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Utilização de serviços de saúde e fatores associados em idosos de 80 anos e mais do município de Cuiabá-MT

Fialkoski, Francielle 15 April 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-09-13T20:21:57Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Francielle Fialkoski.pdf: 1927644 bytes, checksum: 6e7a415c9a7028beff97288bc218e958 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-09-15T16:58:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Francielle Fialkoski.pdf: 1927644 bytes, checksum: 6e7a415c9a7028beff97288bc218e958 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T16:58:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Francielle Fialkoski.pdf: 1927644 bytes, checksum: 6e7a415c9a7028beff97288bc218e958 (MD5) Previous issue date: 2014-04-15 / CAPES / Estudos relativos à população de 80 anos e mais são escassos nos países em desenvolvimento, principalmente quanto à utilização de serviços de saúde. Esta informação torna-se útil para conhecer a demanda desta população frente ao envelhecimento populacional, com implicações para ações e políticas específicas. O modelo comportamental de Andersen foi adotado como referencial teórico. Objetivo – Analisar a associação entre a utilização de serviços de saúde e os fatores de predisposição, capacidade e necessidade, em idosos de 80 anos e mais. Métodos – Estudo de base populacional e corte transversal. Amostra de 103 idosos com 80 anos e mais da área urbana de Cuiabá, selecionados a partir de amostragem aleatória simples, estratificada e por conglomerados em duas etapas. Utilizou-se o questionário BOAS – Brazil Old Age Schedule e realizou-se análise descritiva, teste do qui-quadrado, prevalência bruta e ajustada pela regressão múltipla de Poisson. Resultados: A amostra foi composta por 52 mulheres, média de 84,9±5,4 anos; 53,4% referiram nenhuma escolaridade, 87,4% não trabalham e 66,0% possuem renda mensal de até um salário mínimo. Mais da metade (58,3%) declararam não ter companheiro(a), grande parte tiveram filhos e 92,1% moram com alguém. A maioria autoavaliou sua saúde ótima ou boa (73,8%), declarou problema de saúde (81,6%) e tomar remédio (78,6%); 59,2% utilizaram serviço de saúde nos últimos três meses. O perfil de idosos que utilizaram serviço de saúde é composto pelos mais velhos, mulheres, com quatro anos ou mais de escolaridade e renda maior que três salários mínimos, que não moram sozinhos, que relataram problemas de saúde (principalmente dois ou mais problemas) e utilizam remédios (principalmente três ou mais). Foi encontrada associação estatisticamente significante apenas entre utilização de serviços de saúde e os fatores de necessidade: ter problema de saúde (um problema RP=1,54 e dois ou mais problemas RP=1,25), tomar remédio (um ou dois RP=1,41 e três ou mais remédios RP=1,22). Conclusões: Referir problema de saúde e usar medicamentos estão associados à utilização de serviços de saúde por idosos de 80 anos e mais. Essas informações contribuem para ampliar o conhecimento sobre idosos de 80 anos e mais de um país em desenvolvimento e podem subsidiar políticas e programas de atenção à saúde, assistenciais e preventivos, com intervenção sobre os fatores associados à utilização de serviços de saúde, para que este uso seja mais adequado. / Studies on population 80 years and over are scarce in developing countries, especially regarding the health services utilization. This information is useful to know the demand of this population compared to population aging, with implications for specific actions and policies. The Andersen´s behavioral model of was the theoretical approach. Objective – To analyze the association between the health services utilization and the predisposing, need and ability factors in the elderly 80 years and older. Methods – This is a cross-sectional study, population-based. Sample of 103 elderly aged 80 years and over in the urban area of Cuiabá-MT, selected based on simple random sampling, stratified and clusters in two stages. We used Brazil Old Age Schedule – BOAS. In the data analysis were used descriptive statistics, the chi-square test, prevalence ratio and Poisson multiple regression. Results: The sample were composed of 52 women, mean 84.9 ± 5.4 years; 53.4% had no schooling, 87.4% do not work and 66.0% have a monthly income of a minimum wage. More than half of the elderly (58.3%) declared not to have a partner, most had children and 92.1% live with someone. Most have a good or excellent health self assessment (73.8%), reported health problem (81.6%) and take medicines (78.6%); 59.2% used health service in the last three months. The elderly who used the health service are older, women, with four or more years of education, incomes higher than three minimum wages, who do not live alone, who reported health problems (mainly two or more problems) and use medicines (mainly three or more). Statistically significant association was found only between the health services utilization and factors of need: having health problems (one problem RP = 1.54 and two or more problems PR = 1.25), taking medicines (one or two RP = 1.41 and three or more PR = 1.22). Conclusions: To report two or more health problems, use medicines, especially one or two, are associated with the use of health services by the elderly 80 years and older. These information contributes to broaden knowledge of aged 80 years and over in a developing country and can develop policies and programs to health care, with intervention in associated factors with the health services utilization for this use can be most appropriate.
