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Corpo(u)s de história e províncias de relações empáticas : uma etnografia de corpos de direitos recusados em MoçambiqueCossa, Segone Ndangalila January 2017 (has links)
As mulheres têm sido retratadas como inertes, sem vida e despojadas de seus lugares de sujeitos-históricos, dizem-nos isso os estudos sobre as relações de gênero em Moçambique. No entanto, os mesmos estudos ao construírem narrativas transversais dominantes sobre os gêneros, tendem a essencializar as mulheres como o único sujeito, oprimido pela cultura/tradição calcada pelo patriarcado. Com efeito, a mulher de que falam tais narrativas é sempre vitimizada, oprimida mesmo pelos estudos que têm a intenção de tornar sua voz audível. Sendo assim, nesta tese, objetivo traçar uma outra alternativa analítica que, a partir de uma corporalidade especifica – ubiquidade dos corpos – retrata-as de forma regenerada, como tendo agência feminina. / Women have been portrayed as inert, lifeless and deprived of their places as subjects of history, we are told about studies of gender relations in Mozambique. However, the same studies, when constructing dominant cross-narratives about gender, tend to essentialize women as the only subject, oppressed by the culture/tradition traced by patriarchy. Indeed, the woman of whom such narratives speak about always is victimized, oppressed even by the studies that are intended to make her voice audible. Thus, in this thesis, the objective is to outline another analytic alternative that, based on a specific corporality – the ubiquity of bodies – portrays them in a regenerated way, as having a female agency.
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Corpo(u)s de história e províncias de relações empáticas : uma etnografia de corpos de direitos recusados em MoçambiqueCossa, Segone Ndangalila January 2017 (has links)
As mulheres têm sido retratadas como inertes, sem vida e despojadas de seus lugares de sujeitos-históricos, dizem-nos isso os estudos sobre as relações de gênero em Moçambique. No entanto, os mesmos estudos ao construírem narrativas transversais dominantes sobre os gêneros, tendem a essencializar as mulheres como o único sujeito, oprimido pela cultura/tradição calcada pelo patriarcado. Com efeito, a mulher de que falam tais narrativas é sempre vitimizada, oprimida mesmo pelos estudos que têm a intenção de tornar sua voz audível. Sendo assim, nesta tese, objetivo traçar uma outra alternativa analítica que, a partir de uma corporalidade especifica – ubiquidade dos corpos – retrata-as de forma regenerada, como tendo agência feminina. / Women have been portrayed as inert, lifeless and deprived of their places as subjects of history, we are told about studies of gender relations in Mozambique. However, the same studies, when constructing dominant cross-narratives about gender, tend to essentialize women as the only subject, oppressed by the culture/tradition traced by patriarchy. Indeed, the woman of whom such narratives speak about always is victimized, oppressed even by the studies that are intended to make her voice audible. Thus, in this thesis, the objective is to outline another analytic alternative that, based on a specific corporality – the ubiquity of bodies – portrays them in a regenerated way, as having a female agency.
