• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 6
  • Tagged with
  • 6
  • 6
  • 6
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Eutanásia, vida/morte : problematizando enunciados presentes em reportagens de jornais e revistas

Witt, Neila Seliane Pereira January 2007 (has links)
As questões relacionadas à prática da eutanásia, que têm sido apresentadas, em nossa sociedade, especialmente através da mídia, levaram-me à realização deste estudo. A partir de aproximações com leituras do campo dos Estudos Culturais, nas suas versões pós-estruturalistas, dos Estudos da Ciência e de estudos de Michel Foucault, passei a interrogar como a rede de enunciados relacionados à vida, à morte e à eutanásia aparecem na mídia impressa. Neste estudo, estou entendendo o corpo como produção de práticas sociais; a materialidade biológica, ao ser inscrita por discursos e práticas de diferentes instâncias culturais que se articulam ou se confrontam, configura-se naquilo que nomeamos de corpo; o morrer não apenas como um fato biológico, mas também como um processo construído socialmente cujas transformações alteram comportamentos e sentimentos; e a medicina como um saber/poder que, principalmente a partir do século XIX, numa política dirigida à vida, vai incidir sobre o corpo e os fenômenos biológicos, controlando e regulamentando o indivíduo e sua vida/morte.Hoje, a mídia tem ocupado destacado lugar na veiculação e instituição de determinadas verdades, funcionando como uma importante estratégia de regulação do corpo e da vida. Nesse sentido, os enunciados que nos interpelam cotidianamente, ao serem incorporados, configuram determinados modos de pensar e agir. No estudo, analisei edições dos jornais Zero Hora (ZH), de Porto Alegre/RS, e Folha de São Paulo, de São Paulo, e da revista Veja, publicadas ao longo do ano de 2005 e 2006, que tratavam de casos relacionados à eutanásia. A partir das discussões e dos relatos apresentados pelas reportagens, percebi a ocorrência de movimentos voltados a debater e a repensar as formas como se tem exercido o poder sobre a vida das pessoas, como, por exemplo, as mobilizações da sociedade em manifestações públicas de apoio ou protesto às decisões sobre a vida/morte de pacientes com doenças terminais ou sem chance de cura, assim como a existência de embates entre médicos e advogados nabusca pela legitimação da prática médica em suspender ou limitar procedimentos e tratamentos que prolonguem ou mantenham a “vida” dos pacientes. Compreendi que, os avanços da tecnociência e da ampliação do poder de intervenção médica no “curso” da vida/morte têm atuado como estratégias para salvar e manter a vida, sem que se questionem as condições do paciente e da vida que está sendo mantida. Por fim, percebi o caráter e a força política dessas discussões e manifestações, mobilizando órgãos como o Conselho Federal de Medicina a aprovar uma Resolução favorável aos limites do saber e do poder sobre a vida, além de contribuir para a aceitação da ortotanásia na sociedade e trazer discussões sobre os alicerces em que as leis, normas e códigos brasileiros se amparam.Minha proposta foi possibilitar um outro espaço de pensar e problematizar determinadas práticas diante da possibilidade de liberdade de decisão e ação das pessoas em situações de morte e chamar a atenção para a posição hegemônica dos discursos – religioso, jurídico, médico – no gerenciamento da vida/morte. / Issues related to euthanasia practice that have been shown in our society, especially through media, motivated this study. From approximations to the Cultural Studies in its post-structuralist versions, Science Studies, and works of Michel Foucault, I have questioned how utterances related to life, death, and euthanasia have been shown in media. In this study, body is understood as a production of social practices; the biological materiality, on being inscribed by discourses and practices from different cultural instances that are articulated or confronted, conforms what we have named as body; dying is seen not only as a biological fact, but also as a process that is socially constructed, whose transformations alter behaviors and feelings; and medicine is taken as a knowledge/power that, particularly from the nineteenth century, in a policy directed towards life, has acted on the body and the biological phenomena, controlling and regulating the individual and his/her life/death. Presently, media has had a marked role in spreading and instituting certain truths, functioning as an important strategy to regulate body and life. In this sense, utterances that have stricken us daily, when they are embodied, conform certain ways of thinking and acting. In this study, I have analyzed issues of two newspapers (Zero Hora, from Porto Alegre/RS, and Folha de São Paulo, from São Paulo), and a magazine (Veja), published over the years 2005 and 2006, presenting cases related to euthanasia. From the