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Estudo da soroprevalência do Toxoplasma gondii Nicolle e Manceaux, 1909 em um distrito sanitário no município de Angra dos Reis, Rio de Janeiro aspectos epidemiológicos

Souza, Thais Silva de January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-11T12:57:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 thais_souza_ioc_mest_2014.pdf: 1397984 bytes, checksum: 4efc283bdf7ad7d0f355a158852d5702 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial e acomete animais das mais variadas espécies, inclusive o homem. Os casos de toxoplasmose em seres humanos e animais frequentemente não são relatados. Isto pode se dá pelo fato da infecção caracterizar-se por ser assintomática em 90% dos casos humanos e quando sintomáticas estes não apresentam sintomas patognomônicos. Desta maneira, existem dificuldades na caracterização clínica desta patologia sendo necessária a confirmação laboratorial e posterior notificação. Sendo assim, este estudo teve como objetivo verificar a soroprevalência da infecção por Toxoplasma gondii numa população do Município de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro. O estudo teve início a partir de uma demanda da Secretaria Municipal de Saúde de Angra dos Reis \2013 Núcleo de Vigilância Epidemiológica, que no primeiro trimestre de 2012 havia identificado a presença de 22 casos de Toxoplasmose em um dos cinco distritos sanitários do município. Material e Métodos: Anticorpos IgM e IgG anti-Toxoplasma gondii foram pesquisados, por meio da RIFI e ELISA, em 384 indivíduos residentes do 3º distrito onde havia ocorrido a maioria dos casos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IOC/Fiocruz. Após serem esclarecidos sobre o projeto e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, os participantes da pesquisa responderam a um questionário epidemiológico e em seguida foram coletadas amostras de sangue dos mesmos para a sorologia Todos os participantes foram avaliados por um médico infectologista. Resultados: Na comparação dos resultados obtidos pelos testes ELISA e RIFI, obteve-se um Kappa para IgG de 48,9%, o que indicava concordância regular. Desde modo optou-se por utilizar os resultados de ELISA por ser o mais utilizado nos laboratórios de análise clínica. Das 384 amostras analisadas por meio do ELISA, observou-se uma frequencia de 69,0% de sororreagentes na região. Destes, 22 (5,72%) foram IgM reagentes em ELISA e todos foram IgM não reagentes na RIFI. Destes 22, 7 (31,82%) apresentavam clínica sugestiva de toxoplasmose no momento da primeira coleta. Enquanto para IgG foi verificado 265 (69,0%) reagentes. O teste de Avidez de IgG, foi realizado em sete (31,82%) amostras IgM reagentes, sendo encontrada alta avidez de IgG em duas (28,57%) amostras, avidez intermediária em duas (28,57%) e baixa avidez em três (42,86%). Pela análise das respostas dos indivíduos entrevistados, não foram verificadas diferenças significativas entre as variáveis faixa etária, nível de escolaridade, conhecimento da infecção, consumo de água não tratada, hábitos e comportamentos alimentares, como ingestão de leite cru, ingestão de carne crua ou mal cozidas, embutidos crus e vegetais crus, contato com gatos, destino do lixo Foi observado significância estatística no que se refere a presença de roedores na residência, demostrando a possibilidade de ingestão de oocistos carreados por esses. Discussão/Conclusão: Foram identificados pelo menos 3 casos de toxoplasmose adquirida na fase aguda e recente da infecção, sendo que um deles não apresentava sintomatologia sugestiva da doença. Suscitando a necessidade de outros estudos do meio ambiente e dos animais da mesma região / Toxoplasmosis is a zoonosis of worldwide distribution, affecting animals of different species, including man. Human and animals cases of toxoplasmosis are often not reported. This happens because the infection is asymptomatic in almost 90% of the human cases and when it is symptomatic there are no presence of pathognomonic symptoms. Thus, there are difficulties in the clinical characterization of this pathology, laboratory confirmation and further notification is required. Therefore, this study aimed to determine the seroprevalence of Toxoplasma gondii infection in a population from Angra dos Reis municipality in the state of Rio de Janeiro. The study begins following a request made by the Municipal Health Secretary of Angra dos Reis - Center for Epidemiological Surveillance, in the first quarter of 2012, when they identified the presence of 22 cases of toxoplasmosis in one of five health districts in the county. IgM and IgG anti-Toxoplasma gondii were investigated by means of IFAT and ELISA in 384 individuals living in the 3rd district which most of the cases had occurred. The project was approved by the Ethics Committee. After being informed about the project and signed an informed consent, survey participants answered an epidemiological questionnaire and then blood samples were collected. All participants were evaluated by an infectious disease physician. Comparing the results obtained by ELISA and IFA tests, a Kappa for IgG of 48.9% was obtained, which indicated fair agreement between them. So we agree to use the results of ELISA, because this is the most common used test in clinical analysis laboratories. Of the 384 samples tested, we found a frequency of 72.39% seropositive individuals in the study region. 22 (5.72%) were IgM ELISA reagents and all were IgM non-reactive by IFAT. From these individuals, 22, 7 (31.82%) had suggestive symptoms of toxoplasmosis at the time of the first collection. While,IgG was found in 265 (69.0%) participants. The IgG avidity test was performed in ten (45.45%) IgM reactive samples, high IgG avidity was found in three (30%) of them, intermediate avidity in four (40%) and low avidity in three (30 %). Analyzing the responses of the questionnaire, no significant differences between the variables age, level of education, knowledge of infection, consumption of untreated water, eating habits and behaviors such as drinking raw milk, eating raw or undercooked meat cooked, raw sausages and raw vegetables, contact with cats and garbage disposal were verified. Statistical significance was observed with regard to the presence of the rodents in the residence, demonstrating the possibility of ingestion of oocysts. We identified at least three cases of acquired toxoplasmosis in acute and recent phase of infection, one of whom had no symptoms suggesting disease, indicating the need for further studies involving animals and their environment, in the same region. / 2100-04-26
