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Monitoramento do anticorpo anti-HBs em indivíduos renais crônicos vacinados contra hepatite B de um município do interior paulista / Monitoring of anti-HBs in individuals with chronic renal failure who were vaccinated against hepatitis B in a city in the interior of the state of São Paulo

Lopes, Leticia Pimenta 10 August 2011 (has links)
A vacinação é o método mais importante, barato e eficaz que se tem para a prevenção da transmissão do vírus da hepatite B (VHB). A vacina é indicada para indivíduos renais crônicos devido ao risco acrescido para aquisição do VHB durante a hemodiálise e a transfusão de sangue ou derivados. É indicado que a vacina seja administrada o mais precocemente possível ao entrar no programa de diálise, enquanto os indivíduos são bons respondedores. Este estudo teve como objetivo avaliar o monitoramento do anticorpo anti-HBs vacinal contra a hepatite B em pacientes renais crônicos, que iniciaram hemodiálise no ano de 2005 e permaneceram em seguimento por até quatro anos, em Ribeirão Preto-SP. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, desenvolvido em quatro unidades de hemodiálise que atendiam indivíduos portadores de DRC na cidade de Ribeirão Preto. A fonte de informação foi composta pela revisão de prontuários de saúde e a população do estudo foi constituída por 102 indivíduos renais crônicos. Dos 102 (100%) participantes, 58,8% eram do sexo masculino e a faixa etária predominante foi <= 45 anos; 52,3% foram a óbito; 18,5% foram submetidos a transplante renal; 20% transferidos; e, em 9,2% dos casos, as razões da interrupção do seguimento não estavam descritas nos prontuários. A proporção de indivíduos que receberam o esquema vacinal completo contra hepatite B foi de 35,3%; em 94,4% dos indivíduos, o tipo de esquema vacinal realizado foi de três doses de 40 mcg e, em 5,6%, o de quatro doses de 40 mcg; o esquema vacinal foi realizado antes do início da hemodiálise em 13,9% dos indivíduos. Em relação à realização da dose de reforço da vacina, 16,7% receberam-na, e o número de doses variou de uma a três doses. A taxa de soroconversão da vacina contra hepatite B, nos hemodialisados que receberam o esquema vacinal completo, foi de 72,2%. Quanto ao teste anti-HBs, no período da admissão na unidade de hemodiálise, 29,4% dos pacientes possuíam registros desse teste. Os títulos de anti-HBs não foram realizados semestralmente em 62,7% dos indivíduos. Ao avaliar a persistência da imunidade da vacina contra hepatite B nos hemodialisados, 39,2% dos indivíduos permaneceram com os títulos de anti-HBs sempre reagentes ao longo do estudo, sendo, portanto, respondedores à vacina contra hepatite B. Conclui-se que a análise dos dados permitiu evidenciar índices insatisfatórios da vacinação contra hepatite B durante o tratamento hemodialítico, bem como dificuldades em seguir o protocolo com esquema vacinal implementado, realização de doses reforço e solicitação de sorologia para anti-HBs. Desta forma, identifica-se a necessidade da equipe de profissionais que atuam em unidades de hemodiálise de adotar, na sua prática, a aplicação de instrumentos que visem facilitar e possibilitar um maior controle e monitoramento da vacinação contra hepatite B e dos títulos de anti-HBs. / Vaccination is the most important, inexpensive and effective method to prevent the transmission of hepatitis B virus (HBV). The vaccine is indicated for individuals with chronic renal failure due to the increased risk for acquiring HBV during hemodialysis and transfusion of blood or derivatives. It is recommended that the vaccine be administered as early as possible to patients entering the dialysis program, while individuals are good responders. This study aimed to evaluate the monitoring of anti- HB antibodies in patients with chronic renal failure who initiated hemodialysis in 2005 and remained in follow-up for up to four years in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. It is a retrospective cohort study which was developed in four hemodialysis units that assist individuals with chronic renal failure in Ribeirão Preto. The source of information was composed of the review of health records and the sample was consisted of 102 individuals with chronic renal failure. Of the 102 (100%) participants, 58.8% were male and the predominant age group was <= 45 years; 52.3% of them died; 18.5% were undergone to kidney transplantation; 20% were transferred; and in 9.2% of the cases, the reasons for discontinuing follow up were not described in the records. The proportion of individuals who received the complete vaccination against hepatitis B was of 35.3%; the vaccination scheme used for immunization in 94.4% of the individuals was of three doses of 40 mcg; and in 5.6% was of four doses of 40 mcg; the vaccination was performed before initiating hemodialysis in 13.9% of individuals. 16.7% of them received the booster dose of vaccine and the number of doses ranged from one to three doses. The seroconversion rate of hepatitis B vaccine in hemodialysis patients who received the full vaccination schedule was of 72.2%. Related to the anti-HBs test in the period of admission to the hemodialysis unit, 29.4% of the patients had records of this test. The titers of anti-HBs were not accomplished every six months in 62.7% of the individuals. Evaluating the persistence of vaccine immunity against hepatitis B virus in hemodialysis patients, 39.2% of the them remained with the titers of anti-HBs always reagents throughout the study, being therefore, responders to the vaccine against hepatitis B. Data analysis highlighted unsatisfactory rates of vaccination against hepatitis B during the hemodialysis treatment as well as difficulties to follow the vaccination protocol implemented, give a booster dose, and request serology for anti-HBs. Thus, it was observed the need for professional staff who works at hemodialysis units to adopt, in their practice, the use of instruments to facilitate and enable greater control and monitoring of hepatitis B vaccination and titers of anti- HBs.
