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Efeitos de um programa de exercícios físicos em pacientes com câncer de pulmão : uma revisão sistemática.Lupion, Raquel de Oliveira January 2014 (has links)
Introdução: O câncer é considerado, atualmente, um problema de saúde pública mundial. Estudos epidemiológicos fornecem inúmeras evidências que a prática de diferentes tipos de exercício físico promove reduções consideráveis nas taxas de mortalidade dos indivíduos com câncer. Entretanto, no câncer de pulmão as evidências são inconclusivas sobre os efeitos do treinamento no tratamento e na reabilitação. Objetivo: analisar, através de uma revisão sistemática, os efeitos de um programa de treinamento físico em pacientes com câncer de pulmão. Métodos: foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados que avaliaram os efeitos de um programa de treinamento físico em pacientes com câncer de pulmão. Critérios de inclusão: indivíduos com câncer de pulmão, protocolos de treinamento físico (aeróbio e anaeróbio), parâmetros pulmonares (capacidade vital, pressão inspiratória e expiratória máximas), parâmetros de capacidade física (consumo máximo de oxigênio e teste de caminha de 6 minutos), questionário de avaliação de qualidade de vida e de sensação subjetiva de fadiga. Para a busca, utilizou-se os bancos de dados eletrônicos: PubMed, Embase, Lilacs e Cochrane Central, e as palavraschave “lung neoplasm” e “exercise” e seus correspondentes. Foram designados dois avaliadores independentes para análise dos artigos. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada pela Escala PEDro. Resultados e Discussão: a busca identificou 316 artigos e após exclusão automática dos artigos em duplicata, restaram 40 estudos para primeira análise. Foram excluídos mais 22 artigos, por não se enquadraram nos critérios de seleção. Restaram, portanto, 18 artigos elegíveis para leitura na íntegra. Ao final, foram incluídos nesse trabalho 8 artigos que preenchiam totalmente os critérios avaliados. Reunindo os resultados encontrados nesse trabalho, não podemos concluir o melhor protocolo de treinamento para a prevenção e tratamento de pacientes portadores de câncer de pulmão, pois os estudos são escassos, de baixa qualidade, as metodologias e os desfechos analisados são muito diferentes e os resultados são contraditórios. / Introduction: Cancer is currently considered a global health matter. Numerous epidemiological studies provide evidence that different types of exercise promotes significant reductions in mortality rates of individuals with cancer. However, in lung cancer the evidence about the effects of training in treatment and rehabilitation of cancer is inconclusive. Objective: To analyze, through a systematic review, the effects of a physical training program in patients with lung cancer. Methods: Only randomized clinical trials that assessed the effects of a physical training program in patients with lung cancer were included. Inclusion criteria: patients with lung cancer, physical training (aerobic and anaerobic) protocols, pulmonary parameters (maximum vital capacity, inspiratory and expiratory pressures), parameters of physical capacity (maximal oxygen uptake and 6-minute walk test) questionnaire for assessing quality of life and subjective feeling of fatigue. For the search, we used the electronic databases: PubMed, Embase, Lilacs and Cochrane Central, and the keywords "lung neoplasm" and "exercise" and their corresponding terms. Two independent evaluators were assigned to analysis of articles. The methodological quality of studies was assessed by the PEDro scale. Results and Discussion: The search identified 316 articles and after automatic exclusion of duplicate articles, 40 studies remained for initial examination. 22 more articles were excluded because they did not fit the selection criteria. Therefore remaining 18 eligible articles to a full read. At the end, were included in this study eight articles that fully met the all the criteria. Bringing together the results found in this work, we can not conclude what was the best training protocol for the prevention and treatment of patients with lung cancer, as studies are scarce, low quality, methodologies and outcome measures are very different and the results are contradictory.
