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Efeitos do treinamento físico aeróbio em alta intensidade na musculatura esquelética de ratos infartados / Effects of high-intensity aerobic interval training on skeletal muscle of infarcted ratsMoreira, José Bianco Nascimento 14 February 2012 (has links)
A miopatia esquelética em doenças sistêmicas é um importante preditor de mortalidade e prognóstico em diversas síndromes, incluindo a insuficiência cardíaca. Os danos músculo-esqueléticos em situações de comprometimento cardíaco são descritos pela literatura há décadas, entretanto, nenhum recurso farmacológico proposto até o momento mostrou-se eficiente em reverter esses prejuízos, ressaltando o papel do treinamento físico aeróbio. Apesar dos inegáveis benefícios desta terapia adjuvante no tratamento da insuficiência cardíaca, muito pouco se sabe sobre a intensidade de exercício capaz de otimizar os ganhos promovidos por esta intervenção. Dado isso, nesse estudo avaliamos a eficácia do treinamento físico aeróbio em alta intensidade na musculatura esquelética em ratos submetidos ao infarto do miocárdio, comparando-a com protocolo isocalórico realizado em intensidade moderada. Observamos que os animais infartados apresentaram alterações patológicas na musculatura esquelética, similarmente ao observado em pacientes com IC, como prejuízos em enzimas metabólicas fundamentais, atrofia muscular, perturbação da homeostase redox e ativação do complexo proteassomal 26S. Ambos os protocolos de treinamento físico aeróbio foram capazes de aprimorar substancialmente a capacidade funcional e potência aeróbia máxima nos animais infartados, prevenindo a queda da atividade máxima das enzimas hexoquinase e citrato sintase, restaurando a morfologia da musculatura esquelética e aumentando a distribuição de fibras musculares do tipo I, o que foi acompanhado por melhora do balanço redox e redução da atividade do complexo proteassomal 26S. Apesar do treinamento físico aeróbio em alta intensidade ter proporcionado resultados superiores ao protocolo de intensidade moderada em relação a capacidade funcional dos animais, as adaptações músculo-esqueléticas às diferentes intensidades de TFA apresentaram-se muito semelhantes / Impaired skeletal muscle performance in systemic diseases is shown to strongly predict mortality and long-term prognosis in a wide variety of syndromes, including heart failure. The clinical picture of skeletal muscle damage in cardiac situations has been described for decades. However, no pharmacological strategy proposed so far was shown to effectively prevent the onset of skeletal myopathy, reinforcing the role of aerobic exercise training in counteracting such phenomenon. Despite the well-known benefits of exercise training in sets of cardiac dysfunction, very little is known about the optimal exercise intensity to elicit maximal outcomes. Therefore, in the present study we compared the effects of high-intensity aerobic exercise training with those of an isocaloric moderate-intensity protocol on skeletal muscle adaptations in infarcted rats. Our data suggest that infarcted rats presented signs of skeletal myopathy resembling those observed in HF patients, such as metabolic enzymes impairment, skeletal muscle atrophy, disrupted redox balance and proteasomal overactivation. Here we show that both high- and moderate-intensity aerobic exercise training were able to substantially increase aerobic capacity in infarcted rats, preventing the decay of citrate synthase and hexokinase maximal activities, reestablishing normal skeletal muscle morphology to a healthy profile and increasing the number of type I muscle fibers. Such outcomes were accompanied by an improved redox balance and reduced proteasomal activity in skeletal muscle. Even though high-intensity aerobic interval training was superior to moderate-intensity in improving functional capacity, the observed adaptations in skeletal muscle were remarkably similar between the protocols. Therefore, our data allow us to conclude that high-intensity and moderate-intensity aerobic exercise training equally prevent skeletal myopathy induced by myocardial infarction in rats
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Efeitos da atividade física aeróbia no complexo vásculo-alveolar no pulmão de ratos / Effects of the physical activity on the vasculo-alveolar complex of the rat\'s lungAbrahão, Luciana Maria Bigaram 18 September 2009 (has links)
O treinamento físico aeróbio crônico regular provoca importantes adaptações autonômicas e hemodinâmicas que influenciam o sistema cardiovascular. O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos do treinamento físico aeróbio crônico, na citoarquitetura alveolar dos pulmões de ratos Wistar, sob os aspectos morfoquantitativo e funcional, bem como avaliar o efeito do treinamento na modulação da freqüência cardíaca (FC), da pressão arterial (PA), no perfil bioquímico (lactato, hemogasometria, glicemia e perfil lipídico: triglicérides, colesterol total, colesterol fracionado). Desta forma foram utilizados quinze ratos Wistar machos, com idade de 60 dias, que receberam ração própria para roedores e água sem restrição, e foram divididos em três grupos, sendo eles: Controle etário (CE, n=5), saudável sedentário (SS, n=5) e saudável treinado (ST, n=5). Após os registros de todos os parâmetros hemodinâmicos supracitados, os animais foram eutanasiados e fixados por perfusão com solução de formoldeído (4%), sendo o mesmo fixador instilado pela traquéia e perfundido via tronco pulmonar. Métodos estereológicos foram empregados para estimar o número total de aberturas alveolares pulmonares, bem como o volume do pulmão (Princípio de Cavalieri). A pressão arterial sistólica (PAS) foi 140,87 mmHg para o CE, 146,70 mmHg para o SS e 149,53 mmHg para o ST (p = 0,137) A pressão arterial diastólica (PAD) foi 115,83 mmHg para o CE, 107,00 mmHg para o SS e 105,39 mmHg para o ST (p = 0,0004). A pressão arterial média (PAM) foi 128,93 mmHg para o CE, 125,22 mmHg para o SS e 125,34 mmHg para o ST (p = 0,332). A FC foi 388,40 bpm para o CE, 379,83 bmp para o SS e 370,85 bpm para o ST (p = 0,381). O volume do pulmão foi 1,05 cm³ para o CE, 1,24 cm³ para o SS e 0,95 cm³ para o ST (p = 0,484). O número de aberturas alveolares pulmonares foi 21x106 para o CE, 25x106 para o SS e 38x106 para o ST (p = 0,02). Os resultados desse estudo sugerem que o treinamento físico aeróbio crônico em ratos promove um melhor estado hemodinâmico e um aumento no número de aberturas alveolares do pulmão dos animais exercitados. / The cardiovascular system is subject to important autonomic and haemodynamic adaptation by virtue of regular physical training. The aim of this study was to describe the effects of a treadmill physical training on the alveolar cytoarchitecture of the rat\'s lung from a morphoquantitative and functional point of view. Additional aims were to quantify the heart rate (HR), arterial pressure (AP), lactate, arterial blood gases, glucose, triglycerides, total and fractional cholesterol. For this purpose fifteen 60-day-old male Wistar rats were used. Animals were divided into three groups: age control (CE, n=5), sedentary (SS, n=5) and trained rats (ST, n=5). After recording the haemodynamic parameters, the animals were euthanised and perfusion-fixed with a 4 % formaldehyde solution, which was also intratracheally instillated. Design-based stereological methods were applied for estimating the total number of alveolar openings as well as the lung volume using Cavalieri\'s principle. The systolic arterial pressure (SAP) was 140.87 mmHg for the CE, 146.7 mmHg for the SS and 149.53 mmHg for the ST group (p=0.137). The diastolic arterial pressure (DAP) was 115.83 mmHg for the CE, 107 mmHg for the SS and 105.39 mmHg for the ST group (p=0.0004). The mean arterial pressure (MAP) was 128.93 mmHg for the CE, 125.22 mmHg for the SS and 125.34 mmHg for the ST group (p=0.332). HR was 388.4 bpm for the CE, 379.83 bmp for the SS and 370.85 bpm for the ST group (p=0.381). The lung volume was 1.05 cm³ for the CE, 1.24 cm³ for the SS and 0.95 cm³ for the ST group (p=0.484). The total number of alveolar openings alveolar was 21x106 for the CE, 25x106 for the SS and 38x106 for the ST group (p=0.02). The main findings of this research suggest that low-intensity treadmill physical training improves the haemodynamic parameters and increases the total number of alveolar openings of trained rats.
