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A pura imanência: uma ética deleuziana / Pure immanence: a deleuzian ethicNunes, Leandro 11 August 2016 (has links)
Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2017-11-06T16:12:59Z
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Previous issue date: 2016-08-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims to discuss, from the philosophy of Gilles Deleuze, what we call as a vitalist ethic that unfolds in pure absolute immanence. Ethics that aims to create affirmative ways of life that maximize the power of thinking and acting within the established meetings without being consumed others. Ethics that rejects any transcendent principle and conceived as a "typology of immanent modes of existence" (Deleuze, 2002, p. 29). From small texts of Deleuze, such as The Immanence: A Life ... (2002b), Immanence Beach (1995) and The Three Ethic (1997), and excerpts from his lectures and books on Spinoza, as well, their joint production with Felix Guattari, particularly in What is Philosophy? (1992) and A Thousand Plateaus: Capitalism and Schizophrenia (1997a), we emphasize notions that bring into play the relationship between immanence and transcendence. Showing that it is a philosophy of fighting against the transcendentalist tradition that says a universe staircase, which acts by emanations and ranks the men in steep ascents and descents; which ultimately condition the life according to reason, a principle that supposedly transcends life itself. Along the way, we used questions as: how Deleuze articulates what he defines as absolute pure immanence? How can we think an immanence to avoid transcendence? What is the need to think an immanence in and for itself? Why transcendence does not fit for Deleuze? How important is the immanence plan to experiment with affirmative ways of life? What is vitalism stated by Deleuze? How important is the creation of affirmative ways of life? How is composed ethics developed from Deleuze's philosophy? Issues that inevitably relate to our hypothesis: only in the pure and absolute immanence is possible can think and build ways of affirming life, a sovereign life. / A presente dissertação tem por objetivo problematizar, a partir da filosofia de Gilles Deleuze, o que denominamos como uma ética vitalista que se desdobra na pura imanência absoluta. Ética que objetiva a criação de modos de vida afirmativos que maximizem a potência de pensar e de agir nos encontros estabelecidos sem que se consuma os outros. Ética que rejeita qualquer princípio transcendente e concebida como uma “tipologia dos modos de existência imanentes” (DELEUZE, 2002, p. 29). A partir de pequenos textos de Deleuze, tais como A Imanência: Uma Vida... (2002b), Praias de Imanência (1995) e As Três Éticas (1997), e excertos de suas aulas e obras sobre Spinoza, bem como, de sua produção conjunta com Félix Guattari, principalmente em O que é a Filosofia? (1992) e Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia (1997a), destacamos noções que põem em jogo as relações entre imanência e transcendência. Evidenciando que trata-se de uma filosofia de combate contra a tradição transcendentalista que afirma um universo em escada, que age por emanações e hierarquiza os homens em degraus ascendentes ou descendentes; o que acaba por condicionar a vida segundo uma razão, um princípio que pretensamente transcende a própria vida. Nesse percurso, lançamos mão de questões como: de que maneira Deleuze articula o que ele define como pura imanência absoluta? Como podemos pensar uma imanência que evite a transcendência? Qual a necessidade de pensar uma imanência em si e para si? Por que a transcendência não serve para Deleuze? Qual a importância do plano de imanência para a experimentação de modos de vida afirmativos? Em que consiste o vitalismo afirmado por Deleuze? Qual a importância da criação de modos de vida afirmativos? Como se compõe a ética desenvolvida a partir da filosofia deleuziana? Questões que reportam inevitavelmente para a nossa hipótese: somente na pura imanência absoluta é que se pode pensar e construir modos de vida afirmativos, uma vida soberana.
