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Nova metodologia de Doppler transcraniano funcional durante tarefa motora unimanual / New methodology for functional transcranial Doppler during an unimanual

Haratz, Salo Semelmann 30 June 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O Doppler Transcraniano funcional pode avaliar mudanças na velocidade do fluxo sanguíneo encefálico associadas a tarefas cognitivas e/ou sensitivo-motoras. Mede de maneira indireta a atividade metabólica de regiões cerebrais, segundo o princípio do acoplamento neurovascular. Os objetivos deste estudo foram: desenvolver um novo método de análise de Doppler transcraniano funcional para análise da lateralização hemisférica e verificar a capacidade deste novo método em diferenciar a lateralização hemisférica durante a execução de uma tarefa motora unimanual por indivíduos saudáveis. Adicionalmente, a lateralização hemisférica foi correlacionada com a preferência manual nestes indivíduos. MÉTODOS: Treze indivíduos saudáveis foram submetidos a um exame de Doppler transcraniano funcional durante uma prova de ativação motora manual (oposição de dedos). As sessões de Doppler transcraniano funcional foram realizadas com aparelho Doppler-Box Transcranial Doppler Unit. A prova manual compreendeu uma sequência de movimentos de oposição do primeiro e segundo dedos (thumb-tofinger opposition movement) realizado por uma mão e depois pela outra, em uma frequência de 1 movimento por segundo (1Hz) fornecida por um metrônomo digital. Durante a execução dos movimentos, foram insonadas simultaneamente as artérias cerebrais médias direita e esquerda. Para interpretação dos dados de Doppler transcraniano funcional desenvolvemos um novo programa de análise denominado FDAT, que tem vantagens de sofrer mínima influência de artefatos de ruído no sinal e de não assumir um formato pré-determinado da resposta hemodinâmica cerebral. Foi calculado um índice de lateralização (IL) como a diferença entre a velocidade relativa média da época de ativação e a velocidade relativa média da época de repouso para cada prova motora. Foi calculada a diferença dos valores de IL (ILe - ILd) provenientes da análise com cada método, obtendo-se um índice de ativação, próprio de cada sujeito. A comparação do índice de ativação durante a movimentação da mão direita, e durante a movimentação da mão esquerda, foi feita com o teste de Wilcoxon. A correlação entre o índice de ativação e a preferência manual avaliada pelo Inventário de Edimburgo foi avaliada pelo coeficiente rho de Spearman. RESULTADOS: Houve uma diferença estatisticamente significante entre o IA obtido durante a movimentação da mão direita ou da mão esquerda (p=0,02). Houve correlação estatisticamente significante entre a preferência manual e a assimetria na lateralização hemisférica identificada pelo Doppler Transcraniano funcional (rho = 0.85, p < 0.001). CONCLUSÕES: A análise do Doppler Transcraniano funcional mostrou-se viável pelo método proposto, capaz de avaliar o grau de lateralização hemisférica em uma prova de ativação motora, com boa correlação com a preferência manual. Trata-se de uma ferramenta prática, não invasiva e de baixo custo para a avaliação da lateralização hemisférica em determinadas provas funcionais / INTRODUCTION: Functional transcranial Doppler is a method for the assessment of changes in blood flow velocity of the middle cerebral artery. An asymmetric increase in blood flow velocity is a marker of hemispheric lateralization during unimanual motor task performance. The aims of this study were to propose a novel and efficient method for functional transcranial Doppler analysis based on cubic smoothing splines, and to verify the ability of this method to identify hemispheric lateralization during unimanual motor task performance in healthy subjects. In addition, hemispheric lateralization was correlated with handedness in these subjects. METHODS: Thirteen healthy subjects participated in the study. Blood flow velocities in the right and left middle cerebral arteries were recorded using functional transcranial Doppler during a finger-tapping task with either the right or left hand. Data were analyzed with a multi-step new method that included: baseline determination, raw data normalization, smoothing, lateralization Index calculation, definition of rest and motor task epochs and activation Index calculation. A positive activation Index reflects right-hemisphere lateralization and a negative activation index, left hemisphere lateralization. RESULTS: There was a statistically significant difference between the activation index obtained during right or left hand movements (p=0.02). Hand dominance was significantly correlated with asymmetry in hemispheric lateralization assessed with functional transcranial Doppler (rho = 0.85, p<0.001). CONCLUSIONS: This novel method for functional transcranial Doppler analysis was capable to assess the hemispheric lateralization during motor task performance, and correlated well with handedness. It is a practical, non-invasive and unexpensive tool for the assessment of hemispheric lateralization.
