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Geoambientes e solos em ambientes altimontanos nos parques nacionais de Itatiaia e Caparaó-MG / Geoenvironmental and soil in upper montane environments in Itatiaia and Caparaó National Parks, Minas Gerais

Rodrigues, Kleber Ramon 30 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T12:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 5729542 bytes, checksum: 5d7bd2e52fd6129fda123a027c3917dc (MD5) Previous issue date: 2011-06-30 / Protected areas (PAs) of the Caparaó and Itatiaia are in alignment with mountain pronounced northeast-southwest direction of the Serra da Mantiqueira mountains, with the National Park of Itatiaia southwest of Rio de Janeiro and the south of Minas Gerais, and National Park of Caparaó southwest of Espírito Santo and eastern Minas Gerais. These two protected areas represent high mountains ecosystems dominated by altitude fields, where they differ from their surroundings by presenting endemic pedoenvironment, water stress, nutrient content and accumulation of humified organic matter. Because of the major soil and climatic differences between these areas and their surroundings, there are particular vegetation, refuge areas considered environmentally friendly. Given the lack of research of the physical environment, the goal was to study the micromorphological features of the profiles P2 and P6 of National Park of Caparaó-MG and the physical, chemical and mineralogical soil of two toposequence in each of the alignment of National Parks in the Serra Mantiqueira mountains in the portion of Minas Gerais of the Protection Areas (PAs) of Caparaó and Itatiaia, establishing relations between pedogenesis, variations litho-structural, morphology and vegetation cover. The geological foundation of the PAs is formed by syenite (Itatiaia) and migmatized gneiss, migmatite occurrence with amphibolite dikes (Caparaó). The soil toposequence of the two, regardless of the geological matrix, the depth of the solum and vegetation type that grows on them, are poor in nutrients and have high levels of aluminum saturation. The amounts of exchangeable aluminum (exchangeable acidity) are low, even negligible in the subsurface layers. This fact indicates that the action of stable complexes of aluminum and organic matter stabilizes the organic matter and make it more resistant to microbial decomposition in the high mountains environment of Minas Gerais. Poverty chemistry of these soils is mainly due to the geological nature of the matrix dominant in these high mountains environments and, in part, to losses by leaching and erosion that the system presents. These losses are associated with prominent and very busy little thickness of the solum. In these high mountains environments litholic neo soils predominate and humic cambisols, herbaceous vegetation and undergrowth and rocky outcroppings. In two toposequence studied in the area of occurrence of scrub vegetation type and field with candles, the oligotrophic, shallow soils and more exposed position in the landscape are obstacles to the occurrence of a denser forest type. The upper montane and montane forests occupy the western part of the Minas Gerais portion of National Park of Caparaó, and the atlantic fase of Itatiaia. The dominant tree vegetation (montane forest and upper montane) is conditioned by the most effective soil depth and water availability. In PA Caparaó the upper montane forest occurs on steep slopes with deeper soils in amphitheaters, which potentiate the development of denser vegetation. These forms of amphitheaters are conditioned geotectonic by the structure of fractured rocks that form the Maciço do Caparaó meso environments, corresponding to the modeled differential dissection with the deepening of drainage. In these areas of deeper soils, even if a note apparent wealth (arboreal vegetation) predominate extremely nutrient-poor soils. The occurrence of suspended structural valleys in both PAs, morphology abaca (area of sedimentation and clogging) plays a decisive role in the formation of histosols, responsible for strong immobilization of carbon. These areas of peatland in histosols with the National Park of Caparaó are responsible for the immobilization of approximately 1120.50 megagram of carbon