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Estudo e conexão das noções de vida não orgânica e grande saúde na filosofia de Gilles Deleuze / Study and connecting the notions of non-organic life and great health in the philosophy of Gilles Deleuze

Blumer, Diogo Gondim, 1981- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Luiz Benedicto Lacerda Orlandi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-21T17:33:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Blumer_DiogoGondim_M.pdf: 2205632 bytes, checksum: 6d54fddab57374aa0e30bfa211298c4d (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A noção de vida percorre singulares tramas conceituais na filosofia de Deleuze. Seguir a sinuosidade desse percurso tornará possível uma caracterização mais segura do vitalismo desse filósofo. Pensado em função de tensões entre o que ele tematiza como vida orgânica e vida não orgânica, esse vitalismo implica complexas relações entre articulações extensivas e intensivas, vetores que modulam a própria vida em suas oscilações entre uma saúde dominante e uma paradoxal grande saúde / Abstract: The notion of life covers in a unique conceptual scheme in Deleuze philosophy. The sinuosity of this path will enable us to understand better the vitalism of this philosopher. Due to the tensions between the life he thematizes as organic and non-organic life, this vitalism involves complex relationships between extensive and intensive joints, vectors that modulate life itself in its oscillations between a dominant health and a paradoxical great health / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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[fr] ENTRE L HOMME AVENTURIER ET L HOMME HISTORIQUE: ABY WARBURG, 1896-1923 / [pt] ENTRE O HOMEM AVENTUREIRO E O HOMEM HISTÓRICO: ABY WARBURG, 1896-1923

THOMAZ CARNEIRO DE ALMEIDA SIMOES 16 September 2010 (has links)
[pt] Fundador da iconologia, Aby Warburg (1866-1929) apresentou em 1923 a conferência intitulada Imagens do Território dos Pueblos na América do Norte, texto mais tarde conhecido como o Ritual da Serpente: Desde sua viagem aos Estados Unidos, em 1896, que teve um papel determinante na sua vida, se sentia profundamente grato aos etnólogos americanos... Em grande parte, foi graças às experiências que Warburg recolheu nos territórios indígenas que se tornou o historiador das imagens simbólicas que o Velho Mundo criou e que se perpetuam na Europa moderna. O presente trabalho busca um sentido satisfatório para estas afirmações de Fritz Saxl, primeiro discípulo de Warburg. Problematizando historicamente uma relação objetiva das idéias de Warburg com a antropologia americana - sobretudo através de Franz Boas -, tenta-se demonstrar que o tríptico warburguiano viagem-experiência-obra tem sido insuficientemente explorado partindo de sua relação com as amplas sínteses vitalistas - uma delas a aventura, aqui proposta à luz das idéias de Georg Simmel. / [fr] Fondateur de l iconologie, Aby Warburg (1866-1929) a présenté en 1923 la conférence intitulée Récit d un voyage en pays Pueblo, texte connu plus tard sous le nom de le Rituel du Serpent: Depuis son voyage aux États-Unis, en 1896, qui joua un rôle déterminant dans sa vie, il se sentait de profondes obligations envers les ethnologues américains... Pour une large part, c est grâce aux expériences que Warburg recueillit dans les territoires indiens, qu il est devenu l historien des images symboliques que le Vieux Monde a créées et qui se perpétuent dans l Europe moderne. Dans ce travail, nous chercherons à donner un sens approprié à ces affirmations de Fritz Saxl, premier disciple de Warburg. Problématisant historiquement une relation objective des idées de Warburg avec l anthropologie américaine - principalement à travers de Franz Boas -, nous remarquerons que le triptyque warburgien, voyage-expérience-oeuvre, n a pas été suffisamment exploré en partant de ses relations avec les synthèses vitalistes - l une d entre elles l aventure, ici proposée à la lumière des idées de Georg Simmel.
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Clínica e resistência: a medicina filosófica de Georges Canguilhem / Clinic and resistance: Georges Canguilhems philosophical medicine