discussions and reports considered, I have noticed the occurrence of movements to both debate and rethink the ways power has been exerted on peoples’ lives. For instance, mobilizations of society in public manifestations to either support or protest against decisions about life/death of terminal patients with no chances to be cured, as well as the existence of disputes between physicians and lawyers in search of legitimization of the medical practice to suspend or limit procedures and treatments that prolong or maintain patients’ “lives”. I have understood that, despite the great developments in techno-science and the amplification of power of medical intervention, more comprehensive reflections to show impacts of these new treatments and their possibleconsequences have not been made. Such interventions in the “course” of life/death have acted as strategies to save and maintain life, in a logic ruled by life, without questioning the conditions of either the patient or the life that is maintained. Finally, I have perceived the political character and strength of those discussions and manifests, mobilizing institutions, such as the Federal Medical Board, to approve a Resolution that favors the limits of knowledge and power over life, besides contributing towards the acceptance of orthothanasia in society and bringing about discussions on the foundations on which Brazilian laws, norms and codes are grounded. My proposal has been to provide another space to think and problematize certain practices, in relation to the possibility of freedom to decide and act of people facing death situations, as well as to draw attention to the hegemonic position of – religious, juridical, and medical – discourses in life/death management.
2

Eutanásia, vida/morte : problematizando enunciados presentes em reportagens de jornais e revistas

Witt, Neila Seliane Pereira January 2007 (has links)
As questões relacionadas à prática da eutanásia, que têm sido apresentadas, em nossa sociedade, especialmente através da mídia, levaram-me à realização deste estudo. A partir de aproximações com leituras do campo dos Estudos Culturais, nas suas versões pós-estruturalistas, dos Estudos da Ciência e de estudos de Michel Foucault, passei a interrogar como a rede de enunciados relacionados à vida, à morte e à eutanásia aparecem na mídia impressa. Neste estudo, estou entendendo o corpo como produção de práticas sociais; a materialidade biológica, ao ser inscrita por discursos e práticas de diferentes instâncias culturais que se articulam ou se confrontam, configura-se naquilo que nomeamos de corpo; o morrer não apenas como um fato biológico, mas também como um processo construído socialmente cujas transformações alteram comportamentos e sentimentos; e a medicina como um saber/poder que, principalmente a partir do século XIX, numa política dirigida à vida, vai incidir sobre o corpo e os fenômenos biológicos, controlando e regulamentando o indivíduo e sua vida/morte.Hoje, a mídia tem ocupado destacado lugar na veiculação e instituição de determinadas verdades, funcionando como uma importante estratégia de regulação do corpo e da vida. Nesse sentido, os enunciados que nos interpelam cotidianamente, ao serem incorporados, configuram determinados modos de pensar e agir. No estudo, analisei edições dos jornais Zero Hora (ZH), de Porto Alegre/RS, e Folha de São Paulo, de São Paulo, e da revista Veja, publicadas ao longo do ano de 2005 e 2006, que tratavam de casos relacionados à eutanásia. A partir das discussões e dos relatos apresentados pelas reportagens, percebi a ocorrência de movimentos voltados a debater e a repensar as formas como se tem exercido o poder sobre a vida das pessoas, como, por exemplo, as mobilizações da sociedade em manifestações públicas de apoio ou protesto às decisões sobre a vida/morte de pacientes com doenças terminais ou sem chance de cura, assim como a existência de embates entre médicos e advogados nabusca pela legitimação da prática médica em suspender ou limitar procedimentos e tratamentos que prolonguem ou mantenham a “vida” dos pacientes. Compreendi que, os avanços da tecnociência e da ampliação do poder de intervenção médica no “curso” da vida/morte têm atuado como estratégias para salvar e manter a vida, sem que se questionem as condições do paciente e da vida que está sendo mantida. Por fim, percebi o caráter e a força política dessas discussões e manifestações, mobilizando órgãos como o Conselho Federal de Medicina a aprovar uma Resolução favorável aos limites do saber e do poder sobre a vida, além de contribuir para a aceitação da ortotanásia na sociedade e trazer discussões sobre os alicerces em que as leis, normas e códigos brasileiros se amparam.Minha proposta foi possibilitar um outro espaço de pensar e problematizar determinadas práticas diante da possibilidade de liberdade de decisão e ação das pessoas em situações de morte e chamar a atenção para a posição