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Prevalência e impacto da infecção pelo GBV-C entre pacientes com HIV/AIDS e co-infectados HIV/HCV / The prevalence of GBV-C markers among patients infected with HIV and co-infected with HIV and HCV and to compare the groups, searching for different related with GBV-C infectionLanzara, Graziela de Almeida [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Ha quase dez anos surgiram os primeiros relatos que o GBV-C, um novo virus RNA apatogenico, exerceria influencia sobre a infeccao pelo HIV, protelando a progressao para aids55, 56, 17, 19,20,59-63. Entretanto, muitos estudos nao chegaram a estes resultados57, 64-66. Maior ainda e a controversia na relacao entre o HIV, o HCV e GBV-C, quando em tripla infecca06O, 66,137,139-141,144. Objetivo: Estimar a prevalencia de marcadores de infeccao pelo GBV-C entre pacientes com infeccao pelo HIV e com co-infeccao HIV/HCV e comparar os grupos, procurando identificar impacto da infeccao pelo virus G. Metodos: Estudo observacional, transversal, com inclusao prospectiva de voluntarios, que passaram por entrevista, exame fisico e coleta de sangue para determinacao de carga viral do HIV, contagem CD4, AL T, AST, GGT, HCV RNA quantitativo, genotipagem HCV, anti-E2 e GBV-C RNA. A partir dos resultados dos marcadores para GBV-C, foram alocados em grupos e comparados. Resultados: Foram incluidos 60 voluntarios, 30 infectados somente pelo HIV e 30 co-infectados HIV/HCV. A prevalencia de infeccao pelo GBV-C entre pacientes HIV-positivos (20 por cento) tendeu a ser menor que a descrita na literatura, porem a prevalencia de tripla infeccao HIV/HCV/GBV-C (27 por cento) e semelhante a relatada. A presenca de marcadores para o GBV-C se associou a maior exposicao parenteral e ao aumento da AST, isolado em pacientes HIV-positivos e em conjunto com elevacao da AL T em pacientes co-infectados HIV/HCV. Exceto pelos achados ja descritos, nao identificamos impacto do GBV-C sobre a evolucao de pacientes infectados pelo HIV e co-infectados HIV-HCV. Conclusoes: O GBV-C pode estar sendo transmitido preferencialmente pela via parenteral em nosso meio. Os maiores niveis de AST observados em associacao com GBV-C talvez sejam resultantes da infeccao de outros tipos celulares por este virus. Os maiores niveis de ALT e AST relacionados com a infeccao pelo GBV-C em co-infectados HIV/HCV talvez seja traducao da infeccao simultanea dos hepatocitos por estes tres virus. O numero reduzido de voluntarios em cada grupo certamente prejudicou a analise estatistica / Introduction: It has been almost ten years since the first studies suggesting that a new RNA apathogenic virus called GBV-C could delay the progression of HIV infection into aids55, 56, 17, 19, 20, 59-63. However, many studies couldn’t find this relationship57, 64-66. And the controversy around the simultaneous infection by HIV, HCV e GBV-C is even greater60, 66, 137, 139-141, 144. Objectives: To estimate the prevalence of GBV-C markers among patients infected with HIV and co-infected with HIV and HCV and to compare the groups, searching for differences related with GBV-C infection. Methods: Observational and prospective study. Volunteers were interviewed, had a physical examination and blood samples tested for HIV viral load, CD4 count, ALT, AST, GGT, quantitative HCV RNA, HCV genotyping, anti-E2 and qualitative GBV-C RNA. Accordingly with the results, the volunteers were divided into groups and compared. Results: 60 volunteers were included, 30 infected only by HIV and 30 co-infected with HIV/HCV. The prevalence of GBV-C markers among HIV-positive volunteers (20%) occurred in a small frequency compared to results of previous studies, though the prevalence of triple infection HIV/HCV/GBV-C (27%) was similar to what is found in the literature. The presence of GBV-C was related with more frequent parenteral exposure, higher levels of AST in patients infected only with HIV and higher levels of AST associated with higher levels of ALT in coinfected HIV/HCV patients. Conclusions: In our setting, GBV-C preferencial route of transmission may be parenteral. The higher levels of AST observed when GBV-C markers are present, may reflect the infection of other cell types by this virus. The higher levels of ALT and AST related with GBV-C in co-infected patients may reflect the simultaneous infection of hepatocytes by these three viruses. The reduced number of volunteers may have foreclosed the statistical analysis / FAPESP: Projeto 05/57611-5 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Identificação do GBV-C nos compartimentos hepático e linfocitário em pacientes HIV-1 soropositivos co-infectados pelo vírus da Hepatite C / GBV-C identification in the hepatic and lymphocytic compartments in HIV-HCV co-infected patientsBarbosa, Aline de Jesus [UNIFESP] 27 February 2008 (has links) (PDF)
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Publico-10891.pdf: 1223761 bytes, checksum: 16a3e60ccc8404a8ead53248d6526527 (MD5) / Introdução: O GBV-C está intimamente relacionado ao vírus da Hepatite C. Diferente do HCV, o GBV-C não parece ser hepatotrópico e não causa Hepatite aguda ou crônica. Devido a similaridade nas vias de transmissão, a co-infecção HIV-GBV-C é extremamente comum; além disso, estudos demonstraram que a viremia pelo GBV-C apresenta efeito benéfico na progressão e mortalidade em relação a doença causada pelo HIV. Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar os compartimentos infectados pelo GBV-C em pacientes HIV soropositivos co-infectados pelo HCV e estabelecer relações quanto à presença de marcadores de infecção pelo GBV-C e correlacioná-los com os parâmetros laboratoriais e achados histológicos na tripla infecção. Métodos: Pacientes HIV-HCV co-infectados submetidos à biópsia hepática no Hospital São Paulo entre maio de 2006 e maio de 2007 foram incluídos no estudo. O plasma desses pacientes foi testado para a presença de marcadores de replicação ativa (GBV-C RNA) e anticorpos contra a proteína E2 do GBV-C (anti-E2 HGV). Foram coletados dados demográficos e realizadas a contagem de células T CD4/CD8, quantificação da carga viral do HIV, HCV e do GBV-C. Os espécimes de biópsia hepática foram analisados no Departamento de Patologia da UNIFESP e corados pela Hematoxilina-Eosina e Tricômio de Masson. Nas biópsias com diagnóstico de hepatite crônica e fígado reacional foram avaliados o estadiamento e as atividades peri-portal e parenquimatosa utilizando os critérios de semiquantificação recomendados pelo Consenso Nacional sobre a Classificação das Hepatites Crônicas. Foram aplicadas as metodologias de RT-PCR in situ e Imunofluorescência Indireta in house (IFI) para identificar possíveis compartimentos infectados pelo GBV-C. Resultados: Foram incluídos 20 pacientes HIV-HCV co-infectados com média de idade de 43,0 (6,2) anos, 55% (11/20) do gênero masculino e 40% (8/20) tinham exposição parenteral. Destes, 