per hectare, and 426 megagram of carbon per ha in the National Park of Itatiaia. Despite the importance of environmental and ecotourism of high mountains scenarios of Minas Gerais (Caparaó and Itatiaia), little is known about its physiographic characteristics. / As unidades de conservação (UCs) do Caparaó e Itatiaia encontram-se no alinhamento montanhoso com direção pronunciada nordeste-sudoeste da Serra da Mantiqueira, estando o Parna Itatiaia a sudoeste do Rio de Janeiro e ao sul de Minas Gerais e o Parna Caparaó a sudoeste do Espírito Santo e leste de Minas Gerais. Estas duas UCs representam os ecossistemas altimontanos dominados pelo Campo de Altitude, onde diferem do seu entorno por apresentarem pedoambientes endêmicos, estresse hídrico, oligotrofismo e o acúmulo de matéria orgânica humificada. Em virtude das grandes diferenças edafo-climáticas entre estas áreas e seus entornos, observam-se vegetações particulares, consideradas áreas de refúgio ecológico. Diante da lacuna de estudos do meio físico, o objetivo foi estudar as características micromorfológicas dos perfis P2 e P6 do Parna Caparaó-MG e os atributos físicos, químicos e mineralógicos dos solos de duas topossequências em cada um dos Parques Nacionais no alinhamento da Serra da Mantiqueira, na porção mineira das Unidades de Conservação (UCs) do Caparaó e Itatiaia, estabelecendo as relações entre pedogênese, as variações lito-estruturais, a morfologia e a cobertura vegetal. A base geológica das UCs é formada pelo sienito (Itatiaia) e pelo gnaisse migmatizado, migmatito com ocorrência de diques de anfibolitos (Caparaó). Os solos das duas topossequências, independentemente da matriz geológica, da profundidade do solum e da fitofisionomia que sobre eles se desenvolve, são pobres em nutrientes e apresentam elevados índices de saturação por alumínio. Os valores de alumínio trocável (acidez trocável) são baixos, chegando a negligenciáveis nos horizontes subsuperficiais. Tal fato sinaliza que a ação dos complexos estáveis de alumínio e matéria orgânica estabiliza a MO e a tornam mais resistente à decomposição microbiana nos ambientes altimontanos de Minas Gerais. A pobreza química desses solos é devida principalmente à natureza da matriz geológica dominante nestes ambientes altimontanos e, em parte, às perdas por lixiviação e erosão que o sistema apresenta. Tais perdas estão associadas ao relevo muito movimentado e à pouca espessura do solum. Nestes ambientes altimontanos predominam Neossolos Litólicos e Cambissolos Húmicos, vegetação herbácea e subarbustiva e Afloramentos Rochosos. Nas duas topossequências estudadas, na área de ocorrência da tipologia vegetal, escrubes e campo com candeias, o oligotrofismo, solos mais rasos e a posição mais exposta na paisagem são obstáculos para a ocorrência de uma tipologia florestal mais densa. As Florestas Alto-Montana e Montana ocupam a porção oeste da parte mineira do Parna Caparaó, e a face atlântica do Itatiaia. A vegetação com dominância arbórea (Floresta Montana e Altomontana) está condicionada pela maior profundidade efetiva do solo e disponibilidade de água. Na UC do Caparaó a Floresta Alto-Montana ocorre em encostas íngremes com solos de maior profundidade em anfiteatros, que potencializam o desenvolvimento de cobertura vegetal mais densa. Essas formas em anfiteatros são mesoambientes condicionados pela estrutura geotectônica fraturada das rochas que formam o Maciço do Caparaó, correspondendo aos modelados de dissecação diferencial com o aprofundamento da drenagem. Nestas áreas de solos mais profundos, ainda que se observe uma riqueza aparente (porte arbóreo da vegetação) predominam solos extremamente pobres em nutrientes. A ocorrência de vales estruturais suspensos em ambas as UCs, com morfologia abaciada (área de sedimentação e colmatagem) tem papel primordial na formação dos Organossolos, responsáveis por forte imobilização de carbono. Estas áreas de turfeiras com Organossolos no Parna Caparaó são responsáveis pela imobilização de aproximadamente 1.120,50 megagramas de carbono por hectare e de 426 megagramas de carbono por ha no Parna Itatiaia. Apesar da importância ambiental e ecoturística dos cenários altimontanos de Minas Gerais (Caparaó e Itatiaia), pouco se conhece sobre suas características fisiográficas.