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Avaliação de fatores virológicos associados ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica / Virological evaluation factors associated with the development of hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with chronic hepatitis B

Lima, Livia de Souza Botelho 02 March 2016 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi avaliar fatores virais associados com a evolução para o carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica. Para tanto caracterizamos os subgenótipos do HBV, investigamos a ocorrência de mutações nos genes pré-core/core do HBV associadas à presença de CHC avaliamos por análise filogenética a associação de linhagens virais com a ocorrência de CHC e por fim a associação de outros fatores de risco com o desenvolvimento de CHC. Foram incluídos 119 amostras de soro de pacientes com infecção crônica pelo HBV, destas amostras 60 pertencem ao grupo 1 (CHC), que são pacientes com diagnóstico confirmado de carcinoma hepatocelular e 59 amostras pertencem ao grupo 2 (sem CHC) que são pacientes com hepatite crônica sem detecção prévia de nódulos hepáticos. Foram obtidas informações acerca da idade, sexo e naturalidade. Além disso, os pacientes responderam a um questionário sobre fatores de riscos associados ao desenvolvimento de CHC. Foram realizados exames bioquímicos, sorológicos, determinação da carga viral, e amplificação por nested PCR e sequenciamento das regiões S/polimerase e pré-core/core do genoma viral para posterior caracterização dos genótipos/subgenótipos do HBV e pesquisa de mutações associadas com evolução da doença hepática. Em relação à idade e sexo não houve grande variação entre os grupos. Quanto à naturalidade a maioria era procedente da região sudeste, seguido pela região nordeste; e por fim seis pacientes eram procedentes de outros países. Com base no sobrenome dos pacientes avaliou-se também a frequência de etnia oriental na casuística estudada, que foi similar nos 2 grupos. O perfil sorológico HBeAg negativo foi o mais frequente nos dois grupos de pacientes, assim como níveis de carga viral abaixo de 2.000 UI/mL. Em relação aos exames bioquímicos foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos níveis séricos de AFP (p= 0,0013), FA (p= 0,0003) e GGT (p= 0,005). Dentre os fatores de risco analisados neste estudo, o consumo de amendoim foi o único que apresentou significância estatística (p= 0,003). A região S/pol foi amplificada e sequenciada com sucesso em 58 amostras (28 do grupo 1 e 30 do grupo 2). Entre as 58 amostras analisadas 4 genótipos e 8 subgenótipos do HBV foram identificados, sendo o subgenótipo A1 o mais frequente nos dois grupos. Não se observou diferença estatisticamente significante na distribuição dos subgenótipos entre os dois grupos de pacientes. Na topologia da árvore filogenética construída com sequências do HBV isoladas dos pacientes incluídos neste estudo e sequências disponíveis no GenBank não se observou padrões de agrupamento associados com o perfil clinico do paciente (com e sem CHC). Foram obtidas sequências de boa qualidade da região précore/ core em 44 amostras, sendo 20 amostras do grupo 1 e 24 do grupo 2. Diversas das mutações investigadas foram identificadas na região précore/ core, as quais foram avaliadas estatisticamente para verificar a existência de diferença na frequência das mesmas entre os grupos de pacientes estudados. Entre as mutações identificadas se destacaram com significância estatística as seguintes mutações: T1768A (p= 0,006), a combinação das mutações C1766T + T1768A (p= 0,043) e G1888H (p= 0,05). Na análise de regressão logística simples foi possível identificar que a chance de um paciente do grupo 2 desenvolver CHC aumenta 14,7 vezes na presença de infecção por cepas do HBV com a mutação T1768A, enquanto que a infecção com cepas do HBV que albergam a mutação G1888H reduz tal chance 2,5 vezes / The aim of this study was to evaluate viral factors associated with the progression to hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with chronic hepatitis B. For this goal, we characterized HBV subgenotypes, investigated the occurrence of mutations in pre-core/core genes associated with progression to HCC, characterized HBV strains through phylogenetic analyzes and evaluated risk factors associated with HCC. Were included 119 serum samples from patients with chronic HBV infection that were classified in 2 groups: 60 patients with confirmed HCC diagnosis (group 1) and 59 patients with advanced hepatitis B liver disease without the detection of nodular liver lesions and without HCC (group 2). Data about the age, sex and geographic precedence were obtained from medical records. The patients also answered a questionnaire on risk factors for developing HCC. Biochemical, serological and viral load testing were performed in all samples. Moreover, S/polymerase and precore /core regions of HBV DNA were amplified by nested PCR and sequenced by Sanger method. Sequences were analyzed to identify HBV genotypes and subgenotypes and to detect mutations in the precore/core gene. Patient\'s age and sex did not differ between the two groups. Most of the patients came from the Southeast region, followed by the Northeast region; and six patients were from other countries. Based on the patient\'s surname, they were evaluated concerning Eastern ethnicity, which was similar in the 2 groups. Most of the patients included in this study were HBeAg negative and showed viral load bellow 2,000 IU/mL. Concerning the biochemistry assays, statistically significant differences in serum levels of AFP (p = 0.0013), AP (p = 0.0003) and GGT (p = 0.005) were found. Among the risk factors analyzed in this study, peanut consumption was the only one statistically significant (p = 0.003). The S/pol region was successfully amplified and sequenced in 58 samples (28 from Group 1 and 30 from Group 2). Among the 58 samples analyzed, 4 genotypes and 8 subgenotypes were identified, subgenotype A1 was the most frequent in both groups and there was no statistically significant difference in the distribution of them between the two groups. In the phylogenetic tree topology built with HBV sequences isolated from patients included in this study and sequences available in GenBank, it was not observed any clustering associated with the clinical profile of the patients (with or without HCC). Sequences of good quality from pre-core/core region were obtained from 44 samples, 20 from group 1 and 24 from group 2. These sequences were analyzed and several mutations were found among which stood out with statistical significance: T1768A (p = 0.006) C1766T + T1768A (p = 0.043) and G1888H (p = 0.05). In addition to the comparative analysis, the changes were subjected to a simple logistic regression analysis which found that the chance of a patient in group 2 developed HCC increases 14.7 times in the presence of HBV infection strains with the T1768A mutation, while infection with HBV strains harboring the mutation G1888H reduces this chance by 2.5 times
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Ocorrência da infecção oculta pelo vírus da hepatite B (VHB) em pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) com ou sem carcinoma hepatocelular (CHC) / Occurrence of occult hepatitis B virus infection (HBV) in patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HCV) with or without hepatocellular carcinoma

Alencar, Regiane Saraiva de Souza Melo 30 March 2006 (has links)
