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Segurança do risedronato na cirrose hepática análise endoscópica de pacientes com varizes esofágicas em tratamento de osteoporose /Lima, Talles Bazeia January 2018 (has links)
Orientador: Fernando Gomes Romeiro / Resumo: A osteoporose é uma complicação frequente da cirrose hepática (CH) que pode levar a fraturas, comprometendo a qualidade e a expectativa de vida. Bisfosfonatos são frequentemente utilizados para reduzir o risco de fraturas por osteoporose, mas podem provocar danos à mucosa gastrointestinal. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança do risedronato em pacientes com CH e varizes de esôfago (VE). De 354 pacientes com CH, 164 foram considerados elegíveis e alocados de acordo com a densidade mineral óssea após densitometria. No grupo intervenção, 52 indivíduos com osteoporose receberam tratamento com risedronato oral (35 mg / semana), suplementação de cálcio e vitamina D. No grupo controle, 51 indivíduos com osteopenia receberam apenas suplementação de cálcio e vitamina D. Todos foram submetidos a endoscopias de vigilância durante 1 ano e à densitometria ao final do estudo. A média etária e a proporção de mulheres foi maior no grupo intervenção. O MELD (Model of End-Stage Liver Disease) no grupo intervenção e controle foi 9,6 (5,9-15,5) e 10,3 (6,5-19), respectivamente (p= 0,047). O grupo controle teve mais casos de doença hepática alcoólica (p< 0,001). Em ambos os grupo a maioria dos indivíduos tinha classificação Child-Pugh A e VE de baixo risco de sangramento. Não houve diferença entre os grupos quanto aos achados endoscópicos observados durante a intervenção. Não houve hemorragia digestiva alta no grupo intervenção, mas em 2 casos do grupo controle. O grupo intervenção foi... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Osteoporosis is a common complication of liver cirrhosis that can lead to fractures, compromising quality of life and survival rate. Bisphosphonates are often used to reduce the risk of fractures caused by osteoporosis, but can lead to digestive mucosal damage. The aim of this study was to evaluate the safety of risedronate for patients with cirrhosis and esophageal varices. Of the 354 cirrhotic patients invited to participate, 164 were considered eligible and allocated according to the bone mineral density after densitometry. In the intervention group, 52 individuals with osteoporosis received oral risedronate 35 mg weekly plus calcium and vitamin D supplementation. In the control group, 51 individuals with osteopenia received only calcium and vitamin D supplementation. All the subjects underwent surveillance endoscopies within 1 year and another bone densitometry at the end of the trial. The mean age and the proportion of women were higher in the intervention group. The Model of End-Stage Liver Disease (MELD) scores in the intervention and control group were 9.6 (5.9-15.5) and 10.3 (6.5-19), respectively (p= 0.047). The control group had more subjects with alcoholic liver disease (p< 0.001). In both groups the majority of the individuals had Child-Pugh A classification and low-risk bleeding esophageal varices. There was no difference between the groups regarding esdoscopic findings during the intervention. There was no upper gastrointestinal bleeding in the intervention gro... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Estudo dos padrões de refluxo nas veias safenas, pela ecografia vascular, em mulheres com insuficiência venosa crônica / Patrícia Carla Zanelatto Gonçalves ; orientador, Carlos Alberto EngelhornGonçalves, Patrícia Carla Zanelatto January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2006 / Inclui bibliografia / Objetivos: Identificar os padrões de refluxo nas veias safenas pela ecografia vascular com Doppler colorido (EV) em mulheres com insuficiência venosa crônica (IVC), identificar a associação entre padrões de refluxo e o grau de IVC definido pela classifica
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Correlação entre a intensidade do refluxo venoso na junção safeno-femoral e alterações morfológicas da veia safena magna ao mapeamento dúplex em pacientes portadores de varizes primáriasMorbio, Ana Paula [UNESP] 28 February 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007-02-28Bitstream added on 2014-06-13T20:34:47Z : No. of bitstreams: 1