Moreira, Adriana Belmonte 22 October 2013 (has links)
Este trabalho procura apresentar através de uma análise do conjunto das obras de Canguilhem uma crítica da razão médica prática, tal como sugere num de seus escritos. Vale dizer que embora ele tenha afirmado não pretender renovar a medicina, procurando apenas ajudá-la a pensar sobre seus pressupostos e conceitos fundamentais, em nosso entender, ao realizar uma crítica à hegemonia do modelo médico científico-moderno e ao operar o desvelamento de sua ideologia de controle da vida, acabou por delinear os contornos de uma nova racionalidade médica que, por se ancorar numa definição de medicina como arte que se coloca a serviço da capacidade de resistência vital, pode vir a fazer frente à mecanização da vida, à normalização dos indivíduos e à gestão sociopolítica médica da vida cotidiana. Assim, é adotando o ponto de vista canguilhemiano de que a ideia de normalidade como normalização mais se identifica à medicina científica moderna que opera com a ideia de norma como média estatística e tipo ideal, do que a uma medicina que considera que na natureza há apenas normalidade como normatividade, que procuramos ao fim de nosso trabalho vislumbrar outro horizonte para as práticas e a ética do cuidado em saúde na atualidade. / This work seeks to present, through the analysis of Canguilhems complete work, a critique of the practical reasoning in medicine, as suggested by the author himself. Although he has not intended to renovate medicine, his intention was to help thinking about its assumptions and fundamental concepts. It is believed that, by criticizing the hegemony of the modern scientific-medical model and operating the unveiling of its ideology of control over life, he ended up outlining the contours of a new medical rationale. This approach is based on the definition of medicine as a type of art which is at the service of a vital resistance capacity. This way, it can cope with the mechanization of life, the normalization of individuals and sociopolitical medical management of everyday life. Thus, by adopting Canguilhems perspective, the idea of normality as normalization is more related to the modern scientific medicine that works with the idea of statistical average and the ideal type than the medicine which considers that, in nature, there is only normality as normativity. At the end of this work, the aim is to glimpse another horizon for the practices and the ethics of current health care.
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A medicina iluminista e o vitalismo: uma discussão do Nouveaux Éléments de la Science de l‟Homme de Paul-Joseph Barthez (1734-1806).

