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Ultra-sonografia convencional e com Doppler colorido no diagnóstico de estenose da veia porta e da veia hepática em crianças submetidas a transplante hepático segmentar / Portal and Hepatic venous stenoses after pediatric segmental liver transplantation: the role of real time and Doppler ultrasoundLisa Suzuki 10 May 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Nos pacientes pediátricos, em razão das limitações relacionadas ao tamanho dos receptores, são utilizados segmentos do fígado provenientes de \"cadáver\" ou de doador vivo (\"fígado reduzido\"). As complicações decorrentes das anastomoses cirúrgicas podem ser de natureza vascular e biliar, sendo que a maior causa de perda do enxerto deve-se à trombose ou estenose da artéria hepática, veia porta e veias hepáticas. A ultra-sonografia convencional e com Doppler colorido (US-DC) pode ser utilizada para avaliação dessas complicações. Todavia, apesar da alta sensibilidade e especificidade deste método, há poucas descrições a respeito de parâmetros que podem ser utilizados para o estudo das alterações vasculares. OBJETIVO: Estabelecer parâmetros de ultra-sonografia convencional e com Doppler colorido (US-DC) para o diagnóstico de estenose da VP e VH no transplante hepático reduzido em crianças. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 134 US-DC realizado em 48 crianças submetidas a transplante hepático segmentar no Instituto da Criança do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICr-HC-FMUSP), entre janeiro de 2002 e julho de 2005. No estudo da VP, os seguintes parâmetros foram analisados: calibre da VP na anastomose; velocidade máxima na anastomose (VP1); velocidade máxima no segmento pré-anastomose (VP2) e relação entre as velocidades máximas na anastomose/préanastomose (VP1/VP2). No estudo da VH, foram analisados: velocidade máxima na anastomose (VH1); velocidade na VH (VH2) e relação entre as velocidades máximas na anastomose/VH (VH1/VH2). Pacientes com estenose confirmada pela angiografia foram incluídos no grupo estenose e pacientes com angiografia ou cirurgia normal ou com boa evolução clínica foram incluídos grupo controle. RESULTADOS: Quatorze US-DC tiveram estenose da VP confirmadas pela portografia. O calibre da VP na anastomose foi menor no grupo estenose do que no grupo controle (média 2,5mm e 6,3mm respectivamente); PV1 e PV1/PV2 foram maiores no grupo estenose do que no grupo controle (média PV1 = 172cm/s, PV1/PV2 = 5,1 / PV1 = 83cm/s, PV1/PV2 = 1,8 respectivamente). O calibre da VP < 3,3mm apresentou a melhor correlação com a portografia (sensibilidade = 93% e especificidade = 88%), seguidos de VP1 > 128cm/s (sensibilidade = 86% e especificidade = 84%) e VP1/VP2 > 2,4 (sensibilidade = 79% e especificidade = 86%). Doze US-DC tiveram estenose da VH confirmada pela angiografia. A VH1 e HV1/VH2 foram maiores no grupo estenose do que no grupo controle (média VH1 = 202.2cm/s, VH1/VH2 = 6,0 / VH1 = 136,8cm/s, VH1/VH2 = 3,0 respectivamente). A relação VH1/VH2 > 4 apresentou a melhor correlação com a angiografia (sensibilidade = 83% e especificidade = 84%) seguido de VH1 > 128cm/s (sensibilidade = 83% e especificidade = 52%). CONCLUSÃO: Calibre da VP < 3,3mm na anastomose e relação das velocidades VH1/VH2 > 4 são altamente sensíveis e específicos no diagnóstico das estenoses da anastomose da VP e VH respectivamente, no póstransplante hepático em crianças / INTRODUCTION: Cadáveric split liver and living donor liver transplantation is mostly performed in children because of a shortage of suitable hepatic allograft in this population. Real time and Doppler ultrasound (CD-US) is the initial imaging modality for detection and follow-up of early and delayed vascular and non-vascular complications after liver transplant, but there are only few studies concerning its value in the diagnosis of venous complications. OBJECTIVE: Determine real time and Doppler ultrasound (CD-US) diagnostic parameters of portal (PV) and hepatic vein (HV) stenoses after segmental liver transplantation in children and assess their sensitivity and specificity. METHOD: Retrospective study of 134 CD-US performed in 48 patients submitted to segmental liver transplantation at Child Institute of University of Sao Paulo Medical School from January 2002 through July 2005. PV parameters: diameter at the anastomosis, velocities at the anastomosis (PV1) and at the pre-anastomosis segments (PV2) and the ratio PV1/PV2. HV parameters: velocities at the HV anastomosis to the inferior vena cava (HV1), at HV (HV2) and the ratio HV1/HV2. Stenosis group: patients with stenosis confirmed by angiography. Control group: patients presenting normal angiography or uneventhfull surgery or good clinical outcome. RESULTS: Fourteen CD-US had PV stenosis confirmed by portography. Diameter of PV at the anastomosis: narrower in the stenosis group (2.5mm) than in the control group (6.3mm) (p<.5). Mean PV1 and PV1/PV2: higher in the stenosis group than in the control group (PV1 = 172 cm/s, PV1/PV2 = 5.1/PV1 = 83cm/s, PV1/PV2 = 1.8). Statistical analysis determined as predictive of PV stenosis: PV diameter < 3.3mm (sensitivity of 93% and specificity of 88.4%); PV1 > 128cm/s (sensitivity of 86% and specificity of 84%) and PV1/PV2 > 2.4 (sensitivity of 79% and specificity of 86%). Twelve CD-US had HV stenosis confirmed by angiography. Mean HV1 and HV1/HV2: higher in the study group (HV1 = 202.2cm/s, HV1/HV2 = 6.0 / HV1 = 136.8cm/s, HV1/HV2 = 3.0) (p<.05). Statistical analysis determined as predictive of HV stenosis: PV1 > 128cm/s (sensitivity of 83% and specificity of 52%) and HV1/HV2 > 4 (sensitivity of 83% and specificity of 84%). CONCLUSION: PV diameter < 3.3mm at the anastomosis and HV1/HV2 > 4.0 are highly predictive for detection of PV and HV stenosis respectively, after pediatric segmental liver transplantation