hegemônica dos discursos – religioso, jurídico, médico – no gerenciamento da vida/morte. / Issues related to euthanasia practice that have been shown in our society, especially through media, motivated this study. From approximations to the Cultural Studies in its post-structuralist versions, Science Studies, and works of Michel Foucault, I have questioned how utterances related to life, death, and euthanasia have been shown in media. In this study, body is understood as a production of social practices; the biological materiality, on being inscribed by discourses and practices from different cultural instances that are articulated or confronted, conforms what we have named as body; dying is seen not only as a biological fact, but also as a process that is socially constructed, whose transformations alter behaviors and feelings; and medicine is taken as a knowledge/power that, particularly from the nineteenth century, in a policy directed towards life, has acted on the body and the biological phenomena, controlling and regulating the individual and his/her life/death. Presently, media has had a marked role in spreading and instituting certain truths, functioning as an important strategy to regulate body and life. In this sense, utterances that have stricken us daily, when they are embodied, conform certain ways of thinking and acting. In this study, I have analyzed issues of two newspapers (Zero Hora, from Porto Alegre/RS, and Folha de São Paulo, from São Paulo), and a magazine (Veja), published over the years 2005 and 2006, presenting cases related to euthanasia. From the discussions and reports considered, I have noticed the occurrence of movements to both debate and rethink the ways power has been exerted on peoples’ lives. For instance, mobilizations of society in public manifestations to either support or protest against decisions about life/death of terminal patients with no chances to be cured, as well as the existence of disputes between physicians and lawyers in search of legitimization of the medical practice to suspend or limit procedures and treatments that prolong or maintain patients’ “lives”. I have understood that, despite the great developments in techno-science and the amplification of power of medical intervention, more comprehensive reflections to show impacts of these new treatments and their possibleconsequences have not been made. Such interventions in the “course” of life/death have acted as strategies to save and maintain life, in a logic ruled by life, without questioning the conditions of either the patient or the life that is maintained. Finally, I have perceived the political character and strength of those discussions and manifests, mobilizing institutions, such as the Federal Medical Board, to approve a Resolution that favors the limits of knowledge and power over life, besides contributing towards the acceptance of orthothanasia in society and bringing about discussions on the foundations on which Brazilian laws, norms and codes are grounded. My proposal has been to provide another space to think and problematize certain practices, in relation to the possibility of freedom to decide and act of people facing death situations, as well as to draw attention to the hegemonic position of – religious, juridical, and medical – discourses in life/death management.
3

Eutanásia, vida/morte : problematizando enunciados presentes em reportagens de jornais e revistas

Witt, Neila Seliane Pereira January 2007 (has links)
As questões relacionadas à prática da eutanásia, que têm sido apresentadas, em nossa sociedade, especialmente através da mídia, levaram-me à realização deste estudo. A partir de aproximações com leituras do campo dos Estudos Culturais, nas suas versões pós-estruturalistas, dos Estudos da Ciência e de estudos de Michel Foucault, passei a interrogar como a rede de enunciados relacionados à vida, à morte e à eutanásia aparecem na mídia impressa. Neste estudo, estou entendendo o corpo como produção de práticas sociais; a materialidade biológica, ao ser inscrita por discursos e práticas de diferentes instâncias culturais que se articulam ou se confrontam, configura-se naquilo que nomeamos de corpo; o morrer não apenas como um fato biológico, mas também como um processo construído socialmente cujas transformações alteram comportamentos e sentimentos; e a medicina como um saber/poder que, principalmente a partir do século XIX, numa política dirigida à vida, vai incidir sobre o corpo e os fenômenos biológicos, controlando e regulamentando o indivíduo e sua vida/morte.Hoje, a mídia tem ocupado destacado lugar na veiculação e instituição de determinadas verdades, funcionando como uma importante estratégia de regulação do corpo e da vida. Nesse sentido, os enunciados que nos interpelam cotidianamente, ao serem incorporados, configuram determinados modos de pensar e agir. No estudo, analisei edições dos jornais Zero Hora (ZH), de Porto