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Infecções na infância, características maternas e leucemia linfocítica aguda em crianças / Childhood infections, maternal characteristics and acute lymphocytic leukemia in children

Raquel da Rocha Paiva Maia 04 February 2014 (has links)
Introdução. A etiologia da leucemia linfocítica aguda (LLA), câncer mais comum na infância, não é completamente conhecida. Objetivo. Examinar a associação de infecções na infância e características maternas com a LLA em crianças residentes no Estado de São Paulo. Métodos. Estudo caso-controle com 241 casos recrutados em oito hospitais do Estado de São Paulo e diagnosticados com LLA de janeiro de 2003 a fevereiro de 2009. Os 598 controles foram selecionados na base de Declarações de Nascidos Vivos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Entrevistas com a mãe ou responsável pela criança foram realizadas no hospital para os casos e no domicílio para os controles utilizando-se questionário semelhante. A análise dos dados foi conduzida com três grupos distintos: Grupo 1 - todos os subtipos de LLA, entrevistas com as mães ou outros responsáveis pelas crianças; Grupo 2 - todos os subtipos de LLA, entrevistas com as mães; Grupo 3 - LLA de precursores B, entrevistas com as mães. Para estimar o risco de LLA associado com as variáveis relacionadas a infecções e características maternas odds ratios (OR) e intervalos com 95 por cento de confiança (IC 95 por cento ) foram calculados por meio de análise de regressão logística multivariada não condicional. Três modelos de regressão logística foram conduzidos: a) com ajuste por sexo e idade da criança; b) com ajuste por sexo, idade da criança e escolaridade materna; c) com ajuste por todas potenciais variáveis de confusão via stepwise forward selection. Resultados. Os resultados correspondentes ao Grupo 3 e Modelo 3 de análise revelaram proteção para LLA em crianças com histórico de episódios de gripe (categoria frequentemente versus não OR = 0,27; IC 95 por cento 0,15-0,48), episódios de dor no ouvido (categoria raramente versus não OR = 0,48; IC 95 por cento 0,25-0,90), frequência à creche (categoria mais de 24 meses versus nunca OR = 0,37; IC 95 por cento 0,17-0,77), e contato com cães no primeiro ano de vida (categoria sim versus não OR = 0,76; IC 95 por cento 0,45-1,27). Foi observado tênue aumento do risco de LLA em crianças com mães que referiram consumo de álcool no passado (OR = 1,29; IC 95 por cento 0,62-2,68) e ainda bebe (OR = 1,53; IC 95 por cento 0,97-2,41) em comparação àquelas cujas mães referiram nunca ter consumido álcool. Baixo nível educacional das mães foi associado com aumento do risco de LLA em crianças (categoria 0 a 4 anos versus 12 e mais OR = 2,71; IC 95 por cento 1,26-5,81). Conclusões. Os resultados mostraram que exposição a infecções na infância, frequência à creche e contato com cães no primeiro ano de vida exercem papel protetor para LLA, por outro lado, o consumo de álcool e o baixo nível educacional das mães aumentaram o risco de LLA em crianças / Introduction. The etiology of acute lymphoblastic leukemia (ALL), the most common cancer in childhood, is not completely known. Objective. To examine the association of childhood infections and mother characteristics with ALL in children living in São Paulo. Methods. Case-control study with 241 cases recruited in eight hospitals in the state of São Paulo and diagnosed with ALL from January 2003 to February 2009. The 598 controls were selected from the São Paulo Birth Registry. Interviews with the mother or guardian were conducted in the hospital for cases and at home for controls through a similar questionnaire. Data analysis was performed in three distinct groups: Group 1 - all subtypes of ALL, interviews conducted with the mother or other childs guardian; Group 2 - all subtypes of ALL, interviews conducted with the mother; Group 3 - precursor B ALL, interviews conducted with the mother. In order to estimate the risk of ALL associated with variables related to infections and mother characteristics odds ratios (OR) and 95 per cent confidence interval (95 per cent CI) were calculated by unconditional multivariate logistic regression. Three logistic regression models were conducted: a) with adjustment for sex and age of child; b) with adjustment for sex, age of child and maternal education; c) adjusted for all potential confounders through stepwise forward selection. Results. The results corresponding to Group 3 and Model 3 revealed protection for ALL in children with episodes of influenza (category often versus no OR = 0.27; 95 per cent CI 0.15-0.48), episodes of earache (category rarely versus no OR = 0.48; 95 per cent CI 0.25-0.90), daycare attendance (category over 24 months versus never OR = 0.37; 95 per cent CI 0.17-0.77), and contact with dogs in the first year of life (category yes versus no OR = 0.76; 95 per cent CI 0,45-1.27). Slight increase was observed in the risk of ALL in children with mothers who reported alcohol consumption in the past (OR = 1.29; 95 per cent CI 0.62-2.68) and still drink (OR = 1.53; 95 per cent CI 0.97-2.41) compared to those whose mothers reported never having consumed alcohol. Low educational level of the mothers was associated with increased risk of ALL in children (category 0-4 years versus 12 and over OR = 2.71; 95 per cent CI 1.26-5.81). Conclusions. The results provided evidences that exposure to infections in the childhood, daycare attendance and contact with dogs in the first year of life have a protective role in ALL, on the other hand, alcohol consumption and low education level of mothers increase the risk of ALL in children
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Estudo de doença residual minima em leucemia linfoide aguda da criança e do adolescente / Minimal residual disease study in acute lymphoblastic leukemia of child and adolescent