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La labor jurisprudencial desde la filosofía jurídica deleuzianaAliste Jasinska, José Javier January 2019 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / El presente ensayo tiene como objetivo entender la labor del adjudicador desde una perspectiva vitalista-deleuziana, tomando distancia de un entendimiento dialéctico. Sostendré, como primera hipótesis, que el derecho es creado por la jurisprudencia. Los tribunales tienen la capacidad de determinar el sentido de una norma en abstracto, puesto que la confrontan con un caso concreto y sus singularidades: esto nos permite huir de las limitaciones y restricciones impuestas por la ley previa a su aplicación, como continente de valores indeterminados. Los textos legales, en tanto permanezcan en la abstracción, no pueden constituir verdaderos derechos para sus titulares ya que su clase no es posible de determinar ex ante: ¿qué clase de libertad estamos garantizando? Por medio de un proceso de rotación y traslación de determinados lados y puntos de la memoria archivo –el pasado puro de la ley– en correlación con la imagen no representada del caso –el presente en constante devenir- la jurisprudencia construye un caso a partir de un problema, y por medio de su decisión, logra la actualización positiva de la norma, tomando en consideración todas aquellas singularidades que nos importan relativas a lo resuelto. A su vez, sostendremos que la retórica y la argumentación son herramientas posibles para dar una legitimación formal de aquello que consideramos la verdadera labor del juez: adaptar la norma abstracta al devenir y crear el derecho del caso concreto.
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[pt] ANATOMIA E FILOSOFIA ENTRE O RENASCIMENTO E A MODERNIDADE: OS CASOS DE VESALIUS, HARVEY E STENO / [en] ANATOMY AND PHILOSOPHY BETWEEN RENAISSANCE AND MODERNITY: THE VESALIUS31 August 2023 (has links)
[pt] Este estudo tem como objetivo examinar as relações de influência e tensão
entre a filosofia dita natural e a dita metafísica entre o Renascimento e a
Modernidade. Para tanto, tomou-se a anatomia como estudo de caso. Mais
especificamente, os trabalhos de três anatomistas foram escolhidos. São eles:
Andreas Vesalius (1514-1564) e o seu de Humani corporis fabrica libri septem
(1543); William Harvey (1578-1657) e o Exercitatio Anatomica de Motu Cordis
et Sanguinis in Animalibus (1628); e Nicolas Steno (1638-1686) e seu Discours
sur l’anatomie du cerveau (1669). Vesalius foi selecionado como representante do
pensamento renascentista, Harvey localiza-se na transição para a Modernidade, ao
passo que Steno é eminentemente um moderno. Foram igualmente abordados algo
dos contextos filosóficos e científicos dos três, de modo que as filosofias de
Aristóteles, Galeno, Paracelso, Francisco Sanches, Descartes, Hobbes e Spinoza
foram parcialmente estudadas. Destaque-se a transição de um pensamento
científico médico vitalista para outro, mecanicista. No cotejamento das obras dos
três anatomistas, foram observadas diferenças e semelhanças e o Ceticismo
acabou por emergir como um protagonista. / [en] This study aims to examine the relations of influence and tension between
the so-called natural philosophy and the metaphysics between the Renaissance
and Modernity. Therefore, anatomy was taken as a case study. More specifically,
the works of three anatomists were chosen. They are: Andreas Vesalius (1514-
1564) and his De humani corporis fabrica libri septem (1543); William Harvey
(1578-1657) and the Exercitatio anatomica de motu cordis et sanguinis in
animalibus (1628); and Nicolas Steno (1638-1686) and his Discours sur
l anatomie du cerveau (1669). Vesalius was selected as a representative of
Renaissance thought, Harvey is located in the transition to Modernity, while
Steno is eminently a modern. Moreover, some of the philosophical and scientific
contexts in which the three lived were also addressed, so the philosophies of
Aristotle, Galen, Paracelsus, Francisco Sanches, Descartes, Hobbes and Spinoza
were partially studied. Emphasis is given to the transition from a vitalist medical
scientific thought to a mechanistic one. In comparing the works of the three
anatomists, differences and similarities were observed and Skepticism eventually
emerged as a protagonist.