Cynthia Silveira Carvalho 28 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dissertação comenta criticamente as interpretações recentes referentes ao vitalismo no século XVIII, dedicando atenção especial aos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme (publicado primeiramente em 1778), de Paul-Joseph Barthez (1734-1806). Até a segunda metade do século XX, como é primeiramente argumentado nesta dissertação, intérpretes do iluminismo entendiam a doutrina mecanicista como a herdeira direta da Revolução Científica, bem como a corrente dominante no mundo das ciências da vida ao longo de todo o século XVIII. Assim, na historiografia do século passado, o vitalismo era ou escassamente mencionado, ou visto como uma retrógrada corrente anti-iluminista. Mais recentemente, vários historiadores e pesquisadores da história das ciências no século XVIII (sobretudo Williams e Reill) entendem o iluminismo de um modo mais amplo e plural, considerando o vitalismo iluminista (um termo proposto por Reill) como parte integrante de um conceito mais dinâmico de iluminismo. A seguir, são apresentados a doutrina mecanicista e seus conceitos centrais, bem como as ideias de alguns dos principais representantes do mecanicismo no século XVII e início do XVIII, no caso, mais especificamente, do mecanicismo newtoniano. Em seguida, são expostos e comentados a doutrina vitalista e seus conceitos, no que é dado destaque ao vitalismo na Universidade de Montpellier. Nesse contexto, são comentados conceitos vitalistas, tal como apresentados nos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme, no qual Barthez propõe uma nova fisiologia baseada no princípio vital; nisso são apresentados sua metodologia de pesquisa, o conceito de princípio vital, as forças sensitivas e motrizes do princípio da vida, além dos conceitos de simpatia, sinergia e, por fim, o conceito de temperamento. Esses conceitos ou essa terminologia , tal como é mostrado, não são originalmente concebidos por Barthez, mas foram por ele reapropriados e reformulados em debate com o newtonianismo e demais correntes filosóficas médicas desde a Antiguidade até o século XVIII, assim como com observações e experimentos próprios às investigações médico-científicas da época. Como resultado, é alcançada uma compreensão da doutrina vitalista como um esforço intelectual inovador tanto interagindo quanto integrado com o debate científico contemporâneo, ou seja, os médicos vitalistas se viam e, em geral, eram vistos como atuando segundo os padrões de cientificidade exigidos por seus pares. / On the thesis critical comments are made on the recent interpretations of Vitalism on the XVIII century, paying special attention on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme (first published in 1778), by Paul-Joseph Barthez (1734 1806). Since the second half of the XX century, as it is firstly discussed on this thesis, the Enlightenment interpreters understood the mechanist doctrine as the heiress of Scientific Revolution as well as the dominant strain in the sciences of life throughout the XVIII century. This way, on the historiographical of the last century Vitalism was scarcely mentioned or seen as a backward anti-Enlightenment school of thought. Recently, historians and researchers on history of Science of the XVIII century (above all Williams and Reill) understand Enlightenment in a more plural way, considering Enlightenment Vitalism (a name proposed by Reill) an integral part of a more dynamic Enlightenment concept. Next, the mechanist doctrine and its main concepts are shown, as well as the thoughts of some of the mechanist main followers on the XVII century and the beginning of the XVIII century, more specifically the Newtonian Mechanist. Afterwards, the vitalist doctrine and its concepts are exposed and commented with special attention to the Vitalism at the Montpellier University. Within this context, the vitalist concept are commented as they are presented on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme, where Barthez proposes a new physiology based on vital principles; on this way, his researching methodology is presented as well as the vital principle concept, the sensitive forces and the principle of life motive forces, besides the concepts of sympathy, synergy and at last, the concept of temperament. Those concepts or this terminology , as it is shown, are not originally conceived by Barthez, but they were taken and reformed by him on debating with Newtonianism and others Medical Schools strain of thoughts since Antiquity until the XVIII century as well as with experiments and observations of the medical-scientific researches by his own and of his own time. As a result, understanding of the Vitalist doctrine is reached as an in the 18th Century largely well-accepted intellectual effort, fittingly interacting with the contemporaneous scientific debate, that is, vitalist physicians had seen themselves and were also seen by his peers as following the scientific standards of their own time.
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As razões da vida: a justificação sociológica dos valores em E. Durkheim / The reasons of life: the sociological justification of values in E.Durkheim

André Ricardo do Passo Magnelli 05 January 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação é uma análise da justificação sociológica dos valores de E.Durkheim. No primeiro capítulo é realizada uma exposição sistemática da teoria da argumentação de Chaïm Perelman e Olbrechts-Tyteca, com os objetivos, por um lado, de apresentar alguns elementos indispensáveis para a análise da argumentação da sociologia durkheimiana e, por outro lado, de formar um repertório que possibilite futuras prospecções com o fim de estabelecer uma lógica sistemática da justificação sociológica dos valores fundada numa teoria da linguagem e do simbolismo. No segundo capítulo é realizada a análise da obra de Durkheim. No primeiro tópico, apresento o contexto sócio-histórico da fundação da sociologia, seus interlocutores, o conflito de valores e o compromisso político-moral do autor. A exposição é feita tendo como referência o que chamo de processo do individualismo, sendo um debate que versava sobre o problema da legitimidade das regras morais e intelectuais num mundo crescentemente individualista em que as antigas formas de autoridade perderam seu valor. São extraídos dessa discussão problemas sistemáticos que se fundam na oposição entre razão e vida. No segundo tópico, passo para a análise do argumento ontológico de Durkheim, apresentando-o por meio de seus raciocínios dialéticos e de suas analogias, que farão com que a concepção de vida adquira centralidade factual e valorativa na sua sociologia. No terceiro tópico, apresento a antropologia durkheimiana, que dará inteligibilidade para a concepção ontológica, permitindo entender a passagem das forças sociais às formas simbólicas. No quarto tópico, mostro como ocorre a formação simbólica do social, o que dará sentido à missão da sociologia, que é entendida como devendo descrever e explicar as diversas formas de autoridade moral. No quinto e último tópico, apresento a concepção durkheimiana de ciência, que será vista como uma ciência viva da vida. Por fim, concluo encaminhando-me em direção a uma abertura simbólica, fazendo um balanço sobre a sociologia durkheimiana e a sua teoria do simbolismo, o que permitirá ramificar a pesquisa para as mais diversas explorações no campo da teoria da linguagem e do simbolismo.
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Barthez entre Montpellier e Paris: a complexa rede por trás da ciência do homem