Ganazza, Mônica Aparecida, 1982- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Andres Yunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T02:57:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ganazza_MonicaAparecida_M.pdf: 2462267 bytes, checksum: 471302ae0756c283d944a7545a0ff930 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A leucemia linfóide aguda (LLA) é o câncer mais comum da infância. Os atuais protocolos de tratamento da LLA levam à cura em 70% dos casos e parte do sucesso se deve à aplicação de diferentes tratamentos para os pacientes estratificados em diferentes grupos de risco, segundo fatores prognóstico pré-tratamento (contagem leucocitária e idade ao diagnóstico). Contudo, pacientes considerados em remissão podem apresentar conteúdo substancial de células neoplásicas, chamada doença residual mínima (DRM), cuja proliferação está associada com a recaída da doença e que podem estar em níveis indetectáveis pelas técnicas convencionais de análise morfológica. Vários trabalhos têm mostrado que é possível prever a evolução clínica dos pacientes com base na DRM, porém, no protocolo do Grupo Brasileiro de Tratamento da Leucemia Infantil (GBTLI), a DRM não é utilizada como critério de realocação dos pacientes nos grupos de risco. Desta forma, o presente estudo objetivou (1) obter dados prospectivos de DRM com o uso de reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção de rearranjos de genes de imunoglobulina (Ig) e receptores de células T (TCR); (2) comparar resultados de DRM com fatores prognósticos ao diagnóstico e de resposta utilizados nos protocolos do GBTLI e (3) avaliar o valor preditivo da DRM em pacientes tratados pelo protocolo GBTLI-99. No total, foram estudadas 91 amostras de LLA pediátrica classificadas e tratadas pelo protocolo GBTLI-99. Duas metodologias foram empregadas, metodologia do grupo brasileiro (91 casos) e metodologia Biomed-1 (78 casos), as quais são baseadas em PCR com primers consenso para as regiões VDJ das imunoglobulinas e TCR seguido por análise de formação de homo/heteroduplex. Ambos métodos mostraram-se tecnicamente factíveis, reprodutíveis e capazes de detectar marcadores moleculares para a análise da DRM na maioria dos casos, a saber, 2 ou mais marcadores de DRM em 85,7 e 76,9% do total das amostras analisadas, respectivamente. As mesmas metodologias foram aplicadas para a análise da DRM nos dias 14 e 28 da terapia de indução e demonstraram concordância de 96% na detecção da DRM. Gênero masculino, idade <1 e _ 9 anos, imunofenótipo LLA-T, classificação em alto risco, ausência de CD10, presença de blastos no dia 14, presença de mais de 5% de blastos leucêmicos na medula óssea (MO) do D14 e resposta ao tratamento associaram-se com DRM positiva no D14. Já DRM positiva no D28 mostrou estar associada com imunofenótipo LLA-T, ausência de calla (CD10), presença de mais de 5% de blastos leucêmicos na MO no D28 e resposta ao tratamento. O valor preditivo da DRM, nas condições testadas, mostrou-se pouco útil para casos classificados como sendo de risco baixo pelo GBTLI/99. Para casos de alto risco, entretanto, a ausência de DRM no D14 caracteriza um grupo de pacientes com sobrevida similar a pacientes de risco básico. Novos protocolos para análise da DRM foram propostos baseados nas metodologias aplicadas no presente estudo visando otimizar o tempo e minimizar os custos / Abstract: Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common pediatric cancer. The recent ALL treatment protocols can achieve the complete remission in 70% of cases and this success is due to different treatments for patients stratified into different risk groups , according to pre-treatment prognostic factors (white count cells and diagnosis age). Therefore, patients considered in remission may have substantial contents of neoplasic cells, the minimal residual disease (MRD). The proliferation of such neoplasic cells is associated with disease relapse and they can be undeteced by conventional methods. It has been demonstrated that the clinical evolution of patients based on MRD can be forecasted. Therefore, in the Brazilian Group for Childhood Leukemia Treatment (GBTLI), MRD is not used as a reallocation criterion of patients in risk groups. The present study aimed to (1) obtain MRD data through the use of polymerase chain reaction (PCR) for the detection of immunoglobulin (Ig) and T cell receptor genes rearrangements (TCR); (2) compare the results of MRD with prognostic factors at diagnosis and response factors used in the GBTLI protocols and (3) estimate the predictive value of MRD in patients treated by the GBTLI-99 protocol. In total, 91 samples of pediatric ALL classified and treated with the GBTLI-99 protocol were studied using two methodologies: Brazilian group methodology (91 cases) and Biomed-1 methodology (78 cases), both using the consensus PCR primers for the immunoglobulin and TCR VDJ regions followed by homo/heteroduplex formation. These methods were feasible, reproducible and able to detect molecular markers for MRD analysis in most cases, since they provided the detection of two or more markers in 85,7% and 76,9% of the samples analyzed, respectively. The same methodologies were applied in the MRD analysis on days 14 and 28 of induction therapy and the results are in agreement in 96% of the MRD detection. Male, age (<1 e _ 9 years), immunophenotyping (T-ALL), high risk classification, calla (CD10) absence, presence of blasts in peripheral blood on day 14, presence of more than 5% of leukemic blasts in the bone marrow (BM) on day 14 of treatment response were associated with positive MRD on D14. Already, positive MRD on day 28 of treatment were associated with immunophenotyping (T-ALL), CD10 absence, presence of more than 5% of leukemic blasts in the BM on D28 and treatment response. MRD predictive value on the conditions tested proved to be useful for the patients classified by GBTLI/99 as basic risk. However, for high risk cases, the absence of MRD on D14 defines a new group of patients with similar survival to basic risk patients. New protocols to the MRD analysis were proposed based on methodologies applied in this study to optimize the time and minimize the costs / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Utilização de laser de baixa intensidade, infravermelho, na prevenção e tratamento da mucosite oral em pacientes pediátricos com leucemia linfoblástica aguda / Use of infrared, low-intensity laser for prophylactic and treatment of oral mucositis in pediatric patients with acute lymphoblastic leukemia

Ana Rosa Mauricio 05 October 2007 (has links)
