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Epidemiologia da infecção genital por HPV e anormalidades na citologia cervical em mulheres jovens brasileiras

Souza, Eduardo Pernambuco de 11 May 2004 (has links)
Orientadores: Cecilia Maria Roteli Martins, Guilherme Loureiro Werneck / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:04:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_EduardoPernambucode_D.pdf: 331602 bytes, checksum: 3072dd8963dd0c40266dfc9a9fe6b12d (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Objetivos: Determinar as prevalências da infecção genital por papilomavírus humano (HPV) e de anormalidades citológicas cervicais em mulheres jovens de cinco cidades brasileiras e investigar a associação entre fatores sociodemográficos, comportamentais e reprodutivos e a detecção do DNA do HPV. Sujeitos e métodos: Entre agosto e dezembro de 2000, 1.489 mulheres saudáveis, de 15 a 25 anos de idade, atendidas em unidades públicas de saúde de cinco cidades brasileiras participaram deste estudo do tipo transversal. Amostras cervicais foram coletadas para a realização da colpocitologia em meio líquido e para a detecção do DNA do HPV através da reação em cadeia da polimerase (PCR) mediada pelos iniciadores SPF10. A genotipagem do HPV foi realizada pelo line probe assay (LIPA) ou, em amostras negativas pelo LIPA, pelo seqüenciamento dos produtos da PCR. Todas as mulheres completaram um questionário de saúde. Utilizou-se a análise por regressão logística para a investigação dos fatores associados às infecções por tipos de alto ou baixo risco do HPV. Resultados: Entre as 1.318 mulheres sexualmente ativas, as prevalências das infecções por HPV (qualquer tipo), por HPV de alto risco e por HPV de baixo risco foram de 38,5%, 27,9% e 12,9%, respectivamente. A freqüência destas infecções foi bastante similar entre as mulheres recrutadas em cada uma das cinco cidades estudadas. O HPV 16 foi o tipo de alto risco mais freqüente, seguido dos tipos 52, 31, 51, 68 e 18. Citologia anormal foi observada em 17,8% das mulheres (ASCUS=10,7%; LSIL=6,0%; HSIL=0,8%). O DNA de tipos de alto risco do HPV foi detectado em 53,5% das mulheres com ASCUS, em 81,3% das mulheres com LSIL e em 72,7% das mulheres com HSIL. Número de parceiros sexuais durante a vida e situação conjugal (ser solteira, divorciada ou viúva) foram fatores associados à detecção tanto dos tipos de alto risco como dos tipos de baixo risco do HPV. O uso regular de anticoncepcionais orais teve uma associação negativa com a infecção por tipos de alto risco do HPV, enquanto o número de parceiros sexuais no último ano foi um fator determinante exclusivamente da infecção por tipos de baixo risco. Entre as 171 mulheres que não haviam iniciado a atividade sexual, a prevalência da infecção por HPV foi de 6,4%. Conclusões: Neste grupo de mulheres brasileiras, jovens e sexualmente ativas, a infecção por HPV e as anormalidades citológicas cervicais foram freqüentes e nenhuma diferença significativa foi observada entre as mulheres recrutadas em cada uma das cinco cidades. A infecção por HPV estava associada com fatores relacionados ao comportamento sexual da mulher e, principalmente, com a sua situação conjugal e número de parceiros sexuais / Abstract: Objective: To determine the prevalences of genital infection with HPV and abnormal cervical cytology in young women from five Brazilian cities and to investigate the association between detection of HPV DNA and socio-demographic, behavioral and reproductive factors. Subjects and methods: Between August and December 2000, 1,489 healthy women, ages 15 to 25 years, attending public health centers in five Brazilian cities participated in this cross-sectional study. Cervical samples were collected for liquid-based cytology and for HPV DNA detection by a SPF10 rimermediated polymerase chain reaction (PCR). HPV genotyping was performed with a line probe assay (LIPA) or by sequence analysis of PCR products in LIPA negative samples. All women completed a health questionnaire. Logistic regression analysis was conducted to investigate factors associated with low-risk and highrisk HPV infections. Results: Among 1,318 sexually active women the prevalence of HPV infection with any type, high-risk types and low-risk types were 38,5%, 27,9% and 12,9%, respectively. The frequency of those infections was very similar among women enrolled in each of the five cities. HPV 16 was the most frequent high-risk type detected followed by types 52, 31, 51, 68 and 18. Abnormal Summary xxii cytology was observed in 17,8% of the women (ASCUS=10,7%; LSIL=6,0%; HSIL=0,8%). HPV DNA was detected in 53,5% of the women with ASCUS, in 81,3% of those with LSIL and in 72,7% of those with HSIL. Lifetime number of sexual partners and marital status (being single, divorced or widow) were factors associated with both high-risk and low-risk HPV infections. The regular use of oral contraceptives was negatively associated with the detection of high-risk types while number of sexual partners during the last year was a determinant factor of infection with low-risk HPV types, only. Among 171 women who were not sexually active, the overall HPV prevalence was 6,4%. Conclusions: in this group of young and sexually active Brazilian women, HPV infection and abnormal cervical cytology were frequent and no significant difference was observed among women enrolled in each of the five cities. HPV infection was associated with factors related to the woman's sexual behavior and mainly with her marital status and number of sexual partners / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
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Avaliação das respostas imunológicas e protetora de uma vacina de DNA contra tumores induzidos por HPV-16. / Immune responses and anti-tumor therapeutic effects generated by a DNA vaccine against HPV-16-induced tumors.