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Vias de síntese e degradação de proteínas na resistência à insulina induzida por dieta hiperlipídicas: efeito da suplementação com ácidos graxos ômega-3 e do treinamento físico aeróbico. / Protein synthesis and degradation pathways in insulin resistance induced by high fat diet: The effect of omega-3 fatty acid supplementation and aerobic exercise training.Sousa, Luis Gustavo Oliveira de 19 October 2015 (has links)
O aumento mundial na incidência da obesidade está associado com um aumento significante com os custos com a saúde. Somente nos Estados Unidos, os gastos com os tratamentos associados a obesidade superam 9% dos custos anuais com a saúde, em torno de $147 bilhões de dólares por ano. Os efeitos da obesidade no músculo esquelético estão relacionados com o desenvolvimento da resistência à insulin (IR), diabetes e piora da qualidade de vida. Trabalhos rescentes tem demonstrado que a dieta hiperlipídica (DHL) diminui a capacidade do músculo esquelético responder a sinais de crescimento. Este efeito negativo relacionado a diminuição na ativação da via Akt/mTOR e aumento nd estresse de retículo endoplasmático (ERE) é denominado de resistência anabólica. Por outro lado, estudos têm demonstrado um possível efeito benéfico da suplementaçãoo com o ácido graxo polinsaturado ômega 3 (Ag-w3) e do treinamento físico aeróbico em diversos parâmetros como, melhora da capacidade oxidativa, sistema imunológico, síntese proteica e degradação em saudáveis ou com alguma patologia associada. Dessa maneira, o presente trabalho demonstra que 8 semanas de DHL contribuíram para o desenvolvimento da obseidade. Por outro lado, o protocolo de TA promoveu um efeito protetor ao ganho de peso nos animais obesos. A suplementação com o AG-w3 foi capaz de prevenir alguns parametros analisados e a associação do óleo de peixe não foi capaz de potencializar os efeitos benéficos encontrados com o TA. / There is a worldwide increase in the incidence of obesity that is associated with significant increases in medical costs. In the United States alone, treatment of obesity related health problems accounts for up to 9% of the total annual cost of healthcare, an estimated $147 billion per year. The effects of obesity on skeletal muscle are correlated with insulin resistance (IR), diabetes and decreased of quality of life. Recent work has demonstrated that a high fat diet (HFD) decreases the ability of skeletal muscle to hypertrophy in a model of increased mechanical load. This negative effect on muscle growth is correlated with a decrease in activation of the Akt/mTOR signaling pathway and an increase in endoplasmic reticulum stress.
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Efeito do treinamento físico prévio nas alterações de função e estrutura renais provocadas pela administração de adriamicina em ratos / Effects of previous physical training on structural and functional renal disturbances induced by adriamycin in ratsFaleiros, Camila de Mattos 03 May 2017 (has links)
A nefropatia induzida por adriamicina (ADR) em ratos é um dos modelos experimentais mais utilizados para o estudo desenvolvimento da doença renal progressiva. Uma dose única deste quimioterápico induz a proteinúria progressiva e irreversível que progride para glomeruloesclerose segmental e focal, com fusão dos processos podais e lesões tubulointersticiais. A lesão das células endoteliais glomerulares precede as alterações dos podócitos na nefropatia induzida pela ADR. A atividade física regular melhora as funções cardíacas e renais em pacientes e animais com doença renal progressiva e pode reduzir ou retardar a progressão da lesão renal. Este estudo avaliou o efeito do treinamento físico prévio na evolução da lesão renal induzida por ADR e a sua relação com o processo inflamatório, a função endotelial e angiogênese. Ratos Wistar submetidos ou não ao treinamento físico receberam ADR (2,5 mg/kg, e.v) ou solução salina fisiológica (SAL). Amostras de sangue e urina foram coletadas 60 dias após as injeções para avaliação da função renal e os rins removidos para estudos histológicos, imuno-histoquímicos, Western blot e de ELISA. Amostras de urina de 24 h, obtidas 7, 30 e 60 dias após a administração de ADR ou SAL, foram utilizadas para avaliação da albuminúria. Os ratos tratados com ADR apresentaram albuminúria progressiva, elevação dos níveis plasmáticos de creatinina e queda da taxa de filtração glomerular (TFG), lesão de podócitos, expansão da área mesangial, alargamento da área intersticial relativa no córtex renal, infiltração de macrófagos, aumento dos níveis de interleucina (IL)-1?, elevação dos níveis urinários do fator de transformação do crescimento ? (TGF-?) e dos níveis urinários de proteína quimiotática de monócitos 1 (MCP-1), diminuição de marcação de aminopeptidase P (marcador de células endoteliais) nos glomérulos e perda de capilares peritubulares corticais, que estavam associados com reduções das expressões do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e da óxido nítrico sintase endotelial (eNOS) no córtex renal desses animais. Estas alterações foram menos intensas nos ratos que realizaram treinamento físico prévio ao tratamento com ADR. Em conclusão, o pré-condicionamento físico reduziu as lesões renais induzidas pela ADR. Este efeito esteve associado com as reduções do processo inflamatório, das lesões endoteliais e das alterações de fatores relacionados com o processo de angiogênese (VEGF e eNOS) no córtex renal. / Adriamycin (ADR)-induced nephropathy is one of the most experimental models of progressive kidney disease in rats. A