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Análise sociolingüística do processo de elisão da vogal A no dialeto pessoense.Machado, Rafaela Veloso 31 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This current work investigates the elision‟s sociolinguistic behavior upon the João Pessoa native dialect. Elision is one of sandhi‟s extern vocalic phenomenon observed through all languages and it means fading the low vowel /a/ when it is followed by a different vowel. (ex.: menina humilde> meninumilde). This process analyses is through the theorical-methodological scope that the Quantitative Sociolinguistics comprehends. On the construction of this work it has been used a corpus of spoken language that integrates the Projeto de Variação Lingüística do Estado da Paraíba VALPB (Linguistic Variation Project of Paraíba State), composed by eighteen informers, divided by sex (masculine and feminine), age range (teenagers, adults, elders) and academic time spent (none, five to eight years and more than eleven years). The results found show that the linguistic constraints sise of the first word from a sentence, stress, prosodic constituents, vowel‟s quality present themselves as the most relevant on the elision appliance, therefore, reveling themselves as a process without great social determinants. / Este trabalho analisa o comportamento sociolingüístico da elisão no dialeto pessoense. A elisão é um dos fenômenos de sândi vocálico externo observado nas línguas e consiste no apagamento da vogal baixa /a/ quando esta for seguida de uma vogal diferente (ex.: menina humilde> meninumilde). A análise deste processo está fundamentada no modelo teórico-metodológico que compreende a Sociolingüística Quantitativa. Para a realização da pesquisa, foi utilizado um corpus de língua falada, que integra o Projeto de Variação Lingüística do Estado da Paraíba (VALPB), composto por dezoito informantes, estratificados de acordo com o sexo (masculino e feminino), a faixa etária (jovens, adultos e idosos) e anos de escolarização (nenhum ano, cinco a oito anos e mais de onze anos). Os resultados obtidos mostram que as restrições lingüísticas extensão da primeira palavra da seqüência, acento, tipo de palavra, constituintes prosódicos e qualidade da vogal apresentam-se como as mais relevantes à aplicação da elisão, revelando-se, portanto, como um processo sem grandes determinantes sociais.
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A produção e percepção do acento em pares mínimos de língua inglesa por aprendizes brasileiros / The production and perception of the English minimal pairs stress by Brazilian learnersSilva, Ana Cristina Cunha da January 2005 (has links)
SILVA, Ana Cristina Cunha da. A produção e percepção do acento em pares mínimos de língua inglesa por aprendizes brasileiros. 2005. 118f. Dissertação (Mestrado em Linguistica) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernaculas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Fortaleza-CE, 2005. / Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2012-06-19T17:32:02Z
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Previous issue date: 2005 / The study aimed at investigating the production and perception of English minimal pairs in a group of Brazilian students of English as a foreign language, equally divided in three different proficiency levels in order to verify which linguistic and social factors could be responsible for the mispronunciation of those lexical items. The stress pattern production was evaluated through reading activities and sentence repetition. The perception of the participants was measured through stress and categorical discrimination activities. It was expected that the linguistic proficiency level would be directly proportional to the amount of correct answers per test, which was partially confirmed, for the results revealed that, in some cases, the learner’s proficiency level is not the only factor responsible for determining the success in stress attribution and vowel reduction, but the amount of hours each one had before studying in the institution where the corpus was collected. Another hypothesis of the research considered that success in the production of the minimal pairs would be a result of a satisfactory perception of those same pairs. However, this hypothesis was not confirmed because the amount of correct answers in the production tests did not accompany the quantitative results of the perception tests, what revealed