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Cefaléia nos tumores intracranianos: caracterização clínicaCOSTA NETO, Joaquim José de Souza January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / A associação entre cefaléia e tumores intracranianos tem sido reconhecida ao longo do
tempo pela literatura médica. Variados padrões de dor têm sido descritos. A Classificação de
2003 da Sociedade Internacional de Cefaléia contempla, no grupo sete, as cefaléias atribuídas às
neoplasias intracranianas, estabelecendo seus critérios diagnósticos. O presente estudo teve
como objetivo descrever as características clínicas de cefaléias secundárias a tumores intracranianos,
estabelecendo, ainda, relação da dor de cabeça com variáveis como idade do paciente,
sexo, presença ou ausência de cefaléia pré-existente, topografia do tumor, hipertensão
intracraniano e grau de malignidade do tumor. Foram estudados 81 pacientes portadores de
tumores intracranianos, 40 do sexo masculino e 41 do sexo feminino, com idades variando entre
11 e 84 anos. Observou-se que cefaléia incidiu mais no grupo etário de 10-19 anos.
Preferencialmente a dor foi pulsátil, de localização frontal e de padrão evolutivo com
progressivo agravamento entre nossos pacientes. O exame neurológico esteve habitualmente
alterado pela presença do tumor. Registrou-se cefaléia na totalidade de pacientes portadores de
tumores da fossa posterior ou intraventriculares. Assinalou-se quase sempre a existência de uma
relação topográfica estreita entre uma cefaléia fixa unilateral a lateralidade do tumor. Constatouse
também que o tratamento neurocirúrgico foi eficaz em fazer remitir a cefaléia. Verificou-se
ademais que o padrão clássico de cefaléia decorrente de tumor intracraniano é pouco freqüente.
Concluiu-se pela inexistência de um padrão definido de cefaléia secundária a tumor
intracraniano, podendo o seu reconhecimento se dar a partir da caracterização de um curso
evolutivo com progressivo agravamento, sobretudo, na presença de alterações do exame
neurológico
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Dosimetria em radiocirurgia para tumores cerebraisda Salete Fonseca dos Santos Lundgren, Maria 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Universidade Federal de Pernambuco / A radiocirurgia, modalidade da radioterapia, consiste em uma única aplicação de alta
dose de radiação ionizante em um alvo intracraniano estereotaxicamente definido. São
utilizados campos de radiação pequenos e alta taxa de dose, o que torna o procedimento
dosimétrico complexo, e requer detectores de pequenas dimensões e elevada sensibilidade.
Em geral, estes detectores não são disponíveis em todos os centros de radioterapia devido ao
seu elevado custo. Isto tem estimulado pesquisas visando o desenvolvimento de novos
detectores para a radiocirurgia. O objetivo deste trabalho é o de estudar a resposta do
semicondutor XRA-24 da Detection Technology para a radiocirurgia, bem como avaliar com
TLD-100, as doses recebidas em regiões extracranianas de pacientes submetidos à
radiocirurgia. O XRA-24 foi encapsulado em plástico e coberto com uma capa preta de 100
mg/cm2, conectado a um eletrômetro da Standard Imaging. As medidas foram realizadas no
Acelerador Linear Varian de 6 MV com colimadores Radionics e BrainLab. Foram realizadas
medidas de reprodutibilidade, estabilidade da resposta do dosímetro bem como o estudo da
sua resposta em função da dose de radiação, de 20 a 500 cGy. Foram feitas medidas da razão
tecido-máximo e da razão off-axis . Os resultados foram comparados com medidas obtidas
com filme Kodak X-Omat V, câmara de ionização Markus-PTW, dosímetros
termoluminescentes TLD-100 e semicondutor SFD-IBA. O estudo de reprodutibilidade da
resposta do XRA-24 apresentou variações inferiores a 1%. A resposta do semicondutor XRA-