Diniz, Mariana de Oliveira 14 December 2010 (has links)
No presente trabalho, desenvolvemos uma estratégia vacinal baseada em vacinas de DNA que codificam proteínas do HPV-16, o tipo viral de maior relevância epidemiológica, fusionadas à glicoproteína D (gD) do vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1). A vacina que contêm o gene da E7 de HPV-16 fusionada à gD de HSV-1 (pgDE7), administrada em regime vacinal de quatro doses, foi capaz de gerar significativa ativação de células T CD8+ E7-específicas e apresentar 40% de efeito protetor anti-tumoral terapêutico em camundongos desafiados com células transformadas que expressam as proteínas E6 e E7 do HPV-16 (células TC-1). A partir das evidências geradas, desenvolvemos um novo vetor vacinal que codifica as proteínas E7, E6 e E5 do HPV-16 (pgD-E7E6E5). Em ensaios em modelo murino, apenas uma dose da vacina foi capaz de gerar ativação de células T CD8+ específicas e 70% dos camundongos previamente desafiados com células TC-1 e inoculados com 3 doses da vacina mantiveram-se livres de tumores. Como tentativa de potencializar o efeito protetor terapêutico encontrado, adotamos duas medidas: a co-administração de plasmídeos que codificam citocinas e a otimização de códons da sequência gênica que codifica a proteína quimérica. A combinação das vacinas pgDE7 ou pgD-E7E6E5 com plasmídeos que carregam os genes das citocinas IL-2, IL-12 ou GM-CSF foi capaz de aumentar a proteção terapêutica para 100% em regime vacinal de dose única. A adequação da sequência antigênica ao sistema de expressão humano, aumentou em cerca de 5 vezes o potencial terapêutico do vetor vacinal pgDE7. Em conjunto, os dados apresentados nesta tese demonstram a evolução do desenvolvimento de uma estratégia vacinal contra tumores induzidos por HPV-16 e encorajam seu potencial para uso em futuros ensaios clínicos. / The development of immunotherapeutic strategies against human papillomavirus (HPV) is a priority for the control of HPV-induced lesions and cervical cancer. In this study, we developed DNA vaccines encoding HPV-16 proteins fused to glycoprotein D (gD) of herpes simplex virus type 1 (HSV-1) as an approach to control HPV-16 induced tumors. The vaccine encoding HPV-16 E7 fused to HSV-1 gD (pgDE7), when administered in a four doses vaccine regimen, was able to generate significant activation of E7-specific CD8+ T cells and showed 40% of therapeutic anti-tumor effect in mice previously challenged with tumor cells expressing HPV-16 E6 and E7 proteins (TC-1 cells). Following these evidences, we developed a new vaccine vector encoding HPV-16 E7, E6, E5 proteins fused to HSV-1 gD (pgD-E7E6E5). Only one vaccine dose generated antigen-specific CD8+ T cell responses and three doses conferred 70% protection to mice previously challenged with TC-1 cells. As an attempt to enhance the observed therapeutic anti-tumor effects, we tested two approaches: co-administration of cytokine-expressing plasmids and codon optimization of the gene encoding the chimeric protein. The combination of the vaccines pgDE7 or pgD-E7E6E5 with plasmids encoding the cytokines IL-2, IL-12 or GM-CSF increased the therapeutic protection to 100% of the vaccinated animals following a single dose. The gene sequence adaptation increased by a factor of 5 the therapeutic potential of the pgDE7 vaccine. In summary, the data presented in this thesis demonstrated the development of a vaccine strategy against HPV-16 induced tumors and reinforces its potential use in future clinical trials.