that learners’ capacities to perceive stress shift and determining the lexical category are more than satisfactory. The production tests presented an excessively reduced number of correct utterances in vowel reduction, which is a fundamental feature for the intelligibility of some minimal pairs. The social variables did not interfere at all with the minimal pairs stress production. / O estudo investigou a produção e a percepção do padrão acentual e a redução vocálica em pares mínimos de língua inglesa em aprendizes brasileiros de língua inglesa, divididos igualmente em três níveis diferentes de proficiência, a fim de verificar que fatores lingüísticos e sociais poderiam ser responsáveis pela má pronúncia desses itens lexicais. A produção dos padrões acentuais foi avaliada através de tarefas de leitura e repetição de sentenças. A percepção dos participantes foi mensurada através de atividades de iscriminação acentual e categórica. Esperou-se que o nível de proficiência lingüística fosse diretamente proporcional ao número total de acertos por testes, hipótese que foi confirmada parcialmente, pois os resultados apontaram que em alguns casos, o nível de proficiência do aprendiz não é o único responsável pelo sucesso na atribuição do acento e de redução vocálica, mas sim o tempo de exposição à língua, confirmado pela quantidade de horas-aula anteriores ao início do curso na instituição em que o corpus foi coletado. Uma outra hipótese preliminar da pesquisa foi a de que o sucesso na produção dos pares mínimos devia-se a uma boa percepção deles. No entanto, essa hipótese não foi confirmada pelo fato dos totais de acertos dos testes de produção não acompanharem linearmente os resultados quantitativos dos testes de percepção, que revelaram capacidades mais do que satisfatórias no que diz respeito à percepção da mudança de acento e determinação da categoria lexical. Os testes de produção apresentaram um número excessivamente reduzido de emissões corretas na redução vocálica, característica fundamental para a inteligibilidade de alguns pares mínimos. As variáveis sociais não influenciaram significativamente no fenômeno de má produção do acento primário de pares mínimos.
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ESTRATÉGIAS DE REPARO NA ATRIBUIÇÃO DO ACENTO PRIMÁRIO DO INGLÊS POR FALANTES NATIVOS DE PBSilveira, Amanda Post da 04 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this study, we investigated the repair strategies applied to English word primary stress in the
process of acquisition by native speakers of Brazilian Portuguese (BP). For this purpose, we used
Connectionist Optimality Theory (henceforth, COT) by Bonilha (2004) as its theoretical basis. COT,
beyond previewing constraint interaction, the interaction of different phonological levels (such as
segment, syllable and stress) and constraints reranking in an L2 acquisition process, it also claims that
constraints which are specific from the L2 may be acquired. Such restructuring process may be
explained by an implemented gradual learning algorithm (BOERSMA & HAYES 2001) which
constitutes a great advantage to acquisition data analysis. In the present study, we analyzed English
stress acquisition in suffixed words, especially, the production of words whose suffixes carry the
primary stress. In this last group, we observed the following suffixes: -oon, -eer, -ee, -ette, -esque, -
ese, -ique, -et, -aire, -euse and -eur. Taking into account the process of constraint reranking, we
intended to characterize interlanguage hierarchy evidenced by learners from the repair strategies they
applied to deviant productions. For this aim, we used oral language data from sixteen informants,
academics of Languages - English major from a Brazilian Southern university. Data collection
consisted of two recordings of an instrument which contained 135 suffixed and non-suffixed words
and 135 carrier-sentences. Afterwards, data were transcribed by auditory method and reviewed by two
evaluators. The transcriptions were based on IPA. Data were statistically treated by Chi-Square test via
Statistica 7.0 software. We could observe that, among the suffixes that present different behaviors
concerning the stress of the primitive words, the ones which receive the primary stress were the least
correctly produced, presenting around 50% of errors. Data also confirmed the trends indicated by
studies on L2 acquisition that interlanguage systems show the militancy of L1 hierarchy of constraints.