Este estudo randomizado, duplo-cego e controlado com placebo avaliou a eficácia do laser de baixa intensidade, infravermelho, na prevenção e tratamento da mucosite em pacientes pediátricos portadores de leucemia linfoblástica aguda (LLA) em uso do agente quimioterápico metotrexato em altas doses (MTX >1g/m2). Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o grupo teste em que os pacientes receberam aplicação de laser profilático e o grupo controle com laser placebo. Os dois grupos receberam aplicação de laser nos dias D1, D2, D3. Realizada esta fase, os pacientes que desenvolveram mucosite oral tiveram acesso ao tratamento e aqueles que apresentaram mucosa normal foram orientados a retornar à consulta no 8º dia. Concomitante, foi solicitado exame hematológico prévio ao tratamento e no dia D8. Foi também mensurado o nível sérico do MTX 42 horas após a infusão da quimioterapia. Os resultados hematológicos prévios se mostraram satisfatórios e alguns apresentaram alterações no dia D8. No nosso estudo não foi possível comprovar se o nível sérico do MTX tem relação com toxicidade oral. A mucosite foi avaliada segundo a escala WHO e a avaliação da dor pré e pós-tratamento pelas escalas VAS, de faces e comportamental. Mucosite foi observada em 6 pacientes, 4 tratados com laser placebo e 2 tratados com laser profilático. Esta diferença não foi estatisticamente significante (P > 0.5). Os 6 pacientes desenvolveram grau 2 de mucosite oral. Média de laserterapia foi de 5.8 dias. Com relação à sintomatologia dolorosa 2 pacientes não apresentaram dor, 1 paciente apresentou dor moderada, nos outros a sintomatologia foi leve. Os resultados deste estudo demonstraram que o laser 780nm não foi eficaz na prevenção da mucosite oral mas constatamos o potencial efeito do laser terapêutico no controle da mucosite oral e da dor em pacientes pediátricos portadores LLA. / This randomized, double-blind, placebo-controlled study evaluated the efficacy of low intensity laser in the prevention and treatment of oral mucositis in pediatric patients with acute lymphoblastic leukemia undergoing chemotherapy with highdose methotrexate (MTX>1g/m2). The patients were divided into two groups: the test group, the patients who received prophylactic low-intensity laser, and the control group who received laser without radiation (sham laser). Nor the clinician neither the patients knew which type of laser was being used until the end of the trial. The patients of each group received laser application in the days D1, D2, D3. After that, the patients who developed oral mucositis were treated with low-intensity laser and those without oral mucositis were instructed to return on day 8 for clinical reevaluation. Concomitantly, patients were screening for previous hematological examination and in the day D8. The plasma level of MTX was measured at 42 hours starting the infusion. Hematological analyses revealed no abnormality and other with alterations. In this present study, there was no correlation between the plasma level MTX and oral toxicity. Mucositis was evaluated by the WHO scale and pain was measured by VAS, face scales and behavioral. Six patients developed oral mucositis and had grade 2 by WHO scale. There was no significant difference between laser group and the control group (P > 0.5). Average time of therapeutic laser was 5.8 days. Laser applications reduced oral pain. Low-intensity laser 780 nm wavelength showed no efficient method in the prevention of oral mucositis but produced some benefits in the control of the oral mucositis and pain in pediatric patients of LLA after chemotherapy.
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AnÃlise comparativa em histograma da intensidade de fluorescÃncia de CD10 e CD19 em blastos leucÃmicos e hematogÃnias / Comparative analysis carried out through histograms of CD10 and CD19 fluorescence intensity in leukemic blasts and hematogones

Jesamar Correia Matos 17 June 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / HematogÃnias sÃo cÃlulas jovens normais da medula Ãssea responsÃveis pela produÃÃo das cÃlulas de linhagem B do sistema imunolÃgico. A leucemia linfoblÃstica aguda de cÃlulas precursoras B representa um dos tipos de transformaÃÃo neoplÃsica das hematogÃnias. Devido a alta similaridade do ponto de vista citolÃgico dos dois tipos celulares, à possÃvel haver erros de interpretaÃÃo na anÃlise citolÃgica, fazendo-se necessÃrio em algumas circunstÃncias o uso de tÃcnicas complementares diagnÃsticas para diferenciar as cÃlulas benignas das malignas. O uso de marcadores imunolÃgicos atravÃs de anticorpos monoclonais marcados com fluorescÃncia tem grande aplicabilidade nos laboratÃrios especializados como rotina no estudo das leucemias. Os antÃgenos CD10 e CD19 estÃo expressos em ambos os tipos celulares de forma que se faz necessÃria uma extensÃo no uso de outros marcadores para caracterizaÃÃo da natureza benigna ou maligna das cÃlulas. Testou-se possÃveis diferenÃas nas curvas de expressÃo de CD10 e CD19 dos dois tipos celulares. Foram colhidas 36 amostras de medula Ãssea de pacientes pediÃtricos nÃo neoplÃsicos como grupo controle. A idade variou de 24 dias de vida a 15 anos com uma mÃdia de 5 anos. Foram colhidas tambÃm 39 amostras de pacientes portadores de LLA de linhagem B por ocasiÃo do diagnÃstico. A idade variou de 4 meses a 14 anos com uma mÃdia de 6,6 anos. Analisou-se as diferenÃas nas distribuiÃÃes quanto a intensidade de fluorescÃncia pelas mÃdias, desvios-padrÃo, coeficientes de variaÃÃo, coeficientes de inclinaÃÃo e coeficiente de curtose para os dois marcadores CD10 e CD19 nos dois grupos. Os valores individuais de cada amostra foram comparados com os intervalos gerados pelos valores do grupo controle com os seguintes respectivos resultados de sensibilidade e especificidade: 89,7% e 75% para um cut-off de mÃdia+2DP; 79,5% e 100% para mÃdia+2,5DP; e 71,8% e 100% para mÃdia+3DP. ConclusÃo: A expressÃo de CD10 e CD19 em blastos e hematogÃnias à diferente podendo ser de utilidade prÃtica na distinÃÃo entre os dois tipos celulares. / Hematogones are normal immature cells from bone marrow that are responsible for the production of the immune systemâs B cell lineage. The acute lymphoblastic leukemia (ALL) of precursors B cells represents one type of neoplastic transformation of hematogones. Due to their high similarity there are risks of erroneous interpretation consequently making it necessary use to complementary diagnostic techniques. The CD10 and CD19 antigens are expressed on both types of cells so, it is necessary use other monoclonal antibodies to identify malign or benign nature. In attempt to avoid the use of different antibodies we investigate possible differences in the expression of CD10 and CD19 in both cell types. We collected 36 samples of bone marrow from non-neoplastic patients as a control group. The age raged from 0 to 15 years with an average of 5 years. It was also collected 39 samples from patients with ALL of B cells. The age ranged from 0 to 14 years with an average of 6.6 years. We analyzed the differences between the fluorescence intensity concerning average, standard deviation, variation, inclination and kurtosis coefficients for the two markers. The individual values of each sample were compared with the intervals generated by the values of the control group: MEÂ2SD; MEÂ2.5SD and MEÂ3SD. It was possible to distinguish the groups with 89.7% and 75%; 79.5% and 100% and 71.8% e 100% of sensibility and specificity, respectively for the intervals. In conclusion, the expression of CD10 and CD19 antigens on blasts and hematogones is significantly different and may be useful in the differentiation of both cell types
