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Estudo epidemiológico dos pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e avaliação do marcador cistatina C para detecção precoce de comprometimento renal / Epidemiological study of patients with acute kidney injury in a Pediatric Intensive Care Unit and assessment of cystatin C as a biomarker for early detection of kidney disfunction.

Leila Costa Volpon 10 December 2013 (has links)
A disfunção renal é uma complicação comum associada a desfechos clínicos negativos em pacientes pediátricos gravemente doentes. Na prática clínica, a medida de creatinina sérica continua sendo o marcador mais usado e aceito para monitoramento da função renal, embora haja várias limitações relacionadas ao seu uso. A cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular que apresenta características ideais para um marcador da taxa de filtração glomerular. Neste estudo, nossos objetivos foram descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos gravemente doentes com lesão renal aguda (LRA); classificar a gravidade da LRA segundo o critério RIFLEp, verificar sua praticabilidade; e avaliar a utilidade da cistatina C sérica em detectar comprometimento da taxa de filtração glomerular e sua associação com a creatinina sérica nos 2 primeiros dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Para a estimativa da taxa de filtração glomerular, foi medido o clearance de creatinina. No estudo epidemiológico, foram analisados 174 pacientes internados na UTIP. LRA foi diagnosticada em 45% dos pacientes. Idade menor ou igual a 12 meses, escore PRISM maior ou igual a 6, hipotensão arterial, sepse, tempo de circulação extracorpórea maior do que 120 minutos, pressão intra-abdominal maior ou igual a 8 mmHg e subnutrição proteico-calórica foram fatores de risco associados à LRA. A presença de LRA foi associada a piores desfechos clínicos como maior tempo de internação na UTIP e maior tempo de uso de ventilação mecânica. Na alta da UTIP, 41% dos pacientes com LRA mantinham função renal alterada. No estudo da cistatina C, foram envolvidos 122 pacientes. Observamos que, no grupo de pacientes com LRA (41,8%) segundo o critério RIFLEp, as medidas de cistatina C foram significativamente mais altas tanto no momento da admissão na UTIP quanto de 24 a 36 h após. O desempenho da cistatina C como biomarcador na análise da curva ROC (AUC=0,77) e dos valores de eficiência diagnóstica foi melhor do que o da creatinina sérica (AUC=0,65) em pacientes pediátricos gravemente doentes. Concluímos que o critério RIFLEp mostrou-se importante na detecção precoce de LRA em pacientes de risco e que a cistatina C é melhor marcador do que a creatinina sérica para detectar LRA em pacientes pediátricos gravemente doentes. / Kidney disfunction is a common complication associated with poor clinical outcomes in critically ill pediatric patients. In the clinical setting, serum creatinine is still the most widely used and accepted biomarker for the assessment of renal function; however, it carries a number of limitations. Cystatin C is a low molecular weight protein that has ideal features for measuring the glomerular filtration rate. The present study aims to describe and analyze the epidemiological profile of critically ill pediatric patients with acute kidney injury (AKI); to classify the severity of AKI according to the pRIFLE criteria; to assess its feasibility; and to evaluate the utility of serum cystatin C in determining the deterioration of glomerular filtration rate and its association with serum creatinine in the first two days following PICU admission. In order to estimate glomerular filtration rate, creatinine clearance was used. The epidemiological study assessed 174 patients admitted to PICU; 45% of these were diagnosed with AKI. Age equal or lower than 12 months, PRISM score equal or higher than 6, hypotension, sepsis, cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes, intra-abdominal pressure equal or higher than 8 mmHg and protein-energy malnutrition were risk factors for AKI. AKI was associated with poorer clinical outcomes, such as PICU inpatient time and prolonged mechanical ventilation. When discharged from PICU, 41% of patients with AKI still had altered renal function status. In the cystatin C study, 122 patients were enrolled. The AKI patients\' subgroup (41.8%), according to pRIFLE, showed significantly higher cystatin C levels, both at the time of PICU admission as well as 24 to 36 hours afterwards. Cystatin C performance as a biomarker in ROC curve analysis (AUC=0,77) and its diagnostic efficiency values were better than serum creatinine (AUC=0,65) in critically ill pediatric patients. We conclude that the pRIFLE criteria is definetely important for the early diagnosis of AKI in risk patients and that cystatin C is a more reliable biomarker than serum creatinine to detect AKI in critically ill pediatric patients.
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O SIGNIFICADO DE CUIDAR NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA.