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Corpos ubíquos : um estudo etnográfico sobre a construção social dos corpos em MoçambiqueCossa, Segone Ndangalila January 2014 (has links)
Em Moçambique, as discussões sobre equidade de gênero e inserção das mulheres no espaço público têm ocupado cada vez mais lugar de destaque na sociedade. Motivados pela democracia (realidade recente) e pelos acordos ratificados pelo governo do país, homens e mulheres de diferentes quadrantes da sociedade desenvolvem estudos de natureza diversa, mostrando que apesar de existir um esforço por parte do governo e seus parceiros, agências multilaterais de desenvolvimento, ONGs e outras instituições da sociedade civil, a emancipação da mulher em diferentes áreas continua aquém das expectativas e dos investimentos empreendidos por estes. Amiudadas vezes os discursos que sustentam tais estudos acabam atribuindo aos preceitos e às práticas culturais “nativas” a responsabilidade pelo insucesso do governo e seus parceiros no combate à desigualdade de gênero, afirmando que tais preceitos e práticas nativas, reproduzem velhas estruturas de poder patriarcal. Esta pesquisa, sobre os ritos de iniciação feminina na região matrilinear do Norte de Moçambique, problematiza e torna complexa a visão que reduz as relações de gênero à dominação masculina. Através de processos endógenos de corporificação da memória e saberes comunitários por parte de mulheres nos ritos de iniciação feminina, a pesquisa mostra como essas mulheres estruturam o seu cosmo circundante, definem papéis sociais, constroem noções sobre corpo e sexualidade, colocando-se, através de saberes e experiências disseminadas nos ritos de iniciação, numa posição onde se afirmam como sujeitos sócio-históricos nas suas comunidades. / In Mozambique, discussions on gender equity and participation of women in public space have occupied an increasingly prominent place in society. Motivated by democracy (recent reality) and the agreements ratified by the government of the country, men and women from different parts of society develop studies of various kinds, showing that, despite an effort by the government and its partners, multilateral development agencies, NGOs and other institutions of civil society, the emancipation of women in different areas remains below expectations and investments undertaken by them. Too often, the discourses that underpin such studies end up by assigning the precepts and the “native “cultural practices, alleging that such precepts and native practices reproduced old power patriarchal structures. This research on female initiation rites in the matrilineal region of northern Mozambique problematizes the view that reduces gender relations to male denomination, also aiming at looking at in a complex manner. Through endogenous processes of embodiment of community memory and knowledge from the woman side in" female initiation rites”, this research shows how this women structure their surrounding cosmos, define social role, and build notions about their bodies and sexuality, putting themselves, through knowledge and experiences spread in initiation rites, in a position where they stand up for their rights of being as social-historical subjects (individuals) in their communities.
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Corpo(u)s de história e províncias de relações empáticas : uma etnografia de corpos de direitos recusados em MoçambiqueCossa, Segone Ndangalila January 2017 (has links)
As mulheres têm sido retratadas como inertes, sem vida e despojadas de seus lugares de sujeitos-históricos, dizem-nos isso os estudos sobre as relações de gênero em Moçambique. No entanto, os mesmos estudos ao construírem narrativas transversais dominantes sobre os gêneros, tendem a essencializar as mulheres como o único sujeito, oprimido pela cultura/tradição calcada pelo patriarcado. Com efeito, a mulher de que falam tais narrativas é sempre vitimizada, oprimida mesmo pelos estudos que têm a intenção de tornar sua voz audível. Sendo assim, nesta tese, objetivo traçar uma outra alternativa analítica que, a partir de uma corporalidade especifica – ubiquidade dos corpos – retrata-as de forma regenerada, como tendo agência feminina. / Women have been portrayed as inert, lifeless and deprived of their places as subjects of history, we are told about studies of gender relations in Mozambique. However, the same studies, when constructing dominant cross-narratives about gender, tend to essentialize women as the only subject, oppressed by the culture/tradition traced by patriarchy. Indeed, the woman of whom such narratives speak about always is victimized, oppressed even by the studies that are intended to make her voice audible. Thus, in this thesis, the objective is to outline another analytic alternative that, based on a specific corporality – the ubiquity of bodies – portrays them in a regenerated way, as having a female agency.