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Detecção do forame oval patente em pacientes com síndrome de resistência da via aérea superior / Detection of patent foramen ovale in patients with upper airway resistance syndrome

Coutinho, Pablo Lorenzon [UNIFESP] January 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014 / O forame oval patente (FOP) e um defeito cardiaco congenito do septo atrial encontrado em 10 a 30% da populacao. O FOP tem recebido interesse clinico crescente devido a sua implicacao em doencas como acidente vascular cerebral, migranea e sindrome de descompressao em mergulhadores. Estudos recentes tem revelado uma frequencia aumentada de FOP em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS), fato atribuido as mudancas na pressao intratoracica que ocorrem durante e apos os eventos obstrutivos. O consequente aumento na pressao do atrio direito inverte o gradiente de pressao interatrial, permitindo a comunicacao (shunt) direita-esquerda via FOP. A Sindrome de Resistencia da Via Aerea Superior (SRVAS) permanece em discussao no meio cientifico. Alguns a consideram disturbio distinto, outros como parte de um continuum clinico partindo do ronco primario ate a AOS. Apesar de compartilhar sintomas com a AOS, estudos demonstram que a SRVAS apresenta aspectos clinicos proprios e fisiopatogenia distinta. Baseando-se em sua fisiopatogenia, a SRVAS pode ter uma relacao igualmente estreita com o FOP, uma vez que se associa a intenso esforco respiratorio para manter o fluxo aereo, gerando pressoes intratoracicas negativas ate mais prolongadas que na AOS. Objetivos: Avaliar a frequencia de FOP em pacientes com SRVAS, bem como os fatores clinicos e polissonograficos encontrados nesta associacao. Populacao e metodos: Quatorze pacientes com diagnostico de SRVAS e 10 voluntarios sem disturbio respiratorio do sono confirmado por polissonografia foram examinados com Doppler transcraniano contrastado para deteccao do FOP. Todos responderam questionarios para quantificacao da sonolencia diurna e fadiga. Entrevista clinica foi realizada para obtencao de dados referentes a cefaleia e demais sintomas. Resultados: O FOP foi encontrado em 5 dos 14 pacientes com SRVAS (37,5%) e em 4 dos 10 controles sem a doenca (40%). O subgrupo SRVAS com FOP obteve maiores pontuacoes no questionario de fadiga, comparado ao subgrupo SRVAS sem FOP (p=0,028). A pontuacao media na Escala de Sonolencia de Epworth foi semelhante entre os subgrupos (p=0,379). Houve diagnostico de cefaleia em 6 dos 9 (66,6%) individuos com FOP e em 6 dos 15 (40%) individuos sem FOP (p=0,206). Dois pacientes com SRVAS apresentaram migranea com aura, sendo um deles com FOP. Sintomas de disautonomia, mialgia cronica, insonia e parassonias estiveram presentes em igual numero entre os subgrupos. Conclusao: A frequencia de FOP nessa amostra de pacientes com SRVAS foi similar ao grupo controle. Pacientes com SRVAS tendo como comorbidade o FOP apresentaram significativamente mais fadiga do que aqueles sem FOP / Patent foramen ovale (PFO) is a congenital cardiac defect of the atrial septum found in 10 to 30% of the population. The FOP has received increasing clinical interest due to its implication in diseases such as stroke, migraine and decompression illness in divers. Recent studies have shown an increased frequency of PFO in patients with obstructive sleep apnea (OSA), which was attributed to changes in intrathoracic pressure which occur during and after obstructive events. The consequent increase in right atrial pressure reverses the interatrial pressure gradient, allowing the potential for right to left shunting to occur through the PFO. The upper airway resistance syndrome (UARS) is still a subject of discussion in scientific community. Some consider it a distinct disorder, others as part of a clinical continuum starting from primary snoring to OSA. Despite sharing symptoms with OSA, studies show that UARS has its own clinical aspects and a diferent pathophysiology. Relying on its pathophysiology, UARS may have an equally close relationship with the PFO, since it combines the intense respiratory effort to keep the airflow, generating negative intrathoracic pressures even more prolonged than in OSA. Objectives: To evaluate the frequency of PFO in patients with UARS, and the clinical and polysomnographic factors found in this association. Patients and methods: Fourteen patients with UARS and 10 volunteers without sleep disordered