Alegre/RS, e Folha de São Paulo, de São Paulo, e da revista Veja, publicadas ao longo do ano de 2005 e 2006, que tratavam de casos relacionados à eutanásia. A partir das discussões e dos relatos apresentados pelas reportagens, percebi a ocorrência de movimentos voltados a debater e a repensar as formas como se tem exercido o poder sobre a vida das pessoas, como, por exemplo, as mobilizações da sociedade em manifestações públicas de apoio ou protesto às decisões sobre a vida/morte de pacientes com doenças terminais ou sem chance de cura, assim como a existência de embates entre médicos e advogados nabusca pela legitimação da prática médica em suspender ou limitar procedimentos e tratamentos que prolonguem ou mantenham a “vida” dos pacientes. Compreendi que, os avanços da tecnociência e da ampliação do poder de intervenção médica no “curso” da vida/morte têm atuado como estratégias para salvar e manter a vida, sem que se questionem as condições do paciente e da vida que está sendo mantida. Por fim, percebi o caráter e a força política dessas discussões e manifestações, mobilizando órgãos como o Conselho Federal de Medicina a aprovar uma Resolução favorável aos limites do saber e do poder sobre a vida, além de contribuir para a aceitação da ortotanásia na sociedade e trazer discussões sobre os alicerces em que as leis, normas e códigos brasileiros se amparam.Minha proposta foi possibilitar um outro espaço de pensar e problematizar determinadas práticas diante da possibilidade de liberdade de decisão e ação das pessoas em situações de morte e chamar a atenção para a posição hegemônica dos discursos – religioso, jurídico, médico – no gerenciamento da vida/morte. / Issues related to euthanasia practice that have been shown in our society, especially through media, motivated this study. From approximations to the Cultural Studies in its post-structuralist versions, Science Studies, and works of Michel Foucault, I have questioned how utterances related to life, death, and euthanasia have been shown in media. In this study, body is understood as a production of social practices; the biological materiality, on being inscribed by discourses and practices from different cultural instances that are articulated or confronted, conforms what we have named as body; dying is seen not only as a biological fact, but also as a process that is socially constructed, whose transformations alter behaviors and feelings; and medicine is taken as a knowledge/power that, particularly from the nineteenth century, in a policy directed towards life, has acted on the body and the biological phenomena, controlling and regulating the individual and his/her life/death. Presently, media has had a marked role in spreading and instituting certain truths, functioning as an important strategy to regulate body and life. In this sense, utterances that have stricken us daily, when they are embodied, conform certain ways of thinking and acting. In this study, I have analyzed issues of two newspapers (Zero Hora, from Porto Alegre/RS, and Folha de São Paulo, from São Paulo), and a magazine (Veja), published over the years 2005 and 2006, presenting cases related to euthanasia. From the discussions and reports considered, I have noticed the occurrence of movements to both debate and rethink the ways power has been exerted on peoples’ lives. For instance, mobilizations of society in public manifestations to either support or protest against decisions about life/death of terminal patients with no chances to be cured, as well as the existence of disputes between physicians and lawyers in search of legitimization of the medical practice to suspend or limit procedures and treatments that prolong or maintain patients’ “lives”. I have understood that, despite the great developments in techno-science and the amplification of power of medical intervention, more comprehensive reflections to show impacts of these new treatments and their possibleconsequences have not been made. Such interventions in the “course” of life/death have acted as strategies to save and maintain life, in a logic ruled by life, without questioning the conditions of either the patient or the life that is maintained. Finally, I have perceived the political character and strength of those discussions and manifests, mobilizing institutions, such as the Federal Medical Board, to approve a Resolution that favors the limits of knowledge and power over life, besides contributing towards the acceptance of orthothanasia in society and bringing about discussions on the foundations on which Brazilian laws, norms and codes are grounded. My proposal has been to provide another space to think and problematize certain practices, in relation to the possibility of freedom to decide and act of people facing death situations, as well as to draw attention to the hegemonic position of – religious, juridical, and medical – discourses in life/death management.