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Efeito do treinamento físico nos marcadores inflamatórios em pacientes com insuficiência cardíaca / Effect of physical training in inflammatory markers in patients with heart failureNancy Meyer Vassão Canavesi 18 August 2009 (has links)
Em pacientes com insuficiência cardíaca crônica podemos observar um aumento da atividade inflamatória, caracterizada por aumento de proteínas de fase ativa, citocinas circulantes e ativação de células do sistema imune. É descrito também que o exercício físico beneficia esses pacientes, porém ainda não está claro se esse benefício ocorre através da modulação do processo inflamatório no sistema cardiovascular. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar, em pacientes com insuficiência cardíaca, o efeito do treinamento físico sobre a disfunção ventricular, avaliada pelo quadro clínico e ecocardiograma, e sobre vias de sinalização envolvidas no processo inflamatório cardiovascular, como CD40/CD40L, IL-6, TNF-alfa e PPARs. Foram selecionados dezoito pacientes com diagnóstico de IC, todos classificados com classe funcional II, com idade 57,17±2,9 anos. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo controle, que permaneceu sedentário e grupo treino, onde os pacientes foram treinados três vezes por semana, em cicloergômetro, durante 60 minutos por quatro meses. Os marcadores inflamatórios plasmáticos, CD40L, IL-6, TNF-alfa foram dosados por ELISA e a expressão de mRNA de CD40 e PPARs alfa e y em leucócitos circulantes pela técnica de RT-PCR. A função cardíaca foi avaliada pelo ecocardiograma, e a capacidade funcional foi avaliada através da ergoespirometria. Os pacientes submetidos ao treinamento físico apresentaram significante aumento do VO2 , comparados ao grupo controle (17,52±1,47 vs 21,14±0,86, respectivamente; p<0,05). Também foi observada melhora da função ventricular diastólica e manutenção da fração de ejeção do ventrículo esquerdo, que piorou nos pacientes mantidos sedentários (controle (38,00±3,37 vs 36,44±3,38, respectivamente; p<0,05). Em relação às vias de sinalização inflamatórias, não houve diferença em nenhum dos marcadores estudados (níveis plasmáticos de IL-6, TNF-alfa e CD40L e na expressão de mRNA de CD40 e PPARs alfa e y em leucócitos circulantes) quando comparados o grupo treinado ao controle. Conclui-se que o treinamento físico é efetivo na melhora da capacidade funcional e função cardíaca e que a atividade inflamatória característica nesses pacientes não está associada com essas mudanças. / Patients with chronic heart failure present increased inflammatory activity, characterized by high levels of active phase proteins and cytokines, as well as activated immune cells. Physical training is reported to be beneficial for these patients, however, it is not clear whether this benefit occurs thorough modulation of the inflammatory process that the cardiovascular system. Therefore, the main objective of this study was to investigate, in patients with chronic heart failure, the effect of physical training on ventricular dysfunction, assessed by clinical exam and echocardiography, as well as on signaling pathways involved in the cardiovascular inflammatory process, like CD40/CD40L, IL-6, TNF and PPARs. Eighteen patients diagnosed with chronic heart failure, functional class II, were selected (age=57,17±2,9). They were randomly divided in two groups: a control group and a trained group, whose patients were submitted to physical training for 4 months, 3 times/week, for 60 min, in a cycle ergometer. Plasmatic cytokines and CD40L were measured by ELISA; mRNA for CD40 and PPARs alfa / y were measured by RT-PCR in circulating leukocytes. Cardiac function was evaluated by echocardiography and functional capacity by ergospirometry. Patients submitted to physical training presented a significant increase in VO2 , compared to control group (17,52±1,47 vs 21,14±0,86 , respectively; p<0,05). Improvement in diastolic ventricular function was also observed , as well as maintenance of left ventricular ejection fraction , that was impaired in patients in the control group (38,00±3,37 vs 36,44±3,38, respectively; p<0,05). Regarding the inflammatory signaling pathways, no difference was observed in any of the markers evaluated (plasmatic levels of IL6, TNF, CD40L and expression of mRNA for CD40 and PPARs alfa / y in circulating leukocytes). Therefore, we can conclude that physical training is effective in improving functional capacity and cardiac function in patients with chronic failure; this phenomenon is unlikely to be related to modulation of inflammatory signaling pathways characteristic of cardiovascular diseases.
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Efeito do treinamento físico no controle neurovascular e capacidade funcional em pacientes com insuficiência cardíaca em uso de carvedilol / Effects of exercise training on neurovascular control in heart failure patients treated with CarvedilolRaffael Francisco Pires Fraga 29 October 2008 (has links)
Evidências sugerem que o carvedilol diminui a atividade nervosa simpática muscular (ANSM) nos pacientes com insuficiência cardíaca (IC), mas não melhora o fluxo sangüíneo muscular (FSM) e a capacidade funcional nestes pacientes. Por outro lado, o treinamento físico reduz a ANSM, além de melhorar o FSM e a capacidade funcional nos pacientes com disfunção ventricular que não utilizam -bloqueadores. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do treinamento físico sobre a ANSM, FSM e capacidade funcional em pacientes com IC em uso de carvedilol. Foram estudados vinte e sete pacientes com IC, tratados com carvedilol, CF II-III, FE<35%, VO2 pico <20 ml/Kg/ min. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: treinamento físico (n-15) e não treinamento (n-12). A ANSM foi medida diretamente pela colocação de um microeletrodo no nervo fibular. O FSM foi medido pela técnica de pletismografia de oclusão venosa. O treinamento físico foi realizado três vezes na semana, em cicloergômetro, durante 60 minutos, entre o limiar anaeróbio e 10% do ponto de compensação respiratório, por 4 meses. Antes do período experimental, todos os parâmetros avaliados eram semelhantes entre os grupos. O treinamento físico reduziu significativamente a ANSM (-14 ± 3 impulsos/100batimentos, p<0,01) e aumentou o FSM (0,6 ± 0,1 ml.min-1.100ml-1, p<0,01). Adicionalmente, ocorreu um aumento significativo do VO2 pico (20 ± 6%, p=0,05) no grupo treinamento físico. ANSM, FSM e pico do VO2 não se alteraram nos pacientes com IC que permaneceram sedentários. Conclui-se que o treinamento físico reduz significativamente a ANSM em pacientes com IC em uso de carvedilol. Adicionalmente, os benefícios do treinamento físico sobre o FSM e a capacidade funcional são mantidos nestes pacientes. / Evidence suggests that carvedilol decreases muscle sympathetic nerve activity (MSNA) in patients with heart failure(HF) but carvedilol fails to improve forearm vascular resistance and overall functional capacity. Exercise training in HF reduces MSNA and improves forearm vascular resistance and functional capacity. The aim of study was to investigate whether exercise training in the presence of carvedilol maintains its beneficial effects on MSNA, forearm blood flow and functional capacity. Twenty seven HF patients, Functional Class II III(NYHA), EF<35%, peak VO2 <20ml/kg/min, treated with carvedilol were randomly divided into two groups: exercise training(n=15) and untrained(n=12). MSNA was recorded by microneurography. Forearm blood flow(FBF) was measured by venous occlusion plethysmography. The four-month training program consisted of three 60-min exercise/week on cycloergometer. Baseline parameters were similar between groups. Exercise training reduced MSNA (-14 ± 3.3bursts/100HB, p<0.01) and increased FBF (0.6 ± 0.1 ml.min-1.100ml-1, p<0.01) in HF patients on carvedilol. In addition, exercise training improved peak VO2 in HF patients (20 ± 6%, p=0.05). MSNA, FBF and peak VO2 were unchanged in untrained HF patients on carvedilol. In conclusion, exercise training reduces MSNA in heart failure patients treated with carvedilol. In addition, the beneficial effects of exercise training on muscle blood flow and functional capacity are still realized in patients on carvedilol.