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Micheletti Neto, Joao Carlos Miguel Tomaz 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Regeneração natural inicial do componente arbustivo-arbóreo em áreas campestres alto-montanas no Planalto Sul Catarinense / Initial natural regeneration of the shrub-tree component in upper-montane grassland areas in the Southern Santa Catarina Plateau

Dallabrida, Juliana Pizutti 23 February 2016 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2017-12-08T11:38:04Z No. of bitstreams: 1 PGEF16MA059.pdf: 147550 bytes, checksum: 83431dcaa5431b2f343501c84fa5c9fa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-08T11:38:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGEF16MA059.pdf: 147550 bytes, checksum: 83431dcaa5431b2f343501c84fa5c9fa (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Capes / This study aimed to determine the influence of landscape nucleating elements on the natural regeneration of shrub-tree species, to understand the dynamics of regeneration and to determine how the dynamics patterns are influenced by environmental variables. The study was conducted in three grassland areas, adjacent to fragments of upper-montane Araucaria Forest, located in Santa Catarina Southern Plateau. In each area, located in the municipality of Urubici, a survey of the regeneration of woody species, of the nucleating elements and of environmental variables were conducted. Three transects, one per area, of 20x100 m, subdivided into sub-plots of 10x10 m, were installed perpendicular to the edge of the fragments with their length covering the grassland area. All shrub and tree regenerating individuals higher than or equal to 20 cm height and with dbh (diameter at breast height) < 5 cm, which were classified according to their dispersal syndromes (zoochorous, anemochorous or autochorous), were sampled. Adults (DBH ≥ 5 cm), fallen logs, dead trees and ferns and rocks were tested as nucleating elements. The x and y spatial coordinates of regenerating and nucleators elements were recorded. In each sub-plot, soil physic-chemical properties, the degree of soil compaction and topography were evaluated. One year after the first survey, the study of dynamics of shrub-tree component was conducted, with all individuals recounted, being dead and recruit individuals determined, with the obtainment of demographics rates of mortality, recruitment, net change and turnover for the three communities and populations. The data were analyzed through: O-ring function, for verification of spatial relationship between individuals belonging to different dispersal guilds and nucleating elements; Kruskal-Wallis test, followed by multiple comparison non-parametric tests, and ANOVA, followed by Tuckey tests, for evaluation of differences of environmental variables and demographics rates among areas; chi-square test applied to a contingency table, to verify the association of populations dynamics patterns and their regeneration guilds; correlation test, to analyze the relationships between demographics rates; Principal Component Areas, for identification of relevant environmental gradients; and mixed linear 16 models, for investigation of environmental gradient influence on demographic rates. The spatial relationships between individuals of different dispersal syndromes and nucleating elements were different among areas. Only individuals of zoochoric species presented association with the nucleating elements, being the dead tree ferns, logs and rocks the most effective elements for the regeneration process. The evaluation of dynamics indicated that the natural regeneration process is in an early succession stage and was characterized by the increment of individual abundance; the richness stability; spatial independence between mortality and recruitment; and recruitment limitation in function of low soil natural fertility and high Al availability. We conclude that the establishment of shrub-tree vegetation in the evaluated areas of grassland was influenced by the presence of nucleating elements and by soil nutrient and aluminum availability / Esse trabalho objetivou determinar a influência dos elementos nucleadores da paisagem sobre a regeneração natural de espécies arbustivo-arbóreas, conhecer a dinâmica dessa regeneração e determinar se os padrões encontrados são influenciados pelas variáveis ambientais. O estudo foi realizado em três áreas de campo, adjacentes a fragmentos de Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana, localizadas na região do Planalto Sul Catarinense. Em cada área, situadas