4

A morte e o homem: circum-navegações nas incertezas da vida / Death and men: circumnavigations on the uncertainties of life

Bastos, Cláudio Roberto Fontana 10 June 2016 (has links)
Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-08-27T17:28:34Z No. of bitstreams: 1 Cláudio Roberto Fontana Bastos.pdf: 19102951 bytes, checksum: de6f4c90b935d3aa864e9810fa744d13 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-27T17:28:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cláudio Roberto Fontana Bastos.pdf: 19102951 bytes, checksum: de6f4c90b935d3aa864e9810fa744d13 (MD5) Previous issue date: 2016-06-10 / This thesis aims at considering the “death and life” dialogy under the perspective of com-plexity. The work Humanity and death constitutes an hermeneutic part of the reading and analyses held for the understanding of the subject. Such work is not restricted to the field of thanatology and does not lose its anthropological root, as well as its reflexive condition. At first, the itinerary we followed considers the “life and death” dialogy as an embryo of the complex thinking. The dialogy of the death and its reform by means of the complex thinking are closely related to the reform of life and the reform of society. The second moment adres-ses Edgar Morin’s approach towards Paul Ricœur’s thinking. The main text is Living up to dead, posthumous manuscript, in which are the losses experiences in the author’s autobio-graphy and their influence in the building of his thinking. We developed the subjects me-mory, forgetfulness of the grief as means to a reflexion based on uncertainties and that allow the criticism and the facing of the death seen as being separate from life. The third moment points to the reflections about the afterdeath. It is about the prolongations of life, the progress of Science, the immortality, so present in Morin’s reflections, and Ricœur demonstrates, in the subjects memory, forgetfulness and grief, a way of staying alive until death. Ricœur assigns the living ones the task of accepting and spreading the will of being. In the extreme situations of horror and anguish, the retrieving of memory and history acquires strength and potentialities that go beyond the ordinary death. The themes of salvation and resurrection are treated within the Judeo-Christian view by Morin and under Ricœur’s anthropologic and hermeneutic perspective. Both believe in life and offer their own biographical notes as a Science which believes in passions, in hope and in the ethics of solidarity / O objetivo desta tese é pensar a dialogia morte vida sob o prisma da complexidade. A obra O Homem e a Morte constitui um eixo hermenêutico das leituras e análises para a compreensão do tema. Ela não se restringe ao campo da tanatologia nem perde sua raiz antropológica e sua condição reflexiva. O itinerário que seguimos, num primeiro momento, trata a dialogia “vida- morte” como embrião do pensamento complexo. A dialógica da morte e sua reforma pela via do pensamento complexo ligam-se intimamente à reforma da vida e à reforma da sociedade. O segundo momento trata da aproximação de Edgar Morin com o pensamento de Paul Ricœur. O texto central é Vivo até a morte, manuscrito póstumo, em que há as experiên-cias de perda na autobiografia do autor e a sua influência na construção de seu pensamento. Desenvolvemos os temas da memória, do esquecimento do luto como vias que possibilitem uma brecha de reflexão pautada nas incertezas e que possibilitam a crítica e enfrentamentos da morte entendida de maneira disjuntiva à vida. O terceiro momento aponta as reflexões para o além da morte. Trata-se dos prolongamentos da vida, dos progressos da ciência, da amortalidade tão marcadas nas reflexões de Morin e que Ricœur demonstra nos temas da memória, esquecimento e luto uma maneira de permanecer vivo até a morte. Ricoeur atribui aos vivos a tarefa de assumir e perpetuar o desejo de ser. Nas situações extremas de horror e angústia, o resgate da memória e da história adquirem força e potencialidades que vão além da morte comum. Os temas da salvação e da ressurreição são tratados no âmbito da visão judaico-cristão por Morin e sob o prisma antropológico e hermenêutico de Ricœur. Ambos apostam na vida e oferecem seus próprios apontamentos biográficos como ciência que apos-ta nas paixões, na esperança e na ética da solidariedade
5

O discurso formativo do Bi?logo sobre a morte: matizes e met?foras do saber que o sujeito n?o deseja saber