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Motorização terapêutica do metotrexato sob altas doses, em pacientes portadores de leucemia linfoblástica aguda / Therapeutical drug monitoring of methotrexate under high dosages in pacients with acute lymphoblastic leukemia

LELES, Raphael Nunes 29 September 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:11:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao raphael nunes leles.pdf: 1578040 bytes, checksum: 8952ece9da3998627179afb8493faa03 (MD5) Previous issue date: 2008-09-29 / Methotrexate (MTX) is a drug with high toxicity, used in high doses for the treatment of neoplasic diseases. Therapeutic concentrations preserve the effectiveness, but higher values increases the toxicity risks. The aim of this article was to develop and validate an analytical method on HPLC-PDA to measure methotrexate plasma levels on children affected by LLA. The analytical method was performed with a mobile phase composed by acetic acid 0,1%:methanol:acetonitrile in concentration gradients during the analysis. The validation parameters were: specificity, relative recovery, lowest (LLQ) and higher limits of quantification, precision (Intra-assay standard deviation), accuracy, log time stability, calibration curve and co-validation. Biological samples were collected from 7 patients hospitalized on Araújo Jorge Hospital totaling 42 blood samples used to estimate the pharmacokinetic parameters. As results we obtained a method with a flow-rate of 1.5 mL/min, the methotrexate and teophyllin detection were observed in 304 and 271 nm respectively, in 13 minutes of carryover. The relative recovery was about 71%, LLQ about 0,1 &#956;g/Ml. Intra-assay standard deviation was 11% for LLQ and no more than 14,88% for other concentrations; the accuracy was 97,63% and the long time stability was confirmed in human blood with a -20º C freezing. As pharmacokinetic parameters, we estimate the total clearance (3,03 L/h), constant of elimination (0,2586 h-1), a distribution volume of 12,57 L, half-life time as 2,73 h and median AUCT (for area under the time vs concentratrion curve) of 626,493 &#956;gh/mL. As conclusion, the analytical method proved to be high efficient to detect and to quantify the drug on human blood, and we observed the high variability of the pharmacokinetic parameters, showing the importance of realize the therapeutic drug monitoring. / O metotrexato (MTX) é um fármaco de elevada toxicidade utilizado em doses geralmente elevadas, no tratamento de neoplasias. Concentrações terapêuticas preservam a eficácia, porém valores acima elevam o risco de intoxicação. Assim o presente trabalho objetivou desenvolver e validar uma técnica analítica em HPLCPDA para dosagem do metotrexato em plasma, e monitorar seus níveis plasmáticos em crianças com LLA. A técnica analítica foi desenvolvida apresentando fase móvel contendo ácido acético 0,1%:acetonitrila:metanol em diferentes proporções durante a corrida. Utilizamos como parâmetros de validação a especificidade, recuperação, limites inferior (LIQ) e superior (LSQ) de quantificação, precisão, exatidão, estabilidade de longa duração, curva de calibração e co-validação. O material utilizado na realização desse trabalho foi coletado de pacientes Internados no Hospital Araújo Jorge (ACCG), totalizando 42 amostras de plasma, provenientes de 7 pacientes, para estabelecimento de parâmetros farmacocinéticos. Como resultados obtivemos como condições de análise um fluxo de 1,5 mL/min, com detecção do metotrexato e da teofilina em 304 e 271 nm respectivamente, em 13 minutos de corrida. A técnica analítica apresentou recuperação média de 71%, um LIQ de 0,1 &#956;g/mL, como precisão um coeficiente de variação médio de 11% para o LIQ, e máximo de 14,88% para os demais pontos, valor de exatidão médio de 97,63%, demonstramos a estabilidade do fármaco em plasma humano quando congelado a -20°C, não obtendo variação maior do que 15% na co-validação. Como parâmetros farmacocinéticos obtivemos clearance total médio de 3,03 L/h, constante de eliminação média de 0,2586 h1, volume de distribuição médio de 12,57 L, tempo médio de meia vida de 2,73 horas, área sob a curva média equivalendo a 626,493 &#956;gh/mL. Como conclusão, a técnica analítica mostrou-se bastante eficaz para a detecção e quantificação do fármaco, e observamos uma grande variabilidade dos parâmetros farmacocinéticos, o que comprova a necessidade de se realizar a monitoração terapêutica.
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Metabolômica da resistência ao metotrexato na leucemia linfóide aguda / Metabolomics of methotrexate resistance in acute lymphoblastic leukemia

Canevarolo, Rafael Renatino, 1985- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: José Andrés Yunes, Ana Carolina de Mattos Zeri / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T13:46:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Canevarolo_RafaelRenatino_M.pdf: 3376497 bytes, checksum: f3e8edf217e0d57089ffcffbe4a8097a (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O uso intensivo e combinado de diferentes quimioterápicos tem permitido a cura de 70-80% das leucemias linfóides agudas (LLA) da infância, sendo que a recaída da doença decorre em grande parte da resistência intrínseca das células leucêmicas à quimioterapia. Alguns dos quimioterápicos utilizados na LLA são inibidores metabólicos, como o metotrexato (MTX), antagonista do ácido fólico, que impede a divisão celular ao inibir a síntese de nucleotídeos. Em uma abordagem metabolômica, foi investigada a associação entre linhagens leucêmicas resistentes ou sensíveis ao MTX e metabólitos biondicadores de cada um destes fenótipos. Seis linhagens celulares B-derivadas e oito T-derivadas foram classificadas como sendo resistentes ou sensíveis ao MTX pelo método do 3-(4,5-dimetiltiazol-2il)-2,5-difenil brometo de tetrazolina (MTT) após 48h de co-cultura com diferentes concentrações da droga. Cinco linhagens foram classificadas como resistentes e nove como sensíveis ao MTX. Após 24h de cultura na presença ou ausência de MTX (ambos em triplicata), os metabólitos intracelulares das linhagens foram acessados por ressonância magnética nuclear (RMN) numa abordagem metabolômica. Ao total, oitenta e quatro metabólitos foram quantificados, dos quais 72 foram também identificados. A análise de componentes principais (PCA) não conseguiu segregar as amostras de acordo com sua resistência, ao passo que a análise discriminante por mínimos