morbio_ap_me_botfm_prot.pdf: 609878 bytes, checksum: 5a21cb119882b76086085ae467bd5e8c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A doença venosa crônica (OVC) pode ser causada pela presença de insuficiência valvular em veias superficiais, principalmente na veia safena magna (VSM), perfurantes ou profundas, obstrução do sistema venoso profundo e a falha da bomba muscular da panturrilha. O refluxo é uma das principais causas da OVC e na avaliação da gravidade da doença sua presença deve ser pesquisada, seu efeito hemodinâmico necessita ser quantificado, como também a melhor definição de sua distribuição anatômica. Somente o diagnóstico clínico não é suficiente para a programação do tratamento. O mapeamento dúplex (MO) é o teste ideal, pois avalia a presença ou não de refluxo, precisa a exata localização dos segmentos incompetentes ou com obstrução e pode ainda quantificar o efeito hemodinâmico. Na insuficiência do sistema venoso superficial, as alterações da VSM são freqüentes e assim sua avaliação pelo MO é importante, e este artigo faz uma revisão sobre este assunto. / Chronic venous disease (CVO) may be the result of valvular incompetence in superficial veins, mainly in the great saphenous vein (GSV), perforating or deep veins, deep venous system obstruction and calf mucle pump defficiency. The reflux is one of the CVO main causes, its presence need a evaluation of the severity of the disease, quantification of its hemodynamic effects and the best definition of its anatomic distribuition. Only clinic diagnostic is not enough to treatment programming. The duplex scanning (OS) is the ideal test for CVO diagnostic, because evaluate the reflux, detect a exact local of incompetents segments or obstruction and can to quantify the hemodynamic effects. In superficial venous system insufficiency, the GSV alterations are common and therefore its evaluation by OS is very important, and this article is a review about this subject.
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Correlação entre a intensidade do refluxo venoso na junção safeno-femoral e alterações morfológicas da veia safena magna ao mapeamento dúplex em pacientes portadores de varizes primárias /Morbio, Ana Paula. January 2007 (has links)
Orientador: Hamilton Almeida Rollo / Banca: Mariângela Giannini / Banca: Newton de Barros Júnior / Resumo: A doença venosa crônica (OVC) pode ser causada pela presença de insuficiência valvular em veias superficiais, principalmente na veia safena magna (VSM), perfurantes ou profundas, obstrução do sistema venoso profundo e a falha da bomba muscular da panturrilha. O refluxo é uma das principais causas da OVC e na avaliação da gravidade da doença sua presença deve ser pesquisada, seu efeito hemodinâmico necessita ser quantificado, como também a melhor definição de sua distribuição anatômica. Somente o diagnóstico clínico não é suficiente para a programação do tratamento. O mapeamento dúplex (MO) é o teste ideal, pois avalia a presença ou não de refluxo, precisa a exata localização dos segmentos incompetentes ou com obstrução e pode ainda quantificar o efeito hemodinâmico. Na insuficiência do sistema venoso superficial, as alterações da VSM são freqüentes e assim sua avaliação pelo MO é importante, e este artigo faz uma revisão sobre este assunto. / Abstract: Chronic venous disease (CVO) may be the result of valvular incompetence in superficial veins, mainly in the great saphenous vein (GSV), perforating or deep veins, deep venous system obstruction and calf mucle pump defficiency. The reflux is one of the CVO main causes, its presence need a evaluation of the severity of the disease, quantification of its hemodynamic effects and the best definition of its anatomic distribuition. Only clinic diagnostic is not enough to treatment programming. The duplex scanning (OS) is the ideal test for CVO diagnostic, because evaluate the reflux, detect a exact local of incompetents segments or obstruction and can to quantify the hemodynamic effects. In superficial venous system insufficiency, the GSV alterations are common and therefore its evaluation by OS is very important, and this article is a review about this subject. / Mestre
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Segurança do risedronato na cirrose hepática: análise endoscópica de pacientes com varizes esofágicas em tratamento de osteoporose / Safety of risedronate on hepatic cirrhosis: endoscopic analysis of patients with esophageal varices in treatment for osteoporosisLima, Talles Bazeia 28 February 2018 (has links)
Submitted by Talles Bazeia Lima (tallesbazeialima@gmail.com) on 2018-04-25T11:46:30Z