24 foi seis vezes maior que a da câmara de ionização para uma mesma dose. Os valores da
razão tecido máximo e da razão off-axis obtidos com o XRA-24 apresentaram concordância
com os obtidos com a câmara de ionização. A partir dos resultados obtidos com o XRA-24,
seu baixo custo comparado a outros detectores comerciais para radiocirurgia e pequenas
dimensões, pode-se concluir que ele é uma alternativa para a dosimetria em radiocirurgia. Por
outro lado, as medidas das doses nas regiões extracranianas (olhos, tireóide, tórax e pelve),
realizadas com TLD-100, mostraram que os valores médios das doses foram respectivamente
5,1 cGy, 4,2 cGy, 1,6 cGy e 0,4 cGy, para doses de tratamento que variaram de 1300 a 2000
cGy. No caso do cristalino, os valores de doses encontrados não ultrapassaram o limiar para a
ocorrência de radiopacidade do cristalino. Este estudo dosimétrico nas regiões extracranianas
contribui para fornecer informações aos médicos radioterapeutas sobre os riscos em órgãos
próximos ao campo de tratamento
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Tumores de cérebro e exposição a solventes orgânicosConceição, Paulo Sérgio de Andrade January 2009 (has links)
Banca examinadora: Profº. Drº. Fernando Martins Carvalho (orientador); Profª. Drª. Rita de Cássia Pereira Fernandes - FAMED-UFBA; Profª. Drª. Marlene Silva - Fundação Bahiana para o Desenvolvimento das Ciências; Profº. Drº. Sergio Koifman - FIOCRUZ; Profº. Drº. Marco Antônio Vasconcelos Rêgo - FAMED-UFBA. Data de defesa 30 de abril 2009. / Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2012-09-26T14:05:51Z
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Previous issue date: 2009 / O presente trabalho teve os objetivos de: descrever a tendência da taxa de
mortalidade por tumores de cérebro no Estado da Bahia de 1980 a 2006;
avaliar os resultados das investigações que direta ou indiretamente estudaram
a associação entre a exposição a solventes orgânicos e o desenvolvimento dos
tumores de cérebro; e, analisar a associação entre tumores do cérebro e a
exposição a solventes orgânicos. Para a análise da tendência da mortalidade
utilizou-se a base de dados de óbitos do Sistema de Informações sobre
Mortalidade – SIM do Ministério da Saúde e utilizou-se a regressão de Poisson
ou binomial negativa quando havia super-dispersão. A revisão de literatura
sobre solventes e tumores de cérebro foi conduzida no MEDLINE/PubMed
usando como termos para a localização: solventes, ocupacional, ambiental e
tumor de cérebro. Para o teste da associação da exposição aos solventes e o
desenvolvimento dos tumores de cérebro foi realizado um estudo caso-controle
não pareado de casos incidentes de tumores primários benignos e malignos do
cérebro na Região Metropolitana de Salvador (RMS), Bahia. Os resultados
mostraram que de 1980 a 2006 a taxa padronizada de óbitos por tumores de
cérebro na Bahia variou de 0,42/100.000 para 2,99/100.000, observando-se um
crescimento médio anual de 1,7% da mortalidade de 1980 a 1995, sendo mais
expressivo de 1996 a 2006, com aumento anual de 9,9%. Na revisão da
literatura, embora houvesse resultados discordantes, verificaram-se cinco
estudos com estimativa da exposição a solventes e que tiveram resultados
estatisticamente significantes da associação com tumores de cérebro, variando
de 1,1 a 8,5. No presente estudo, a exposição ocupacional a solventes esteve
associada aos tumores de cérebro em geral, OR 2,64 (IC 83% 1,12-6,18) e
particularmente aos tumores astrocíticos, OR 6,60 (IC 83% 2,05-21,24), mas,
não se associou de forma significante com os meningeomas. Os solventes
apareceram fortemente associados aos tumores de cérebro, embora a medida
não tenha sido precisa devido ao pequeno número de casos expostos.