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Avidez de IgG na Toxoplasmose: padronização do pH como caotrópico para quantificação direta de anticorpos de baixa avidez / Avidity in toxoplasmosis: standardization of pH as chaotrope for low avidity antibodies direct quantification

Silva, Ivani Jose da 21 July 2011 (has links)
A toxoplasmose é uma protozoose altamente prevalente que atinge pelo menos um bilhão de indivíduos no mundo. A infecção causada pelo Toxoplasma gondii é benigna e assintomática, mas pode causar perdas visuais ou morte em fetos e pacientes imunossuprimidos. Isto pode ser controlado com diagnóstico e instituição de tratamento, mas depende da determinação de infecção ativa ou recente. O diagnóstico parasitológico é complexo, demorado e só executado em poucos centros, sendo a sorologia específica essencial no diagnóstico da doença. A avidez de anticorpos IgG tem sido utilizada para determinação da infecção recente, porém os testes convencionais de avidez só permitem uma estimativa indireta destes anticorpos a partir dos anticorpos totais e os de alta avidez. A quantificação destes anticorpos de baixa avidez seria interessante devido aos altos títulos na fase aguda da infecção ou como marcadores da atividade da doença. Padronizamos um ensaio imunoenzimático (ELISA), utilizando o pH como agente caotrópico, para permitir a determinação e quantificação dos anticorpos de baixa avidez. Na padronização utilizamos amostras de soro de coelhos experimentalmente infectados ou amostras do banco de material biológico do Laboratório de Protozoologia do IMTSP. Nossos resultados mostraram que pH 3,5 apresentou poder caotrópico semelhante a uréia 6M (r2= 0,9909), e que nos soros experimentais, os anticorpos de alta avidez foram resistentes aos dois caotrópicos associados. Os anticorpos recuperados na eluição com pH 3.5 ou Uréia eram semelhantes quanto a especificidade antigênica por imunomarcação ou Western Blot. A neutralização do anticorpo eluído por pH permitiu seu reensaio por ELISA após 1 hora de renaturação, com a quantificação direta dos anticorpos de baixa avidez.. A reprodutibilidade intra e inter teste foi superior a 95%, embora com resultados piores para o pH 3,5. Uma vez padronizada a reação, foram analisadas 150 amostras de soros humanos com sorologia e avidez conhecidas, composta por grande maioria de soros de alta avidez. As medidas de avidez por porcentagem mostraram um resultado errático, atribuído ao uso de grande maioria de anticorpos de alta avidez, embora a medida dos anticorpos recuperados mantivesse correlação com estimativa a partir da medida indireta (r2= 0.48). Esta abordagem permite a determinação direta dos anticorpos de baixa avidez, que são os anticorpos inicialmente produzidos em um desafio antigênico. Nosso ensaio é semelhante ao imunológico, já que a apresentação de antígenos por exossomos ácidos de células dendríticas foliculares no centro germinativo parece ser o sistema de seleção de clones produtores de anticorpos de alta avidez. As perspectivas futuras de uso da medida dos anticorpos de baixa avidez na toxoplasmose são imensas, desde a relação com a gravidade da doença, pela sua quantidade, ou da presença de infecção recente, principalmente em infecção congênita ou e em imunossuprimidos, ou a reatividade da doença crônica, como na toxoplasmose ocular. / Toxoplasmosis is a highly prevalent protozoosis, affecting at least one billion people worldwide. The infection caused by Toxoplasma gondii is asymptomatic and benign but it can cause visual losses in addition to death in fetuses and immunocompromised patients. The agent can be controlled by early diagnosis and treatment, but this therapy depends on the determination of active or recent infection. The parasitological diagnosis is complex, time consuming and only performed in few centers, so specific serology is essential for diagnosis. The IgG avidity tests has been used to determine recent infection, but avidity conventional tests only provide an indirect estimate of low avidity antibodies from the total and high avidity antibodies. The quantification of low avidity antibodies would be interesting due to high titers in the acute phase of infection or as markers of disease activity. Using reversible chaotrope such as pH, we standardized an enzyme immunoassay (ELISA) to allow the determination and quantification of low avidity antibodies. For standardization we used serum samples from experimentally infected rabbits or samples of biological material bank of the Laboratory of Protozoology, IMTSP. Our results showed that pH 3.5 is a chaotrope similar to 6M urea (r2 = 0.9909) in avidity ELISA, and high avidity antibodies had similar resistance to two associated chaotrope in experimental sera. The antibodies recovered on elution with pH 3.5 or urea had similar antigen specificity by immunostaining or Western blot. The neutralizing antibody eluted by pH allowed retest by ELISA after 1 hour of refolding, with direct quantification of antibodies of low avidity. The reproducibility inter and intra test were above 95%, but with worse results for pH 3.5. After standardization, we analyzed 150 samples of human sera with known serology and avidity, composed by a large majority of high avidity samples. Avidity as percent of high avidity antibodies showed erratic results in chaotrope comparison, attributed to the majority of high avidity samples, although the direct measure of low avidity IgG kept correlation with the indirect estimate (r2 = 0.48). This approach allows the direct determination of low avidity antibodies that are early produced in an antigen challenge. Our test is similar to the biology of antibody selection, since antigen presentation by acid exosomes of follicular dendritic cells in germinal center seems to be the system of selection of clones that produce high avidity antibodies. The prospective use of the quantification of low avidity antibodies in toxoplasmosis are attractive, either by the quantitative relationship with the severity of the disease; or the increased presence in recent infections, especially in congenital infection and in immunosuppressed patients, or their relative increase in reactivated chronic disease, such as ocular toxoplasmosis.