30% (6/20) possuíam algum marcador de infecção pelo GBV-C, sendo que 15% (3/20) apresentavam positividade ao teste de ELISA para determinação qualitativa de anticorpos contra a proteína E2 do GBV-C e, os outros 15% (3/20) foram positivos quanto à presença de RNA do GBV-C em plasma. A detecção do GBV-C RNA pelo RTPCR in situ foi limitada, possivelmente por não ser mesmo um vírus hepatotrópico ou devido a degradação de RNA, assim como, a IFI in house com difícil interpretação e resultados inconclusivos. As correlações entre níveis de cargas virais de HIV e GBV-C foram prejudicadas, provavelmente devido ao número de pacientes incluídos. Conclusões: Apesar da pequena casuística incluída, observou-se que pacientes com replicação ativa (RNA) pelo GBV-C apresentaram menor grau de acometimento histológico hepático e menor carga viral do HCV quando comparados aos pacientes sem infecção ativa, embora essa diferença não atingisse significância estatística. / Introduction: GBV-C is a flavivirus closely related to the hepatitis C virus. Differing from HCV, GBV-C it does not seem to be hepatotropic nor causes acute or chronic hepatitis. Because of the similar routes of transmission, HIV-GBV-C co-infection is extremely common; besides, studies demonstrated that GBV-C viremia has a beneficial effect upon HIV disease progression and mortality. Purpose: The aim of this study was to identify the compartments infected by the GBV-C in HIV seropositive patients coinfected with HCV and to correlate these infection markers with laboratorial parameters and histological findings in the triple infection. Methods: HIV-HCV co-infected patients undergoing to liver biopsy at the Hospital São Paulo were included in the study from May 2006 to May 2007. Demographic data was collected at the inclusion. Plasma samples were tested for antibodies to E2 of GBV-C by ELISA and for GBV-C RNA detection by real time PCR. Blood samples were collected to evaluate CD4 and CD8 Tcell counts, HIV, HCV and GBV-C viral loads. Biopsy specimens were stained using hematoxilin-eosin and Masson’s trichrome. Analysis of the staging, peri-portal and parenchymatous activities were adopted according to the semiquantitation criterion recommended in the National Consensus for Classification of Chronic Hepatitis. RTPCR in situ and Indirect Immunofluorescence (IFI) techniques were developed in house in order to identify possible GBV-C infected compartments. Results: A total of 20 HIVHCV co-infected patients with the mean age of 43.0 (6.2), 55% (11/20) were male, 40% (8/20) were parenterally exposed. 30% (6/20) were positive to one of the GBV-C markers, of them, 15% (3/20) were E2 positive and 15% (3/20) were positive to GBV-C RNA, indicating active viral replication. Detection of GBV-C RNA by RT-PCR in situ was compromised by the pre-analytic process of samples whereas the IFI in house was difficult to interpret because of the inespecificity of the monoclonal antibody used. HIV and GBV-C viral load correlation was not observed in this study, probably as a consequence of the reduced number of patients included. Conclusions: Triple infected patients presented lower inflammation degree, lower hepatic-histological commitment and lower HCV viral load, when compared with HIV-HCV co-infected patients GBV-C no viremic. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A influência do vírus da hepatite G (GBV-C) na evolução da infecção pelo HIV em mulheres / Hepatitis G (GBV-C) influence in the prognosis of HIV- infected womenCampos, Aléia Faustina 20 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) foi descoberto simultaneamente por dois grupos de pesquisa que buscavam identificar um agente causador de hepatite pós-transfusional não-A, não-B e não-C. Trata-se de um vírus linfotrópico que replica primariamente em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), baço e medula óssea, sendo a replicação hepática menos importante. Sabe-se que, após um período de viremia assintomática, a maioria dos carreadores virais clareia o vírus ao longo do tempo havendo surgimento do anticorpo contra a glicoproteína do envelope viral, anti-E2. Uma vez que, provavelmente, não exista nenhuma associação entre o GBV-C e qualquer doença identificada até o momento, o mesmo tem sido considerado um vírus humano não patogênico. Entretanto, alguns estudos demonstraram haver uma interação benéfica entre o GBV-C e HIV a ponto de retardar a progressão da infecção pelo HIV para aids. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da viremia e de anticorpos contra a glicoproteína anti-E2 e estudar o efeito da interação GBV-C e HIV ao longo do acompanhamento de pacientes femininas baseado em valores da média e mediana de linfócitos T CD4+ , da carga viral do HIV e da carga viral quantitativa do GBV-C RNA. MÉTODOS: Foram estudas 248 pacientes femininas portadoras da infecção pelo HIV acompanhadas por um período de cerca de 10 anos, tendo como término de estudo a data limite de 01/01/2008, ou a data da última consulta no ambulatório ou a data do óbito. RESULTADOS: Das 115 pacientes expostas, 57 eram GBV-C RNA positivas (23%) e 58 eram anti-E2 positivas (23%). Não houve achado da presença concomitante do GBV-C RNA e do anticorpo anti-E2 nas pacientes estudas. Com relação à contagem de linfócitos T CD4+ e de carga viral basal do HIV no início do estudo, não observamos diferença estatística entre os valores em relação aos grupos (GBV-C RNA-/anti-E2- , GBV-C RNA+/anti-E2 - e GBV-C RNA -/anti-E2+), sendo o p=0,36 e 0,713, respectivamente. O risco relativo de óbito para o grupo GBV-C+/anti-E2- foi 63% menor do que para o grupo GBV-C-/anti-E2-. CONCLUSÃO: A prevalência da viremia por GBV-C RNA e a do anticorpo anti-E2 foi de 23%, perfazendo uma frequência de exposição ao GBV-C de 46%. Em análise multivariada, apenas a carga viral do HIV, maior que 100.000 cópias/mL, e manifestação de doença oportunística ao longo do acompanhamento das pacientes estiveram associadas à melhora da sobrevida. Provavelmente, o uso da terapia antirretroviral para o HIV foi fator limitante na análise de efeito protetor do GBV-C RNA em nossa casuística / INTRODUCTION: GB virus C (GBV-C) was discovered by two research groups that aimed to identify a possible agent responsible for a non-A, non-B and non-C pos-transfusion hepatitis. There is remarkable evidence that GBV-C is a lymphotropic virus that primarily replicates in PBMCs, spleen and bone marrow. This virus does not appear to be hepatotropic and does not replicate effectively in hepatocytes. After an asymptomatic viremia period, most subjetcs clear the virus over time with the development of antibody against a viral envelope glycoptrotein (anti-E2). Since there is probably no association between GBV-C and any identify disease, this virus has been considered not pathogenic. However, according to some studies, GBV-C co-infection in HIV seropositive patients is associated with a