Bezerra, Rosana Mendes 05 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:54:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROSANA MENDES BEZERRA.pdf: 1117027 bytes, checksum: 2bd3a56545030c4fe5b18a990314fbe8 (MD5) Previous issue date: 2012-12-05 / The Pediatric Intensive Therapy Unit of is characterized as highly technological environment with specialized professionals. It is permeated by feelings of loss, anguish and at the same hopes on the expectation of stability and recovery of a child. The nursing team sets a team that plans, implements and develops the process of caring basead on healthpublic policies. To assure a critical pediatric patient and its family a humanized, integrated and systematic care with quality in its entirety is a matter to be questioned along with the understanding of nursing about the meaning of child caring into a critical unit. Therefore, it was chosen to develop a qualitative case study in which the target was to comprehend the meaning of taking care at the PITU from the nursing components perspective team. Six nursing assistants, six nursing technician and two nurses participated. The data collection happened from December of 2010 to August of 2011 through semi structured interviews and participant observation held on a private place inside its own health institution. Through the study and interpretation of data, it is noted that the attributed feelings from the participants in the meaning of caring in the Pediatric Intensive Therapy Units is associated with the dimensions techniques of humanization, the pressure and the love for caring. The participants mentioned that caring is composed by assistance activities concerning the eating, the hygienization, the medication, the elimination and the ventilator support. It was also added that characteristics of humanization emerges strongly in the sense of giving warmth, affection and to dialogue. They shower love for what they do, and the fulfillment to work with critical children and families, in addition to personal accomplishment, recalling the existence of the old nursing. Team work and the concern of taking care of who also takes, was identified as well, just like therecognition fo the family by the care carried out. To take care like a creator of tension was referred as harmful for health development actions. They are represented by the overwork, by the absence of hiring for a position, human resources and insufficient materials, impossibility of helping a family, specially a mother during the process of hospitalization beside suffering from seeing the affliction of ones and the nurse s frustration for not seeing the pediatrical patient and their family through the systematized assistance. Results show that tensions are overcame by the satisfaction of caring in a critical pediatric atmosphere, but also leaves the nursing team in its working limits. The need of managers to suit an actual policy assistance model for health should be accomplished when a nursing service fragmentation doesn t provide the care guided in its integrality, in humanization and the sysmatization of the nursing assistance. / A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica é caracterizada como ambiente altamente tecnológico e com profissionais especializados. É permeada por sentimentos de perda, angústia e ao mesmo tempo esperança na expectativa da estabilização e recuperação da criança. A equipe de enfermagem configura um grupo que planeja, implementa e desenvolve o processo de cuidar embasado nas políticas públicas de saúde. Garantir ao cliente crítico pediátrico e sua família o cuidado humanizado, integralizado, sistematizado e com qualidade em sua totalidade é hoje um ponto a ser questionado juntamente a compreensão da enfermagem sobre o significado de cuidar de criança em unidade crítica. Neste sentido, optouse por desenvolver um estudo de caso qualitativo com o objetivo de compreender o significado de cuidar na UTIP na perspectiva dos componentes da equipe de enfermagem Participaram seis auxiliares de enfermagem, seis técnicas de enfermagem e 2 enfermeiras. A coleta de dados ocorreu de dezembro de 2010 a agosto de 2011 por meio de entrevista semiestruturada e observação participante, em local privativo, dentro da própria instituição de saúde. Através da análise e interpretação dos dados, ficou constatado que os sentidos atribuídos pelas participantes ao significado do cuidar em unidade de terapia intensiva pediátrica está relacionada as dimensões técnicas, de humanização, das tensões e do gostar para cuidar. Os participantes mencionaram que o cuidar é composto por atividades assistenciais relacionadas a alimentação, higienização, medicação, eliminações, suporte ventilatório. Acrescentaram ainda que as características de humanização estão fortemente presente no sentido de dar carinho, dar aconchego e dialogar. Apontaram gostar do que fazem, sentir muita satisfação para trabalhar com criança crítica e com sua família além da realização pessoal, lembrando o sacerdócio existente na enfermagem antiga. O trabalho em equipe, a alteridade e a preocupação de cuidar de quem cuida também foram identificados bem como o reconhecimento da família pelo cuidado desenvolvido. Cuidar como gerador de tensões foram citadas como prejudiciais ao desenvolvimento das ações de saúde. Estão representadas pela sobrecarga de trabalho, desvio de contratação de função, recursos humanos e materiais insuficientes, impossibilidade de acolher a família, principalmente a mãe durante todo o processo de hospitalização além de sofrer ao ver o sofrimento do outro e a frustração do enfermeiro por não assistir o cliente pediátrico e sua família através da assistência sistematizada. Os resultados apontam que as tensões são superadas pela satisfação em cuidar neste ambiente crítico pediátrico, mas que deixa a equipe de enfermagem em seu limite laboral. A necessidade dos gestores adequarem o modelo de assistencial vigente as políticas de saúde deve ser realizado uma vez que a fragmentação do serviço de enfermagem não proporciona o cuidado pautado na integralidade, na humanização e na sistematização da assistência de enfermagem.
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Estudo epidemiológico dos pacientes com lesão renal aguda na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e avaliação do marcador cistatina C para detecção precoce de comprometimento renal / Epidemiological study of patients with acute kidney injury in a Pediatric Intensive Care Unit and assessment of cystatin C as a biomarker for early detection of kidney disfunction.