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Corpos ubíquos : um estudo etnográfico sobre a construção social dos corpos em MoçambiqueCossa, Segone Ndangalila January 2014 (has links)
Em Moçambique, as discussões sobre equidade de gênero e inserção das mulheres no espaço público têm ocupado cada vez mais lugar de destaque na sociedade. Motivados pela democracia (realidade recente) e pelos acordos ratificados pelo governo do país, homens e mulheres de diferentes quadrantes da sociedade desenvolvem estudos de natureza diversa, mostrando que apesar de existir um esforço por parte do governo e seus parceiros, agências multilaterais de desenvolvimento, ONGs e outras instituições da sociedade civil, a emancipação da mulher em diferentes áreas continua aquém das expectativas e dos investimentos empreendidos por estes. Amiudadas vezes os discursos que sustentam tais estudos acabam atribuindo aos preceitos e às práticas culturais “nativas” a responsabilidade pelo insucesso do governo e seus parceiros no combate à desigualdade de gênero, afirmando que tais preceitos e práticas nativas, reproduzem velhas estruturas de poder patriarcal. Esta pesquisa, sobre os ritos de iniciação feminina na região matrilinear do Norte de Moçambique, problematiza e torna complexa a visão que reduz as relações de gênero à dominação masculina. Através de processos endógenos de corporificação da memória e saberes comunitários por parte de mulheres nos ritos de iniciação feminina, a pesquisa mostra como essas mulheres estruturam o seu cosmo circundante, definem papéis sociais, constroem noções sobre corpo e sexualidade, colocando-se, através de saberes e experiências disseminadas nos ritos de iniciação, numa posição onde se afirmam como sujeitos sócio-históricos nas suas comunidades. / In Mozambique, discussions on gender equity and participation of women in public space have occupied an increasingly prominent place in society. Motivated by democracy (recent reality) and the agreements ratified by the government of the country, men and women from different parts of society develop studies of various kinds, showing that, despite an effort by the government and its partners, multilateral development agencies, NGOs and other institutions of civil society, the emancipation of women in different areas remains below expectations and investments undertaken by them. Too often, the discourses that underpin such studies end up by assigning the precepts and the “native “cultural practices, alleging that such precepts and native practices reproduced old power patriarchal structures. This research on female initiation rites in the matrilineal region of northern Mozambique problematizes the view that reduces gender relations to male denomination, also aiming at looking at in a complex manner. Through endogenous processes of embodiment of community memory and knowledge from the woman side in" female initiation rites”, this research shows how this women structure their surrounding cosmos, define social role, and build notions about their bodies and sexuality, putting themselves, through knowledge and experiences spread in initiation rites, in a position where they stand up for their rights of being as social-historical subjects (individuals) in their communities.
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Corpos ubíquos : um estudo etnográfico sobre a construção social dos corpos em MoçambiqueCossa, Segone Ndangalila January 2014 (has links)
Em Moçambique, as discussões sobre equidade de gênero e inserção das mulheres no espaço público têm ocupado cada vez mais lugar de destaque na sociedade. Motivados pela democracia (realidade recente) e pelos acordos ratificados pelo governo do país, homens e mulheres de diferentes quadrantes da sociedade desenvolvem estudos de natureza diversa, mostrando que apesar de existir um esforço por parte do governo e seus parceiros, agências multilaterais de desenvolvimento, ONGs e outras instituições da sociedade civil, a emancipação da mulher em diferentes áreas continua aquém das expectativas e dos investimentos empreendidos por estes. Amiudadas vezes os discursos que sustentam tais estudos acabam atribuindo aos preceitos e às práticas culturais “nativas” a responsabilidade pelo insucesso do governo e seus parceiros no combate à desigualdade de gênero, afirmando que tais preceitos e práticas nativas, reproduzem velhas estruturas de poder patriarcal. Esta pesquisa, sobre os ritos de iniciação feminina na região matrilinear do Norte de Moçambique, problematiza e torna complexa a visão que reduz as relações de gênero à dominação masculina. Através de processos endógenos de corporificação da memória e saberes comunitários por parte de mulheres nos ritos de iniciação feminina, a pesquisa mostra como essas mulheres estruturam o seu cosmo circundante, definem papéis sociais, constroem noções sobre corpo e sexualidade, colocando-se, através de saberes e experiências disseminadas nos ritos de iniciação, numa posição onde se afirmam como sujeitos sócio-históricos nas suas comunidades. / In Mozambique, discussions on gender equity and participation of women in public space have occupied an increasingly prominent place in society. Motivated by democracy (recent reality) and the agreements ratified by the government of the country, men and women from different parts of society develop studies of various kinds, showing that, despite an effort by the government and its partners, multilateral development agencies, NGOs and other institutions of civil society, the emancipation of women in different areas remains below expectations and investments undertaken by them. Too often, the discourses that underpin such studies end up by assigning the precepts and the “native “cultural practices, alleging that such precepts and native practices reproduced old power patriarchal structures. This research on female initiation rites in the matrilineal region of northern Mozambique problematizes the view that reduces gender relations to male denomination, also aiming at looking at in a complex manner. Through endogenous processes of embodiment of community memory and knowledge from the woman side in" female initiation rites”, this research shows how this women structure their surrounding cosmos, define social role, and build notions about their bodies and sexuality, putting themselves, through knowledge and experiences spread in initiation rites, in a position where they stand up for their rights of being as social-historical subjects (individuals) in their communities.
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