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Caracterização da nucleoproteína e da fosfoproteína do vírus respiratório sincicial humano quanto a suas propriedades imunogênicas e de interação com proteínas celulares. / Characterization of Human Respiratory Syncytial Virus nucleoprotein and phosphoprotein immunogenic properties and interactions with cell proteins.

Oliveira, Andressa Peres de 13 November 2013 (has links)
O Vírus Respiratório Sincicial Humano (HRSV) é um dos patógenos mais importantes do trato respiratório. Analisamos as interações das proteínas virais nucleoproteína (N), fosfoproteína (P) e matriz (M) em células HEK-293T. N interage com as proteínas celulares Hsp70, PRMT5 e WDR77; P com Hsp70 e Tropomiosina; e M com Nucleofosmina e Tropomiosina. Cada gene celular foi co-expresso em bactérias com um gene viral possibilitando a co-precipitação das proteínas. Analisamos a interação entre Hsp70 e N ou P, confirmando sua ocorrência em bactérias. Com um conjunto de proteínas mutantes, definimos que as interações são através dos amino terminais de N e P, ou do carboxi terminal de P, e do domínio amino terminal de Hsp70. Superexpressão de Hsp70 por transfecção provocou efeito de estímulo sobre a replicação de HRSV. Imunizações em camundongos com vacinas de DNA para N e P mostraram a indução de resposta celular e humoral. Ensaios de desafio resultaram em redução da carga viral após imunização com N, indicando potencial para sua aplicação em formulação vacinal. / Human respiratory syncytial virus (HRSV) is one of the most important pathogens of the respiratory tract. We analyzed the interactions of viral nucleoprotein (N), phosphoprotein (P) and matrix (M) in HEK-293T. N interacts with the cellular proteins Hsp70, PRMT5 and WDR77; P interacts with Hsp70 and Tropomyosin; and M with Nucleophosmin and Tropomyosin. Each cellular gene was co-expressed with a viral gene in bacteria allowing co-precipitation of proteins. Hsp70 co-expression with N or P proteins confirmed that these interactions also occur in bacteria. Using a set of mutants we found that the N and P amino terminus, P carboxy terminus, and Hsp70 amino terminal domain participate in the interactions. The overexpression of Hsp70 by transfection resulted in stimulation of HRSV replication. Mice immunization with N and P showed that DNA vaccines were capable of inducing humoral and cellular response. In challenge assays it was possible to detect significant virus titer reduction in animals immunized with N, indicating its potential for a vaccine formulation.
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Formulação vacinal trivalente voltada para o controle profilático/terapêutico de tumores induzidos pelo vírus do papiloma humano tipo 16 (HPV-16) e infecções pelos vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) e herpes vírus humano (HSV). / Trivalent vaccine formulation focused on the prophylactic / therapeutic control of tumors induced by human papillomavirus type 16 (HPV-16) and infection by human immunodeficiency virus (HIV) and human herpes virus (HSV).