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Avidez de IgG na Toxoplasmose: padronização do pH como caotrópico para quantificação direta de anticorpos de baixa avidez / Avidity in toxoplasmosis: standardization of pH as chaotrope for low avidity antibodies direct quantification

Ivani Jose da Silva 21 July 2011 (has links)
A toxoplasmose é uma protozoose altamente prevalente que atinge pelo menos um bilhão de indivíduos no mundo. A infecção causada pelo Toxoplasma gondii é benigna e assintomática, mas pode causar perdas visuais ou morte em fetos e pacientes imunossuprimidos. Isto pode ser controlado com diagnóstico e instituição de tratamento, mas depende da determinação de infecção ativa ou recente. O diagnóstico parasitológico é complexo, demorado e só executado em poucos centros, sendo a sorologia específica essencial no diagnóstico da doença. A avidez de anticorpos IgG tem sido utilizada para determinação da infecção recente, porém os testes convencionais de avidez só permitem uma estimativa indireta destes anticorpos a partir dos anticorpos totais e os de alta avidez. A quantificação destes anticorpos de baixa avidez seria interessante devido aos altos títulos na fase aguda da infecção ou como marcadores da atividade da doença. Padronizamos um ensaio imunoenzimático (ELISA), utilizando o pH como agente caotrópico, para permitir a determinação e quantificação dos anticorpos de baixa avidez. Na padronização utilizamos amostras de soro de coelhos experimentalmente infectados ou amostras do banco de material biológico do Laboratório de Protozoologia do IMTSP. Nossos resultados mostraram que pH 3,5 apresentou poder caotrópico semelhante a uréia 6M (r2= 0,9909), e que nos soros experimentais, os anticorpos de alta avidez foram resistentes aos dois caotrópicos associados. Os anticorpos recuperados na eluição com pH 3.5 ou Uréia eram semelhantes quanto a especificidade antigênica por imunomarcação ou Western Blot. A neutralização do anticorpo eluído por pH permitiu seu reensaio por ELISA após 1 hora de renaturação, com a quantificação direta dos anticorpos de baixa avidez.. A reprodutibilidade intra e inter teste foi superior a 95%, embora com resultados piores para o pH 3,5. Uma vez padronizada a reação, foram analisadas 150 amostras de soros humanos com sorologia e avidez conhecidas, composta por grande maioria de soros de alta avidez. As medidas de avidez por porcentagem mostraram um resultado errático, atribuído ao uso de grande maioria de anticorpos de alta avidez, embora a medida dos anticorpos recuperados mantivesse correlação com estimativa a partir da medida indireta (r2= 0.48). Esta abordagem permite a determinação direta dos anticorpos de baixa avidez, que são os anticorpos inicialmente produzidos em um desafio antigênico. Nosso ensaio é semelhante ao imunológico, já que a apresentação de antígenos por exossomos ácidos de células dendríticas foliculares no centro germinativo parece ser o sistema de seleção de clones produtores de anticorpos de alta avidez. As perspectivas futuras de uso da medida dos anticorpos de baixa avidez na toxoplasmose são imensas, desde a relação com a gravidade da doença, pela sua quantidade, ou da presença de infecção recente, principalmente em infecção congênita ou e em imunossuprimidos, ou a reatividade da doença crônica, como na toxoplasmose ocular. / Toxoplasmosis is a highly prevalent protozoosis, affecting at least one billion people worldwide. The infection caused by Toxoplasma gondii is asymptomatic and benign but it can cause visual losses in addition to death in fetuses and immunocompromised patients. The agent can be controlled by early diagnosis and treatment, but this therapy depends on the determination of active or recent infection. The parasitological diagnosis is complex, time consuming and only performed in few centers, so specific serology is essential for diagnosis. The IgG avidity tests has been used to determine recent infection, but avidity conventional tests only provide an indirect estimate of low avidity antibodies from the total and high avidity antibodies. The quantification of low avidity antibodies would be interesting due to high titers in the acute phase of infection or as markers of disease activity. Using reversible chaotrope such as pH, we standardized an enzyme immunoassay (ELISA) to allow the determination and quantification of low avidity antibodies. For standardization we used serum samples from experimentally infected rabbits or samples of biological material bank of the Laboratory of Protozoology, IMTSP. Our results showed that pH 3.5 is a chaotrope similar to 6M urea (r2 = 0.9909) in avidity ELISA, and high avidity antibodies had similar resistance to two associated chaotrope in experimental sera. The antibodies recovered on elution with pH 3.5 or urea had similar antigen specificity by immunostaining or Western blot. The neutralizing antibody eluted by pH allowed retest by ELISA after 1 hour of refolding, with direct quantification of antibodies of low avidity. The reproducibility inter and intra test were above 95%, but with worse results for pH 3.5. After standardization, we analyzed 150 samples of human sera with known serology and avidity, composed by a large majority of high avidity samples. Avidity as percent of high avidity antibodies showed erratic results in chaotrope comparison, attributed to the majority of high avidity samples, although the direct measure of low avidity IgG kept correlation with the indirect estimate (r2 = 0.48). This approach allows the direct determination of low avidity antibodies that are early produced in an antigen challenge. Our test is similar to the biology of antibody selection, since antigen presentation by acid exosomes of follicular dendritic cells in germinal center seems to be the system of selection of clones that produce high avidity antibodies. The prospective use of the quantification of low avidity antibodies in toxoplasmosis are attractive, either by the quantitative relationship with the severity of the disease; or the increased presence in recent infections, especially in congenital infection and in immunosuppressed patients, or their relative increase in reactivated chronic disease, such as ocular toxoplasmosis.
