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Influência do modo ventilatório no desempenho funcional dos enxertos pulmonares pós-transplante em modelo canino : ventilção controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoFelix, Elaine Aparecida January 2004 (has links)
O conhecimento dos riscos e conseqüências da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica mudou a filosofia da terapia respiratória e tem influenciado nas recomendações e padronizações de seu uso. A influência dos diferentes modos ventilatórios não tem sido estudada em transplante de pulmão. O presente estudo teve como objetivo comparar a influência da ventilação controlada a volume (VCV) com a ventilação controlada a pressão (PCV) no desempenho funcional dos enxertos pulmonares, em modelo canino de transplante pulmonar unilateral utilizando-se doadores após três horas de parada cardiocirculatória. Quinze cães foram randomizados em dois grupos: oito cães foram alocados para o Grupo VCV e sete cães para o Grupo PCV. Cinco cães não completaram o período de avaliação pós-transplante, os dez animais restantes, grupo VCV (n= 5) e grupo PCV (n=5), foram avaliados durante 360 min após o término do transplante pulmonar. O desempenho funcional dos enxertos foi estudado através da avaliação da mecânica respiratória, trocas gasosas e das alterações histopatológicas. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis da mecânica respiratória estudadas (pressões de pico inspiratória- PPI; pressões de platô- PPLAT ; pressões médias de vias aéreas – Pmédia; complacências dinâmica- Cdyn e estática- Cst); da oxigenação, pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e venoso misto (PaO2, PvO2); a diferença entre a saturação da hemoglobina no sangue arterial e no sangue venoso misto (ΔSO2); a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial e no sangue venoso misto (PaCO2, PvO2). As alterações histopatológicas encontradas nos pulmões dos animais foram compatíveis com o padrão de lesão pulmonar aguda. As alterações histológicas de padrão inespecífico não tiveram nenhuma correlação com o modo ventilatório. Este estudo demonstra que os modos ventilatórios estudados não influenciam as respostas dos enxertos pulmonares à lesão de isquemia reperfusão que se estabelece precocemente neste modelo experimental até 6 horas de reperfusão pulmonar pós-transplante unilateral. / The awareness of the risks and consequences involved in mechanical ventilation induced lung injury has yielded to the introduction of new standards and recommendations for its use. The influence of different ventilatory modes after lung transplantation has not been studied to date. This study compared two different ventilatory modes (pressure controlled-PCV versus volume controlled-VCV) and its effects on the functional outcome of lung grafts in a canine model of unilateral lung transplantation in which the donor lungs were harvested following 3 hours of cardio circulatory arrest. Fifteen size matched mongrel dogs were randomized into 2 groups: 8 dogs were allocated into the VCV group and 7 in the PCV group. Five animals did not finish the 6-hour post-transplant assessment. The remaining 10 animals (VCV and PCV groups respectively, n=5 each) were evaluated during 360 minutes after lung transplantation. The post-transplant performance of the grafts was evaluated by means of respiratory mechanics, gas exchange and lung graft histology. There were no significant differences in the respiratory mechanics variables studied, as well as in the gas exchange parameters over time. The histology features were representative of non-specific acute lung injury and similarly to the other parameters, were not different between the groups and did not correlate with the ventilatory mode utilized. The present study demonstrated that the ventilatory mode utilized in the post-transplant assessment in this animal model did not influence the post-reperfusion graft performance up to 6 hours following unilateral lung transplantation.