O presente estudo avaliou materiais de 50 pacientes com cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) que foram submetidos ao transplante hepático no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo no período de 1993 a 2004, sendo divididos em dois grupos: Grupo 1 (33 pacientes com cirrose pelo VHC) e Grupo 2 (17 pacientes com cirrose pelo VHC com carcinoma hepatocelular). Nosso objetivo foi estudar a ocorrência da infecção oculta pelo VHB em pacientes com cirrose pelo VHC com ou sem CHC através do estudo molecular do genoma viral (DNA do VHB) no soro, tecido hepático tumoral e não tumoral pela utilização da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), pelos métodos in house e em tempo real. Todos os pacientes eram HBsAg negativos, possuíam soroteca e bloco de explante hepático em parafina, não apresentando concomitância com doenças hepáticas colestáticas, metabólicas e autoimunes. Foram avaliados os prontuários por um único pesquisador no sentido de coletar informações tais como: sexo, idade, dados de exames laboratoriais bioquímicos, sorológicos, ?fetoproteína e coagulação; além de dados clínicos tais como ascite e encefalopatia hepática para cálculos de índices prognósticos da cirrose (Child e MELD). Todo o material de explante hepático teve o Escore de Ishak e a Classificação das Sociedades Brasileiras de Patologia e Hepatologia para hepatites crônicas avaliados, assim como a Classificação de Edmondson e Steiner para os que apresentassem CHC. A técnica de PCR in house para detecção do DNA do VHB no soro e em tecido hepático tumoral e não tumoral apresentou negatividade em todas as amostras. Na técnica de PCR em tempo real apenas um caso do grupo 2 foi positivo no soro (sexo masculino, 66 anos, Anti-HBC total isolado e CHC); no tecido hepático tumoral no grupo 2 tivemos dois casos com resultados indeterminados e no tecido hepático não tumoral também do grupo 2, tivemos dois casos indeterminados. O grupo 1 não apresentou positividade para nenhuma das técnicas utilizadas. Concluímos que entre nossos pacientes com ou sem carcinoma hepatocelular associados à cirrose hepática pelo VHC, a infecção oculta pelo VHB foi muito baixa, provavelmente devido à baixa prevalência da infecção pelo VHB na nossa população / This study evaluated serum and liver tissue samples from 50 patients with liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HVC) that underwent liver transplant at the Hospital das Clínicas - University of São Paulo School of Medicine during the period of 1993 to 2004, divided into two groups: Group 1 (33 cirrhotic patients due to HCV) and Group 2 (17 cirrhotic patients due to HCV with hepatocellular carcinoma - HCC). Our aim was to study the occurrence of occult HBV0 infection in cirrhotic patients due to HCV with or without HCC through the molecular study of HBV DNA in the serum, tumoral liver tissue and non tumoral liver tissue by the polymerase chain reaction (PCR) techniques using in house and real time PCR. All the patients were HBsAg negative, having previous serum samples frozen at -20ºC and liver tissue explanted in paraffin, without presenting concomitant cholestatic, metabolic and autoimmune liver diseases. The following variables were collected: gender, age, biochemical and coagulation laboratory tests and HBV serology (HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs). Among the clinical data, ascites and encephalopathy were collected for the Child and MELD prognostic indexes. In the explanted liver tissue the Ishak\'s Score, The Brazilian Society of Pathology and Hepatology Classification for chronic hepatitis, and Edmondson and Steiner Classification for HCC were applied in the liver tissue. All samples with or without tumoral liver tissue and serum were negative for HBV DNA using in house PCR technique. By the real time PCR technique only one case from Group 2 was HBV DNA positive in serum (male, 66, isolated anti-HBc total positive and HCC). In the tumoral and non-tumoral liver tissues there were two indeterminated HBV DNA cases among Group 2 patients. All samples for Group 1 patients were negative for HBV DNA using both techniques. In conclusion, our study has shown the extremely low occult hepatitis B virus infection among the HCV cirrhotic patients with or without HCC, maybe due to the low HBV past infection among the Southeastern Brazilian population
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Caracterização clínica e epidemiológica de pacientes com diagnóstico de hepatite delta acompanhados em unidade de referência no estado de Rondônia / Clinical and epidemiological characterization of patients with diagnosis of delta hepatitis accompanied in a reference unit of Rondônia state

Vasconcelos, Mariana Pinheiro Alves 14 February 2019 (has links)
Introdução: No mundo especula-se que 15 a 20 milhões tenham infecção crônica pelo HDV. No Brasil, a área endêmica de hepatite Delta corresponde aos estados da Amazônia Ocidental, incluindo Rondônia. Hepatite Delta é a mais grave e com mais rápida evolução para cirrose dentre as hepatites virais. Poucos estudos avaliaram os aspectos epidemiológicos, clínicos e laboratoriais de uma coorte de pacientes em nosso país e no mundo. Objetivos: Em uma coorte de pacientes acompanhados em um serviço de referência: 1. Avaliar as características demográficas, epidemiológicas e clínicas; 2. Avaliar a frequência de doença hepática avançada; 3. Avaliar as características da população atendida com idade <=18 anos; 4. Avaliar a acurácia de escores não invasivos (razão AST/ALT, APRI e FIB-4) na determinação dos diferentes graus de fibrose. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de uma coorte de pacientes retrospectivamente identificadas no ambulatório especializado em hepatites virais, pertencente ao Centro de Pesquisa em Medicina Tropical do Estado de Rondônia (CEPEM), situado na cidade de Porto Velho, com diagnóstico de infecção pelo HDV. Foram incluídos todos os pacientes com diagnóstico dessa infecção por sorologia (ELISA) ou por biologia molecular (HDV-RNA reagente), matriculados e atendidos neste serviço entre novembro de 1996 a março de 2015. Resultados: Dentre 4.101 pacientes diagnosticado com HBV, 224 (5,5%) apresentavam coinfecção com o HDV, e 205 foram incluídos nas análises. Dentre eles, 132 (64,4%) eram do sexo masculino, com idade média de 35,1 anos. O contato familiar foi o fator de exposição para infecção pelo VHB/VHD mais frequente. A determinação do genótipo do HDV foi obtida em 78 pacientes, destes 74 (94,9%) eram genótipo III e 4 (5,1%) genótipo I. Noventa e dois (44,9%) pacientes apresentavam evidência de doença hepática avançada. Dentre os pacientes incluídos 22 (10,7%) tinham idade <= 18 anos, sendo que 6 (27,3%) apresentavam sinais e sintomas de doença hepática avançada ou fulminante à primeira consulta. Métodos não invasivos foram calculados e comparados à biópsia hepática em 50 pacientes. A razão AST/ALT não teve valor significativo para avaliar fibrose em nenhum dos estágios. APRI e FIB-4 tiveram melhor desempenho para avaliar fibrose significativa (>=F2), com acurácia de 86 e 80, respectivamente. Conclusões: 1. O HDV representa importante agravo de saúde pública em Rondônia com frequência expressiva entre pessoas do sexo masculino e população indígena; 2. A presença da infecção pelo HDV esteve associada a expressivo número de complicações hepáticas e foi frequente causa de óbito na população analisada, particularmente entre adultos jovens; 3. Entre pacientes com idade <= 18 anos a hepatite delta esteve associada a significante morbidade e mortalidade e a falta de adesão dessa população pareceu contribuir para esse tipo de desfecho; 4. A utilização dos métodos não invasivos (APRI e FIB-4) foi capaz de identificar pacientes com fibrose significativa entre indivíduos infectados com HDV na Amazônia brasileira, podendo, apesar de todas as limitações destes métodos servir como alternativa para avaliação de fibrose hepática significativa, na ausência de outros métodos mais efetivos / Introduction: In the world, it is speculated that 15 to 20 million people have chronic HDV infection. In Brazil, the endemic area of hepatitis Delta corresponds to the states of the Western Amazon, including Rondônia. Hepatitis Delta is the most serious and most rapidly evolving cirrhosis among viral hepatitis. Few