Levando-se em conta o princípio da precaução, recomenda-se mais cautela na
utilização dos solventes orgânicos e sua substituição por produtos de menor
potencial de risco, sempre que possível. / Salvador
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Estudo dos efeitos do ATP extracelular e das ecto-nucleotidases no crescimento de gliomasMarrone, Fernanda Bueno January 2005 (has links)
Glioblastomas são a forma mais comum de tumores cerebrais primários e, apesar do tratamento, os pacientes com estes tumores têm um prognóstico muito ruim. Os nucleotídeos da adenina (ATP, ADP e AMP) e também a adenosina possuem muitas funções importantes em condições fisiológicas e patológicas em vários organismos. O ATP é uma importante molécula sinalizadora no SNC, e os nucleotídeos e nucleosídeos podem induzir a proliferação de linhagens celulares de gliomas. Na invasão dos gliomas dois mecanismos podem liberar ATP: a morte excitotóxica do tecido adjacente e a lesão causada pela ressecção do tumor, que é o tratamento de primeira linha nestes casos. Neste estudo foram observados os efeitos do ATP extracelular na citotoxicidade em linhagens celulares de glioma humano U138 e na linhagem C6 de ratos, comparado com culturas organotícias de hipocampo. A citotoxicidade do ATP (0.1mM, 0.5mM, 5mM) foi medida usando os ensaios de incorporação de iodeto de propídeo e ensaio da lactato desidrogenase. O ensaio de caspases foi realizado para identificar à morte apoptótica. Os resultados mostraram que as células de gliomas apresentam resistência a morte induzida pelo ATP quando comparados com o tecido normal. Altas concentrações de ATP (5mM) induziram à morte celular após 24 h de tratamento em culturas organotípicas, mas não nas linhagens de gliomas estudados. Os nucleotídeos são hidrolisados muito lentamente pelas linhagens de gliomas, o que foi confirmado pela baixa expressão das enzimas NTPDases quando comparado com astrócitos. Portanto, para testar o papel do ATP extracelular no mecanismo de implante e crescimento dos gliomas, um milhão destas células de gliomas foram injetadas em 3µl de DMEM no estriado direito de ratos Wistar, e foi testada a co-injeção da enzima apirase no tratamento dos gliomas implantados. Após 20 dias, os ratos foram mortos e o cérebro foi seccionado e corado com hematoxilina e eosina. Nossos resultados mostraram que os ratos que sofreram co-injeção de apirase tiveram uma redução significativa no tamanho do tumor e menor índice mitótico (p<0,05), bem como menor imunodetecção para Ki67, VEGF e CD31 quando comparado com os grupos controle e controle apirase. A medida da hidrólise enzimática dos nucleotídeos no soro pode contribuir no diagnóstico de lesão celular em muitas condições patológicas. Com o objetivo de avaliar a atividade enzimática da ATPase, ADPase e AMPase in vivo, amostras de soro foram coletadas vinte dias após o implante dos gliomas em ratos. Os ratos com indução de gliomas mostraram um aumento significativo na hidrólise de ATP, ADP e AMP quando comparado com os respectivos controles. O tratamento com o fármaco temozolomida e com 10% dimetil sulfoxida diminuiu a hidrólise dos nucleotídeos. Nenhum dos animais incluídos neste trabalho apresentaram alterações significativas na atividade das enzimas alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e fosfatase alcalina. Nossos dados indicam que o ATP pode ter uma função importante no crescimento do glioma, pois quando liberado pode induzir a morte celular do tecido normal ao redor do tumor, abrindo espaço para o rápido crescimento e invasão do tumor. As avaliações da hidrólise dos nucleotídeos da adenina no soro podem ajudar no acompanhamento da progressão dos tumores cerebrais.
