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Análise de desempenho, expressão de proteínas de choque térmico e estresse oxidativo induzidos pelo treinamento físico de musculação em indivíduos jovens, e sua repercussão no perfil imunológico e lipídicoCosta, Joao Antonio Bonatto January 2005 (has links)
O exercício físico é constantemente utilizado como coadjuvante em tratamentos de saúde, funcionais ou até mesmo estéticos. Normalmente prescrito em séries múltiplas, o treinamento de musculação, a partir da década de 90, passou a ser praticado também em séries simples, com iguais objetivos de hipertrofia e desempenho físico. Entretanto, a melhor aptidão de saúde também passou a ganhar uma forte atenção, em especial para benefícios cardiovasculares e metabólicos. O exercício físico é uma forma de estresse celular, uma vez que incrementa o metabolismo oxidativo e proporciona a geração de espécies ativas do oxigênio que podem causar lesão celular dependendo da intensidade e duração da atividade física. Proteínas de choque térmico (HSP) são proteínas expressas universalmente nas células sob condições de estresse, como choque térmico, privação de glicose e exposição a agentes indutores de estresse oxidativo, como espécies ativas do oxigênio. Estes fatos justificam a expressão de HSP, particularmente da família de 70 kDa (HSP70), no tecido muscular após o exercício físico. Já a adaptação ao exercício físico reduz a expressão de HSP70 no músculo enquanto que indivíduos treinados mostram redução na expressão de HSP70 em leucócitos circulantes. Desta forma, investigamos, neste trabalho, a expressão da HSP70 em leucócitos circulantes de indivíduos submetidos a diferentes seriações em comparação com a funcionalidade do sistema imunológico e o estresse oxidativo induzido por este treinamento. Comparamos ainda, o desempenho físico e a composição corporal nas diferentes seriações, e correlacionamos os resultados de composição corporal com o perfil lipídico dos participantes Voluntários adultos saudáveis foram treinados 3 vezes por semana a 75% da carga máxima (CM) em séries simples (SS) ou múltiplas (SM), por 12 semanas com incremento de carga a cada 4 semanas. Os indivíduos foram avaliados antes, durante e ao final do protocolo de treinamento. Foram avaliados a composição corporal, a força e a resistência muscular, o perfil lipídico, estresse oxidativo, a expressão de HSP70 e o perfil imunológico. Ao final das 12 semanas de treinamento o grupo SS melhorou a composição corporal, a resistência muscular, e o perfil lipídico. Durante o desenvolvimento do treinamento observou-se contínua melhora do estresse oxidativo e do perfil imunológico no grupo SS e melhora no perfil imunológico do grupo SM, sendo que o grupo SS obteve melhor desempenho imunológico que o SM. Quanto à indução de HSP70, observou-se que o grupo SS não induziu maior expressão, enquanto que, o grupo SM aumentou a expressão de HSP70. Desta forma, na intensidade e período utilizados para o treinamento, o grupo SS mostrou ser mais eficiente que o grupo SM para os parâmetros avaliados, incluindo melhora no perfil imunológico.
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Associação do estresse oxidativo cardíaco com vias de sinalização intracelulares relacionadas com a hipertrofia cardíaca fisiológica e patológicaBertagnolli, Mariane January 2008 (has links)
Baseado na hipótese de que a modulação do estresse oxidativo cardíaco é diretamente associada à ativação de vias de sinalização de crescimento celular, propomos estudar o perfil oxidativo cardíaco em modelos de hipertrofia cardíaca patológica (HCP) e fisiológica (HCF). Além disso, buscamos verificar se existe associação deste perfil com a ativação de vias de sinalização de crescimento celular, bem como com a função cardíaca e se isto é influenciado pelo exercício físico e pelos sistemas reninaangiotensina (SRA) e nervoso simpático (SNS). Para isso, desenvolvemos cinco trabalhos onde avaliamos parâmetros funcionais, morfológicos, bioquímicos e moleculares que permitem avaliação dos mecanismos relacionados com o objetivo desta tese. No primeiro artigo (I), mostramos o efeito do exercício em animais SHR sobre a diminuição do estresse oxidativo e da atividade simpática cardíaca, avaliada através da concentração de noradrenalina no coração. Esses parâmetros apresentaram fortes correlações com a redução da hipertrofia cardíaca patológica hipertensiva. Este primeiro estudo mostrou que atividade do SNS sobre o coração está associada ao aumento do estresse oxidativo, podendo, então, estimular o desenvolvimento da HCP. No segundo estudo (artigo II), buscamos comparar o perfil oxidativo cardíaco em ratos normotensos e hipertensos e associar estes parâmetros com a ativação de vias de sinalização intracelulares. Verificamos que os animais SHR com hipertensão estabelecida apresentam elevado estresse oxidativo cardíaco, e isto está fortemente associado com o índice de hipertrofia cardíaca (IHC) e com a ativação da p38. Por outro lado, verificamos uma associação inversa entre o dano protéico oxidativo e a ativação da ERK1/2. Os resultados demonstram, assim, que animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP, apresentam um quadro de estresse oxidativo cardíaco, e isso pode determinar o predomínio da ativação de vias pró-apoptóticas, em detrimento das vias de sobrevivência celular. Após, realizamos o terceiro estudo (artigo III), onde avaliamos o efeito do enalapril, um inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) sobre os parâmetros avaliados no estudo anterior. Mostramos através do uso do enalapril, que o SRA estimula o estresse oxidativo cardíaco e a ativação da p38 nos animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP. No entanto, este sistema não exerce influência sobre a Akt e a ERK1/2 nesta fase da hipertensão. Na seqüência, o artigo IV possibilitou a avaliação do perfil oxidativo cardíaco e das vias e fatores relacionados com o crescimento celular e o desenvolvimento da HCF induzida pelo exercício de natação. Demonstramos, através deste estudo, que o estresse oxidativo e o desequilíbrio redox não estão diretamente relacionados com o desenvolvimento da HCF, uma vez que estes estavam diminuídos nos animais treinados. No entanto, verificamos o aumento da fosforilação da Akt e da ERK1/2 na HCF, e esta ativação de vias relacionadas ao crescimento celular pode estar sendo estimulada pelo SRA, provavelmente via fatores de crescimento, como o EGF avaliado neste estudo. Assim, realizamos o último trabalho (artigo V) onde avaliamos os efeitos induzidos pelo exercício sobre a redução da HCP de animais SHR, e a participação do SRA nesses mecanismos. Verificamos que o exercício isolado diminuiu o estresse oxidativo cardíaco, como já havíamos observado no artigo I, mas também demonstramos que esse efeito parece determinar a diminuição da ativação da p38 e o aumento da Akt. Esses achados indicam que o exercício parece reduzir os fatores pró-apoptóticos cardíacos e estimular mecanismos de sobrevivência, que no final resultam na melhora da função cardíaca. A participação do SRA nesse mecanismo benéfico do exercício parece ser discreta pela sua possível redução, porém influencia a ativação da Akt na regressão da HCP. Dessa forma, concluímos que o estresse oxidativo está diretamente associado ao desenvolvimento da HCP possivelmente promovendo o desequilíbrio entre vias de sobrevivência e apoptose celulares, determinando assim, em condições patológicas, o predomínio da última. Nessas condições, o SRA e o SNS são importantes por estimular esse quadro de estresse oxidativo, e o exercício, pelo contrário, atua sobre esses sistemas melhorando o estado geral cardíaco. Em condições fisiológicas, a ativação de vias relacionadas ao crescimento celular passa a desempenhar um papel chave na determinação