Santos, Valdec? dos 18 September 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:35:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ValdeciS.pdf: 571587 bytes, checksum: 5b1f79ea57b1f1783ecefd3cb316e648 (MD5) Previous issue date: 2008-09-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This study - Biologist s formative speech about death. Nuances and metaphors from knowing that the subject of do not want to know - shows a marginal cognitive construction in scientific education from biologist - death. It considered as obvious that death is a theme that covers both the scientific education from biologist and the division of the subject, and concerns the splitting of the double life-death and the principles of inclusion and exclusion of the subject. Part of sensitive question: What is the epistemological weave who supports biologist's speech about death? It is constituted an object of study of the biologist s speech on death. It is advocated the thesis that: Death is an epistemological obstacle announcing for something always aims to escape from the perspective of knowledge, especially of scientific knowledge because, since it is understood as cognitive learning about the disruption of biological phenomenon life which is involved on weave of imaginary and symbolic constructions about the finiteness of life; it has constituted a metaphorical knowing - encouraged by the noisy silence - which does not allow to know in full, mobilizing hence subject in searching for transitional truths that reduce the ontological being-mortal anguish centered in subjective dimension involved in the act of knowing. From this movement of search that the object mental life after death wins a symbolic value that requires a real-looking multi-referential for the study of biology - life - and its implications: the finiteness of life, especially by moving the omnipotence of scientific objectivity expressed by signs and symbols that seek say the completeness of scientific knowledge-, signaling thus the existence of the dynamics of incompleteness implicit in subjectivity that supports knowledge relating to the double, life and death, and to the temporality of the existence of Homo sapiens sapiens, with the axis guiding the desire of the subject, do not want to know about death, implicit in the mechanisms objective-subjective founded by non-said of death is the epistemology of the existence of objective-subjective subject, whose core is the negation of death. The theoretical methodological knowing web is anchored in the multi-reference which favors a transit by theoretical current, as the Psychoanalysis, bachelardian philosophy, the epistemology of complexity, the Thanatology, the Social Psychology, and Etnocenology, and Understanding Interview. The unveiling of the study object from the analysis of oral speech of eleven biologists who serve in high school, from three main guiding: Death in the history of life,Death in biologist s academic education and, Conceptions about concepts / Este estudo - O discurso formativo do bi?logo sobre a morte. Matizes e met?foras do saber que o sujeito n?o deseja saber - evidencia uma constru??o cognitiva marginal na forma??o cient?fica do bi?logo - a morte. Considera como evidente que a morte ? um tema que abrange, simultaneamente, a forma??o cient?fica do bi?logo e a cis?o do sujeito, e diz respeito ? cis?o do duplo vida-morte e aos princ?pios de inclus?o e de exclus?o do sujeito. Parte da quest?o sensibilizadora: Qual a tessitura epist?mica que fundamenta o discurso do bi?logo sobre a morte? Constitui objeto de estudo o discurso do bi?logo sobre a morte. Defende a tese que: A morte ? um obst?culo epistemol?gico anunciador de que algo, sempre, escapar? na perspectiva objetiva do conhecimento, especialmente do conhecimento cient?fico, visto que, compreendida como a constru??o cognitiva sobre a ruptura do fen?meno biol?gico vida, est? implicada na tessitura de constru??es imagin?rias e simb?licas sobre a finitude da vida; constitui-se um saber metaf?rico fomentado pelo sil?ncio ruidoso -, que n?o se permite conhecer por inteiro, mobilizando, assim, o sujeito ? busca/procura de verdades transit?rias que reduzam a ang?stia ontol?gica de ser-mortal nucleada na dimens?o subjetiva implicada no ato de conhecer. ? nesse movimento de busca/procura que o objeto mental vida p?s-morte ganha um valor simb?lico-real que requer um olhar multirreferencial para o objeto de estudo da Biologia a vida e a sua implica??o: a finitude da vida, especialmente, por deslocar a onipot?ncia da objetividade cient?fica expressa por signos e s?mbolos que procuram dizer da completude do conhecimento cient?fico -, sinalizando, assim, a exist?ncia da din?mica da incompletude impl?cita na subjetividade que fundamenta a constru??o de saberes relativos ao duplo vida-morte e ? temporalidade da exist?ncia do Homo sapiens sapiens, tendo como eixo norteador o desejo do sujeito, de n?o desejar saber sobre a morte, impl?cito nos mecanismos objetivos-subjetivos fundamentados pelo n?o-dito da morte que constitui a epistemologia da exist?ncia do sujeito objetivo-subjetivo, cujo n?cleo ? a nega??o da morte. A teia epist?mica te?rico-metodol?gica ancora-se na Multirreferencialidade que favorece um tr?nsito por correntes te?ricas, como, a Psican?lise, a filosofia bachelardiana, a epistemologia da complexidade, a Tanatologia, a Psicologia Social, e a Etnocenologia, e na Entrevista Compreensiva. O desvelamento do objeto de estudo parte da an?lise dos discursos orais de onze bi?logas que atuam no Ensino M?dio da Educa??o B?sica, a partir de tr?s eixos norteadores: A morte na hist?ria de vida, A morte na forma??o acad?mica do bi?logo e, Concep??es sobre conceitos