Amaral, Maria Thereza Cera Galvão do 06 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T14:16:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Thereza Cera Galvao do Amaral.pdf: 1182080 bytes, checksum: d54b4ce17552e674254887eb7c363e01 (MD5) Previous issue date: 2010-05-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper presents the dynamics of the physiological system of Paul-Joseph Barthez and where this system was inserted, done through a review of the book Nouveaux Éléments de la Science de l'Homme ". Physician, physiologist, scholar, professor and head of the Medical University of Montpellier, France, was born in Montpellier and exercised their professional activities in Montpellier and Paris in the eighteenth century / Este trabalho apresenta a dinâmica do sistema fisiológico de Paul-Joseph Barthez e onde ese sistema estava inserido, feito através de uma análise crítica do livro Nouveaux Éléments de la Science de l`Homme . Médico, fisiologista, estudioso, professor e dirigente da Universidade de Medicina de Montpellier, França, nasceu em Montpellier e exerceu suas atividades profissionais em Montpellier e em Paris, no século XVIII
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A medicina iluminista e o vitalismo: uma discussão do Nouveaux Éléments de la Science de l‟Homme de Paul-Joseph Barthez (1734-1806).

Cynthia Silveira Carvalho 28 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dissertação comenta criticamente as interpretações recentes referentes ao vitalismo no século XVIII, dedicando atenção especial aos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme (publicado primeiramente em 1778), de Paul-Joseph Barthez (1734-1806). Até a segunda metade do século XX, como é primeiramente argumentado nesta dissertação, intérpretes do iluminismo entendiam a doutrina mecanicista como a herdeira direta da Revolução Científica, bem como a corrente dominante no mundo das ciências da vida ao longo de todo o século XVIII. Assim, na historiografia do século passado, o vitalismo era ou escassamente mencionado, ou visto como uma retrógrada corrente anti-iluminista. Mais recentemente, vários historiadores e pesquisadores da história das ciências no século XVIII (sobretudo Williams e Reill) entendem o iluminismo de um modo mais amplo e plural, considerando o vitalismo iluminista (um termo proposto por Reill) como parte integrante de um conceito mais dinâmico de iluminismo. A seguir, são apresentados a doutrina mecanicista e seus conceitos centrais, bem como as ideias de alguns dos principais representantes do mecanicismo no século XVII e início do XVIII, no caso, mais especificamente, do mecanicismo newtoniano. Em seguida, são expostos e comentados a doutrina vitalista e seus conceitos, no que é dado destaque ao vitalismo na Universidade de Montpellier. Nesse contexto, são comentados conceitos vitalistas, tal como apresentados nos Nouveuax Éléments de la Science de lHomme, no qual Barthez propõe uma nova fisiologia baseada no princípio vital; nisso são apresentados sua metodologia de pesquisa, o conceito de princípio vital, as forças sensitivas e motrizes do princípio da vida, além dos conceitos de simpatia, sinergia e, por fim, o conceito de temperamento. Esses conceitos ou essa terminologia , tal como é mostrado, não são originalmente concebidos por Barthez, mas foram por ele reapropriados e reformulados em debate com o newtonianismo e demais correntes filosóficas médicas desde a Antiguidade até o século XVIII, assim como com observações e experimentos próprios às investigações médico-científicas da época. Como resultado, é alcançada uma compreensão da doutrina vitalista como um esforço intelectual inovador tanto interagindo quanto integrado com o debate científico contemporâneo, ou seja, os médicos vitalistas se viam e, em geral, eram vistos como atuando segundo os padrões de cientificidade exigidos por seus pares. / On the thesis critical comments are made on the recent interpretations of Vitalism on the XVIII century, paying special attention on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme (first published in 1778), by Paul-Joseph Barthez (1734 1806). Since the second half of the XX century, as it is firstly discussed on this thesis, the Enlightenment interpreters understood the mechanist doctrine as the heiress of Scientific Revolution as well as the dominant strain in the sciences of life throughout the XVIII century. This way, on the historiographical of the last century Vitalism was scarcely mentioned or seen as a backward anti-Enlightenment school of thought. Recently, historians and researchers on history of Science of the XVIII century (above all Williams and Reill) understand Enlightenment in a more plural way, considering Enlightenment Vitalism (a name proposed by Reill) an integral part of a more dynamic Enlightenment concept. Next, the mechanist doctrine and its main concepts are shown, as well as the thoughts of some of the mechanist main followers on the XVII century and the beginning of the XVIII century, more specifically the Newtonian Mechanist. Afterwards, the vitalist doctrine and its concepts are exposed and commented with special attention to the Vitalism at the Montpellier University. Within this context, the vitalist concept are commented as they are presented on the Nouveaux Éléments de la Science de lHomme, where Barthez proposes a new physiology based on vital principles; on this way, his researching methodology is presented as well as the vital principle concept, the sensitive forces and the principle of life motive forces, besides the concepts of sympathy, synergy and at last, the concept of temperament. Those concepts or this terminology , as it is shown, are not originally conceived by Barthez, but they were taken and reformed by him on debating with Newtonianism and others Medical Schools strain of thoughts since Antiquity until the XVIII century as well as with experiments and observations of the medical-scientific researches by his own and of his own time. As a result, understanding of the Vitalist doctrine is reached as an in the 18th Century largely well-accepted intellectual effort, fittingly interacting with the contemporaneous scientific debate, that is, vitalist physicians had seen themselves and were also seen by his peers as following the scientific standards of their own time.
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As razões da vida: a justificação sociológica dos valores em E. Durkheim / The reasons of life: the sociological justification of values in E.Durkheim