da HCF, e isso se deve à participação do SRA e de fatores de crescimento sobre o coração. / Considering that oxidative stress is directly associated with cell growth pathways activation, the aim of this study was to assess cardiac oxidative stress profile in rat models of physiological (HCF) and pathological (HCP) cardiac hypertrophy. In addition, we aimed to verify whether an association exists with intracellular pathways activation and cardiac function. The participation of renin-angiotensin (SRA) and sympathethic nervous (SNS) systems and exercise training effect on cardiac hypertrophy were also assessed. Therefore, we have evaluated functional, morphological, biochemical, and molecular parameters to assess hypertrophic mechanisms. The first study (I) demonstrated in spontaneously hypertensive rats (SHR) that exercise training decreased cardiac oxidative stress and sympathetic activity, assessed through cardiac norepinephrine concentration. The data were strongly correlated with the reduction of pathological cardiac hypertrophy. The first study therefore has shown that cardiac SNS activity is associated with the increase of oxidative stress, which could determine HCP. In the second study (II), we aimed to compare the cardiac oxidative status between normotensive and hypertensive rats, and to establish an association with intracellular pathways activation. We have observed that SHR with established hypertension have increased cardiac oxidative stress, and it was directly associated the cardiac hypertrophy index (CHI) and with p38 activation. On the other hand, it was verified negative correlation between protein oxidative damage and ERK1/2 activation. Thus, the results indicate that SHR with established hypertension and HCP have high oxidative stress, which could determine the predominance of proapoptotic mechanisms. Next, the third study (III) has evaluated an angiotensin-converting enzyme (ECA) inhibitor, enalapril, effect on the same parameters assessed in article II. We have shown in SHR with established hypertension that SRA stimulates cardiac oxidative stress and p38 activation, whereas enalapril has not modified Akt and ERK1/2 activation. The fourth study (IV) investigated cardiac oxidative profile and cell grouth related pathways on swimming training-induced HCF. We have demonstrated that the decrease of oxidative stress and the enhanced redox status were not directly associated with IHC. However, we verified increased Akt and ERK1/2 phosphorilation on HCF. This pathways response may be stimulated by SRA through increasing growth factors such as EGF. Thus, the fifth study (V) associated exercise training and enalapril to assess the exercise effect and SRA participation on hypertrophic mechanisms. It was demonstrated that only exercise decreased cardiac oxidative stress, as previously observed in article I, but it has also decreased p38 activation while increased Akt. The findings indicate that, in SHR, exercise may decreases cardiac proapoptotic factors and stimulates survival mechanisms, improving the cardiac function. Moreover, in SHR it is possible that exercise induces the decrease of angiotensin II or inhibits its action whereas it was also observed a small SRA participation in trained SHR by enalapril-induced decrease of Akt phosphorilation. Therefore, the overall results indicate that oxidative stress is directly associated with HCP and might promote the imbalance between cell survival and proapoptotic pathways. Moreover, SRA and SNS stimulate cardiac oxidative stress while exercise improves the overall cardiac function. On the other hand, in physiologic conditions, the activation of cell growth-related pathways exerts a key role on HCF development, and it depends on SRA participation.
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Efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade aeróbica e em hormônios e esteróides em homens idososCadore, Eduardo Lusa January 2009 (has links)
O treinamento concorrente de força e endurance têm sido amplamente investigado em diversas populações. Contudo, poucos estudos compararam seus efeitos com o treino de força e endurance isolados em indivíduos idosos. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade de endurance e concentrações hormonais em homens idosos. Vinte e três homens saudáveis (65 ± 4 anos) foram divididos em 3 grupos: treino concorrente (GC, n=8), treino de força (GF, n=8) e treino aeróbio (GA, n=7). Cada grupo treinou 3 vezes por semana durante 12 semanas o treinamento de força, aeróbio ou ambos tipos de treinamento na mesma sessão. Antes e após o período de treino, os indivíduos foram avaliados em parâmetros relacionados à força muscular, ativação muscular isométrica e dinâmica, capacidade de endurance e concentrações hormonais. Houve aumento na força muscular dinâmica de membros inferiores em todos os grupos (P<0,05), sendo que o aumento percentual foi maior em GF (67%) do que GC (41%) e esse maior que em GA (25%) (ambos P<0,01). Somente GF e GC aumentaram a força de membros superiores (P<0,01). Houve aumento significativo na força isométrica e ativação muscular máxima somente em GF (P<0,05), bem como diminuição na ativação muscular submáxima isométrica para uma mesma carga em GF após o treinamento (P <0,05) nos músculos avaliados. Além disso, somente GC e GA aumentaram a capacidade de endurance (P<0,05), sem nenhuma diferença entre esses grupos, sendo que GC e GA diminuíram a atividade muscular dinâmica no reto femoral para uma mesma carga após o treinamento. Ainda, houve diminuição significativa na testosterona livre em GA (P<0,05). Os presentes resultados sugerem que os diferentes tipos de treinamento resultaram em diferentes adaptações em variáveis de performance, bem como parâmetros neuromusculares e endócrinos em indivíduos idosos. O efeito de interferência observado no treino concorrente pode estar relacionado com prejuízo nas adaptações neurais. / Concurrent strength and endurance training have been widely investigated in many populations. However, few studies have compared its effects with strength and endurance training separately. Thus, the aim of the present study was to investigate the effects of concurrent training on muscle strength and activation, endurance capacity and hormonal concentrations in elderly men. Twenty-three healthy men (65 ± 4 years) were matched in 3 groups: concurrent (CG, n=8), strength (SG, n=8) or aerobic training group (AG, n=7). Each one trained 3 times a week during 12 weeks strength, aerobic in cycle ergometer or both in the same session. Before and after training period, subjects were evaluated in parameters related to muscle strength, dynamic and isometric muscle activation, endurance capacity and serum hormones. There were significant increases on lower-body strength in all groups (P<0.05), with higher increases in SG (67%) than CG (41%) and both higher than AG (25%) (both P<0.01). Only SG and CG increased the upper-body strength (P<0.01). There were significantly increases in isometric strength and maximal muscle activation only in SG (P<0.05), as decreases in isometric submaximal muscle activation to the same load in SG (P <0.05) after training in the muscles evaluated. Indeed, only CG and AG have increases endurance capacity (P<0.05), with no differences between these groups, and both CG and AG decreased the dynamic muscle activation in rectus femoris to the same power after training. In addition, there were significant decreases on free testosterone in AG after training. The present results suggested that the different types of training resulting in different adaptations in performance variables, as like as neuromuscular and endocrine parameters in elderly subjects. The interference effect observed to concurrent training could be related with impairment of neural adaptations.