This is due to the predominance of the trochaic pattern as a repair strategy - around 50% of deviant
productions, and, as argued by Bisol (1992), it is the stress pattern of BP. Concerning the suffixes that
carry the primary stress, it seems that L2 vowel length, that may be the main element of stress
attribution in words such as refugee and mountaineer, is not easily perceived/produced by BP native
speakers, according to the findings by Nobre-Oliveira (2007). Taking into account the results, we
understand that some specific constraints to vowel length were not ranked in learners interlanguage
hierarchy yet. Also, we relate the phenomenon of the random production of such stress pattern to its
low frequency in English lexicon. Thus, frequency seems to be one important factor for learners oral
productions. In sum, we believe that such factors as a whole may be conspiring to the fact that
informants productions are still deviant from the pattern of the target language. Finally, we argue that
COT seems to be an important tool in order to describe and analyze L2 language acquisition data. / Neste estudo, investigamos as estratégias de reparo aplicadas ao padrão de acento primário do
Inglês, no processo de aquisição, por falantes nativos de português brasileiro (PB). Para esse
propósito, utilizamos a Teoria da Otimidade Conexionista (COT), a partir dos estudos de Bonilha
(2004) como sua base teórica. A COT, além de prever a interação de restrições, a interação de
diferentes níveis fonológicos (como segmental, silábico e acentual) e o reranqueamento no processo de
aquisição de uma L2, também propõe que restrições específicas da L2 devam ser adquiridas. No
presente estudo, analisamos a aquisição do acento do inglês em palavras sufixadas, especialmente, na
produção de palavras cujo sufixo carrega o acento, como -oon, -eer, -ee, -ette, -esque, -ese, -ique, -et, -
aire, -euse e -eur. Levando-se em consideração o processo de reranqueamento, intentamos caracterizar
a hierarquia de interlíngua evidenciada pelas produções desviantes dos aprendizes a tal padrão. Com
este objetivo, usamos dados de linguagem oral de dezesseis sujeitos, acadêmicos de Letras -
habilitação Língua Inglesa de uma universidade do Sul do Brasil. Os dados consistiram de duas
coletas, realizadas por meio de um instrumento que contém 135 palavras (entre sufixadas e nãosufixadas)
e 135 frases-veículo. Em seguida, houve a transcrição fonética pelo método de oitiva e a
revisão por dois avaliadores. As transcrições tiveram por base o Alfabeto Fonético Internacional
(IPA). Os dados foram tratados estatisticamente com o teste Qui-quadrado via programa Statistica 7.0.
Pudemos observar que, dentre os sufixos que apresentam comportamentos distintos, no que concerne
ao acento da palavra primitiva, os sufixos que atraem o acento primário foram os que apresentaram o
menor percentual de acertos, aproximadamente 50%. Os dados também confirmam as tendências,
apontadas por outros estudos em aquisição de L2, de que os sistemas de interlíngua apresentam a
militância da hierarquia de restrições da L1. Evidenciamos isso pelo predomínio do padrão acentual
trocaico como estratégia de reparo, que responde por cerca de 50% dos tokens desviantes e, como
argumenta Bisol (1992), o padrão trocaico é o predominante do PB. Com relação aos sufixos que
atraem o acento primário, há evidências de que o prolongamento da vogal, que é o principal elemento
considerado na atribuição de peso da sílaba e na atração do acento em palavras como refugee e
mountaineer, não está sendo adquirido pelos falantes nativos de PB, conforme já aponta o estudo de
Nobre-Oliveira (2007). Visto os dados de que dispomos nesta pesquisa, compreendemos que algumas
restrições ligadas ao prolongamento e fidelidade da vogal acentuada, bem como algumas restrições de
marcação, precisam ainda ser ranqueadas na hierarquia de interlíngua dos aprendizes. Também,
relacionamos o fenômeno de atribuição flutuante do padrão oxítono sufixado a sua baixa frequência no
léxico do Inglês. Assim, observamos que a frequência também parece desempenhar um importante
papel nas produções orais dos sujeitos. Em suma, acreditamos que tais fatores devem conspirar para a
emergência de produções desviantes ao padrão da língua alvo. Por fim, com este estudo, pudemos
comprovar a validade dos presupostos da COT e tomá-la como um modelo linguístico pertinente à
descrição e análise de dados de aquisição de L2.