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Plasmodium vivax: Caracterização Molecular de Recaídas Utilizando um Segmento Polimórfico do Gene MSP1 como Marcador Genético. / "Plasmodium vivax: molecular characterization of relapses using a polymorphic segment of MSP1 gene as genetic marker"

Kirchgatter, Karin 09 May 1997 (has links)
Plasmodium vivax é a espécie de malária humana de maior distribuição geográfica, com 35 milhões de casos por ano. No Brasil, é a espécie mais prevalente, sendo responsável por cerca de 70% dos casos de malária. Diferentemente do P. falciparum, o P. vivax apresenta hipnozoítas, formas que se mantêm em estágio dormente no fígado e que, após um período de tempo variável, por mecanismos ainda desconhecidos, causam novo ataque malárico denominado recaída. Para contribuir para um melhor conhecimento acerca das recaídas causadas por P. vivax, neste trabalho foram analisadas amostras pareadas referentes ao ataque primário e à recaída de 10 pacientes que se infectaram na Amazônia Brasileira. Através da amplificação de um segmento polimórfico do gene que codifica a Proteína de Superfície do Merozoíta 1 (PvMSP1), foi encontrado um índice de 40% de infecções mistas, presentes inclusive durante a recaída, indicando que a ativação de hipnozoítas não é clonal. Em análise mais detalhada deste segmento polimórfico, utilizando técnicas de clonagem e sequenciamento, foi possível verificar que a população de parasitas obtida durante o ataque primário é idêntica àquela que surge nas recaídas. O estudo da resposta IgG específica naturalmente adquirida contra a região C-terminal da PvMSP1, a mais imunogênica da molécula, demonstrou, durante a recaída, um aumento nos títulos acompanhado por uma maturação na afinidade destes anticorpos além de um predomínio de IgG1. / Plasmodium vivax is the most widely distributed human malarial parasite causing an estimated 35 million cases annually. In some parts of the world, including Brazil where it reaches almost 70% of malaria cases, this is the most prevalent species. Unlike P. falciparum, P. vivax has hypnozoites, hepatocyte dormant stages that cause clinical and parasitological relapses. Unfortunately, the molecular basis of relapses remain poorly understood. This work compared paired primary attack and relapse samples obtained from 10 infected patients from the brazilian Amazon Region using a polymorphic segment of the gene encoding the Merozoite Surface Protein 1 (PvMSP1) as a genetic marker. PCR, Southern blot and DNA sequence analysis demonstrated that the parasite population from the primary attack is identical to the one arising during relapses and that the activation of hypnozoites is not clonal; moreover, a large percentage (40%) of mixed infections, were detected. Studies on the naturally acquired human specific IgG response of these patients against the C-terminal region of the PvMSP1 molecule, the most immunogenic region, demonstrated an increase in the titers, affinity maturation and a predominance of the IgG1 subclass during the relapse.
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Plasmodium vivax: Caracterização Molecular de Recaídas Utilizando um Segmento Polimórfico do Gene MSP1 como Marcador Genético. / "Plasmodium vivax: molecular characterization of relapses using a polymorphic segment of MSP1 gene as genetic marker"

Karin Kirchgatter 09 May 1997 (has links)
Plasmodium vivax é a espécie de malária humana de maior distribuição geográfica, com 35 milhões de casos por ano. No Brasil, é a espécie mais prevalente, sendo responsável por cerca de 70% dos casos de malária. Diferentemente do P. falciparum, o P. vivax apresenta hipnozoítas, formas que se mantêm em estágio dormente no fígado e que, após um período de tempo variável, por mecanismos ainda desconhecidos, causam novo ataque malárico denominado recaída. Para contribuir para um melhor conhecimento acerca das recaídas causadas por P. vivax, neste trabalho foram analisadas amostras pareadas referentes ao ataque primário e à recaída de 10 pacientes que se infectaram na Amazônia Brasileira. Através da amplificação de um segmento polimórfico do gene que codifica a Proteína de Superfície do Merozoíta 1 (PvMSP1), foi encontrado um índice de 40% de infecções mistas, presentes inclusive durante a recaída, indicando que a ativação de hipnozoítas não é clonal. Em análise mais detalhada deste segmento polimórfico, utilizando técnicas de clonagem e sequenciamento, foi possível verificar que a população de parasitas obtida durante o ataque primário é idêntica àquela que surge nas recaídas. O estudo da resposta IgG específica naturalmente adquirida contra a região C-terminal da PvMSP1, a mais imunogênica da molécula, demonstrou, durante a recaída, um aumento nos títulos acompanhado por uma maturação na afinidade destes anticorpos além de um predomínio de IgG1. / Plasmodium vivax is the most widely distributed human malarial parasite causing an estimated 35 million cases annually. In some parts of the world, including Brazil where it reaches almost 70% of malaria cases, this is the most prevalent species. Unlike P. falciparum, P. vivax has hypnozoites, hepatocyte dormant stages that cause clinical and parasitological relapses. Unfortunately, the molecular basis of relapses remain poorly understood. This work compared paired primary attack and relapse samples obtained from 10 infected patients from the brazilian Amazon Region using a polymorphic segment of the gene encoding the Merozoite Surface Protein 1 (PvMSP1) as a genetic marker. PCR, Southern blot and DNA sequence analysis demonstrated that the parasite population from the primary attack is identical to the one arising during relapses and that the activation of hypnozoites is not clonal; moreover, a large percentage (40%) of mixed infections, were detected. Studies on the naturally acquired human specific IgG response of these patients against the C-terminal region of the PvMSP1 molecule, the most immunogenic region, demonstrated an increase in the titers, affinity maturation and a predominance of the IgG1 subclass during the relapse.