quadrados parciais (PLS-DA) foi efetiva nesta separação. Os metabólitos mais relevantes para a construção dos modelos de classificação quanto à resistência ao MTX, tanto para amostras tratadas quanto controles foram: ATP, dimetilglicina, fosfocolina e sarcosina (associados à resistência); carnitina, CB-09 (composto não identificado), colato, fumarato, glicocolato, lactato, malato e succinato (associados à sensibilidade ao MTX). A capacidade de classificar corretamente as amostras em sensíveis ou resistentes foi obtida com a construção de curvas da característica operativa do receptor (ROC) para os metabólitos individualmente. Os metabólitos com desempenho bom ou excelente na análise ROC (AUC>0,8) foram selecionados para comporem "testes diagnósticos" de classificação de amostras. De todas as combinações possíveis dentre os metabólitos selecionados, o teste que considerou a combinação de carnitina, sarcosina e succinato em amostras não tratadas com MTX apresentou sensibilidade de 100% (identificou todas as 15 amostras resistentes) e especificidade de 92,3% ao classificar corretamente 24 de 26 amostras sensíveis. O melhor teste diagnóstico para amostras tratadas com MTX considerou as concentrações de CB-MTX, glicocolato, sarcosina e succinato; apresentou sensibilidade de 100% (identificou as 15 amostras resistentes) e especificidade de 85,2%, equivocando-se na classificação de 4 dentre 27 amostras sensíveis. As concentrações metabólicas diferenciais apontaram para uma superativação dos metabolismos energético e de lipídeos em linhagens sensíveis ao MTX, ao passo que linhagens resistentes teriam superativado o metabolismo da glicina. As análises metabolômicas e de integração bioquímica dos metabólitos revelaram interações gênicas, enzimáticas e metabólicas que podem estar alteradas em linhagens sensíveis ou resistentes ao MTX, bem como permitiram a especulação sobre possíveis alvos moleculares que poderiam tornar sensíveis células resistentes ao quimioterápico / Abstract: The intensive use of different and combined chemotherapics has allowed curing 70-80% of pediatric acute lymphoblastic leukemia (ALL), and the relapse of the disease stems largely from the intrinsic resistance of leukemic cells to chemotherapy. Some of the chemotherapics used in ALL are metabolic inhibitors such as methotrexate (MTX), a folic acid antagonist, which prevents cell division by inhibiting the synthesis of nucleotides. The association between leukemic strains resistant or sensitive to MTX and the metabolites associated with each of these phenotypes were investigated. Six B- and eight T-derived cell lines were classified as resistant or sensitive to MTX by the 3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)- 2,5-diphenyltetrazolium bromide (MTT) assay, after 48h in co-culture with different concentrations of the drug. Five lineages were classified as resistant, and nine as sensitive to MTX. After 24 hours of culture in the presence or absence of MTX (both in triplicates), the intracellular metabolites of the lineages were assessed by nuclear magnetic resonance (NMR), in a metabolomic approach. In total, 84 metabolites were quantified, 72 of which were also identified. The principal component analysis (PCA) did not segregate the samples according to their resistance, whereas the supervised partial least square discriminate analysis (PLS-DA) was effective in this separation. ATP, dimethylglycine, sarcosine and phosphocholine were associated with MTX resistance in both models constructed for treated and untreated samples, whereas carnitine, CB-MTX (unidentified compound), cholate, fumarate, glycocholate, lactate, malate and succinate were associated with sensitivity to MTX. The ability to correctly classify the samples into sensitive or resistant groups was checked with the construction of the receiver operating characteristic (ROC) curves for metabolites individually. Metabolites with good or excellent performance in ROC analysis (AUC> 0.8) were selected to compose "diagnostic tests" for classifying samples. Of all the possible combinations among the selected metabolites, the test composed by the comination of carnitine, sarcosine and succinate in untreated samples exhibited sensitivity of 100% (identified all 15 resistant samples) and specificity of 92.3% in classifying correctly 24 of 26 sensitive samples. The best diagnostic test for samples treated with MTX took into consideration concentrations of CB-MTX, glycocholate, sarcosina, succinato. It had a sensitivity of 100% (identified 15 resistant samples) and specificity of 85.2%, classifying incorrectly 4 out of 27 sensitive samples. Differential metabolic concentrations pointed to an over activation of energy and lipids metabolism in MTX-sensitive strains, whereas resistant strains seemed to have overactive the glycine metabolism. Metabolomic and biochemical integration analysis revealed genetic, enzymatic and metabolic interactions that might be altered in strains sensitive or resistant to MTX, as well as allowed speculations about possible molecular targets on which intervention could make resistant cells susceptible to chemotherapy / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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Estudo do IL-7R na leucemia linfóide aguda pediátrica de linhagem T / Study of IL-7R in chilldhood T-cell acute lymphoblastic leukemia

Zenatti, Priscila Pini, 1981- 19 August 2018 (has links)
Orientadores: José Andrés Yunes, Jorg Kobarg / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-19T20:56:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Zenatti_PriscilaPini_D.pdf: 14781518 bytes, checksum: 2324b48b89768b42bcd5bf002d30a510 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A IL-7 é uma citocina essencial para o desenvolvimento, sobrevivência, e proliferação dos timócitos prematuros normais no timo e linfócitos T maduros nos órgãos linfoides periféricos. O receptor da IL-7 é um heterodímero constituído pela IL-7Ra (codificado pelo gene IL7R) e IL-2Ry. A IL-2Ry participa também dos receptores da IL-2, IL-4, IL-9, IL-15 e IL-21, sendo por isso conhecida como cadeia comum gama ou yc. A sinalização via IL-7 é imprescindível para o processo de rearranjo V(D)J dos receptores de células T (TCR), pois leva à modificação da cromatina que permite o acesso da recombinase aos loci TCR no DNA Camundongos defeituosos para a cadeia alfa do receptor da IL-7 (IL-7Ra) desenvolvem imunodeficiências devido à falta de células T. A via IL-7/IL-7Ra é também importante para proliferação e sobrevivência da leucemia linfóide aguda de células T (LLA-T). Suspeitando da existência de mutações em IL7R resultando em