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Estudo dos efeitos do ATP extracelular e das ecto-nucleotidases no crescimento de gliomasMarrone, Fernanda Bueno January 2005 (has links)
Glioblastomas são a forma mais comum de tumores cerebrais primários e, apesar do tratamento, os pacientes com estes tumores têm um prognóstico muito ruim. Os nucleotídeos da adenina (ATP, ADP e AMP) e também a adenosina possuem muitas funções importantes em condições fisiológicas e patológicas em vários organismos. O ATP é uma importante molécula sinalizadora no SNC, e os nucleotídeos e nucleosídeos podem induzir a proliferação de linhagens celulares de gliomas. Na invasão dos gliomas dois mecanismos podem liberar ATP: a morte excitotóxica do tecido adjacente e a lesão causada pela ressecção do tumor, que é o tratamento de primeira linha nestes casos. Neste estudo foram observados os efeitos do ATP extracelular na citotoxicidade em linhagens celulares de glioma humano U138 e na linhagem C6 de ratos, comparado com culturas organotícias de hipocampo. A citotoxicidade do ATP (0.1mM, 0.5mM, 5mM) foi medida usando os ensaios de incorporação de iodeto de propídeo e ensaio da lactato desidrogenase. O ensaio de caspases foi realizado para identificar à morte apoptótica. Os resultados mostraram que as células de gliomas apresentam resistência a morte induzida pelo ATP quando comparados com o tecido normal. Altas concentrações de ATP (5mM) induziram à morte celular após 24 h de tratamento em culturas organotípicas, mas não nas linhagens de gliomas estudados. Os nucleotídeos são hidrolisados muito lentamente pelas linhagens de gliomas, o que foi confirmado pela baixa expressão das enzimas NTPDases quando comparado com astrócitos. Portanto, para testar o papel do ATP extracelular no mecanismo de implante e crescimento dos gliomas, um milhão destas células de gliomas foram injetadas em 3µl de DMEM no estriado direito de ratos Wistar, e foi testada a co-injeção da enzima apirase no tratamento dos gliomas implantados. Após 20 dias, os ratos foram mortos e o cérebro foi seccionado e corado com hematoxilina e eosina. Nossos resultados mostraram que os ratos que sofreram co-injeção de apirase tiveram uma redução significativa no tamanho do tumor e menor índice mitótico (p<0,05), bem como menor imunodetecção para Ki67, VEGF e CD31 quando comparado com os grupos controle e controle apirase. A medida da hidrólise enzimática dos nucleotídeos no soro pode contribuir no diagnóstico de lesão celular em muitas condições patológicas. Com o objetivo de avaliar a atividade enzimática da ATPase, ADPase e AMPase in vivo, amostras de soro foram coletadas vinte dias após o implante dos gliomas em ratos. Os ratos com indução de gliomas mostraram um aumento significativo na hidrólise de ATP, ADP e AMP quando comparado com os respectivos controles. O tratamento com o fármaco temozolomida e com 10% dimetil sulfoxida diminuiu a hidrólise dos nucleotídeos. Nenhum dos animais incluídos neste trabalho apresentaram alterações significativas na atividade das enzimas alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e fosfatase alcalina. Nossos dados indicam que o ATP pode ter uma função importante no crescimento do glioma, pois quando liberado pode induzir a morte celular do tecido normal ao redor do tumor, abrindo espaço para o rápido crescimento e invasão do tumor. As avaliações da hidrólise dos nucleotídeos da adenina no soro podem ajudar no acompanhamento da progressão dos tumores cerebrais.
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Estudo dos efeitos do ATP extracelular e das ecto-nucleotidases no crescimento de gliomasMarrone, Fernanda Bueno January 2005 (has links)
Glioblastomas são a forma mais comum de tumores cerebrais primários e, apesar do tratamento, os pacientes com estes tumores têm um prognóstico muito ruim. Os nucleotídeos da adenina (ATP, ADP e AMP) e também a adenosina possuem muitas funções importantes em condições fisiológicas e patológicas em vários organismos. O ATP é uma importante molécula sinalizadora no SNC, e os nucleotídeos e nucleosídeos podem induzir a proliferação de linhagens celulares de gliomas. Na invasão dos gliomas dois mecanismos podem liberar ATP: a morte excitotóxica do tecido adjacente e a lesão causada pela ressecção do tumor, que é o tratamento de primeira linha nestes casos. Neste estudo foram observados os efeitos do ATP extracelular na citotoxicidade em linhagens celulares de glioma humano U138 e na linhagem C6 de ratos, comparado com culturas