slower disease progression and longer survival after AIDS development in HIV infected patients. Objective: To evaluate the prevalence of GBV-C viremia, anti- E2 antibody and assess the effect of the interaction of GBV-C and HIV in an exclusive female cohort, in a follow up period of up to 10 years. Methodos: Two hundred forty-eight HIV infected women were enrolled in the study. Follow-up sample was obtained from 248 patients. Laboratorial variables as mean and median of values of CD4, HIV and GBV-C quantitative viral load, and clinical parameters as HAART use, OIs influence on survival were investigated. Results: One hundred and fifteen subjects were exposed to GBV-C: 57 were GBV-C RNA positive (23%) and 58 were anti-E2 antibody positive (23%). Viral RNA with concomitant anti-E2 antibodies was not found in any patient. There was no statistical difference among three studied groups (GBV-C RNA-/anti-E2 - , GBV-C RNA+/anti-E2- and GBV-C RNA -/anti-E2+), regarding CD4+ and viral load baselines (p=0,360 and 0,713, respectively). Relative risk of death for GBV-C RNA+/anti-E2- group was 63% lower than the GBV-C-/anti-E2 group. Conclusion: Forty-six percent of the enrolled individuals were exposed to GBV-C virus. Multivariate analysis demonstrated that only HIV load higher than 100.000 copies/mL and opportunistic disease during the follow-up period were associated to longer survival after AIDS development. Probably, antiretroviral therapy for HIV in our study blurred the observation of a putative protective effect related to GBVC RNA
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A influência do vírus da hepatite G (GBV-C) na evolução da infecção pelo HIV em mulheres / Hepatitis G (GBV-C) influence in the prognosis of HIV- infected womenAléia Faustina Campos 20 October 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite G (GBV-C) foi descoberto simultaneamente por dois grupos de pesquisa que buscavam identificar um agente causador de hepatite pós-transfusional não-A, não-B e não-C. Trata-se de um vírus linfotrópico que replica primariamente em células mononucleares do sangue periférico (PBMC), baço e medula óssea, sendo a replicação hepática menos importante. Sabe-se que, após um período de viremia assintomática, a maioria dos carreadores virais clareia o vírus ao longo do tempo havendo surgimento do anticorpo contra a glicoproteína do envelope viral, anti-E2. Uma vez que, provavelmente, não exista nenhuma associação entre o GBV-C e qualquer doença identificada até o momento, o mesmo tem sido considerado um vírus humano não patogênico. Entretanto, alguns estudos demonstraram haver uma interação benéfica entre o GBV-C e HIV a ponto de retardar a progressão da infecção pelo HIV para aids. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência da viremia e de anticorpos contra a glicoproteína anti-E2 e estudar o efeito da interação GBV-C e HIV ao longo do acompanhamento de pacientes femininas baseado em valores da média e mediana de linfócitos T CD4+ , da carga viral do HIV e da carga viral quantitativa do GBV-C RNA. MÉTODOS: Foram estudas 248 pacientes femininas portadoras da infecção pelo HIV acompanhadas por um período de cerca de 10 anos, tendo como término de estudo a data limite de 01/01/2008, ou a data da última consulta no ambulatório ou a data do óbito. RESULTADOS: Das 115 pacientes expostas, 57 eram GBV-C RNA positivas (23%) e 58 eram anti-E2 positivas (23%). Não houve achado da presença concomitante do GBV-C RNA e do anticorpo anti-E2 nas pacientes estudas. Com relação à contagem de linfócitos T CD4+ e de carga viral basal do HIV no início do estudo, não observamos diferença estatística entre os valores em relação aos grupos (GBV-C RNA-/anti-E2- , GBV-C RNA+/anti-E2 - e GBV-C RNA -/anti-E2+), sendo o p=0,36 e 0,713, respectivamente. O risco relativo de óbito para o grupo GBV-C+/anti-E2- foi 63% menor do que para o grupo GBV-C-/anti-E2-. CONCLUSÃO: A prevalência da viremia por GBV-C RNA e a do anticorpo anti-E2 foi de 23%, perfazendo uma frequência de exposição ao GBV-C de 46%. Em análise multivariada, apenas a carga viral do HIV, maior que 100.000 cópias/mL, e manifestação de doença oportunística ao longo do acompanhamento das pacientes estiveram associadas à melhora da sobrevida. Provavelmente, o uso da terapia antirretroviral para o HIV foi fator limitante na análise de efeito protetor do GBV-C RNA em nossa casuística / INTRODUCTION: GB virus C (GBV-C) was discovered by two research groups that aimed to identify a possible agent responsible for a non-A, non-B and non-C pos-transfusion hepatitis. There is remarkable evidence that GBV-C is a lymphotropic virus that primarily replicates in PBMCs, spleen and bone marrow. This virus does not appear to be hepatotropic and does not replicate effectively in hepatocytes. After an asymptomatic viremia period, most subjetcs clear the virus over time with the development of antibody against a viral envelope glycoptrotein (anti-E2). Since there is probably no association between GBV-C and any identify disease, this virus has been considered not pathogenic. However, according to some studies, GBV-C co-infection in HIV seropositive patients is associated with a slower disease progression and longer survival after AIDS development in HIV infected patients. Objective: To evaluate the prevalence of GBV-C viremia, anti- E2 antibody and assess the effect of the interaction of GBV-C and HIV in an exclusive female cohort, in a follow up period of up to 10 years. Methodos: Two hundred forty-eight HIV infected women were enrolled in the study. Follow-up sample was obtained from 248 patients. Laboratorial variables as mean and median of values of CD4, HIV and GBV-C quantitative viral load, and clinical parameters as HAART use, OIs influence on survival were investigated. Results: One hundred and fifteen subjects were exposed to GBV-C: 57 were GBV-C RNA positive (23%) and 58 were anti-E2 antibody positive (23%). Viral RNA with concomitant anti-E2 antibodies was not found in any patient. There was no statistical difference among three studied groups (GBV-C RNA-/anti-E2 - , GBV-C RNA+/anti-E2- and GBV-C RNA -/anti-E2+), regarding CD4+ and viral load baselines (p=0,360 and 0,713, respectively). Relative risk of death for GBV-C RNA+/anti-E2- group was 63% lower than the GBV-C-/anti-E2 group. Conclusion: Forty-six percent of the enrolled individuals were exposed to GBV-C virus. Multivariate analysis demonstrated that only HIV load higher than 100.000 copies/mL and opportunistic disease during the follow-up period were associated to longer survival after AIDS development. Probably, antiretroviral therapy for HIV in our study blurred the observation of a putative protective effect related to GBVC RNA