breathing, confirmed by polysomnography, were examined with contrast transcranial Doppler to detect PFO. All completed questionnaires to quantify daytime sleepiness and fatigue. Clinical interview was conducted to obtain data on headache and other symptoms. Results: The POF was found in 5 of 14 patients with UARS (37.5%) and 4 out of 10 controls without the disease (40%). The UARS subgroup with FOP obtained higher scores on the fatigue questionnaire, compared to subgroup UARS without PFO (p = 0.028). The average score on the Epworth Sleepiness Scale was similar betweenthe subgroups (p = 0.379). Headache was found in 6 of 9 (66.6%) patients with PFO and in 6 of 15 (40%) patients without PFO (p = 0.206). Two patients with UARS had migraine with aura, one of them with FOP. Symptoms of dysautonomia, chronic myalgia, insomnia and parasomnias were equally distributed in the subgroups. Conclusion: The frequency of PFO in this sample of patients with UARS was similar to the control group. Patients with comorbid UARS and FOP had significantly more fatigue than those without PFO. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Investigação de forame oval patente

Lange, Marcos Christiano 09 March 2010 (has links)
No description available.
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Nova metodologia de Doppler transcraniano funcional durante tarefa motora unimanual / New methodology for functional transcranial Doppler during an unimanual

Salo Semelmann Haratz 30 June 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O Doppler Transcraniano funcional pode avaliar mudanças na velocidade do fluxo sanguíneo encefálico associadas a tarefas cognitivas e/ou sensitivo-motoras. Mede de maneira indireta a atividade metabólica de regiões cerebrais, segundo o princípio do acoplamento neurovascular. Os objetivos deste estudo foram: desenvolver um novo método de análise de Doppler transcraniano funcional para análise da lateralização hemisférica e verificar a capacidade deste novo método em diferenciar a lateralização hemisférica durante a execução de uma tarefa motora unimanual por indivíduos saudáveis. Adicionalmente, a lateralização hemisférica foi correlacionada com a preferência manual nestes indivíduos. MÉTODOS: Treze indivíduos saudáveis foram submetidos a um exame de Doppler transcraniano funcional durante uma prova de ativação motora manual (oposição de dedos). As sessões de Doppler transcraniano funcional foram realizadas com aparelho Doppler-Box Transcranial Doppler Unit. A prova manual compreendeu uma sequência de movimentos de oposição do primeiro e segundo dedos (thumb-tofinger opposition movement) realizado por uma mão e depois pela outra, em uma frequência de 1 movimento por segundo (1Hz) fornecida por um metrônomo digital. Durante a execução dos movimentos, foram insonadas simultaneamente as artérias cerebrais médias direita e esquerda. Para interpretação dos dados de Doppler transcraniano funcional desenvolvemos um novo programa de análise denominado FDAT, que tem vantagens de sofrer mínima influência de artefatos de ruído no sinal e de não assumir um formato pré-determinado da resposta hemodinâmica cerebral. Foi calculado um índice de lateralização (IL) como a diferença entre a velocidade relativa média da época de ativação e a velocidade relativa média da época de repouso para cada prova motora. Foi calculada a diferença dos valores de IL (ILe - ILd) provenientes da análise com cada método, obtendo-se um índice de ativação, próprio de cada sujeito. A comparação do índice de ativação durante a movimentação da mão direita, e durante a movimentação da mão esquerda, foi feita com o teste de Wilcoxon. A correlação entre o índice de ativação e a preferência manual avaliada pelo Inventário de Edimburgo foi avaliada pelo coeficiente rho de Spearman. RESULTADOS: Houve uma diferença estatisticamente significante entre o IA obtido durante a movimentação da mão direita ou da mão esquerda (p=0,02). Houve correlação estatisticamente significante entre a preferência manual e a assimetria na lateralização hemisférica identificada pelo Doppler Transcraniano funcional (rho = 0.85, p < 0.001). CONCLUSÕES: A análise do Doppler Transcraniano funcional mostrou-se viável pelo método proposto, capaz de avaliar o grau de lateralização hemisférica em uma prova de ativação motora, com boa correlação com a preferência manual. Trata-se de uma ferramenta prática, não invasiva e de baixo custo para a avaliação da lateralização