single dose of this drug induces progressive and irreversible proteinuria that progresses to focal segmental glomerulosclerosis and tubulointerstitial lesions. The lesion of glomerular endothelial cells precedes the podocyte damage in nephropathy induced by ADR. Regular physical activity improves cardiac and renal functions in patients and animals with progressive renal disease and may reduce or delay the progress of impaired renal function. This study evaluated the effect of previous physical training in renal damage induced by ADR and the role of inflammation, endothelial lesions and angiogenesis in this process. Male Wistar rats submitted or not to previous physical training received ADR (2.5 mg/kg, i.v.) or physiological saline (SAL). Urine and plasma samples were collect 60 days after the injection in order to evaluated the renal function. The kidneys were removed for histological, immunohistochemical, Western blot and ELISA analysis. Twenty-four-hour urine samples were collected to dose albuminuria 7, 30 and 60 days after ADR or SAL injection. ADR-treated rats presented progressive albuminuria, increases in plasma creatinine levels, decreasing glomerular filtration rate (GFR), podocyte damage, mesangial expansion, enlargement of the tubular interstitial relative area of renal cortex, macrophage infiltration, higher interleukin (IL)- 1? levels in renal tissue, urinary transforming growth factor ? (TGF-?) and urinary monocyte chemoattractant protein (MCP)-1, reduction of aminopeptidase P (endothelial cell marker) in the glomeruli and cortical peritubular capillary number. Those were associated with reduction in vascular endothelial growth factor (VEGF) and endothelial nitric oxide synthase (eNOS) expressions in renal cortex. Those alterations were less intense in the animals undergone previous exercise training. In conclusion, physical training prior to ADR injection reduced the renal damage induced by this drug. This effect was related with the reduction of the inflammatory process, endothelial lesions and with the decrease in alterations of factors related to the process of angiogenesis (VEGF and eNOS) in renal cortex.
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Efeitos de uma sessão aguda de exercício e do treinamento sobre a atividade metabólica de diferentes territórios adiposos de ratos wistar. / Effects of an acute session of exercise and of the exercise training on the metabolic activity of different adipose territories of wistar rats.Proença, André Ricardo Gomes de 11 June 2010 (has links)
O presente estudo procurou averiguar como uma sessão aguda de exercício (SAE) e o treinamento físico (TF) modificam as respostas metabólicas do tecido adiposo de diferentes territórios. Observamos que o TF (mais do que a SAE) induziu aumento da taxa lipolítica basal e uma menor incorporação de glicose em AG de TAG, causando assim uma redução nos depósitos de gordura. A SAE promoveu um aumento da taxa lipolítica nos animais, embora não tenha causado alterações nas adaptações cronicamente estabelecidas pelo TF. Adicionalmente a SAE promoveu um aumento na concentração sérica de AGL, ao passo que o TF foi responsável por uma redução da concentração sérica de TAG, Colesterol Total e de insulina, sem alterar a glicemia. O TF e a SAE foram responsáveis também pelo aumento da expressão do receptor adrenérgico <font face=\"Symbol\">b-2, corroborando os resultados obtidos na lipólise. Em contrapartida, as expressões de genes de proteínas anti-lipolítica e pró-lipogênica (receptor adrenérgico <font face=\"Symbol\">α-2a e a enzima FAS) também estavam aumentadas frente ao TF ou à SAE. / This study aimed to determine how an acute session of exercise (ASE) and the exercise training (ET) alter the metabolic responses of adipose tissue of different territories. We observed that the ET (rather than the ASE) induced increase in basal lipolytic rate and lowered glucose incorporation into FA of TAG, causing reduction in fat deposits. The ASE promoted an increase in lipolytic rate in animals, although it has not interfered with chronical adjustments established by ET. Additionally, the ASE promoted an increase in serum FFA, whereas ET was responsible for a reduction in serum TAG, total cholesterol and insulin, without altering blood glucose. ET and ASE were also responsible for the increased expression of <font face=\"Symbol\">b-2 adrenergic receptor, corroborating the results in lipolysis. In contrast, the expression of genes for proteins anti-lipolytic and pro-lipogenic (<font face=\"Symbol\">α-2a adrenergic receptor and the enzyme FAS) were also higher after ET or ASE.
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Papel do sistema renina angiotensina sobre as adaptações eritropoiéticas induzidas pelo treinamento físico aeróbico / Role of the renin-angiotensin system on the erythropoietic adaptations induced by aerobic exercise training.Flavio de Castro Magalhães 05 August 2011 (has links)