Volpon, Leila Costa 10 December 2013 (has links)
A disfunção renal é uma complicação comum associada a desfechos clínicos negativos em pacientes pediátricos gravemente doentes. Na prática clínica, a medida de creatinina sérica continua sendo o marcador mais usado e aceito para monitoramento da função renal, embora haja várias limitações relacionadas ao seu uso. A cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular que apresenta características ideais para um marcador da taxa de filtração glomerular. Neste estudo, nossos objetivos foram descrever e analisar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos gravemente doentes com lesão renal aguda (LRA); classificar a gravidade da LRA segundo o critério RIFLEp, verificar sua praticabilidade; e avaliar a utilidade da cistatina C sérica em detectar comprometimento da taxa de filtração glomerular e sua associação com a creatinina sérica nos 2 primeiros dias de internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Para a estimativa da taxa de filtração glomerular, foi medido o clearance de creatinina. No estudo epidemiológico, foram analisados 174 pacientes internados na UTIP. LRA foi diagnosticada em 45% dos pacientes. Idade menor ou igual a 12 meses, escore PRISM maior ou igual a 6, hipotensão arterial, sepse, tempo de circulação extracorpórea maior do que 120 minutos, pressão intra-abdominal maior ou igual a 8 mmHg e subnutrição proteico-calórica foram fatores de risco associados à LRA. A presença de LRA foi associada a piores desfechos clínicos como maior tempo de internação na UTIP e maior tempo de uso de ventilação mecânica. Na alta da UTIP, 41% dos pacientes com LRA mantinham função renal alterada. No estudo da cistatina C, foram envolvidos 122 pacientes. Observamos que, no grupo de pacientes com LRA (41,8%) segundo o critério RIFLEp, as medidas de cistatina C foram significativamente mais altas tanto no momento da admissão na UTIP quanto de 24 a 36 h após. O desempenho da cistatina C como biomarcador na análise da curva ROC (AUC=0,77) e dos valores de eficiência diagnóstica foi melhor do que o da creatinina sérica (AUC=0,65) em pacientes pediátricos gravemente doentes. Concluímos que o critério RIFLEp mostrou-se importante na detecção precoce de LRA em pacientes de risco e que a cistatina C é melhor marcador do que a creatinina sérica para detectar LRA em pacientes pediátricos gravemente doentes. / Kidney disfunction is a common complication associated with poor clinical outcomes in critically ill pediatric patients. In the clinical setting, serum creatinine is still the most widely used and accepted biomarker for the assessment of renal function; however, it carries a number of limitations. Cystatin C is a low molecular weight protein that has ideal features for measuring the glomerular filtration rate. The present study aims to describe and analyze the epidemiological profile of critically ill pediatric patients with acute kidney injury (AKI); to classify the severity of AKI according to the pRIFLE criteria; to assess its feasibility; and to evaluate the utility of serum cystatin C in determining the deterioration of glomerular filtration rate and its association with serum creatinine in the first two days following PICU admission. In order to estimate glomerular filtration rate, creatinine clearance was used. The epidemiological study assessed 174 patients admitted to PICU; 45% of these were diagnosed with AKI. Age equal or lower than 12 months, PRISM score equal or higher than 6, hypotension, sepsis, cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes, intra-abdominal pressure equal or higher than 8 mmHg and protein-energy malnutrition were risk factors for AKI. AKI was associated with poorer clinical outcomes, such as PICU inpatient time and prolonged mechanical ventilation. When discharged from PICU, 41% of patients with AKI still had altered renal function status. In the cystatin C study, 122 patients were enrolled. The AKI patients\' subgroup (41.8%), according to pRIFLE, showed significantly higher cystatin C levels, both at the time of PICU admission as well as 24 to 36 hours afterwards. Cystatin C performance as a biomarker in ROC curve analysis (AUC=0,77) and its diagnostic efficiency values were better than serum creatinine (AUC=0,65) in critically ill pediatric patients. We conclude that the pRIFLE criteria is definetely important for the early diagnosis of AKI in risk patients and that cystatin C is a more reliable biomarker than serum creatinine to detect AKI in critically ill pediatric patients.
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Fatores de risco para infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso vascular em pacientes internados em unidades de terapia intensiva pediátrica: um estudo multicêntrico / Risk factors for vascular catheter-related bloodstream infections in pediatric intensive care units: a multicenter study

La Torre, Fabíola Peixoto Ferreira 20 December 2016 (has links)
O presente estudo estudou os fatores de risco para aquisição de infecções da corrente sanguínea relacionadas com cateter (ICSACs) em unidades de terapia intensiva (UTIs), a incidência e etiologia da ICSACs em UTIs com perfis diferentes. Foi realizado através deum estudo prospectivo de coorte nos seguintes hospitais: Hospital Santa Casa de Misericórdia de SP (duas UTIs pediátricas - serviço público), Municipal Hospital Alípio Correa Neto:com oito leitos (serviço público), e no Hospital Israelita Albert Einstein: 15 leitos (serviço privado). Participaram os pacientes internados nas UTIs com idade de 1 mês a 18 anos de idade que utilizaram cateter venoso central (CVC) por mais de 24 horas. Realizou-se registro do progresso diário dos pacientes e fatores como dados gerais do paciente e relacionada a cateter foram coletadas e usadas como variáveis. Todos os dados foram analisados utilizando SPSS13.0, para comparar pacientes com ICSAC com ou sem fatores de risco. Dos 170 pacientes com CVC, 18,2% tinham ICSACs. Uso de dispositivos (por exemplo, cateter urinário e tubo endotraqueal), produtos derivados do sangue, infecções prévia ao uso do CVC, o uso de antifúngicos, distúrbios de potássio, número de punções, sinais de infecção local, número de cateteres, e uso de cateter foram associados como fatores de risco a ICSACs. As taxas de ICSAC observadas foram superiores aos descritos na literature internacional, e Bacilos Gram-negativos foram os microorganismos mais prevalentes / This study studied the risk factors for acquiring catheter-related bloodstream infections (CRBSIs) in intensive care units (ICUs) and the incidence and etiology