hemisférica em determinadas provas funcionais / INTRODUCTION: Functional transcranial Doppler is a method for the assessment of changes in blood flow velocity of the middle cerebral artery. An asymmetric increase in blood flow velocity is a marker of hemispheric lateralization during unimanual motor task performance. The aims of this study were to propose a novel and efficient method for functional transcranial Doppler analysis based on cubic smoothing splines, and to verify the ability of this method to identify hemispheric lateralization during unimanual motor task performance in healthy subjects. In addition, hemispheric lateralization was correlated with handedness in these subjects. METHODS: Thirteen healthy subjects participated in the study. Blood flow velocities in the right and left middle cerebral arteries were recorded using functional transcranial Doppler during a finger-tapping task with either the right or left hand. Data were analyzed with a multi-step new method that included: baseline determination, raw data normalization, smoothing, lateralization Index calculation, definition of rest and motor task epochs and activation Index calculation. A positive activation Index reflects right-hemisphere lateralization and a negative activation index, left hemisphere lateralization. RESULTS: There was a statistically significant difference between the activation index obtained during right or left hand movements (p=0.02). Hand dominance was significantly correlated with asymmetry in hemispheric lateralization assessed with functional transcranial Doppler (rho = 0.85, p<0.001). CONCLUSIONS: This novel method for functional transcranial Doppler analysis was capable to assess the hemispheric lateralization during motor task performance, and correlated well with handedness. It is a practical, non-invasive and unexpensive tool for the assessment of hemispheric lateralization.
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Derivação ventriculosinusal retrógrada em lactentes com hidrocefalia após correção de mielomeningocele / Retrograde ventriculosinus shunt in infants with hydrocephalus after treatment of myelomeningocele

Oliveira, Matheus Fernandes de 27 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO. Atualmente, o tratamento da hidrocefalia é realizado principalmente através de uma Derivação ventrículo-peritoneal (DVP). Este estudo tem como objetivo descrever a aplicação da derivação ventrículosinusal retrógrada (DVSR) em pacientes com hidrocefalia após o tratamento cirúrgico de mielomeningocele. MÉTODO. Estudo prospectivo, randomizado e controlado. Foram selecionados consecutivamente 9 pacientes com hidrocefalia após correção cirúrgica de mielomeningocele de janeiro de 2010 a janeiro de 2012. Os pacientes foram submetidos à DVSR ou DVP eletiva. Cinco submetidos à DVSR e 4 à DVP, sendo seguidos por 1 ano com realização trimestral de avaliações clínicas, de imagem e aplicação do Doppler transcraniano. RESULTADOS. Os pacientes tratados com DVSR apresentaram desfechos clínicos semelhantes aos do grupo de DVP. O Doppler mostrou melhora significativa quando comparado o pré-operatório com o pós-operatório. O grupo DVSR apresentou perímetro cefálico significativamente maior que o grupo DVP. O desenvolvimento neuropsicomotor, complicações e desfechos centrados nos pacientes não diferiram entre os grupos. CONCLUSÕES. A técnica cirúrgica da derivação ventrículo-sinusal retrógrada é viável; ela é uma opção alternativa para o tratamento de hidrocefalia / INTRODUCTION. Currently, treatment of hydrocephalus is accomplished primarily through a ventricular-peritoneal shunt (VPS). This study aims to describe the application of retrograde ventricle-sinus shunt (RVSS) in patients with hydrocephalus after surgical treatment of myelomeningocele. METHOD. A prospective, randomized and controlled study. We consecutively enrolled 9 patients with hydrocephalus after surgical repair of myelomeningocele from January 2010 to January 2012. These patients underwent elective RVSS or VPS. Five underwent RVSS and 4 underwent VPS. These patients were followed for one year with quarterly clinical and image evaluations and application of transcranial Doppler. RESULTS. Patients treated with RVSS showed clinical outcomes similar to those of VPS group. Doppler showed significant improvement when comparing preoperative to the postoperative period. RVSS group showed significantly higher cephalic perimeter than VPS group. Neuropsychomotor development, complications and subjective outcomes did not differ between groups. CONCLUSIONS. Surgical technique of retrograde ventricle-sinus shunt is viable; it is an alternative option for the treatment of hydrocephalus