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Tese de Doutorado.pdf: 14703661 bytes, checksum: c158c5e515319db12071983670b54172 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-04-26T17:26:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-02-28 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A osteoporose é uma complicação frequente da cirrose hepática (CH) que pode levar a fraturas, comprometendo a qualidade e a expectativa de vida. Bisfosfonatos são frequentemente utilizados para reduzir o risco de fraturas por osteoporose, mas podem provocar danos à mucosa gastrointestinal. O objetivo deste estudo foi avaliar a segurança do risedronato em pacientes com CH e varizes de esôfago (VE). De 354 pacientes com CH, 164 foram considerados elegíveis e alocados de acordo com a densidade mineral óssea após densitometria. No grupo intervenção, 52 indivíduos com osteoporose receberam tratamento com risedronato oral (35 mg / semana), suplementação de cálcio e vitamina D. No grupo controle, 51 indivíduos com osteopenia receberam apenas suplementação de cálcio e vitamina D. Todos foram submetidos a endoscopias de vigilância durante 1 ano e à densitometria ao final do estudo. A média etária e a proporção de mulheres foi maior no grupo intervenção. O MELD (Model of End-Stage Liver Disease) no grupo intervenção e controle foi 9,6 (5,9-15,5) e 10,3 (6,5-19), respectivamente (p= 0,047). O grupo controle teve mais casos de doença hepática alcoólica (p< 0,001). Em ambos os grupo a maioria dos indivíduos tinha classificação Child-Pugh A e VE de baixo risco de sangramento. Não houve diferença entre os grupos quanto aos achados endoscópicos observados durante a intervenção. Não houve hemorragia digestiva alta no grupo intervenção, mas em 2 casos do grupo controle. O grupo intervenção foi o único em que houve ganho de massa óssea (coluna lombar): média do T score -3,2 e -2,7 pré e pós-tratamento, respectivamente (p= 0,001). Porém houve mais casos de artralgia e mialgia nesse grupo (p= 0,031 e 0,006), respectivamente. Esses resultados, de efeito prático imediato, sugerem que o risedronato é seguro na CH compensada com VE de baixo risco de sangramento sob vigilância endoscópica. / Osteoporosis is a common complication of liver cirrhosis that can lead to fractures, compromising quality of life and survival rate. Bisphosphonates are often used to reduce the risk of fractures caused by osteoporosis, but can lead to digestive mucosal damage. The aim of this study was to evaluate the safety of risedronate for patients with cirrhosis and esophageal varices. Of the 354 cirrhotic patients invited to participate, 164 were considered eligible and allocated according to the bone mineral density after densitometry. In the intervention group, 52 individuals with osteoporosis received oral risedronate 35 mg weekly plus calcium and vitamin D supplementation. In the control group, 51 individuals with osteopenia received only calcium and vitamin D supplementation. All the subjects underwent surveillance endoscopies within 1 year and another bone densitometry at the end of the trial. The mean age and the proportion of women were higher in the intervention group. The Model of End-Stage Liver Disease (MELD) scores in the intervention and control group were 9.6 (5.9-15.5) and 10.3 (6.5-19), respectively (p= 0.047). The control group had more subjects with alcoholic liver disease (p< 0.001). In both groups the majority of the individuals had Child-Pugh A classification and low-risk bleeding esophageal varices. There was no difference between the groups regarding esdoscopic findings during the intervention. There was no upper gastrointestinal bleeding in the intervention group but 2 in the control group. The intervention group was the only one that achieved increase in bone density (lumbar spine): Mean T score -3,2 and -2,7 pre and post treatment, respectively (p= 0,001). However, arthralgia and myalgia were more frequent in this group (p= 0.031 and 0.006 respectively). The results, which are of immediate practical effect, suggest that risedronate is safe in compensated liver cirrhosis with low-risk bleeding esophageal varices under endoscopic surveillance and allowed a gain of bone mass. / FAPESP: 2016/07117-9
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Hemodinâmica venosa de membros inferiores em mulheres durante a gestação e após o parto / Venous lower limb hemodynamics during Pregnancy and puerperiumLeandro Augusto Gardenghi 19 February 2016 (has links)