O treinamento físico (TF) promove adaptações no sistema hematopoiético e o sítio NH2-terminal da enzima conversora de angiotensina I (ECA) hidrolisa um tetrapeptídeo hemorregulador negativo, o Acetil-Seril-Aspartil-Lisil-Prolina (Ac-SDKP). O objetivo do presente estudo foi investigar se o sítio NH2-terminal da ECA participaria nas adaptações hematopoiéticas induzidas pelo TF. Realizamos duas séries de experimentos. A primeira para determinarmos qual protocolo de TF seria o mais adequado para estudar as adaptações eritropoiéticas e a segunda para estudar o papel do sítio NH2-terminal da ECA nessas adaptações. Série de experimentos 1: ratas Wistar foram divididas em 3 grupos: controle (C), que realizaram TF (60 min/d, 5dias/sem) de 10 semanas uma vez ao dia (T1) e que realizaram o mesmo TF por 8 semanas, seguido de uma semana 2 vezes ao dia e uma semana 3 vezes ao dia (T2). Série de experimentos 2: ratas Wistar foram divididas em 4 grupos: controle (C), controle tratadas com captopril (10 mg.kg-1.dia-1) (C-Cap), treinadas sob o protocolo T2 (T2) e treinadas sob o protocolo T2 tratadas com captopril (T2-Cap). Foram medidos: 1) a pressão arterial (PA) e a freqüência cardíaca; 2) a hipertrofia cardíaca e atividade da citrato sintase; 3) o consumo máximo de oxigênio, o tempo de exercício e a distância percorrida em teste máximo; 4) a atividade catalítica dos terminais da ECA; 5) a concentração plasmática e na fração extracelular da medula óssea de Ac-SDKP; 6) o número e a proliferação de células tronco hematopoiéticas (CTH) no sangue e medula; 8) a reticulocitose e meia-vida das hemácias. As diferenças observadas apresentaram p<0,05. Série de experimentos 1: o protocolo T2 induziu maiores adaptações fisiológicas, morfológicas e funcionais em comparação ao T1. O protocolo T2 foi eficaz em promover adaptações no sistema eritropoiético como aumento no número e na capacidade proliferativa de CTH, no percentual de reticulócitos e redução na meia-vida das hemácias. O protocolo T2 aumentou a atividade catalítica do sítio NH2-terminal da ECA e reduziu a concentração plasmática e na fração extracelular da medula óssea de Ac-SDKP, o que não foi observado em T1. Série de experimentos 2: o grupo T2 apresentou aumento na atividade NH2-terminal da ECA, que foi inibido no grupo T2-Cap. A inibição do sítio NH2-terminal da ECA não influenciou a PA nem afetou as respostas ao treinamento. O grupo T2 apresentou redução na concentração plasmática e na fração extracelular da medula óssea de Ac-SDKP, enquanto no grupo T2-Cap não houve redução do Ac-SDKP no plasma e houve atenuação da redução na fração extracelular da medula óssea. Houve aumento no número e na proliferação de CTH na medula óssea e no sangue no grupo T2 e este aumento foi parcialmente inibido no grupo T2-Cap. Houve aumento na reticulocitose no grupo T2 e inibição parcial deste aumento no grupo T2-Cap. A meia-vida das hemácias foi reduzida em 50% no grupo T2, enquanto no grupo T2-Cap houve atenuação da redução. Concluímos que o protocolo de treino T2 estimula a hematopoiese pelo aumento na atividade do sítio NH2-terminal da ECA, aumento este que inativa o tetrapeptídeo Ac-SDKP. / Physical training (PT) promotes changes in the hematopoietic system and the NH2-terminal active site of angiotensin-converting enzyme I (ACE) hydrolyzes a tetrapeptide, negative hemoregulador, the acetyl-seryl-aspartyl-lysyl-proline (Ac-SDKP). The purpose of this study was to investigate whether the NH2-terminal active site of ACE plays a role in the hematopoietic changes induced by PT. We conducted two series of experiments. The first in prder to determine which PT protocol would be more appropriate to study the erythropoietic adaptations and the second to study the role of the NH2-terminal site of ACE in these adaptations. Experiment series 1: female Wistar rats were divided into 3 groups: control (C), submitted to PT (60 min/d, 5d/week) for 10 weeks once a day (T1) and submitted to the same TF for 8 weeks, followed by a week 2 times a day and a week 3 times a day (T2). Experiment series 2: female Wistar rats were divided into four groups: control (C), control treated with captopril (10 mg.kg-1.day-1) (C-Cap), trained under the protocol T2 (T2) and trained under protocol T2 treated with captopril (Cap-T2). We measured: 1) blood pressure (BP) and heart rate, 2) cardiac hypertrophy and citrate synthase activity, 3) the maximum oxygen consumption, exercise time and distance in maximal test, 4) catalytic activity ACE terminals, 5) plasma and bone marrow extracellular fraction concentration of Ac-SDKP, 6) the number and proliferation of hematopoietic stem cells (HSC) in the blood and marrow, 8) reticulocytosis and erythrocyte life-spam. The observed differences presented p <0.05. Experiment series 1: T2 protocol induced greater physiological, morphological and functional compared to T1. T2 protocol was effective in causing changes in the erythropoietic system such as increase the number and proliferative capacity of HSC, the percentage of reticulocytes and reduced erythrocyte life-spam. The protocol T2 increased the catalytic activity of the NH2-terminal site of ACE and decreased plasma and bone marrow extracellular fraction concentration of Ac-SDKP, which was not observed in T1. Experiment series 2: the T2 group showed an increase in the activity of the NH2-terminal ACE, which was inhibited in group T2-Cap. Inhibition of the NH2-terminal site of ACE did not influence or affect the BP responses to training. The T2 group showed a reduction in plasma and bone marrow extracellular fraction of Ac-SDKP, whereas in the T2-Cap there was no reduction of Ac-SDKP in plasma and there was attenuation of the reduction in the extracellular fraction of bone marrow. There was an increase in the number and proliferation of HSC in bone marrow and blood in the T2 group and this increase was partially inhibited in group T2-Cap. There was an increase in reticulocytosis in group T2 and partial inhibition of the increase in T2-Cap group. The erythrocyte life-spam was reduced by 50% in T2, while in the T2-Cap group there was attenuation of the reduction. We conclude that the training protocol T2 stimulates hematopoiesis by increasing the activity of the NH2-terminal site of ACE, an increase that inactivates the tetrapeptide Ac-SDKP.