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Autorregulação encefálica na insuficiência hepática fulminante antes e após transplante hepático / Cerebral autoregulation in fulminant hepatic failure before and after liver transplantation

Paschoal Júnior, Fernando Mendes 16 May 2016 (has links)
O presente estudo avaliou a autorregulação encefálica (ARE) em doentes com insuficiência hepática fulminante (IHF) antes e após transplante hepático. Foram avaliados 25 pacientes com diagnóstico de IHF, 17 foram avaliados antes e após o transplante hepático, sendo seis (24,0%) do sexo masculino e 19 (76,0%) feminino. A média de idade foi de 33,8 anos, que variou de 14 a 56 anos, com desvio padrão de 13,1 anos. A hemodinâmica encefálica foi avaliada pela velocidade de fluxo sanguíneo encefálico (VFSE) nas artérias cerebrais médias e artéria basilar (AB), que usou o ultrassom Doppler transcraniano (DTC), dispositivo de dois canais, com transdutores de 2 mega Hertz (MHz). A autorregulação encefálica foi mensurada pelo índice de autorregulação (IARE) estática que leva em conta os efeitos do aumento da pressão arterial média (PAM) sobre a VFSE. Para isso, promoveu-se o aumento da PAM (20 mmHg a 30 mmHg) com infusão de noradrenalina.. Ao se avaliar o IARE considerando a velocidade de fluxo sanguíneo em quatro momentos (pré-transplante, 1°, 2° e 3° dia após o transplante), observou-se que houve diferença estatística em artéria cerebral média (ACM) à direita (p=0,008), esquerda (p=0,007), máxima (p=0,005), e AB (p=0,006); assim como na análise em cada tempo do IARE, observou-se diferença estatística em ACM à direita (p=0,012), esquerda (p=0,009), máxima (p=0,006), e AB (p=0,011). A análise categórica do IARE na artéria cerebral média e basilar descreveu que a maioria dos doentes reestabeleceu a AR no 2° dia em ACM e 3° na AB (índice > 0,6), enquanto com o índice > 0,8 em ambas as artérias a ARE reestabeleceu no 2° dia. As variáveis sistêmicas como pressão parcial de CO2 e hemoglobina nos tempos da avaliação não apresentaram diferença estatística p=0,100 e p=0,093 respectivamente. Os resultados obtidos apontam para o comprometimento da ARE antes e após transplante hepático, tanto em circulação anterior como posterior, e que tende a ser reestabelecido entre 48 a 72 horas. Os achados deste estudo favorecem o manejo adequado de doentes nestas fases (antes e após transplante) e podem evitar a evolução para complicações neurológicas, como tumefação encefálica e hipertensão intracraniana, que indicam prognóstico ruim para a evolução clínica destes doentes. Estudos futuros necessitam ser realizados para que se consolide o uso da monitoração contínua com métodos não invasivos como o DTC para direcionar o manejo hemodinâmico encefálico na IHF / This study evaluated cerebral autoregulation in patients with fulminant hepatic failure (FHF) before and after liver transplantation. A total of 25 patients comprising six (24.0%) males and 19 (76.0%) females with FHF were evaluated. Seventeen patients were evaluated both before and after liver transplantation. Mean age of the patients was 33.8 years, with a range of 14-56 years and standard deviation of 13.1 years. Brain hemodynamics was assessed by cerebral blood flow velocity in the middle cerebral arteries (MCA) and basilar artery (BA) using transcranial Doppler ultrasound on a two-channel device with 2 MHz transducers. Cerebral autoregulation was measured by static cerebral autoregulation index (SCAI), which accounts for the effects of increase in mean arterial blood pressure (ABP) on cerebral blood flow velocity. An increase in ABP (20 mmHg to 30 mmHg) was induced with norepinephrine infusion. Evaluation of SCAI based on blood flow velocity (BVF) at four timepoints (pre-transplant and on 1st, 2nd and 3rd days post-transplant) revealed a statistical difference in the MCA right (p = 0.008) left (p = 0.007), maximum (p = 0.005) and the BA (p = 0.006). In addition, analysis by timepoint showed a statistical difference in MCA (p = 0.012), left (p = 0.009), maximum (p = 0.006) and in the BA (p = 0.011). Categorical analysis of autoregulation in the MCA and BA showed that most patients reestablished autoregulation in the MCA on the 2nd day post-transplant