André Ricardo do Passo Magnelli 05 January 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente dissertação é uma análise da justificação sociológica dos valores de E.Durkheim. No primeiro capítulo é realizada uma exposição sistemática da teoria da argumentação de Chaïm Perelman e Olbrechts-Tyteca, com os objetivos, por um lado, de apresentar alguns elementos indispensáveis para a análise da argumentação da sociologia durkheimiana e, por outro lado, de formar um repertório que possibilite futuras prospecções com o fim de estabelecer uma lógica sistemática da justificação sociológica dos valores fundada numa teoria da linguagem e do simbolismo. No segundo capítulo é realizada a análise da obra de Durkheim. No primeiro tópico, apresento o contexto sócio-histórico da fundação da sociologia, seus interlocutores, o conflito de valores e o compromisso político-moral do autor. A exposição é feita tendo como referência o que chamo de processo do individualismo, sendo um debate que versava sobre o problema da legitimidade das regras morais e intelectuais num mundo crescentemente individualista em que as antigas formas de autoridade perderam seu valor. São extraídos dessa discussão problemas sistemáticos que se fundam na oposição entre razão e vida. No segundo tópico, passo para a análise do argumento ontológico de Durkheim, apresentando-o por meio de seus raciocínios dialéticos e de suas analogias, que farão com que a concepção de vida adquira centralidade factual e valorativa na sua sociologia. No terceiro tópico, apresento a antropologia durkheimiana, que dará inteligibilidade para a concepção ontológica, permitindo entender a passagem das forças sociais às formas simbólicas. No quarto tópico, mostro como ocorre a formação simbólica do social, o que dará sentido à missão da sociologia, que é entendida como devendo descrever e explicar as diversas formas de autoridade moral. No quinto e último tópico, apresento a concepção durkheimiana de ciência, que será vista como uma ciência viva da vida. Por fim, concluo encaminhando-me em direção a uma abertura simbólica, fazendo um balanço sobre a sociologia durkheimiana e a sua teoria do simbolismo, o que permitirá ramificar a pesquisa para as mais diversas explorações no campo da teoria da linguagem e do simbolismo.
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Clínica e resistência: a medicina filosófica de Georges Canguilhem / Clinic and resistance: Georges Canguilhems philosophical medicine