of CRBSIs in ICUs with different profiles. It was a Prospective cohort study a ccomplished in the following hospitals: Hospital Santa Casa de Misericordia in SP ( with two pediatric ICUs - public), Municipal Hospital Alipio Correa Neto ( eight beds public), and Hospital Israelita Albert Einstein ( 15 beds -private). Patients Participated with 1 month to 18 years old who used Central Venous Catheter (CVC) for over 24 hours. We recorded patients\' daily progress. Factors such as general data of patient and catheter-related were collected and used as variables. All the data were analyzed using SPSS13.0, to compare patients with CRBSI with or without risk factors. Of the 170 patients with CVCs, 18.2% had CRBSIs. Use of devices (e.g., indwelling urinary catheter and endotracheal tube), blood products, previous infections, use of antifungals, potassium disorders, number of punctures, signs of local infection, number of catheters, and longer catheter usage were associated risk factors with CRBIs. The CRBSI rates observed were higher than those describe in the international literature, and the Gram-negative were the most prevalent microorganisms
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Epidemiologia da sepse em crianças internadas em unidades de terapia intensiva pediátrica da América Latina / Epidemiology of sepsis in children admitted to Pediatric Intensive Care Units in Latin America

Souza, Daniela Carla de 20 May 2016 (has links)
Introdução: A sepse, ou resposta inflamatória do organismo à infecção, é uma das principais doenças da infância, consome parcela substancial dos recursos financeiros das unidades de terapia intensiva, sendo causa comum de óbito em crianças. Essa doença é considerada um problema de saúde pública em expansão, negligenciada por muitos setores da sociedade. Objetivo: Descrever a prevalência e mortalidade por sepse em crianças admitidas em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) da América Latina. Desenho: Estudo prospectivo, multicêntrico, observacional. Ambiente: Vinte e uma UTIPs de cinco países da América Latina. Pacientes: Todas as crianças com idades entre 29 dias e 17 anos admitidas nas UTIPs participantes no período de 1 de junho a 30 de setembro de 2011. Características clínicas, demográficas e dados laboratoriais das primeiras 24 horas de internação na UTIP foram registrados. As crianças foram acompanhadas até a alta da UTIP ou óbito. Sepse foi definida de acordo com a International Pediatric Sepsis Consensus Conference (2005). Intervenções: Nenhuma. Resultados: Dos 1090 pacientes incluídos, 464 preenchiam os critérios de sepse. A prevalência de sepse, sepse grave e choque séptico foi de 42,6%, 25,9% e 19,8%, respectivamente. A mediana de idade dos pacientes com sepse foi de 11,6 meses (IQR: 3,2 - 48,7), 43% tinham uma ou mais doenças crônicas. A prevalência de sepse foi maior nas crianças menores de 1 ano de idade e caiu drasticamente nos adolescentes (50,4 vs 1,9%; p < 0,001). A mortalidade global por sepse foi de 14,2% e foi consistentemente maior com o aumento da gravidade da doença: 4,4% para sepse, 12,3% para sepse grave e 23,1% para choque séptico. Vinte e cinco por cento dos óbitos ocorreram durante as primeiras 24 horas de internação na UTIP. A análise multivariada demonstrou que os escores PRISM (OR 1,06, IC 95% 1,02 - 1,11; p= 0,005) e PELOD (OR 1,06, IC 95% 1,02 - 1,11; p= 0,001), a presença de duas ou mais doenças crônicas (OR 2,74, IC 95% 1,40 - 5,36; p= 0,003) e a admissão na UTIP proveniente da enfermaria (OR 2,44, IC 95% 1,19 - 5,01; p= 0,015) foram fatores independentes associados com o óbito por sepse na população estudada. Conclusões: Tanto a prevalência quanto a mortalidade por sepse foram elevadas nessa amostra de crianças admitidas em UTIP da América Latina / Introduction: Sepsis, or the systemic inflammatory response to infection, is a major childhood disease, wastes a substantial amount of the intensive care units\' financial resources and is a common cause of death in children. The disease is considered a growing public health problem, often overlooked by several sections of our community. Objective: To report the sepsis-related prevalence and mortality among critically ill children admitted to Pediatric Intensive Care Units (PICUs) in Latin America. Design: A prospective, multicenter cohort study. Setting: Twenty-one PICUs, located in five Latin America countries. Patients: All children from 29 days to 17 years old admitted to the participating PICUs from June to September, 2011. Clinical, demographic and laboratory data were registered within the first 24 hours of admission. Outcomes were registered at PICU discharge or death. Sepsis was defined according to the International Pediatric Sepsis Consensus Conference (2005). Results: Among 1090 included patients, 464 had sepsis. The prevalence of sepsis, severe sepsis and septic shock was 42.6%, 25.9% and 19.8%, respectively. The median age of sepsis patients was 11.6 months (IQR 3.2-48.7), 43% of whom had one or more prior chronic conditions. The prevalence of sepsis was higher in children under 1 year and very low in adolescents (50.4 vs 1.9%, p= 0.001). Sepsis-related mortality was 14.2% and was consistently higher with increasing sepsis severity: 4.4% for sepsis, 12.3% for severe sepsis and 23.1% for septic shock. Twenty-five percent of the deaths occurred within the first 24 hours of admission. Multivariate analysis showed that PRISM (OR 1.06, 95% CI 1.02 - 1.11, p= 0.005) and PELOD scores (OR 1.06, 95% CI 1.02 - 1.11, p= 0.001), the presence of two or more chronic conditions (OR 2.74, 95% CI 1.40 - 5.36, p= 0.003) and admission from pediatric wards (OR 2.44, 95% CI 1.19 - 5.01, p= 0.015) were independently associated with death. Conclusions: We observed high sepsis related prevalence and mortality among this sample of children admitted to PICUs in Latin America
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Fatores de risco para infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso vascular em pacientes internados em unidades de terapia intensiva pediátrica: um estudo multicêntrico / Risk factors for vascular catheter-related bloodstream infections in pediatric intensive care units: a multicenter study

Fabíola Peixoto Ferreira La Torre 20 December 2016 (has links)