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Interferências rítmicas do português brasileiro no inglês como L2: o choque acentualJunior, Leônidas José da Silva 12 December 2013 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-01-13T12:04:45Z
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Previous issue date: 2013-12-12 / This dissertation aims to analyze how Stress Clash - a phenomenon in which two syllables
bearing primary stress are adjacent in different words forming a phonological phrase such as
[maRÉ BRAva] (high tide) produced during the phonetic realization of English as a second
language by native speakers of Brazilian Portuguese (BP) and what strategies are used to
solve these clashes. The aim of this dissertation is also to show, from database and acoustic
analysis as well as autosegmental fonology, that the rhythm of Brazilian Portuguese causes
interference / influence when the speaker of BP as mother-tongue speaks English and such
that, if we analyze pronunciation and fluency in English as second language, we must give
emphasis to the rhythmic aspects of the language. As a bottom line, we shall set parameters in
which the concepts and postulates about pronunciation and acquisition of phoneticphonological
aspects of English we need to rely upon. Stress clash, both in English and
Brazilian Portuguese, is mostly solved by native speakers of BP through the so-called Silent
demibeat strategy regardless of syntactic or prosodic uniformity factors as well as
phonological re-operationalization such as assimilation; resyllabification and other sandhi
processes. These processes characterize phonological interference or influence from the
rhythm of BP in the realization of post-lexical events in English what defines therefore a
dichotomy between rhythmic features of these two languages. Data of five informants - three
Brazilians and two Americans - were recorded for acoustic analysis. In the preparation of our
corpus, it was created a narrative text in English, ten assertive sentences in English and ten in
Portuguese. This corpus was read by the informants and analyzed under PRAAT free software
in order to obtain values for duration, pitch and amplitude parameters. The results show that,
unlike the Americans, there is no favoring to stress retraction from Brazilian speakers when
facing stress clash environment - either in the phonological phrases in English or Portuguese -
but rather, pause insertion for the preservation of the principle of euphonic rhythmic type that
is Brazilian Portuguese inserted in. Our data also point to a strong influence of American
English in the production of BP as second language with respect to the stress clash resolution
strategies, at which, contrary to the trend of the BP, Americans use the strategy of stress
retraction. / A presente tese tem como objetivo fazer uma análise de como acontece a colisão acentual /
choque de acento – fenômeno em que duas sílabas portadoras de acento primário encontramse
adjacentes em palavras diferentes formando uma frase fonológica como [maRÉ BRAva] -
produzido durante a realização fonética do inglês como L2 por falantes nativos do português
brasileiro (PB) e quais estratégias são utilizadas para a resolução desses choques. Também é
de teor da presente tese mostrar, balizado em coleta de dados e análise acústica e de fonologia
autossegmental, que o ritmo do PB causa interferência/influência quando o falante do PB
como L1 fala inglês como L2 e que, se analisarmos a pronúncia e fluência no inglês como L2,
devemos atentar para os aspectos rítmicos da língua. Como ponto de partida, objetivamos
definir em que parâmetros os conceitos e postulados sobre pronúncia e aquisição de aspectos
fonético-fonológicos do inglês precisamos nos ancorar. Os choques acentuais, tanto no inglês
como no PB, são, majoritariamente, resolvidos, por falantes nativos do PB, através da
estratégia de inserção de batida silenciosa, independentemente dos fatores de uniformidade
sintáticos e/ou prosódicos e re-operacionalizações fonológicas como: assimilação;
ressilabificação e outros processos de sândi. Esses processos fonológicos caracterizam uma
interferência ou influência rítmica do PB na realização de eventos pós-lexicais em inglês, o
que define, pois, uma dicotomia entre os traços rítmicos dessas línguas. Dados de cinco
informantes, sendo três brasileiros e dois americanos, foram coletados para análise acústica.
Para elaboração do corpus foi criado um texto narrativo, dez assertivas em inglês e dez em
português. Esse corpus foi lido pelos informantes e submetido ao programa PRAAT para
análise dos parâmetros de duração, altura e intensidade. Os resultados apontam que, do ponto
de vista fonético-acústico e diferentemente dos americanos, não há favorecimento da
estratégia de retração acentual por parte dos brasileiros em contexto de choque – tanto nas
frases fonológicas lidas em inglês como em português - mas sim, de inserção de pausa para a
preservação do princípio eufônico do tipo rítmico em que se encontra o português brasileiro
Nossos dados apontam também para uma forte influência do inglês americano na produção do
PB como L2, com relação à resolução do choque de acento, ocasião em que, contrariamente à
tendência do PB, os sujeitos americanos utilizam a estratégia de retração acentual.