studies have evaluated the epidemiological, clinical, and laboratory aspects of a cohort of patients in our country and around the world. Objectives: In a cohort of patients followed at a referral service: 1. Evaluate demographic, epidemiological and clinical characteristics; 2. Assess the frequency of advanced liver disease; 3. Evaluate the characteristics of the population served with age <=18 years; 4. To evaluate the accuracy of non-invasive scores (AST/ALT ratio, APRI and FIB-4) in determining the different degrees of fibrosis. Methods: This is a cross-sectional, descriptive study of a cohort of patients retrospectively identified in the ambulatory specialized in viral hepatitis, belonging to the Research Center of Tropical Medicine of Rondônia State (CEPEM), located in the city of Porto Velho. All patients diagnosed with this serological method (ELISA) or molecular biology (HDV-RNA), enrolled in this service between November 1996 and March 2015, were included. Results: Out of 4,101 patients diagnosed with infection by HBV, 224 (5.5%) had coinfection with the hepatitis delta virus, and 205 were included in the analyzes. Among them, 132 (64.4%) were males, with a mean age at the time of enrollment of 35.1 years. Family contact was the most frequent exposure factor for HBV/HDV infection. It was identified seventy-eight patients (94.9%) of genotype III and four (5.1%) of genotype I. Ninety-two (44.9%) patients had evidence of advanced liver disease. Among the patients included, 22 (10.7%) were aged <= 18 years, and 6 (27.3%) had signs and symptoms of advanced or fulminant liver disease at the first visit. Noninvasive methods were calculated and compared to liver biopsy in 50 patients. The AST/ALT ratio had no significant value for evaluating fibrosis in any of the stages. APRI and FIB-4 had better performance to evaluate significant fibrosis (>=F2), with the accuracy of 86 and 80 respectively. Conclusions: 1. The hepatitis delta virus represents an important public health problem in the State of Rondônia, affecting both adults and children, with significant frequency among males and the indigenous population; 2. The presence of HDV infection was associated with a significant number of hepatic complications and was a frequent cause of death in the analyzed population, particularly among young adults; 3. Among patients aged <= 18 years, delta hepatitis was associated with significant morbidity and mortality and the lack of adherence of this population to follow-up seemed to contribute to this type of outcome; 4. The use of the non-invasive APRI and FIB-4 methods were able to identify patients with significant fibrosis among individuals infected with HDV in the Brazilian Amazon, although all limitations of these methods may serve as an alternative for the evaluation of significant hepatic fibrosis in the absence of other more effective methods
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Prevalência de resistência primária aos antivirais utilizados no tratamento da hepatite B entre pacientes com infecção crônica pelo vírus da hepatite B não submetidos a tratamento / Prevalence of primary resistance to antivirals used in the treatment of hepatitis B among treatment-naïve patients with chronic hepatitis B

Gouvêa, Michele Soares Gomes 27 June 2014 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi avaliar a frequência de cepas do HBV com mutações de resistência aos análogos nucleos(t)ídeos (AN) utilizados no tratamento da hepatite B entre indivíduos cronicamente infectados, não submetidos a tratamento, procedentes de diferentes regiões do Brasil. Além disso, foram avaliadas a presença de mutações que alteram a antigenicidade do HBsAg promovendo escape dos anticorpos anti-HBs; mutações nos genes pré-core/core e a associação dos diferentes subgenótipos com as mutações encontradas e características demográficas e laboratoriais dos pacientes. Foram incluídas 779 amostras de soro de pacientes com infecção crônica pelo HBV e virgens de tratamento com AN ou interferon, as quais foram coletadas no período de 2006 a 2011. Os pacientes eram procedentes dos seguintes estados brasileiros: Pará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O DNA do HBV foi extraído das amostras de soro utilizando o Kit QIAamp DNA Blood Mini Kit (Qiagen) e posteriormente foi realizada a amplificação das regiões S/polimerase (S/P) e pré-core/core (PCC) do genoma viral por nested PCR. O fragmento amplificado foi submetido a sequenciamento direto em sequenciador automático de DNA (ABI 3500) e as sequências obtidas foram analisadas para identificação dos genótipos e subgenótipos do HBV, pesquisa de mutações na polimerase, no HBsAg e nos genes pré-core/core. A região S/Pol foi amplificada e sequenciada com sucesso em 702 amostras, as quais foram incluídas para atender aos objetivos deste estudo. Entre as 702 amostras analisadas sete genótipos e 12 subgenótipos do HBV foram identificados. O subgenótipo A1 foi o mais frequente (63,7%, 447/702), seguido pelo HBV/D3 (14,5%, 102/702). Os demais genótipos e subgenótipos encontrados e suas frequências foram as seguintes: A2 (3,3%, 23/702), A3 (0,1%, 1/702), B1 (0,1%, 1/702), B2 (0,1%, 1/702), C2 (0,9%, 6/702), D1 (0,9%, 6/702), D2 (4,6%, 32/702), D4 (5,1%, 36/702), D com subgenótipo não identificado (0,7%, 5/702), E (0,6%, 4/702), F2a (4,6%, 32/702), F4 (0,4%, 3/702), e G (0,4%, 3/702). Cepas do HBV com mutações de resistência (rtS202G, rtM204V/I, rtA194T, rtM250I, rtA181T/S, rtT184S) associadas ou não a mutações compensatórias (rtL80I, rtV173L, rtL180M, rtV207I) foram identificadas em 1,6% (11/702) das amostras analisadas. Cepas com mutações potencialmente associadas com resistência ao adefovir (rtS85A, rtL217R, rtI233V, rtN238T, rtN238D, rtN248H, rtV214A,e rtQ215S) ou ao entecavir (rtS219A) foram identificadas em 7,7% (54/702) e 2,6% (16/702) dos pacientes, respectivamente. Cinquenta e sete (8,5%) amostras apresentaram cepas do HBV com mutações na principal região hidrofílica do HBsAg previamente relacionadas com escape dos anticorpos anti-HBs ou com prejuízo na secreção do HBsAg. Foram feitas análises estatísticas para avaliar a correlação entre os subgenótipos do HBV mais frequentes na casuística (A1, A2, D1, D2, D3, D4 e F2a) e a presença de mutações nos genes PCC. Dentre as mutações nos genes PCC associadas com redução ou falha na expressão do HBeAg, as mutações A1762T/T1764A estiveram associadas aos subgenótipos A1 e F2a; G1862T e mutações nas posições 1809-1812 ao subgenótipo A1; G1896A e/ou G1899A aos subgenótipos D2, D3 e D4. Mutações associadas com evolução da doença foram detectadas e entre essas as mutações C1766T e T1768A estiveram associadas aos subgenótipos A1 e F2a, e a mutação G1888A foi associada ao subgenótipo A1. As cepas do HBV que circulam nas diferentes regiões brasileiras estudadas apresentam grande variabilidade genética e a distribuição dos genótipos e subgenótipos reflete a formação histórica de cada região e do fluxo migratório mais recente. A frequência de cepas do HBV com mutações de resistência aos AN circulando entre pacientes virgens de tratamento com esses medicamentos nas diferentes regiões do Brasil estudadas é baixa, sendo que o perfil de mutações que confere resistência total à lamivudina e parcial ao entecavir parece ser o mais disseminado. Embora tenham sido detectados casos de infecção com cepas do HBV portando mutações com grande impacto na antigenicidade dessa proteína todas as amostras apresentaram HBsAg detectável. Pacientes com HBeAg negativo foram mais frequentes na casuística estudada, independente do subgenótipo. As mutações encontradas nos genes PCC sugerem que há perfis de mutações diferentes envolvidos na negatividade do HBeAg para cada subgenótipo / The main aim of this study was to evaluate the frequency of HBV strains harboring mutations that confer resistance to nucleos(t)ide analogues (NA) used to hepatitis B treatment