O presente estudo estudou os fatores de risco para aquisição de infecções da corrente sanguínea relacionadas com cateter (ICSACs) em unidades de terapia intensiva (UTIs), a incidência e etiologia da ICSACs em UTIs com perfis diferentes. Foi realizado através deum estudo prospectivo de coorte nos seguintes hospitais: Hospital Santa Casa de Misericórdia de SP (duas UTIs pediátricas - serviço público), Municipal Hospital Alípio Correa Neto:com oito leitos (serviço público), e no Hospital Israelita Albert Einstein: 15 leitos (serviço privado). Participaram os pacientes internados nas UTIs com idade de 1 mês a 18 anos de idade que utilizaram cateter venoso central (CVC) por mais de 24 horas. Realizou-se registro do progresso diário dos pacientes e fatores como dados gerais do paciente e relacionada a cateter foram coletadas e usadas como variáveis. Todos os dados foram analisados utilizando SPSS13.0, para comparar pacientes com ICSAC com ou sem fatores de risco. Dos 170 pacientes com CVC, 18,2% tinham ICSACs. Uso de dispositivos (por exemplo, cateter urinário e tubo endotraqueal), produtos derivados do sangue, infecções prévia ao uso do CVC, o uso de antifúngicos, distúrbios de potássio, número de punções, sinais de infecção local, número de cateteres, e uso de cateter foram associados como fatores de risco a ICSACs. As taxas de ICSAC observadas foram superiores aos descritos na literature internacional, e Bacilos Gram-negativos foram os microorganismos mais prevalentes / This study studied the risk factors for acquiring catheter-related bloodstream infections (CRBSIs) in intensive care units (ICUs) and the incidence and etiology of CRBSIs in ICUs with different profiles. It was a Prospective cohort study a ccomplished in the following hospitals: Hospital Santa Casa de Misericordia in SP ( with two pediatric ICUs - public), Municipal Hospital Alipio Correa Neto ( eight beds public), and Hospital Israelita Albert Einstein ( 15 beds -private). Patients Participated with 1 month to 18 years old who used Central Venous Catheter (CVC) for over 24 hours. We recorded patients\' daily progress. Factors such as general data of patient and catheter-related were collected and used as variables. All the data were analyzed using SPSS13.0, to compare patients with CRBSI with or without risk factors. Of the 170 patients with CVCs, 18.2% had CRBSIs. Use of devices (e.g., indwelling urinary catheter and endotracheal tube), blood products, previous infections, use of antifungals, potassium disorders, number of punctures, signs of local infection, number of catheters, and longer catheter usage were associated risk factors with CRBIs. The CRBSI rates observed were higher than those describe in the international literature, and the Gram-negative were the most prevalent microorganisms
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Epidemiologia da sepse em crianças internadas em unidades de terapia intensiva pediátrica da América Latina / Epidemiology of sepsis in children admitted to Pediatric Intensive Care Units in Latin America

Daniela Carla de Souza 20 May 2016 (has links)
Introdução: A sepse, ou resposta inflamatória do organismo à infecção, é uma das principais doenças da infância, consome parcela substancial dos recursos financeiros das unidades de terapia intensiva, sendo causa comum de óbito em crianças. Essa doença é considerada um problema de saúde pública em expansão, negligenciada por muitos setores da sociedade. Objetivo: Descrever a prevalência e mortalidade por sepse em crianças admitidas em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) da América Latina. Desenho: Estudo prospectivo, multicêntrico, observacional. Ambiente: Vinte e uma UTIPs de cinco países da América Latina. Pacientes: Todas as crianças com idades entre 29 dias e 17 anos admitidas nas UTIPs participantes no período de 1 de junho a 30 de setembro de 2011. Características clínicas, demográficas e dados laboratoriais das primeiras 24 horas de internação na UTIP foram registrados. As crianças foram acompanhadas até a alta da UTIP ou óbito. Sepse foi definida de acordo com a International Pediatric Sepsis Consensus Conference (2005). Intervenções: Nenhuma. Resultados: Dos 1090 pacientes incluídos, 464 preenchiam os critérios de sepse. A prevalência de sepse, sepse grave e choque séptico foi de 42,6%, 25,9% e 19,8%, respectivamente. A mediana de idade dos pacientes com sepse foi de 11,6 meses (IQR: 3,2 - 48,7), 43% tinham uma ou mais doenças crônicas. A prevalência de sepse foi maior nas crianças menores de 1 ano de idade e caiu drasticamente nos adolescentes (50,4 vs 1,9%; p < 0,001). A mortalidade global por sepse foi de 14,2% e foi consistentemente maior com o aumento da gravidade da doença: 4,4% para sepse, 12,3% para sepse grave e 23,1% para choque séptico. Vinte e cinco por cento dos óbitos ocorreram durante as primeiras 24 horas de internação na UTIP. A análise multivariada demonstrou que os escores PRISM (OR 1,06, IC 95% 1,02 - 1,11; p= 0,005) e PELOD (OR 1,06, IC 95% 1,02 - 1,11; p= 0,001), a presença de duas ou mais doenças crônicas (OR 2,74, IC 95% 1,40 - 5,36; p= 0,003) e a admissão na UTIP proveniente da enfermaria (OR 2,44, IC 95% 1,19 - 5,01; p= 0,015) foram fatores independentes associados com o óbito por sepse na população estudada. Conclusões: Tanto a prevalência quanto a mortalidade por sepse foram elevadas nessa amostra de crianças admitidas em UTIP da América Latina / Introduction: Sepsis, or the systemic inflammatory response to infection, is a major childhood disease, wastes a substantial amount of the intensive care units\' financial resources and is a common cause of death in children. The disease is considered a growing public health problem, often overlooked by several sections of our community. Objective: To report the sepsis-related prevalence and mortality among critically ill children admitted to Pediatric Intensive Care Units (PICUs) in Latin America. Design: A prospective, multicenter cohort study. Setting: Twenty-one PICUs, located in five Latin America countries. Patients: All children from 29 days to 17 years old admitted to the participating PICUs from June to September, 2011. Clinical, demographic and laboratory data were registered within the first 24 hours of admission. Outcomes were registered at PICU discharge or death. Sepsis was defined according to the International Pediatric Sepsis Consensus Conference (2005). Results: Among 1090 included patients, 464 had sepsis. The prevalence of sepsis, severe sepsis and septic shock was 42.6%, 25.9% and 19.8%, respectively. The median age of sepsis patients was 11.6 months (IQR 3.2-48.7), 43% of whom had one or more prior chronic conditions. The prevalence of sepsis was higher in children under 1 year and very low in adolescents (50.4 vs 1.9%, p= 0.001). Sepsis-related mortality was 14.2% and was consistently higher with increasing sepsis severity: 4.4% for sepsis, 12.3% for severe sepsis and 23.1% for septic shock. Twenty-five percent of the deaths occurred within the first 24 hours of admission. Multivariate analysis showed that PRISM (OR 1.06, 95% CI 1.02 - 1.11, p= 0.005) and PELOD scores (OR 1.06, 95% CI 1.02 - 1.11, p= 0.001), the presence of two or more chronic conditions (OR 2.74, 95% CI 1.40 - 5.36, p= 0.003) and admission from pediatric wards (OR 2.44, 95% CI 1.19 - 5.01, p= 0.015) were independently associated with death. Conclusions: We observed high sepsis related prevalence and mortality among this sample of children admitted to PICUs in Latin America