organotícias de hipocampo. A citotoxicidade do ATP (0.1mM, 0.5mM, 5mM) foi medida usando os ensaios de incorporação de iodeto de propídeo e ensaio da lactato desidrogenase. O ensaio de caspases foi realizado para identificar à morte apoptótica. Os resultados mostraram que as células de gliomas apresentam resistência a morte induzida pelo ATP quando comparados com o tecido normal. Altas concentrações de ATP (5mM) induziram à morte celular após 24 h de tratamento em culturas organotípicas, mas não nas linhagens de gliomas estudados. Os nucleotídeos são hidrolisados muito lentamente pelas linhagens de gliomas, o que foi confirmado pela baixa expressão das enzimas NTPDases quando comparado com astrócitos. Portanto, para testar o papel do ATP extracelular no mecanismo de implante e crescimento dos gliomas, um milhão destas células de gliomas foram injetadas em 3µl de DMEM no estriado direito de ratos Wistar, e foi testada a co-injeção da enzima apirase no tratamento dos gliomas implantados. Após 20 dias, os ratos foram mortos e o cérebro foi seccionado e corado com hematoxilina e eosina. Nossos resultados mostraram que os ratos que sofreram co-injeção de apirase tiveram uma redução significativa no tamanho do tumor e menor índice mitótico (p<0,05), bem como menor imunodetecção para Ki67, VEGF e CD31 quando comparado com os grupos controle e controle apirase. A medida da hidrólise enzimática dos nucleotídeos no soro pode contribuir no diagnóstico de lesão celular em muitas condições patológicas. Com o objetivo de avaliar a atividade enzimática da ATPase, ADPase e AMPase in vivo, amostras de soro foram coletadas vinte dias após o implante dos gliomas em ratos. Os ratos com indução de gliomas mostraram um aumento significativo na hidrólise de ATP, ADP e AMP quando comparado com os respectivos controles. O tratamento com o fármaco temozolomida e com 10% dimetil sulfoxida diminuiu a hidrólise dos nucleotídeos. Nenhum dos animais incluídos neste trabalho apresentaram alterações significativas na atividade das enzimas alanina aminotransferase, aspartato aminotransferase e fosfatase alcalina. Nossos dados indicam que o ATP pode ter uma função importante no crescimento do glioma, pois quando liberado pode induzir a morte celular do tecido normal ao redor do tumor, abrindo espaço para o rápido crescimento e invasão do tumor. As avaliações da hidrólise dos nucleotídeos da adenina no soro podem ajudar no acompanhamento da progressão dos tumores cerebrais.
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Ressecação de lesões em area motora cortical e subcortical e avaliação quanto ao uso dos metodos auxiliares intraoperatorios / Resection of lesions in the cortical and subcortical motor area and evolution of the intraoperative auxiliary methodsSarmento, Stenio Abrantes 10 August 2009 (has links)
Orientador: Helder Tedeschi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T16:36:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Nos últimos anos, consideráveis avanços tecnológicos, principalmente métodos de localização funcional do córtex cerebral, têm surgido no sentido de melhorar os resultados cirúrgicos no tratamento de lesões em áreas eloqüentes. O objetivo deste estudo é avaliar os resultados pós-operatórios em 74 pacientes submetidos à ressecção de lesões em área motora ou adjacente, utilizando-se de planejamento com exames de neuroimagem, conhecimento anatômico, técnica microcirúrgica adequada e métodos auxiliares a exemplo da estimulação intra-operatória. Glioma foi o diagnóstico histopatológico em 32 pacientes (43,2%), seguido de meningeoma em 19 pacientes (25,6%), metástase em 11 pacientes (14,8%) %), cavernoma em 5 (6,8%), linfoma primário em 02 pacientes, cisticercose em 2, displasia em 2 (2,7%) e processo inflamatório inespecífico em 1 paciente (1,4%). A ressecção cirúrgica foi considerada total em 68 (93,1%) pacientes e subtotal em 05 (6,84%). 54 pacientes (73,9%) apresentavam força muscular normal (grau 5) no préoperatório. Destes, 20 (37,3%) apresentaram déficit no pós-operatório imediato, sendo que 17 (85%) recuperaram completamente o déficit em até 3 meses e 3 pacientes apresentaram melhora parcial. 