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Avaliação da transferência placentária e pelo colostro de anticorpos IgG e IgA anti-Staphylococcus aureus em mães com e sem colonização nasal / Evaluation of placental and colostral transfer of anti-Staphylococcus aureus IgG and IgA antibodies in mothers with and without nasal colonization

Nadaf, Maria Isabel Valdomir 09 June 2014 (has links)
A transferência passiva de anticorpos da mãe para o filho auxilia na adaptação ao meio externo. No recém-nascido (RN), a colonização pelo Staphylococcus aureus (S. aureus) é precoce, sendo este um importante agente etiológico em infecções neonatais e no lactente jovem, para o qual ainda não se dispõem de vacina. OBJETIVOS: Avaliar as concentrações, títulos e avidez de anticorpos maternos anti-S. aureus do tipo IgG e IgA e a passagem desses anticorpos para os RN por transferência placentária e pelo colostro. MÉTODOS: Estudo caso-controle de 147 parturientes saudáveis. Foram coletadas amostras de soros maternos, de cordão umbilical e colostro. O grupo caso foi definido pela colonização nasal natural pelo S. aureus, sendo que para cada caso (n=49) foram selecionados 2 controles (n=98). Foram utilizadas as metodologias de imunoturbidimetria para dosagem de IgG total, ensaio imunoenzimático para dosagem IgA total e para a aferição das concentrações e títulos de anticorpos específicos anti-S. aureus (IgG sérica, subclasses séricas IgG1 e IgG2, IgA de colostro e os índices de avidez). Foram aplicados testes não paramétricos de Wilcoxon para amostras pareadas e de Mann-Whitney para amostras não pareadas, com intervalo de confiança de 95%, nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: No grupo caso, as concentrações séricas de IgG total materna foram maiores mas com menor taxa de transferência placentária de IgG total, ocorrendo o inverso para o grupo controle. Não foram observadas diferenças nas concentrações séricas de IgG materna anti-S. aureus entre os grupos, mas com taxa de transferência placentária significantemente menor no grupo caso. Observou-se que os títulos específicos de IgG1 anti-S. aureus foram mais baixos no soro materno e no cordão do grupo caso, com taxas de transferência similar para os grupos caso e controle. Para os títulos específicos de IgG2 anti-S. aureus, não foram observadas diferenças entre os grupos caso e controle, com taxas de transferência similares entre os grupos. Observou-se que os títulos de IgG2 foram maiores que os de IgG1, tanto no soro materno como no de cordão em ambos os grupos. No soro materno e de cordão, não foram encontradas diferenças entre os grupos nos ensaios de avidez de IgG anti-S. aureus. No estudo de colostro, a concentração de IgA total foi maior no grupo caso, mas sem diferenças entre os grupos para a IgA anti-S. aureus. A comparação da avidez de anticorpos IgA anti-S. aureus do colostro com a de IgG anti-S. aureus do soro materno, em ambos os grupos, mostrou que a avidez de IgA foi maior. CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram que a colonização nasal materna por S. aureus não esteve associada com uma maior transferência para o RN de anticorpos IgG ou IgA específicos via placenta ou colostro. A maior transmissão de títulos elevados de IgG2 específicos para o recém-nascido, isto é, anticorpos com uma baixa atividade opsonizante, reitera a maior susceptibilidade neonatal para este agente patogênico. A IgA secretora no colostro apresentou melhor índice de avidez do que a IgG do soro, o que corrobora com a importância da amamentação nos primeiros meses de vida / The passive transfer of antibodies from mother to child assists in adjustment to the external environment. In the newborn (NB), colonization by Staphylococcus aureus (S. aureus) occurs early, which is an important etiologic agent in neonatal and young infant infections, for which no vaccine is available. AIMS: To evaluate concentrations, titers and avidity of anti-S. aureus maternal IgG and IgA antibodies and transmission of these antibodies to the newborns via placental transfer and colostrum. METHODS: Case-control study of 147 healthy pregnant women. Samples of maternal serum, cord blood and colostrum were collected. The case group was defined by natural nasal colonization with S. aureus, and for each case (n = 49) were selected 2 controls (n = 98). Immunoturbidimetric assay was used to measure total IgG, and immunoenzymatic assay to measure total IgA in colostrum and anti-S. aureus concentrations and titers (serum IgG, serum IgG1 and IgG2, colostrum IgA and IgG and IgA avidity indexes). Nonparametric Wilcoxon test for paired samples and the Mann-Whitney test for unpaired samples were applied, with a confidence interval of 95%, significance level of p < 0.05. RESULTS: In the study group, maternal total IgG serum concentrations were higher but with lower total IgG placental transfer ratio, while the opposite occurred for the control group. No differences were observed in anti-staphylococcal maternal IgG serum concentrations between groups, but placental transfer ratio was significantly lower in the case group. It was observed that anti-S. aureus IgG1 titers were lower in maternal and cord serum from the case group, with with similar transfer ratios for case and control groups. Regarding antistaphylococcal IgG2 titers, no differences were observed between case and control groups, with similar transfer ratios between groups. It was observed that specific IgG2 titers were higher than those of IgG1 in both maternal and cord serum from both groups. In maternal and cord blood serum, no differences between groups were found in avidity assays of anti-S. aureus IgG. In colostrum, total IgA concentrations were higher in the case group, but no differences between groups for anti-S. aureus IgA were detected. The comparison of anti-staphylococcal IgA antibodies avidity in colostrum with anti-S. aureus IgG in maternal serum from both groups, showed that IgA presents higher avidity indexes. CONCLUSIONS: The results demonstrated that maternal nasal colonization by S. aureus was not associated with a higher transfer to the NB of specific IgG or IgA antibodies via the placenta or colostrum. The greatest transmission of Sa-specific IgG2 titers to the newborn, i.e., antibodies with low opsonizing activity, reiterates the higher neonatal susceptibility to this pathogen. Secretory IgA in colostrum showed better avidity index than serum IgG, which reinforces the importance of breastfeeding in the early months of life