no município de Urubici, realizou-se o levantamento da regeneração de espécies lenhosas, dos elementos nucleadores e a caracterização ambiental. Foram instaladas três transecções, uma por área, de 20x100 m, subdividas em sub-parcelas de 10x10 m, perpendiculares à borda dos fragmentos, com sua extensão cobrindo a área de campo. Amostraram-se todos os indivíduos regenerantes arbustivo-arbóreos com 20 cm ou mais de altura e DAP (diâmetro a altura do peito) < 5 cm, que foram classificados, conforme suas síndromes de dispersão, em zoocóricos, anemocóricos ou autocóricos. Os indivíduos adultos (DAP ≥ 5 cm), troncos caídos, xaxins mortos e rochas foram testados como elementos nucleadores. Obtiveram-se as coordenadas espaciais x e y dos regenerantes e dos elementos nucleadores. Em cada sub-parcela, foram coletadas as propriedades físico-químicas dos solos, o grau de compactação dos solos e a topografia. Um ano após o primeiro inventário, foi realizado o estudo de dinâmica do componente arbustivo-arbóreo, com todos os indivíduos recontados, sendo determinados os indivíduos mortos e recrutas, obtendo-se as taxas demográficas de mortalidade, recrutamento, mudança líquida e rotatividade para as três comunidades e por populações. Os dados foram analisados por meio: da função O-rings, para verificar as relações espaciais entre os indivíduos pertencentes a diferentes guildas de dispersão e os elementos nucleadores; teste de Kruskal-Wallis, seguido por testes de comparações múltiplas não-paramétricas, e ANOVA, seguido por testes de Tuckey, para avaliar a existência de diferenças das variáveis ambientais e taxas demográficas entre as áreas; teste de qui-quadrado aplicado a uma tabela de contingência, para verificar a associação dos padrões de dinâmica 12 das populações e suas respectivas guildas de regeneração; teste de correlação, para analisar as relações entre as taxas demográficas; Análise de Componentes Principais, para identificar gradientes ambientais relevantes; e modelos lineares mistos, para investigar a influência dos gradientes ambientais sobre as taxas demográficas. As relações espaciais entre os indivíduos das diferentes síndromes de dispersão e os elementos nucleadores foram distintas entre as áreas. Somente os indivíduos de espécies zoocóricas se associaram aos elementos nucleadores, sendo os elementos mais efetivos para o processo de regeneração os xaxins mortos, troncos e rochas. As condições ambientais distintas entre as áreas imprimiram diferentes padrões de regeneração e relação com os elementos nucleadores. A avaliação da dinâmica indicou que o processo de regeneração natural se encontra em fase inicial de sucessão e foi caracterizado pelo incremento na abundância de indivíduos, estabilidade na riqueza, independência espacial entre a mortalidade e o recrutamento e limitação do recrutamento em função da baixa fertilidade natural do solo e elevada disponibilidade de Al. Conclui-se que o estabelecimento da vegetação arbustiva-arbórea nas áreas avaliadas de campos foi influenciado pela presença de elementos nucleadores e pela disponibilidade de nutrientes e alumínio no solo
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Raridade de espécies arbóreas em fragmentos florestais no Planalto Sul Catarinense / Rarity of tree species in forest fragments in Planalto Sul Catarinense region, Southern Brazil

Ferreira, Tiago de Souza 04 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-12T20:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGEF13MA006.pdf: 206072 bytes, checksum: 949b28c15cbcab9aa759abd7c53e055a (MD5) Previous issue date: 2013-10-04 / This study was conducted in different fragments in Planalto Sul Catarinense distributed in along an altitudinal gradient. The objective of the first chapter was to identify local rarity patterns and its proportions, basing on characteristics of habitat range and population size. For this, a vegetational matrix of tree species abundance, from 11 sampling units distributed in different forest fragments in Planalto Sul Catarinense region, was elaborated. In each of sampling plots all living tree individuals with diameter at breast height (dbh) greater than or equal to 5cm were counted and identified. The local rarity patterns were defined through a grid of descriptors used to classify the species in four categories: NE = non-specific species; R1 = scarce euryecious species; R2 = non-scarce stenoecious species; R3 = scarce stenoecious species. From all 144 analyzed tree species, 92 (63.89%) were classified as non-specific (NE). The rarity form R1 demonstrated 5 (3.47%) species, the