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Comparação de três tipos de treinamento físico sobre o controle do perfil antropométrico, metabólico e inflamatório de adolescentes obesos submetidos à terapia interdisciplinar de longo prazo / Comparison of three types of exercise training on anthropometric, metabolic and inflamatory profile control of obese adolescents participants in a long-term interdisciplinary therapyInoue, Daniela Sayuri [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-08-25 / O treinamento físico associado à terapia interdisciplinar é uma importante ferramenta para o controle da obesidade. Entretanto, ainda não está claro se o tipo de exercício e periodização pode influenciar o controle desta doença. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar a efetividade de três tipos de treinamento físico sobre o controle da obesidade em relação ao perfil antropométrico, metabólico e inflamatório de adolescentes obesos submetidos a uma terapia interdisciplinar de longo prazo. Quarenta e cinco adolescentes obesos pós-púberes (16.28 ± 1.34 anos) foram selecionados e pareados em três grupos de acordo com o tipo de treinamento físico: treinamento predominantemente aeróbio (AT=20), treinamento resistido associado ao treinamento aeróbio com periodização linear (LP=13) e com periodização ondulatória (DUP=12). A composição corporal foi avaliada pelo método de pletismografia por deslocamento de ar e as análises sangüíneas foram coletadas após jejum de 12h. Resultados: O principal resultado deste estudo foi que tanto o LP como o DUP melhoraram o colesterol total (LP=164.4±8.5 para 149.8±8.9; DUP= 167.8±5.9 para 149.7± 5.3), LDL-c (LP=105.1±7.3 para 91.7±6.8; DUP 108.5±6 para 90.3±5.6), HOMA-IR (LP=3.5±0.4 para 1.8±0.2; DUP=4.2±2.1 para 2.1±0.4), as concentrações de insulina (LP=15.7±1.6 para 8.5±1.1; DUP=19.5±2.1 para 10.5±1.7) e adiponectina (LP=10±1.7 para 12.5±1; DUP=8.6±2.7 para 12.4±1). A regressão linear mostrou uma associação negativa (β=-0.45) entre o delta (%) de adiponecitna e o delta (%) de insulina (p<0.05). Todos os grupos apresentaram uma diminuição significativa da massa corporal (AT= 99.7±3.8 para 90.6±3; LP=99.4±3.8 para 88.5±3.2; DUP=107.9±3.3 para 91.5±3.3), IMC (AT=35.1±0.9 para 31.8±1.1; LP=36.4±1.6 para 32.2±1.3; DUP= 38.2±1.3 para 32.1±1.5) e massa de gordura (Kg) (AT=40±1.7 para 32.5±2.1; LP=45.7±3.3 para 33.3±2.8; DUP=50.3±3.1 para 32.4±4.3) após intervenção de longo prazo. Foi encontrada uma correlação negativa entre o percentual de oxidação de proteína e a taxa metabólica de repouso (r=-75). Conclusão: O modelo de terapia interdisciplinar que inclui os treinamentos resistidos periodizados associados ao treinamento aeróbio, LP e DUP, foram mais efetivos para melhorar o perfil lipídico, a sensibilidade à insulina, como também o estado inflamatório pelo aumento da adiponectina. Em todos os grupos foram observados uma melhora no perfil antropométrico. / The physical training associated with interdisciplinary therapy is an important tool to obesity control. However, it‟s not clear if the type of exercise and its periodization can influence this pathology control. Therefore, the present study compared the effectiveness of three types of exercise training on obesity control related with anthropometric, metabolic and inflammatory profile in adolescents submitted to a long-term interdisciplinary therapy. Forty-five post-puberty obese adolescents (16.28 ± 1.34y) were randomized in three groups according to exercise training: predominantly aerobic training group (AT n=20), aerobic plus resistance training with linear periodization (LP n=13) and aerobic plus resistance training with daily undulating periodization (DUP n=12). The body composition was evaluated by air-displacement plethysmography and the serum analysis was collected after an overnight fast. Results: The most important finding of this study was that both LP and DUP groups improved total cholesterol (LP=164.4±8.5 to 149.8±8.9; DUP= 167.8±5.9 to 149.7± 5.3), LDL-c (LP=105.1±7.3 to 91.7±6.8; DUP 108.5±6 to 90.3±5.6), HOMA-IR (LP=3.5±0.4 to 1.8±0.2; DUP=4.2±2.1 to 2.1±0.4), insulin (LP=15.7±1.6 to 8.5±1.1; DUP=19.5±2.1 to 10.5±1.7) and adiponectin concentration (LP=10±1.7 to 12.5±1; DUP=8.6±2.7 to12.4±1). The linear regression showed a negative association (β=-0.45) between delta (%) adiponectin and delta (%) insulin (p<0.05). All exercise groups presented a significant reduction in body mass (AT= 99.7±3.8 to 90.6±3; LP=99.4±3.8 to 88.5±3.2; DUP=107.9±3.3 to 91.5±3.3), BMI (AT=35.1±0.9 to 31.8±1.1; LP=36.4±1.6 to 32.2±1.3; DUP= 38.2±1.3 to 32.1±1.5) fat mass (Kg) (AT=40±1.7 to 32.5±2.1; LP=45.7±3.3 to 33.3±2.8; DUP=50.3±3.1 to 32.4±4.3) after short and long-term intervention. There was a negative correlation between percentage of protein oxidation and RMR (r=-0.75) in all groups. Conclusion: The interdisciplinary therapy models that include aerobic plus resistance training was more effective than aerobic training to improve lipid profile and insulin sensitivity, as well as inflammatory state by increasing adiponectin. In all groups it was observed an improvement on anthropometric profile. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos de diferentes protocolos de treinamento físico na expressão de genes relacionados a termogênese do tecido adiposo de camundongos com obesidade induzida pela dietaMileski, Kim Sampaio de Lacerda 08 June 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-10-25T19:21:37Z
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Previous issue date: 2018-10-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / INTRODUÇÃO: A obesidade é um dos maiores problemas de saúde da modernidade e está diretamente relacionada ao consumo de alimentos com alto valor energético e à inatividade atividade física. O treinamento contínuo de intensidade moderada (MICT) e o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) são diferentes protocolos de treinamento físico que compõem o conjunto de estratégias terapêuticas na obesidade, mas seus efeitos moleculares no tecido adiposo ainda não são completamente compreendidos. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de diferentes protocolos de treinamento físico na aptidão física relacionada à saúde, expressão de genes relacionados à termogênese e eficiência energética no tecido adiposo marrom (TAM), tecido adiposo branco (TAB) de camundongos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica. MÉTODOS: Vinte camundongos C57BL/6 foram divididos em 4 grupos para o protocolo de treinamento físico: a) Controle (CC, n=5), b) Controle-obesos (CH, n=5); c) MICT obesos (MO; n=5) e d) HIIT obesos (IN, n=5). O teste de rampa foi utilizado para determinar a velocidade e distância máxima percorridas. MICT correu a 70%máx e HIIT correu períodos de 4 min a 90%max com intervalos de 3 min 70%máx por um total de 8 semanas, 60 min/dia, 5 dias/semana. Após eutanásia, os tecidos de interesse foram coletados, pesados e armazenados. A expressão dos genes UCP1, Cidea, Prdm-16, Pgc1α Tmem26, Cd40, LEP e ADIPOQ foi analisada por RT-qPCR. RESULTADOS: Ao final do protocolo de treinamento físico, os grupos MO e IN ganharam 72% menos peso que o grupo controle. MO melhorou a distância percorrida no teste de rampa (209,8 ± 80,2 m) em comparação ao CH (54,8 ± 30,3 m) e CC (118,2 ± 28,5 m) (p<0,01). A massa do TAM do grupo IN (10,0 ± 1,4 mg/g) foi significativamente maior (+59%) do que o CC (6,3 ± 1,4 mg/g) (p≤0,05), mas a expressão da UCP1 no TAM dos grupos IN (0,80 ± 0,09) e MO (0,82 ± 0,09) foi