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Avaliação da transferência placentária e pelo colostro de anticorpos IgG e IgA anti-Staphylococcus aureus em mães com e sem colonização nasal / Evaluation of placental and colostral transfer of anti-Staphylococcus aureus IgG and IgA antibodies in mothers with and without nasal colonization

Maria Isabel Valdomir Nadaf 09 June 2014 (has links)
A transferência passiva de anticorpos da mãe para o filho auxilia na adaptação ao meio externo. No recém-nascido (RN), a colonização pelo Staphylococcus aureus (S. aureus) é precoce, sendo este um importante agente etiológico em infecções neonatais e no lactente jovem, para o qual ainda não se dispõem de vacina. OBJETIVOS: Avaliar as concentrações, títulos e avidez de anticorpos maternos anti-S. aureus do tipo IgG e IgA e a passagem desses anticorpos para os RN por transferência placentária e pelo colostro. MÉTODOS: Estudo caso-controle de 147 parturientes saudáveis. Foram coletadas amostras de soros maternos, de cordão umbilical e colostro. O grupo caso foi definido pela colonização nasal natural pelo S. aureus, sendo que para cada caso (n=49) foram selecionados 2 controles (n=98). Foram utilizadas as metodologias de imunoturbidimetria para dosagem de IgG total, ensaio imunoenzimático para dosagem IgA total e para a aferição das concentrações e títulos de anticorpos específicos anti-S. aureus (IgG sérica, subclasses séricas IgG1 e IgG2, IgA de colostro e os índices de avidez). Foram aplicados testes não paramétricos de Wilcoxon para amostras pareadas e de Mann-Whitney para amostras não pareadas, com intervalo de confiança de 95%, nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: No grupo caso, as concentrações séricas de IgG total materna foram maiores mas com menor taxa de transferência placentária de IgG total, ocorrendo o inverso para o grupo controle. Não foram observadas diferenças nas concentrações séricas de IgG materna anti-S. aureus entre os grupos, mas com taxa de transferência placentária significantemente menor no grupo caso. Observou-se que os títulos específicos de IgG1 anti-S. aureus foram mais baixos no soro materno e no cordão do grupo caso, com taxas de transferência similar para os grupos caso e controle. Para os títulos específicos de IgG2 anti-S. aureus, não foram observadas diferenças entre os grupos caso e controle, com taxas de transferência similares entre os grupos. Observou-se que os títulos de IgG2 foram maiores que os de IgG1, tanto no soro materno como no de cordão em ambos os grupos. No soro materno e de cordão, não foram encontradas diferenças entre os grupos nos ensaios de avidez de IgG anti-S. aureus. No estudo de colostro, a concentração de IgA total foi maior no grupo caso, mas sem diferenças entre os grupos para a IgA anti-S. aureus. A comparação da avidez de anticorpos IgA anti-S. aureus do colostro com a de IgG anti-S. aureus do soro materno, em ambos os grupos, mostrou que a avidez de IgA foi maior. CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram que a colonização nasal materna por S. aureus não esteve associada com uma maior transferência para o RN de anticorpos IgG ou IgA específicos via placenta ou colostro. A maior transmissão de títulos elevados de IgG2 específicos para o recém-nascido, isto é, anticorpos com uma baixa atividade opsonizante, reitera a maior susceptibilidade neonatal para este agente patogênico. A IgA secretora no colostro apresentou melhor índice de avidez do que a IgG do soro, o que corrobora com a importância da amamentação nos primeiros meses de vida / The passive transfer of antibodies from mother to child assists in adjustment to the external environment. In the newborn (NB), colonization by Staphylococcus aureus (S. aureus) occurs early, which is an important etiologic agent in neonatal and young infant infections, for which no vaccine is available. AIMS: To evaluate concentrations, titers and avidity of anti-S. aureus maternal IgG and IgA antibodies and transmission of these antibodies to the newborns via placental transfer and colostrum. METHODS: Case-control study of 147 healthy pregnant women. Samples of maternal serum, cord blood and colostrum were collected. The case group was defined by natural nasal colonization with S. aureus, and for each case (n = 49) were selected 2 controls (n = 98). Immunoturbidimetric assay was used to measure total IgG, and immunoenzymatic assay to measure total IgA in colostrum and anti-S. aureus concentrations and titers (serum IgG, serum IgG1 and IgG2, colostrum IgA and IgG and IgA avidity indexes). Nonparametric Wilcoxon test for paired samples and the Mann-Whitney test for unpaired samples were applied, with a confidence interval of 95%, significance level of p < 0.05. RESULTS: In the study group, maternal total IgG serum concentrations were higher but with lower total IgG placental transfer ratio, while the opposite occurred for the control group. No differences were observed in anti-staphylococcal maternal IgG serum concentrations between groups, but placental transfer ratio was significantly lower in the case group. It was observed that anti-S. aureus IgG1 titers were lower in maternal and cord serum from the case group, with with similar transfer ratios for case and control groups. Regarding antistaphylococcal IgG2 titers, no differences were observed between case and control groups, with similar transfer ratios between groups. It was observed that specific IgG2 titers were higher than those of IgG1 in both maternal and cord serum from both groups. In maternal and cord blood serum, no differences between groups were found in avidity assays of anti-S. aureus IgG. In colostrum, total IgA concentrations were higher in the case group, but no differences between groups for anti-S. aureus IgA were detected. The comparison of anti-staphylococcal IgA antibodies avidity in colostrum with anti-S. aureus IgG in maternal serum from both groups, showed that IgA presents higher avidity indexes. CONCLUSIONS: The results demonstrated that maternal nasal colonization by S. aureus was not associated with a higher transfer to the NB of specific IgG or IgA antibodies via the placenta or colostrum. The greatest transmission of Sa-specific IgG2 titers to the newborn, i.e., antibodies with low opsonizing activity, reiterates the higher neonatal susceptibility to this pathogen. Secretory IgA in colostrum showed better avidity index than serum IgG, which reinforces the importance of breastfeeding in the early months of life
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Fatores de risco para infecção por Toxoplasma gondii e desenvolvimento da retinocoroidite toxoplásmica. / Risk factors for Toxoplasma gondii infection and development of toxoplasmic retinochoroiditis.