rarity form R2 showed 33 (22.92%) species and the form R3 had 14 (9.72%) species. The most important conditioning of rarity was habitat preference, i.e., stenoecious species, represented in rarities forms R2 and R3. The species classified in rarity form R3 are those that require the most concentrated efforts in conservation measures. In the second chapter the present study aimed to analyze how the distribution and the richness of rare tree species occurs along an altitudinal gradient, in Araucaria Forests fragments. For this, tree species (diameter at breast height &#8805; 5 cm) were sampled in 10 forest fragments located on different altitudinal floors in Planalto Sul Catarinense region, totaling 10ha of sampling area. The species with only one or two individuals in at least one fragment were classified as rare. The species distribution was verified by a dendrogram constructed through the Jaccard floristic distance index and the UPGMA clustering algorithm. The total species richness per forest fragment and the number of rare species was compared among montane and upper-montane sub-formation by the Mann-Whitney (U) test. The relationship between the altitude and the values of total richness and number of rare species in each fragment were determined by simple linear regressions. The results indicated the formation of two groups of rare species, in function of the altitude floor. Despite the total richness of communities decreases with increasing altitude, the number of rare tree species did not change significantly. We conclude that in the Planalto Sul Catarinense region, the fragments of Araucaria Forest have different set of rare species according to altitude and that the reduction of the richness of communities with increasing altitudinal floor is not accompanied by a reduction in the number of rare species / Este trabalho foi realizado na região fito-ecológica do Planalto Sul Catarinense em fragmentos localizados em diferentes cotas altitudinais. O primeiro capítulo teve como objetivo identificar os padrões de raridade local e suas proporções, com base nas características de amplitude de habitat e tamanho populacional. Para isso, foi elaborada uma matriz vegetacional de abundância de espécies arbóreas a partir de 11 unidades amostrais distribuídas em diferentes fragmentos florestais na região do Planalto Sul Catarinense. Em cada unidade amostral foram contados e identificados todos os indivíduos arbóreos que apresentaram diâmetro na altura do peito (DAP) igual ou superior a 5 cm. Para definir os padrões de raridade local foi utilizada uma grade de descritores que classificou as espécies em quatro categorias: NE= espécies não-específicas; R1= espécies escassas eurióicas; R2= espécies não-escassas estenóicas; R3= espécies escassas estenóicas. Das 144 espécies arbóreas analisadas, 92 (63,89%) foram não-específicas (NE). A forma de raridade R1 apresentou cinco (3,47%) espécies, a forma R2 apresentou 33 (22,92%) espécies e a forma R3 apresentou 14 (9,72%) espécies. O condicionante mais importante da raridade foi a preferência por habitat, ou seja, espécies estenóicas, representadas nas formas de raridade R2 e R3. As espécies classificadas na forma de raridade R3 são as que mais necessitam concentração de esforços em medidas de conservação. O segundo capítulo buscou verificar como a distribuição e a riqueza de espécies raras ocorrem em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista, ao longo de um gradiente altitudinal. Foram amostradas espécies arbóreas (diâmetro na altura do peito &#8805; 5cm) em 10 fragmentos florestais localizados em diferentes pisos altitudinais do Planalto Sul Catarinense, numa área total de 10ha. As espécies que apresentaram número de indivíduos igual ou inferior a dois em pelo menos um fragmento foram classificadas como raras. A distribuição das espécies foi verificada por meio de um dendrograma construído a partir do índice de distância florística de Jaccard e o algoritmo de agrupamento UPGMA. A riqueza total de espécies por fragmento florestal e o número de espécies raras foi comparada entre as subformações Montana e Alto-Montana por meio do teste de Mann-Whitney (U). As relações entre a altitude e os valores de riqueza total e número de espécies raras em cada fragmento foram determinadas por meio de regressões lineares simples. Os resultados indicaram a formação de dois grandes grupos de espécies raras, em função do piso altitudinal. Apesar da riqueza total das comunidades diminuir com o aumento da altitude, o número de espécies raras não apresentou alterações significativas. Conclui-se que na região do Planalto Sul Catarinense, os fragmentos de Floresta Ombrófila Mista apresentam diferentes conjunto de espécies arbóreas raras de acordo com altitude e que a redução da riqueza das comunidades com o aumento do piso altitudinal não é acompanhado pela redução do número de espécies raras