significativamente menor que CH (2,24 ± 0,28) (p≤0,05). Não houve diferença na expressão de UCP1 no TAB (IN: 0,37 ± 0,23; MO: 0,35 ± 0,25; CH: 0,15 ± 0,05 e CC: 1,04 ± 0,01, p> 0,05) assim como em outros genes relacionados à termogênese. No entanto, no IN, houve uma maior expressão de Tmem26 (3,94 ± 1,47 vs 1,08 ± 0,03) (p≤0,05) e uma expressão de LEP semelhante em comparação ao CC (p>0,05). A distância percorrida no teste de rampa teve uma correlação negativa (r= -0,645) com a transcrição de UCP1 no TAM (p<0,01) e a massa do TAB subcutâneo teve uma correlação negativa (r= -0,764) com a expressão de UCP1 no TAB (p<0,001). CONCLUSÕES: O treinamento físico melhorou a aptidão física e atenuou o ganho de peso em camundongos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica, especialmente no MICT. A maior aptidão física esteve relacionada a menor a expressão de UCP1 no TAM. Da mesma forma, a maior massa do TAM pode estar relacionada à diminuição da expressão de UCP1 neste tecido. Adicionalmente, HIIT esteve relacionado a indução de adipócitos bege no TAB. / INTRODUCTION: Obesity is one of the major health problems of modernity and is directly related to the consumption of high-energy foods and physical inactivity. Moderate-intensity continuous training (MICT) and High-intensity interval training (HIIT) are different exercise training protocols that comprise the set of therapeutic strategies in obesity, but their molecular effects on adipose tissue are still not fully understood. OBJECTIVE: To evaluate the effects of different exercise training protocols on health-related physical fitness, expression of genes related to thermogenesis and energetic efficiency of brown adipose tissue (BAT) and white adipose tissue (WAT) in diet-induced obese mice. METHODS: Twenty C57BL/6 mice were divided in 4 groups for the experimental protocol: a) Control (CC, n = 5), b) Obese control (CH, n = 5); c) Obese MICT (MO; n = 5) and d) Obese HIIT (IN, n = 5). The ramp test was used to determine the maximum speed and distance runned. MICT runned continuously at 70%max speed and HIIT runned bouts of 4 min at 90%max speed with intervals of 3 min at 70%max speed for 8 weeks, 60 min/day, 5 days/week. After euthanasia, tissues were collected, weighed and stored. The gene expression of UCP1, Cidea, Prdm-16, Pgc1α Tmem26, Cd40, LEP e ADIPOQ was analysed by RT-qPCR. AMPK protein expression was analysed by Western Blotting. RESULTS: After the experimental protocol, both MO and IN gained 72% less weight than CC. MO improved the distance runned in ramp test (209.8 ± 80.2 m) compared to CH (54.8 ± 30.3 m) and CC (118.2 ± 28.5 m) (p<0.01). The BAT mass of IN (10.0 ± 1.4 mg/g) was significantly higher (+59%) than the CC (6.3 ± 1.4 mg/g), but the expression of UCP1 on BAT in IN (0.80 ± 0.09) and MO (0.82 ± 0.09) groups were significantly lower than CH (2.24 ± 0.28) (p≤0.05). There was no difference between groups of UCP1 expression in WAT (IN: 0.37 ± 0.23; MO: 0.35 ± 0.25; CH: 0.15 ± 0.05 and CC: 1.04 ± 0.01), as well as in other genes related to thermogenesis. However, in IN, there was a greater expression of Temem26 (3.94 ± 1.47 vs 1.08 ± 0.03) and a similar LEP expression compared to CC (p>0.05). The distance runned on the ramp test had a negative correlation (r = -0.645) with UCP1 mRNA in BAT (p <0.01) and the subcutaneous WAT mass had a negative correlation (r = -0.764) with UCP1 mRNA in WAT. CONCLUSIONS: Exercise training improved physical fitness and attenuated weight gain in diet-induced obese mice, especially in the MICT. The higher the physical fitness, was related to the lower expression of UCP1 in BAT. Similarly, the greater mass of the BAT may be related to the reduction of UCP1 in this tissue. Additionally, HIIT was related to inducing beige adipocytes in WAT.
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Efeitos do treinamento excêntrico isocinético sobre as propriedades musculotendíneas de flexores plantares de indivíduos saudáveisGeremia, Jeam Marcel January 2016 (has links)
O exercício excêntrico tem sido utilizado na prevenção/reabilitação de lesões e em programas de treinamento de força para melhorar o condicionamento físico de indivíduos saudáveis. O entendimento das adaptações causadas pelo treinamento excêntrico nos músculos flexores plantares se justifica: 1) pela importância desta musculatura na manutenção de posturas e no ciclo da marcha; 2) pela alta incidência de lesões do tendão de Aquiles; e 3) pelo uso sistemático deste tipo de treinamento em programas de prevenção e reabilitação do tríceps sural. Assim, a presente tese de doutorado busca verificar os efeitos do treinamento excêntrico nas propriedades neuromecânicas e morfológicas dos músculos flexores plantares. No capítulo I foram compiladas informações acerca das adaptações neuromusculares dos flexores plantares e do tendão de Aquiles de indivíduos saudáveis submetidos à programas de treinamento excêntrico. Os estudos encontrados indicam que o treinamento excêntrico pode aumentar a produção de força e ativação muscular, especialmente em testes excêntricos. No entanto, resultados conflitantes e lacunas identificadas na literatura motivaram a realização de dois estudos originais. Os objetivos dos estudos originais foram: 1) determinar a temporalidade das adaptações na ativação e massa muscular de flexores plantares, bem como sua contribuição para os ganhos de força em contrações excêntricas, isométricas e concêntricas ao longo do programa de treinamento (Capítulo II); e 2) avaliar os efeitos de 12 semanas de treinamento excêntrico nas propriedades morfológicas, mecânicas e materiais do tendão de Aquiles de indivíduos saudáveis (Capítulo III). Vinte participantes do sexo masculino realizaram um programa de treinamento excêntrico isocinético (duas vezes por semana, 3-5 séries de 10 repetições máximas). As avaliações das propriedades neuromecânicas e morfológicas dos flexores plantares foram realizadas a cada quatro semanas. Ao final de 12 semanas, o programa de treinamento excêntrico aumentou a produção de torque máximo excêntrico, isométrico e concêntrico; aumentou a atividade eletromiográfica máxima excêntrica e isométrica; e aumentou a espessura muscular. Além disso, os ângulos do pico de torque excêntrico e concêntrico foram deslocados para posições em que os músculos estavam mais alongados. O torque máximo e a espessura muscular aumentaram progressivamente até a oitava semana de treinamento. A ativação neural durante contrações excêntricas e isométricas aumentou após quatro semanas de treino e permaneceu constante até o final do treinamento, enquanto que a ativação neural durante contrações concêntricas permaneceu inalterada durante todo o período de treinamento. Além disso, houve aumento da área de secção transversa, da rigidez e do módulo de Young do tendão de Aquiles. Os incrementos na rigidez e no módulo de Young foram observados após quatro semanas de treinamento, enquanto que o aumento significativo da área de secção transversa tendínea ocorreu após oito semanas de treinamento. Quando tomados em conjunto, estes resultados nos possibilitam entender de que forma as adaptações neuromecânicas e morfológicas dos flexores plantares ocorrem. O aumento da força isométrica e excêntrica nas primeiras quatro semanas de treinamento parece ocorrer devido a adaptações neurais, musculares e tendíneas. No entanto, após maiores períodos de treinamento (i.e. acima de quatro semanas), o aumento da força ocorre devido a incrementos na massa muscular e na rigidez tendínea. Além disso, a ausência