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Perspectivas da utilização da homeopatia em saúde coletiva = representações das equipes de saúde / Perspectives in the use of homeopathy in public health : representations of health teamsNogueira, Valéria Aparecida dos Santos 04 August 2011 (has links)
Orientador: Fábio Luiz Mialhe / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-18T05:06:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A presente pesquisa teve como objetivo avaliar as representações sociais de profissionais de saúde que trabalham em Equipes de Saúde da Família sobre a utilização de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) nos serviços de saúde, normatizada pela Portaria 971, que estabelece a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) nos serviços de saúde pública do país. Participaram da pesquisa todos os médicos, enfermeiros e cirurgiões dentistas que trabalhavam nas 34 Unidades de Saúde da Família do município de Piracicaba, SP, totalizando 78 profissionais, sendo 30 médicos, 14 dentistas e 34 enfermeiras. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas, as quais foram gravadas, e com auxílio de roteiro semi-estruturado, contendo questões abordando temas ligados à incorporação das PIC no Sistema Único de Saúde (SUS). A análise dos discursos foi feita por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados demonstraram que os profissionais entrevistados não conhecem a portaria 971, contribuindo para que a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) continue inexpressiva no âmbito do Sistema Único de Saúde. Muitos profissionais compartilharam a representação de que a homeopatia é uma medicina que necessita de crença pessoal para ser efetiva, é uma terapia de baixo custo e que apresenta como fator positivo o estímulo das defesas naturais do organismo, e ainda seria uma opção a mais para os usuários dos serviços de saúde. Sobre a aprovação da PNPIC, a maioria dos profissionais achou ótima a decisão, porém, alguns compartilharam a representação de que haverá problemas de recursos humanos relacionados com atendimento, financiamento e treinamento. Relativo à possibilidade do profissional realizar uma especialização em alguma das PIC, as maiores freqüências de respostas foram, em ordem decrescente, a acupuntura, a fitoterapia e a homeopatia. Verificou-se a necessidade de estratégias de educação permanente para estes profissionais de saúde, a fim de possibilitar a efetiva implementação da PNPIC no SUS e a universalização de suas práticas aos usuários / Abstract: This study aimed to evaluate the social representations of professionals working with the Family Health Program (FHP) teams about use of complementary and integrative practices (CIP) in public health care, under ordinance 971, establishing the National Policy the Complementary and Integrative Practices (NPCIP) in public health services of the Brazilian Health Care System (BHS). Participants were all medical doctors (n=30), dental surgeons (n=14) and nurses (n=34), amounting to 78 professionals working in the 34 public health units (PHU) based in Piracicaba, SP. Data collection involved a taped semi-structured interview with questions addressing issues concerning the incorporation of CIP in public health care. Discourse analysis was done based on the Collective Subject Discourse technique. Results showed that the professionals assessed have no knowledge on the ordinance 971, suggesting that NPCIP continues inexpressive in BHS. Most respondents revealed representations in common as they view homeopathy, known to stimulate the body's natural defense, as a therapy that requires belief in order for it to work effectively. It also involves low cost and could be used as alternative to treat patients in BHS. Most professionals seemed to comply with the incorporation of CIP in BHS; however, some addressed some disadvantages concerning human resources related to service, financing, and training. Respondents reported they would, if required, be interested in majoring in some fields of study such as acupuncture, phytotherapy, and homeopathy. Continued education strategies are needed to provide health professionals with better knowledge of the NPCIP so that it will be adequately applied in BHS / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Odontologia