19 pacientes apresentavam déficit no pré-operatório. Destes, 05 apresentaram piora do déficit no pós-operatório imediato (sendo que 04 (80%) tiveram melhora no pós-operatório tardio) e 02 melhoraram já no pós- operatório imediato. A estimulação intra-operatória foi utilizada em 65% dos casos, principalmente nos gliomas, e, estereotaxia nos pacientes com cavernomas. Concluímos que a morbidade em pacientes operados de lesões em área motora é bastante aceitável e justifica a indicação cirúrgica com tentativa de ressecção máxima. As lesões extrínsecas (meningeomas e metástases) podem ser completamente ressecadas com baixa morbidade, sem nenhum método adicional, apenas conhecimento anatômico e técnica cirúrgica adequada. A estimulação intra-operatória foi fundamental para guiar a ressecção em grande parte dos gliomas. Não houve diferença na morbidade e nem no grau de ressecção quando comparamos os nossos resultados com aqueles da literatura em que usam métodos funcionais de imagem, neuronavegação ou outros métodos como a ressonância intraoperatória. Lesões subcorticais, como por exemplo, cavernomas podem ser tratadas utilizando apenas estereotaxia. / Abstract: In recent years considerable technological advances have been made with the purpose of improving the surgical results in the treatment of eloquent lesions. The overall aim of this study is to evaluate the postoperative surgical outcome in 74 patients who underwent surgery to remove lesions around the motor area, in which preoperative planning by using neuroimaging exams, anatomical study, appropriate microsurgery technique and auxiliary methods such as intraoperative stimulation were performed. Glioma was the histological diagnosis in thirty two patients (43,2%) follow by meningeoma in nineteen patients (25,6%), metastasis in eleven patients (14,8%), cavernoma in five (6,8%), primary linfoma in two patients, cisticercus in two, cortical dysplasia in two (2,7%) and inflammatory lesion in one patient (1,4%). Gross total removal was achieved in sixty-eight (93,1%) patients and subtotal in five (6,84%). Fifty-four patients (73,9%) presented a normal motor function in the preoperative period. Of these, twenty (37,3%) developed transitory deficit, nevertheless 85% of these presented a complete recovery later and three evolved with partial improvement. Nineteen patients presented a motor deficit preoperatively. Of these, five presented deterioration, but four patients improved later and two patients recovery in the early post-operative. The intraoperative stimulation was used in 65% of the patients, mainly in gliomas. Stereotaxy was used in patients with cavernoma. We concluded that the resection of lesions in motor areas is feasible. Lesions such as meningeomas and metastasis can be safely operated on without the necessity of auxiliary methods by using anatomic knowledge and appropriate surgical technique only. Intraoperative stimulation was very important to guide the resection in many cases of gliomas. There was no difference in the morbidity and resection grade when we compared our results with those who use image functional methods, neuronavegation system or other methods such as intraoperative magnetic resonance image in surgery around the motor area. Subcortical small lesions such as cavernoma can be treated by using stereotaxy techniques. / Doutorado / Neurologia / Doutor em Ciências Médicas
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Epilepsia como manifestação de tumor cerebral na infância e adolescência: características e desfechos clínicos / Epilepsy as a sign of brain tumor in the childhood and adolescence: features and outcomeBernardino, Marília Rosa Abtibol 23 November 2015 (has links)
A epilepsia associada a tumor cerebral é uma condição debilitante, causadora de importante prejuízo sobre a qualidade de vida dos que sofrem desta condição. Relacionada à grande refratariedade ao tratamento medicamentoso, tanto a epilepsia quanto o uso de drogas antiepilépticas (DAEs) predispõem à deterioração das funções cognitivas. Em casos raros, a epilepsia secundária a tumor cerebral pode ser devastadora, aumentando os riscos de morte súbita. Buscando auxiliar a tomada de decisões e enfatizando os benefícios de uma discussão ampla entre equipes de oncologia, neurologia infantil, epilepsia e neurocirurgia, este trabalho objetiva descrever as características clínicas gerais, eletroencefalográficas, histopatológicas dos pacientes, verificar o impacto do tratamento cirúrgico sobre a epilepsia quanto ao desfecho clínico relacionado ao controle das crises, comparar os resultados da avaliação cognitiva nos períodos pré e pós-operatórios e descrever a ocorrência de complicações cirúrgicas intra-operatórias, pós-operatórias e óbitos. Trata-se de estudo observacional transversal retrospectivo, por revisão de prontuários de pacientes com idade inferior a 19 