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Efeito do treinamento físico em modelo genético de insuficiência cardíaca induzida por hiperatividade simpática / The Therapeutic effect of exercise training in genetic model of heart failure induced by sympathetic hyperactivityNatale Pinheiro Lage Rolim 20 March 2007 (has links)
A atividade nervosa simpática está aumentada na insuficiência cardíaca (IC) e relacionada com a gravidade e o prognóstico da doença. Camundongos com deleção dos receptores adrenérgicos α2A e α2C (α2A/α2CARKO) desenvolvem IC induzida pela hiperestimulação simpática e apresentam 50% de mortalidade aos sete meses de idade. A diminuição na contratilidade cardíaca, a perda de cardiomiócitos e a intolerância à realização de esforço físico sugerem esse modelo genético para o estudo de possíveis terapias farmacológicas e não-farmacológicas para o tratamento da IC. O presente estudo avalia o possível efeito terapêutico do treinamento físico (TF) na cardiomiopatia induzida pela hiperatividade simpática. Os benefícios sobre a tolerância ao esforço e a função sistólica observados nos camundongos α2A/α2CARKO com o TF foram acompanhados pelo aumento do pico do transiente de Ca2+ intracelular e da expressão de proteínas cardíacas que regulam o transiente de Ca2+ SERCA2 (20 %), fosfo-PLB-Ser16 (92 %), fosfo-PLB-Tre17 (285 %), bem como pela redução na expressão do NCX e da PP1. Portanto, esse estudo fornece evidências de alterações na sinalização intracelular de Ca2+ nos camundongos α2A/α2CARKO que contribuem para o agravamento da IC nesse modelo, e que o TF melhora a função ventricular associada ao aumento no transiente de Ca2+ intracelular no cardiomiócito. / The sympathetic nervous activity is increased in heart failure (HF) and is associated with the severity and prognosis of disease. Mice lacking both α2A and α2C adrenergic receptors (α2A/α2CARKO) develop sympathetic hyperactivity- induced HF and present 50% mortality rate by seven mo of age. The decreased cardiac contractility, cardiomyocytes degradation and exercise intolerance suggest that these mice are a good genetic model to unravel molecular mechanisms involved in the improvements of ventricular function by different pharmacological and non-pharmacological therapies for HF. The present study was underlined to test the possible therapeutic effect of exercise training in sympathetic hyperactivity- induced HF. The improved exercise tolerance and systolic function after exercise training in α2A/α2CARKO was accompanied by increased intracellular Ca2+ transient and the expression of cardiac proteins which regulate Ca2+ transients, such as expression SERCA2 (20%), phospho-PLB-Ser16 (92%), phospho-PLB-Tre17 (285%), paralleled by reduction in NCX and PP1 expression. Therefore, this study provide direct evidence for the altered intracellular Ca2+ signaling in α2A/α2CARKO mice and that exercise training improves the ventricular function associated with an increase in intracellular Ca2+ transient in cardiomyocyte.