among treatment-naïve patients with chronic hepatitis B from different Brazilian region. Furthermore, we evaluated the presence of mutations that alter the antigenicity of HBsAg causing anti-HBs escape; mutations in genes pre-core/core and the association of different subgenotypes with the mutations detected and demographic and laboratory characteristics of the patients. Serum samples from 779 treatment-naïve patients with chronic HBV infection were included in this study. The samples were collected between 2006 to 2011 and the patients were from the following states: Pará, Maranhão, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná and Rio Grande do Sul. HBV DNA was extracted from serum samples using the QIAamp DNA Blood Mini Kit (Qiagen) and amplification of S/polymerase (S/Pol) and pre-core/core (PCC) regions were performed by nested PCR. The amplified PCR products were submitted to sequencing in an automatic DNA sequencer (ABI 3500). The sequences obtained were analyzed to classify HBV genotypes/subgenotypes and to analyze the presence of mutations. S/Pol region was amplified and sequenced successfully from 702 samples, which were included in this study. Among these 702 samples, seven genotypes and 12 subgenotypes have been identified. HBV subgenotype A1 was the most frequent (63.7%, 447/702), followed by HBV/D3 (14.5%; 102/ 702). The remaining genotypes and subgenotypes identified and their frequencies were as follows: A2 (3.3%, 23/702), A3 (0.1%, 1/702), B1 (0.1%, 1/702), B2 (0.1%, 1/702), C2 (0.9%, 6/702), D1 (0.9%, 6/702), D2 (4.6%, 32/702), D4 (5.1%, 36/702), D unclassified subgenotype (0.7%, 5/702), E (0.6%, 4/702), F2a (4.6%, 32/702), F4 (0.4%, 3/702), and G (0.4%, 3/702). HBV strains harboring mutations conferring NA resistance alone (rtS202G, rtM204V/I, rtA194T, rtM250I, rtA181T/S, rtT184S) or combined with compensatory mutations (rtL80I, rtV173L, rtL180M, rtV207I) were identified in 1.6% (11/702) of the patients. Isolates harboring mutations potentially associated with adefovir resistance (rtS85A, rtL217R, rtI233V, rtN238T, rtN238D, rtN248H, rtV214A, and rtQ215S) or entecavir resistance (rtS219A) were identified in 7.7% (54/702) and 2.6% (16/702) of the patients, respectively. HBV with HBsAg mutations previous related with anti-HBs escape or impaired secretion were detected in 8.5% (57/702) of the samples. Statistical analyzes were performed to assess the correlation between the more frequent HBV subgenotypes found in this study (A1, A2, D1, D2, D3, D4 and F2a ) and mutations in PCC genes. Among the mutations found in these genes that were associated with reduction or failure in HBeAg synthesis, A1762T/T1764A mutations were associated to subgenotypes A1 and F2a; G1862T and mutations at positions 1809-1812 to subgenotype A1; G1896A and/or G1899A to subgenotypes D2, D3 and D4. Other mutations associated with disease progression were found: C1766T and T1768A mutations were associated with subgenotypes A1 and F2a, and the G1888A mutation was associated with subgenotype A1. HBV strains circulating in different Brazilian regions studied showed high genetic variability and distribution of genotypes and subgenotypes reflects the population formation history of each region and the occurrence of recent events of migration. The frequency of HBV strains with NA resistance mutations circulating among treatment-naive patients in different regions of Brazil studied is low and the profile of mutations that confer total resistance to lamivudine and partial resistance to entecavir is more widespread. Although some cases of infection have been detected with HBV strains carrying mutations associated with major impact on the antigenicity of this protein, all samples had detectable HBsAg. HBeAg negative cases were more frequent in the studied population, regardless of subgenotype. Different pattern of mutations were found in PCC genes, suggesting that different mechanisms are involved in HBeAg negativity for each subgenotype
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Estudo soroepidemiológico da co-infecção pelo Vírus da hepatite B em portadores do HIV-1 e/ou com SIDA/AIDS no Estado do Amapá

PORCY, Márcia Socorro Cavalcante 14 January 2006 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-02-11T15:22:31Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_EstudoSoroepidemiologicoCoinfeccao.pdf: 1481792 bytes, checksum: ea4e7fbd42e30ad41dfb5025b930e5cb (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-04-03T16:03:35Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_EstudoSoroepidemiologicoCoinfeccao.pdf: 1481792 bytes, checksum: ea4e7fbd42e30ad41dfb5025b930e5cb (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-03T16:03:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_EstudoSoroepidemiologicoCoinfeccao.pdf: 1481792 bytes, checksum: ea4e7fbd42e30ad41dfb5025b930e5cb (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Previous issue date: 2006 / Governo do Estado do Amapá / Fatores de risco e formas de transmissão do Vírus da Imunodeficiência humana (HIV) e o Vírus da hepatite B (VHB) são freqüentemente os mesmos, o qual explica a alta freqüência de co-infecção envolvendo esses dois agentes. O objetivo desta pesquisa foi estimar a prevalência da infecção pelo VHB, analisar possíveis fatores de risco bem como examinar a associação entre a contagem de linfócitos T CD4+, CD8<+ e carga viral plasmática em 129 portadores do HIV. Cada participante foi submetido a um questionário específico e tinha uma amostra de sangue testada para os marcadores sorológicos HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs, contagem de linfócitos T CD4+, CD8+ e carga viral plasmática. A prevalência total de marcadores para o VHB foi de 46,5%, com 3,1% de soropositividade para o HBsAg, 27,1% para o anti-HBc total e 36,4% para o anti-HBs. Após ajuste por regressão logística, os marcadores sorológicos para hepatite B foram associados com as seguintes variáveis: sexo, preferência sexual e escolaridade. A freqüência de marcadores para hepatite B foi de 39,1% em homens e 16,6% em mulheres. A prevalência de marcadores para hepatite B foi 14,4% em homo/bissexuais e 15,4% em heterossexuais. A menor freqüência de hepatite B (1%) foi encontrada em pessoas com nível superior de escolaridade. Não foram observadas diferenças estatisticamente significante entre contagem de linfócitos CD4+, CD8+ e carga viral plasmática em pacientes co-infectados com VHB comparados com aqueles pacientes infectados somente com HIV. / Risk factors and forms of transmission for human immunodeficiency virus (HIV) and hepatitis B virus (HBV) are often the same, which explains the high frequency of co-infection involving these two agents. The objective of this investigation was to assess the prevalence of HBV and possible risk factors for this disease as well to examine association between CD4+, CD8+ lymphocytes T count and plasmatic viral load in 129 patients with HIV. Each participant was submitted to a specific questionnaire and had a blood sample tested for the serologic markers HBsAg, total anti-HBc, anti-HBs, CD4+, CD8+ lymphocytes T count and plasma viral load. The overall prevalence of hepatitis B virus infection was 46,5%, with positivity 3,1% for HBsAg, 27,1% for total anti-HBc and 36,4% for anti-HBs. After adjustment using logistic regression, hepatitis B serological markers were associated with the following variables: sex, sexual preference and education level. The frequency of hepatitis B markers was 39,1% in men and 16,6% in women. The prevalence of hepatitis B markers was 14,4% in homo/bisexual and 15,4% in heterosexuals. The lower frequency (1%) of hepatitis B was determined in group of individual with higher education level. No significant statiscally difference was observed between CD4 and CD8 lymphocytes count and plasmatic viral load in the co-infected with HBV compared to that in patients infected only with HIV.