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Dois modos de ciclagem em pressão suporte : estudo da mecânica respiratória, conforto ventilatório e padrões de assincroniaHoff, Fabrícia Cristina January 2008 (has links)
Durante a ventilação com pressão suporte (PSV), a transição da inspiração para a expiração, conhecida como ciclagem, geralmente, ocorre quando o fluxo diminui até um predeterminado percentual do pico de fluxo inspiratório (critério de término). Idealmente, a ciclagem do ventilador deve coincidir com o final da inspiração neural do paciente. Entretanto, uma prolongada ou prematura pressurização muitas vezes é observada, causando não apenas desconforto ao paciente, como também aumento do trabalho ventilatório. Considerando que um único nível de critério de término não pode satisfazer todas as categorias de pacientes, um sistema de ciclagem automática em PSV foi proposto para melhorar a assincronia expiratória. Este algoritmo ajusta o critério de término a fluxo, ciclo a ciclo, a partir de medidas de constante de tempo e de picos de pressão na via aérea. Em vista dos seus objetivos, o sistema de ciclagem automática tem se apresentado promissor e parece mais adequado em promover uma melhor sincronia paciente-ventilador. Porém, estudos que avaliam o efeito do critério de término automático em PSV quanto ao conforto dos pacientes e padrões de assincronia são necessários para que se obtenham respostas mais adequadas a esta hipótese.
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Dois modos de ciclagem em pressão suporte : estudo da mecânica respiratória, conforto ventilatório e padrões de assincroniaHoff, Fabrícia Cristina January 2008 (has links)
Durante a ventilação com pressão suporte (PSV), a transição da inspiração para a expiração, conhecida como ciclagem, geralmente, ocorre quando o fluxo diminui até um predeterminado percentual do pico de fluxo inspiratório (critério de término). Idealmente, a ciclagem do ventilador deve coincidir com o final da inspiração neural do paciente. Entretanto, uma prolongada ou prematura pressurização muitas vezes é observada, causando não apenas desconforto ao paciente, como também aumento do trabalho ventilatório. Considerando que um único nível de critério de término não pode satisfazer todas as categorias de pacientes, um sistema de ciclagem automática em PSV foi proposto para melhorar a assincronia expiratória. Este algoritmo ajusta o critério de término a fluxo, ciclo a ciclo, a partir de medidas de constante de tempo e de picos de pressão na via aérea. Em vista dos seus objetivos, o sistema de ciclagem automática tem se apresentado promissor e parece mais adequado em promover uma melhor sincronia paciente-ventilador. Porém, estudos que avaliam o efeito do critério de término automático em PSV quanto ao conforto dos pacientes e padrões de assincronia são necessários para que se obtenham respostas mais adequadas a esta hipótese.
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Influência do modo ventilatório no desempenho funcional dos enxertos pulmonares pós-transplante em modelo canino : ventilção controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoFelix, Elaine Aparecida January 2004 (has links)
O conhecimento dos riscos e conseqüências da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica mudou a filosofia da terapia respiratória e tem influenciado nas recomendações e padronizações de seu uso. A influência dos diferentes modos ventilatórios não tem sido estudada em transplante de pulmão. O presente estudo teve como objetivo comparar a influência da ventilação controlada a volume (VCV) com a ventilação controlada a pressão (PCV) no desempenho funcional dos enxertos pulmonares, em modelo canino de transplante pulmonar unilateral utilizando-se doadores após três horas de parada cardiocirculatória. Quinze cães foram randomizados em dois grupos: oito cães foram alocados para o Grupo VCV e sete cães para o Grupo PCV. Cinco cães não completaram o período de avaliação pós-transplante, os dez animais restantes, grupo VCV (n= 5) e grupo PCV (n=5), foram avaliados durante 360 min após o término do transplante pulmonar. O desempenho funcional dos enxertos foi estudado através da avaliação da mecânica respiratória, trocas gasosas e das alterações histopatológicas. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis da mecânica respiratória estudadas (pressões de pico inspiratória- PPI; pressões de platô- PPLAT ; pressões médias de vias aéreas – Pmédia; complacências dinâmica- Cdyn e estática- Cst); da oxigenação, pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e venoso misto (PaO2, PvO2); a diferença entre a saturação da hemoglobina no sangue arterial e no sangue venoso misto (ΔSO2); a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial e no sangue venoso misto (PaCO2, PvO2). As alterações histopatológicas encontradas nos pulmões dos animais foram compatíveis com o padrão de lesão pulmonar aguda. As alterações histológicas de padrão inespecífico não tiveram nenhuma correlação com o modo ventilatório. Este estudo demonstra que os modos ventilatórios estudados não influenciam as respostas dos enxertos pulmonares à lesão de isquemia reperfusão que se estabelece precocemente neste modelo experimental até 6 horas de reperfusão pulmonar pós-transplante unilateral. / The awareness of the risks and consequences involved in mechanical ventilation induced lung injury has yielded to the introduction of new standards and recommendations for its use. The influence of different ventilatory modes after lung transplantation has not been studied to date. This study compared two different ventilatory modes (pressure controlled-PCV versus volume controlled-VCV) and its effects on the functional outcome of lung grafts in a canine model of unilateral lung transplantation in which the donor lungs were harvested following 3 hours of cardio circulatory arrest. Fifteen size matched mongrel dogs were randomized into 2 groups: 8 dogs were allocated into the VCV group and 7 in the PCV group. Five animals did not finish the 6-hour post-transplant assessment. The remaining 10 animals (VCV and PCV groups respectively, n=5 each) were evaluated during 360 minutes after lung transplantation. The post-transplant performance of the grafts was evaluated by means of respiratory mechanics, gas exchange and lung graft histology. There were no significant differences in the respiratory mechanics variables studied, as well as in the gas exchange parameters over time. The histology features were representative of non-specific acute lung injury and similarly to the other parameters, were not different between the groups and did not correlate with the ventilatory mode utilized. The present study demonstrated that the ventilatory mode utilized in the post-transplant assessment in this animal model did not influence the post-reperfusion graft performance up to 6 hours following unilateral lung transplantation.
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Dois modos de ciclagem em pressão suporte : estudo da mecânica respiratória, conforto ventilatório e padrões de assincroniaHoff, Fabrícia Cristina January 2008 (has links)
Durante a ventilação com pressão suporte (PSV), a transição da inspiração para a expiração, conhecida como ciclagem, geralmente, ocorre quando o fluxo diminui até um predeterminado percentual do pico de fluxo inspiratório (critério de término). Idealmente, a ciclagem do ventilador deve coincidir com o final da inspiração neural do paciente. Entretanto, uma prolongada ou prematura pressurização muitas vezes é observada, causando não apenas desconforto ao paciente, como também aumento do trabalho ventilatório. Considerando que um único nível de critério de término não pode satisfazer todas as categorias de pacientes, um sistema de ciclagem automática em PSV foi proposto para melhorar a assincronia expiratória. Este algoritmo ajusta o critério de término a fluxo, ciclo a ciclo, a partir de medidas de constante de tempo e de picos de pressão na via aérea. Em vista dos seus objetivos, o sistema de ciclagem automática tem se apresentado promissor e parece mais adequado em promover uma melhor sincronia paciente-ventilador. Porém, estudos que avaliam o efeito do critério de término automático em PSV quanto ao conforto dos pacientes e padrões de assincronia são necessários para que se obtenham respostas mais adequadas a esta hipótese.