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Estimativa de utilização de serviços de saúde e de custos associados à dengue no Brasil / Estimate of health services utilization and costs associated with dengue in Brazil

Zara, Ana Laura de Sene Amâncio 02 August 2016 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2017-09-05T16:25:22Z No. of bitstreams: 2 Tese - Ana Laura de Sene Amâncio Zara - 2017.pdf: 3959463 bytes, checksum: 51394e12c85247544283c6fdfd6f2bf6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-09-15T15:06:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Ana Laura de Sene Amâncio Zara - 2017.pdf: 3959463 bytes, checksum: 51394e12c85247544283c6fdfd6f2bf6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-15T15:06:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese - Ana Laura de Sene Amâncio Zara - 2017.pdf: 3959463 bytes, checksum: 51394e12c85247544283c6fdfd6f2bf6 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-08-02 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Outro / Introduction: dengue cost estimates are important to support complete and useful economic evaluations for decision making regarding the incorporation of new technologies, such as vaccines and alternative strategies to control Aedes. Objectives: to estimate the health services utilization (HSU) for outpatients and hospitalized in the public and private sectors, and severity of the disease, in 2012-2013; identify possible sources of data and methodologies for dengue cost estimates in Brazil, considering primary and secondary sources of data; and estimate the total costs of dengue in Brazil, in 2013-2014, considering costs of the disease and control program costs. Methods: for HSU was conducted a multicenter study in six Brazilian capitals, from questionnaires and medical records. For the cost of illness (COI) and the cost of control program were used various sources of information, from microcusteio and macrocusteio methods as data availability. Results: for the HSU study attended 2,035 patients, of whom 1,167 (57.3%) were women, 1,657 (81.4%) were outpatients, 378 (18.6%) were hospitalized, 1,361 (66 9%) patients were in the public sector, and 398 (19.6%) were children (≤ 14 years). In the public sector, patients underwent an average of 1.9 visit, and hospital patients were on average 4.5 medical visits. In the private sector, the patients were, on average, 2.2 visits, and hospital patients were on average 5.1 medical visits. The vast majority of hospitalized patients had complete blood count, platelet count and hematocrit performed, received antipyretic/analgesic, in both public and private sectors. In 2013-2014, the cost of the dengue control program was US$1.2 billion, with 23% corresponding to federal costs and 77% to municipal costs. The costs of the disease varied according to the sources of information. If primary sources were used, direct medical costs amounted to US$1.2 billion, and from secondary sources (HSU), the costs were US$330.2 million. Indirect costs amounted to US$5.2 million, considering the primary sources. Conclusion: HSU patterns varied significantly according to the health sector and the severity of the disease. In general, the pattern of HUS complies with the guidelines of the MS. In 2013-2014, the total cost of dengue ranged from US$1.53 billion to US$1.69 billion. If the number of underreporting cases was adjusted, costs ranged from US$6.86 billion to US$7.78 billion. Dengue imposes substantial costs to the health and economy in Brazil. It is expected that these results can contribute to the economic and welfare planning essential for the sustainability of the dengue control program in Brazil, which generally has its costs underestimated. / Introdução: estimativas de custos da dengue são importantes para subsidiar avaliações econômicas completas e úteis para tomada de decisões quanto à incorporação de novas tecnologias, como vacinas e estratégias alternativas de controle do Aedes. Objetivos: estimar a utilização de serviços de saúde (USS) pelos pacientes ambulatoriais e hospitalizados, nos setores público e privado, e por gravidade da doença, em 2012-2013; identificar possíveis fontes de dados e metodologias para estimativas de custos da dengue no Brasil, considerando fontes primárias e secundárias de dados; e estimar os custos totais da dengue no Brasil, em 2013-2014, considerando custos da doença e custos do programa de controle. Métodos: para USS foi realizado um estudo multicêntrico em seis capitais brasileiras, a partir de questionários e prontuários médicos. Para o custeio da doença e do programa de controle foram utilizadas variadas fontes de informação, a partir de métodos de microcusteio e macrocusteio conforme disponibilidade dos dados. Resultados: para o estudo de USS participaram 2.035 pacientes, dos quais, 1.167 (57,3%) eram do sexo feminino, 1.657 (81,4%) eram pacientes ambulatoriais, 378 (18,6%) foram hospitalizados, 1.361 (66,9%) pacientes eram do setor público, e 398 (19,6%) eram crianças (≤ 14 anos). No setor público, os pacientes realizaram, em média, 1,9 