Santana, Vinicius Canato 15 April 2011 (has links)
As proteínas E7 (HPV), p24 (HIV) e gD (HSV) são exclusivamente expressas por células infectadas ou tumorais e, por isso, são utilizadas como alvos para vacinas com características terapêuticas. Foram desenvolvidas duas vacinas de DNA capazes de expressar as três proteínas virais por meio de um vetor de expressão bicistrônico baseado na sequência IRES. As vacinas, denominadas pIRES I e pIRES II, diferem entre si por transportarem os genes que codificam as proteínas E7 do HPV-16 e p24 do HIV fusionadas à proteína gD do HSV-1 em ordem inversa. Células COS-7 transfectadas com os plasmídeos vacinais expressaram as proteínas alvo, como determinado por imunofluorecência com anticorpos específicos para as proteínas gD, p24 e E7. As vacinas foram testadas em modelo murino quanto à capacidade de gerar anticorpos e células T CD8+ específicas. Observamos que animais vacinados desenvolveram baixas taxas de anticorpos contra gD, p24 e E7. Em contrapartida, demonstramos a indução de células T CD8+ específicas para os três antígenos testados. Os plasmídeos vacinais foram capazes de proteger camundongos inoculados com células tumorais TC-1 (que expressam a proteína E7 do HPV-16), embora apresentando diferentes níveis de proteção em ensaios profiláticos e terapêuticos. As formulações foram testadas em relação à capacidade de proteger animais frente a desafio com o HSV-1 sendo que apenas um deles gerou efeito protetor. Em conclusão, os resultados demonstram que vacinas voltadas para o controle terapêutico de infecções ou processos tumorais associados aos vírus HPV, HIV e HSV representam uma meta viável e promissora. / The proteins E7 (HPV), p24 (HIV) and gD (HSV) are exclusively expressed by infected cells or tumors and therefore are used as targets for vaccines with therapeutic characteristics. We developed two DNA vaccines capable of expressing these three viral proteins using a bicistronic expression vector based on IRES sequence. The plasmid vaccines, named pIRES I and pIRES II, differ by carrying the genes that encode proteins of HPV-16 E7 and p24 fused to the HIV protein gD of HSV-1 in reverse order. Transfected COS-7 cells expressed the target proteins, as determined by immunofluorescence with specific antibodies for gD, p24 and E7. The vaccines were tested in mice for their ability to generate antibodies and specific CD8+ T cells. We observed that vaccinated animals developed low levels of antibodies against gD, E7 and p24. In contrast, we demonstrate the induction of specific CD8+ T cells for the three antigens. The plasmid vaccines were able to protect mice inoculated with TC-1 tumor cells (which express the E7 protein of HPV-16), although with different levels of protection in prophylactic and therapeutic trials. The formulations were tested for ability to protect animals against challenge with HSV-1 and only one of them generated a protective effect. In conclusion, the results show that vaccines directed to therapeutic control of infections or tumor process associated with HPV, HSV or HIV represents a promising and viable goal.
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Avaliação das respostas imunológicas e protetora de uma vacina de DNA contra tumores induzidos por HPV-16. / Immune responses and anti-tumor therapeutic effects generated by a DNA vaccine against HPV-16-induced tumors.

Mariana de Oliveira Diniz 14 December 2010 (has links)
No presente trabalho, desenvolvemos uma estratégia vacinal baseada em vacinas de DNA que codificam proteínas do HPV-16, o tipo viral de maior relevância epidemiológica, fusionadas à glicoproteína D (gD) do vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1). A vacina que contêm o gene da E7 de HPV-16 fusionada à gD de HSV-1 (pgDE7), administrada em regime vacinal de quatro doses, foi capaz de gerar significativa ativação de células T CD8+ E7-específicas e apresentar 40% de efeito protetor anti-tumoral terapêutico em camundongos desafiados com células transformadas que expressam as proteínas E6 e E7 do HPV-16 (células TC-1). A partir das evidências geradas, desenvolvemos um novo vetor vacinal que codifica as proteínas E7, E6 e E5 do HPV-16 (pgD-E7E6E5). Em ensaios em modelo murino, apenas uma dose da vacina foi capaz de gerar ativação de células T CD8+ específicas e 70% dos camundongos previamente desafiados com células TC-1 e inoculados com 3 doses da vacina mantiveram-se livres de tumores. Como tentativa de potencializar o efeito protetor terapêutico encontrado, adotamos duas medidas: a co-administração de plasmídeos que codificam citocinas e a otimização de códons da sequência gênica que codifica a proteína quimérica. A combinação das vacinas pgDE7 ou pgD-E7E6E5 com plasmídeos que carregam os genes das citocinas IL-2, IL-12 ou GM-CSF foi capaz de aumentar a proteção terapêutica para 100% em regime vacinal de dose única. A adequação da sequência antigênica ao sistema de expressão humano, aumentou em cerca de 5 vezes o potencial terapêutico do vetor vacinal pgDE7. Em conjunto, os dados apresentados nesta tese demonstram a evolução do desenvolvimento de uma estratégia vacinal contra tumores induzidos por HPV-16 e encorajam seu potencial para uso em futuros ensaios clínicos. / The development of immunotherapeutic strategies against human papillomavirus (HPV) is a priority for the control of HPV-induced lesions and cervical cancer. In this study, we developed DNA vaccines encoding HPV-16 proteins fused to glycoprotein D (gD) of herpes simplex virus type 1 (HSV-1) as an approach to control HPV-16 induced tumors. The vaccine encoding HPV-16 E7 fused to HSV-1 gD (pgDE7), when administered in a four doses vaccine regimen, was able to generate significant activation of E7-specific CD8+ T cells and showed 40% of therapeutic anti-tumor effect in mice previously challenged with tumor cells expressing HPV-16 E6 and E7 proteins (TC-1 cells). Following these evidences, we developed a new vaccine vector encoding HPV-16 E7, E6, E5 proteins fused to HSV-1 gD (pgD-E7E6E5). Only one vaccine dose generated antigen-specific CD8+ T cell responses and three doses conferred 70% protection to mice previously challenged with TC-1 cells. As an attempt to enhance the observed therapeutic anti-tumor effects, we tested two approaches: co-administration of cytokine-expressing plasmids and codon optimization of the gene encoding the chimeric protein. The combination of the vaccines pgDE7 or pgD-E7E6E5 with plasmids encoding the cytokines IL-2, IL-12 or GM-CSF increased the therapeutic protection to 100% of the vaccinated animals following a single dose. The gene sequence adaptation increased by a factor of 5 the therapeutic potential of the pgDE7 vaccine. In summary, the data presented in this thesis demonstrated the development of a vaccine strategy against HPV-16 induced tumors and reinforces its potential use in future clinical trials.