ganho de função e hiperativação da via IL-7/IL-7Ra, procurou-se por mutações no gene do IL-7Ra em mais de 50 casos de LLA-T pediátrica. Procurou-se também mutações no domínio de autoinibição das JAK1 e JAK3, moléculas associadas ao IL-7Ra e IL-2Ry, respectivamente. Aproximadamente 9% das LLA-T pediátricas apresentaram mutações no IL-7Ra, resritas a uma região estreita do éxon 6, que resultaram, na maioria dos casos, em inserções de uma cisteína no domínio transmembrana/justamembrana da proteína. A presença dessa cisteína leva à homodimerização das cadeias IL-7Ra mediante a formação de pontes de dissulfeto e à ativação constitutiva do IL-7Ra independente de seu ligante, conforme verificado pela fosforilação de JAK1, STAT5, AKT e BAD e análise de mutantes artificiais do IL-7Ra com subtração ou adição de resíduo de cisteína. Verificou-se também que o local de inserção da cisteína é crítico para que a homodimerização das cadeias IL-7Ra mutantes resulte em ativação da via JAK/STAT. Receptores imitados tiveram um efeito transformante nas linhagens celulares Dl e Ba/F3, que sobreviveram na ausência dos fator de crescimento IL-7 e IL-3, respectivamente. Além disso, células Dl transduzidas com IL7R mutante, quando injetadas em camundongos knockout (KO) para IL7, causaram esplenomegalia, metástase e tumor no local da injeção. Resultados semelhantes foram obtidos com a expressão ectópica do IL7R mutante em células progenitoras hematopoiéticas de camundongos knockout para IL7R, JAK3 e/ou IL2RG, demonstrando que o homodímero IL-7Ra mutante atua independentemente dessas moléculas. Em conclusão, mutações no IL7R contribuem para a leucemogenese em 9% das crianças com LLA-T. Espera-se que a melhor caracterização do mecanismo responsável pela ativação constitutiva do IL-7Ra mutante abra caminho para o desenho de novas drogas e anticorpos monoclonais, o que permitirá avaliar o valor terapêutico do bloqueio/inibição do IL-7Ra mutante nas LLA-T / .Abstract: The IL-7, a product of stromal cells, is normally required for T cells development and for survival of mature peripheral T cells. The IL-7R consists of two components, the IL-7Ra (encoded by IL7R) and the common gamma chain (yc), or IL-2Ry, that is shared by receptors for IL-2, IL-4, IL-9, IL-15 and IL-21. The IL-7 signaling has a role in V(D)J recombination in developing T and B cells by controlling access of the V(D)J recombinase to the locus. IL-7Ra deficiency mice showed a diminished T cell number and impaired lymphocyte development. Further, the IL-7/IL-7Ra pathway is important for T-acute lymphoblastic leukemia (T-ALL) proliferation and survival. Hypothesizing that IL7R gain-of-function mutation could be occurring in T-ALL, 50 T-ALL samples were analyzed for mutations. The kinases JAK1 and JAK3, mat are associated with IL-7Ra and yc, respectively, were also studied for mutations. About 9% of childhood T-ALL presented mutations at the transmembrane domain encoded by éxon 6, and all of mem were in-frame insertions and deletions. In all but three cases there was an insertion of cysteine mat is essential for disulfide bond formation and constitutive activation of the receptor independent of IL-7. The constitutive signaling was confirmed by phosphorylation of JAK1, STAT5, AKT and BAD, and analysis of IL-7Ra artificial mutants with or without cysteine. The position of cysteine insertion is very important to disulfide bond formation, to activate the JAK/STAT pathway and to support the proliferation of Ba/F3 and Dl cell lines in the absence of cytokine. Moreover, IL7R mutant transduced Dl cells injected into ILT1' mice caused splenomegaly, metastasis and tumor at the injection site. Similar results were obtained with the ectopic expression of the IL7R mutant in hematopoietic progenitor cells of IL7K1', JAK3'1' and/or IL2RG'1' mice, demonstrating that the mutant homodimer IL-7Ra operates independently of these molecules. In conclusion, mutations in ÚÍQIL7R contribute to leukemo genes is in 9% of children with ALL-T. We hope mat a better comprehension of the mechanism responsible for the constitutive activation of IL-7Ra mutant opens new perspectives into the design of new drugs and monoclonal antibodies, which may turn into valuable therapeutic treatment / Doutorado / Genetica Animal e Evolução / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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Prognostic factors, treatment and outcome in adult acute lymphoblastic leukemia : Population-based studies in Sweden

Kozlowski, Piotr January 2016 (has links)
Acute lymphoblastic leukemia (ALL) has poor prognosis in older/elderly adults and in high-risk/relapsed disease. Recommended treatment of ALL was evaluated (study I-IV). Data was obtained from the Swedish Acute Leukemia registries and from patient records. I. We assessed ALL relapse treatment and outcome in 76 patients aged 15-65 years (y). Complete remission (CR) was achieved in 50/71 patients (70%). Of them, 29 underwent allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (hSCT). Five year overall survival (OS) was 15%, but close to 50% in 19 patients &lt;35y after hSCT. II. We studied outcome of treatment with the Hyper-CVAD protocol in 19 of 24 patients with T-ALL aged 18-72y. CR was reached in 89%, but 5y leukemia-free survival was only 29%, and 20% in 15 patients not transplanted in CR1. Six patients received hSCT in CR2. Finally, 5y OS in all 19 patients was 47%. The only negative prognostic factor found was age ≥35y. III. We evaluated minimal residual disease (MRD) monitoring in 35 patients with Philadelphia (Ph) negative B-ALL aged 46-79y and treated with the ABCDV protocol. The CR rate was 91%. MRD was measured by flow cytometry in 73% in CR1 (MRD1) and omitted in those &gt;70y or with high-risk ALL. Five patients received hSCT (only one due to MRD). Five year OS in the whole cohort was 47%. Continuous CR but not OS was improved in patients with MRD1 &lt;0.1 %. IV. We studied 155 patients with ALL (Ph+ in 35%) aged 55-85y and treated with remission induction/palliation (124/31). Both, intensive, and palliative treatment resulted in the CR rates of 70/83/16% and 3y OS of 26/32/3%. OS was negatively influenced by age and platelet count ≤35×109/L (but not Ph+). OS was not enhanced by introduction of an age-adapted protocol. We concluded that intensive treatment with subsequent allogeneic hSCT is the most reasonable option in younger patients with ALL recurrence (I). Hyper-CVAD has low relapse-preventing efficacy (II). MRD guided intensification is probably feasible in only a minority of older patients (III). Prognosis in elderly ALL is poor, but no longer impaired by Ph+ (IV).