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O espírito que se torna livre para atingir os altos fins da existência: os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche / The spirit that becomes free to achieve the high ends of existence: Hahnemanns and Nietzche`s vitalismsDenise Scofano Diniz 12 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa tematiza o conceito saúde na perspectiva dos modelos médicos vitalistas, situando-se no eixo da dimensão doutrina médica das Racionalidades Médicas, e tem como objeto de estudo os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche. A partir do levantamento e análise bibliográfica de textos e da abordagem disciplinar histórica e filosófica, teve como objetivos analisar os conceitos de vida, saúde, doença e cura presentes nos pensamentos desses autores, traçar correspondências e explicitar as diferenças dos pensamentos envolvidos. Como apoios teóricos os trabalhos de Canguilhem, Luz e Foucault. Partindo da ênfase na atitude vital do sujeito em seu processo de saúde-doença-convalescença-cura, que ambos pensadores destacam, buscou-se avaliar as hipóteses de o vitalismo hahnemanniano se assemelhar ao nietzscheano e se seria possível afirmar que a busca da grande saúde equivaleria à meta do tratamento homeopático ao contemplar a liberdade do espírito na conquista da ampliação da normatividade vital. Concluiu-se que os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche são semelhantes na medida em que as bases de seus pensamentos ressaltam a vida enquanto um jogo de forças e luta, onde enfatizam a irredutibilidade dos fenômenos dos vivos às propriedades físico-químicas; a concepção dos seres humanos como totalidades únicas e singulares nas quais há um jogo de forças atuantes, promovendo diferentes saúdes no mesmo indivíduo, de acordo com as variadas fases da vida; e as hierarquias existentes entre as forças, resultando em análises diagnósticas, possibilidades de intervenção terapêutica e acompanhamento do processo saúde-doença. Correspondem a formas de olhar a vida humana de modo dinâmico, valorizando todos os aspectos físicos, mentais, emocionais e as interações/relações com o meio em que vive. A grande saúde para um espírito que se torna o que é amplia o ideal de cura homeopático ao contribuir para a ressignificação do conceito de saúde como expansão da normatividade vital e da vida como criação de valor, promovendo deslocamentos de perspectivas individual e coletiva, a fim da conquista de uma saúde mais alegre e vital e afirmadora do espírito livre. Ambos os pensamentos podem promover importantes reavaliações do conceito de vida e saúde na sociedade e na medicina contemporâneas, centradas nos valores estatisticamente determinados, generalizantes e normalizadores do paradigma normal/patológico / This research discusses the health concept from the perspective of vitalistic medical models, ranging in the axis of Medical Rationale medical doctrine, having as study object the vitalist studies by Hahnemann and Nietzsche. From the survey and literature review of texts and the historical and philosophical disciplinary approach, it aimed at analyzing the concepts of life, health, disease and cure in the thoughts of these authors, drawing connections and explaining the differences of thoughts involved. The theoretical support were the works of Canguilhem, Luz and Foucault. Starting from the emphasis on the vital attitude of the subject in the health-disease-convalescence-healing process, that both thinkers emphasize, we sought to assess the idea that Hahnemanns vitalism resembles Nietzsches, and whether it is possible to say that the pursuit of big health would the goal of homeopathic treatment to address the freedom of spirit in achieving the expansion of the vital normativeness. It was concluded that Hahnemanns and Nietzsches vitalisms are similar in that the foundations of their thoughts emphasize life as a game of power and control, which emphasize the irreducibility of the phenomena of living beings to physical and chemical properties; the design of human beings as unique and singular wholes in which there is a set of interacting forces, promoting different types of health in the same individual, according to the varied stages of life and the hierarchies between the forces resulting in diagnostic tests, opportunities for therapeutic intervention and monitoring of the health-disease process. They correspond to ways of looking at life in a dynamic manner, valuing all physical, mental, emotional aspects and interactions/relations with the environment in which they live. The great health to a spirit that becomes what it is it expands the ideal of homeopathic cure by helping reframe the concept of health as expanding the normativity of life and life as value creation, promoting shifts in individual and collective perspectives, to conquer a living and happier life and affirming the free spirit. Both thoughts can promote significant revaluation of the concept of life and health in contemporary society and medicine, focusing on values statistically determined, generalizing and standardization of individuals of the paradigm normal/pathologic