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Índice de performance miocárdica fetal na doença hemolítica perinatal / Myocardial performance index in alloimune diseaseAssunção, Renata Almeida de 02 December 2015 (has links)
A hemólise decorrente da doença aloimune desencadeia mecanismos adaptativos hematológicos e hemodinâmicos fetais, com intuito de garantir o suprimento adequado de oxigênio para todos os tecidos e órgãos. Na anemia grave, a sobrecarga imposta ao coração fetal, devido ao fluxo hiperdinâmico, tem sido considerada responsável pela insuficiencia cardiaca, e posterior desenvolvimento de hidropisia fetal. No entanto, a literatura médica ainda apresenta controvérsias acerca da integridade da função cardiaca nesta doença. O índice de performance miocárdico (IPM) é uma ferramenta propedêutica não invasiva, derivada do Doppler pulsátil, que permite avaliar a função cardíaca global (sistólica e diastólica). Objetivo: Estudar a função cardíaca fetal, na doença aloimune, utilizando o índice de performance miocárdica. Métodos: Foram seguidos, prospectivamente, fetos únicos, de gestantes sensibilizadas pelo antígeno eritrocitário D, sem malformações estruturais, na Clinica Obstétrica, Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de São Paulo. A cada avaliação ultrassonográfica, o IPM foi investigado por meio de Doppler pulsátil, com janela de 2-4mm, filtro>190Hz e velocidade de varredura que permitisse observar de 3 a 4 ciclos cardíacos simultâneos no ecrã. O IPM corresponde à soma dos tempos isovolumétricos (contração e relaxamento) dividido pelo tempo de ejeção do ciclo cardíaco. O IPM do ventrículo equerdo (IPM VE) foi realizado em ciclo único, sendo possível obter seus componentes: tempo de contração isovolumétrico (TCI), tempo de relaxamento isovolumétrico (TRI) e tempo de ejeção (TE). O IPM do ventrículo direito (IPM VD) foi obtido em dois tempos. Os valores obtidos de IPM VE, seus componentes foram convertidos em escore zeta para a idade gestacional. Frente à suspeita de anemia fetal, realizou-se cordocentese com determinação dos níveis de hemoglobina fetal antes e após a transfusão intra-uterina. Os respectivos valores foram convertidos em escore-zeta (Hb zeta). Na análise estatística, foram incluidas avaliações do IPM realizadas com menos de 72 horas antes, e até 24 horas após cada transfusão. Para cada transfusão foi calculada a variação no IPM (delta IPM = IPM antes - IPM após). O nível de significância estatísca adotado foi de 0,05. Análises por regressão linear simples e logística foram utilizadas para examinar a associação entre os valores de IPM e delta IPM e as seguintes variáveis: idade gestacional no procedimento, múltiplos da mediana (MoM) da Vmax ACM, Hb zeta pré e após TIU, volume de sangue transfundido e porcentagem da expansão do volume feto-placentário (EVFP). Resultados: Foram incluidas 14 gestações submetidas a 31 procedimentos de cordocentese para transfusão intra-uterina. A idade gestacional média na 1ª transfusão foi de 28,2 ± 4,1 semanas Em 6 procedimentos, a avaliação do IPM pós transfusional foi incompleta, e esses dados não foram incluídos na análise. Quanto à análise dos dados obtidos nas cordocenteses, observou-se correlação significativa entre os valores de escore zeta de IPM VE (r= 0,59, p <0,001), TRI (r= 0,45, p =0,01) e o TE (r= 0,42, p=0,2) e o escore zeta da hemoglobina fetal. Não foi observada correlação significativa com o escore zeta do TCI (r= 0,35, p=0,054) e do IPM VD (r=0,12, p= 0,53). Quando comparados aos valores observados antes das transfuões intra-uterinas, observou-se aumento significativo do escore zeta de IPM VE após os procedimentos (Delta MPI = 1,10 ± 2,47, p = 0,036). Não foi observada correlação entre os valores de escore zeta de IPM antes e após TIU. Delta MPI do VE se correlacionou inversamente, e de forma significativa, com a idade gestacional no procedimento (r= 0,47, p=0,018), escore zeta IPM VE pré-TIU (r= 0,50, p=0,012) e EVFP (r= 0,41, p=0,044). Conclusões: O desempenho miocárdico do ventriculo esquerdo fetal permanece preservado frente a anemia, e nos casos de anemia moderada e grave encontra-se ainda mais eficiente. Após a realização da transfusão intrauterina, observou-se aumento significativo do índice de performance miocárdica, e este aumento esteve relacionado com idade gestacional no procedimento, valores de IPM pré-transfusionais e a expansão do volume feto-placentário / Fetal anemia is associated with several adaptative mechanisms in order to maintain adequate tissue oxygenation. Circulatory changes play a key role in such circumstances. In severe anemia, the overload imposed on the fetal heart, due to the hyperdynamic flow, has been considered to be responsible for cardiac failure and finally hydrops fetalis. However, cardiac failure in this pathology remains controversy. Myocardial performance index (MPI) is a novel technique, Doppler derived and non-invasive that allows assesses global cardiac function (systolic and diatolic). Objective: Evaluate global cardiac function in alloimune disease through myocardial performance index. Methods: This prospective study was carried out at a tertiary referral center for fetal medicine (Clínica Obstetrica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Women with singleton pregnancies and Rh D alloimmune disease were invited to take part in the study and gave informed consent. Fetal examinations did not show structural abnormalities. At every ultrasonography evaluation, MPI was examined with Doppler sample gate set between 2-4mm, wall motion filter >190Hz and high sweep-speed to allow simultaneous