Ferreira, Ana Iara da Costa 16 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 anaiaraferreira_tese.pdf: 5113092 bytes, checksum: 6a3bf6f59ab187f632c5ffc52b74de32 (MD5) Previous issue date: 2011-09-16 / Toxoplasma gondii (T. gondii) infects humans among other ways, from the gastrointestinal tract, site of expression of ABO antigens through epistatic interactions between ABO, Secretor and Lewis genes. The toxoplasmic retinochoroiditis (TR) disease resulting from this infection is considered the main cause of posterior uveitis. Objective: To evaluate the risk factors that contribute to infection with T. gondii and development of TR. Materials and Methods: After obtaining informed consent (case 050/2009), peripheral blood and serum samples from 357 patients were analyzed. Patients were divided in two groups according to presence (n=82) or absence (n=275) of clinical diagnosis of TR. ABO and Lewis phenotyping were performed using the methods of hemagglutination in tubes and gel columns, respectively. Indirect immunofluorescence (IFI), ELISA and avidity test were used to define titration and avidity of the anti-T. gondii antibodies. The genotypes FUT2 and FUT3 were identified by PCR-RFLP and the parasite DNA by conventional PCR. Results: From the overall 357 analyzed samples, 74.8% were ELISA reagents and 25.2% were non reagent for IgG anti-T. gondii. IgM antibodies were not found and any samples. High titer (&#8805; 4000) were observed in 8.1% of the patients with TR and 1% of those with other ocular diseases (ODO) (p=0.03), whereas the values of high avidity (&#8805; 60%) were similar between the groups (p=0.44). The PCR results were positive in 21/62 (33.9%) with TR and 1/101 xviii (0.9%) among those with ODO and reagents for IgG anti-T. gondii (p<0.0001). Direct contact with cat and / or dog (p=0.009) and ingestion of raw or undercooked meat (p=0.03) were associated with infection by T. gondii but not the TR. The Le(a-b+) phenotype (p=0.03) showed a lower risk for infection, while the Le(a+b-) phenotype (p=0.08) seems to favor the development of TR. Conclusions: The results demonstrate high frequency of presumable TR among patients with ocular diseases. Besides reveal that majority of patients with TR present low titers of IgG anti-T. gondii, with high avidity and that T. gondii can be find in the peripheral blood of approximately one third of patients independent of ocular lesions resulting from toxoplasmosis. The presence of dogs and cats as well as ingestion of raw or undercooked meat increases the risk of infection by T. gondii, but does not influence the development of TR. The high Leb antigen expression reflects protective effect against infection with T. gondii, as well as the antigen Lea seems to favor the development of TR. / Toxoplasma gondii (T. gondii) infecta os seres humanos dentre outras vias, pelo trato gastrintestinal, local de expressão dos antígenos ABO por meio de interações epistáticas entre os genes ABO, Secretor e Lewis. A retinocoroidite toxoplásmica (RT), doença resultante desta infecção, é considerada a principal causa de uveíte posterior. Objetivo: Avaliar os fatores de risco que contribuem para infecção por T. gondii e desenvolvimento da RT. Materiais e Métodos: Após obtenção do termo de consentimento livre e esclarecido (parecer 050/2009), amostras de sangue periférico e soro de 357 pacientes foram analisadas. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a presença (n=82) ou ausência (n=275) de diagnóstico clínico da RT. As fenotipagens ABO e Lewis foram realizadas por meio dos métodos de hemaglutinação em tubos e colunas de gel, respectivamente. Imunofluorescência indireta (IFI), ELISA e teste de avidez foram utilizados para definir as classes (IgM e IgG), o título e a avidez dos anticorpos IgG anti-T. gondii. Os genótipos FUT2 e FUT3 foram identificados por PCR-RFLP e o DNA do parasito por PCR convencional. Resultados: Das 357 amostras analisadas, 74,8% foram reagentes no ELISA e 25,2% não reagentes. Não foram encontradas amostras reagentes para IgM. Títulos elevados (&#8805; 4.000) foram observados em 8,1% dos pacientes com RT e em 1% daqueles com outras doenças oculares (ODO) (p=0,03), enquanto que os índices de avidez elevados xvi (&#8805; 60%) foram semelhantes em ambos os grupos (p=0,44). O PCR mostrou-se positivo em 21/62 (33,9%) com RT e em 1/101 (0,9%) daqueles com ODO, reagentes para IgG anti-T. gondii (p<0,0001). Contato direto com gato e/ou cão (p=0.009) e ingestão de carne crua ou mal cozida (p=0.03) associaram-se à infecção por T. gondii, mas não a RT. O fenótipo Le(a-b+) (p=0.03) apresentou menor risco para infecção, enquanto que o fenótipo Le(a+b-) (p=0.08) parece favorecer o desenvolvimento da RT. Conclusões: Os resultados demonstram elevada frequência de RT presumível em pacientes com doenças oculares. Além disso, revelam que a maioria dos pacientes com RT apresentam baixos títulos de anticorpos IgG anti-T. gondii, com alta avidez e que o T. gondii encontra-se no sangue circulante de aproximadamente um terço dos pacientes independente da presença de lesões oculares resultantes da toxoplasmose. A presença de cães e/ou gatos bem como ingestão de carne crua ou mal cozida eleva os riscos de infecção por T. gondii, mas não influenciam no desenvolvimento da RT. A elevada expressão do antígeno Leb reflete efeito protetor contra a infecção pelo T. gondii, assim como o antígeno Lea parece favorecer o desenvolvimento da RT.
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Níveis e avidez de anticorpos IgG específicos para a porção de 19kDa da região C-terminal da proteína-1 de superfície de merozoítos de P. vivax (MSP1 19) em grupos populacionais expostos à malária / Level and avidity of specific IgG antibodies to C-terminal 19kDa of Plasmodium vivax merozoite surface protein 1 (MSP119) in population groups exposed to malaria

Kudó, Mônica Eriko 15 February 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta imune, quanto ao nível e à avidez dos anticorpos IgG, dirigidos contra o antígeno recombinante derivada da Proteína 1 de Superfície de Merozoíto de Plasmodium vivax (PvMSP119) em indivíduos residentes em diferentes áreas endêmicas do Brasil, empregando o teste ELISA. Para tanto, foram estudadas amostras de indivíduos expostos à malária, infectados ou não e em acompanhamento terapêutico. Na padronização das condições de reação, obteve-se uma sensibilidade de 95,00% em amostras de pacientes com gota espessa positiva para P. vivax e uma especificidade de 99,50% em amostras de indivíduos saudáveis e com outras patologias. Entre as amostras de pacientes com P. falciparum, 7,14% foram reagentes. O estudo dos diferentes grupos de pacientes com malária vivax mostrou haver diferença significante entre os primo infectados e aqueles com episódios anteriores de malária, sendo os níveis (IR) e avidez (IA) de IgG mais baixos nos primo infectados, embora os níveis de anticorpos já estivessem elevados nesses pacientes. A predominância de IgG anti-PvMSP119 de baixa avidez nos pacientes primo infectados por P. vivax, sugere um baixo grau de proteção, mesmo na presença de elevados níveis de anticorpos observados já no início da infecção. A análise dos indivíduos não infectados mostrou haver uma associação negativa dos resultados de IR com o tempo decorrido desde o último episódio de malária e associação positiva com o número de malárias anteriores. Em relação aos IA houve associação positiva com ambos os