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A influência do volume semanal de treinamento com exercícios de pilates sobre desfechos metabólicos, aptidão física e qualidade de vida de mulheres dislipidêmicas : um ensaio clínico controlado / The influence of pilates exercises training volume on metabolic, physical fitness and quality of life outcomes in dyslipidemic women : a controlled clinical trialButtelli, Adriana Cristine Koch January 2017 (has links)
O objetivo do estudo foi verificar a influência de diferentes volumes de treinamento com exercícios de Pilates nos desfechos metabólicos, na pressão arterial (PA), na aptidão física relacionada à saúde e na qualidade de vida (QV) em mulheres pós-menopáusicas dislipidêmicas. Ao total, 26 voluntárias participaram do ensaio clínico controlado, sendo alocadas em três grupos: grupo de alto volume (GAV; n=9), grupo baixo volume (GBV; n=11) e grupo controle (GC; n=6). O GAV realizou quatro sessões semanais e o GBV apenas duas, durante 10 semanas, com 45 a 55 minutos por sessão. Antes e após o período de intervenção foram mensurados desfechos metabólicos, pressão arterial, aptidão física relacionada à saúde, qualidade de vida e o escore de risco cardiovascular (ERC). Os resultados foram descritos em médias com limites inferiores e superiores (intervalo de confiança de 95%). As comparações entre e intra-grupos foram realizadas pelo método de Equações de Estimativas Generalizadas (GEE), com post hoc de Boferroni e nível de significância de ɑ=0,05. Após as 10 semanas, os desfechos metabólicos colesterol total (CT), lipoproteínas de baixa densidade (LDL), triglicerídeos (TG) e lipoproteínas de alta densidade (HDL) não modificaram significativamente suas concentrações em nenhuma das análises (intenção de tratar; n=26 ou por protocolo; n=21). Apenas a relação CT/HDL apresentou decréscimo significativo na análise por intenção de tratar (ITT) no GAV. A PA apresentou diferenças significativas tanto na sistólica (PAS) quanto na diastólica (PAD), tendo o GAV aumentado os valores de PAS e o GC diminuído PAS e PAD Na análise por ITT, o domínio social aumentou significativamente nos três grupos, já a análise por protocolo evidenciou incrementos somente para o GBV. E na QV geral, o GC foi significativamente menor do que o GBV na análise por protocolo, enquanto a ITT não apresentou diferença significativa. Os valores de AF pós-intervenção foram maiores no teste de levantar e sentar para todos os grupos. Os testes de flexibilidade não apresentaram diferenças significativas em nenhuma situação e o teste de seis minutos de caminhada teve seus valores incrementados, nas análises por ITT e protocolo, apenas para o GAV e GBV. A análise por protocolo indicou que o GAV teve valores significativamente maiores que o GBV no teste timed up and go. Por fim, o ERC não teve alterações significantes para nenhum dos grupos nas duas análises. Dessa forma, conclui-se que o volume de treinamento não influencia nas concentrações de CT, LDL, TG e HDL, isto é, duas ou quatro sessões semanais de Pilates promovem resultados semelhantes. Adicionalmente, a PA não demonstrou boas adaptações ao treinamento e a QV na maior parte de seus domínios não teve melhoras. Em relação à AF, ambos os grupos de Pilates foram eficientes em promover incrementos no teste de seis minutos de caminhada e de levantar e sentar. / The aim of the present study was to assess the influence of different volumes of Pilates training exercises on metabolic, blood pressure (BP), health related physical fitness and quality of life (QL) outcomes in postmenopausal dyslipidemic women. In total, 26 voluntary participated in the controlled clinical trial, being allocated into three groups: high volume group (HVG; n=9), low volume group (LVG; n=11) and control group (CG, n=6). HVG performed four weekly sessions and LVG performed only twice a week, during 10 weeks, with 45 to 55 minutes per session. Before and after the intervention period, metabolic, BP, health related physical fitness, QL and cardiovascular risk score (CRS) outcomes were measured. The results were described by mean values with lower and upper limits (95% confidence interval). Comparisons between groups and intra-groups were performed adopting Generalized Estimating Equations (GEE) method, with post hoc of Bonferroni and significance level of ɑ=0,05. After the 10 weeks, the metabolic outcomes total cholesterol (TC) low-density lipoprotein (LDL), triglycerides (TG), high-density lipoprotein (HDL) and TC/HDL ratio were not modified in any of the analyses (intention-to-treat analysis - ITT; n=26 or per protocol; n=21). Only CT/HDL ratio presented significant decrease in intention-to-treat analysis (ITT) for HVL. BP presented significant differences in both systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), in which HVG increased their SBP values and CG decreased SBP and DBP values In ITT analysis, social domain significantly increased in the three groups, whereas in per protocol analysis increments were only evidenced for LVG. In general quality of life, CG demonstrated significantly lower values than LVG in per protocol analysis, whereas in ITT a significant difference was now shown. Regarding PF post-intervention values, sit-up test was greater in all groups. Flexibility tests did not present significant differences in any of the situations and in the six-minute walk test the values were incremented in ITT and per protocol analyses only for the HVG and LVG. Per protocol analyses indicated that HVG had their values significantly greater than LVG in timed up and go test. Lastly, cardiovascular risk score was not significantly altered for any of the groups in both analyses. In this way, it is concluded that training volume does not influence on TC, LDL, TG and HDL concentrations after 10 weeks of Pilates training, that is, performing Pilates exercises two of four times a week promotes similar results. However, those who participated in the CG had negative results in relation to lipid profile. In addition, BP did not show good adaptations to training and most domains of quality of life did not improve. Regarding PF, both Pilates groups were efficient in promoting increments in the six-minute walk test and sit-up test.
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Estudo da associação do treinamento físico aeróbio com diferentes terapias farmacológicas sobre as adaptações autonômicas cardíacas em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) / Study of association of aerobic physical training with aerobic different pharmacological therapies on cardiovascular autonomic adaptations in spontaneously hypertensive rats (SHR)Maida, Karina Delgado 02 February 2016 (has links)