identification of 3-4 cardiac cycles on the screen. MPI is the sum of isovolumetric times (contraction and relaxation) divided by ejection time. Left ventricle MPI (LV MPI) was obtained in a single cycle and the MPI components were obtained: isovolumetric contraction time (ICT), isovolumetric relaxation time (IRT) and ejection time (ET). Right ventricle MPI (RV MPI) was obtained in two cycles. The values obtained for LV MPI and its components were converted in zeta score for gestacional age. Cordocentesis was perfomed if fetal anemia was suspicion and fetal hemoglobin levels were determined: before and after intrauterine transfusion. Hemoglobin values were converted into the zeta score (Hb zeta). Statistical analysis included MPI evaluations performed within less than 72 hours before and until 24 hours after every transfusion. Variation in the MPI was calculated for every transfusion (delta MPI = MPI before - MPI after). Significance level was set at 0,05. Linear and regression analyses were made in order to examine association between MPI values and delta MPI gestational age at procedure, fetal ACM multiples of median (MoM), Hb zeta before and after the IUT, volume of blood transfused and percentage of the feto-placental expansion volume (FPEV). Results: 14 pregnancies were included. Overall 31 cordocentesis for intrauterine transfusion were performed at mean gestational age of 28,2 ± 4,1 weeks. In 6 procedures, post transfusion MPI evaluation was incomplete and these data were not included in the analysis. Zeta-score values LV MPI (r= 0,59, p < 0,001), IRT (r= 0,45, p =0,01) and ET (r= 0,42, p=0,02) correlated significantly with fetal hemoglobin zeta score. Left ventricle ICT zeta-score (r= 0,35, p=0,054) and RV MPI (r=0,12, p= 0,53). did not show significant correlation. After intrauterine transfusion, LV MPI z-score ]increases and it was statistical significant (Delta MPI = 1,10 ± 2,47, p = 0,036). No correlation was observed between MPI zeta score values before and after the IUT. Delta LV MPI had inverse and significant correlation with pregnancy age in the proceedings (r= 0,47, p=0,018), LV MPI zeta score before IUT (r= 0,50, p=0,012) and FPEV (r= 0,41, p=0,044). Conclusions: Left ventricle myocardial performance not only remains preserved but is actually enhanced in cases of moderate/severe fetal anemia. After intrauterine transfusion procedure, left ventricle myocardial performance index increases significantly and greater changes are associated with procedures at earlier gestational age, lower pre transfusion MPI z-scores and smaller feto-placental volume expansion
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Avaliação da administração intravenosa de solução salina hipertônica 7,5% como estratégia para melhorar a perfusão do tumor e a entrega de moléculas em modelos tumorais em camundongos / Evaluation of hypertonic saline solution 7,5% intravenous administration as a potential strategy to enhance tumor perfusion as well as molecular delivery in mice tumor modelsGonzalez, Angelica Maria Patiño 20 December 2016 (has links)
A administração intravenosa de solução salina hipertônica (HSS) induz alterações sistêmicas circulatórias como o aumento da pressão arterial e do volume circulante efetivo, além de ter efeitos locais sobre a microcirculação. No presente estudo foram analisados os efeitos produzidos pela administração de solução salina hipertônica 7,5% sobre a hemodinâmica do tumor através de estudos de imagem funcional e posteriormente, foi avaliado o seu potencial de otimizar a entrega de moléculas no tumor. A velocidade do sangue nos vasos tumorais estimada por Ultrassom Color Doppler foi aumentada após a injeção da HSS em comparação ao controle PBS em tumores de melanoma (B16F10 (p=0,019), SK-MEL-147 (p =0,028)) e de mama (4T1 (p=0,015)). Este mesmo efeito não foi observado nas artérias segmentarias do rim (p=0,476). Ultrassonografia com contraste por microbolhas (CEUS) foi realizada em xenoenxertos de tumor de melanoma (B16F10), carcinoma de cólon (HCT-116) e mama (MDA-MB-231), e como controle foi realizada imagem no rim e no músculo nos animais portadores destes tipos tumorais (n=3 por grupo). Após a injeção da HSS, o volume relativo de sangue foi aumentado nos tumores B16F10 (p=0,022) e HCT-116 (P = 0,039), mas o mesmo não foi observado com o tumor MDA-MB-231 (p=0,186). Além disso, não houve alterações nos tecidos normais (rim p = 0,957; músculo p = 0,104). Todos os testes estatísticos foram bicaudais. Quando a HSS foi utilizada como veículo para entrega de moléculas de baixo peso molecular como cisplatina e doxorrubicina no tratamento de tumores B16F10 e 4T1 respectivamente, não houve aumento da eficácia terapêutica, avaliada através do crescimento tumoral e peso dos tumores. O efeito da HSS sobre a retenção de macromoléculas nos tumores SK-Mel- 147 e 4T1, avaliado através de imagem por epifluorescência do contraste ótico IR-783, não foi suficientemente notório para rejeitar a hipótese nula. Assim, a HSS induz um aumento transitório na velocidade do sangue e do volume sanguíneo, de maneira relativamente seletiva para os tumores avaliados, com exceção do MDA-MB-231. Portanto, esta pode ser uma estratégia útil para aumentar a entrega de moléculas e otimizar tanto o efeito terapêutico, quanto o diagnóstico por imagem / Intravenous administration of Hypertonic saline solution (HSS) induces systemic circulatory changes including blood pressure rising, effective circulating volume increase as well as local effects on microvasculature. We analyzed the effects produced by Hypertonic Saline 7,5% administration on tumor hemodynamics through functional imaging studies as well as whether it enhances molecular delivery in tumor tissue when used as a vehicle. Blood