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Relações florísticas, estruturais e ecológicas entre as florestas do topo da Serra do Mar e as florestas de restinga no Estado de São Paulo / Floristic, structural and ecological relationships between restinga florest and upper montane rain florest in Serra do Mar, SP, Brazil

Joao Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto 18 December 2007 (has links)
As comunidades florestais periféricas às florestas que recobrem o sopé e as médias encostas da Serra do Mar apresentam uma convergência de fisionomias e aspectos xeromórficos, sustentada por floras que estão relacionadas quanto às suas origens. Como estas semelhanças podem indicar condições ecológicas similares, o trabalho investigou qualitativa e quantitativamente se as semelhanças fisionômicas, entre a Floresta do Topo dos Morros da Serra do Mar e a Floresta Seca de Restinga no Estado de São Paulo, são acompanhadas por semelhanças florísticas e estruturais. Esta investigação teve como objetivos: caracterizar e comparar, em termos fitossociológicos, as florestas secas de restinga e as florestas do topo das escarpas atlânticas; e analisar as relações entre possíveis padrões florísticos e estruturais do componente arbóreo destas florestas e condições edáficas e climáticas de seus ambientes. A amostragem foi realizada a partir de 10 parcelas de 10 m X 10 m em cada uma das seis áreas de estudo. Para o topo da Serra do Mar considerou-se a floresta nas seguintes Unidades de Conservação: Estação Biológica de Boracéia; Núcleo Curucutu do PESM e Parque Estadual Intervales. Para a floresta seca de restinga, as áreas de estudo foram: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins e Parque Estadual Ilha do Cardoso. Através da descrição fitossociológica das comunidades e de técnicas de análise multivariada para classificação e ordenação, observou-se que as áreas de floresta do topo das encostas são pouco similares florística e estruturalmente em relação às florestas secas de restinga. As pequenas semelhanças entre as florestas estudadas dizem respeito às espécies de grande plasticidade ecológica e que, por isso, possuem ampla distribuição geográfica. As diferenças florísticas e estruturais foram determinadas pelas espécies oriundas das florestas que recobrem as encostas da Serra do Mar, sendo que nehuma das espécies consideradas importantes é endêmica de um dos tipos florestais, não sustentando, assim, a convergência ecológica. / Plant communities at the periphery of the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar presents a convergence of physiognomy and xeromorphycs aspects, supported by floras that are related on its origins. As these convergence can indicate similar ecological conditions, this present work investigated if the similarities between Upper Slope Forest and the Restinga Forest in the State of São Paulo, Brazil, are followed by floristic and structural similarities. This inquiry had two objectives: characterize and compare the Upper Slope Forest and the Restinga Forest in its phytosociological aspects; analyze the relationships between edaphic and climatic conditions and floristic and structural patterns of the arboreal component of these forests. To characterize the Upper Slope Forest was considered forests in the following Conservation Units: Estação Biológica de Boracéia, Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar and Parque Estadual Intervales; and to characterize the Restinga Forest the study areas were in the following Conservation Units: Núcleo Picinguaba do PESM, Estação Ecológica Juréia-Itatins and Parque Estadual Ilha do Cardoso. For structural vegetation analysis, were used 10 plots of 10 x 10 m in each area. The phytosociological description and multivaried analysis of classification and ordination showed that areas of Upper Slope Forest and Restinga Forest have low similarity. The resemblances are based on occurrence of broad ecological plasticity species and, therefore, of wide distribution. On the other hand, the floristic and structural heterogeneity is consequence of the predominance, in each forests type, of different species from the Atlantic rainforest that recover the lower and middle slopes of Serra do Mar, not supporting the ecological convergence hypothesis.