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Caracterização da nucleoproteína e da fosfoproteína do vírus respiratório sincicial humano quanto a suas propriedades imunogênicas e de interação com proteínas celulares. / Characterization of Human Respiratory Syncytial Virus nucleoprotein and phosphoprotein immunogenic properties and interactions with cell proteins.

Andressa Peres de Oliveira 13 November 2013 (has links)
O Vírus Respiratório Sincicial Humano (HRSV) é um dos patógenos mais importantes do trato respiratório. Analisamos as interações das proteínas virais nucleoproteína (N), fosfoproteína (P) e matriz (M) em células HEK-293T. N interage com as proteínas celulares Hsp70, PRMT5 e WDR77; P com Hsp70 e Tropomiosina; e M com Nucleofosmina e Tropomiosina. Cada gene celular foi co-expresso em bactérias com um gene viral possibilitando a co-precipitação das proteínas. Analisamos a interação entre Hsp70 e N ou P, confirmando sua ocorrência em bactérias. Com um conjunto de proteínas mutantes, definimos que as interações são através dos amino terminais de N e P, ou do carboxi terminal de P, e do domínio amino terminal de Hsp70. Superexpressão de Hsp70 por transfecção provocou efeito de estímulo sobre a replicação de HRSV. Imunizações em camundongos com vacinas de DNA para N e P mostraram a indução de resposta celular e humoral. Ensaios de desafio resultaram em redução da carga viral após imunização com N, indicando potencial para sua aplicação em formulação vacinal. / Human respiratory syncytial virus (HRSV) is one of the most important pathogens of the respiratory tract. We analyzed the interactions of viral nucleoprotein (N), phosphoprotein (P) and matrix (M) in HEK-293T. N interacts with the cellular proteins Hsp70, PRMT5 and WDR77; P interacts with Hsp70 and Tropomyosin; and M with Nucleophosmin and Tropomyosin. Each cellular gene was co-expressed with a viral gene in bacteria allowing co-precipitation of proteins. Hsp70 co-expression with N or P proteins confirmed that these interactions also occur in bacteria. Using a set of mutants we found that the N and P amino terminus, P carboxy terminus, and Hsp70 amino terminal domain participate in the interactions. The overexpression of Hsp70 by transfection resulted in stimulation of HRSV replication. Mice immunization with N and P showed that DNA vaccines were capable of inducing humoral and cellular response. In challenge assays it was possible to detect significant virus titer reduction in animals immunized with N, indicating its potential for a vaccine formulation.
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Formulação vacinal trivalente voltada para o controle profilático/terapêutico de tumores induzidos pelo vírus do papiloma humano tipo 16 (HPV-16) e infecções pelos vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) e herpes vírus humano (HSV). / Trivalent vaccine formulation focused on the prophylactic / therapeutic control of tumors induced by human papillomavirus type 16 (HPV-16) and infection by human immunodeficiency virus (HIV) and human herpes virus (HSV).