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Desenvolvimento de técnica molecular para avaliação da carga viral de HGV/GBV-C em pacientes co-infectados pelo HIV-1 / Development of a molecular technique to evaluate HGV/GBV-C viral load in HIV-1 co-infected patientsAlves-Sousa, Viviane Kelly [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A infecção pelo HGV/GBV-C é comum em humanos e pode persistir por anos sem apresentar sintomas clínicos evidentes. O HGV/GBV-C é um membro da família Flaviviridae, que possui RNA de fita simples com polaridade positiva, e é fortemente relacionado ao vírus da Hepatite C (HCV). Estudos recentes sugerem que a infecção pelo HGV/GBV-C em pessoas HIV-positivas está associada com uma progressão mais lenta para a AIDS, indicando uma menor carga viral do HIV e uma maior contagem de células T CD4+ nesses indivíduos, embora muitos estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos benéficos. Objetivos: Padronização da técnica de PCR em Tempo Real para estimar a prevalência e a carga viral do HGV/GBV-C entre os pacientes infectados pelo HIV, comparando os pacientes que apresentam infecção somente pelo HIV e os co-infectados pelo HGV/GBV-C em termos de carga viral do HIV e contagem de células T CD4+. Métodos: A região genômica do HGV/GBV-C escolhida para o desenvolvimento do estudo foi a 5’UTR. Foi necessária a realização de uma clonagem molecular para obtenção de um plasmídeo recombinante e produção de grande quantidade deste por meio de uma transformação bacteriana em cepa DH10B. O plasmídeo recombinante foi linearizado e submetido à transcrição in vitro para obtenção e quantificação de RNA sintético para a construção da curva de quantidicação absoluta do sistema da PCR em Tempo Real. Os pacientes foram submetidos ao ensaio e seus resultados comparados à curva padrão para obtenção das cargas virais. Resultados: Uma diluição seriada em fator 10 do RNA sintético produziu uma curva de quantificação com 9 ordens de magnitude, numa faixa de 102 a 1010 genômas equivalentes/ul. Para o ensaio, a inclinação da reta foi de -3,56, o intercepto foi de 45,56, o coeficiente de correlação de Pearson foi de r2 = 0,99 e a eficiência da reação foi de 90,9%. A reprodutibilidade do teste foi avaliada com base numa reação em quadruplicata da curva de quantificação com média de coeficiente de variação de 1,2%. Foram incluídos 102 pacientes no estudo, onde 57,8% do sexo masculino e com média de idade de 42±9 anos. Do total, 21% dos pacientes eram positivos para a presença de RNA de HGV/GBV-C no plasma com média de carga viral de 300.455 cópias/mL, e para o anticorpo anti-E2, 26,4% eram positivos. Não houve diferença estatística quanto às médias de carga viral do HIV-1 e contagem de células T CD4+ quando comparados pacientes infectados somente pelo HIV, co-infectados pelo HGV/GBV-C ou com presença de anticorpos anti-E2. Houve fraca correlação negativa quando comparadas as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C. Conclusões: A padronização da técnica de PCR em Tempo Real pôde ser realizada e está de acordo com dados de outros trabalhos realizados na mesma área. Assim como descrito na literatura, existe alta prevalência de infecção pelo HGV/GBV-C entre os indivíduos infectados pelo HIV (21%). A fraca correlação negativa entre as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C confere com dados da literatura podendo sugerir efeito benéfico em relação à progressão para a AIDS, entretanto, outros fatores também podem estar relacionados e mais estudos nessa área são necessários para melhor entendimento dessa interação viral. / Introduction: The HGV/GBV-C infection is frequent in humans and could last for years without evident clinical symptoms. HGV/GBV-C is a member of the Flaviviridae family strongly associated with the hepatitis C virus and composed by a single positive RNA strain. Recent studies suggest that HGV/GBV-C infection in HIV seropositive patients is associated with a delayed progression to AIDS, lower HIV viral load and a higher CD4 T-cell count, however, some studies failed to demonstrate such beneficial effects in these patients. Objectives: The aim of this study was to standardize a real time PCR to estimate the prevalence and HGV/GBV-C viral load among the HIV seropositive patients, comparing HIV monoinfected and co-infected in terms of T CD4 cell count and HIV viral load. Methods: To achieve this purpose, the 5’UTR genomic region of HGV/GBV-C was selected. A molecular cloning was needed in order to obtain a recombinant plasmid and a high production of this plasmid through a bacterial cloning in DH10B strain. The recombinant plasmid was linearized and submitted to in vitro transcription to obtain and to quantify synthetic RNA to construct the absolute quantification curve of the real time PCR system. The patient samples were submitted to the assay and the results were compared to the standard curve in order to obtain the HGV/GBV-C viral load. Results: A serial dilution of the synthetic RNA in factor 10 produced a quantification curve with 9 orders of magnitude, varying from 102 to 1010 genome equivalent/µL. To the assay, the inclination of the straight line was -3.56, the intercept was 45.56, the Pearson correlation coefficient was r2 =0.99 and the efficiency of the reaction was of 90.9%. The reproducibility of the assay was evaluated based on a quadruplicate reaction of the quantification curve with a mean coefficient of variation of 1.2%. 102 patients were included in the study, mean age of 42±9 years and 57.8% of them were man. From the total cohort, 21% were positive to HGV/GBV-C RNA in the plasma, with a mean viral load of 300.455 copies/mL and 26.4% were positive to anti-E2 antibodies. There were no statistical significance in regard to the CD4 T-cell count and HIV viral load when comparing HIV monoinfected patients with that co-infected with HGV/GBV-C (p=0,297)and a weak negative correlation was observed between HIV and HGV/GBV-C viral loads (Spearman’s= -0,237). Conclusions: The standardization of the real time PCR could be done and is in agreement with other published studies. According to the literature data, there is a high prevalence of the HGV/GBV-C infection among HIV seropositive patients. The weak negative correlation between HIV and HGV/GBV-C viral load is in agreement with previous publications, suggesting a beneficial effect regarding to AIDS progression, however, other factors can be associated and future studies are needed to better understand this viral interaction. / FAPESP: 05/57611-5 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação de parâmetros da resposta imunológica na co-infecção pelo HIV-1 e vírus das hepatites C e G (HGV/GBV-C) / Evaluation of parameters of immune response in co-infection with HIV-1 virus and hepatitis C and G (HGV / GBV-C)Baggio-Zappia, Giovana Lótici [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-06-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:20Z : No. of bitstreams: 1