parâmetros, nos pacientes que haviam tido malária até, no máximo, seis meses antes da coleta. Entre os pacientes que haviam apresentado episódios de malária anteriores, observaram-se níveis mais baixos de anticorpos IgG anti-PvMSP119 em indivíduos com alta exposição à malária, quando comparados a moradores de áreas com baixa transmissão. Em relação à avidez, foram encontrados índices mais elevados nas áreas de maior transmissão. Considerando-se o município de Alta Floresta, nas regiões de garimpo e próximas à mata, obtiveram-se altos índices de positividade com níveis e avidez dos anticorpos mais elevados que nas demais regiões. Não foi observada correlação entre níveis e avidez dos anticorpos IgG anti-PvMSP119. / The aim of this work was to study the level and avidity of IgG antibodies specific to Plasmodium vivax using the recombinant protein corresponding to 19kDa C-terminal of the merozoite surface protein 1 region (PvMSP119) in individuals living in distinct malaria endemic areas, using ELISA test. Thus, samples from individuals exposed to malaria, with patent infection or not were evaluated. The reaction conditions were standardized, yielding 95.00% sensitivity with sera from P. vivax infected patients and 99.50% specificity with sera from individuals non-exposed to P. vivax malaria. Just 7.14% of patient samples with P. falciparum malaria reacted to PvMSP119. The investigation of different groups of vivax malaria patients showed significant differences between patients with primo infection and those with past malaria episodes. The levels and avidity of IgG were lower in primo infected ones. The predominance of low avidity IgG in P. vivax primo infected patients may suggest low grade of protection even in high level antibody sera. The analysis of non-infected subjects showed a negative association of IgG levels and time elapsed since last malaria episode, and a positive association to the number of malaria episodes. For individuals who had had last malaria episode till maximum six months before the collecting of blood samples, avidity indexes showed positive association for both parameters described before. Individuals sporadically exposed to malaria transmission (Belém group) and who experienced their last episode by P. vivax had significant high levels and proportions of specific antibodies when compared to subjects continuously exposed (Alta Floresta group). Otherwise, higher avidity levels were detected in high transmission areas. In god mines and forest areas of Alta Floresta, higher IgG and avidity levels were obtained, as compared to the other regions of the municipality. No correlation was observed between anti-PvMSP119 IgG levels and avidity levels.
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Níveis e avidez de anticorpos IgG específicos para a porção de 19kDa da região C-terminal da proteína-1 de superfície de merozoítos de P. vivax (MSP1 19) em grupos populacionais expostos à malária / Level and avidity of specific IgG antibodies to C-terminal 19kDa of Plasmodium vivax merozoite surface protein 1 (MSP119) in population groups exposed to malaria

Mônica Eriko Kudó 15 February 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta imune, quanto ao nível e à avidez dos anticorpos IgG, dirigidos contra o antígeno recombinante derivada da Proteína 1 de Superfície de Merozoíto de Plasmodium vivax (PvMSP119) em indivíduos residentes em diferentes áreas endêmicas do Brasil, empregando o teste ELISA. Para tanto, foram estudadas amostras de indivíduos expostos à malária, infectados ou não e em acompanhamento terapêutico. Na padronização das condições de reação, obteve-se uma sensibilidade de 95,00% em amostras de pacientes com gota espessa positiva para P. vivax e uma especificidade de 99,50% em amostras de indivíduos saudáveis e com outras patologias. Entre as amostras de pacientes com P. falciparum, 7,14% foram reagentes. O estudo dos diferentes grupos de pacientes com malária vivax mostrou haver diferença significante entre os primo infectados e aqueles com episódios anteriores de malária, sendo os níveis (IR) e avidez (IA) de IgG mais baixos nos primo infectados, embora os níveis de anticorpos já estivessem elevados nesses pacientes. A predominância de IgG anti-PvMSP119 de baixa avidez nos pacientes primo infectados por P. vivax, sugere um baixo grau de proteção, mesmo na presença de elevados níveis de anticorpos observados já no início da infecção. A análise dos indivíduos não infectados mostrou haver uma associação negativa dos resultados de IR com o tempo decorrido desde o último episódio de malária e associação positiva com o número de malárias anteriores. Em relação aos IA houve associação positiva com ambos os parâmetros, nos pacientes que haviam tido malária até, no máximo, seis meses antes da coleta. Entre os pacientes que haviam apresentado episódios de malária anteriores, observaram-se níveis mais baixos de anticorpos IgG anti-PvMSP119 em indivíduos com alta exposição à malária, quando comparados a moradores de áreas com baixa transmissão. Em relação à avidez, foram encontrados índices mais elevados nas áreas de maior transmissão. Considerando-se o município de Alta Floresta, nas regiões de garimpo e próximas à mata, obtiveram-se altos índices de positividade com níveis e avidez dos anticorpos mais elevados que nas demais regiões. Não foi observada correlação entre níveis e avidez dos anticorpos IgG anti-PvMSP119. / The aim of this work was to study the level and avidity of IgG antibodies specific to Plasmodium vivax using the recombinant protein corresponding to 19kDa C-terminal of the merozoite surface protein 1 region (PvMSP119) in individuals living in distinct malaria endemic areas, using ELISA test. Thus, samples from individuals exposed to malaria, with patent infection or not were evaluated. The reaction conditions were standardized, yielding 95.00% sensitivity with sera from P. vivax infected patients and 99.50% specificity with sera from individuals non-exposed to P. vivax malaria. Just 7.14% of patient samples with P. falciparum malaria reacted to PvMSP119. The investigation of different groups of vivax malaria patients showed significant differences between patients with primo infection and those with past malaria episodes. The levels and avidity of IgG were lower in primo infected ones. The predominance of low avidity IgG in P. vivax primo infected patients may suggest low grade of protection even in high level antibody sera. The analysis of non-infected subjects showed a negative association of IgG levels and time elapsed since last malaria episode, and a positive association to the number of malaria episodes. For individuals who had had last malaria episode till maximum six months before the collecting of blood samples, avidity indexes showed positive association for both parameters described before. Individuals sporadically exposed to malaria transmission (Belém group) and who experienced their last episode by P. vivax had significant high levels and proportions of specific antibodies when compared to subjects continuously exposed (Alta Floresta group). Otherwise, higher avidity levels were detected in high transmission areas. In god mines and forest areas of Alta Floresta, higher IgG and avidity levels were obtained, as compared to the other regions of the municipality. No correlation was observed between anti-PvMSP119 IgG levels and avidity levels.

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