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Estudo de doença residual mínima em leucemia linfóide aguda da criança e do adolescente / Minimal residual disease study in child and adolescent acute lymphoblastic leukemia

Ganazza, Mônica Aparecida, 1982- 24 August 2018 (has links)
Orientador: José Andrés Yunes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T07:51:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ganazza_MonicaAparecida_D.pdf: 9547403 bytes, checksum: 7d821874cefad54cd4ae846262dbb09a (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: A leucemia linfóide aguda (LLA) é o câncer mais comum da infância. Os atuais protocolos de tratamento da LLA levam à cura em até 80% dos casos e parte do sucesso se deve à aplicação de diferentes tratamentos para os pacientes estratificados em diferentes grupos de risco. Contudo, pacientes considerados em remissão podem apresentar conteúdo substancial de células neoplásicas, a chamada doença residual mínima (DRM), cuja proliferação está associada com a recaída da doença e que podem estar em níveis indetectáveis pelas técnicas convencionais de análise morfológica. O atual protocolo do Grupo Brasileiro de Tratamento da Leucemia Infantil (GBTLI-LLA-2009) utiliza as análises da DRM para estratificar os pacientes em grupos de risco e assim determinar seu tratamento. Desta maneira o presente estudo objetivou (1) estudar a DRM por método qualitativo e quantitativo (RQ-PCR) em amostras D35 de 120 pacientes prospectivos admitidos para tratamento com o protocolo GBTLI-LLA-2009 no Centro Boldrini entre dezembro de 2009 e julho de 2013 (2) determinar a freqüência e sensibilidade dos rearranjos gênicos de imunoglobulinas e receptores de células T (3) analisar a realocação dos pacientes em grupos de risco em três pontos do tratamento (D8, D15 e D35) (4) buscar associações entre resultados de DRM no D35 e variáveis clínico-biológicas dos pacientes (5) analisar a sobrevida global nos pacientes (6) analisar o grau de concordância entre os resultados obtidos por PCR qualitativo e RQ-PCR no D35. Para a DRM no D15 as análises foram realizadas por citometria de fluxo pela equipe multidisciplinar do Centro Boldrini, já para DRM no D35 as análises foram feitas por PCR qualitativo e RQ-PCR com o uso de primers para a região VDJ das imunoglobulinas e receptores de células T. Observou-se que pelo menos 1 rearranjo gênico foi detectado ao diagnóstico para 98% dos casos estudados através de PCR qualitativo. Os rearranjos mais frequentes ao diagnóstico foram IGH , IGK, TCRG e TCRD para os casos de LLA-B derivada e TCRG, TCRD e Sil-Tal e IGH para os casos de LLA-T. Os primers paciente específicos para RQ-PCR mais sensíveis (sensibilidade 1x10-4) foram aqueles envolvendo rearranjos IGH, TCRD, TCRG e IGK. Associação entre presença de DRM no D35 detectada por RQ-PCR e idade dos pacientes (grupo <1 e ?9 anos) foi observada. Presença de DRM ?10-3 no D35 se mostrou relacionada com sobrevida global em pacientes com LLA-B derivada classificados como BR após análises de DRM no D15. Casos de LLA-B derivada classificados como BR após o D15 em sua maioria não apresentaram DRM nos pontos analisados (D15 e D35) sugerindo que a análise da DRM nesses casos seja dispensável. Já para os casos LLA-B derivada classificados como AR após o D15, 7 pacientes considerados bons respondedores no D15 mostraram-se respondedores lentos no D35 ressaltando a importância da análise da DRM nesse ponto do tratamento. Para casos com LLA-T o número reduzido de pacientes impediu qualquer conclusão a respeito. As duas metodologias aplicadas para as análises da DRM no D35 obtiveram concordância de 80% e 100% para LLA-B derivada e LLA-T, respectivamente / Abstract: Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common pediatric cancer. The recent ALL treatment protocols can achieve the complete remission in 80% of cases and this success is due to different treatments for patients stratified into different risk groups. Therefore, patients considered in remission may have substantial contents of neoplasic cells, the minimal residual disease (MRD). The proliferation of such neoplasic cells is associated with disease relapse and they can be undected by conventional methods. The current protocol of the Brazilian Childhood Leukemia Treatment (GBTLI-LLA-2009) uses the analysis of MRD to stratify patients into risk groups and thus determine their treatment. Thus this study aimed to (1) study the MRD for qualitative and quantitative method (RQ-PCR) at D35 from 120 prospective patients admitted for treatment with protocol GBTLI-LLA-2009 at Centro Boldrini between December 2009 and July 2013 (2) determine the frequency and sensitivity of immunoglobulin and T cell receptor gene rearrangements (3) analysis of the relocation of patients into risk groups in three points of treatment (D8, D15 and D35) (4) find associations between results of MRD at D35 and D15 and clinical-biological characteristics of patients (5) analyze the overall survival in patients (6) to analyze the degree of agreement between the results obtained by qualitative PCR and RQ-PCR in D35. MRD analyzes at D15 were performed by flow cytometry by the multidisciplinary team of the Centro Boldrini, MRD at D35 analyzes were performed by qualitative PCR and RQ-PCR using primers for the VDJ region of the immunoglobulin and T cell receptors. At least one gene rearrangement was detected at diagnosis to 98% of the cases studied by qualitative PCR. The most frequent rearrangements at diagnosis were IGH, IGK, TCRG and TCRD for cases of B-ALL derived and TCRG, TCRD and Sil-Tal and IGH in cases of T-ALL. The most sensitive RQ-PCR patient specific primers (sensitivity 1x10-4) were those involving IGH, TCRD, TCRD and IGK rearrangements. Association between presence of MRD in D35 detected by RQ-PCR and age group (<1 and ? 9 years) was observed. Presence of MRD ? 10-3 in D35 showed to be related with overall survival in patients with B-ALL derived classified as BR after analysis of MRD in D15. Cases of B-ALL derived classified as low risk after the D15 mostly showed no MRD in the analyzed points (D15 and D35) suggesting that the analysis of these cases is dispensable. As for the B-ALL derived cases classified as AR after D15, 7 patients considered good responders in D15 proved to be slow responders in D35 emphasizing the importance of analyzing MRD at this point of treatment. For T-ALL cases the small number of patients did not allow any conclusion. Both methodologies for the analysis of DRM in D35 obtained 80% and 100% of agreement for B-ALL derived and T-ALL respectively / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutora em Ciências Médicas
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Comportamento da pressão ocular em pacientes pediátricos tratados para Leucemia Linfoblástica Aguda e Linfoma não Hodgkin / Steroid-Induced Ocular Hypertensive Response in Children and Adolescents with Acute Lymphoblastic Leukemia and Non-Hodgkin Lymphoma