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Efeito do treinamento físico aeróbico sobre a expressão de myomiRs circulante e muscular em modelos experimentais de câncer / Effect of aerobic physical training on the expression of circulating and muscular myomiRs in experimental models of cancerJoão Lucas Penteado Gomes 25 September 2017 (has links)
Câncer é o nome que se designa para um conjunto de mais de 100 doenças. As células cancerosas acumulam mutações e apresentam uma alta velocidade de divisão celular, dessa forma, o câncer tem um caráter progressivo e degenerativo; sendo um problema de saúde pública mundial (INCA, 2017). Existem diversas comorbidades associadas ao câncer que levam a maior índice de mortalidade e ao agravamento da doença, uma destas é a caquexia. Os microRNAs são uma classe de moléculas que tem sido altamente investigada por estar relacionada com diversos fatores fisiológicos e também patológicos (AMBROS, 2001). Sabe-se que diversos microRNAs tem expressão alterada em indivíduos com câncer. Essas alterações na expressão dos microRNAs são encontradas na circulação sanguínea, no tumor e em alguns tecidos, como o muscular esquelético e cardíaco (CHEN et al., 2014). Por outro lado, o exercício físico aeróbico provoca profundas adaptações músculo esquelético, inclusive em condições patológicas. Uma das mais marcantes é a normalização do equilíbrio entre a síntese e a degradação de proteínas no miócito esquelético (CUNHA et al, 2012). O exercício físico aeróbico tem um papel importante na regulação da expressão de diversos microRNAs. Ainda, apresenta potencial terapêutico para restaurar a expressão de diversos microRNAs alterados presentes em diferentes doenças (FERNANDES et al., 2011). Neste trabalho analisamos a expressão de microRNAs enriquecidos no músculo esquelético (myomiRs) utilizando dois modelos MMTV-PyMT (câncer de mama, não caquético) e CT26 (câncer de cólon, caquético). Esses animais foram divididos em grupos sedentários e treinados e os controles eram animais saudáveis também divididos em sedentários e treinados. Observamos que os animais do modelo MMTV não apresentaram perda da função e massa muscular, entretanto dois myomiRs, miR-206 e 486, tem a expressão alterada no músculo esquelético e na circulação em função do câncer e o exercício físico não influencia na expressão dos mesmos. Ainda avaliamos os mesmos parâmetros no modelo CT26; A expressão dos myomiRs-206 e 486 também está alterada na circulação e no musculo esquelético e o exercício físico não influencia a expressão destes microRNAs. Nesse modelo a expressão da proteína PI3K está diminuída e de PTEN está aumentada em função do câncer. Nossos resultados indicam que os microRNAs 206 e 486 tem a expressão alterada no tecido muscular e na circulação em decorrência do câncer, independente da caquexia, e, podem ser marcadores de prejuízos nas vias de síntese proteica no tecido muscular / Cancer is the name designated for a set of more than 100 diseases. Cancer cells can be very aggressive, uncontrollable and with a high rate of cell division, so cancer has a progressive and degenerative nature and is a problem of global public health (INCA, 2017). There are several comorbidities associated with cancer that lead to higher mortality and worsening of the disease, one of which is cachexia. MicroRNAs are a class of molecules that has been highly investigated for being related to several physiological and also pathological factors (AMBROS, 2001). It is known that several microRNAs have altered expression in individuals with cancer. These changes in the expression of microRNAs are found in the bloodstream, tumor and in some tissues, such as skeletal and cardiac muscle. (CHEN et al., 2014). On the other hand, aerobic physical exercise causes profound skeletal adaptations, including in pathological conditions. One of the most striking is the normalization of the balance between synthesis and protein degradation in the skeletal myocyte (CUNHA et al, 2012). Aerobic physical exercise plays an important role in the regulation of the expression of several microRNAs. It has therapeutic potential to restore the expression of several altered microRNAs present in different diseases (FERNANDES et al., 2011). In our study we analyzed the expression of microRNAs enriched in skeletal muscle (myomiRs) using two models MMTV-PyMT (breast cancer, non-cachectic) and CT26 (colon cancer, cachectic). These animals were divided into sedentary and trained groups and controls were healthy animals also divided into sedentary and trained. We observed that MMTV animals showed no loss of function and muscle mass, however, two myomiRs, miR-206 and 486, have altered expression in skeletal muscle and circulation as a function of cancer, and physical exercise does not influence their expression. We also evaluated the same parameters in the CT26 model; The expression of myomiRs-206 and 486 is also altered in the circulation and skeletal muscle, and physical exercise does not influence the expression of these microRNAs. In this model the expression of PI3K protein is decreased and PTEN is increased as a function of cancer. Our results indicate that microRNAs 206 and 486 have altered expression in muscle tissue and circulation due to cancer, independent of cachexia, and may be markers of damage in the pathways of protein synthesis in muscle tissue
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Treinamento físico reverte perda de neurônios do gânglio celíaco em ratos diabéticos (Diabetes mellitus) / Physical exercise reverses neuronal loss celiac ganglion in diabetics rats (Diabetes mellitus)Demilto Yamaguchi da Pureza 23 March 2011 (has links)