de adaptações neurais evidencia que os ganhos de força concêntrica podem estar relacionados apenas com adaptações musculares e tendíneas. / Eccentric exercises are commonly used in prevention, rehabilitation and conditioning training programs. Understanding the adaptations caused by eccentric training on the plantar flexor muscles is justified by: 1) the importance of these muscles in maintaining posture and during gait cycle; 2) the high incidence of Achilles tendon injuries; and 3) the systematic use of this type of training in triceps surae prevention and rehabilitation programs. Thus, the present PhD thesis aims to verify the effects of eccentric training in neuromechanical and morphological properties of the plantar flexor muscles. Chapter I compiled information about the neuromuscular adaptations of the plantar flexors and Achilles tendon of healthy subjects undergoing eccentric training programs. The studies found indicate that eccentric training can increase the production of muscle strength and muscle activation, especially in eccentric tests. The studies found indicate that eccentric training can increase muscle strength and muscle activation, especially in eccentric tests. The purposes of the original studies were: 1) to determine the adaptations time course in plantar flexors activation and muscle mass, as well as their contribution to the strength gains in eccentric, isometric and concentric contractions during the training program (Chapter II); and 2) to evaluate the effects of 12 weeks of eccentric training on Achilles tendon morphological, mechanical and material properties in healthy subjects (Chapter III). Twenty male subjects performed an eccentric isokinetic training program (twice a week, 3-5 sets of 10 maximal repetitions). Plantar flexor neuromechanical and morphological evaluations were performed every 4 weeks. The 12-week training program led to increases in maximum eccentric, isometric and concentric torques; maximum eccentric and isometric electromyographic activity; and muscle thickness. The angles of peak torque in eccentric and concentric tests were shifted towards longer muscle lengths. Maximum torque and muscle thickness increased progressively until the 8th training week. Eccentric and isometric activation increased up to the 4th training week and remained constant until the 12th training week, while no change was found in concentric activation. In addition, Achilles tendon cross-sectional area, stiffness and Young's modulus were increased. The increases in stiffness and Young's modulus were observed after four weeks of training, while the significant increase in tendon cross-sectional area occurred after eight weeks of training. Taken together, these results allow us to understand how the neuromechanical and morphologic adaptations occur in the plantar flexors muscles subjected to a 12-week eccentric training program. The increase in isometric and eccentric strength in the first four weeks of training seems to be related to neural, morphological and tendinous adaptations. However, after longer training periods (i.e. up to four weeks), the strength increase is due to increases in muscle mass and tendon stiffness. Moreover, the absence of evidence in terms of neural adaptations during concentric contractions suggest that the concentric strength gains seem to be related only with muscle and tendon adaptations.
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Avaliação de condicionamento físico em equinos de concurso completo de equitação submetidos a treinamento intervaladoGonçalves, Juliana Azevedo January 2018 (has links)
Todos os equinos que participam de competições de alto rendimento devem ser submetidos a um plano de treinamento estruturado baseado nas suas condições fisiológicas. Este deve ter como finalidade desenvolver um atleta que expresse o máximo do seu potencial, preservando o equino para que ele tenha uma vida desportiva mais duradoura possível e com o menor número de lesões. O treinamento físico promove alterações fisiológicas nos sistemas energético, aeróbico e anaeróbico, cardiovascular e respiratório, endócrino e musculoesquelético. O presente estudo teve como objetivos avaliar o metabolismo de equinos destinados à modalidade de Concurso Completo de Equitação (CCE) de uso militar, por um protocolo de treinamento intervalado, utilizando testes a campo, através da frequência cardíaca, respiratória e bioquímica sanguínea (Lactato, Glicose, Creatina Quinase, Lactato Desigrogenase e Aspartato Aminotransferase). Os equinos destinados à equipe de CCE foram submetidos primeiramente a três dias de teste (Etapa 1) com intervalo de quatro dias de descanso entre cada teste, após participaram de um programa de treinamento intervalado por três dias semanais durante seis semanas consecutivas e novamente foram submetidos aos mesmos testes realizados no inicio do programa (Etapa 2) Os testes consistiam em Teste de Velocidade Incremental (TVI) em cinco estágios de velocidades crescentes (240, 320, 400, 480 e 560 m/min); Teste de Salto Incremental (TSI) realizado em três estágios de altura crescente (40, 55 e 70 cm) e Percurso de Salto (PS) contendo 13 esforços em uma velocidade de 325m/min. No TVI foi encontrado aumento da Frequência Cardíaca (FC) em todos estágios de acordo com aumento de velocidade. Os valores de FC da Etapa 1 foram inferiores ao da Etapa 2. Obtivemos diferença significativa nas velocidades 240m/min; 320m/min; 480m/min e 10 min/Ap. A FR dos animais foi superior na Etapa 1 comparada à Etapa 2. A diminuição dessa variável se mostrou significativa em todas velocidades. O nível de lactato plasmático não teve diferença significativa comparando as duas etapas. Os valores de glicose, durante o teste, mostraram diferença significativa somente na velocidade de 240 m/min da Etapa 2 em comparação com a Etapa 1. A mensuração das enzimas musculares CK, AST e LDH mostraram, em quase totalidade, diminuição significativa nas velocidades da Etapa 2 comparadas a Etapa 1. Na velocidade de 560 m/min e 10min/Ap, Etapa 2, o nível de CK sanguíneo não mostrou diminuição significativa, nesta mesma velocidade não houve decréscimo significativo no valor de AST. Durante o TSI a frequência cardíaca mostrou aumento significativo nas alturas 55 e 70 cm A frequência respiratória mostrou uma diminuição significativa nas duas últimas voltas, 55 e 70cm, e nos 10min após exercício da Etapa 2 comparado a Etapa 1. Os valores de Lactato e glicose não distinguiram estatisticamente com algum nível de significância comparando as duas etapas. A enzima CK não teve diferença significativa entre as duas etapas em contrapartida a LDH mostrou diminuição em todos valores das mensurações da Etapa 2 comparado a Etapa 1. Os valores de AST diminuíram com significância aos 55cm e nos 10 min após exercício da Etapa 2. No PS a frequência cardíaca no não teve variação na comparação entre as duas etapas. A frequência respiratória teve uma taxa de recuperação com diminuição significativa na Etapa 2. Os valores de lactato não aumentaram durante o percurso de salto na Etapa 2; os valores de glicose diminuíram durante o percurso, mas não mostraram variações significativas em nenhuma das etapas. As enzimas musculares CK e AST tiveram um aumento significativo nos 10 min/Ap durante a Etapa 2 comparado a Etapa 1. Os três testes demonstraram um efeito positivo na avaliação do condicionamento dos equinos destinados ao CCE. Se este efeito pode ser maximizado aumentando a intensidade, frequência ou período de treinamento intervalado, pesquisas adicionais