velocity assessed by Color Doppler Ultrasound was increased after HSS injection compared to PBS in the following tumors: B16F10 (p=0,019), SKMEL- 147 (p=0,028) and 4T1 (p=0,015). No statistical difference was observed on the segmental kidney arteries (p=0,476). Dynamic Contrast enhanced ultrasound (CEUS) was done in B16F10, HCT-116 and MDA-MB-231 tumor xenografts, kidney and muscle tissues (n=3 per group). After HSS injection, relative blood volume was increased in B16F10 (p=0,022) and HCT-116 (p=0,039) but not on MDA-MB-231 (p=0,186). Changes on normal tissues were not statistically different (kidney p=0,957; muscle p=0,104). All statistical tests were two-sided. Administration of HSS as a vehicle for low molecular weight molecules cisplatin and doxorubicin in the treatment of B16F10 and 4T1 tumors respectively had no significant improvement of therapeutic efficacy, estimated by tumor growth and tumor weight measurements. Effect of HSS over retention of macromolecules in tumors SK-Mel-147 and 4T1, evaluated by epifluorescence imaging of the optical contrast IR- 783 was not large enough to reject the null hypothesis. HSS induces a transient increase in velocity of the blood as well as the blood volume that is relatively selective for the evaluated tumors with exception of MDA-MB-231. Data suggest that HSS administration might be a useful strategy to increase the delivery of molecules and optimize both therapy and diagnostic imaging
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Índice de performance miocárdica fetal na doença hemolítica perinatal / Myocardial performance index in alloimune diseaseRenata Almeida de Assunção 02 December 2015 (has links)
A hemólise decorrente da doença aloimune desencadeia mecanismos adaptativos hematológicos e hemodinâmicos fetais, com intuito de garantir o suprimento adequado de oxigênio para todos os tecidos e órgãos. Na anemia grave, a sobrecarga imposta ao coração fetal, devido ao fluxo hiperdinâmico, tem sido considerada responsável pela insuficiencia cardiaca, e posterior desenvolvimento de hidropisia fetal. No entanto, a literatura médica ainda apresenta controvérsias acerca da integridade da função cardiaca nesta doença. O índice de performance miocárdico (IPM) é uma ferramenta propedêutica não invasiva, derivada do Doppler pulsátil, que permite avaliar a função cardíaca global (sistólica e diastólica). Objetivo: Estudar a função cardíaca fetal, na doença aloimune, utilizando o índice de performance miocárdica. Métodos: Foram seguidos, prospectivamente, fetos únicos, de gestantes sensibilizadas pelo antígeno eritrocitário D, sem malformações estruturais, na Clinica Obstétrica, Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de São Paulo. A cada avaliação ultrassonográfica, o IPM foi investigado por meio de Doppler pulsátil, com janela de 2-4mm, filtro>190Hz e velocidade de varredura que permitisse observar de 3 a 4 ciclos cardíacos simultâneos no ecrã. O IPM corresponde à soma dos tempos isovolumétricos (contração e relaxamento) dividido pelo tempo de ejeção do ciclo cardíaco. O IPM do ventrículo equerdo (IPM VE) foi realizado em ciclo único, sendo possível obter seus componentes: tempo de contração isovolumétrico (TCI), tempo de relaxamento isovolumétrico (TRI) e tempo de ejeção (TE). O IPM do ventrículo direito (IPM VD) foi obtido em dois tempos. Os valores obtidos de IPM VE, seus componentes foram convertidos em escore zeta para a idade gestacional. Frente à suspeita de anemia fetal, realizou-se cordocentese com determinação dos níveis de hemoglobina fetal antes e após a transfusão intra-uterina. Os respectivos valores foram convertidos em escore-zeta (Hb zeta). Na análise estatística, foram incluidas avaliações do IPM realizadas com menos de 72 horas antes, e até 24 horas após cada transfusão. Para cada transfusão foi calculada a variação no IPM (delta IPM = IPM antes - IPM após). O nível de significância estatísca adotado foi de 0,05. Análises por regressão linear simples e logística foram utilizadas para examinar a associação entre os valores de IPM e delta IPM e as seguintes variáveis: idade gestacional no procedimento, múltiplos da mediana (MoM) da Vmax ACM, Hb zeta pré e após TIU, volume de sangue transfundido e porcentagem da expansão do volume feto-placentário (EVFP). Resultados: Foram incluidas 14 gestações submetidas a 31 procedimentos de cordocentese para transfusão intra-uterina. A idade gestacional média na 1ª transfusão foi de 28,2 ± 4,1 semanas Em 6 procedimentos, a avaliação do IPM pós transfusional foi incompleta, e esses dados não foram incluídos na análise. Quanto à análise dos dados obtidos nas cordocenteses, observou-se correlação significativa entre os valores de escore zeta de IPM VE (r= 0,59, p <0,001), TRI (r= 0,45, p =0,01) e o TE (r= 0,42, p=0,2) e o escore zeta da hemoglobina fetal. Não foi observada correlação significativa com o escore zeta do TCI (r= 0,35, p=0,054) e do IPM VD (r=0,12, p= 0,53). Quando comparados aos valores observados antes das transfuões intra-uterinas, observou-se aumento significativo do escore zeta de IPM VE após os procedimentos (Delta MPI = 1,10 ± 2,47, p = 0,036). Não foi observada correlação entre os valores de escore zeta de IPM antes e após TIU. Delta MPI do VE se correlacionou inversamente, e de forma significativa, com a idade gestacional no procedimento (r= 0,47, p=0,018), escore zeta IPM VE pré-TIU (r= 0,50, p=0,012) e EVFP (r= 0,41, p=0,044). Conclusões: O desempenho miocárdico do ventriculo esquerdo fetal permanece preservado frente a anemia, e nos casos de anemia moderada e grave encontra-se ainda mais eficiente. Após a realização da transfusão intrauterina, observou-se aumento significativo do índice de performance miocárdica, e este aumento esteve