Contexto: Existem controvérsias na literatura médica sobre potenciais alterações da hemodinâmica venosa dos membros inferiores durante a gravidez. Objetivo: Estudar a drenagem venosa em membros inferiores e suas alterações na gestação (1º, 2º e 3º trimestres) e pós-parto mediante Mapeamento Dúplex (MD) das veias profundas e superficiais e a Pletismografia a Ar (PGA). População: Foram recrutadas vinte mulheres primigestas, sem doença venosa prévia, junto aos Núcleos de Saúde da Família ligados ao Centro de Saúde Escola da FMRP-USP. Métodos: O estudo hemodinâmico venoso nos membros inferiores foi realizado empregando-se dois métodos não invasivos: o MD e a PGA. Foram registrados os diâmetros e os refluxos das principais veias (femoral comum, femoral, poplítea, safena magna e parva) dos membros inferiores por meio do MD. Foram avaliados pela PGA: o índice de enchimento venoso (IEV), a fração de ejeção (FE), a fração de volume residual (FVR) e o esvaziamento venoso (OF-outflow). Todos os registros foram obtidos em 3 diferentes períodos da gestação e no pós-parto. Os dados foram estatisticamente analisados e considerou-se p?0,05. Resultados: Houve aumento do diâmetro venoso no território da femoral comum e da safena magna infravalvar bilateralmente, nos 2º e 3º trimestres. Na PGA, registrou-se diminuição da FVR bilateral, elevação do IEV à direita e aumento do OF bilateral no decorrer da gestação. Observou-se edema em 4 (15%) gestantes no segundo trimestre e 11 (55%) no terceiro trimestre. Quanto ao refluxo, documentouse um caso no 2º trimestre no território da safena magna supravalvar esquerda (5%) e mais dois casos no 3º trimestre (15%), sendo uma no território da safena magna infravalvar esquerda e outra gestante com refluxo nos territórios de safena magna infravalvar e safena parva esquerdas. Após o parto, houve regressão de todas essas alterações anatômicas e hemodinâmicas da drenagem venosa dos membros inferiores. Conclusão: Apesar do aumento significativo dos diâmetros das veias femorais comuns e safenas magnas infravalvares bilateralmente, diminuição da FVR bilateral, elevação do IEV à direita, aumento do OF durante a gestação, todas essas alterações retornaram aos parâmetros anatômicos e hemodinâmicos venosos iniciais, após o parto / Background: The relation between pregnancy and venous reflux is still misunderstood and some authors question if pregnancy is the main cause of venous reflux and venous disease. Objective: analyze venous hemodynamics in healthy primigravidae during the first, second and third trimester of pregnancy and in the puerperium. Methods: prospective study with 20 primigravidae evaluated in the first, second and third trimester of pregnancy and postpartum. Duplex scan evaluated venous diameters and reflux; air plethysmography evaluated venous filling index (VFI), ejection fraction (EF), residual volume fraction (RVF), outflow fraction (OF )in both limbs. OF in the right limb while the patient was in left lateral decubitus position was also evaluated. Results: During pregnancy, there was bilateral increase in venous diameters in common femoral and infravalvar great saphenous veins; occurrence of reflux in the left surpravalvar great saphenous vein in one patient (5%) in the second trimester; and occurrence of reflux more other two patents (15%) in the third trimester: one in the left infravalvar great saphenous vein, and other in the left popliteal and small saphenous vein. All these alterations observed during pregnancy disappeared after delivery. VFI decreased after delivery in the left limb, but increased progressively in the right limb, returning to basal level after delivery; EF did not change; RVF decreased during pregnancy, mainly in left limb, and returned to basal level after delivery; OF increased during pregnancy and returned to basal levels after delivery; OF in left lateral decubitus did not change. Conclusion: pregnancy caused a diameter increase in bilateral common femoral and great saphenous veins, unilateral right increase in VFI, bilateral decrease in the RVF and bilateral increase in OF. All these parameters returned to initial status after delivery
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Estudo da mucosa gástrica na esquistossomose mansônica na forma hepato-esplênicaSoares Dias, Heloisa 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Com os objetivos de estabelecer a ocorrência e os tipos de lesões gástricas na forma hepatoesplênica
da esquistossomose mansônica (EMHE), e de verificar a existência de associação da
gastropatia congestiva portal (GCP) com a intensidade da fibrose periportal (FPP) e com os
sinais endoscópicos e ultra-sonográficos da hipertensão porta (HP), foram estudados
prospectivamente 71 pacientes, selecionados no ambulatório de esquistossomose do HC,
UFPE. Foram excluídos pacientes com antecedentes de tratamento cirúrgico para HP,