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O espírito que se torna livre para atingir os altos fins da existência: os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche / The spirit that becomes free to achieve the high ends of existence: Hahnemanns and Nietzche`s vitalismsDenise Scofano Diniz 12 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa tematiza o conceito saúde na perspectiva dos modelos médicos vitalistas, situando-se no eixo da dimensão doutrina médica das Racionalidades Médicas, e tem como objeto de estudo os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche. A partir do levantamento e análise bibliográfica de textos e da abordagem disciplinar histórica e filosófica, teve como objetivos analisar os conceitos de vida, saúde, doença e cura presentes nos pensamentos desses autores, traçar correspondências e explicitar as diferenças dos pensamentos envolvidos. Como apoios teóricos os trabalhos de Canguilhem, Luz e Foucault. Partindo da ênfase na atitude vital do sujeito em seu processo de saúde-doença-convalescença-cura, que ambos pensadores destacam, buscou-se avaliar as hipóteses de o vitalismo hahnemanniano se assemelhar ao nietzscheano e se seria possível afirmar que a busca da grande saúde equivaleria à meta do tratamento homeopático ao contemplar a liberdade do espírito na conquista da ampliação da normatividade vital. Concluiu-se que os vitalismos de Hahnemann e Nietzsche são semelhantes na medida em que as bases de seus pensamentos ressaltam a vida enquanto um jogo de forças e luta, onde enfatizam a irredutibilidade dos fenômenos dos vivos às propriedades físico-químicas; a concepção dos seres humanos como totalidades únicas e singulares nas quais há um jogo de forças atuantes, promovendo diferentes saúdes no mesmo indivíduo, de acordo com as variadas fases da vida; e as hierarquias existentes entre as forças, resultando em análises diagnósticas, possibilidades de intervenção terapêutica e acompanhamento do processo saúde-doença. Correspondem a formas de olhar a vida humana de modo dinâmico, valorizando todos os aspectos físicos, mentais, emocionais e as interações/relações com o meio em que vive. A grande saúde para um espírito que se torna o que é amplia o ideal de cura homeopático ao contribuir para a ressignificação do conceito de saúde como expansão da normatividade vital e da vida como criação de valor, promovendo deslocamentos de perspectivas individual e coletiva, a fim da conquista de uma saúde mais alegre e vital e afirmadora do espírito livre. Ambos os pensamentos podem promover importantes reavaliações do conceito de vida e saúde na sociedade e na medicina contemporâneas, centradas nos valores estatisticamente determinados, generalizantes e normalizadores do paradigma normal/patológico / This research discusses the health concept from the perspective of vitalistic medical models, ranging in the axis of Medical Rationale medical doctrine, having as study object the vitalist studies by Hahnemann and Nietzsche. From the survey and literature review of texts and the historical and philosophical disciplinary approach, it aimed at analyzing the concepts of life, health, disease and cure in the thoughts of these authors, drawing connections and explaining the differences of thoughts involved. The theoretical support were the works of Canguilhem, Luz and Foucault. Starting from the emphasis on the vital attitude of the subject in the health-disease-convalescence-healing process, that both thinkers emphasize, we sought to assess the idea that Hahnemanns vitalism resembles Nietzsches, and whether it is possible to say that the pursuit of big health would the goal of homeopathic treatment to address the freedom of spirit in achieving the expansion of the vital normativeness. It was concluded that Hahnemanns and Nietzsches vitalisms are similar in that the foundations of their thoughts emphasize life as a game of power and control, which emphasize the irreducibility of the phenomena of living beings to physical and chemical properties; the design of human beings as unique and singular wholes in which there is a set of interacting forces, promoting different types of health in the same individual, according to the varied stages of life and the hierarchies between the forces resulting in diagnostic tests, opportunities for therapeutic intervention and monitoring of the health-disease process. They correspond to ways of looking at life in a dynamic manner, valuing all physical, mental, emotional aspects and interactions/relations with the environment in which they live. The great health to a spirit that becomes what it is it expands the ideal of homeopathic cure by helping reframe the concept of health as expanding the normativity of life and life as value creation, promoting shifts in individual and collective perspectives, to conquer a living and happier life and affirming the free spirit. Both thoughts can promote significant revaluation of the concept of life and health in contemporary society and medicine, focusing on values statistically determined, generalizing and standardization of individuals of the paradigm normal/pathologic
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