relacionado com idade gestacional no procedimento, valores de IPM pré-transfusionais e a expansão do volume feto-placentário / Fetal anemia is associated with several adaptative mechanisms in order to maintain adequate tissue oxygenation. Circulatory changes play a key role in such circumstances. In severe anemia, the overload imposed on the fetal heart, due to the hyperdynamic flow, has been considered to be responsible for cardiac failure and finally hydrops fetalis. However, cardiac failure in this pathology remains controversy. Myocardial performance index (MPI) is a novel technique, Doppler derived and non-invasive that allows assesses global cardiac function (systolic and diatolic). Objective: Evaluate global cardiac function in alloimune disease through myocardial performance index. Methods: This prospective study was carried out at a tertiary referral center for fetal medicine (Clínica Obstetrica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Women with singleton pregnancies and Rh D alloimmune disease were invited to take part in the study and gave informed consent. Fetal examinations did not show structural abnormalities. At every ultrasonography evaluation, MPI was examined with Doppler sample gate set between 2-4mm, wall motion filter >190Hz and high sweep-speed to allow simultaneous identification of 3-4 cardiac cycles on the screen. MPI is the sum of isovolumetric times (contraction and relaxation) divided by ejection time. Left ventricle MPI (LV MPI) was obtained in a single cycle and the MPI components were obtained: isovolumetric contraction time (ICT), isovolumetric relaxation time (IRT) and ejection time (ET). Right ventricle MPI (RV MPI) was obtained in two cycles. The values obtained for LV MPI and its components were converted in zeta score for gestacional age. Cordocentesis was perfomed if fetal anemia was suspicion and fetal hemoglobin levels were determined: before and after intrauterine transfusion. Hemoglobin values were converted into the zeta score (Hb zeta). Statistical analysis included MPI evaluations performed within less than 72 hours before and until 24 hours after every transfusion. Variation in the MPI was calculated for every transfusion (delta MPI = MPI before - MPI after). Significance level was set at 0,05. Linear and regression analyses were made in order to examine association between MPI values and delta MPI gestational age at procedure, fetal ACM multiples of median (MoM), Hb zeta before and after the IUT, volume of blood transfused and percentage of the feto-placental expansion volume (FPEV). Results: 14 pregnancies were included. Overall 31 cordocentesis for intrauterine transfusion were performed at mean gestational age of 28,2 ± 4,1 weeks. In 6 procedures, post transfusion MPI evaluation was incomplete and these data were not included in the analysis. Zeta-score values LV MPI (r= 0,59, p < 0,001), IRT (r= 0,45, p =0,01) and ET (r= 0,42, p=0,02) correlated significantly with fetal hemoglobin zeta score. Left ventricle ICT zeta-score (r= 0,35, p=0,054) and RV MPI (r=0,12, p= 0,53). did not show significant correlation. After intrauterine transfusion, LV MPI z-score ]increases and it was statistical significant (Delta MPI = 1,10 ± 2,47, p = 0,036). No correlation was observed between MPI zeta score values before and after the IUT. Delta LV MPI had inverse and significant correlation with pregnancy age in the proceedings (r= 0,47, p=0,018), LV MPI zeta score before IUT (r= 0,50, p=0,012) and FPEV (r= 0,41, p=0,044). Conclusions: Left ventricle myocardial performance not only remains preserved but is actually enhanced in cases of moderate/severe fetal anemia. After intrauterine transfusion procedure, left ventricle myocardial performance index increases significantly and greater changes are associated with procedures at earlier gestational age, lower pre transfusion MPI z-scores and smaller feto-placental volume expansion
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Estudo prospectivo de eventos tromboembólicos após reoperações de alta complexidade em estimulação cardíaca artificial definitiva / Prospective study of thromboembolic events after high complexity reoperation in permanent artificial cardiac pacingAlbertini, Caio Marcos de Moraes 07 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estenose e obstruções venosas são achados frequentes após o implante de cabos-eletrodos transvenosos. Manifestações clínicas dessas lesões venosas, entretanto, são raramente reportadas. Embora exista consenso de que fenômenos tromboembólicos sejam mais comuns após reoperações que envolvam o implante de novos cabos-eletrodos ou procedimentos de extração transvenosa, ainda não existem evidências que comprovem essa observação. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos a reoperações para corrigir disfunção em cabos-eletrodos ou para mudar o modo de estimulação, o estudo visou identificar: a) a incidência de tromboembolia pulmonar (TEP) e de trombose venosa profunda (TVP) do membro superior ipsilateral ao procedimento; b) a prevalência de lesões venosas prévias ao procedimento cirúrgico, pelo estudo venográfico, e a ocorrência de modificações desse padrão seis meses após o procedimento; e c) fatores prognósticos para a ocorrência dos eventos clínicos e das alterações venográficas. MÉTODOS: No período de abril de 2013 a julho de 2016 foram estudados 84 pacientes. A avaliação pré-operatória incluiu: ultrassonografia com doppler dos membros superiores, angiotomografia de tórax com protocolo para TEP, venografia por subtração digital e coleta de biomarcadores laboratoriais específicos do sistema de coagulação e hemostasia. Os exames diagnósticos foram repetidos no momento pós-operatório para detectar os desfechos do estudo. Todos os pacientes foram acompanhados por 12 meses. Os desfechos primários foram a ocorrência de TEP ou TVP em até 30 dias após o procedimento. Os desfechos secundários foram as alterações venográficas no sexto mês após a intervenção cirúrgica. Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas, operatórias e laboratoriais com os desfechos do estudo, empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student. Modelos de regressão logística multivariados foram utilizados para identificar fatores prognósticos. RESULTADOS: Entre os 84 pacientes incluídos, houve equilíbrio entre os sexos e a idade média de 59,3 ± 15,2 anos. O principal motivo para realizar o procedimento cirúrgico foi a disfunção de cabos-eletrodos (75%). A remoção de cabos-eletrodos foi efetuada em 52,4% dos casos. A taxa de eventos clínicos e subclínicos pós-operatórios foi de 35,7%, representada por TVP em 24 (28,6%) casos e TEP em seis (7,1%). Alterações no padrão venográfico seis meses após a operação foram identificadas em 34,5% dos pacientes. Os fatores prognósticos independentes para TVP foram: a presença de circulação colateral significativa na venografia pré-operatória ([odds ratio (OR) = 4,7]), (intervalo de confiança de 95% (IC 95%); 1,1 - 19,8; P = 0,037), a extração transvenosa de cabos-eletrodos (OR = 27,4; IC 95%; 5,8 - 128,8; P < 0,0001) e o aumento do fibrinogênio no pós-operatório (OR = 1,02; IC 95%; 1,01 - 1,03; P = 0,018). O histórico de tabagismo foi o único fator prognóstico relacionado com a ocorrência de TEP (OR = 14,6; IC 95%; 2,3 - 91,8; P = 0,004). Somente a extração transvenosa de cabos-eletrodos foi fator prognóstico independente (OR = 5,0; IC 95%; 1,6 - 15,4; P = 0,004) para alterações venográficas pós-operatórias. CONCLUSÃO: Reoperações envolvendo o manuseio de território venoso com cabos-eletrodos previamente implantados apresentam elevados índices de complicações tromboembólicas e de alterações venográficas. Extração transvenosa de cabos-eletrodos apresentou impacto significativo no desenvolvimento de TVP e de alterações venográficas. Esses resultados mostram a necessidade de novos estudos específicos para avaliar o papel de estratégias preventivas para esse subgrupo de pacientes / INTRODUCTION: Venous stenosis or occlusion is a frequent finding in patients with previously-implanted transvenous leads. Clinical manifestations of these venous lesions, however, are rarely reported. Although there is a consensus that thromboembolic events are more frequent after reoperation involving the implantation of new leads or lead removal, there is still no evidence to support this observation. OBJECTIVES: In patients submitted to reoperations due to lead dysfunction or device upgrade, the study aimed to determine: a) the incidence of pulmonary embolism (PE) and upper extremity deep venous thrombosis (UEDVT) ipsilateral to the cardiac device; b) the prevalence of venous lesions determined by preoperative venography, and the occurrence of modifications or progression of these lesions six months after the procedure; and c) prognostic factors for clinical and venographic outcomes. METHODS: From April/2013 to July/2016, 84 patients were studied. The preoperative evaluation included: upper extremity venous ultrasound, computed tomography pulmonary angiography, digital subtraction venography and specific laboratory tests for coagulation and hemostasis. Diagnostic exams were repeated postoperatively to detect the study outcomes. All patients were followed for 12 months. Primary outcomes were occurrence of PE or UEDVT within 30 days after the procedure. Secondary outcomes were venographic changes six months after the surgical intervention. Student\'s t test, Chi-square or Fisher\'s Exact test were used in the univariate analysis of demographic, clinical, operative and laboratory variables. Multivariate logistic regression models were used to identify prognostic factors. RESULTS: Among the 84 patients included, there was a balance between gender and the mean age was 59.3 ± 15.2 years. Lead malfunctioning (75%) was the main surgical procedure indication. Lead removal was performed in 52.4% of the cases. The rate of postoperative clinical and subclinical events was 35.7%, represented by UEDVT in 24 (28.6%) cases and PE in 6 (7.1%). Alterations in the venography findings six months after the surgery were identified in 34.5% of the patients. Independent prognostic factors for UEDVT were: the presence of significant collateral circulation in the preoperative venography ([odds ratio (OR)= 4.7; [95% confidence interval (CI): 1.1 - 19.8; P=0.037), transvenous lead extraction (OR= 27.4; 95% CI 5.8-128.8; P < 0.0001) and fibrinogen variation (OR= 1.02; 95% CI 1.01 - 1.03; P=0.018). Smoking history was the only prognostic factor related to the occurrence of PE (OR= 14.6; 95% CI 2.3 - 91.8; P=0,004). Transvenous lead extraction was the only independent prognostic factor (OR= 5.0; 95% CI 1.6 - 15.4; P=0.004) for postoperative venographic endpoints. CONCLUSION: Reoperations involving previously transvenous implanted leads present high rates of thromboembolic complications and venographic alterations. Transvenous lead extraction had a significant impact on the development of UEDVT and venographic alterations. These results show the need for further studies to evaluate the role of preventive strategies for this subgroup of patients
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Avaliação da administração intravenosa de solução salina hipertônica 7,5% como estratégia para melhorar a perfusão do tumor e a entrega de moléculas em modelos tumorais em camundongos / Evaluation of hypertonic saline solution 7,5% intravenous administration as a potential strategy to enhance tumor perfusion as well as molecular delivery in mice tumor modelsAngelica Maria Patiño Gonzalez 20 December 2016 (has links)