escleroterapia ou ligadura elástica das varizes do esôfago, de alcoolismo, hepatites B e/ou C e
pacientes em uso de beta-bloqueador. Todos os pacientes realizaram endoscopia digestiva alta
(EDA), seguindo um protocolo para caracterização das varizes do esôfago, da gastrite e da
GCP, realizando biópsia no corpo e antro gástricos; ultra-sonografia (USG) do abdome
superior, seguindo protocolo do Cairo e Niamey para caracterização do grau e padrão da FPP
e dos diâmetros das veias porta, esplênica e também do diâmetro longitudinal do baço. Foram
calculados médias, valores máximos, mínimos e desvios padrão das variáveis contínuas,
apresentados distribuição de freqüência e percentuais, e utilizados os testes de Qui-quadrado e
Exato de Fisher para verificar as associações entre a GCP e a intensidade da HP e grau da
FPP. Em todos os testes foram aplicados níveis de confiabilidade com valores de 95%
(p<0,05). A freqüência de GCP pela EDA foi de 54,9% (39 casos), sendo 33 (46,5%) leve e
06 (8,5%) intensa. A de gastrite foi de 83% (59 casos), sendo 32 (45,1%) enantematosa e 27
(38%) erosiva. A análise histopatológica revelou 20 casos (28,2%) de GCP, 39 casos (54,9%)
de gastrite, 07 casos (9,9%) de lesões associadas (GCP e gastrite) e 05 casos (7,0%) com
mucosa normal. Não houve associação entre o diagnóstico endoscópico e o histopatológico da
GCP. A elevada incidência de Helicobacter pylori possivelmente mascara o diagnóstico da
GCP pela histopatologia. Igualmente, não houve associação da GCP com o calibre e sinais
vermelhos das varizes do esôfago, assim como da GCP com o grau da FPP, nem com
diâmetros das veias porta, esplênica e diâmetro longitudinal do baço. O grande número de
circulação colateral observado em 33 pacientes (43,5%) foi possivelmente o motivo pelo qual
não se obteve associação da GCP com a FPP, nem com os sinais preditivos de HP avaliados
pela USG do abdome. Devido ao pequeno número de casos de GCP intensa (06 - 8,5%),
conclui-se que, na EMHE sem antecedentes prévios de tratamento para HP, a GCP é uma
condição benigna, com baixo risco de HDA
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Hemorragia digestiva alta no Hospital da Restauração em RecifeCavalcantI de Almeida, Thaís 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma grave e frequente complicação nas emergências dos
hospitais cursando com elevada morbimortalidade. Sua ocorrência é maior em áreas de baixas
condições socioeconômicas e acarreta um grande impacto econômico para os gestores de saúde. A
maioria dos estudos relacionados ao tema evidencia as úlceras pépticas como a principal causa de
sangramento, porém no Brasil há uma heterogeneidade em relação à causa da HDA, se varicosa ou
não varicosa, tendo em vista que algumas regiões são endêmicas para esquistossomose, sendo
nestes locais a ruptura de varizes esofágicas (VVEE) a principal etiologia. Dois estudos foram
elaborados abordando o tema, em que os pacientes incluídos foram atendidos com HDA no setor de
endoscopia do Hospital da Restauração, referência em hemorragia digestiva em Pernambuco, no
período de outubro de 2008 a outubro de 2009. Foi preenchido formulário padronizado sobre
antecedentes pessoais, dados demográficos, clínicos e realizado endoscopia digestiva alta para
determinação do sítio de sangramento e terapêutica quando necessária. No primeiro estudo, foram
analisadas as características demográficas e clínicas e as causas do sangramento de 385 pacientes
com HDA. Observou-se média de idade de 55,9 anos, sendo 234 (60,8%) do sexo masculino e
maior frequência da faixa etária de 50 a 59 anos (27,3%); 166 (43,1%) eram naturais da Região
Metropolitana do Recife. O consumo de anti-inflamatórios não esteróides (AINES) foi relatado por
167 (43,4%) pacientes, história prévia de hemotransfusão por 182 (47,3%) e doença hepática
crônica (DHC) em 112 (29,1%). Hematêmese esteve presente em 50,4% dos casos. A HDA foi
classificada em não varicosa (41,3%) e varicosa (39,7%) e quanto à etiologia, foi secundária a
VVEE em 38,1% dos casos, a úlcera péptica em 19,5% e não determinada em 19%. Foi observada
uma relação entre o uso de AINES e HDA não varicosa (p<0,001). No segundo estudo, foram
avaliados 178 pacientes portadores de varizes esofagogástricas com HDA. A média de idade foi
53,9 anos, sendo 115 (64,6%) do sexo masculino. A faixa etária mais frequente foi de 50 a 59 anos
(31,5%) e 67 (37,7%) eram naturais de Zona da Mata. Ao exame físico, 58 (32,6%) pacientes
apresentavam ascite. Observou-se que 177 pacientes tinham VVEE e 78 tinham varizes gástricas.