Publico-160.pdf: 1425439 bytes, checksum: 3673b94c19926da28dd48fd0518c8c86 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A infecção pelo GBV-C é freqüente em indivíduos saudáveis e pode permanecer por longos períodos sem a manifestação de sinais e sintomas clínicos. O GBV-C é um flavivírus composto por uma única fita de RNA de polaridade positiva, intimamente relacionado ao HCV. Inicialmente, o GBV-C foi associado à casos de hepatite fulminante de etiologia desconhecida. Estudos posteriores, no entanto, falharam em associar o GBV-C a qualquer doença humana conhecida e o vírus foi negligenciado por um longo período até que estudos sugeriram um efeito benéfico da co-infecção em pacientes HIV soropositivos. Os estudos envolvendo a co-infecção HIV-GBV-C apresentam resultados controversos enquanto trabalhos avaliando a tripla infecção HIV-HCV-GBV-C ainda são raros. Com o intuito de avaliar o efeito do GBV-C sobre pacientes HIV e HIV-HCV co-infectados crônicos, incluímos uma coorte de 159 pacientes HIV soropositivos triados a partir do CCDI-UNIFESP. Os pacientes foram testados para a presença de anticorpos anti-E2 e RNA do GBV-C. Dos 107 pacientes HIV, negativos para o HCV, 41 (38,3 por cento) apresentaram marcadores de infecção pelo GBV-C, dos quais 17 (15,8 por cento) eram virêmicos e 24 (22,4 por cento) positivos para anticorpos anti-E2. Dos 52 pacientes HIV-HCV co-infectados, 24 (46,1 por cento) apresentaram marcadores de infecção pelo GBV-C, dos quais 14 (26,9 por cento) apresentaram viremia e 10 (19,2 por cento) foram positivos para anticorpos anti-E2 do GBV-C. Foram coletados dados epidemiológicos e avaliados marcadores virológicos, imunológicos e de função hepática, além da produção de IFN-γ e IL-2 em células T CD4, T CD8 e Tγδ e da avaliação do marcador de ativação celular CD38 em células T CD4 e T CD8. Não foram observadas diferenças estatísticas nos níveis de CV do HIV e nem na contagem de linfócitos T CD4 e T CD8, de acordo com o perfil de infecção. A resposta imune, avaliada pela produção de citocinas IFN-γ e IL-2 e da expressão do marcador de ativação celular CD38 não diferiu entre os grupos avaliados. A análise univariada demonstrou aumento dos níveis de ALT, AST e GGT no grupo de pacientes HIV-HCV co-infectados e no grupo triplo infectado HIV-HCV- GBV-C. A análise multivariada revelou a influência do GBV-C sobre o aumento da ALT nos pacientes com tripla infecção. Os nossos dados demonstram que o GBV-C não exerce influência positiva sobre a infecção pelo HIV e pode causar sobrecarga hepática, como demonstrado pela elevação da ALT, em pacientes com tripla infecção. Dessa forma, esta interação deve ser vista com cautela até que se exclua completamente a possibilidade de patogenicidade do GBV-C nessa situação. / GBV-C co-infection is frequent in humans and could last for years without clinical symptoms. GBV-C is a flavivirus composed by a single positive RNA strain, closely related to HCV. Initially in its discovery GBV-C was associated with non-A-B hepatitis. However, subsequent studies failed to associate GBV-C with any known human disease and the virus became neglected until a series of studies associated the virus with prolonged survival in HIV infected recipients. Studies evaluating the co-infection presents conflicting results whereas triple HIV-HCV-GBV-C infection remains to be clarified. With the aim to evaluate the effect of GBV-C upon HIV and HIV-HCV co-infected patients, we included a cohort of 159 HIV-seropositive patients from CCDI-UNIFESP. The patients were tested for the presence of anti-E2 antibodies and GBV-C RNA. Of the 107 HIV seropositive patients negative to HCV infection, 41 (38,3%) were positive to GBV-C infection markers, of whom 17 (15,8%) were GBV-C viremic and 24 (22,4%) were positive to anti-E2 antibodies. Of the 52 HIV-HCV co-infected patients, 24 (46,1%) were positive to GBV-C infection markers, of whom 14 (26,9%) were viremic and 10 (19,2%) presented anti-E2 antibodies. Epidemiological data were collected; virological and immunological markers and also hepatic function were evaluated. Besides, IFN- and IL-2 production on CD4, T CD8 and T cells and CD38 activation marker on T CD4 and T CD8 cells were also evaluated. No significant differences on HIV viral load nor on T CD4 and T CD8 cell counts were observed, according to the infection profile. Immune response, evaluated by the IFN- and IL-2 production and by the CD38 expression did not differ among the groups studied. Univariate analysis demonstrated higher ALT, AST and GGT levels in the HIV-HCV co-infetced and HIVHCV- GBV-C triple infected patients. The multivariate analysis demonstrated that the GBV-C influences ALT levels on triple infected patients. Our results demonstrate that GBV-C does not exerts beneficial effects upon chronically HIV infected patients, unlike, it can cause hepatic overload, as demonstrated by the higher ALT levels in the HIV-HCV-GBV-C triple infected patients. In the light of these results, is reasonable to prudently consider this interaction until the possible pathological role of GBV-C on this situation is completely excluded. / FAPESP: 05/57611-5 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Desenvolvimento de técnica molecular para avaliação da carga viral do HGV/GBV-C em pacientes co-infectados pelo HIV-1 / Development of a molecular technique to evaluate HGV/GBV-C viral load in HIV-1 co-infected patientsAlves, Viviane Kelly [UNIFESP] 30 January 2008 (has links) (PDF)
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Publico-10946.pdf: 1159536 bytes, checksum: 3fa6155c4873a9d999570d4ce7ec1207 (MD5) / Introdução: A infecção pelo HGV/GBV-C é comum em humanos e pode persistir por anos sem apresentar sintomas clínicos evidentes. O HGV/GBV-C é um membro da família Flaviviridae, que possui RNA de fita simples com polaridade positiva, e é fortemente relacionado ao vírus da Hepatite C (HCV). Estudos recentes sugerem que a infecção pelo HGV/GBV-C em pessoas HIV-positivas está associada com uma progressão mais lenta para a AIDS, indicando uma menor carga viral do HIV e uma maior contagem de células T CD4+ nesses indivíduos, embora muitos estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos benéficos. Objetivos: Padronização da técnica de PCR em Tempo Real para estimar a prevalência e a carga viral do HGV/GBV-C entre os pacientes infectados pelo HIV, comparando os pacientes que apresentam infecção somente pelo HIV e os co-infectados pelo HGV/GBV-C em termos de carga viral do HIV e contagem de células T CD4+. Métodos: A região genômica do HGV/GBV-C escolhida para o desenvolvimento do estudo foi a 5’UTR. Foi necessária a realização de uma clonagem molecular para obtenção de um plasmídeo recombinante e produção de grande quantidade deste por meio de uma transformação bacteriana em cepa DH10B. O plasmídeo recombinante foi linearizado e submetido à transcrição in vitro para obtenção e quantificação de RNA sintético para a construção da curva de quantidicação absoluta do sistema da PCR em Tempo Real. Os pacientes foram submetidos