Adriana Belmonte Moreira 22 October 2013 (has links)
Este trabalho procura apresentar através de uma análise do conjunto das obras de Canguilhem uma crítica da razão médica prática, tal como sugere num de seus escritos. Vale dizer que embora ele tenha afirmado não pretender renovar a medicina, procurando apenas ajudá-la a pensar sobre seus pressupostos e conceitos fundamentais, em nosso entender, ao realizar uma crítica à hegemonia do modelo médico científico-moderno e ao operar o desvelamento de sua ideologia de controle da vida, acabou por delinear os contornos de uma nova racionalidade médica que, por se ancorar numa definição de medicina como arte que se coloca a serviço da capacidade de resistência vital, pode vir a fazer frente à mecanização da vida, à normalização dos indivíduos e à gestão sociopolítica médica da vida cotidiana. Assim, é adotando o ponto de vista canguilhemiano de que a ideia de normalidade como normalização mais se identifica à medicina científica moderna que opera com a ideia de norma como média estatística e tipo ideal, do que a uma medicina que considera que na natureza há apenas normalidade como normatividade, que procuramos ao fim de nosso trabalho vislumbrar outro horizonte para as práticas e a ética do cuidado em saúde na atualidade. / This work seeks to present, through the analysis of Canguilhems complete work, a critique of the practical reasoning in medicine, as suggested by the author himself. Although he has not intended to renovate medicine, his intention was to help thinking about its assumptions and fundamental concepts. It is believed that, by criticizing the hegemony of the modern scientific-medical model and operating the unveiling of its ideology of control over life, he ended up outlining the contours of a new medical rationale. This approach is based on the definition of medicine as a type of art which is at the service of a vital resistance capacity. This way, it can cope with the mechanization of life, the normalization of individuals and sociopolitical medical management of everyday life. Thus, by adopting Canguilhems perspective, the idea of normality as normalization is more related to the modern scientific medicine that works with the idea of statistical average and the ideal type than the medicine which considers that, in nature, there is only normality as normativity. At the end of this work, the aim is to glimpse another horizon for the practices and the ethics of current health care.
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Entre o ser e o nada : um ensaio de antropologia simétrica sobre os discursos proferidos pelos cientistas e veiculados pela imprensa no processo que levou à aprovação do uso de embriões humanos nas pesquisas com células-tronco embrionárias no Brasil

FARIAS, Daniella Rodrigues de 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1087_1.pdf: 2161443 bytes, checksum: 9e8dad7886f8344b77fbfadf70df15d1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste trabalho buscamos identificar o que talvez pudesse ser considerado por muitos como razões pouco usuais ou contraditórias para o grande número de conflitos que se agregaram no entorno da (in)constitucionalidade da utilização de embriões humanos nas pesquisas que visam a obtenção de linhagens de células-tronco embrionárias no Brasil. Para tanto, desfizemo-nos de acordos tácitos como o que transformava a Igreja Católica no principal algoz destes estudos, para nos indagar sobre quais outras entidades poderiam estar envolvidas com igual força política, em todos estes imbróglios. Nossa suposição era a de que tão importante quanto os discursos da Igreja Católica no fomento a tais controvérsias se revelaria o papel desempenhado pelos próprios cientistas brasileiros, quando analisada a comunicação por eles estabelecida com a população leiga ao longo do processo que levou à aprovação final pelo Supremo Tribunal Federal do Artigo 5º da Lei de Biossegurança brasileira, em fins de Maio de 2008. Assim, por intermédio de um vasto banco de dados e o auxílio teórico da Antropologia Simétrica, pudemos apreender que, de fato, o diálogo entre ciência e sociedade fora bastante exíguo, muito aquém do que a importância destas pesquisas poderia representar para a pesquisa e a saúde pública locais e, do mesmo modo, inferior à necessidade de tais pesquisadores cooptarem a população em prol de seus estudos (o que, certamente, facilitaria a obtenção de recursos, etc.). Mais do que isso, pudemos entender que subjaz a essa notória dificuldade de intercâmbio entre cientistas e não cientistas, o demasiado apego às concepções modernas de ciência e, consequentemente, à manutenção de dualismos cartesianos tais como: laboratório x sociedade; sujeito x objeto, fato x valor e natureza x cultura. Por conseguinte, pudemos interpretar que, afora o vitalismo religioso circundante, um certo vitalismo proveniente do próprio coração da ciência brasileira pode ter sido, paradoxalmente, a maior fonte para tantas controvérsias

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