Vinicius Canato Santana 15 April 2011 (has links)
As proteínas E7 (HPV), p24 (HIV) e gD (HSV) são exclusivamente expressas por células infectadas ou tumorais e, por isso, são utilizadas como alvos para vacinas com características terapêuticas. Foram desenvolvidas duas vacinas de DNA capazes de expressar as três proteínas virais por meio de um vetor de expressão bicistrônico baseado na sequência IRES. As vacinas, denominadas pIRES I e pIRES II, diferem entre si por transportarem os genes que codificam as proteínas E7 do HPV-16 e p24 do HIV fusionadas à proteína gD do HSV-1 em ordem inversa. Células COS-7 transfectadas com os plasmídeos vacinais expressaram as proteínas alvo, como determinado por imunofluorecência com anticorpos específicos para as proteínas gD, p24 e E7. As vacinas foram testadas em modelo murino quanto à capacidade de gerar anticorpos e células T CD8+ específicas. Observamos que animais vacinados desenvolveram baixas taxas de anticorpos contra gD, p24 e E7. Em contrapartida, demonstramos a indução de células T CD8+ específicas para os três antígenos testados. Os plasmídeos vacinais foram capazes de proteger camundongos inoculados com células tumorais TC-1 (que expressam a proteína E7 do HPV-16), embora apresentando diferentes níveis de proteção em ensaios profiláticos e terapêuticos. As formulações foram testadas em relação à capacidade de proteger animais frente a desafio com o HSV-1 sendo que apenas um deles gerou efeito protetor. Em conclusão, os resultados demonstram que vacinas voltadas para o controle terapêutico de infecções ou processos tumorais associados aos vírus HPV, HIV e HSV representam uma meta viável e promissora. / The proteins E7 (HPV), p24 (HIV) and gD (HSV) are exclusively expressed by infected cells or tumors and therefore are used as targets for vaccines with therapeutic characteristics. We developed two DNA vaccines capable of expressing these three viral proteins using a bicistronic expression vector based on IRES sequence. The plasmid vaccines, named pIRES I and pIRES II, differ by carrying the genes that encode proteins of HPV-16 E7 and p24 fused to the HIV protein gD of HSV-1 in reverse order. Transfected COS-7 cells expressed the target proteins, as determined by immunofluorescence with specific antibodies for gD, p24 and E7. The vaccines were tested in mice for their ability to generate antibodies and specific CD8+ T cells. We observed that vaccinated animals developed low levels of antibodies against gD, E7 and p24. In contrast, we demonstrate the induction of specific CD8+ T cells for the three antigens. The plasmid vaccines were able to protect mice inoculated with TC-1 tumor cells (which express the E7 protein of HPV-16), although with different levels of protection in prophylactic and therapeutic trials. The formulations were tested for ability to protect animals against challenge with HSV-1 and only one of them generated a protective effect. In conclusion, the results show that vaccines directed to therapeutic control of infections or tumor process associated with HPV, HSV or HIV represents a promising and viable goal.
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Nível de evidência acerca da eficácia das vacinas disponíveis contra a infecção pelo vírus HPV: revisão sistemática / Level of evidence about the efficacy of available vaccines against HPV infection: systematic review

Silvia Cristina Fonseca de Araújo 30 April 2010 (has links)
Anualmente, surgem cerca de 500.000 novos casos de câncer cérvico-uterino e perto de 230.000 mulheres morrem, em todo mundo, acometidas por esta neoplasia, com especial destaque para os países em desenvolvimento. A infecção persistente pelo vírus HPV é condição necessária para a ocorrência desta doença e os tipos oncogênicos HPV 16 e HPV 18 são os responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer cérvico-uterino. Na última década, vacinas profiláticas contra o HPV foram desenvolvidas, objetivando reduzir a incidência do câncer cérvico-uterino, sendo indicadas prioritariamente a meninas adolescentes na faixa etária de 9 a 15 anos de idade. Atualmente, encontram-se disponíveis para comercialização e uso duas vacinas: Bivalente (para o HPV 16 e 18) e Quadrivalente (para os tipos 6, 11, 16, 18). Este trabalho objetivou realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a eficácia, em mulheres, das vacinas comercialmente disponíveis contra o HPV, com foco na avaliação da eficácia vacinal estratificada por grupos etários e desfechos. Dos 378 estudos identificados nas bases MEDLINE, LILACS e Cochrane Colaboration, 6 estudos clínicos controlados randomizados foram