são recomendadas. / All horses that participate in high level competitions should be submitted to a training protocol based on their own physiological conditions. Its aim must be to develop an athlete able to achieve its maximum potential, preserving the horse in order to permit the longest sportive life as possible and with the minimum of injuries. The physical training promotes physiological changes in aerobic and anaerobic energetic systems, cardiac, respiratory, endocrine and muscleskeletal systems. This study’s objective is to evaluate the athletic metabolism of eventing horses, using an interval training protocol. Field tests observing heart rate, respiratory rate and blood biochemistry (Lactate, Glucose, Kinase Creatine, Dehydrogenase Lactate and Aminotransferase) were used. The eventing team’s horses were submitted, firstly, to three tests (Phase 1), with a four days rest between each test. Then, after accomplishing a six week interval training protocol, a new sequence of tests were performed (Phase 2), repeating exactly those performed on Phase 1. The tests were: Incremental Speed Test in five raising speed stages (240, 320, 400, 480 and 560 m/min); Incremental Jumping Test in three increasing heights (40, 55 and 70cm); and Show Jumping Course Test with 13 fences and 380m/min speed. In the IST a heart rate increment was found in all stages according to the speed raising. The heart rate numbers on Phase 1 were lower than in Phase 2. Significant difference was found in speeds 240, 320 and 480m/min, and also 10 minutes after the last stage. The animals´ respiratory rate in Phase 1 was higher than in Phase 2. The lowering in this parameter was significant at all speed stages Plasma lactate levels showed no significant difference between the two Phases. Glucose numbers showed significant difference between Phase 1 and 2 only in the 240m/min speed stage. The measurement of CK, AST and LDH enzymes showed, in almost all tests, significant decreasing numbers in Phase 2 compared to Phase 1. In 560m/min speed and 10’ after, at Phase 2, Blood CK and AST levels showed no significant decrease. During IJT the heart rate numbers increased significantly in 55cm and 70cm heights. Respiratory rates decreased significantly in 55cm and 70cm heights and also 10’ after, comparing Phase 2 to Phase 1. Glucose and Lactate values had no significant statistic difference between the two Phases. CK enzyme showed no significant difference between the two Phases, although LDH showed decreasing measurement values in Phase 2 when compared to Phase 1. AST values decreased significantly in 55cm, 70cm and 10’after at Phase 2. In SJCT the heart rate had no variation comparing the two Phases. Respiratory rate showed significant decreasing in recovery rate on Phase 2. Lactate values did not increase during SJCT on Phase two; Glucose decreased during the SJCT, but did not show significant variation in any of the two Phases. CK and AST muscle enzymes increased significantly in 10’after at Phase 2 when compared to Phase 1. All three tests have a positive effect on the physical fitness level of eventing horses. Whether this effect can be maximized by increasing intensity, frequency or interval training period, further research is recommended.
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Efeitos de um programa de exercícios físicos em pacientes com câncer de pulmão : uma revisão sistemática.Lupion, Raquel de Oliveira January 2014 (has links)
Introdução: O câncer é considerado, atualmente, um problema de saúde pública mundial. Estudos epidemiológicos fornecem inúmeras evidências que a prática de diferentes tipos de exercício físico promove reduções consideráveis nas taxas de mortalidade dos indivíduos com câncer. Entretanto, no câncer de pulmão as evidências são inconclusivas sobre os efeitos do treinamento no tratamento e na reabilitação. Objetivo: analisar, através de uma revisão sistemática, os efeitos de um programa de treinamento físico em pacientes com câncer de pulmão. Métodos: foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados que avaliaram os efeitos de um programa de treinamento físico em pacientes com câncer de pulmão. Critérios de inclusão: indivíduos com câncer de pulmão, protocolos de treinamento físico (aeróbio e anaeróbio), parâmetros pulmonares (capacidade vital, pressão inspiratória e expiratória máximas), parâmetros de capacidade física (consumo máximo de oxigênio e teste de caminha de 6 minutos), questionário de avaliação de qualidade de vida e de sensação subjetiva de fadiga. Para a busca, utilizou-se os bancos de dados eletrônicos: PubMed, Embase, Lilacs e Cochrane Central, e as palavraschave “lung neoplasm” e “exercise” e seus correspondentes. Foram designados dois avaliadores independentes para análise dos artigos. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada pela Escala PEDro. Resultados e Discussão: a busca identificou 316 artigos e após exclusão automática dos artigos em duplicata, restaram 40 estudos para primeira análise. Foram excluídos mais 22 artigos, por não se enquadraram nos critérios de seleção. Restaram, portanto, 18 artigos elegíveis para leitura na íntegra. Ao final, foram incluídos nesse trabalho 8 artigos que preenchiam totalmente os critérios avaliados. Reunindo os resultados encontrados nesse trabalho, não podemos concluir o melhor protocolo de treinamento para a prevenção e tratamento de pacientes portadores de câncer de pulmão, pois os estudos são escassos, de baixa qualidade, as metodologias e os desfechos analisados são muito diferentes e os resultados são contraditórios. / Introduction: Cancer is currently considered a global health matter. Numerous epidemiological studies provide evidence that different types of exercise promotes significant reductions in mortality rates of individuals with cancer. However, in lung cancer the evidence about the effects of training in treatment and rehabilitation of cancer is inconclusive. Objective: To analyze, through a systematic review, the effects of a physical training program in patients with lung cancer. Methods: Only randomized clinical trials that assessed the effects of a physical training program in patients with lung cancer were included. Inclusion criteria: patients with lung cancer, physical training (aerobic and anaerobic) protocols, pulmonary parameters (maximum vital capacity, inspiratory and expiratory pressures), parameters of physical capacity (maximal oxygen uptake and 6-minute walk test) questionnaire for assessing quality of life and subjective feeling of fatigue. For the search, we used the electronic databases: PubMed, Embase, Lilacs and Cochrane Central, and the keywords "lung neoplasm" and "exercise" and their corresponding terms. Two independent evaluators were assigned to analysis of articles. The methodological quality of studies was assessed by the PEDro scale. Results and Discussion: The search identified 316 articles and after automatic exclusion of duplicate articles, 40 studies remained for initial examination. 22 more articles were excluded because they did not fit the selection criteria. Therefore remaining 18 eligible articles to a full read. At the end, were included in this study eight articles that fully met the all the criteria. Bringing together the results found in this work, we can not conclude what was the best training protocol for the prevention and treatment of patients with lung cancer, as studies are scarce, low quality, methodologies and outcome measures are very different and the results are contradictory.