ao ensaio e seus resultados comparados à curva padrão para obtenção das cargas virais. Resultados: Uma diluição seriada em fator 10 do RNA sintético produziu uma curva de quantificação com 9 ordens de magnitude, numa faixa de 102 a 1010 genômas equivalentes/ul. Para o ensaio, a inclinação da reta foi de -3,56, o intercepto foi de 45,56, o coeficiente de correlação de Pearson foi de r2 = 0,99 e a eficiência da reação foi de 90,9%. A reprodutibilidade do teste foi avaliada com base numa reação em quadruplicata da curva de quantificação com média de coeficiente de variação de 1,2%. Foram incluídos 102 pacientes no estudo, onde 57,8% do sexo masculino e com média de idade de 42±9 anos. Do total, 21% dos pacientes eram positivos para a presença de RNA de HGV/GBV-C no plasma com média de carga viral de 300.455 cópias/mL, e para o anticorpo anti-E2, 26,4% eram positivos. Não houve diferença estatística quanto às médias de carga viral do HIV-1 e contagem de células T CD4+ quando comparados pacientes infectados somente pelo HIV, co-infectados pelo HGV/GBV-C ou com presença de anticorpos anti-E2. Houve fraca correlação negativa quando comparadas as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C. Conclusões: A padronização da técnica de PCR em Tempo Real pôde ser realizada e está de acordo com dados de outros trabalhos realizados na mesma área. Assim como descrito na literatura, existe alta prevalência de infecção pelo HGV/GBV-C entre os indivíduos infectados pelo HIV (21%). A fraca correlação negativa entre as cargas virais do HIV e do HGV/GBV-C confere com dados da literatura podendo sugerir efeito benéfico em relação à progressão para a AIDS, entretanto, outros fatores também podem estar relacionados e mais estudos nessa área são necessários para melhor entendimento dessa interação viral. / Introduction: The HGV/GBV-C infection is frequent in humans and could last for years without evident clinical symptoms. HGV/GBV-C is a member of the Flaviviridae family strongly associated with the hepatitis C virus and composed by a single positive RNA strain. Recent studies suggest that HGV/GBV-C infection in HIV seropositive patients is associated with a delayed progression to AIDS, lower HIV viral load and a higher CD4 T-cell count, however, some studies failed to demonstrate such beneficial effects in these patients. Objectives: The aim of this study was to standardize a real time PCR to estimate the prevalence and HGV/GBV-C viral load among the HIV seropositive patients, comparing HIV monoinfected and co-infected in terms of T CD4 cell count and HIV viral load. Methods: To achieve this purpose, the 5’UTR genomic region of HGV/GBV-C was selected. A molecular cloning was needed in order to obtain a recombinant plasmid and a high production of this plasmid through a bacterial cloning in DH10B strain. The recombinant plasmid was linearized and submitted to in vitro transcription to obtain and to quantify synthetic RNA to construct the absolute quantification curve of the real time PCR system. The patient samples were submitted to the assay and the results were compared to the standard curve in order to obtain the HGV/GBV-C viral load. Results: A serial dilution of the synthetic RNA in factor 10 produced a quantification curve with 9 orders of magnitude, varying from 102 to 1010 genome equivalent/ìL. To the assay, the inclination of the straight line was -3.56, the intercept was 45.56, the Pearson correlation coefficient was r2=0.99 and the efficiency of the reaction was of 90.9%. The reproducibility of the assay was evaluated based on a quadruplicate reaction of the quantification curve with a mean coefficient of variation of 1.2%. 102 patients were included in the study, mean age of 42±9 years and 57.8% of them were man. From the total cohort, 21% were positive to HGV/GBV-C RNA in the plasma, with a mean viral load of 300.455 copies/mL and 26.4% were positive to anti-E2 antibodies. There were no statistical significance in regard to the CD4 T-cell count and HIV viral load when comparing HIV monoinfected patients with that co-infected with HGV/GBV-C (p=0,297)and a weak negative correlation was observed between HIV and HGV/GBV-C viral loads (Spearman’s= -0,237). Conclusions: The standardization of the real time PCR could be done and is in agreement with other published studies. According to the literature data, there is a high prevalence of the HGV/GBV-C infection among HIV seropositive patients. The weak negative correlation between HIV and HGV/GBV-C viral load is in agreement with previous publications, suggesting a beneficial effect regarding to AIDS progression, however, other factors can be associated and future studies are needed to better understand this viral interaction. / TEDE
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Desenvolvimento de uma técnica molecular para detecção e quantificação do vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) / The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirusSilva, Synara Alexandre Araujo 01 June 2010 (has links)
Introdução: O vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) é um flavivírus de genoma RNA de fita simples polaridade positiva, replicando em linfócitos, não sendo até hoje associado a qualquer patogenia humana. Estudos recentes demonstram que pessoas co-infectadas pelos vírus GBV-C/HGV e HIV têm menor progressão para AIDS e morte, embora alguns estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos. Objetivo: Determinar a soroprevalência e viremia (qualitativa) por GBV-C/HGV nas amostras de pacientes HIV+ e desenvolver uma metodologia de PCR em tempo real para fazer a determinação das cargas virais de GBV-C/HGV. Métodos: Avaliamos a presença de anticorpo e RNA do vírus GBV-C/HGV em 253 amostras de plasma de mulheres HIV positivas, coletadas entre 1997-99. Realizamos o ensaio imunoenzimático anti-E2 (EIA anti-HGenv kit, Roche(TM)), a reação em cadeia da polimerase (PCR), o NESTED PCR e, padronizamos um PCR em tempo real (RT-PCR), ensaio baseado no sistema Taqman, também aplicado nas mesmas amostras. A curva-padrão do ensaio foi feita com diluições seriadas de uma bolsa de plasma GBV-C/HGV+, e os resultados expressos em unidades aleatórias/mL. Resultados: Das 253 amostras testadas, 64 foram positivas para o anticorpo anti-E2 (25,3%), 36 RNA positivas no PCR convencional (14,2%) e, no NESTED PCR e PCR em tempo real 57 amostras foram concordantemente RNA positivas (22,5%), perfazendo um índice total de exposição de 48% (25.3 + 22.5). A carga viral teve uma média de 1.396 UA/mL (13.625 - 1.1UA/mL. As cargas virais encontradas não tiveram correlação direta com parâmetros laboratoriais da infecção pelo HIV como a carga viral e a contagem de células CD4. Conclusões: Foi obtida uma metodologia simples, rápida e de boa sensibilidade e especificidade, permitindo a quantificação do RNA do vírus GBV-C com reprodutibilidade. A metodologia permite análise