consulta, e os pacientes hospitalizados receberam, em média 4,5 visitas médicas. No setor privado, os pacientes realizaram, em média, 2,2 consultas, e os pacientes hospitalizados receberam, em média 5,1 visitas médicas. A grande maioria dos pacientes hospitalizados teve hemograma completo, contagem de plaquetas e hematócrito realizados e recebeu antipirético/analgésico, em ambos os setores público e privado. Em 2013-2014, o custo do programa de controle da dengue foi de US$1,2 bilhão, sendo 23% correspondente aos custos federais e 77% aos custos municipais. Os custos da doença variaram de acordo com as fontes de informação. Se utilizadas as fontes primárias, os custos diretos médicos chegaram a US$1,2 bilhão, e por fontes secundárias (USS), os custos foram de US$330,2 milhões. Os custos indiretos chegaram a US$5,2 milhões considerando as fontes primárias. Conclusão: os padrões de USS variaram significativamente de acordo com o setor de saúde e com a gravidade da doença. Em geral, o padrão de USS está em conformidade com as orientações do MS. Em 2013-2014, o custo total da dengue variou entre US$ 1,53 bilhão e US$ 1,69 bilhão. Se ajustado o número de casos subnotificados, os custos variam de US$6,86 bilhões a US$7,78 bilhões. A dengue impõe custos substanciais para a saúde e a economia no Brasil. Espera-se que esses resultados possam contribuir para o planejamento econômico e assistencial imprescindíveis para a sustentabilidade do programa de controle da dengue no Brasil, que, em geral, tem seus custos subestimados.
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Utilização de serviços do Sistema Único de Saúde por beneficiários de planos de saúde / Use of services of the Health System by beneficiaries of health plans

Oliveira, Celina Maria Ferro de January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / A presente pesquisa tem como objetivo analisar a utilização de serviços de saúde financiados pelo Sistema Único de Saúde por beneficiários de planos de saúde e pretende contribuir para o debate sobre o mix público-privado no sistema de saúde brasileiro. Trata-se de um estudo quantitativo baseado nos microdados de 1998 e 2003 da PNAD / IBGE e em dados secundários provenientes de bases de dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com base na tipologia de mix público-privado proposta pela OECD (2004) e no referencial teórico acerca do acesso e utilização dos serviços de saúde, buscou-se analisar aspectos relacionados à cobertura duplicada do segmento privado de saúde brasileiro e as desigualdades no uso dos serviços de saúde, a partir dos tipos de serviços mais utilizados, das diferenças regionais do uso do SUS por pessoas com cobertura de planos de saúde, do perfil dos usuários e das características dos planos de saúde cujos beneficiários mais fazem uso do sistema público no atendimento às demandas por serviços de saúde. Como resultado concluiu-se que, a despeito dos avanços alcançados com a regulamentação do setor suplementar, o SUS é responsável por uma parcela importante na assistência à saúde dos beneficiários de planos de saúde, tanto para as internações (10,7 por cento) como para os demais atendimentos (11,0 por cento), sendo a única fonte de financiamento que apresentou incremento da participação relativa entre 1998 e 2003 (+ 12,5 por cento nas internações e +29,6 por cento nos atendimentos), contribuindo para a existência de desigualdades no sistema de saúde brasileiro. / The present research aims at analyzing the use of health services funded by the National Health System (called SUS) for the population with health plans and to contribute to the debate on the public-private mix in the Brazilian health system. This is a quantitative study based on micro-data of the National Sample Household Survey (PNAD/IBGE), from 1998 and 2003, and secondary data from databases of the national regulatory agency for private health plans. (Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS). Based on the taxonomy of public-private mix proposed by the OECD (2004) and the theoretical framework on access and use of health services, sought to examine issues related to duplicated coverage of the private health insurance in the Brazilian Health System and inequalities in use of health services, from the types of services most used, regional differences in the use of SUS for people with health coverage plans, the profile of users and the characteristics of health plans whose customers make more use of the public to supply his needs for health care. As a result it was concluded that, despite the progress made with the regulations of the private health sector, the SUS is responsible for an important part in health care of population with health plans, both for hospital admissions (10,7%) as for the others health services (11,0%), being the only source of funding showed that increasing the relative share between 1998 and 2003 (+12.5% in hospital admissions and +29.6% in others health services), contributing to the existence of inequalities in the Brazilian health system.

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