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Caracterização genotípica dos vírus das hepatites B, C e Delta em cinco municípios do estado do Maranhão, Brasil. / Genotypic characterization of hepatitis B, C and Delta viruses in five municipalities of Maranhão state, Brazil.

Santos, Max Diêgo Cruz 15 September 2016 (has links)
Os vírus da hepatite B (HBV), C (HCV) e Delta (HDV) causam grande impacto para a saúde pública mundial. Noventa e duas, oito e quatro amostras para HBsAg, anti-HD e anti-HCV, respectivamente, foram identificadas em indivíduos no Maranhão. Cinquenta amostras positivas para HBV DNA foram classificadas em subgenótipo D4 (42/86%) e A1 (8/14%). Para o HDV, apenas quatro foram classificadas como HDV-8. As amostras positivas para anti-HCV não apresentaram RNA detectável. O HBV-D4 parece ser o principal vírus representante na região estudada. O estudo filogenético sugere que houve a introdução de uma única cepa do subgenótipo D4 no Maranhão, enquanto que para o subgenótipo A1 existiu introdução de diferentes cepas. A confirmação do achado do HDV-8 em coinfecção com HBV- D4 suporta a hipótese de origem desses vírus na África. A ausência de infecção ativa pelo HCV é provavelmente devido uma introdução recente desse vírus e/ou menor frequência de meios de transmissão eficientes. Mais estudos são necessários em regiões onde é desconhecido o perfil de infecção desses vírus. / Hepatitis B (HBV), C (HCV) and Delta (HDV) viruses cause a great universal public health concern. Ninety-two, eight and four positive individuals for HBsAg, anti-HD and anti-HCV were identified, respectively. Fifty samples for HBV were classified in. subgenotype D4 (42/86%) and A1 (8/14%). Concerning HDV, four samples were identified as HDV-8 genotype. Anti-HCV positive samples were negative for RNA. HBV-D4 seems to be the main representative in the studied region. The phylogenetic tree topology suggests there was the introduction of a single strain of D4 subgenotype in Maranhao, whereas subgenotype A1 had several introductions of different strains. The finding of HDV-8 in coinfection with HBV D4 confirms the hypothesis of origin of these viruses in Africa. The low number of HCV infection in this region may be due to the recent introduction of this virus and / or lower frequency of efficient means of transmission. More studies are necessary in other regions where the infection profile of these viruses is indefinite.
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Monitoramento do anticorpo anti-HBs em indivíduos renais crônicos vacinados contra hepatite B de um município do interior paulista / Monitoring of anti-HBs in individuals with chronic renal failure who were vaccinated against hepatitis B in a city in the interior of the state of São Paulo

Leticia Pimenta Lopes 10 August 2011 (has links)
A vacinação é o método mais importante, barato e eficaz que se tem para a prevenção da transmissão do vírus da hepatite B (VHB). A vacina é indicada para indivíduos renais crônicos devido ao risco acrescido para aquisição do VHB durante a hemodiálise e a transfusão de sangue ou derivados. É indicado que a vacina seja administrada o mais precocemente possível ao entrar no programa de diálise, enquanto os indivíduos são bons respondedores. Este estudo teve como objetivo avaliar o monitoramento do anticorpo anti-HBs vacinal contra a hepatite B em pacientes renais crônicos, que iniciaram hemodiálise no ano de 2005 e permaneceram em seguimento por até quatro anos, em Ribeirão Preto-SP. Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo, desenvolvido em quatro unidades de hemodiálise que atendiam indivíduos portadores de DRC na cidade de Ribeirão Preto. A fonte de informação foi composta pela revisão de prontuários de saúde e a população do estudo foi constituída por 102 indivíduos renais crônicos. Dos 102 (100%) participantes, 58,8% eram do sexo masculino e a faixa etária predominante foi <= 45 anos; 52,3% foram a óbito; 18,5% foram submetidos a transplante renal; 20% transferidos; e, em 9,2% dos casos, as razões da interrupção do seguimento não estavam descritas nos prontuários. A proporção de indivíduos que receberam o esquema vacinal completo contra hepatite B foi de 35,3%; em 94,4% dos indivíduos, o tipo de esquema vacinal realizado foi de três doses de 40 mcg e, em 5,6%, o de quatro doses de 40 mcg; o esquema vacinal foi realizado antes do início da hemodiálise em 13,9% dos indivíduos. Em relação à realização da dose de reforço da vacina, 16,7% receberam-na, e o número de doses variou de uma a três doses. A taxa de soroconversão da vacina contra hepatite B, nos hemodialisados que receberam o esquema vacinal completo, foi de 72,2%. Quanto ao teste anti-HBs, no período da admissão na unidade de hemodiálise, 29,4% dos pacientes possuíam registros desse teste. Os títulos de anti-HBs não foram realizados semestralmente em 62,7% dos indivíduos. Ao avaliar a persistência da imunidade da vacina contra hepatite B nos hemodialisados, 39,2% dos indivíduos permaneceram com os títulos de anti-HBs sempre reagentes ao longo do estudo, sendo, portanto, respondedores à vacina contra hepatite B. Conclui-se que a análise dos dados permitiu evidenciar índices insatisfatórios da vacinação contra hepatite B durante o tratamento hemodialítico, bem como dificuldades em seguir o protocolo com esquema vacinal implementado, realização de doses reforço e solicitação de sorologia para anti-HBs. Desta forma, identifica-se a necessidade da equipe de profissionais que atuam em unidades de hemodiálise de adotar, na sua prática, a aplicação de instrumentos que visem facilitar e possibilitar um maior controle e monitoramento da vacinação contra hepatite B e dos títulos de anti-HBs. / Vaccination is the most important, inexpensive and effective method to prevent the transmission of hepatitis B virus (HBV). The vaccine is indicated for individuals with chronic renal failure due to the increased risk for acquiring HBV during hemodialysis and transfusion of blood or derivatives. It is recommended that the vaccine be administered as early as possible to patients entering the dialysis program, while individuals are good responders. This study aimed to evaluate the monitoring of anti- HB antibodies in patients with chronic renal failure who initiated hemodialysis in 2005 and remained in follow-up for up to four years in the city of Ribeirão Preto, state of São Paulo, Brazil. It is a retrospective cohort study which was developed in four hemodialysis units that assist individuals with chronic renal failure in Ribeirão Preto. The source of information was composed of the review of health records and the sample was consisted of 102 individuals with chronic renal failure. Of the 102 (100%) participants, 58.8% were male and the predominant age group was <= 45 years; 52.3% of them died; 18.5% were undergone to kidney transplantation; 20% were transferred; and in 9.2% of the cases, the reasons for discontinuing follow up were not described in the records. The proportion of individuals who received the complete vaccination against hepatitis B was of 35.3%; the vaccination scheme used for immunization in 94.4% of the individuals was of three doses of 40 mcg; and in 5.6% was of four doses of 40 mcg; the vaccination was performed before initiating hemodialysis in 13.9% of individuals. 