Nós investigamos em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) jovens (28 semanas) e velhos (52 semanas) os efeitos hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares promovidos por diferentes terapias anti-hipertensivas farmacológicas associadas ao treinamento físico aeróbio. Para tanto, ratos SHR de 18 semanas de idade (N=128) foram alocados em quatro grandes grupos (N=32): tratado com água (Grupo Veículo); tratado com Enalapril; tratado com Losartan; e tratado com Amlodipina. Cada grupo foi subdivido em dois menores grupos (N=16) tratados durante 10 ou 34 semanas, sendo que metade de cada grupo (N=08) era também submetido ao treinamento físico aeróbio por meio da natação pelo mesmo período de tempo (10 ou 34 semanas). No penúltimo dia de tratamento todos os animais tiveram canuladas a artéria e veia femorais para registro da pressão arterial (PA) e injeção de drogas, respectivamente. 24 horas após a avaliação autonômica cardiovascular foi realizada por meio de diferentes abordagens; avaliação do balanço simpato/vagal por meio do duplo bloqueio autonômico cardíaco com atropina e propranolol; análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e pressão arterial sistólica (VPAS) por meio da análise espectral; e análise da sensibilidade barorreflexa (SBR) espontânea. Todos os tratamentos promoveram redução da PA, entretanto, nos grupos jovens, o tratamento com Enalapril promoveu as maiores reduções, independentemente do treinamento físico, enquanto que nos grupos velhos, a associação do treinamento físico ao Enalapril promoveu efeito adicional na redução da PA. Em relação ao controle autonômico cardiovascular, o tratamento com Amlodipina promoveu maiores adaptações benéficas no grupo de SHR sedentários jovens quando comparado às demais drogas, caracterizados pelo predomínio do tônus autonômico vagal, aumento da variância na VFC, além de aumento na SBR. Embora o treinamento físico tenha promovido algumas adaptações benéficas quando aplicado sozinho, não foi capaz de potencializar os achados observados para a Amlodipina. O tratamento com Enalapril ou Losartan promoveu menores adaptações autonômicas cardiovasculares quando administrado em SHR sedentários em comparação à Amlodipina, entretanto quando o Enalapril foi associado ao treinamento físico observamos sensível melhora no controle autonômico cardiovascular nos diferentes parâmetros avaliados, inclusive a redução das oscilações de baixa frequência (LF; 0,75-2.5Hz) na VPAS, além de aumento na SBR. Contrariamente, a Amlodipina sozinha não modificou os parâmetros autonômicos cardiovasculares nos SHR velhos, cabendo ao Enalapril e ao Losartan promoverem melhores efeitos quando aplicados sozinhos nesses animais. O treinamento físico também promoveu adaptações autonômicas benéficas nos SHR velhos, e em alguns parâmetros, como a VFC, as adaptações foram ainda melhores. Surpreendentemente, quando associado à Amlodipina, as adaptações foram ainda mais expressivas, com significativa atenuação do tônus autonômico simpático, redução da modulação simpática e aumento da modulação vagal na VFC, além de redução nas oscilações de LF na VPAS e aumento da SBR. Em conclusão, nos animais jovens, a Amlodipina foi mais eficaz na promoção de adaptações autonômicas cardiovasculares benéficas, enquanto que o Enalapril apresentou resultados autonômicos semelhantes somente quando associado ao treinamento físico aeróbio. Por sua vez, nos animais velhos, a Amlodipina teve pouco efeito sobre o controle autonômico cardiovascular, enquanto que o Enalapril e o Losartan foram mais eficazes. Nesse caso, nossos achados indicam que o envelhecimento representa um fator determinante que interfere no controle autonômico cardíaco e atenua os efeitos dos diferentes tratamentos farmacológicos. Por fim, o treinamento físico apresenta um papel fundamental no tratamento da hipertensão arterial, participando desse processo como um catalizador dos efeitos autonômicos cardiovasculares promovidos pelo tratamento farmacológico, tanto em SHR jovens, quando associado ao Enalapril, quanto em SHR velhos, quando associado à Amlodipina. / We investigated in spontaneously hypertensive rats (SHR) young (28 weeks) and old (52 weeks) hemodynamic and autonomic cardiovascular effects caused by different pharmacological antihypertensive therapy associated with aerobic exercise. For that purpose, 18-weeks-old SHR (N = 128) were divided into four groups (N = 32): Water treated (Vehicle Group); treated with Enalapril; treated with Losartan; and treated with Amlodipine. Each group was subdivided into two smaller groups (N = 16) treated for 10 or 34 weeks, with half of each group (N = 08) was also subjected to physical training through swimming the same period of time (10 or 34 weeks). On the last day of treatment all animals were cannulated the femoral artery and vein to record blood pressure (AP) and injection of drugs, respectively. 24 hours after cardiovascular autonomic assessment was performed by means of different approaches; evaluation of sympathetic / vagal balance through double cardiac autonomic blockade with atropine and propranolol; analysis of heart rate variability (HRV) and systolic blood pressure (SAPV) by means of spectral analysis; and analysis of spontaneous baroreflex sensitivity (BRS). All treatments promoted AP reduction, however, in youth groups, treatment with Enalapril promoted the greatest reductions, regardless of physical training, while in the older groups, the association of physical training to Enalapril promoted additionally reduce AP. Regarding the cardiovascular autonomic control, treatment with Amlodipine produced greater beneficial adaptations in sedentary young group compared to other drugs, characterized by the predominance of vagal autonomic tone, increased variance in HRV, and increase in BRS. While physical training has promoted some beneficial adjustments when used alone, it was unable to potentiate the findings observed for Amlodipine. Treatment with Enalapril and Losartan promoted lower cardiovascular autonomic adaptations when administered in sedentary SHR compared to Amlodipine, however when Enalapril was associated with physical training we observed significant improvement in cardiovascular autonomic control in the different evaluated parameters, including the reduction of low-frequency oscillations (LF; 0,75-2.5Hz) in SAPV, besides an increase in the BRS. In contrast, Amlodipine alone did not modify the cardiovascular autonomic parameters in the old SHR, leaving the Enalapril and Losartan promote better effects when applied alone in these animals. Physical training also promoted beneficial autonomic adaptations in old SHR, and in some parameters, such as HRV, adjustments were even better. Surprisingly, when combined with Amlodipine, adaptations have been even more significant, with significant attenuation of the sympathetic autonomic tone, decreased sympathetic modulation and increased vagal modulation on HRV as well as reduction in the LF oscillations in SAPV and increased BRS. In conclusion, in young animals Amlodipine was more effective in promoting beneficial cardiovascular autonomic adaptations, while Enalapril showed similar autonomic results only when combined with aerobic exercise. In turn, in old animals Amlodipine had little effect on the cardiovascular autonomic control, while Losartan and Enalapril were more effective. In this case, our findings indicate that aging is a factor that interferes with cardiac autonomic control and mitigate the effects of different pharmacological treatments. Finally, physical training has a key role in the treatment of hypertension, participating in this process as a catalyst of cardiovascular autonomic effects caused by drug treatment in both, young SHR, when combined with Enalapril, as in old SHR, when associated with Amlodipine.