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Influência do modo ventilatório no desempenho funcional dos enxertos pulmonares pós-transplante em modelo canino : ventilção controlada a volume versus ventilação controlada a pressãoFelix, Elaine Aparecida January 2004 (has links)
O conhecimento dos riscos e conseqüências da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica mudou a filosofia da terapia respiratória e tem influenciado nas recomendações e padronizações de seu uso. A influência dos diferentes modos ventilatórios não tem sido estudada em transplante de pulmão. O presente estudo teve como objetivo comparar a influência da ventilação controlada a volume (VCV) com a ventilação controlada a pressão (PCV) no desempenho funcional dos enxertos pulmonares, em modelo canino de transplante pulmonar unilateral utilizando-se doadores após três horas de parada cardiocirculatória. Quinze cães foram randomizados em dois grupos: oito cães foram alocados para o Grupo VCV e sete cães para o Grupo PCV. Cinco cães não completaram o período de avaliação pós-transplante, os dez animais restantes, grupo VCV (n= 5) e grupo PCV (n=5), foram avaliados durante 360 min após o término do transplante pulmonar. O desempenho funcional dos enxertos foi estudado através da avaliação da mecânica respiratória, trocas gasosas e das alterações histopatológicas. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis da mecânica respiratória estudadas (pressões de pico inspiratória- PPI; pressões de platô- PPLAT ; pressões médias de vias aéreas – Pmédia; complacências dinâmica- Cdyn e estática- Cst); da oxigenação, pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e venoso misto (PaO2, PvO2); a diferença entre a saturação da hemoglobina no sangue arterial e no sangue venoso misto (ΔSO2); a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial e no sangue venoso misto (PaCO2, PvO2). As alterações histopatológicas encontradas nos pulmões dos animais foram compatíveis com o padrão de lesão pulmonar aguda. As alterações histológicas de padrão inespecífico não tiveram nenhuma correlação com o modo ventilatório. Este estudo demonstra que os modos ventilatórios estudados não influenciam as respostas dos enxertos pulmonares à lesão de isquemia reperfusão que se estabelece precocemente neste modelo experimental até 6 horas de reperfusão pulmonar pós-transplante unilateral. / The awareness of the risks and consequences involved in mechanical ventilation induced lung injury has yielded to the introduction of new standards and recommendations for its use. The influence of different ventilatory modes after lung transplantation has not been studied to date. This study compared two different ventilatory modes (pressure controlled-PCV versus volume controlled-VCV) and its effects on the functional outcome of lung grafts in a canine model of unilateral lung transplantation in which the donor lungs were harvested following 3 hours of cardio circulatory arrest. Fifteen size matched mongrel dogs were randomized into 2 groups: 8 dogs were allocated into the VCV group and 7 in the PCV group. Five animals did not finish the 6-hour post-transplant assessment. The remaining 10 animals (VCV and PCV groups respectively, n=5 each) were evaluated during 360 minutes after lung transplantation. The post-transplant performance of the grafts was evaluated by means of respiratory mechanics, gas exchange and lung graft histology. There were no significant differences in the respiratory mechanics variables studied, as well as in the gas exchange parameters over time. The histology features were representative of non-specific acute lung injury and similarly to the other parameters, were not different between the groups and did not correlate with the ventilatory mode utilized. The present study demonstrated that the ventilatory mode utilized in the post-transplant assessment in this animal model did not influence the post-reperfusion graft performance up to 6 hours following unilateral lung transplantation.
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Nebulização a jato associada à ventilação não-invasiva : análise cintilográfica da ventilação pulmonar pela deposição do radioaerossolÉrico Tenório de França, Eduardo January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A nebulização é rotineiramente usada em situações de emergência para
administração de fármacos (broncodilatadores e corticóides). A associação da
nebulização com a ventilação não-invasiva (VNI) visa otimizar essa terapêutica. O
objetivo deste estudo foi analisar a ventilação pulmonar regional durante a
associação da nebulização com a VNI com dois níveis de pressão positiva (binível),