16.7% of them received the booster dose of vaccine and the number of doses ranged from one to three doses. The seroconversion rate of hepatitis B vaccine in hemodialysis patients who received the full vaccination schedule was of 72.2%. Related to the anti-HBs test in the period of admission to the hemodialysis unit, 29.4% of the patients had records of this test. The titers of anti-HBs were not accomplished every six months in 62.7% of the individuals. Evaluating the persistence of vaccine immunity against hepatitis B virus in hemodialysis patients, 39.2% of the them remained with the titers of anti-HBs always reagents throughout the study, being therefore, responders to the vaccine against hepatitis B. Data analysis highlighted unsatisfactory rates of vaccination against hepatitis B during the hemodialysis treatment as well as difficulties to follow the vaccination protocol implemented, give a booster dose, and request serology for anti-HBs. Thus, it was observed the need for professional staff who works at hemodialysis units to adopt, in their practice, the use of instruments to facilitate and enable greater control and monitoring of hepatitis B vaccination and titers of anti- HBs.
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Epidemiologia molecular do vírus da hepatite B em população indígena dos rios Curuçá e Itaquaí no Vale do Javari, Estado do Amazonas

Kimura, Lucinete Okamura 03 February 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-11T13:57:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lucinete Okamura Kimura.pdf: 3604811 bytes, checksum: 944fcd9a6fb1e06fc9a8b1ff83801f92 (MD5) Previous issue date: 2011-02-03 / Hepatitis B virus (HBV) infection is one of the most serious public health problems in the world. At least two billion people are infected, with over 350 million showing serological markers of active infection, despite prevention by vaccination. In Brazil, the HBV endemicity is heterogeneous, with the most prevalent disease in the north region. Among the indigenous population, epidemiological serum studies have reported high rates of hepatitis B prevalence in the Brazilian component of the Amazon rainforest. Studies have shown that in some cases the serological markers are not enough to detect viral activity, and in these situations, molecular tests are more sensitive and specific. The proposal of this study was to determine the prevalence of DNA (deoxyribonucleic acid) of hepatitis B virus in indigenous ethnic groups (Kanamary, Matis, Mayoruna, Marubo, Kulina and Korubo) in habitants of the rivers Curuçá and Itaquaí at the Javari Valley, Amazon, Brazil. This was a descriptive, cross-sectional study, such as used in case detection. One hundred and eighty (180) samples were analyzed from the indigenous communities of São Sebastião, Volta Grande, Pedro Lopes, Massapê, Remancinho and Bananeira. The samples were subjected to polymerase chain reaction (PCR) and semi-nested PCR to Hepatitis B virus, S gene. The prevalence for HBV-DNA of S gene was 51.1% (92/180). Among the PCR positive samples for HBV-DNA, 18/49 (36.7%) were from Marubo, 68/125 (54.4%) from Kanamary and 6/6 (100%) from other ethnicities. With regards to socio-demographic data, no significant difference was found (p=0.889) in relation to gender (statistical analysis at 5%). However, when analyzing age it was observed that the natives had lower median age (p<0.001) of 23 years old, suggesting that sexual activity was the main form of HBV transmission. There was no statistical difference found in relation to sources of infection and the presence of HBV DNA, as well as clinical aspects, with the exception of fever (p<0.001). The high prevalence of HBV-DNA of 75% (15/20) in pregnant women (p=0,009) demonstrates association with vertical transmission. The results confirm the high prevalence of HBV DNA in the Javari Valley, making it important to devise strategies for control and a more effective prevention in combating the spread of HBV / A infecção pelo vírus da hepatite B (VHB) é um dos mais sérios problemas de Saúde Pública do mundo. Estima-se que dois bilhões de pessoas estejam infectadas, com mais de 350 milhões apresentando marcadores sorológicos de infecção ativa, apesar da prevenção pela vacinação. No Brasil, a endemicidade do VHB é heterogênea, sendo a doença mais prevalente na região norte do país. Entre a população indígena, estudos soro epidemiológicos relatam altas taxas de prevalência de hepatite B na Amazônia brasileira. Pesquisas têm demonstrado que, em alguns casos, os marcadores sorológicos não são suficientes para detectar uma atividade viral e, nessas situações, os testes moleculares se mostram mais sensíveis e específicos. O presente estudo se propôs determinar a prevalência do DNA (ácido desoxirribonucléico) do vírus da hepatite B em povos de etnias indígenas habitantes dos rios Curuçá e Itaquaí no Vale do Javari, Amazonas, Brasil, pertencentes às etnias Kanamary, Matis, Mayoruna, Marubo, Kulina e Korubo. Tratou-se de um estudo descritivo, transversal, do tipo detecção de caso. Foram analisadas 180 amostras pertencentes às comunidades indígenas de São Sebastião, Volta Grande, Pedro Lopes, Massapê, Remancinho e Bananeira. As amostras foram submetidas à reação em cadeia da polimerase (PCR) e semi-nested para vírus da hepatite B, gene S. A prevalência encontrada para o DNA-VHB gene S foi de 51,1% (92/180). Entre as amostras positivas para DNA-VHB PCR, 18/49 (36,7%) pertenciam à etnia Marubo, 68/125 (54,4%) à Kanamary e 6/6 (100%) a outras etnias. Quanto aos dados sóciodemográficos dos casos positivos para DNA-VHB PCR, pôde-se verificar que não houve diferença significante ao nível de 5% em relação ao gênero (p= 0,889). No entanto, quando se analisou a idade foi observado que os indígenas com PCR positiva para DNA-VHB apresentavam menores mediana de idade (p<0,001) de 23 anos, sugerindo ser a atividade sexual uma das principais formas de transmissão do VHB. Não foi constatada nenhuma diferença estatística em relação às fontes de contágio e à presença do DNA-VHB, como também aos aspectos clínicos, com exceção da febre (p<0,001). A alta prevalência do DNA-VHB de 75% (15/20) em gestantes (p=0,009) demonstra associação com a transmissão vertical. Os resultados comprovam a alta prevalência do DNA-VHB no Vale do Javari, tornando-se importante traçar estratégias de controle e prevenção mais eficazes no combate à disseminação do VHB