A administração intravenosa de solução salina hipertônica (HSS) induz alterações sistêmicas circulatórias como o aumento da pressão arterial e do volume circulante efetivo, além de ter efeitos locais sobre a microcirculação. No presente estudo foram analisados os efeitos produzidos pela administração de solução salina hipertônica 7,5% sobre a hemodinâmica do tumor através de estudos de imagem funcional e posteriormente, foi avaliado o seu potencial de otimizar a entrega de moléculas no tumor. A velocidade do sangue nos vasos tumorais estimada por Ultrassom Color Doppler foi aumentada após a injeção da HSS em comparação ao controle PBS em tumores de melanoma (B16F10 (p=0,019), SK-MEL-147 (p =0,028)) e de mama (4T1 (p=0,015)). Este mesmo efeito não foi observado nas artérias segmentarias do rim (p=0,476). Ultrassonografia com contraste por microbolhas (CEUS) foi realizada em xenoenxertos de tumor de melanoma (B16F10), carcinoma de cólon (HCT-116) e mama (MDA-MB-231), e como controle foi realizada imagem no rim e no músculo nos animais portadores destes tipos tumorais (n=3 por grupo). Após a injeção da HSS, o volume relativo de sangue foi aumentado nos tumores B16F10 (p=0,022) e HCT-116 (P = 0,039), mas o mesmo não foi observado com o tumor MDA-MB-231 (p=0,186). Além disso, não houve alterações nos tecidos normais (rim p = 0,957; músculo p = 0,104). Todos os testes estatísticos foram bicaudais. Quando a HSS foi utilizada como veículo para entrega de moléculas de baixo peso molecular como cisplatina e doxorrubicina no tratamento de tumores B16F10 e 4T1 respectivamente, não houve aumento da eficácia terapêutica, avaliada através do crescimento tumoral e peso dos tumores. O efeito da HSS sobre a retenção de macromoléculas nos tumores SK-Mel- 147 e 4T1, avaliado através de imagem por epifluorescência do contraste ótico IR-783, não foi suficientemente notório para rejeitar a hipótese nula. Assim, a HSS induz um aumento transitório na velocidade do sangue e do volume sanguíneo, de maneira relativamente seletiva para os tumores avaliados, com exceção do MDA-MB-231. Portanto, esta pode ser uma estratégia útil para aumentar a entrega de moléculas e otimizar tanto o efeito terapêutico, quanto o diagnóstico por imagem / Intravenous administration of Hypertonic saline solution (HSS) induces systemic circulatory changes including blood pressure rising, effective circulating volume increase as well as local effects on microvasculature. We analyzed the effects produced by Hypertonic Saline 7,5% administration on tumor hemodynamics through functional imaging studies as well as whether it enhances molecular delivery in tumor tissue when used as a vehicle. Blood velocity assessed by Color Doppler Ultrasound was increased after HSS injection compared to PBS in the following tumors: B16F10 (p=0,019), SKMEL- 147 (p=0,028) and 4T1 (p=0,015). No statistical difference was observed on the segmental kidney arteries (p=0,476). Dynamic Contrast enhanced ultrasound (CEUS) was done in B16F10, HCT-116 and MDA-MB-231 tumor xenografts, kidney and muscle tissues (n=3 per group). After HSS injection, relative blood volume was increased in B16F10 (p=0,022) and HCT-116 (p=0,039) but not on MDA-MB-231 (p=0,186). Changes on normal tissues were not statistically different (kidney p=0,957; muscle p=0,104). All statistical tests were two-sided. Administration of HSS as a vehicle for low molecular weight molecules cisplatin and doxorubicin in the treatment of B16F10 and 4T1 tumors respectively had no significant improvement of therapeutic efficacy, estimated by tumor growth and tumor weight measurements. Effect of HSS over retention of macromolecules in tumors SK-Mel-147 and 4T1, evaluated by epifluorescence imaging of the optical contrast IR- 783 was not large enough to reject the null hypothesis. HSS induces a transient increase in velocity of the blood as well as the blood volume that is relatively selective for the evaluated tumors with exception of MDA-MB-231. Data suggest that HSS administration might be a useful strategy to increase the delivery of molecules and optimize both therapy and diagnostic imaging
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Estudo prospectivo de eventos tromboembólicos após reoperações de alta complexidade em estimulação cardíaca artificial definitiva / Prospective study of thromboembolic events after high complexity reoperation in permanent artificial cardiac pacingCaio Marcos de Moraes Albertini 07 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estenose e obstruções venosas são achados frequentes após o implante de cabos-eletrodos transvenosos. Manifestações clínicas dessas lesões venosas, entretanto, são raramente reportadas. Embora exista consenso de que fenômenos tromboembólicos sejam mais comuns após reoperações que envolvam o implante de novos cabos-eletrodos ou procedimentos de extração transvenosa, ainda não existem evidências que comprovem essa observação. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos a reoperações para corrigir disfunção em cabos-eletrodos ou para mudar o modo de estimulação, o estudo visou identificar: a) a incidência de tromboembolia pulmonar (TEP) e de trombose venosa profunda (TVP) do membro superior ipsilateral ao procedimento; b) a prevalência de lesões venosas prévias ao procedimento cirúrgico, pelo estudo venográfico, e a ocorrência de modificações desse padrão seis meses após o procedimento; e c) fatores prognósticos para a ocorrência dos eventos clínicos e das alterações venográficas. MÉTODOS: No período de abril de 2013 a julho de 2016 foram estudados 84 pacientes. A avaliação pré-operatória incluiu: ultrassonografia com doppler dos membros superiores, angiotomografia de tórax com protocolo para TEP, venografia por subtração digital e coleta de biomarcadores laboratoriais específicos do sistema de coagulação e hemostasia. Os exames diagnósticos foram repetidos no momento pós-operatório para detectar os desfechos do estudo. Todos os pacientes foram acompanhados por 12 meses. Os desfechos primários foram a ocorrência de TEP ou TVP em até 30 dias após o procedimento. Os desfechos secundários foram as alterações venográficas no sexto mês após a intervenção cirúrgica. Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas, operatórias e laboratoriais com os desfechos do estudo, empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student. Modelos de regressão logística multivariados foram utilizados para identificar fatores prognósticos. RESULTADOS: Entre os 84 pacientes incluídos, houve equilíbrio entre os sexos e a idade média de 59,3 ± 15,2 anos. O principal motivo para realizar o procedimento cirúrgico foi a disfunção de cabos-eletrodos (75%). A remoção de cabos-eletrodos foi efetuada em 52,4% dos casos. A taxa de eventos clínicos e subclínicos pós-operatórios foi de 35,7%, representada por TVP em 24 (28,6%) casos e TEP em seis (7,1%). Alterações no padrão venográfico seis meses após a operação foram identificadas em 34,5% dos pacientes. Os fatores prognósticos independentes para TVP foram: a presença de circulação colateral significativa na venografia pré-operatória ([odds ratio (OR) = 4,7]), (intervalo de confiança de 95% (IC 95%); 1,1 - 19,8; P = 0,037), a extração transvenosa de cabos-eletrodos (OR = 27,4; IC 95%; 5,8 - 128,8; P < 0,0001) e o aumento do fibrinogênio no pós-operatório (OR = 1,02; IC 95%; 1,01 - 1,03; P = 0,018). O histórico de tabagismo foi o único fator prognóstico relacionado com a ocorrência de TEP (OR = 14,6; IC 95%; 2,3 - 91,8; P = 0,004). Somente a extração transvenosa de cabos-eletrodos foi fator prognóstico independente (OR = 5,0; IC 95%; 1,6 - 15,4; P = 0,004) para alterações venográficas pós-operatórias. CONCLUSÃO: Reoperações envolvendo o manuseio de território venoso com cabos-eletrodos previamente implantados apresentam elevados índices de complicações tromboembólicas e de alterações venográficas. Extração transvenosa de cabos-eletrodos apresentou impacto significativo no desenvolvimento de TVP e de alterações venográficas. Esses resultados mostram a necessidade de novos estudos específicos para avaliar o papel de estratégias preventivas para esse subgrupo de pacientes / INTRODUCTION: Venous stenosis or occlusion is a frequent finding in patients with previously-implanted transvenous leads. Clinical manifestations of these venous lesions, however, are rarely reported. Although there is a consensus that thromboembolic events are more frequent after reoperation involving the implantation of new leads or lead removal, there is still no evidence to support this observation. OBJECTIVES: In patients submitted to reoperations due to lead dysfunction or device upgrade, the study aimed to determine: a) the incidence of pulmonary embolism (PE) and upper extremity deep venous thrombosis (UEDVT) ipsilateral to the cardiac device; b) the prevalence of venous lesions determined by preoperative venography, and the occurrence of modifications or progression of these lesions six months after the procedure; and c) prognostic factors for clinical and venographic outcomes. METHODS: From April/2013 to July/2016, 84 patients were studied. The preoperative evaluation included: upper extremity venous ultrasound, computed tomography pulmonary angiography, digital subtraction venography and specific laboratory tests for coagulation and hemostasis. Diagnostic exams were repeated postoperatively to detect the study outcomes. All patients were followed for 12 months. Primary outcomes were occurrence of PE or UEDVT within 30 days after the procedure. Secondary outcomes were venographic changes six months after the surgical intervention. Student\'s t test, Chi-square or Fisher\'s Exact test were used in the univariate analysis of demographic, clinical, operative and laboratory variables. Multivariate logistic regression models were used to identify prognostic factors. RESULTS: Among the 84 patients included, there was a balance between gender and the mean age was 59.3 ± 15.2 years. Lead malfunctioning (75%) was the main surgical procedure indication. Lead removal was performed in 52.4% of the cases. The rate of postoperative clinical and subclinical events was 35.7%, represented by UEDVT in 24 (28.6%) cases and PE in 6 (7.1%). Alterations in the venography findings six months after the surgery were identified in 34.5% of the patients. Independent prognostic factors for UEDVT were: the presence of significant collateral circulation in the preoperative venography ([odds ratio (OR)= 4.7; [95% confidence interval (CI): 1.1 - 19.8; P=0.037), transvenous lead extraction (OR= 27.4; 95% CI 5.8-128.8; P < 0.0001) and fibrinogen variation (OR= 1.02; 95% CI 1.01 - 1.03; P=0.018). Smoking history was the only prognostic factor related to the occurrence of PE (OR= 14.6; 95% CI 2.3 - 91.8; P=0,004). Transvenous lead extraction was the only independent prognostic factor (OR= 5.0; 95% CI 1.6 - 15.4; P=0.004) for postoperative venographic endpoints. CONCLUSION: Reoperations involving previously transvenous implanted leads present high rates of thromboembolic complications and venographic alterations. Transvenous lead extraction had a significant impact on the development of UEDVT and venographic alterations. These results show the need for further studies to evaluate the role of preventive strategies for this subgroup of patients
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