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Questões de prosódia: uma investigação, com apoio de instrumentais de análise fonético-acústica, dos padrões entoacionais de falantes bilíngües brasileiros e norte-americanosMauad, Sergio Augusto 11 February 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-02-11 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation aims at investigating the prosodic patterns in the speech of bilingual American and Brazilian speakers. By means of acoustic phonetic analysis, the manner by which speakers structure the prosodic groups was investigated in light of models that underscore the discoursal and attitudinal functions of intonation. Analyses were carried out on various strands: pitch configurations in idioms, distribution of pitch accents within an utterance whether it be for contrastive or emphatic reasons, and loss of accentual prominence in words that are no longer part of the common ground between speaker and listener. The study involved 4 female subjects, two Brazilians and two Americans, in the 20-40 age group. The corpus is comprised of 7 sentences in English and in Portuguese, four of which were uttered in the declarative modality, one in the exclamative modality and two in the interrogative modality. The sentences were extracted from a dialogue so constructed as to allow for the expression of attitudes and emotions. The dialogue was read and interpreted in three repetitions. The recordings of the readings were carried out at PUC-SP´s Radio and TV studio. The acoustic analysis of the data was done by means of the PRAAT software program, whereby utterances were segmented into units of varying sizes: GIPC, vowels, syllables and consonants. Results point to the use of language-specific strategies by Brazilian and American speakers: (a) Brazilians seem to favor a greater number of prosodic groups in order to maintain sentence focus at terminals; (b) speakers of both languages are heavily influenced by L1 intonational patterns in YES/N0 questions; (c) idioms as produced by non-natives present pitch configurations which convey attitudes incongruent with their meanings in the target language; (d) there are major distributional differences in the two languages as regards nucleus focus; (e) shared information is not a strong enough reason for deaccenting in Portuguese / Esta dissertação tem como objetivo investigar os padrões entoacionais de produções de falantes bilíngües norte-americanos e brasileiros. Por meio de instrumentais de análise fonético-acústica, foi investigado o modo pelo qual os falantes estruturam os grupos prosódicos, à luz de modelos de descrição da entoação que privilegiem o discurso e as atitudes. Foram analisadas as configurações de pitch em expressões idiomáticas, a distribuição do acento principal de pitch em enunciados em que ocorra contrastividade ou ênfase, e a perda (ou não) de proeminência acentual de palavras que já façam parte do conhecimento mútuo entre falante e ouvinte. O trabalho envolveu quatro sujeitos do sexo feminino na faixa etária entre 20 e 40 anos, sendo duas brasileiras e duas norte-americanas. O corpus é composto de 7 sentenças em inglês e em português, sendo 4 na modalidade declarativa, uma na exclamativa e 2 na interrogativa. As sentenças foram extraídas de um diálogo construído de modo a contemplar a expressão de atitudes e emoções. O diálogo foi lido e interpretado em três repetições. A gravação das leituras foi feita no Estúdio de Rádio e TV da PUC-SP. A análise acústica dos dados foi feita por meio do programa PRAAT, a partir da segmentação dos enunciados em unidades de tamanhos variados: unidades V-V, vogais, sílabas e consoantes. Os resultados obtidos apontam para o uso de estratégias diferenciadas por parte dos falantes brasileiros e norte-americanos: (a) falantes brasileiros tendem a fazer um maior número de fronteiras prosódicas, de modo a manter o acento frasal em fronteira final; (b) falantes de ambas as línguas tendem a sofrer influência dos padrões entoacionais de L1 nas questões totais; (c) A produção de expressões idiomáticas por falantes não nativos apresenta configurações de pitch que carreiam atitudes incompatíveis com seu significado em L2; (d) há diferenças nas duas línguas em relação à posição do acento frasal; (e) nem sempre informação já compartilhada pelos participantes do discurso perde a proeminência acentual no português
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