selecionados, correspondendo a 41.750 mulheres. As vacinas Quadrivalente e Bivalente reduziram significativamente o risco da ocorrência de lesões precursoras do câncer cérvico-uterino como o NIC2 em 96,9% (IC 95%, 90,299,0) e NIC3 em 96,2% (IC 95%, 89,098,7) nas análises por protocolo quando comparadas ao grupo controle. Somente um estudo MUÑOZ et al (2009) trazia os resultados de eficácia da vacina para o HPV por subgrupo etário, mas sua população de estudo foi de 3.819 mulheres de 24-45 anos, sem história prévia de infecção pelos subtipos vacinais (6, 11, 16 e 18), arroladas em um estudo multicêntrico randomizado com a vacina Quadrivalente controlado por placebo, com tempo de seguimento médio de 26 meses. Usando um desfecho que combinava infecção persistente por no mínimo 6 meses de duração, neoplasia intra-epitelial cervical e lesões genitais externas, encontrou uma eficácia de 91,8% (IC 95%, 67,199,1) para a faixa etária de 2434 anos e de 88,6% (IC 95%, 51,998,7) para a faixa etária de 3545 anos. A vacinação profilática pode prevenir a infecção pelo HPV em mulheres de 15 a 45 anos sem infecção prévia pelos subtipos virais cobertos pela vacina por pelo menos 5 anos, correspondendo ao tempo máximo de seguimento dos estudos incluídos nesta revisão. Para a avaliação da eficácia da vacina na incidência e mortalidade do câncer cervical será necessário, contudo, tempo maior de seguimento dos estudos / Annually, about 500,000 new cases of cervical cancer occur and nearly 230,000 women die worldwide affected by this cancer, with particular emphasis on developing countries. Persistent HPV infection is a necessary condition for the occurrence of this disease and the oncogenic types HPV 16 and HPV 18 are responsible for approximately 70% of cervical cancer cases. In the last decade, prophylactic HPV vaccines have been developed, aimed at reducing the incidence of cervical cancer, with priority given to adolescent girls aged 9 to 15 years old. Currently, there are two commercially available HPV vaccines: Bivalent (HPV 16 and 18) and Quadrivalent (types 6, 11, 16, 18). This study aimed to perform a systematic review on commercially available HPV vaccine efficacy in women, with a focus on evaluation of vaccine efficacy stratified by age groups and outcomes. Six randomized controlled trials were selected of the 378 studies identified in MEDLINE, LILACS and Cochrane Collaboration, corresponding to 41,750 women. The Bivalent and Quadrivalent vaccine significantly reduced the risk of occurrence of precursor lesions of cervical cancer presenting efficacy of 96.9% (95% CI, 90.2-99.0) for CIN2 and 96.2% (CI 95%, 89.0- 98.7) for CIN3 in the per protocol population analysis when compared to the control group. Only one study - MUÑOZ et al (2009) - brought results of HPV vaccine efficacy by age subgroup. Involving 3,819 women of 24-45 years without previous history of infection with the vaccine subtypes (6, 11, 16, 18) on the baseline, enrolled in a randomized multicenter study with the Quadrivalent vaccine, placebo controlled with follow-up period about 26 months. A combined outcome of persistent infection for at least 6 months duration, cervical intraepithelial neoplasia and external genital lesions was used. For the age group of 24-34 years, vaccine efficacy was 91.8% (95% CI, 67.1-99.1) and age 35-45 years was 88.6% (CI 95%, 51.9-98.7). Vaccine efficacy of the entire population enrolled in the protocol was 90.5% (CI 95%, 73.7-97.5). The prophylactic vaccination can prevent HPV infection in women from 15 to 45 years not previously infected with the HPV subtypes covered by the vaccines by at least 5 years, corresponding to the maximum time of follow-up studies included in this review. For evaluation of vaccine efficacy on the incidence and mortality of cervical cancer will be necessary, however, longer follow up studies
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Nível de evidência acerca da eficácia das vacinas disponíveis contra a infecção pelo vírus HPV: revisão sistemática / Level of evidence about the efficacy of available vaccines against HPV infection: systematic review

Silvia Cristina Fonseca de Araújo 30 April 2010 (has links)