O diabetes pode ocasionar diversas complicações, dentre elas, a neuropatia diabética, que se caracteriza por lesões anatômicas e funcionais dos neurônios autonômicos e somáticos periféricos. O modelo experimental de diabetes mellitus induzido por estreptozotocina tem sido muito utilizado no estudo das diversas complicações do diabetes. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar, por meio de métodos estereológicos, a microestrutura do gânglio celíaco de ratos diabéticos (Diabetes mellitus) tipo 1 induzidos por estreptozotocina (STZ) submetidos a treinamento físico. Para isto, foram utilizados vinte ratos Wistar adultos, machos, sendo cinco saudáveis sedentários (SS), cinco saudáveis treinados (ST), cinco diabéticos sedentário (DS) e cindo diabéticos treinados (DT). O diabetes foi induzido por uma única injeção de STZ (60 mg/kg, ev). O teste de esforço máximo foi realizado em todos os grupos para verificação da capacidade física. Os grupos saudável treinado e diabético treinado foram submetidos a um protocolo de treinamento físico em esteira ergométrica (1 hora/dia; 5 dias/semana; 10 semanas; 60% da velocidade máxima no teste de esforço). Após as dez semanas, foi implantada uma cânula na artéria femoral em direção ao ventrículo esquerdo, para registro da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC). Vinte e quatro horas após a canalização a PA e a FC foram registradas e processadas em um sistema de aquisição de dados (CODAS, 2KHz). O DS apresentou redução do peso corporal (33%), hiperglicemia (279%) e um prejuízo hemodinâmico com bradicardia (19%) e hipotensão (12%) e redução do número total de neurônios (26%) em relação ao SS. Após o protocolo de treinamento físico, tanto o ST, quanto o DT apresentaram uma melhora na capacidade física (107% e 75%, respectivamente), o DT apesar de não ter apresentado uma melhora metabólica (glicemia), apresentou uma melhora hemodinâmica atenuando a bradicardia (16%) e reverteu a perda neuronal (25%) no DS. Assim, os resultados obtidos no presente estudo sugerem que o treinamento físico tem papel importante no tratamento da neuropatia diabética autonômica. / Diabetes is associated with several complications, among them, diabetic neuropathy, characterized by anatomical and functional injuries of peripheral somatic and autonomic neurons. The experimental model of diabetes induced by streptozotocin has been used in diabetes complication study. In this way, the aim of this study was to evaluate by stereological methods the microstructure of the celiac ganglion in diabetic rats (Diabetes mellitus) type I induced by induced by streptozotocin (STZ) submitted to exercise training. For this, twenty adult male rats were used, five healthy sedentary (HS), five healthy trained (HT), five diabetic sedentary (DS) and five diabetic trained (DT). Diabetes was induced by a single injection of STZ (60 mg/Kg, ev). The maximal exercise test was performed in all groups to check their physical capacity. The healthy trained and diabetic trained groups were submitted to an exercise training protocol on a treadmill (1 hour/day, 5 days/week, 10 weeks, 60% of the maximum speed on a treadmill test). After ten weeks, a cannula was implanted into the femoral artery into the left ventricle to register the arterial blood pressure (BP) and heart rate (HR). Twenty four hours after cannulation BP and HR were recorded and processed in a data acquisition system (codas, 2KHz). The DS group showed a reduction in body weight (33%), hyperglycemia (279%) and bradycardia with hemodynamic impairment (19%) and hypotension (12%) and reduction in the total number of neurons (26%). After the exercise training protocol, the HT and DT presented an improvement in physical capacity (107% and 75% respectively), despite the DT group have not shown a metabolic improvement (glycemia), it presented a hemodynamic improvement attenuating the bradycardia (16%) and reverted the neuronal loss (25%) in the DS. Thus, the results of this study suggest that physical training has an important role in the treatment of the diabetic autonomic neuropathy.
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Avaliação dos efeitos do ultra-som pulsado de baixa intensidade e da atividade física na musculatura esquelética de ratos submetidos ao alcoolismo crônico e posterior lesão por impacto padronizadaTalita Andrea Bordini Malaman 26 July 2006 (has links)
O tecido muscular esquelético é dentre os tecidos do organismo um dos principais afetados em decorrência do uso abusivo do álcool. Neste trabalho nosso objetivo foi o de quantificar os efeitos do alcoolismo crônico experimental sobre a musculatura esqueléticas de ratos submetidos ou não a atividade física padronizada, bem como avaliar a regeneração muscular após mecanismos de lesão muscular aguda, no músculo gastrocnêmio, através de trauma direto não-invasivo associado posteriormente ao tratamento de 3 dias com ultra-som pulsado de baixa intensidade (USP). Para tanto, foi utilizado 20 ratos wistar divididos em 4 grupos experimentais: grupo I alcoólatra sedentário lesado por impacto e estimulado com USP, grupo II controle sedentário lesado por impacto e estimulado com USP, grupo III alcoólatra treinado lesado por impacto e estimulado com USP e grupo IV controle treinado lesado por impacto e estimulado com USP. Após o período estabelecido, os animais foram sacrificados. O gastrocnêmio e o sóleo direito foram coletados para quantificar a histomorfometria e o gastrocnêmio esquerdo foi retirado para análise histológica da regeneração muscular. Os nossos resultados sugerem que a recuperação das fibras musculares dos ratos alcoólatras avaliados histopatologicamente, apresentam sinais de lesões mais acentuadas que as fibras dos ratos controle submetidos às mesmas condições. E que nosso esquema de alcoolismo crônico não foi efetivo na indução da miopatia alcoólica crônica. / The skeletal muscle tissue is among the organism tissues one of the most affected by the abuse alcohol. The aim of this study was quantify the effects of chronic alcoholism on skeletal muscle of rats submitted or not to exercise training model, as well evaluate the muscle regeneration after mechanism of acute muscular injury, in the gastrocnemius muscle, through a direct non-invasive trauma subsequently associated with a treatment of 3 days with low intensity pulsed ultrasound (USP). For that, it was used twenty male wistar rats were allocated into 4 experimental groups: group I alcoholic without practice exercise training affected by an impact and stimulated with USP, group II control without practice exercise training affected by an impact and stimulated with USP, group III alcoholic with practice exercise training affected by an impact and stimulated with USP and group IV control with practice exercise training affected by an impact and stimulated with USP. All groups suffered muscular injury and stimulation with USP. After this period, the animals were killed. The right gastrocnemius and soleus were collected for detail quantitative histomorphometry and the left gastrocnemius muscle was removed for histology analysis of muscle regeneration. Ours results suggest that fiber muscle recuperation of the alcoholic rats evaluated histopathology, show deeper damaged signs that control rat\'s fibers in the same condition. And ours diagram of chronic alcolism was not effective in the induce chronic alcoholic myopathy.