6

[pt] A MORTE ÉTICA EM HERÁCLITO DE ÉFESO: O MORTO-VIVO CONTEMPORÂNEO / [en] THE ETHICAL DEATH IN HERACLITUS OF EPHESUS: THE CONTEMPORARY LIVING DEAD

ANGELA FLEURY DA FONSECA 02 June 2021 (has links)
[pt] Esta dissertação analisa as reflexões de Heráclito de Éfeso sobre o par de contrários vida-morte a partir da compreensão de Alexandre Costa dos conceitos heraclíticos de logos e thanatos, descrita em Thanatos: da Possibilidade de um Conceito de Morte a partir do Logos Heraclítico (Costa, 1999). Partindo de uma ótica singular de Costa, Heráclito é destacado como o precursor das indagações a respeito das virtudes e das coisas humanas. É ressaltado um Heráclito ético e político, que estaria tentando entender a dificuldade do humano em decifrar o mundo a sua volta e a si mesmo. Esta dificuldade se daria devido a uma surdez humana, que impediria os humanos de escutar a fala do logos, isto é, a fala do cosmo, o que os tornaria uma espécie de mortos-vivos. Sublinha-se a dimensão humana do pensamento do efésio e a lógica heraclítica da contradição, que abraça a ideia da inseparabilidade e interconectividade dos contrários na compreensão do cosmo como tudo-um. Na busca pela compreensão de qual seria o lugar do humano, Heráclito estaria escutando o logos comum/universal que estaria expressando um processo inescapável de relação e cooperação entre contrários. O humano estaria diante de um aparecimento processual de interconexão e interdependência entre tudo e todos. Este trabalho que se inicia com a análise das reflexões de Heráclito, um filósofo grego do século VI a.C., acaba por se desenrolar na direção das atuais circunstâncias, quando se torna inadiável que se perceba a existência de um humano morto-vivo contemporâneo. Heráclito estaria apontando a existência de uma morte exclusiva dos humanos, uma morte ética, um humano morto em vida que estaria buscando uma gratificação imediata para si, egoísta e autocentrado, sem compromisso com o outro, separando o inseparável, isto é, que não compreende a interdependência cosmológica do tudo-um. Nesta dissertação, será descrito o morto-vivo heraclítico, mas o mesmo será facilmente identificado contemporaneamente nestes tempos de pandemia e pandemônio. E daí? disse o presidente. / [en] This work aims to analyze the heraclitic reflections on the pair of opposites life-death, from the comprehension of Alexandre Costa about the concepts of logos and thanatos developed in the work Thanatos: of the Possibility of a Concept of Death from the Heraclitic Logos (Costa, 1999). Starting from Costa’s singular perspective, the work intends to highlight Heraclitus as a precursor of the inquiries about virtues and human things. It aims to illuminate an ethical-political Heraclitus who would be trying to understand the human difficulty in deciphering themselves and the world around them. This difficulty would be due to a deafness that would prevent us from hearing the speech of the logos, the speech of the cosmos that is expressing the inseparability and interconnectivity of all beings, the difficulty in the understanding the all-one, that the human is in an unstable place between opposites which are in constant movement. The ignorance about the idea that we belong to a cosmos that expresses cooperation and not isolation. This work, which begins with the analysis of the thought of Heraclitus, a Greek philosopher from the 6th century BC, inevitably unfolds in the direction of the 21st century when it becomes unavoidable to associate the heraclitic living dead to the contemporary living dead. The current politics of separating us and them has transformed us into true zombies, deaf beings for the speech of nature that screams to be all-one. Heraclitus would be pointing out the existence of a death, exclusive of humans, that would be an ethical death, a human who would be looking for an immediate gratification for himself, who has no commitment to the Other. I will be describing the heraclitic living dead but that will be easily identifiable in our pandemic and pandemonium times. So what? asked the president.

Page generated in 0.0641 seconds