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Capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais: composição, estrutura e heterogeneidade ambiental

Ribeiro, José Hugo Campos 20 February 2018 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-06-14T15:28:34Z No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-06-27T14:28:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-27T14:28:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 josehugocamposribeiro.pdf: 4093241 bytes, checksum: bb9a4f0423f2a6f7a4420633b3283e15 (MD5) Previous issue date: 2018-02-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As florestas nebulares tropicais montanas ocorrem ao longo da região tropical do planeta, geralmente associadas a ambientes de montanhas. São caracterizadas principalmente pela imersão frequente em camadas de nuvens. Apresentam um conjunto de características que as distinguem das demais florestas tropicais úmidas, como menor altura do dossel, alta densidade e grande biomassa de epífitas. Os mecanismos responsáveis por essas características ainda não são totalmente conhecidos. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar a comunidade arbórea e sua relação com variáveis ambientais em dez capões de floresta nebular no Parque Estadual da Serra do Papagaio, Minas Gerais, Brasil. Em cada capão foram alocadas aleatoriamente 10 parcelas de 10m x 20m, onde foram amostrados todos os indivíduos arbóreos com circunferência a altura do peito maior ou igual a 15,5cm. Em cada parcela foram coletadas amostras de solo para análise química e física. No total foram encontrados 4673 indivíduos, representando 89 espécies. Os capões mostraram uma composição florísica e estrutura relativamente homogêneas. Apesar de existir heterogeneidade ambiental entre os capões, essa variação não foi refletida em sua comunidade arbórea. Os capões de floresta nebular do Parque Estadual da Serra do Papagaio apresentam grande importância para a conservação da biodiversidade, por abrigarem importantes populações de espécies ameaçadas de extinção. / Tropical montane cloud forests occur along the tropical regions of the world, usually associated with mountainous areas. They are characterized principally by frequent cloud immersion. They show a group of characteristics that distinguish them from other tropical moist forests, like small canopy height, high density of stems and high epiphytic biomass. The drivers that cause these characteristics are still not entirely known. This work aims to characterize tree community and relations to environmental variables in ten cloud forests patches on Serra do Papagaio State Park, Minas Gerais, Brazil. In each patch, ten plots of 10m x 20m were random allocated, where all trees with circumference at breast height equal or greater then 15,5cm were sampled. In each plot, surface soil samples were collected to chemical and physical analysis. 4673 trees, representing 89 species, were sampled. The forest patches showed a fairly homogeneous composition and structure. Although there is environmental heterogeneity between forest patches, this variation was not related to their tree community. Cloud forest patches of Serra do Papagaio State Park have a great importance to biodiversity conservation for harbor important populations of endangered species.