and in the BA (index > 0.6) on the 3rd day, while autoregulation was reestablished in both arteries (index > 0.8) on the 2nd day. On the assessment by timepoint, the systemic variables CO2 partial pressure and hemoglobin showed no statistically significant differences (p = 0.100 and p = 0.093, respectively). The results reveal impaired SCAI before and after liver transplantation, both in anterior and posterior circulation, with a tendency to reestablish at 48 to72 hours. The findings of this study can help improve management of patients at these stages (pre and post transplantation), preventing neurological complications such as brain swelling and intracranial hypertension, associated with poor prognosis for the clinical course. Future studies should be conducted to consolidate the use of continuous monitoring with noninvasive method (TCD), to provide more accurate information to guide brain hemodynamic management in FHF
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Autorregulação encefálica na insuficiência hepática fulminante antes e após transplante hepático / Cerebral autoregulation in fulminant hepatic failure before and after liver transplantation

Fernando Mendes Paschoal Júnior 16 May 2016 (has links)
O presente estudo avaliou a autorregulação encefálica (ARE) em doentes com insuficiência hepática fulminante (IHF) antes e após transplante hepático. Foram avaliados 25 pacientes com diagnóstico de IHF, 17 foram avaliados antes e após o transplante hepático, sendo seis (24,0%) do sexo masculino e 19 (76,0%) feminino. A média de idade foi de 33,8 anos, que variou de 14 a 56 anos, com desvio padrão de 13,1 anos. A hemodinâmica encefálica foi avaliada pela velocidade de fluxo sanguíneo encefálico (VFSE) nas artérias cerebrais médias e artéria basilar (AB), que usou o ultrassom Doppler transcraniano (DTC), dispositivo de dois canais, com transdutores de 2 mega Hertz (MHz). A autorregulação encefálica foi mensurada pelo índice de autorregulação (IARE) estática que leva em conta os efeitos do aumento da pressão arterial média (PAM) sobre a VFSE. Para isso, promoveu-se o aumento da PAM (20 mmHg a 30 mmHg) com infusão de noradrenalina.. Ao se avaliar o IARE considerando a velocidade de fluxo sanguíneo em quatro momentos (pré-transplante, 1°, 2° e 3° dia após o transplante), observou-se que houve diferença estatística em artéria cerebral média (ACM) à direita (p=0,008), esquerda (p=0,007), máxima (p=0,005), e AB (p=0,006); assim como na análise em cada tempo do IARE, observou-se diferença estatística em ACM à direita (p=0,012), esquerda (p=0,009), máxima (p=0,006), e AB (p=0,011). A análise categórica do IARE na artéria cerebral média e basilar descreveu que a maioria dos doentes reestabeleceu a AR no 2° dia em ACM e 3° na AB (índice > 0,6), enquanto com o índice > 0,8 em ambas as artérias a ARE reestabeleceu no 2° dia. As variáveis sistêmicas como pressão parcial de CO2 e hemoglobina nos tempos da avaliação não apresentaram diferença estatística p=0,100 e p=0,093 respectivamente. Os resultados obtidos apontam para o comprometimento da ARE antes e após transplante hepático, tanto em circulação anterior como posterior, e que tende a ser reestabelecido entre 48 a 72 horas. Os achados deste estudo favorecem o manejo adequado de doentes nestas fases (antes e após transplante) e podem evitar a evolução para complicações neurológicas, como tumefação encefálica e hipertensão intracraniana, que indicam prognóstico ruim para a evolução clínica destes doentes. Estudos futuros necessitam ser realizados para que se consolide o uso da monitoração contínua com métodos não invasivos como o DTC para direcionar o manejo hemodinâmico encefálico na IHF / This study evaluated cerebral autoregulation in patients with fulminant hepatic failure (FHF) before and after liver transplantation. A total of 25 patients comprising six (24.0%) males and 19 (76.0%) females with FHF were evaluated. Seventeen patients were evaluated both before and after liver transplantation. Mean age of the patients was 33.8 years, with a range of 14-56 years and standard deviation of 13.1 years. Brain hemodynamics was assessed by cerebral blood flow velocity in the middle cerebral arteries (MCA) and basilar artery (BA) using transcranial Doppler ultrasound on a two-channel device with 2 MHz transducers. Cerebral autoregulation was measured by static cerebral autoregulation index (SCAI), which accounts for the effects of increase in mean arterial