS Atalanta. The sources and concentrations of iron tested cultivars Nipponbare and BRS Atalanta genotype showed significant differences in all variables, being the variable shoot length the one presenting the most significant differences. / A cultura de anteras de arroz é uma técnica utilizada para a obtenção de plantas haplóides. Esta técnica tem grande utilidade no melhoramento de plantas, pois possibilita a obtenção de plantas totalmente homozigotas em apenas uma geração. Desta forma, características importantes e de caráter recessivo são manifestadas sem a necessidade de conduzir uma população a várias gerações de autofecundação. O arroz, cereal de grande importância econômica e social, apresenta em condições de alagamento, toxidez ao ferro. Este estresse pode ocasionar elevadas perdas na produtividade de uma lavoura de arroz. Através de cruzamentos entre genótipos contrastantes a tolerância ao ferro e com a obtenção de uma população duplo-haplóide será possível estudar os mecanismos que envolvem a toxidez do ferro em plantas de arroz. O objetivo deste trabalho consistiu no desenvolvimento de uma população duplo-haplóides de arroz a partir da geração F1 e F2, obtida do cruzamento entre os genótipos Nipponbare x BRS Atalanta e BRS Firmeza x Epagri 107. Foram testados três meios de cultura: N6 (2,4 D, Picloran e Cinetina) NL (2,4 D, Picloran e Cinetina) e NL (ANA e Cinetina). Foram realizados três experimentos. O primeiro testando os três meios de cultura em Nipponbare x BRS Atalanta e BRS Firmeza x EPAGRI 107. No segundo, a resposta a cultura de anteras com os genótipos Nipponbare e BRS Atalanta no meio de regeneração NL (ANA e Cinetina). O terceiro experimento utilizou somente o cruzamento Nipponbare x BRS Atalanta com o meio de cultura NL (ANA e Cinetina). Foi realizado também o estudo sobre a influência de diferentes fontes e concentrações de ferro em meio de cultura in vitro para o cultivo do arroz. As fontes utilizadas foram EDTA férrico e sulfato férrico nas concentrações de 0,9 mM, 4,5 mM e 9,0 mM. Os resultados obtidos na obtenção de plantas duplo-haplóides foram mais expressivos no primeiro experimento com o meio de cultura 1, onde a regeneração de plantas verdes teve uma taxa de eficiência de 0,11%. A indução de calos e regeneração de plantas verdes e albinas foi maior entre o cruzamento Nipponbare x BRS Atalanta. As fontes e concentrações de ferro testadas nas cultivares Nipponbare e BRS Atalanta apresentaram diferenças significativas para genótipo em todas as variáveis analisadas, sendo a variável comprimento de parte aérea a que mais obteve diferenças significativas.

Page generated in 0.0317 seconds