Quanto aos exames solicitados para caracterizar a doença de base, evidenciou-se um valor médio de
albumina de 2,8g/dl, de bilirrubina total 2,2mg/dl e de INR 1,4. A DHC foi definida pelo ultrassom
em cirrose (38), esquistossomose (60) e doença mista (22). Após alta hospitalar, 45/174 pacientes
(25,9%) ficaram em uso de propranolol e 57/174 (32,8%) conseguiram acompanhamento em
ambulatório especializado. Após 3 meses do episódio de HDA, foi constatado relato de
ressangramento em 92/161 (57,1%) pacientes e óbito em 44/161 (27,3%)
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Validação da razão contagem de plaquetas/diâmetro longitudinal do baço e de um sistema de pontos para predição da presença de varizes esofágicas em pacientes com a forama heoatoesplênica da equistossomoseLIMA, Glaydes Maria Torres de 24 February 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-05-30T13:47:23Z
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Previous issue date: 2016-02-24 / A razão contagem de plaquetas/diâmetro longitudinal do baço (CP/DB) é um teste não
invasivo desenvolvido para identificar varizes esofágicas em cirróticos. Hipertensão
portal ocorre na forma hepatoesplênica da esquistossomose (EHE). Estes pacientes
apresentam varizes esofágicas com risco de sangramento. Este estudo, de validação
fase III, teve como objetivos: validar (artigo 1) a razão CP/DB e (artigo 2) um sistema
de pontos como testes não invasivos para predição de varizes esofágicas na EHE.
Oitenta e um pacientes com EHE realizaram endoscopia digestiva (EDA) para verificar
a presença de varizes. Também realizaram ultrassonografia abdominal para aferição
do diâmetro do baço, além de hemograma e testes hepáticos. Calculou-se a razão
CP/DB para todos os pacientes. Foram observadas varizes em 63 pacientes (77,8%).
Idade e sexo não foram significativamente diferentes entre pacientes com e sem
varizes. Naqueles com varizes, a mediana da contagem de plaquetas (64.000/µL
versus 129.500/µL, p=0,002) e a razão CP/DB (414,46 versus 878,16, p=0,003) foram
significativamente menores, enquanto o diâmetro do baço (153,9 versus 147,1,
p=0,026) foi significativamente maior. Utilizou-se uma curva ROC para avaliar o valor
do ponto de corte da razão CP/DB. A razão CP/DB abaixo de 683,9 teve sensibilidade
igual a 75,8% (IC 95%: 64,8 – 86,8), especificidade igual a 76,5% (IC 95%: 56,3 –
96,6), VPP igual a 92,2% (IC 95%: 84,8 – 99,5) e VPN igual a 46,5% (28 – 64,9). A
acurácia da razão CP/DB, avaliada pela área sob a curva, foi igual a 0,74 (IC 95%:
0,622 – 0,827). O estudo revelou uma boa acurácia, porém o baixo VPN encontrado
limita seu uso na prática clínica. O segundo artigo estudou 81 indivíduos suspeitos de
apresentarem varizes esofágicas. Destes, 63 apresentaram varizes pelo padrão-ouro
(endoscopia digestiva). As variáveis (categorizadas em “acima” e “abaixo” do normal)
que apresentaram uma associação significante com o diagnóstico de varizes na
análise univariada foram: contagem de plaquetas, diâmetro da veia esplênica, razão
CP/DB, AST, APRI e INR. Em seguida, construiu-se um modelo de regressão logística
multivariada. Permaneceram no modelo: AST, diâmetro da veia esplênica, contagem
de plaquetas e INR. Criou-se um sistema de pontos, baseado nas variáveis que
mostraram associação mais forte com varizes, para verificar em caráter exploratório o
poder de discriminação. Para isso utilizou-se o coeficiente de regressão β (logaritmo
do OR da variável) obtido das variáveis constantes no modelo multivariado final. O
coeficiente β foi multiplicado por dez para obter-se uma pontuação de maior valor.