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Efeito do treinamento intradialítico resistido e aeróbio sobre a função cognitiva e capacidade funcional de pacientes em hemodiálise: estudo controlado / Effect of strengthening and aerobic intradialitic exercise training on cognitive function and functional capacity of hemodialysis patients: a controlled studySouza, Giovana Damasceno e [UNESP] 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise têm baixo nível de atividade física, e podem apresentar declínio cognitivo. Evidencias mostram benefícios de exercícios físicos nesses pacientes, no entanto poucos estudos buscaram avaliar tais benefícios sobre a função cognitiva. Objetivo. Avaliar o efeito do treinamento físico resistido e aeróbio intradialítico em indivíduos com DRC em hemodiálise sobre a função cognitiva e a capacidade funcional. Materiais e Método. Foram realizados dois estudos em paralelo. Estudo 1: experimental, aberto, controlado, randomizado que comparou dois grupos: grupo resistido (GR) e grupo controle (GC). Os pacientes do GR foram submetidos a exercícios resistidos e os pacientes do GC foram submetidos a exercícios placebo, da primeira à 12a semana. As avaliações foram realizadas antes da primeira semana da sessão de exercício e na semana imediatamente após a última sessão. Nesse estudo o comportamento das variáveis avaliadas foram compradas entre os grupos. Estudo 2: experimental, aberto, controlado, sequencial. Nove dos pacientes do GC, após a reavaliação do período controle, foram subsequentemente submetidos a exercícios aeróbios, sendo analisados após 12 semanas adicionais como grupo aeróbio (GA). Nesse estudo o comportamento das variáveis avaliadas desses nove pacientes após o período controle foi comparado após o período de intervenção. Os exercícios foram realizados nas primeiras duas horas de hemodiálise, três vezes por semana por aproximadamente 50 min. O GA utilizou ciclo ergômetro e o GR realizou onze exercícios (2 séries de 15-20 repetições), dos quais para membros superiores foram realizados antes do início da hemodiálise. A intensidade do esforço para ambos os grupos foi de 12 a 16 na escala BORG. O GC realizou exercícios metabólicos à guisa de placebo. Variáveis avaliadas: nível de atividade física (questionário IPAQ versão curta), função cognitiva (mini-exame do estado mental - MEEM) e capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos - TC6M). Resultados. A amostra final do Estudo 1 foi composta por 28 pacientes, 13 no GC e 15 no GR, os grupos eram homogênios quanto aos dados demográficos e clínicos. A função cognitiva avaliada pelo MEEM apresentou um aumento da pontuação estatisticamente significante após a intervenção no GR (23,5±4,0 para 25±3,3 pontos) e no GC (21,5±3,5 para 23±3,0 pontos) (p = 0,03). A capacidade funcional, avaliada pelo TC6 apresentou aumento significante da distância percorrida no GR (529±137,8 para 554,5±137,5 metros) e no GC (507±155,5 para 545±121,2 metros) (p = 0,02). No comportamento do IPAQ houve deslocamento numérico dos pacientes para categorias de maior nível de atividade física nos dois grupos, ainda que sem atingir significância estatística. No Estudo 2, quanto ao MEEM, houve tendência a aumento da pontuação paralelo no momento 2 e no momento 3, porém sem significância estatística (p = 0,05). No TC6, não houve aumento significante da distância percorrida pelos pacientes após a intervenção em nenhum dos momentos. No comportamento do IPAQ houve deslocamento numérico dos pacientes para categorias de maior nível de atividade física comparando os três momentos, sem atingir significância estatística. Conclusão. Os pacientes com DRC em hemodiálise submetidos a protocolo de exercício resistido apresentaram melhora funcional e cognitiva. Porém, o protocolo de exercício metabólico (exercício placebo), realizado no GC, também trouxe repercussão. Já os pacientes submetidos a protocolo de exercício aeróbio não apresentaram a mesma melhora. O efeito de exercícios placebo observado no corrente trabalho abre a possibilidade de intervenções subliminares no sentido de melhorar o perfil de atividade física dos pacientes em hemodiálise. Sugerindo que um profissional no centro de terapia renal substitutiva, orientando e incentivando os pacientes com DRC a realizarem exercício físico, poderia mudar seus hábitos do dia a dia que possam levá-los a melhor disposição e função motora, além de melhora na função cognitiva com possível consequente melhora na qualidade de vida. Apoio CNPq, processo 13288/2015-2. / Patients with chronic kidney disease (CKD) on hemodialysis, have low levels of physical activity, and cognitive decline. Evidence of the benefits of physical exercise in these patients have gained ground, however few studies have sought to evaluate such benefits on cognitive function. Objectives: Evaluate the effect of strengthening and aerobic intradialitic exercise training in individuals with CKD on hemodialysis on cognitive function and functional capacity. Methods: Two studies were performed at the same time. Study 1: experimental, open, controlled, randomized trial comparing two groups: Strengthening group (SG) and control group (CG). SG patients underwent resistance training and CG patients underwent placebo exercise, from the first to the 12th week of intervention. The evaluations were performed before the first week of the exercise session and the week immediately after the last exercise session. In this study the behavior of the variables evaluated in the CG patients was compared to the behavior of those variables in the SG. Study 2: experimental, open, controlled, sequential. Nine of the CG patients, after a reassessment of the control period, were subsequently subjected to aerobic exercise and they were assessed after 12 additional weeks as aerobic group (AG). In this study the behavior of these variables evaluated nine patients during the control period was compared to the behavior of those variables after the intervention period. The exercises were conducted in the first two hours of dialysis, three times a week, for about 50 min. The AG used cycle ergometer and the SG did eleven types of exercises (2 sets of 15-20 reps), The training for upper limbs were carried out before the start of the hemodialysis session. The intensity of the effort for both groups was 12 to 16 on the Borg scale. The CG kept doing metabolic exercises to placebo guise. Variables assessed: physical activity (IPAQ short version), cognitive function (Mini-Mental State Examination - MMSE) and functional capacity (6-minute walk test - 6MWT). Results: The Study 1 consisted of 28 patients, 13 in the CG and 15 in the SG. The groups were homogeneous regarding the demographic and clinical data. Cognitive function by the MMSE showed a statistically significant increase in scores after the intervention in the GR (23.5 ± 4.0 to 25 ± 3.3 points) and CG (21.5 ± 3.5 to 23 ± 3 0 points) (p = 0.03). Functional capacity by 6MWT showed a significant increase in the distance walked by patients after intervention in the SG (529 ± 137.8 to 554.5 ± 137.5 meters) and CG (507 ± 155.5 to 545 ± 121, 2 meters) (p = 0.02). The IPAQ behavior showed numerical shift to a higher level of physical activity in both groups, although without reaching statistical significance. In Study 2, nine patients made up the AG. The MMSE showed a tendency to increase in score at moment 2 and moment 3, but without statistical significance (p = 0.05). In the 6MWT, there wasn't significant increase in the distance walked by patients after the intervention in any of the moments. The IPAQ behavior showed numerical shift to a higher level of physical activity in both groups, although without reaching statistical significance. Conclusion: Patients with CKD on hemodialysis undergoing resistance exercise protocol showed functional and cognitive improvement. However, the metabolic exercise protocol (placebo exercise) performed in the CG also brought repercussions. Yet patients undergoing aerobic exercise protocol did not show the same improvement. The effect of placebo exercises obsereved in the present research brings the possibility of subliminal interventions to improve the profile of physical activity among hemodialysis patients. Suggesting that a professional in the center of renal replacement therapy, guiding and encouraging patients with CKD to carry out physical activity, could change their habits in everyday life. It can give them more liveliness and motor function, as well as improvement in cognitive function with possible consequent improvement in quality of life. CNPq support, process 13288 / 2015-2. / CNPq: 13288/2015-2