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Estudo do efeito da estimulação colinérgica crônica com brometo de piridostigmina sobre as adaptações hemodinâmicas, autonômicas e morfofuncionais cardíacas induzidas pelo treinamento físico aeróbio em ratos espontaneamente hipertensos (SHR) / Study of chronic cholinergic stimulation with pyridostigmine bromide effect on hemodynamic changes, cardiac autonomic and morphofunctional induced by aerobic exercise in spontaneously hypertensive rats (SHR)Gardim, Camila Bálsamo 23 June 2016 (has links)
O presente estudo teve por objetivo estudar as adaptações hemodinâmicas, autonômicas e morfofuncionais cardíacas em ratos hipertensos (SHR) submetidos à estimulação colinérgica crônica, com 2 dosagens diferentes (5 e 15 mg), e associar ao treinamento físico aeróbio, utilizando diferentes enfoques: 1. Avaliação do balanço autonômico tônico da frequência cardíaca (FC) por meio do bloqueio farmacológico com atropina e propranolol; 2. Estudo do balanço autonômico fásico (variabilidade) da FC (intervalo de pulso) e pressão arterial por meio da análise espectral; 3. Análise da sensibilidade barorreflexa por meio da administração de múltiplas e aleatórias doses de fenilefrina e nitroprussiato de sódio; 4. Avaliação ecocardiográfica bidimensional. Para tanto foram utilizados 54 ratos, divididos 2 grandes grupos: treinados (n=27) e sedentários (n=27). Os animais que treinaram, deram inicio ao experimento na 18ª semana de vida, na qual tinha duração de 10 semanas; logo em seguida, os ratos eram colocados em tratamento com brometo de piridostigmina por mais 2 semanas, na 30ª semana, os ratos eram submetidos a cirurgia de canulação, para posterior análise da pressão arterial, da FC, da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e da variabilidade da pressão arterial (VPAS). Antecedente a cirurgia, os ratos eram levados para o exame de ecocardiografia bidimensional para análise da morfofuncionalidade cardíaca. Foram consideradas estatisticamente significantes as diferenças em que p for menor que 5%. Os resultados mostraram uma diminuição dos valores de PAS, PAD e PAM, além de diminuir a FC basal e a FC intrínseca nos ratos tratados com 5 e 15 mg de brometo, tanto sedentários quanto tratados. Também houve um aumento de LF (ms2) e uma diminuição de HF (ms2), mostrando melhora na condição autonômica cardíaca. Os principais achados na morfofuncionalidade sugerem um aumento da FE, VE, DC, IC e VDF e VSF, além de observarmos um aumento tanto da área, quanto da espessura do ventrículo esquerdo nos ratos tratados e treinados. Dessa forma, podemos concluir que o tratamento com brometo de piridostigmina foi eficaz quanto aos valores hemodinâmicos, quanto a alguns parâmetros morfofuncionais e quanto à avaliação autonômica cardíaca, sugerindo ser uma boa terapia farmacológica para o tratamento da hipertensão, entretanto, uma investigação mais aprofundada deve ser realizada para um entendimento melhor dos efeitos. Da mesma forma, que o treinamento físico aeróbio promoveu modificações benéficas aos parâmetros avaliados, potencializando a ação do tratamento com o inibidor de acetilcolinesterase. / The objective was to study the hemodynamic changes, autonomic and cardiac morphofunctional in hypertensive rats (SHR) subjected to chronic cholinergic stimulation with two different doses (5 and 15 mg), and associate with the physical training, using different approaches: 1. Assessment tonic autonomic balance, heart rate (HR) by pharmacological blockade with atropine and propranolol; 2. Study of phasic autonomic balance (variability) HR (pulse interval) and blood pressure by spectral analysis; 3. Assessment of baroreflex sensitivity by administration of multiple doses of phenylephrine and random and sodium nitroprusside; 4. Evaluation two-dimensional echocardiography. Therefore, we used 54 rats divided two groups: trained (n = 27) and sedentary (n = 27). The animals trained, gave start to experiment in the 18th week of life, which lasted for 10 weeks; soon after, the rats were placed in treatment pyridostigmine bromide for over 2 weeks, at 30 weeks, the rats were subjected to cannulation surgery for analysis of blood pressure, HR, heart rate variability (HRV) and arterial pressure variability. Antecedent surgery, the rats were brought into the test for dimensional echocardiography analysis of cardiac morfofuncionalidade. Differences were considered statistically significant when p is greater than 5%. The results showed a decrease in SAP, DBP, and MAP, and to decrease the basal HR and HR intrinsic in mice treated with 5 and 15 mg bromide, both sedentary as treated. There was also an increase in NF (MS2) and a decrease in HF (ms2), showing improvement in cardiac autonomic condition. The main findings in morfofuncionalidade suggest an increase in EF, LV, CD, CI and EDV and ESV, and observe an increase in both the area, the thickness of the left ventricle in treated and trained rats. Thus, we can conclude that treatment with pyridostigmine bromide was effective as the hemodynamic values, as some morphological and functional parameters and the cardiac autonomic assessment, suggesting that a good drug therapy for the treatment of hypertension, however, further investigation should It is performed for a better understanding of the effects. Similarly, the physical training promotes beneficial changes to the evaluated parameters, potentiating the action of treatment with acetylcholinesterase inhibitor.
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Mecanismos associados ao desenvolvimento das complicações cardiometabólicas em SHR submetidos à sobrecarga de frutose: papel do treinamento físico aeróbio / Mechanisms associated with cardiometabolic dysfunctions development in SHR submitted to fructose overload: role of aerobic exercise trainingBernardes, Nathalia 10 May 2016 (has links)
Neste estudo testamos a hipótese que alterações no controle autonômico precedem alterações cardiometabólicas em animais espontaneamente hipertensos tratados com frutose (SHR). Adicionalmente avaliamos os efeitos do treinamento físico aeróbio (TFA) no curso temporal das disfunções observadas neste modelo de síndrome metabólica. Para isso, foram utilizados ratos machos Wistar e SHR divididos em grupos (n=8): Controle (C), Hipertenso (H), Hipertenso+Frutose (HF) e Hipertenso+Frutose+Treinamento Físico (HFT). A sobrecarga de frutose (100g/L) e o TFA (esteira: 1h/d., 5d/sem.) foram iniciados 30 dias após o nascimento dos animais. Os grupos experimentais foram divididos em subgrupos que foram avaliados após 7, 15, 30 e 60 dias de protocolo. A partir dos 7 dias de protocolo a associação da hipertensão ao consumo de frutose (grupo HF) induziu redução da sensibilidade barorreflexa para respostas bradicárdicas (RB) e taquicárdicas (RT) em comparação ao grupo C; observando-se redução adicional da RB no grupo HF em relação ao grupo H (7 dias: -40% e 15 dias: -36%). A reatividade vascular à fenilefrina (8ug/ml: 7 aos 60 dias) estava prejudicada nos grupos H e HF em relação ao C; com prejuízo adicional do grupo HF ao nitroprussiato de sódio na dose de 20ug/ml (15 aos 60 dias de protocolo vs. C). Além disso, aos 15 e 30 dias de protocolo, o grupo HF apresentou um aumento marcante do TNFalfa e IL-6 no tecido adiposo e de IL-1beta no baço em relação aos grupos C e H. Houve redução de nitritos plasmáticos no grupo HF em 15 (55%) e 30 dias (58%) vs. o