Mendonça, Cristiano de Queiroz 06 June 2014 (has links)
Introduction:Acute Lymphoid Leukemia (ALL) is the most frequent cancer in young people and, if analyzed together with Non-Hodgkin Lymphoma (NHL), we find that they are responsible for at least one third of all cases of childhood cancer. Present-day therapeutic protocols include high doses of glucocorticoids (GC), drugs associate with high potential for elevating intraocular pressure (IOP) and, consequently provoking damage to the fibers of the optic nerve fibers, a pathology classified as cortisone glaucoma. In genetically susceptible patients, ocular hypertension normally occurs some weeks into the use of a steroid but is generally reversible with the suspension of its use. However, depending on the levels of ocular pressure and the duration of ocular hypertension, it can result in optic neuropathology and, in extreme cases, blindness. Since ALL and NHL are oncological disorders with elevated potential for cure of young people with have high life expectancy, the identification of eventual long-term treatment complications could give support to a delineation still lacking in scientific literature, that is, an ophthalmological protocol for these cases. Objective: The aim of this study was to evaluate the behavior of intraocular pressure in pediatric patients treated with GC for the acute lymphoproliferative neoplasias that are most common during childhood and adolescence.Methods: A systematic review of the theme was carried out, followed by a descriptive, prospective study of children and adolescents of both sexes who were diagnosed with ALL and NHL, and who were registered for beginning chemotherapeutic treatment at the Dr. Oswaldo Leite Oncology Center of Sergipe. The inclusion criteria were: diagnosis of ALL or NHL-T confirmed by immunophenotyping of bone marrow or peripheral blood samples (ALL), or immunohistochemistry of material obtained by open biopsy (NHL); age less than 19; no previous chemotherapy; absence of previous diagnosis compatible with glaucoma or any other disorder envolving change in intraocular pressure; no systemic use of GC in the six months preceding diagnosis of ALL or NHL. Patients whose evaluation of IOP might not have been technically adequate, as well as those who expired during the follow-up period, were excluded. Intraocular pressure was measured before treatment (D0), on the eighth (D8), the fourteenth (D14) and twentieth (D28) treatment day. The IOP results above 21 mm Hg were considered to be ocular hypertension. Results: Results of the systematic review indicate the need for new studies, for the review found a total of only three published articles whose results varied between total control of ocular pressure and visual function, to irreversible blindness. The results of our field research involved 15 patients, two of them with ocular hypertension, and with a statistically significant difference of measurements of IOP between D0 vs D8 and D0 vs D14 (p=0.013). Conclusion: The possibility of silent ocular hypertension, with the consequent risk of irreversible blindness, indicates the need to assess the introduction of a protocol for verification of IOP in patients recently diagnosed with ALL and NHL, including weekly exams, at least until the complete cessation of GC use. / Introdução: Leucemia Linfóide Aguda (ALL) é o câncer mais comumente encontrado entre os jovens e, se analisada em conjunto com o Linfoma não-Hodgkin (NHL), são responsáveis por pelo menos um terço dos casos de câncer infantil. Protocolos terapêuticos atuais incluem altas doses de glicocorticóides (GC), droga associada com alto potencial para elevar a pressão intraocular (IOP) e, consequentemente, provocar danos às fibras do nervo óptico, patologia classificada como glaucoma cortisônico. A hipertensão ocular geralmente ocorre com algumas semanas de uso de GC em pacientes geneticamente susceptíveis, mas é geralmente reversível com a descontinuação do tratamento. Entretanto, dependendo dos níveis pressóricos oculares e do tempo de elevação, pode resultar em neuropatia óptica e, em situações extremas, em cegueira. Por serem a ALL e o NHL doenças oncológicas com potencial elevado de cura, em indivíduos jovens com elevada expectativa de vida, a identificação de eventuais complicações de longo prazo decorrentes do tratamento poderá subsidiar o delineamento de um protocolo oftalmológico para esses casos, ainda inexistente na literatura científica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da pressão intraocular em pacientes pediátricos portadores das mais frequentes neoplasias linfoproliferativas agudas da infância e adolescência, e que são tratados com GC. Métodos: Foi feita uma revisão sistemática sobre o tema estudado, seguida por um estudo descritivo, prospectivo, em crianças e adolescentes de ambos os sexos, com diagnóstico de ALL e NHL, matriculados para início de tratamento quimioterápico no Centro de Oncologia de Sergipe Dr. Oswaldo Leite. Os critérios de inclusão foram: diagnóstico de ALL ou NHL-T, confirmada por imunofenotipagem de amostra de medula óssea ou sangue periférico (ALL) ou imuno-histoquímica de material obtido por biópsia aberta (NHL); idade menor de 19 anos; sem quimioterapia anterior; ausência de diagnóstico prévio compatível com glaucoma ou doença anterior relacionada a qualquer mudança na pressão intra-ocular; não uso sistêmico de GC nos seis meses anteriores ao diagnóstico da ALL ou NHL. Pacientes cuja avaliação da pressão intraocular (PIO) pode não ter sido tecnicamente adequada e os que faleceram durante o período de seguimento foram excluídos. Realizaram-se medidas de pressão intraocular antes do tratamento (D0), no oitavo (D8), décimo quarto (D14) e vigésimo (D28) dias de tratamento. Os resultados da PIO acima de 21 mm de Hg foram considerados como hipertensão ocular Resultados: Os resultados da revisão sistemática apontaram para necessidade de novos estudos, limitando-se a um total de três publicações de relatos de casos envolvendo sete pacientes, com resultados variando de total controle da pressão ocular e conservação da função visual, até cegueira irreversível. Os resultados da pesquisa de campo envolveram 15 pacientes, com dois casos de hipertensão ocular e com diferença estatisticamente significativa entre as médias de PIO entre D0 vs D8 e D0 vs D14 (p = 0,013). Conclusão: A possibilidade de hipertensão ocular silenciosa, com o consequente risco de cegueira irreversível, indica a necessidade de se avaliar a introdução de um protocolo para verificação da IOP em pacientes jovens recentemente diagnosticados com ALL e NHL, incluindo exames semanais, pelo menos até a retirada completa do GC.

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