Após o cálculo do escore total para cada paciente, aplicou-se a curva ROC. Foram
encontrados sensibilidade de 83,02%, especificidade de 50,00%, VPP de 84,61% e
VPN de 47,06%. O sistema mostrou boa sensibilidade, porém um baixo VPN. Isso
torna o teste não adequado para o diagnóstico não invasivo das varizes, uma vez que
mais da metade dos indivíduos com pontuação ˂ 12 poderia ter varizes que não
seriam identificadas. Concluindo, ambos os testes mostraram-se promissores, no
entanto a amostra foi pequena. Consideramos que se faz necessário realizar novos
estudos com maior amostra para posterior validação a fim de estabelecer a eficácia
dos testes na EHE. / The platelet count/spleen longitudinal diameter (PC/SD) ratio is a noninvasive test
designed to identify esophageal varices in cirrhotic patients. Portal hypertension
occurs in the hepatosplenic form of schistosomiasis (HSS). These patients present
esophageal varices, with the risk of bleeding. The objectives of this phase III validation
study were: to validate (Article 1) the PC/SD ratio, and (Article 2) a point system, as
noninvasive tests to identify esophageal varices in HSS. A total of 81 patients with HSS
underwent gastrointestinal endoscopy (GIE) to verify the presence of varicose veins.
They also performed abdominal ultrasound in order to measure the diameter of the
spleen, as well as a blood count and liver tests. The PC/SD ratio was calculated for all
patients. Varices were observed in 63 patients (77.8%). Age and sex were not
significantly different between patients with and without varices. Of those with varices,
the median platelet count (64,000 / uL vs. 129,500 / uL, p = 0.002) and the PC/SD ratio
(414.46 vs. 878.16, p = 0.003) were significantly lower, while the diameter of the spleen
(153.9 versus 147.1, p = 0.026) was significantly higher. The ROC curve was used to
evaluate the value of the cutoff point of the PC/SD ratio. A PC/SD ratio under 683.9
presented a sensitivity of 75.8% (95% CI: 64.8 to 86.8), a specificity of 76.5% (95% CI:
56.3 to 96, 6) a PPV of 92.2% (95% CI: 84.8 to 99.5) and an NPV of 46.5% (28 to
64.9). The accuracy of the PC/SD ratio, measured by the area under the curve, was
0.74 (95% CI: 0.622 to 0.827). While the study presented a high level of accuracy, the
low NPV encountered would be a limiting factor for its use in clinical practice. The
second article studied 81 individuals with suspected esophageal varices. Of these, 63
presented with varices using the gold standard method (gastrointestinal endoscopy).
The variables (categorized as "above" and "below" normal) that demonstrated a
significant association with the diagnosis of varices in the univariate analysis were:
platelet count, splenic vein diameter, PC/SD ratio, AST, APRI and INR. A multivariate
logistic regression model was then constructed, and the following items remained in
the model: AST, splenic vein diameter, platelet count and INR. A point system was
created, based on the variables that demonstrated the strongest association with
varices, so as to verify an exploratory measure of the power of discrimination. For this
we used the regression coefficient β (OR logarithm of the variable) obtained from the
variables in the final multivariate model. The coefficient β is multiplied by ten to obtaina higher point score value. After calculating the total score for each patient, the ROC
curve was applied. We encountered a sensitivity of 83.02%, a specificity of 50.00%, a
PPV of 84.61% and an NPV of 47.06%. The system demonstrated good sensitivity,
but a low NPV, which makes the test unsuitable for a noninvasive diagnosis of varices,
since over half of the individuals with a score ˂12 could have varices, which were not
identified. In conclusion, both tests have shown to be promising. However, the sample
size was small. We believe that it is necessary to undertake further studies with a larger
sample for further validation, in order to establish the efficacy of the tests in HSS.