anos quando submetidos à cirurgia para tratamento de epilepsia refratária secundária a tumores cerebrais entre 1996 e 2013, pela equipe do Centro de Cirurgia de Epilepsia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Para análise dos desfechos quanto à incidência de crises, utilizou-se a classificação de Engel, adaptada para uso após o primeiro ano da cirurgia. Procedeu-se à análise descritiva dos dados. Foram incluídas 27 crianças, com média de 6,0 anos (3 meses a 15,8 anos) no início dos sintomas. O intervalo entre o início das crises epilépticas e o diagnóstico do tumor foi de 3,6 anos (um mês a 14,5 anos). A média da quantidade de drogas antiepilépticas (DAEs) utilizadas antes da cirurgia foi 3,6. A média da idade no diagnóstico do tumor cerebral foi 9,7 anos (10 meses a 16,8 anos). A localização do tumor foi lobo temporal em 59,2%, sendo ganglioglioma e DNET os mais frequentes, em igual proporção, 33,3%. Envolvimento de área eloquente ocorreu em 18,5%. A vídeomonitorização eletrográfica evidenciou descargas focais na área tumoral em 85,2%. O intervalo entre o diagnóstico tumoral e a realização da cirurgia foi de 1,5 anos (dias a 7 anos). A média de idade dos pacientes no momento da cirurgia foi 11,3 anos (3 a 17, 4 anos). A ressecção tumoral foi completa em 88,8% dos pacientes. Complicação pós-cirúrgica, osteomielite, ocorreu em 1 (3,7%). Um paciente (3,7%) com oligodendroglioma anaplásico foi a óbito após 2 anos da cirurgia. Os desfechos clínicos relacionados ao controle de crises dos pacientes submetidos à cirurgia foram satisfatórios, com Engel I correspondendo a 92,6% no primeiro ano pós-operatório. Apenas 14,8% apresentaram Engel III - IV durante todo o período de seguimento. A média do tempo para retirada das DAEs após a cirurgia foi de 3,2 anos (1,7 a 7 anos). Alterações neurológicas após a cirurgia ocorreram em 18,5%, sendo os déficits neurológicos focais transitórios. Evoluíram com melhora do perfil intelectual 31,3%, inalterado 50% e piora 18,7%. A cirurgia para tratamento da epilepsia secundária a tumor cerebral evidenciou-se uma modalidade terapêutica potencialmente curativa e segura, portanto, o diagnóstico tumoral não pode ser postergado / Tumor-associated epilepsy is a debilitating condition causing injury to the quality of life of those who suffer from a brain tumor. It has been shown to have a greater refractivity to antiepileptic drug therapy. Both epilepsy and the use of antiepileptic drugs have a predisposition to the deterioration of cognitive functions. In rare cases tumor-associated epilepsy can be devastating, increasing the risk of sudden death. Seeking help with decisionmaking and emphasizing the benefits of a broad discussion among oncology teams, child neurology, epilepsy and neurosurgery, this paper describes the general, clinical, electroencephalographic, and histopathological patient characteristics, verifies the impact of surgical treatment of epilepsy as the clinical outcome related to the control of seizures, compares the result of cognitive assessment in the pre to the postoperative and describes the occurrence of intraoperative surgical complications and postoperative deaths. It is a retrospective cross-sectional observational study, by review of medical records of patients under the age of 19 who underwent surgery to treat tumor-associated epilepsy between 1996 and 2013, by the Epilepsy Surgery Center of the Hospital of School of Medicine of Ribeirão Preto, São Paulo University. For analysis of outcomes in the incidence of crises, the Engel classification was used and adapted for use after the first year of surgery. It was used with the descriptive analysis of the data. Twenty seven children were included, with a mean of 6.0 years (3 months to 15.8 years) at the beginning of symptoms. The interval between the onset of seizures and the diagnosis of the tumor was 3.6 years (1 month to 14.5 years). The average number of antiepileptic drugs (AEDs) used before surgery was 3.6. The average age at diagnosis of brain tumor was 9.7 years (10 months to 16.8 years). The tumor site was the temporal lobe in 59.2% of patients and ganglioglioma and DNET were the most common, in equal proportion, 33.3%. Eloquent area of involvement occurred in 18.5%. The electrographic video monitoring showed focal discharges at the tumor site in 85.2% of patients. The interval between tumor diagnosis and the surgery was 1.5 years (days to 7 years). The average patient age at surgery was 11.3 years (3-17, 4 years). Tumor resection was