grupo C, acompanhado de aumento do peróxido de hidrogênio em 30 dias vs. o grupo H (98%). Em relação as defesas antioxidantes, o grupo HF apresentou menor atividade da superóxido dismutase (SOD) vs. os grupos C (15 dias: 36%, 30 dias: 31% e 60 dias: 47%) e H (15 dias: 25%, 30 dias: 21% e 60 dias: 43%), sem alterações significantes na catalase e no potencial antioxidante total. O grupo HF teve maior lipoperoxidação e oxidação de proteínas vs. os grupos C (46% e 117%) e H (49% e 45%) somente aos 60 dias de protocolo. A partir de 15 dias de protocolo foram observadas alterações metabólicas no grupo HF, como o aumento dos triglicerídeos plasmáticos em relação aos grupos C (15 dias: 20%; 30 dias: 19%; 60 dias: 23%) e H (15 dias: 19%; 30 dias: 21%; 60 dias: 24%); aumento da insulina plasmática em comparação ao grupo C (30 dias: 160% e 60 dias: 260%); e redução da sensibilidade à insulina em relação aos grupos C (17%) e H (17%) em 60 dias de protocolo. Além das alterações metabólicas, houve aumento progressivo da pressão arterial (PA) nos grupos hipertensos, com aumento adicional da PA no grupo HF em relação ao grupo H em 30 dias (8%) e 60 dias de protocolo (11%). Por outro lado, o treinamento físico aeróbio atenuou parte destas disfunções. Nesse sentido, observamos aumento da sensibilidade barorreflexa no grupo HFT para as RB em 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) e 60 dias de protocolo (74%) e para as RT em 7 (34%), 15 (31%) e 30 dias de protocolo (49%) vs. grupo HF. Entretanto, o treinamento físico não atenuou o prejuízo na RT em 60 dias de protocolo e na reatividade vascular. Houve redução da razão entre TNF-alfa/IL-10 no tecido adiposo (40%) e da IL-1beta no baço (30%) no grupo HFT em relação ao grupo HF em 15 dias; todavia o TNF-alfa foi maior no baço no grupo HFT em 60 dias de protocolo em relação aos seus valores iniciais. Os nitritos plasmáticos estavam aumentados no grupo HFT quando comparado ao grupo HF em 7 e 15 dias de protocolo. Em relação ao estresse oxidativo, aos 60 dias de protocolo, observou-se aumento da SOD (74%) e redução da lipoperoxidação (46%) e do dano à proteína (60%) no plasma do grupo HFT em relação ao grupo HF. O treinamento físico reduziu a glicemia (15%) e aumentou a sensibilidade à insulina (31%) ao final do protocolo, apesar de não alterar os triglicerídeos sanguíneos ou a PA. Concluindo, os resultados demonstram que disfunções hemodinâmicas, autonômicas, inflamatórias e de estresse oxidativo são tempo dependente em animais SHR e que a associação ao consumo de frutose induz prejuízos adicionais. Além disto, a disfunção do barorreflexo precede as alterações hemodinâmicas, metabólicas, de inflamação e de estresse oxidativo nesse modelo. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio foi eficaz em atenuar parte das disfunções neste modelo de síndrome metabólica / This study tested the hypothesis that changes in autonomic control precede cardiometabolic changes in spontaneously hypertensive rats (SHR) treated with fructose. Additionally, the effects of aerobic exercise training (AET) were evaluated in the time course of the dysfunctions observed in this metabolic syndrome model. Wistar and SHR rats were divided into groups (n=8/group): control (C), hypertensive (H), hypertensive + fructose (HF) and hypertensive + fructose + AET (HFT). The fructose overload (100g/l) and the AET (treadmill 1h/d, 5d/wk) was initiated at 30 days of life. The experimental groups were divided into subgroups, which were evaluated after 7, 15, 30 and 60 days of protocol. Since 7 day of protocol the association of hypertension and fructose consumption (HF group) induced a reduction in baroreflex sensitivity for bradycardic (BR) and tachycardia responses (TR) when compared to the C group; there was an additional reduction of BR in the HF group when compared to the H group (7 days: 40% and 15 days: 36%). The vascular reactivity to phenylephrine (8ug/ml: 7 to 60 days) was impaired in H and HF groups when compared to the C group; it was observed an additional impairment in the HF group to sodium nitroprusside at the dose of 20?g/ml (15 to 60 days of protocol vs. C). Additionally, at 15 and 30 day of protocol, the HF group showed an increase in TNFalfa and IL-6 in adipose tissue and in IL-1beta in the spleen when compared to C and H groups. There was a reduction in plasma nitrites in the HF group in 15 (55%) and 30 days of protocol (58%) vs. the C group, accompanied by an increase of the hydrogen peroxide in 30 days vs. H group (98%). Regarding the antioxidant defenses, the HF group showed reduced superoxide dismutase (SOD) activity as compared to C (15 days: 36%, 30 days: 31% and 60 days: 47%) and H groups (15 days: 25% 30 days: 21% and 60 days: 43%), without significant changes in catalase and in total antioxidant potential. The HF group had increased lipid peroxidation and protein oxidation vs. the C (46% and 117%) and H groups (49% and 45%) only at 60 days of protocol. Since 15 day of protocol, the metabolic changes were observed in the HF group, such as an increase in plasma triglycerides in HF group when compared to the C (15 days: 20%; 30 days: 19%; 60 days: 23%) and H groups (15 days 19%; 30 days: 21%, 60 days: 24%). It was observed an increase in plasma insulin in the HF group when compared to the C group (30 days: 160% and 60 days: 260%); and a decrease in insulin sensitivity in HF group when compared to the C (17%) and H groups (17%) at 60 days of protocol. In addition to metabolic changes, there was a progressive increase in blood pressure (BP) in hypertensive groups. There was a further increase in BP in the HF group when compared to the H group in 30 days (8%) and 60 days of protocol (11%). On the other hand, AET attenuated part of these dysfunctions. Accordingly, we observed an increase in baroreflex sensitivity in HFT group for BR at 7 (100%), 15 (86%), 30 (76%) and 60 days of protocol (74%) and for TR in 7 (34%), 15 (31%) and 30 days of protocol (49%) as compared to the HF group. However, the AET did not attenuate the impairment in TR at 60 days of protocol nor the vascular reactivity dysfunction. There was a reduction in the relation of TNF-alfa/IL-10 in fat tissue (40%) and IL-1beta in the spleen (30%) in the HFT group when compared to the HF group in 15 days of protocol. However, the TNF-alfa in spleen was higher in the HFT group at 60 days of protocol when compared to its initial values. The nitrites in plasma were increased in HFT group as compared to the HF group at 7 and 15 days of protocol. Regarding oxidative stress in plasma at 60 days of protocol, there was an increase in SOD activity (74%) and a decrease in lipid peroxidation (46%) and in protein oxidation (60%) in the HFT group when compared to the HF group. The AET reduced blood glucose (15%) and increased insulin sensitivity (31%) at the end of the protocol, although it did not alter blood triglycerides or BP. In conclusion, the results show that hemodynamic, autonomic, inflammatory and oxidative stress disorders are time dependent in SHR and that the association of fructose overload induces additional impairments. Furthermore, the baroreflex dysfunction precedes hemodynamic, metabolic, inflammatory and oxidative stress disorders in this model. On the other hand, the aerobic exercise training was effective in attenuate disorders in this model of metabolic syndrome
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