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Análise de desempenho, expressão de proteínas de choque térmico e estresse oxidativo induzidos pelo treinamento físico de musculação em indivíduos jovens, e sua repercussão no perfil imunológico e lipídicoCosta, Joao Antonio Bonatto January 2005 (has links)
O exercício físico é constantemente utilizado como coadjuvante em tratamentos de saúde, funcionais ou até mesmo estéticos. Normalmente prescrito em séries múltiplas, o treinamento de musculação, a partir da década de 90, passou a ser praticado também em séries simples, com iguais objetivos de hipertrofia e desempenho físico. Entretanto, a melhor aptidão de saúde também passou a ganhar uma forte atenção, em especial para benefícios cardiovasculares e metabólicos. O exercício físico é uma forma de estresse celular, uma vez que incrementa o metabolismo oxidativo e proporciona a geração de espécies ativas do oxigênio que podem causar lesão celular dependendo da intensidade e duração da atividade física. Proteínas de choque térmico (HSP) são proteínas expressas universalmente nas células sob condições de estresse, como choque térmico, privação de glicose e exposição a agentes indutores de estresse oxidativo, como espécies ativas do oxigênio. Estes fatos justificam a expressão de HSP, particularmente da família de 70 kDa (HSP70), no tecido muscular após o exercício físico. Já a adaptação ao exercício físico reduz a expressão de HSP70 no músculo enquanto que indivíduos treinados mostram redução na expressão de HSP70 em leucócitos circulantes. Desta forma, investigamos, neste trabalho, a expressão da HSP70 em leucócitos circulantes de indivíduos submetidos a diferentes seriações em comparação com a funcionalidade do sistema imunológico e o estresse oxidativo induzido por este treinamento. Comparamos ainda, o desempenho físico e a composição corporal nas diferentes seriações, e correlacionamos os resultados de composição corporal com o perfil lipídico dos participantes Voluntários adultos saudáveis foram treinados 3 vezes por semana a 75% da carga máxima (CM) em séries simples (SS) ou múltiplas (SM), por 12 semanas com incremento de carga a cada 4 semanas. Os indivíduos foram avaliados antes, durante e ao final do protocolo de treinamento. Foram avaliados a composição corporal, a força e a resistência muscular, o perfil lipídico, estresse oxidativo, a expressão de HSP70 e o perfil imunológico. Ao final das 12 semanas de treinamento o grupo SS melhorou a composição corporal, a resistência muscular, e o perfil lipídico. Durante o desenvolvimento do treinamento observou-se contínua melhora do estresse oxidativo e do perfil imunológico no grupo SS e melhora no perfil imunológico do grupo SM, sendo que o grupo SS obteve melhor desempenho imunológico que o SM. Quanto à indução de HSP70, observou-se que o grupo SS não induziu maior expressão, enquanto que, o grupo SM aumentou a expressão de HSP70. Desta forma, na intensidade e período utilizados para o treinamento, o grupo SS mostrou ser mais eficiente que o grupo SM para os parâmetros avaliados, incluindo melhora no perfil imunológico.