blood pressure (ABP) on cerebral blood flow velocity. An increase in ABP (20 mmHg to 30 mmHg) was induced with norepinephrine infusion. Evaluation of SCAI based on blood flow velocity (BVF) at four timepoints (pre-transplant and on 1st, 2nd and 3rd days post-transplant) revealed a statistical difference in the MCA right (p = 0.008) left (p = 0.007), maximum (p = 0.005) and the BA (p = 0.006). In addition, analysis by timepoint showed a statistical difference in MCA (p = 0.012), left (p = 0.009), maximum (p = 0.006) and in the BA (p = 0.011). Categorical analysis of autoregulation in the MCA and BA showed that most patients reestablished autoregulation in the MCA on the 2nd day post-transplant and in the BA (index > 0.6) on the 3rd day, while autoregulation was reestablished in both arteries (index > 0.8) on the 2nd day. On the assessment by timepoint, the systemic variables CO2 partial pressure and hemoglobin showed no statistically significant differences (p = 0.100 and p = 0.093, respectively). The results reveal impaired SCAI before and after liver transplantation, both in anterior and posterior circulation, with a tendency to reestablish at 48 to72 hours. The findings of this study can help improve management of patients at these stages (pre and post transplantation), preventing neurological complications such as brain swelling and intracranial hypertension, associated with poor prognosis for the clinical course. Future studies should be conducted to consolidate the use of continuous monitoring with noninvasive method (TCD), to provide more accurate information to guide brain hemodynamic management in FHF
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Derivação ventriculosinusal retrógrada em lactentes com hidrocefalia após correção de mielomeningocele / Retrograde ventriculosinus shunt in infants with hydrocephalus after treatment of myelomeningocele

Matheus Fernandes de Oliveira 27 March 2017 (has links)
INTRODUÇÃO. Atualmente, o tratamento da hidrocefalia é realizado principalmente através de uma Derivação ventrículo-peritoneal (DVP). Este estudo tem como objetivo descrever a aplicação da derivação ventrículosinusal retrógrada (DVSR) em pacientes com hidrocefalia após o tratamento cirúrgico de mielomeningocele. MÉTODO. Estudo prospectivo, randomizado e controlado. Foram selecionados consecutivamente 9 pacientes com hidrocefalia após correção cirúrgica de mielomeningocele de janeiro de 2010 a janeiro de 2012. Os pacientes foram submetidos à DVSR ou DVP eletiva. Cinco submetidos à DVSR e 4 à DVP, sendo seguidos por 1 ano com realização trimestral de avaliações clínicas, de imagem e aplicação do Doppler transcraniano. RESULTADOS. Os pacientes tratados com DVSR apresentaram desfechos clínicos semelhantes aos do grupo de DVP. O Doppler mostrou melhora significativa quando comparado o pré-operatório com o pós-operatório. O grupo DVSR apresentou perímetro cefálico significativamente maior que o grupo DVP. O desenvolvimento neuropsicomotor, complicações e desfechos centrados nos pacientes não diferiram entre os grupos. CONCLUSÕES. A técnica cirúrgica da derivação ventrículo-sinusal retrógrada é viável; ela é uma opção alternativa para o tratamento de hidrocefalia / INTRODUCTION. Currently, treatment of hydrocephalus is accomplished primarily through a ventricular-peritoneal shunt (VPS). This study aims to describe the application of retrograde ventricle-sinus shunt (RVSS) in patients with hydrocephalus after surgical treatment of myelomeningocele. METHOD. A prospective, randomized and controlled study. We consecutively enrolled 9 patients with hydrocephalus after surgical repair of myelomeningocele from January 2010 to January 2012. These patients underwent elective RVSS or VPS. Five underwent RVSS and 4 underwent VPS. These patients were followed for one year with quarterly clinical and image evaluations and application of transcranial Doppler. RESULTS. Patients treated with RVSS showed clinical outcomes similar to those of VPS group. Doppler showed significant improvement when comparing preoperative to the postoperative period. RVSS group showed significantly higher cephalic perimeter than VPS group. Neuropsychomotor development, complications and subjective outcomes did not differ between groups. CONCLUSIONS. Surgical technique of retrograde ventricle-sinus shunt is viable; it is an alternative option for the treatment of hydrocephalus

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