Anualmente, surgem cerca de 500.000 novos casos de câncer cérvico-uterino e perto de 230.000 mulheres morrem, em todo mundo, acometidas por esta neoplasia, com especial destaque para os países em desenvolvimento. A infecção persistente pelo vírus HPV é condição necessária para a ocorrência desta doença e os tipos oncogênicos HPV 16 e HPV 18 são os responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer cérvico-uterino. Na última década, vacinas profiláticas contra o HPV foram desenvolvidas, objetivando reduzir a incidência do câncer cérvico-uterino, sendo indicadas prioritariamente a meninas adolescentes na faixa etária de 9 a 15 anos de idade. Atualmente, encontram-se disponíveis para comercialização e uso duas vacinas: Bivalente (para o HPV 16 e 18) e Quadrivalente (para os tipos 6, 11, 16, 18). Este trabalho objetivou realizar uma revisão sistemática da literatura sobre a eficácia, em mulheres, das vacinas comercialmente disponíveis contra o HPV, com foco na avaliação da eficácia vacinal estratificada por grupos etários e desfechos. Dos 378 estudos identificados nas bases MEDLINE, LILACS e Cochrane Colaboration, 6 estudos clínicos controlados randomizados foram selecionados, correspondendo a 41.750 mulheres. As vacinas Quadrivalente e Bivalente reduziram significativamente o risco da ocorrência de lesões precursoras do câncer cérvico-uterino como o NIC2 em 96,9% (IC 95%, 90,299,0) e NIC3 em 96,2% (IC 95%, 89,098,7) nas análises por protocolo quando comparadas ao grupo controle. Somente um estudo MUÑOZ et al (2009) trazia os resultados de eficácia da vacina para o HPV por subgrupo etário, mas sua população de estudo foi de 3.819 mulheres de 24-45 anos, sem história prévia de infecção pelos subtipos vacinais (6, 11, 16 e 18), arroladas em um estudo multicêntrico randomizado com a vacina Quadrivalente controlado por placebo, com tempo de seguimento médio de 26 meses. Usando um desfecho que combinava infecção persistente por no mínimo 6 meses de duração, neoplasia intra-epitelial cervical e lesões genitais externas, encontrou uma eficácia de 91,8% (IC 95%, 67,199,1) para a faixa etária de 2434 anos e de 88,6% (IC 95%, 51,998,7) para a faixa etária de 3545 anos. A vacinação profilática pode prevenir a infecção pelo HPV em mulheres de 15 a 45 anos sem infecção prévia pelos subtipos virais cobertos pela vacina por pelo menos 5 anos, correspondendo ao tempo máximo de seguimento dos estudos incluídos nesta revisão. Para a avaliação da eficácia da vacina na incidência e mortalidade do câncer cervical será necessário, contudo, tempo maior de seguimento dos estudos / Annually, about 500,000 new cases of cervical cancer occur and nearly 230,000 women die worldwide affected by this cancer, with particular emphasis on developing countries. Persistent HPV infection is a necessary condition for the occurrence of this disease and the oncogenic types HPV 16 and HPV 18 are responsible for approximately 70% of cervical cancer cases. In the last decade, prophylactic HPV vaccines have been developed, aimed at reducing the incidence of cervical cancer, with priority given to adolescent girls aged 9 to 15 years old. Currently, there are two commercially available HPV vaccines: Bivalent (HPV 16 and 18) and Quadrivalent (types 6, 11, 16, 18). This study aimed to perform a systematic review on commercially available HPV vaccine efficacy in women, with a focus on evaluation of vaccine efficacy stratified by age groups and outcomes. Six randomized controlled trials were selected of the 378 studies identified in MEDLINE, LILACS and Cochrane Collaboration, corresponding to 41,750 women. The Bivalent and Quadrivalent vaccine significantly reduced the risk of occurrence of precursor lesions of cervical cancer presenting efficacy of 96.9% (95% CI, 90.2-99.0) for CIN2 and 96.2% (CI 95%, 89.0- 98.7) for CIN3 in the per protocol population analysis when compared to the control group. Only one study - MUÑOZ et al (2009) - brought results of HPV vaccine efficacy by age subgroup. Involving 3,819 women of 24-45 years without previous history of infection with the vaccine subtypes (6, 11, 16, 18) on the baseline, enrolled in a randomized multicenter study with the Quadrivalent vaccine, placebo controlled with follow-up period about 26 months. A combined outcome of persistent infection for at least 6 months duration, cervical intraepithelial neoplasia and external genital lesions was used. For the age group of 24-34 years, vaccine efficacy was 91.8% (95% CI, 67.1-99.1) and age 35-45 years was 88.6% (CI 95%, 51.9-98.7). Vaccine efficacy of the entire population enrolled in the protocol was 90.5% (CI 95%, 73.7-97.5). The prophylactic vaccination can prevent HPV infection in women from 15 to 45 years not previously infected with the HPV subtypes covered by the vaccines by at least 5 years, corresponding to the maximum time of follow-up studies included in this review. For evaluation of vaccine efficacy on the incidence and mortality of cervical cancer will be necessary, however, longer follow up studies

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