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Associação do estresse oxidativo cardíaco com vias de sinalização intracelulares relacionadas com a hipertrofia cardíaca fisiológica e patológicaBertagnolli, Mariane January 2008 (has links)
Baseado na hipótese de que a modulação do estresse oxidativo cardíaco é diretamente associada à ativação de vias de sinalização de crescimento celular, propomos estudar o perfil oxidativo cardíaco em modelos de hipertrofia cardíaca patológica (HCP) e fisiológica (HCF). Além disso, buscamos verificar se existe associação deste perfil com a ativação de vias de sinalização de crescimento celular, bem como com a função cardíaca e se isto é influenciado pelo exercício físico e pelos sistemas reninaangiotensina (SRA) e nervoso simpático (SNS). Para isso, desenvolvemos cinco trabalhos onde avaliamos parâmetros funcionais, morfológicos, bioquímicos e moleculares que permitem avaliação dos mecanismos relacionados com o objetivo desta tese. No primeiro artigo (I), mostramos o efeito do exercício em animais SHR sobre a diminuição do estresse oxidativo e da atividade simpática cardíaca, avaliada através da concentração de noradrenalina no coração. Esses parâmetros apresentaram fortes correlações com a redução da hipertrofia cardíaca patológica hipertensiva. Este primeiro estudo mostrou que atividade do SNS sobre o coração está associada ao aumento do estresse oxidativo, podendo, então, estimular o desenvolvimento da HCP. No segundo estudo (artigo II), buscamos comparar o perfil oxidativo cardíaco em ratos normotensos e hipertensos e associar estes parâmetros com a ativação de vias de sinalização intracelulares. Verificamos que os animais SHR com hipertensão estabelecida apresentam elevado estresse oxidativo cardíaco, e isto está fortemente associado com o índice de hipertrofia cardíaca (IHC) e com a ativação da p38. Por outro lado, verificamos uma associação inversa entre o dano protéico oxidativo e a ativação da ERK1/2. Os resultados demonstram, assim, que animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP, apresentam um quadro de estresse oxidativo cardíaco, e isso pode determinar o predomínio da ativação de vias pró-apoptóticas, em detrimento das vias de sobrevivência celular. Após, realizamos o terceiro estudo (artigo III), onde avaliamos o efeito do enalapril, um inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) sobre os parâmetros avaliados no estudo anterior. Mostramos através do uso do enalapril, que o SRA estimula o estresse oxidativo cardíaco e a ativação da p38 nos animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP. No entanto, este sistema não exerce influência sobre a Akt e a ERK1/2 nesta fase da hipertensão. Na seqüência, o artigo IV possibilitou a avaliação do perfil oxidativo cardíaco e das vias e fatores relacionados com o crescimento celular e o desenvolvimento da HCF induzida pelo exercício de natação. Demonstramos, através deste estudo, que o estresse oxidativo e o desequilíbrio redox não estão diretamente relacionados com o desenvolvimento da HCF, uma vez que estes estavam diminuídos nos animais treinados. No entanto, verificamos o aumento da fosforilação da Akt e da ERK1/2 na HCF, e esta ativação de vias relacionadas ao crescimento celular pode estar sendo estimulada pelo SRA, provavelmente via fatores de crescimento, como o EGF avaliado neste estudo. Assim, realizamos o último trabalho (artigo V) onde avaliamos os efeitos induzidos pelo exercício sobre a redução da HCP de animais SHR, e a participação do SRA nesses mecanismos. Verificamos que o exercício isolado diminuiu o estresse oxidativo cardíaco, como já havíamos observado no artigo I, mas também demonstramos que esse efeito parece determinar a diminuição da ativação da p38 e o aumento da Akt. Esses achados indicam que o exercício parece reduzir os fatores pró-apoptóticos cardíacos e estimular mecanismos de sobrevivência, que no final resultam na melhora da função cardíaca. A participação do SRA nesse mecanismo benéfico do exercício parece ser discreta pela sua possível redução, porém influencia a ativação da Akt na regressão da HCP. Dessa forma, concluímos que o estresse oxidativo está diretamente associado ao desenvolvimento da HCP possivelmente promovendo o desequilíbrio entre vias de sobrevivência e apoptose celulares, determinando assim, em condições patológicas, o predomínio da última. Nessas condições, o SRA e o SNS são importantes por estimular esse quadro de estresse oxidativo, e o exercício, pelo contrário, atua sobre esses sistemas melhorando o estado geral cardíaco. Em condições fisiológicas, a ativação de vias relacionadas ao crescimento celular passa a desempenhar um papel chave na determinação da HCF, e isso se deve à participação do SRA e de fatores de crescimento sobre o coração. / Considering that oxidative stress is directly associated with cell growth pathways activation, the aim of this study was to assess cardiac oxidative stress profile in rat models of physiological (HCF) and pathological (HCP) cardiac hypertrophy. In addition, we aimed to verify whether an association exists with intracellular pathways activation and cardiac function. The participation of renin-angiotensin (SRA) and sympathethic nervous (SNS) systems and exercise training effect on cardiac hypertrophy were also assessed. Therefore, we have evaluated functional, morphological, biochemical, and molecular parameters to assess hypertrophic mechanisms. The first study (I) demonstrated in spontaneously hypertensive rats (SHR) that exercise training decreased cardiac oxidative stress and sympathetic activity, assessed through cardiac norepinephrine concentration. The data were strongly correlated with the reduction of pathological cardiac hypertrophy. The first study therefore has shown that cardiac SNS activity is associated with the increase of oxidative stress, which could determine HCP. In the second study (II), we aimed to compare the cardiac oxidative status between normotensive and hypertensive rats, and to establish an association with intracellular pathways activation. We have observed that SHR with established hypertension have increased cardiac oxidative stress, and it was directly associated the cardiac hypertrophy index (CHI) and with p38 activation. On the other hand, it was verified negative correlation between protein oxidative damage and ERK1/2 activation. Thus, the results indicate that SHR with established hypertension and HCP have high oxidative stress, which could determine the predominance of proapoptotic mechanisms. Next, the third study (III) has evaluated an angiotensin-converting enzyme (ECA) inhibitor, enalapril, effect on the same parameters assessed in article II. We have shown in SHR with established hypertension that SRA stimulates cardiac oxidative stress and p38 activation, whereas enalapril has not modified Akt and ERK1/2 activation. The fourth study (IV) investigated cardiac oxidative profile and cell grouth related pathways on swimming training-induced HCF. We have demonstrated that the decrease of oxidative stress and the enhanced redox status were not directly associated with IHC. However, we verified increased Akt and ERK1/2 phosphorilation on HCF. This pathways response may be stimulated by SRA through increasing growth factors such as EGF. Thus, the fifth study (V) associated exercise training and enalapril to assess the exercise effect and SRA participation on hypertrophic mechanisms. It was demonstrated that only exercise decreased cardiac oxidative stress, as previously observed in article I, but it has also decreased p38 activation while increased Akt. The findings indicate that, in SHR, exercise may decreases cardiac proapoptotic factors and stimulates survival mechanisms, improving the cardiac function. Moreover, in SHR it is possible that exercise induces the decrease of angiotensin II or inhibits its action whereas it was also observed a small SRA participation in trained SHR by enalapril-induced decrease of Akt phosphorilation. Therefore, the overall results indicate that oxidative stress is directly associated with HCP and might promote the imbalance between cell survival and proapoptotic pathways. Moreover, SRA and SNS stimulate cardiac oxidative stress while exercise improves the overall cardiac function. On the other hand, in physiologic conditions, the activation of cell growth-related pathways exerts a key role on HCF development, and it depends on SRA participation.
