À travers l'examen de plusieurs critiques de la raison instrumentale, ce mémoire cherchera à déterminer s'il en est une qui soit le mieux à même de répondre de la complexité de la société occidentale moderne. Tout d'abord, la problématique sera introduite avec la lecture de Max Weber proposée par Jürgen Habermas. Il sera question chez Weber du phénomène de la rationalisation de la société. Partant de l'évidence que la sphère cognitive-instrumentale de la raison s'impose fortement dans la modernité, notamment par le complexe monétaire-bureaucratique, il s'agira d'expliquer, en revenant sur le processus historique du désenchantement du monde, comment la rationalité par rapport à une fin a-t-elle pu devenir aussi dominante dans nos institutions sociales? Ensuite, la critique de la réification de Max Horkheimer et Theodor W. Adorno sera abordée. Elle voudra montrer que la raison est totalitaire dans son essence; la raison a toujours produit de la domination et de la violence dans tous ses rapports: à la nature, à la société et à la subjectivité. Depuis le tout premier mot de l'homme, mana, jusqu'à l'Aufklärung en passant par le mythe, la raison est totalitaire. Enfin, Jürgen Habermas proposera un changement de paradigme qui, selon lui, est nécessaire pour dépasser le concept de raison réduit à son seul potentiel cognitif-instrumental. C'est dans le paradigme du langage que Habermas trouvera les ressources manquantes pour saisir le riche potentiel de la rationalité communicationnelle. Puis, grâce à ce nouveau paradigme, il pourra adéquatement conceptualiser les deux niveaux qui composent la société moderne: le système et le monde vécu. C'est seulement après avoir considéré l'importance du rôle que joue le système pour la reproduction matérielle et le monde vécu pour l'intercompréhension que Habermas abordera la colonisation systémique du monde vécu, une critique de la raison instrumentale nuancée et représentative de l'ambivalence qui caractérise la société moderne.

Tableau d’honneur de la Faculté des études supérieures et postdoctorales, 2014-2015 / Ce travail de maîtrise a pour but de confronter les théories sociales de Niklas Luhmann et de Jürgen Habermas, afin d’éclairer les défis que le monde contemporain pose à la pensée philosophique. À la suite d’un examen approfondi, qui nous mènera à revisiter les traditions classique (Weber et Durkheim) et moderne (Parsons) de la sociologie, il sera possible de mettre en évidence les implications qui s’ensuivent pour les concepts de société, de rationalité et de normativité. Plutôt que de prendre parti pour l’une des théories en question, nous décèlerons leur signification philosophique en exposant la manière dont elles abordent le phénomène de la complexité. Nous discutons enfin de la place qu’occupe l’humanisme au sein de la théorie sociale contemporaine. / This M.A. thesis compares the social theories of Niklas Luhmann and Jürgen Habermas. Its main goal is to cast light upon the problems that philosophical thinking encounters in its attempt to understand modern society. The Luhmann-Habermas debate is presented from a comparative perspective, which will then lead into key problems of both classical (Weber and Durkheim) and modern (Parsons) traditions of sociology. It is our contention that this debate reveals two alternative standpoints from which the concepts of society, rationality, and normativity can be conceived. Instead of endorsing one theory or the other, this thesis would rather display their philosophical significance by addressing the manner in which they deal with complexity. Finally, the place of humanism within contemporary social theory is examined.

Le but du présent mémoire est d'expliciter la thèse habermasienne voulant que la modernité demeure un projet inachevé. Après avoir exposé la définition habermassienne de la modernité, nous verrons comment Habermas nuance la vision, pessimiste des différents critiques de la modernité. Notre auteur affirme que la modernité laisse place à un double processus de rationalisation à savoir la rationalisation instrumentale et la rationalisation communicationnelle. La thèse de Habermas est que le potentiel communicationnel de la modernité n'a pas été pleinement développé. Nous verrons comment Habermas considère que la théorie de l'agir communicationnel permet de libérer le potentiel émancipateur de la modernité. Nous conclurons en analysant trois types de conservatisme (néo-conservatisme, vieux conservatisme et jeune conservatisme) critiqués par Habermas.

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Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3057.pdf: 898107 bytes, checksum: bdde5947b8d4d5f970cbb80feb88610b (MD5) Previous issue date: 2010-03-10 / Financiadora de Estudos e Projetos / This work has the dialectics as its main theme and aims to present Max Weber s thought before the legacy of German idealism, i.e., by the particular way that Hegel (as much as Marxism) has defined dialectics in history. Dialectics will be investigated inside Max Weber s historical typologies as a product of history and reason together. We serve ourselves of two histories of philosophy, that of the Windelband and of Lukács, and from those two perspectives our object is approached by a philosophical as well as a historical and sociological perspective. Thus, we shall observe how the uses of Weber s types are immerged inside the same limits and philosophical legacy of Kant and Hegel. / Este trabalho tem por temática a dialética e tenciona apresentar o pensamento de Max Weber diante do legado do idealismo alemão, ou seja, pela maneira particular que Hegel (assim como o marxismo) definiu a dialética histórica. Assim, a dialética será investigada nas tipologias históricas de Max Weber como conseqüências da união entre razão e história. Para isso, servimo-nos de duas histórias da filosofia, a de Windelband e a de Lukács, e a partir dessas perspectivas nosso objeto será abordado de um ponto de vista filosófico, mas, que não deixa de ser também histórico e sociológico. Deste modo poderemos observar a maneira como os tipos de Weber estavam imersos dentro do legado filosófico de Kant e Hegel e de seus limites.

Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / It is intended, by means of three essays, to analyze the rationalization of the religion and of the law in Max Weber. It will accentuate how the German thinker understood the "disenchantment" of the world as dismagification of the ways of salvation and as scientific transformation of the world in a "causal mechanism". Nevertheless, the two senses are not simultaneous, there is a unique historical turning to western modernity: the own religious ethos, especially by his Calvinist streak, at the enthroning the impersonality of the social relations and to promote the rationalization of the different spheres of action, stripped the world of his sacral mantle and profane it. On the other hand, will highlight the rise, thanks to the "disenchantment" of the world, the modern legal formalism in which the laws lose their magical aura. The laws are to be reviewable, although the technical-abstract content to become unknown to the layman. Finally, the weberian concepts will be read in light of recent interpretations about the religious, moral and legal modernity of Brazil. Between the lines, will appear the weberian "ethics", secular and self-assured. / Pretende-se, por meio de três ensaios, analisar a racionalização da religião e do direito em Max Weber. Acentuar-se-á como o pensador alemão compreendeu o desencantamento do mundo como desmagificação das vias de salvação e como transformação científica do mundo em um mecanismo causal . Entretanto, os dois significantes não são coetâneos, há uma inflexão história singular à modernidade ocidental: o próprio ethos religioso, sobretudo por seu filão calvinista, ao entronizar a impessoalidade das relações sociais e ao promover a racionalização das distintas esferas de ação, despiu o mundo de seu manto sacral, profanando-o. Por outro lado, destacar-se-á o advento, graças ao desencantamento do mundo, do formalismo jurídico moderno, no qual as leis perdem sua aura mágica. As leis passam a ser revisáveis, remodeláveis, embora o seu conteúdo técnico-abstrato passe a ser desconhecido dos leigos. Por fim, as conceituações weberianas serão lidas à luz das recentes interpretações sobre a modernidade religiosa, moral e jurídica do Brasil. Nas entrelinhas, aparecerá a ética weberiana, laica e segura de si. / Mestre em Ciências Sociais

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Orientador: Elide Rugai Bastos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T00:52:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Faustino_JeanCarlo_M.pdf: 15529548 bytes, checksum: c865363afd158560499b8b280f7d2727 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Este trabalho tem o propósito de realizar uma análise sociológica do romance "O Idiota" de Dostoiévski, escrito em 1868. Após uma revisão bibliográfica, a análise é apresentada em três diferentes momentos. No primeiro momento, é realizada uma verificação de como as estruturas sociais da época encontram-se presentes no romance. No segundo momento, é analisada a idéia central do romance e a separação entre essencial e acessório através da integração das partes ao todo. No terceiro e último momento, o resultado dessas duas partes da análise são resgatadas para se construir uma síntese que é contraposta ao pensamento de outros autores da época em que o romance foi elaborado / Abstract: This work intends to carry out a sociological analysis of Dostoevsky novel "The ldiot", written in 1868. After a bibliographical revision, the analysis is presented at three different stages. At the first moment, it is conducted a verification of how the current social structures are present at the nove!. Later, the novel's central idea and a separation between the essential and secondary are analysed through the integration of the parts of the whole. Finally, the result of these two parts is recovered in order to build a synthesis that confronted with to the thought of other authors of the time when the novel was written / Mestrado / Mestre em Ciências Sociais

Memoria para optar al grado de Licenciado en Ciencias Jurídicas y Sociales / ¿Es posible fundar regímenes políticos perdurables y duraderos en las condiciones políticas de la modernidad, donde las fuentes tradicionales de legitimidad han desaparecido o se han vuelto ineficaces? ¿Sobre qué cimientos es posible asentar la fundación de un régimen político? ¿Cómo dar respuesta al problema de la fuente de la ley y del origen del poder en condiciones en las que el fundamento de la sociedad política no puede ya anclarse ni en la naturaleza ni en la trascendencia? Puestos en tensión los modos en que los seres humanos organizaron su vida en común a lo largo de la historia, el paso del siglo XIX al XX trajo consigo un cambio decisivo en el modo de comprender el concepto de política impulsado por el pensamiento moderno, a raíz de la ruptura definitiva con la tradición occidental aristotélica, hasta ese momento, hegemónica. De esta manera, una vez roto el vínculo con la trascendencia, deviene ya imposible encontrar un principio absoluto que abone la legitimidad de la ley y del poder y que se constituya en fundamento del orden político. Mediante la obra de Max Weber, Carl Schmitt y Hannah Arendt, tres pensadores que con rigor cierto intentaron dar respuesta al problema origen del poder y la fundación del orden político, nos aproximaremos al fenómeno de lo moderno atendiendo a la desacralización del pasado y su consiguiente dilema: cuál es, de haberlo, su fuente última de sentido y valor.