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Associação do estresse oxidativo cardíaco com vias de sinalização intracelulares relacionadas com a hipertrofia cardíaca fisiológica e patológicaBertagnolli, Mariane January 2008 (has links)
Baseado na hipótese de que a modulação do estresse oxidativo cardíaco é diretamente associada à ativação de vias de sinalização de crescimento celular, propomos estudar o perfil oxidativo cardíaco em modelos de hipertrofia cardíaca patológica (HCP) e fisiológica (HCF). Além disso, buscamos verificar se existe associação deste perfil com a ativação de vias de sinalização de crescimento celular, bem como com a função cardíaca e se isto é influenciado pelo exercício físico e pelos sistemas reninaangiotensina (SRA) e nervoso simpático (SNS). Para isso, desenvolvemos cinco trabalhos onde avaliamos parâmetros funcionais, morfológicos, bioquímicos e moleculares que permitem avaliação dos mecanismos relacionados com o objetivo desta tese. No primeiro artigo (I), mostramos o efeito do exercício em animais SHR sobre a diminuição do estresse oxidativo e da atividade simpática cardíaca, avaliada através da concentração de noradrenalina no coração. Esses parâmetros apresentaram fortes correlações com a redução da hipertrofia cardíaca patológica hipertensiva. Este primeiro estudo mostrou que atividade do SNS sobre o coração está associada ao aumento do estresse oxidativo, podendo, então, estimular o desenvolvimento da HCP. No segundo estudo (artigo II), buscamos comparar o perfil oxidativo cardíaco em ratos normotensos e hipertensos e associar estes parâmetros com a ativação de vias de sinalização intracelulares. Verificamos que os animais SHR com hipertensão estabelecida apresentam elevado estresse oxidativo cardíaco, e isto está fortemente associado com o índice de hipertrofia cardíaca (IHC) e com a ativação da p38. Por outro lado, verificamos uma associação inversa entre o dano protéico oxidativo e a ativação da ERK1/2. Os resultados demonstram, assim, que animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP, apresentam um quadro de estresse oxidativo cardíaco, e isso pode determinar o predomínio da ativação de vias pró-apoptóticas, em detrimento das vias de sobrevivência celular. Após, realizamos o terceiro estudo (artigo III), onde avaliamos o efeito do enalapril, um inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) sobre os parâmetros avaliados no estudo anterior. Mostramos através do uso do enalapril, que o SRA estimula o estresse oxidativo cardíaco e a ativação da p38 nos animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP. No entanto, este sistema não exerce influência sobre a Akt e a ERK1/2 nesta fase da hipertensão. Na seqüência, o artigo IV possibilitou a avaliação do perfil oxidativo cardíaco e das vias e fatores relacionados com o crescimento celular e o desenvolvimento da HCF induzida pelo exercício de natação. Demonstramos, através deste estudo, que o estresse oxidativo e o desequilíbrio redox não estão diretamente relacionados com o desenvolvimento da HCF, uma vez que estes estavam diminuídos nos animais treinados. No entanto, verificamos o aumento da fosforilação da Akt e da ERK1/2 na HCF, e esta ativação de vias relacionadas ao crescimento celular pode estar sendo estimulada pelo SRA, provavelmente via fatores de crescimento, como o EGF avaliado neste estudo. Assim, realizamos o último trabalho (artigo V) onde avaliamos os efeitos induzidos pelo exercício sobre a redução da HCP de animais SHR, e a participação do SRA nesses mecanismos. Verificamos que o exercício isolado diminuiu o estresse oxidativo cardíaco, como já havíamos observado no artigo I, mas também demonstramos que esse efeito parece determinar a diminuição da ativação da p38 e o aumento da Akt. Esses achados indicam que o exercício parece reduzir os fatores pró-apoptóticos cardíacos e estimular mecanismos de sobrevivência, que no final resultam na melhora da função cardíaca. A participação do SRA nesse mecanismo benéfico do exercício parece ser discreta pela sua possível redução, porém influencia a ativação da Akt na regressão da HCP. Dessa forma, concluímos que o estresse oxidativo está diretamente associado ao desenvolvimento da HCP possivelmente promovendo o desequilíbrio entre vias de sobrevivência e apoptose celulares, determinando assim, em condições patológicas, o predomínio da última. Nessas condições, o SRA e o SNS são importantes por estimular esse quadro de estresse oxidativo, e o exercício, pelo contrário, atua sobre esses sistemas melhorando o estado geral cardíaco. Em condições fisiológicas, a ativação de vias relacionadas ao crescimento celular passa a desempenhar um papel chave na determinação da HCF, e isso se deve à participação do SRA e de fatores de crescimento sobre o coração. / Considering that oxidative stress is directly associated with cell growth pathways activation, the aim of this study was to assess cardiac oxidative stress profile in rat models of physiological (HCF) and pathological (HCP) cardiac hypertrophy. In addition, we aimed to verify whether an association exists with intracellular pathways activation and cardiac function. The participation of renin-angiotensin (SRA) and sympathethic nervous (SNS) systems and exercise training effect on cardiac hypertrophy were also assessed. Therefore, we have evaluated functional, morphological, biochemical, and molecular parameters to assess hypertrophic mechanisms. The first study (I) demonstrated in spontaneously hypertensive rats (SHR) that exercise training decreased cardiac oxidative stress and sympathetic activity, assessed through cardiac norepinephrine concentration. The data were strongly correlated with the reduction of pathological cardiac hypertrophy. The first study therefore has shown that cardiac SNS activity is associated with the increase of oxidative stress, which could determine HCP. In the second study (II), we aimed to compare the cardiac oxidative status between normotensive and hypertensive rats, and to establish an association with intracellular pathways activation. We have observed that SHR with established hypertension have increased cardiac oxidative stress, and it was directly associated the cardiac hypertrophy index (CHI) and with p38 activation. On the other hand, it was verified negative correlation between protein oxidative damage and ERK1/2 activation. Thus, the results indicate that SHR with established hypertension and HCP have high oxidative stress, which could determine the predominance of proapoptotic mechanisms. Next, the third study (III) has evaluated an angiotensin-converting enzyme (ECA) inhibitor, enalapril, effect on the same parameters assessed in article II. We have shown in SHR with established hypertension that SRA stimulates cardiac oxidative stress and p38 activation, whereas enalapril has not modified Akt and ERK1/2 activation. The fourth study (IV) investigated cardiac oxidative profile and cell grouth related pathways on swimming training-induced HCF. We have demonstrated that the decrease of oxidative stress and the enhanced redox status were not directly associated with IHC. However, we verified increased Akt and ERK1/2 phosphorilation on HCF. This pathways response may be stimulated by SRA through increasing growth factors such as EGF. Thus, the fifth study (V) associated exercise training and enalapril to assess the exercise effect and SRA participation on hypertrophic mechanisms. It was demonstrated that only exercise decreased cardiac oxidative stress, as previously observed in article I, but it has also decreased p38 activation while increased Akt. The findings indicate that, in SHR, exercise may decreases cardiac proapoptotic factors and stimulates survival mechanisms, improving the cardiac function. Moreover, in SHR it is possible that exercise induces the decrease of angiotensin II or inhibits its action whereas it was also observed a small SRA participation in trained SHR by enalapril-induced decrease of Akt phosphorilation. Therefore, the overall results indicate that oxidative stress is directly associated with HCP and might promote the imbalance between cell survival and proapoptotic pathways. Moreover, SRA and SNS stimulate cardiac oxidative stress while exercise improves the overall cardiac function. On the other hand, in physiologic conditions, the activation of cell growth-related pathways exerts a key role on HCF development, and it depends on SRA participation.
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