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CARACTERIZAÇÃO DAS INTERNAÇÕES EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA HUSM/RS / CHARACTERIZATION OF HOSPITALIZATIONS IN AN INTENSIVE CARE UNIT PEDIATRIC HUSM/RS

Benetti, Marilian Bastiani 05 March 2015 (has links)
The objective of this study is to characterize the hospitalizations that occurred in the Pediatric Intensive Care Unit (PICU) at Santa Maria University Hospital from 2006 to 2013. It is a retrospective, descriptive and cross-sectional study that evaluated 1805 patients admitted to the PICU by secondary data collection and a database built based on the Inpatient Unit Records Book.The variables considered were: sex, age, origin, cause and outcome hospitalization and length of stay. It was performed a descriptive analysis followed by non-parametric inferential analysis with a 5% significance level. Out of the 1805 patients who were hospitalized during the eight-year study (2006-2013), 56.1% were male, where 42.4% were from the city of Santa Maria and 57.6% from others cities belonging the region that HUSM is the reference (4th Health Regional Coordination) or from other locations inside Rio Grande do Sul. There was no significant difference in the number of hospitalizations related to the months or the year. The average length of stay in the PICU was 7.5 days. Most patients (41.6%) were under one old, being the most frequent age of two months. The total mortality rate was 14.3% and 85.7% of the patients discharged from the unit. There was no significant difference between mortality rate and the evaluated year (minimum of 11% in 2012 and maximum of 17.7% in 2009) and age group. The most frequent causes of hospitalization were pneumonia, abdominal postoperative, trauma and sepsis wherein mortality for sepsis was significantly higher than mortality for abdominal postoperative and trauma, but there was no difference from the mortality caused by pneumonia. The data obtained is very similar to the data from others Brazilian PICU. The knowledge of epidemiological profile of patients at PICU of HUSM, still unpublished, can contribute to the decision-making and improve the quality of the care provided to users. In addition, the use of such data through appropriate analysis, dissemination and development of protocols and practices for the team, can also contribute to subsidy future studies, as well as provide guidance for patient care. / O objetivo desde estudo é caracterizar as internações que ocorreram na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) de 2006 a 2013. Constitui um estudo retrospectivo, descritivo, transversal, onde se avaliou, mediante dados secundários, 1805 internações neste período. As variáveis consideradas foram: sexo, idade, procedência, desfecho da internação, tempo de internação e causa. Foi realizada a análise descritiva seguida da análise inferencial não paramétrica com nível de significância de 5%. Das 1805 internações a maioria (56,1%), foi do sexo masculino, sendo que 42,4% eram da cidade de Santa Maria e 57,6% da região à qual o HUSM é referência (4ª Coordenadoria Regional de Saúde) ou de outro local do Estado do Rio Grande do Sul. Não houve diferença significativa em relação ao número de internações mensais e entre o número de internações anuais. O tempo médio de permanência na UTIP foi de 7,5 dias. A maioria dos pacientes (41,6%) tinha até um ano de idade, sendo a idade mais frequente de dois meses. A mortalidade encontrada foi de 14,3%, ou seja, 85,7% tiveram alta da unidade. Não houve diferença significativa entre a mortalidade entre os anos avaliados (mínimo de 11% em 2012 e máximo de 17,7% em 2009) e entre as faixas etárias. As causas de internação mais frequentes foram: pneumonia, pós-operatório abdominal, trauma e sepse, sendo que a mortalidade por sepse foi significativamente maior do que por pós-operatório abdominal e por trauma, mas não diferiu da mortalidade por pneumonia. Considerando as características de cada local, os dados encontrados se assemelham aos de outras UTIP no Brasil. O conhecimento dos resultados deste serviço, ainda inéditos, pode contribuir para a tomada de decisões, melhoria na assistência prestada aos usuários, qualificação do serviço e facilidade no acesso às informações. Além disso, o uso desses dados, por meio da análise adequada, divulgação, elaboração de protocolos e condutas para a equipe, podem contribuir para subsidiar estudos futuros, bem como orientar políticas de atendimento e cuidados aos pacientes.
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Práticas no preparo e administração de medicamentos em unidade de terapia intensiva neonatal e pediátrica: uma pesquisa-ação

BARROS, Aloísia Pimentel 30 September 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-05-09T13:14:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE - ALOÍSIA PIMENTEL BARROS.pdf: 1927061 bytes, checksum: ab8816c302eba2f6832274e952f19f5f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-09T13:14:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE - ALOÍSIA PIMENTEL BARROS.pdf: 1927061 bytes, checksum: ab8816c302eba2f6832274e952f19f5f (MD5) Previous issue date: 2015-09-30 / Erros de medicação consistem emqualquer evento evitável que pode levar ao uso inapropriado de medicamentos ou causar dano a um paciente, enquanto o medicamento está sob o controle dos profissionais de saúde, pacientes ou consumidores. Existem tipos de erros diferentes, porém, os mais comuns ocorrem durante o preparo e a administração de medicamentos que são procedimentos desempenhados pela enfermagem.Pesquisas mostram que entre as estratégias desenvolvidas para prevenir os erros, está a educação dos profissionais envolvidos no processo. Dessa forma delineou-se a presente pesquisa com o objetivo de analisar a trajetória de uma equipe de Enfermagem na busca de melhores práticas no preparo e administração de medicamentos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica. Foi