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Tratamento de varizes dos membros inferiores com laser endovenoso em pacientes com ulcera em atividade e medida das temperaturas intra e perivenosas durante o procedimento / Endovenous laser treatment for varicose veins in patients with active ulcers. Measurement of intravenous and perivenous temperatures during the procedureViarengo, Luiz Marcelo Aiello 27 June 2007 (has links)
Orientadores: Fabio Husemann Menezes, João Poterio Filho / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-09T07:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007 / Resumo: Este estudo foi desenvolvido para avaliar, prospectivamente, os resultados do tratamento de varizes com úlcera em atividade com laser endovenoso (EVL), comparando com um grupo sob tratamento clínico, durante um ano. Foram estudados 52 pacientes consecutivos portadores de varizes com úlcera em atividade há mais de um ano, divididos em dois grupos aleatórios. O Grupo I, tratamento clínico, formado por 25 indivíduos; o Grupo II, tratamento com EVL, constituído por 27 indivíduos. Todos os pacientes foram estudados com ultra-som no início e término do estudo. Os pacientes do Grupo II foram seguidos com ultra-som com 7 dias, 30 dias e a cada 3 meses. As áreas das feridas foram avaliadas a cada 3 meses. O laser utilizado para o tratamento endovenoso das varizes tronculares foi um laser de diodo, com comprimento de onda de 980 nanômetros, com potência nominal de 15W com fibra óptica condutora de laser de 600 microns, introduzida endovenosamente por punção percutânea dirigida por ultra-som e com emprego de anestesia local por infiltração intumescente associado a sedação leve por via oral com 15mg de Midazolam®. As medidas de temperaturas intra e perivenosa foram realizadas com um termômetro digital acoplado ao computador. Em 12 meses, 81,5% das feridas dos pacientes do Grupo II estavam cicatrizadas enquanto no Grupo I apenas 24% estavam cicatrizadas. A recorrência de úlcera foi de 44,4% no Grupo I, sem nenhuma recorrência no Grupo II. A área média das feridas no Grupo I reduziu de 18,04cm² para 13,16cm² ao final de um ano, enquanto no Grupo II reduziu de 22,7cm² para 3,64cm² (p<0,05). A temperatura média registrada foi de 79,3ºC no intravenoso e de 43,0ºC nos tecidos perivenosos. Não houve efeito adverso importante. O tratamento de varizes com laser endovenoso em pacientes com úlcera venosa em atividade mostrou-se seguro, com taxa de cicatrização das feridas superior à dos pacientes com tratamento clínico no prazo de um ano, e não houve recorrência / Abstract: Conventional saphenous vein stripping is difficult to be indicated for the treatment of varicose veins in patients classified as CEAP C4, C5 or C6. This study was developed to consecutively evaluate treatment results for varicose veins with active ulcers using endovenous laser (EVL), compared to a groupundergoing clinical treatment, during a year. Fifty-two consecutive patients presenting with varicose veins with active ulcers for more than a year were divided for treatment into two randomized groups: Group I, clinical treatment, composed of 25 subjects, were submitted to elastic or inelastic compression therapy according to individual medical recommendation; Group II, EVL treatment, composed of 27 subjects, were submitted to great and or small saphenous vein ablation with a 980 nm diode endovenous laser, plus the clinical treatment. Intravenous and perivenous temperatures were measured continuously with a digital thermometer connected to a computer during the EVL treatment. All patients were followed for 12 months and studied with ultrasound at the beginning and end of the study. The ulcers¿areas were evaluated initially and at every 3 months. In 12 months, 81.5% of the wounds in patients in Group II and only 24% in patients in Group I had healed. Ulcer recurrence rate was 44.4% in Group I. The average wound area in Group I decreased from 18.04cm² to 13.16cm² at the end of the year. In Group II, the wound area decreased from 22.7cm² to 3,64cm² (p<0,05). Mean intravenous and perivenous temperatures of 79.3ºC and 43.0ºC were recorded. In conclusion, the treatment for varicose veins with endovenous laser (EVL) as described is safe in patients with active ulcers. Wounds healed faster than in patients undergoing clinical treatment alone during a one-year period. There was no ulcer recurrence in patients treated with EVL / Doutorado / Cirurgia / Doutor em Cirurgia
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