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Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B em uma população institucionalizada portadora de doença mental / Prevalence of hepatitis B vírus infection in a institutionalized mental illness population

Moraes, Tatiane Cinquini 17 April 2013 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-05T14:19:45Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tatiane Cinquini Moraes - 2013.pdf: 1292881 bytes, checksum: 8bde8ffa9aa3405746532ae87b885225 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-05T14:23:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tatiane Cinquini Moraes - 2013.pdf: 1292881 bytes, checksum: 8bde8ffa9aa3405746532ae87b885225 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-05T14:23:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Tatiane Cinquini Moraes - 2013.pdf: 1292881 bytes, checksum: 8bde8ffa9aa3405746532ae87b885225 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-04-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Hepatitis B is a major public health problem worldwide due to the number of individuals affected and the complications resulting from acute and chronic forms of infection. According to the literature, institutionalized individuals suffering from mental disorders represent a group at risk for acquisition of hepatitis B virus (HBV) infection. In this sense, the present study aimed to investigate the molecular and seroepidemiological profile of HBV infection in a population of institutionalized mentally disturbed in state of Goiás. Blood samples from 333 patients were collected in period of July/2011 to January/2012, and the samples were subjected to enzyme immunoassay for detection of HBV markers infection (HBsAg, anti-HBs, anti-HBc) using commercial kits. The overall prevalence of HBV infection was 12.9%, with an index of isolated positivity for anti-HBc marker of 4.2%. Only three individuals were positive for the marker of active HBV infection (HBsAg) resulting in a 0.9% positivity. Only 4.2% (14/333) of the study population had serologic evidence of previous vaccination against HBV and the susceptibility to HBV, characterized by the absence of any marker, was observed in 82.9% of the population. Multivariate analysis identified sex (male) and the inpatient unit - F (male patients, young adults, wheelchair users) and G (males patients, adults, psychiatric) - as a factor associated with HBV infection. In addition, we proceeded the HBV-DNA detection in the samples with profile anti-HBc alone (N = 14), HBsAg positive (N = 3), anti-HBc/anti-HBs (N = 26) and those anti-HBs alone (N = 14). Thus, 57 samples were subjected to PCR. Three samples with profile anti-HBc alone, one anti-HBc/anti-HBs and one anti-HBs alone were positive for HBV-DNA, resulting in an index of occult HBV infection of 9.2% (5/54). Phylogenetic analysis of HBV-DNA positive samples identified all as genotype A. The results show a significant prevalence of HBV infection in this population, highlighting the need for improvement in strategies for HBV infection prevention and control, as well as a continuous monitoring of HBV positive patients. / A hepatite B representa um grande problema de saúde pública no Brasil e no mundo, devido ao número de indivíduos acometidos e às complicações resultantes das formas aguda e crônica da infecção. Indivíduos institucionalizados portadores de doença mental representam um grupo em risco para aquisição da infecção pelo vírus da hepatite B (VHB). Neste sentido, o presente estudo objetivou investigar o perfil soroepidemiológico e molecular da infecção pelo VHB em uma população institucionalizada portadora de doença mental do Estado de Goiás. Foi realizada a coleta sanguínea de 333 pacientes, no perídodo de Julho/2011 a Janeiro/2012, sendo as amostras submetidas ao ensaio imunoenzimático para deteção dos marcadores de infecção pelo VHB (HBsAg, anti-HBs, anti-HBc) utilizando kits comerciais. A prevalência global da infecção pelo VHB foi de 12,9%, com um índice de positividade isolada para o marcador anti-HBc de 4,2%. Apenas três indivíduos foram reagentes para o marcador de infecção ativa pelo VHB (HBsAg), resultando em uma positividade de 0,9%. Somente 4,2% (14/333) da população estudada apresentaram evidência sorológica de vacinação prévia contra o vírus da hepatite B e, a suscetibilidade ao VHB, caracterizada pela ausência de qualquer marcador, foi observada em 82,9% da população. A análise multivariada mostrou o sexo (masculino) e as unidades de internações – F (pacientes do sexo masculino, adultos jovens, cadeirantes) e G (pacientes do sexo masculino, adultos, psiquiátricos) – como fatores associados à infecção pelo VHB. Em adição, procedeu-se a pesquisa do VHB-DNA nas amostras com perfil anti-HBc isolado (N=14), HBsAg positivas (N=3), anti-HBc/anti-HBs (N=26) bem como naquelas anti-HBs isoladas (N=14). Assim, 57 amostras foram submetidas à técnica de PCR. Três amostras com perfil anti-HBc isolado, uma anti-HBc/anti-HBs e uma anti-HBs isolado foram positivas para VHB-DNA, resultando em um índice de infecção oculta pelo VHB de 9,2% (5/54). A análise filogenética das amostras VHB-DNA positivas identificou todas como genótipo A. Os resultados encontrados demonstram uma importante prevalência da infecção pelo VHB na população estudada, destacando-se a necessidade de elaboração e adoção de estratégias de prevenção e controle da infecção pelo VHB, bem como de um contínuo monitoramento dos pacientes VHB-DNA positivos para acompanhamento e elucidação do estado da infecção.

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