realizado um estudo de intervenção, na modalidade de pesquisa-ação, desenvolvido em quatro etapas, com profissionais de enfermagem, no período de agosto de 2014 a janeiro de 2015 em uma UTI neonatal e pediátrica de um Hospital do Sistema Único de Saúde na cidade de Recife-PE. Na 1ª etapa, com 40 participantes, foi realizado um diagnóstico inicial para conhecer, a partir da perspectiva dos profissionais, fatores que contribuem para erros no preparo e administração de medicamentos. Na 2ª etapa foi desenvolvida uma ação educativa com 12 participantes, através de um grupo operativo (GO),que após identificar os principais fatores que contribuem para erros no preparo e administração de medicamentos, definiu como estratégias para transformação da realidade: a criação de um núcleo de educação permanente no cenário do estudo, as medicações serem despachadas da farmácia identificadas no sistema de cores, ambiente iluminado e com balcão exclusivo para o preparo de medicamentos, implantação dos 9 certos do preparo e administração de medicamentos em forma de banner, implantação de prescrição eletrônica, identificação com placas nos leitos dos pacientes em uso de medicamentos potencialmente perigosos e montar protocolos de preparo e administração de algumas medicações. Na 3ª etapa ocorreu a implantação das estratégias propostas pelo GO no cenário do estudo. Na 4ª etapa foram elencados,através de entrevista semi-estruturada, os limites e possibilidades das estratégias implantadas. Participaram dessa etapa 40 profissionais de enfermagem. O material coletado na 1ª e 4ª etapas foram submetidos a técnica de análise de dados proposto por Bardin. Na 1ª etapa emergiram as categorias de análise: conceito de erros de medicação, fatores contribuintes para a ocorrência do erro e educação como ferramenta para melhores práticas no preparo e administração de medicamentos. Os dados dessa etapa subsidiaram a ação educativa no GO na 2ª etapa, a qual permitiu o desenvolvimento das estratégias que poderiam prevenir os erros no preparo e administração de medicamentos. Na 4ª etapa ao serem elencados os limites e possibilidades das estratégias implantadas, cinco categorias emergiram: o fazer da equipe de enfermagem no preparo e administração de medicamentos em UTI neonatal e pediátrica, a rotina/prática não reflexiva como fator contribuinte para o erro de medicação, competências e habilidades mobilizados para o preparo e administração de medicamentos, ação educativa e as mudanças na prática do preparo e administração de medicamentos, limites identificados na ação educativa. Dessa forma, um processo de mudança foi iniciado e os participantes envolvidos comprovaram ser possível transformar a realidade quando a isso se propõem. A participação na ação educativa instrumentalizou-os para uma avaliação crítica no serviço, evidenciando um resultado positivo da intervenção. / Medication error is any preventable event that may lead to inappropriate medication use or harm to a patient while the medicine is under the control of health professionals, patients or consumers. There are different types of errors, however, the most common occur during the preparation and administration of medications that are procedures performed by nurses. Research shows that among the strategies developed to prevent errors, is the education of professionals involved in the process. Thus it is outlined this research in order to analyze the trajectory of a nursing team in the search for best practices in the preparation and administration of drugs in the Intensive Care Unit Neonatal and Pediatric. Thus it is outlined this research in order to analyze the trajectory of a nursing team in the search for best practices in the preparation and administration of drugs in the Intensive Care Unit Neonatal and Pediatric. An intervention study was conducted in the form of action research, developed in four stages, with nursing professionals, in August 2014 to January 2015 in a neonatal and pediatric ICU of a Unified Health System Hospital in the city Recife-PE.In Step 1, with 40 participants, was held an initial diagnosis to know, from the perspective of professionals, factors that contribute to errors in the preparation and administration of medications. In the 2nd stage an educational activity with 12 participants was developed through an operative group (GO), that after identifying the main factors that contribute to errors in the preparation and administration of medicines, defined as strategies to transform reality: the creation of a core of permanent education in the study setting, medications are shipped from the pharmacy identified in the color system, lit environment with unique counter for medication preparation, implementation of 9 certain preparation and administration of medications in the form of banner, deployment electronic prescribing, identification plates the beds of patients on high-alert medications and assemble preparation protocols and administration of some medications. In the 3rd step was the implementation of the strategies proposed by the GO in the study setting. In the 4th stage were listed through semi-structured interview, the limits and possibilities of implemented strategies. Participated in this stage 40 nursing professionals. The material collected in the 1st and 4th stages were subjected to data analysis technique proposed by Bardin. In the 1st stage emerged the categories of analysis: concept of medication errors, contributing factors to the occurrence of the error and education as a tool for best practices in the preparation and administration of medications. The data that stage supported the educational activities in the GO in the 2nd step, which enabled the development of strategies that could prevent mistakes in the preparation and administration of medications. In the 4th stage to be listed the limits and possibilities of implemented strategies, five categories emerged: the making of the nursing staff in the preparation and administration of medicines in NICU and pediatric, routine / non reflective practice as a contributing factor to medication errors , skills and abilities mobilized for the preparation and administration of medicines, educational activity and changes in the practice of preparation and administration of medications, limits identified in the educational activity. Thus, a process of change has started and participants involved proved to be possible to transform reality when it proposed. Participation in educational activities instrumentalized them to a critical evaluation in the service, showing a positive result of the intervention.