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Efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade aeróbica e em hormônios e esteróides em homens idososCadore, Eduardo Lusa January 2009 (has links)
O treinamento concorrente de força e endurance têm sido amplamente investigado em diversas populações. Contudo, poucos estudos compararam seus efeitos com o treino de força e endurance isolados em indivíduos idosos. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi investigar os efeitos do treinamento concorrente na força e ativação muscular, capacidade de endurance e concentrações hormonais em homens idosos. Vinte e três homens saudáveis (65 ± 4 anos) foram divididos em 3 grupos: treino concorrente (GC, n=8), treino de força (GF, n=8) e treino aeróbio (GA, n=7). Cada grupo treinou 3 vezes por semana durante 12 semanas o treinamento de força, aeróbio ou ambos tipos de treinamento na mesma sessão. Antes e após o período de treino, os indivíduos foram avaliados em parâmetros relacionados à força muscular, ativação muscular isométrica e dinâmica, capacidade de endurance e concentrações hormonais. Houve aumento na força muscular dinâmica de membros inferiores em todos os grupos (P<0,05), sendo que o aumento percentual foi maior em GF (67%) do que GC (41%) e esse maior que em GA (25%) (ambos P<0,01). Somente GF e GC aumentaram a força de membros superiores (P<0,01). Houve aumento significativo na força isométrica e ativação muscular máxima somente em GF (P<0,05), bem como diminuição na ativação muscular submáxima isométrica para uma mesma carga em GF após o treinamento (P <0,05) nos músculos avaliados. Além disso, somente GC e GA aumentaram a capacidade de endurance (P<0,05), sem nenhuma diferença entre esses grupos, sendo que GC e GA diminuíram a atividade muscular dinâmica no reto femoral para uma mesma carga após o treinamento. Ainda, houve diminuição significativa na testosterona livre em GA (P<0,05). Os presentes resultados sugerem que os diferentes tipos de treinamento resultaram em diferentes adaptações em variáveis de performance, bem como parâmetros neuromusculares e endócrinos em indivíduos idosos. O efeito de interferência observado no treino concorrente pode estar relacionado com prejuízo nas adaptações neurais. / Concurrent strength and endurance training have been widely investigated in many populations. However, few studies have compared its effects with strength and endurance training separately. Thus, the aim of the present study was to investigate the effects of concurrent training on muscle strength and activation, endurance capacity and hormonal concentrations in elderly men. Twenty-three healthy men (65 ± 4 years) were matched in 3 groups: concurrent (CG, n=8), strength (SG, n=8) or aerobic training group (AG, n=7). Each one trained 3 times a week during 12 weeks strength, aerobic in cycle ergometer or both in the same session. Before and after training period, subjects were evaluated in parameters related to muscle strength, dynamic and isometric muscle activation, endurance capacity and serum hormones. There were significant increases on lower-body strength in all groups (P<0.05), with higher increases in SG (67%) than CG (41%) and both higher than AG (25%) (both P<0.01). Only SG and CG increased the upper-body strength (P<0.01). There were significantly increases in isometric strength and maximal muscle activation only in SG (P<0.05), as decreases in isometric submaximal muscle activation to the same load in SG (P <0.05) after training in the muscles evaluated. Indeed, only CG and AG have increases endurance capacity (P<0.05), with no differences between these groups, and both CG and AG decreased the dynamic muscle activation in rectus femoris to the same power after training. In addition, there were significant decreases on free testosterone in AG after training. The present results suggested that the different types of training resulting in different adaptations in performance variables, as like as neuromuscular and endocrine parameters in elderly subjects. The interference effect observed to concurrent training could be related with impairment of neural adaptations.
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