simultânea de um grande número de amostras, sendo apropriada para estudos clínicos. A prevalência de exposição á este agente na população feminina HIV+ estudada é alta, provavelmente decorrente da via sexual comum de transmissão dos agentes. / Introduction: The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirus. Its genome is composed of single stranded RNA of positive polarity, replicating in lymphocytes. Up to now, it hasn\'t been implicated in any disease associated to human beings. Recent studies demonstrate that persons co-infected by the viruses GBV-C / HGV and HIV have a slower rate of progression to AIDS and death, although some studies have failed in demonstrating such effects. Objective: To determine the soroprevalence and viremia (qualitative) of GBV-C / HGV in samples from HIV-infected women. To develop a methodology of Real-Time PCR for GBV-C / HGV viral load determination. Methods: The presence of antibody and GBV-C/HGV RNA was evaluated in 253 plasma samples from HIV infected women, collected between 1997-99. An immunoenzymatic assay (EIA kit for anti-E2, Roche(TM)) was applied to obtain the seroprevalence while the polymerase chain reaction (PCR), nested PCR, and a standardized Taqman based real-time PCR (RT-PCR), were used in the assessment of viral RNA. For the viral load, a standard-curve was made with serial dilutions of a plasma bag containing GBV-C/ HGV RNA+, and results were expressed in random units/mL, in comparison to the reference matherial. Results: Of the 253 samples tested, 64 were positive for anti-E2 (25.3%), 36 RNA positive by PCR (14.2%), and 57 (22.5%) where both nested PCR and real-time PCR RNA positive, for a total exposure index of 48%. The mean viral load was of 1.396 RU/mL (13.625 - 1.1 RU/mL). GBV-C/HGV Viremia was not correlated to HIV laboratorial parameters, i.e. CD4 and HIV-RNA counts. Conclusions: A simple, fast and efficient system for the determination of GBV-C/HGV viral load was developed, presenting appropriate sensitivity and specificity, allowing reproducible quantification of GBV-C RNA in stored plasma samples. The methodology allows simultaneous analysis of a large number of samples, being appropriate for clinical studies. The prevalence of exposition to this agent in the studied female population is high, probably a consequence of the common sexual way of transmission of the agents.
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Desenvolvimento de uma técnica molecular para detecção e quantificação do vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) / The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirusSynara Alexandre Araujo Silva 01 June 2010 (has links)
Introdução: O vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) é um flavivírus de genoma RNA de fita simples polaridade positiva, replicando em linfócitos, não sendo até hoje associado a qualquer patogenia humana. Estudos recentes demonstram que pessoas co-infectadas pelos vírus GBV-C/HGV e HIV têm menor progressão para AIDS e morte, embora alguns estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos. Objetivo: Determinar a soroprevalência e viremia (qualitativa) por GBV-C/HGV nas amostras de pacientes HIV+ e desenvolver uma metodologia de PCR em tempo real para fazer a determinação das cargas virais de GBV-C/HGV. Métodos: Avaliamos a presença de anticorpo e RNA do vírus GBV-C/HGV em 253 amostras de plasma de mulheres HIV positivas, coletadas entre 1997-99. Realizamos o ensaio imunoenzimático anti-E2 (EIA anti-HGenv kit, Roche(TM)), a reação em cadeia da polimerase (PCR), o NESTED PCR e, padronizamos um PCR em tempo real (RT-PCR), ensaio baseado no sistema Taqman, também aplicado nas mesmas amostras. A curva-padrão do ensaio foi feita com diluições seriadas de uma bolsa de plasma GBV-C/HGV+, e os resultados expressos em unidades aleatórias/mL. Resultados: Das 253 amostras testadas, 64 foram positivas para o anticorpo anti-E2 (25,3%), 36 RNA positivas no PCR convencional (14,2%) e, no NESTED PCR e PCR em tempo real 57 amostras foram concordantemente RNA positivas (22,5%), perfazendo um índice total de exposição de 48% (25.3 + 22.5). A carga viral teve uma média de 1.396 UA/mL (13.625 - 1.1UA/mL. As cargas virais encontradas não tiveram correlação direta com parâmetros laboratoriais da infecção pelo HIV como a carga viral e a contagem de células CD4. Conclusões: Foi obtida uma metodologia simples, rápida e de boa sensibilidade e especificidade, permitindo a quantificação do RNA do vírus GBV-C com reprodutibilidade. A metodologia permite análise simultânea de um grande número de amostras, sendo apropriada para estudos clínicos. A prevalência de exposição á este agente na população feminina HIV+ estudada é alta, provavelmente decorrente da via sexual comum de transmissão dos agentes. / Introduction: The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirus. Its genome is composed of single stranded RNA of positive polarity, replicating in lymphocytes. Up to now, it hasn\'t been implicated in any disease associated to human beings. Recent studies demonstrate that persons co-infected by the viruses GBV-C / HGV and HIV have a slower rate of progression to AIDS and death, although some studies have failed in demonstrating such effects. Objective: To determine the soroprevalence and viremia (qualitative) of GBV-C / HGV in samples from HIV-infected women. To develop a methodology of Real-Time PCR for GBV-C / HGV viral load determination. Methods: The presence of antibody and GBV-C/HGV RNA was evaluated in 253 plasma samples from HIV infected women, collected between 1997-99. An immunoenzymatic assay (EIA kit for anti-E2, Roche(TM)) was applied to obtain the seroprevalence while the polymerase chain reaction (PCR), nested PCR, and a standardized Taqman based real-time PCR (RT-PCR), were used in the assessment of viral RNA. For the viral load, a standard-curve was made with serial dilutions of a plasma bag containing GBV-C/ HGV RNA+, and results were expressed in random units/mL, in comparison to the reference matherial. Results: Of the 253 samples tested, 64 were positive for anti-E2 (25.3%), 36 RNA positive by PCR (14.2%), and 57 (22.5%) where both nested PCR and real-time PCR RNA positive, for a total exposure index of 48%. The mean viral load was of 1.396 RU/mL (13.625 - 1.1 RU/mL). GBV-C/HGV Viremia was not correlated to HIV laboratorial parameters, i.e. CD4 and HIV-RNA counts. Conclusions: A simple, fast and efficient system for the determination of GBV-C/HGV viral load was developed, presenting appropriate sensitivity and specificity, allowing reproducible quantification of GBV-C RNA in stored plasma samples. The methodology allows simultaneous analysis of a large number of samples, being appropriate for clinical studies. The prevalence of exposition to this agent in the studied female population is high, probably a consequence of the common sexual way of transmission of the agents.