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A CONSTRUÇÃO DE UMA ELABORAÇÃO GRÁFICA DA REDE DE APOIO SOCIAL DE MÃES DURANTE A HOSPITALIZAÇÃO DE SEUS BEBÊS EM UTI

Lima, Larissa Gress de 29 June 2017 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T13:33:08Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_LarissaGressDeLima.pdf: 1774220 bytes, checksum: 17fe91b0a702bc2ee02fbd5ac1949377 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_LarissaGressDeLima.pdf: 1774220 bytes, checksum: 17fe91b0a702bc2ee02fbd5ac1949377 (MD5) Previous issue date: 2017-06-29 / The experience of hospitalizing a baby in the Intensive Care Unit for mothers and their families is a difficult time. There are families that can overcome the difficulties of hospitalization, however, others are unstructured, since the hospitalization of the child can have repercussions throughout the family system. This is why, during the hospitalization of a baby, the support of the social network becomes essential for the mother and for the other relatives. There are several support networks that can be detected during the hospitalization of a baby: a network of relatives, friends, professionals and internal networks. Thus, the present study aimed to elaborate a graphical representation of the results of the social support network of mothers who had their babies hospitalized in a Pediatric or Neonatal Intensive Care Unit. As specific objectives, this study considered: elucidate the feelings of mothers regarding the experience of child care in a Pediatric or Neonatal Intensive Care Unit; to know the factors that favor or hinder the experience of mothers during the period of hospitalization of their baby; and, to know the relationships established by the mothers in the hospital environment. A qualitative research was conducted through a semi-structured interview and through the application of an adaptation of Sluzki's Minimal Relations Map (1997), with the participation of nine mothers of infants who were admitted to six different Pediatric and Neonatal ICUs. Data collection was performed from June to September 2016, and originated two articles. In the first article. Data resulting from the interview were coded by content analysis and resulted in three categories: When the real does not correspond to the expected: the mother facing the need for hospitalization of the baby in the ICU; The exchange of a lullaby pack by a roller coaster of emotions; and, What can mitigate the strong emotions of the roller coaster?: the importance of support. In the second article, already from the analysis of the map, which was given by incidence, it was highlighted in the family quadrant, that the husband was the most cited as being the closest relative and that most supported the mother; in the friends' quadrant, some participants mentioned having close friends and receiving support from them during the baby's hospitalization; in the family quadrant of other patients: some participants mentioned that they had a close relationship with the other mothers and that they supported her during ICU stay; And in the ICU team quadrant, among the professionals, the nurse perceived the closest one perceived by the mothers. It was concluded that it is difficult for mothers not to be able to take their babies home after birth. They revealed feelings such as fear, insecurity, fear of the baby's death, impotence and guilt. The mothers experienced a sense of loss of control of the situation, concern for other children and need for support. It was possible to elucidate that the husband, in most cases, plays the most important role of support, both socially and emotionally, and failing him, the second person closest is the maternal grandmother of the baby, but the other family and friends also play the role of social support and material aid. Proximity to other mothers is greater when hospitalization is long or occurs outside the home city, and the team also exerts important support for mothers. Professionals can minimize the suffering of mothers and their families through simple initiatives, with a view to greater reception, always prioritizing clear and welcoming communication. As a way to broaden the reflections, according to the objective, a graphic representation of the results of the Minimum Adapted Relationship Map was prepared, which was presented to the students of the health area and will be exposed in the halls of the Teaching Institution Centro Universitário Franciscano. Descriptors: Pediatric Intensive Care Unit; Neonatal Intensive Care Unit; Hospitalized Child; Social network; Social support; Maternity / A experiência da hospitalização de um bebê em Unidade de Terapia Intensiva, para as mães e suas famílias, é um momento difícil. Existem famílias que conseguem superar as dificuldades da hospitalização, porém, outras se desestruturam, pois a internação do filho pode repercutir em todo o sistema familiar. Motivo pelo qual, durante a hospitalização de um bebê o apoio da rede social se torna essencial para a mãe e para os demais familiares. São várias as redes de apoio que podem ser detectadas durante a internação de um bebê: rede de familiares, de amigos, de profissionais e redes internas. Assim, o presente estudo teve como objetivo geral elaborar uma representação gráfica dos resultados da rede de apoio social de mães que tiveram seus bebês hospitalizados em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica ou Neonatal Como objetivos específicos, este estudo considerou: elucidar os sentimentos das mães em relação à vivência de cuidado do filho em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica ou Neonatal; conhecer os fatores que favorecem ou dificultam a experiência das mães no período de internação do seu bebê; e, conhecer as relações estabelecidas pelas mães no ambiente hospitalar. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, por meio de entrevista semiestruturada e através da aplicação de uma adaptação do Mapa Mínimo de Relações de Sluzki (1997), com a participação de nove mães de bebês que foram internados em seis diferentes UTIs, Pediátricas e Neonatais. A coleta dos dados foi realizada no período de junho a setembro de 2016, e originou dois artigos. No primeiro artigo, os dados resultantes da entrevista foram codificados pela análise de conteúdo e resultaram em três categorias: Quando o real não corresponde ao esperado: a mãe diante da necessidade de internação do bebê na UTI; A troca do embalo do ninar por uma montanha russa de emoções; e, O que pode atenuar as fortes emoções da montanha russa?: a importância do apoio. Já no segundo artigo, a partir da análise do mapa, que se deu por incidência, destacou-se no quadrante dos familiares, que o esposo foi o mais citado como sendo o familiar mais próximo e que mais apoiou a mãe; no quadrante dos amigos, algumas participantes citaram ter amigos bem próximos e terem recebido apoio deles durante a internação do bebê; no quadrante de familiares de outros pacientes: algumas participantes citaram que tiveram uma relação bem próxima com as outras mães e que estas lhe apoiaram bastante durante a internação na UTI; e, no quadrante equipe da UTI, entre os profissionais, o mais próximo percebido pelas mães foi o enfermeiro. Concluiu-se que é difícil para as mães não poder levar os seus bebês para casa após o nascimento. Elas revelaram sentimentos como medo, insegurança, temor da morte do bebê, impotência e culpa. As mães vivenciaram a sensação de perda de controle da situação, preocupação com os outros filhos e necessidade de apoio. Foi possível elucidar que o marido, na maioria dos casos, desempenha a função mais importante de apoio, tanto social quanto emocional, e na falta dele, a segunda pessoa mais próxima é a avó materna do bebê, porém, os demais familiares e amigos também desempenham a função de apoio social e ajuda material. A proximidade com as outras mães é maior quando a hospitalização é longa ou se dá fora da cidade de origem, e a equipe também exerce um importante apoio às mães. Os profissionais podem minimizar o sofrimento das mães e de seus familiares por meio de iniciativas simples, com vistas a um maior acolhimento, priorizando sempre por uma comunicação clara e acolhedora. Como forma de ampliar as reflexões, de acordo com o objetivo, foi confeccionado uma representação gráfica dos resultados do Mapa Mínimo de Relações Adaptado, o qual foi apresentado aos estudantes da área da saúde e ficará exposto nos corredores da Instituição de Ensino Centro Universitário Franciscano.

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