através da cintilografia pulmonar, analisar a taxa de depuração pulmonar e
ainda a correlação da deposição pulmonar com o fluxo inspiratório e o volume
corrente. Foram estudados 13 voluntários, com idade de 23,30 ± 1,49 anos, sem
história de doença respiratória e com valores espirométricos normais. O estudo foi
realizado em duas fases: com a nebulização em respiração espontânea (RE) e
outra fase associada à VNI com IPAP (12 cmH2O) e EPAP (5 cmH2O). O
radioaerossol foi gerado durante 9min por um nebulizador a jato, contendo
tecnécio (Tc 99m) associado ao DTPA. A cada 3min foram monitorizados: FC, FR,
SO2, VC, VM e do fluxo inspiratório. Após a inalação, os voluntários permaneciam
na câmara de cintilação para obtenção das imagens, nos tempos (0, 15, 30, 45 e
60) minutos. Foram delimitadas as regiões de interesse (ROIs) que foram
analisadas no gradiente vertical e horizontal. Para análise estatística foram usadas
Análise da Variância com medidas repetidas, comparações múltiplas de
Bonferroni, teste T de Student e Análise de Regressão Simples. Observou-se que
houve diminuição da deposição pulmonar do radioaerossol quando associada à
VNI com a nebulização. Na análise do gradiente vertical, foi observada uma maior
deposição pulmonar do radioaerossol nos terços médio e inferior em RE e
associado à VNI. Já para o gradiente horizontal, a maior deposição pulmonar foi
nas regiões intermediária e periférica, tanto em RE como associado à VNI. A taxa
de depuração pulmonar foi de 64 min em RE e 72 min em VNI. Durante a RE
houve correlação entre o aumento do volume corrente e do fluxo inspiratório com
o aumento da deposição pulmonar, porém durante a associação com a VNI, essa
correlação não existiu. Os achados sugerem que durante a associação da
nebulização com a VNI, em voluntários normais, há um aumento do volume
corrente que, associado à maior taxa de fluxo inspiratório, proporciona uma menor
deposição pulmonar do radioaerossol
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Máscara laríngea como opção para ventilação com pressão positiva de recém-nascidos em sala de parto.Tannuri, Abdo Eduardo Garbim January 2018 (has links)
Orientador: João Cesar Lyra / Resumo: Tannuri AEG. Máscara laríngea como opção para ventilação com pressão positiva de recém-nascidos em sala de parto (dissertação). Botucatu: Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP; 2018. Introdução: A ventilação com pressão positiva (VPP) é o procedimento mais importante e efetivo na reanimação neonatal em sala de parto. Quando ocorre falha da ventilação com balão e máscara é necessária a intubação orotraqueal (IOT), que é um procedimento complexo, que exige maior nível de treinamento e experiência do profissional que presta assistência. A máscara laríngea é uma opção de interface que permite o estabelecimento da VPP de forma rápida e efetiva, podendo ser manuseada por profissionais menos experientes. O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo para o estabelecimento da VPP eficaz, realizada por profissionais com diferentes níveis de experiência, utilizando três tipos de interface (máscara facial-MF, máscara laríngea-ML e cânula orotraqueal-COT), comparando as interfaces e os profissionais entre si. Métodos: Estudo experimental, com manequim de simulação, com participação de médicos com diferentes níveis de formação em reanimação neonatal, divididos em dois grupos: G1-médicos pediatras em formação (residentes de Pediatria Geral); G2-Neonatologistas e residentes de Neonatologia. Após treinamento, foi proposta situação simulada de reanimação neonatal e os participantes realizaram a ventilação utilizando os 3 dispositivos. As variáveis estudadas foram: falha para estabelecer venti... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Tannuri AEG. Laryngeal mask as an option for positive pressure ventilation of newborns in the delivery room. (dissertação). Botucatu: Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP; 2018. Background: Positive-pressure ventilation (PPV) is the most important and effective procedure in neonatal resuscitation in the delivery room. In case of balloon and mask ventilation faillure orotracheal intubation (IOT) is required. This procedure is complex and requires higher level of training and experience of the caregiver. Laryngeal mask is na interface option that allows the establishment of VPP in a fast and effective way, and can be handled by less experienced professionals. The objective of this study was to evaluate the time to establish effective PPV, performed by professionals with different levels of experience, using three types of interface (FM-face mask, laryngeal mask-LM and orotracheal cannula-OTC). Comparisons where done among interfaces and between professionals. Methods: Experimental study, using simulation manikin, with participation of physicians with diferente levels of training in neonatal resuscitation, divided into two groups: G1-pediatricians in training (residents of General Pediatrics); G2-Neonatologists and residents of Neonatology. After training, a simulated neonatal resuscitation situation was proposed and the participants performed ventilation using the 3 devices. The studied variables were: failure to establish ventilation, time spent for effective ventilation an... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomiaBrinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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Efeito da recuperação do fluxo aéreo nasal sobre o tecido erétil nasal após a adenoidectomiaBrinckmann, Carlos Alberto Carvalho January 2007 (has links)
A rinite do desuso (RD) foi inicialmente observada em pacientes laringectomizados. Nestes pacientes encontravam-se cornetos nasais edemaciados e, por vezes, violáceos sem a presença de história de rinopatias ou mesmo de outras situações que justificassem tais alterações1. O fator desencadeante seria a mudança da respiração nasal pela respiração via traqueostoma. A restrição da mucosa nasal às variações cíclicas de temperatura e umidade e o comprometimento do clearance mucoso pela ausência de fluxo aéreo nasal (FAN) desencadeariam uma reação vasomotora com perda do tônus vascular acarretando engurgitamento dos cornetos nasais. Em 1970, Frank N. Ritter foi o primeiro a sugerir a ocorrência do mesmo fenômeno em crianças com obstrução importante por hiperplasia de adenóides2. Porém, nesta época não havia recursos confiáveis o suficiente para a confirmação desta hipótese. A avaliação da patência nasal é conhecida por sua complexidade. A história clínica e exame das fossas nasais não são suficientes para objetivar satisfatoriamente modificações da congestão nasal. Nas últimas duas décadas, a rinometria acústica (RA) foi validada e vem sendo empregada no estudo de doenças e tratamentos nasais, principalmente da congestão da mucosa em diferentes situações 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14. Trata-se de um exame rápido, não invasivo e que necessita pouca colaboração do examinado15. O exame calcula áreas de secção transversal (AST) em diferentes pontos da cavidade nasal, providencia uma curva áreadistância, localizando os sítios de maior estreitamento, chamados de área de secção transversal mínima (ASTM). Outro dado fornecido pela RA é o volume nasal. 7, 8, 16, 17. OBJETIVO: Este estudo propôs demonstrar o efeito sobre o tecido erétil nasal acarretado pela recuperação do fluxo nasal em pacientes submetidos à adenoidectomia. Recorreu-se a RA por ser um exame complementar prático para execução em crianças e por aumentar a objetividade na avaliação da permeabilidade nasal, principalmente, nas mudanças da congestão da mucosa nasal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionadas 21 crianças com diagnóstico de obstrução nasal importante e indicação exclusiva de adenoidectomia. Rinometria acústica foi coletada antes e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Utilizaram-seos valores do volume da região limitada aos cornetos nasais. RESULTADOS: O volume nasal correspondente à região dos cornetos passou de 6,03cm³ no pré-operatório para 6,99cm³ no pós-operatório, representando um aumento de 16% nesta área (P< 0,05). Nos modelos de regressão linear e logística múltipla, nenhum fator testado interferiu significativamente na associação principal. CONCLUSÃO: Estudos anteriores utilizaram a RA no seguimento de crianças submetidas a cirurgias nasais e tiveram resultados variados, provavelmente devido às diferenças amostrais, às variações na técnica e na aparelhagem empregadas e a diferentes escolhas de dados a serem analisados no rinograma. Uma vez que a proposta do estudo foi observar o comportamento do tecido erétil da mucosa nasal com a recuperação do FAN, diferente de outros estudos, analisamos apenas o volume da região localizada entre 2,20cm e 5,40cm de profundidade nasal antes da vasoconstrição. Em crianças da faixa etária estudada, a cabeça do corneto nasal inferior localiza-se após os 2 cm de profundidade nasal, e as adenóides, após 6,5cm. 6,21-22 Como o único estímulo para a mudança do tecido erétil foi a recuperação do fluxo nasal, os autores concluem que a adenoidectomia influenciou favoravelmente no comportamento dos cornetos.
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