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Estudos sobre infecções pelos vírus da hepatite B (HBV), hepatite C (HCV), hepatite delta (HDV) e vírus GB-C (GBV-C) em diferentes regiões da América do Sul / Studies on viral infections by hepatitis B virus (HBV), hepatitis C virus (HCV), hepatitis delta virus (HDV) and GB virus C (GBV-C) in different regions of South AmericaMora, Monica Viviana Alvarado 11 October 2011 (has links)
As hepatites virais estão entre as mais importantes pandemias mundiais da atualidade. Existem várias causas de hepatite, entre elas, o vírus da hepatite B (HBV), o vírus da hepatite C (HCV) e o vírus da Hepatite Delta (HDV). Da mesma forma, o vírus GB-C (GBV-C) é importante na coinfecção com outros vírus, como o HIV. Nesse estudo, várias regiões da América do Sul foram analisadas. Na Colômbia, os estados do Amazonas e Magdalena foram encontradas como regiões hiperendêmicas para HBV. O genótipo F3 (75%) foi o mais prevalente. Determinou-se que o subgenótipo F3 é o mais antigo dos subgenótipos F. No estado de Chocó, encontrou-se o subgenótipo A1 (52,1%) como o mais prevalente. Surpreendentemente, nesse mesmo estado foram encontrados nove casos autóctones de infecção pelo genótipo E (39,1%). Para o HCV, em Bogotá, encontrou-se o subtipo 1b (82,8%) como o mais prevalente. Da mesma forma, estimou-se que esse subtipo foi introduzido por volta de 1950 e se propagou exponencialmente entre 1970 a 1990. O HDV foi identificado em casos de hepatite fulminante do estado de Amazonas, todos classificados como genótipo 3. Se determinou que o HDV/3 se espalhou exponencialmente a partir de 1950 a 1970 na América do Sul e depois desta época, esta infecção deixou de aumentar, provavelmente devido a introdução de vacinação contra o HBV. GBV-C foi procurado em doadores de sangue colombianos infectados com HCV e/ou HBV de Bogotá e em povos indígenas com infecção pelo HBV no Amazonas. A análise filogenética revelou a presença do genótipo 2a como o mais prevalente entre os doadores de sangue e o 3 nos povos indígenas estudados. A presença do genótipo 3 na população indígena foi previamente relatada na região de Santa Marta, na Colômbia e nos povos indígenas da Venezuela e da Bolívia. No Chile, foi realizado um estudo com 21 pacientes cronicamente infectados pelo HBV sem tratamento antiviral prévio. Todas as sequências obtidas eram do subgenótipo F1b e se agrupavam em quatro diferentes grupos, sugerindo que diferentes linhagens desse subgenótipo estão circulando no Chile. No Brasil, no estado de Rondônia, para o HCV, encontramos o subtipo 1b (50,0%) como o mais frequente. Esse foi o primeiro relato sobre os genótipos do HCV neste estado. Para o HBV, o subgenótipo A1 (37,0%) foi o mais frequente. Os resultados do estado de Rondônia são consistentes com outros estudos no Brasil, mostrando a presença de vários genótipos do HBV, refletindo a origem mista da população Brasileira. Estudando o estado do Maranhão, avaliamos a frequência da infecção pelo HBV e seus genótipos. Foram encontradas 4 sequencias genótipo A1 que agruparam com outras sequências reportadas do Brasil. Em outro estudo, caracterizamos os subgenótipos do HBV em 68 pacientes com hepatite crônica B em Pernambuco, encontrando 78,7% de presença do subgenótipo A1. Finalmente, em um estudo realizado com amostras da cidade de São Paulo, encontramos um caso de HBV genótipo C em um brasileiro nativo, sendo essa a primeira sequência completa do genoma de HBV/C2 notificados no Brasil / Viral hepatitis are among the major pandemics in the world nowadays. There are many causes of hepatitis, including hepatitis B virus (HBV), hepatitis C virus (HCV) and hepatitis delta virus (HDV). Similarly, GB virus C (GBV-C) is a relevant agent in co-infection with HIV. In this study, several regions of South America were studied. In Colombia, the states of Amazonas and Magdalena were identified as highly endemic areas for HBV. Genotype F3 (75%) was the most prevalent. It was determined that subgenotype F3 is the oldest among all F subgenotypes. In the state of Chocó, subgenotype A1 (52.1%) was the most prevalent. Surprisingly, nine indigenous cases of infection by genotype E (39.1%) were found in this state. For HCV, in Bogotá, subtype 1b (82.8%) was the most frequent. Likewise, it was estimated that this subtype was introduced around 1950 and spread exponentially from 1970 to 1990. HDV has been identified in cases of fulminant hepatitis in the state of Amazonas, all of them classified as genotype 3. It was determined that the HDV/3 spread exponentially from 1950 to 1970 in South America and after this time, this infection stopped to increase, probably due to introduction of vaccination against HBV. GBV-C was sought in Colombian blood donors infected with HCV and/or HBV in Bogotá and indigenous peoples with HBV infection in the Amazon. The phylogenetic analysis revealed the presence of genotype 3 as the most prevalent among blood donors and in three studied indigenous people. The presence of genotype 3 in the indigenous population has been previously reported in the region of Santa Marta, Colombia, and in the indigenous peoples of Venezuela and Bolivia. In Chile, a study was carried out with 21 patients chronically infected with HBV without any prior antiviral treatment. All sequences obtained belonged to subgenotype F1b and clustered into four different groups, suggesting that different strains that are circulating in Chile. In Brazil, the state of Rondônia, we found HCV subtype 1b (50.0%) as the most frequent. This was the first report on HCV genotypes in this state. For HBV, subgenotype A1 (37.0%) was the most frequent. The results of the state of Rondônia are consistent with other studies carried out in Brazil, showing the presence of several HBV genotypes, reflecting the mixed origin of the Brazilian population. Studying the state of Maranhão, we evaluated the frequency of HBV infection and its genotypes and we found 4 genotype A1 sequences that grouped with other sequences reported in Brazil. In another study, we characterized HBV subgenotypes in 68 patients with chronic hepatitis B in Pernambuco and we found subgenotype A1 in 78.7% cases. Finally, in a study of samples from São Paulo, we found a case of HBV genotype C in a native Brazilian patient and this is the first complete genome sequence of HBV/C2 reported in Brazil
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