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Vegetation, climate and fire dynamics of Upper Montane Forest and Campos de Altitude during the Holocene in southeastern Brazil

Guarinello de Oliveira Portes, Maria Carolina 23 September 2019 (has links)
O bioma Mata Atlântica é mundialmente reconhecido como uma das regiões de maior diversidade biológica do planeta, abrigando elevada riqueza de espécies e um elevado número de espécies endêmicas, se estendendo por cerca de 1.300.000 km2 ao longo da costa brasileira, entre as latitudes 3º e 33º S e longitudes 35º e 57º L. Como resultado do incremento das atividades humanas de uso da terra e, consequentemente, de ampla modificação da paisagem ao longo dos séculos, cerca de apenas 10-15% do bioma Mata Atlântica ainda se encontra em estado natural ou próximo ao natural, sendo considerados áreas prioritárias para conservação. Devido à grande variedade climática e geomorfológica, o bioma Mata Atlântica é um complexo mosaico de diferentes ecossistemas. Dentre estes, a floresta com Araucária (Floresta Ombrófila Mista), a floresta nebular (Floresta Ombrófila Densa Altomontana) e os campos de altitude ocupam as médias e altas altitudes da Serra do Mar, que se estende por cerca de 1000 km paralela à costa, do sul ao sudeste brasileiro. A distribuição da floresta com Araucária está relacionada ao clima úmido e relativamente frio, entre 400 e 1400 m s.n.m. no sul do Brasil e em fragmentos menores entre as altitudes de 1400 a 1800 m s.n.m. no Sudeste. Atualmente, está reduzida a não mais do que 7% da sua distribuição original. A floresta nebular se estende nas encostas do alto da Serra do mar, normalmente acima de 1100 m s.n.m. no Sul e acima de 1500 m s.n.m. no sudeste do Brasil, nos pequenos vales e sítios protegidos. Os campos de altitude são uma vegetação tipicamente herbácea, restrita aos cumes e picos da serra e aos platôs mais elevados. Estudos paleoecológicos demonstraram que, apesar deste mosaico de ecossistemas ter persistido durante o Holoceno, a perpetuação dos campos de altitude é muito frágil. Como a vegetação campestre se expande em condições climáticas mais frias e secas e parece ser adaptada ao fogo, sugere-se que a presente área de campos de altitude é maior do que esperada sobre as condições climáticas atuais, especialmente em locais mais quentes em altitudes mais baixas. Além disso, estudos de mudanças climáticas preveem um clima mais quente e úmido durante o século 21, que provavelmente irá intensificar a migração da floresta atlântica para maiores altitudes, em detrimento da vegetação campestre. Nesta pesquisa, as relações passadas e presentes do mosaico de campos de altitude e florestas altomontanas (floresta com Araucária e floresta Atlântica nebular) são exploradas por meio de análises palinológicas. Inicialmente, foi investigada a correlação atual entre cobertura vegetal e produção de pólen. Observou-se que os taxa arbóreos são superestimados no conjunto de pólen de campos de altitude, constituindo uma área muito maior de captação de pólen do que no conjunto de pólen arbóreos. Sendo assim, o conjunto de pólen que caracteriza a vegetação de campos de altitude apresenta uma grande proporção de taxa de vegetação arbórea. Posteriormente, um sedimento de quase 10.000 anos foi analisado, demonstrando que, apesar dos taxa representantes da floresta altomontana estarem presentes na região de estudo durante todo o Holoceno, a vegetação florestal expandiu majoritariamente durante o Holoceno Tardio. Até cerca de 1350 cal a AP, a vegetação de campos de altitude ocupava áreas mais extensas. Em geral, os resultados demonstraram que o aumento de temperatura e precipitação ao longo do Holoceno favoreceram a migração da floresta para altitudes mais elevadas. Além disso, a pesquisa indicou que o fogo já estava presente na região antes da chegada dos primeiros humanos no Sudeste do Brasil, implicando na adaptação da vegetação campestre ao fogo. Por último analisou-se a dinâmica da vegetação nos últimos sete séculos. Os resultados indicaram que interferências antropogênicas como fogo, pastoreio e exploração madeireira desempenharam um importante papel na relação campos-floresta na Serra do Mar do Sudeste do Brasil. Com base nestes estudos, sugere-se que a manutenção do mosaico de campos de altitude e floresta no clima presente e futuro depende tanto de um manejo ativo quanto da mudança de foco da conservação de ambientes florestais para ambientes campestres.
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Hypsometrischer Klima- und Bodenwandel in Bergregenwaldökosystemen Boliviens / Altitudinal change of climate and soils in Bolivian tropical montane rainforest ecosystems

Schawe, Marcus 06 July 2005 (has links)
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