complete in 88.8% of patients. Post-surgical complication, osteomyelitis, occurred in 1 (3.7%) of patients. Only one patient (3,7%) had anaplastic oligodendroglioma and dead two years after surgery. Clinical outcomes related to the control of seizures in patients undergoing surgery were satisfactory, with Engel I corresponding to 92,6% in the first year of follow up. Only 14.8% had Engel III - IV during the follow-up period. The average time for withdrawal of AEDs after surgery was 3.2 years (1.7 to 7 years). Neurological changes after surgery occurred in 18.5%, and were transient focal neurological deficits. The improvement of the intellectual profile occurred in 31.3%, unchanged in 50% and 18.7% worsened. Surgery to treat tumor-associated epilepsy showed up a potentially curative and safe therapeutic modality, therefore, tumor diagnosis cannot be postponed
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Estudo da atividade glial em função do conteúdo de S100B, GFAP e glutamina sintetase em astrocitomas humanosFreitas, Rodrigo Maciel de January 2006 (has links)
Gliomas constituem um grupo heterogêneo de tumores cerebrais. Eles podem ser divididos em duas principais categorias: astrocíticos e oligodendrogliais. Os astrocíticos, objetos deste estudo, são classificados patologicamente em quatro subtipos baseado na presença ou ausência de atipia nuclear, mitose, neovascularização e necrose. Esta classificação é útil para definir tratamento e prognóstico. A origem glial é comumente confirmada pela detecção imunoistoquímica para GFAP. Neste trabalho nós investigamos o imunoconteúdo das proteínas marcadoras astrocíticas GFAP e S100B por ELISA e a atividade da enzima glutamina sintetase (GS) em tumores gliais e tecidos peritumorais de sete pacientes submetidos à ressecção cirúrgica. Os resultados demonstram elevados níveis de S100B em tecidos peritumorais não correlacionados com o grau de malignidade do tumor. Esta elevação poderia contribuir para manifestações convulsivas observadas em alguns pacientes. Em contraste com os dados obtidos pela imunoistoquímica para filamentos gliais, encontrou-se uma aparente correlação positiva entre o conteúdo de GFAP e o grau de malignidade do glioma. É possível que este aumento no conteúdo de GFAP seja referente a GFAP total (frações solúvel e insolúvel), em contraste com o conteúdo insolúvel (fibrilar e granular) detectado pela imunoistoquímica. A alta taxa GFAP/S100B (GFAP elevada/S100B reduzida) está de acordo com a sua elevada atividade mitótica, que pela sua vez poderia ser inibida pela S100B. Além disso, houve uma correlação positiva entre a atividade da GS e o grau de malignidade do tumor.
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Estudo da atividade glial em função do conteúdo de S100B, GFAP e glutamina sintetase em astrocitomas humanosFreitas, Rodrigo Maciel de January 2006 (has links)
Gliomas constituem um grupo heterogêneo de tumores cerebrais. Eles podem ser divididos em duas principais categorias: astrocíticos e oligodendrogliais. Os astrocíticos, objetos deste estudo, são classificados patologicamente em quatro subtipos baseado na presença ou ausência de atipia nuclear, mitose, neovascularização e necrose. Esta classificação é útil para definir tratamento e prognóstico. A origem glial é comumente confirmada pela detecção imunoistoquímica para GFAP. Neste trabalho nós investigamos o imunoconteúdo das proteínas marcadoras astrocíticas GFAP e S100B por ELISA e a atividade da enzima glutamina sintetase (GS) em tumores gliais e tecidos peritumorais de sete pacientes submetidos à ressecção cirúrgica. Os resultados demonstram elevados níveis de S100B em tecidos peritumorais não correlacionados com o grau de malignidade do tumor. Esta elevação poderia contribuir para manifestações convulsivas observadas em alguns pacientes. Em contraste com os dados obtidos pela imunoistoquímica para filamentos gliais, encontrou-se uma aparente correlação positiva entre o conteúdo de GFAP e o grau de malignidade do glioma. É possível que este aumento no conteúdo de GFAP seja referente a GFAP total (frações solúvel e insolúvel), em contraste com o conteúdo insolúvel (fibrilar e granular) detectado pela imunoistoquímica. A alta taxa GFAP/S100B (GFAP elevada/S100B reduzida) está de acordo com a sua elevada atividade mitótica, que pela sua vez poderia ser inibida pela S100B. Além disso, houve uma correlação positiva entre a atividade da GS e o grau de malignidade do tumor.
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