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A agricultura ecologica sob o angulo da qualidade de vida dos agricultores : abordagem comparativa entre duas regiões metropolitanas na França e no Brasil / L'agriculture écologique comme qualité de vie des agriculteurs : approche comparative entre deux régions métropolitaines en France et au BrésilSeidl, Renata Aparecida 16 November 2016 (has links)
Après la Révolution Verte, qui débuta dans les années 1960, l’agriculture a pris de nouvelles directions grâce à l’introduction de technologies et de pratiques agricoles modernes (modification génétique de semences, usage intensif d’engrais agricoles, mécanisation des coûts d’exploitation) qui ont permis d’intensifier la production et la productivité agricoles. Ce modèle de production s’est formé au sein de l’agriculture conventionnelle. Cependant, après moins d’un siècle de développement, ce modèle d’agriculture a généré un certain nombre de préoccupations quant à son impact sur l’environnement et la santé de la population. En tant qu’alternative à l’agriculture conventionnelle, l’agriculture écologique - qui se présente sous diverses dénominations (organique, agro-écologique, biologique, entre autres) - se distingue en termes de production et de commercialisation dans des systèmes agroalimentaires locaux et globaux. Son développement a été rendu possible grâce à des investissements économiques du fait aussi bien de grandes entreprises agroalimentaires que de petits agriculteurs qui ont converti leurs exploitations à un mode écologique de production. C’est dans ce contexte que l’on observe les motifs d’adhésion des petits agriculteurs à ce type d’agriculture. Nous privilégions dans cette analyse la place que représente la Qualité de Vie (QV) dans le choix de l’agriculteur familial brésilien et du paysan français, en l’occurrence des horticulteurs maraîchers dans deux régions métropolitaines, la Région Métropolitaine de Belo Horizonte (Brésil) et la Région Métropolitaine de l’Île-de-France (France). Ce questionnement recoupe l’idée de « durabilité », comprise non seulement comme la préservation de l’environnement et des écosystèmes, mais aussi comme la prise en compte du tissu social et des conditions de vie des individus, dans ce cas des agriculteurs. En d’autres termes, nous considérons que l’auto-estime et la satisfaction professionnelle sont intrinsèquement liées aux relations sociales et à l’organisation de l’espace dans lequel elles s’insèrent. A partir d’un échantillon intégrant des agriculteurs écologiques et conventionnels, on montre qu’au-delà de valeurs communes représentant une aspiration à une bonne qualité de vie (possibilités de développer un travail salubre - sans risque pour la santé -, prospère - avec un retour financier suffisant - et plaisant - en tant que source de satisfaction et de reconnaissance sociale -), certaines spécificités propres à chacun de ces groupes existent, par-delà l’appartenance régionale. Mais, dans le même temps, il apparaît également que le rapport à la QV vient renforcer la durabilité des exploitations lorsqu’il est incorporé ou relayé dans les projets de développement agricole local. Le rapprochement entre deux contextes régionaux métropolitains permet de comprendre en quoi il existe une spécificité brésilienne autour des questions de sécurité alimentaire et à quelles conditions certaines approches de gestion en France pourraient inspirer les politiques publiques de la région métropolitaine de Belo Horizonte. / After the Green revolution, which began in the years 1960, agriculture took new directions thanks to the introduction of technologies and modern practices (genetic modification of seeds, intensive use of manures, and mechanization of the farms) which made it possible to intensify the production and raise the agricultural productivity. This model of production was formed within the conventional agriculture. However, after less than one century of development, this model of agriculture generated a number of concerns as well for its environmental impact and as well on public health. As an alternative to the conventional agriculture, the ecological agriculture - with its various denominations (Organic, Agro-ecological, Biological, inter alia) - has created its own marks in terms of production and marketing in local and global agro- alimentary systems. Its development was maintained thanks to growing demand and investment of large agro- alimentary companies and family farmers who converted their surfaces to an ecological mode of production. In this context, the inclusion and the adhesion of the small farmers to this type of agriculture is the main framework of this research. The thesis proposes therefore to carry out a reflection around the social sustainability of the farmers with this main question: “Is ecological agriculture a sustainable solution for all?” - which emerges within a social perspective through the analysis of quality of life of Brazilian family farmers and the French peasants, actives within market-gardening inside metropolitan regions of Belo Horizonte (Brazil) and the Metropolitan region of the Ile-de-France (France). This questioning cross the idea of “sustainability”, understood not only like safeguarding of the environment and the ecosystems, but also as taking into account the "social factory" and the living conditions of the individuals, in this case, of the farmers. Thus, the question of the quality of life (QOL) of the farmers – where self-esteem and the job satisfaction are intrinsically related to the social relations and the organization of the space of which they form part – is analysed. The results show inter alia, that the permanence of the production units depends on the conditions given to its owner, taking account of possibilities of developing a salubrious work (without health risk), prosper (with a sufficient financial return) and pleasant (as a source of satisfaction and social recognition). Our work reaffirms thus that ecological agriculture is in fact sustainable for all when the variables of the QOL of the farmers are potentiated and incorporated in the local agricultural development. In addition it's observed that the relation between the values of the QOL and the regional contexts reflects as well in the capacities of the farmers to carry their work as in their feelings of pleasure and self-confidence, i.e. of personal and professional wellbeing. The specificities around the questions of food security in the Brazilian context direct the future research towards arrangements of management strategies used in France and liable to be adapted to the reality of the Belo Horizonte metropolitan region. / Após a Revolução Verde, iniciada na década de 1960, a agricultura tomou novos rumos graças à introdução de tecnologias e práticas agrícolas modernas (modificação genética de sementes, uso intensivo de insumos industriais, mecanização e redução de custo de manejo) que permitiram intensificar a produção e a produtividade agrícola. Esse modelo de produção conformou-se na agricultura convencional. No entanto, a menos de meio século de seu desenvolvimento, este tipo de agricultura tem causado preocupações sobre o seu impacto no meio ambiente e na saúde da população. Como uma proposta alternativa à agricultura convencional, a agricultura ecológica, sob diversos nomes (Orgânica, Agroecológica, Biologique, dentre outras) tem-se destacado no âmbito dos sistemas agroalimentares locais e globais, tanto em termos de produção quanto de área e comercialização. Seu desenvolvimento tem se sustentado por um mercado de investimentos econômicos, representado por grandes empresas agroalimentares e por pequenos agricultores, que converteram suas áreas para uma maneira ecológica de produção. Diante desse contexto, a inclusão ou adesão dos pequenos agricultores a esse tipo de agricultura motiva uma investigação na esfera social. Assim, a proposta dessa tese é trazer uma reflexão acerca da sustentabilidade social dos agricultores, cuja questão: “A agricultura ecológica é uma solução sustentável para todos?” surge com uma perspectiva social sobre as condições de vida e de trabalho do agricultor familiar brasileiro, e do paysan francês, investidos na prática da horticultura ecológica. Este questionamento recai sobre a ideia de “sustentabilidade”, compreendida não somente no aspecto da preservação do meio ambiente e dos ecossistemas, mas também quanto ao tecido social e à qualidade de vida (QV) dos indivíduos, nesse caso, os agricultores. Desta forma, discute-se a QV dos agricultores, cujas autoestima e satisfação profissional encontram-se intrínsecas às relações sociais e às organizações do espaço ao qual eles se inserem. Os limites espaciais da pesquisa englobam duas regiões metropolitanas, a saber: 1) Região Metropolitana de Belo Horizonte – Brasil e; 2) Região Metropolitana de Île-de-France – França.
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Qualificação e permanência do agricultor familiar no campo: a Casa Familiar Rural do município de Candói PR / Qualification and stay the farmer family fiels: the Rural Family Home in the city of Candoi PRCarmo, Raquel Mendes do 09 July 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-07-09 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work presents the relation between permanence in the field and the qualification of family farmers. In order to have this permanence and continuety in rural activity, the qualification allows, while social construction, an interaction between the elements involved, namely, the environment and people. Qualify means not only prepare them to cope with new technologies, but, educate them, teach them how to search for knowledge, in order to improve their action in activity and the environment in which they live. For the remaining it is needed the use of the qualification of the young farmer, to aggregate value to their activities, clearly and with the knowledge. An instrument for this knowledge occurs, is the Rural Family House (Casa familiar Rural) a helper in the decision to remain, the theoretical knowledge taught in addition to the practice helps the young farmer to learn accordingly to his own reality. In this way, to continue their activity, it is necessary, to learn and chase the activity diversification. For this learning becomes a qualification, the young farmer needs to be always constantly novitiate, that is, be looking for knowledge that promotes the activity and prepares for the work in rural property. With the qualification, the permanence becomes an activity able to bring benefits for the young farmers and also for their families, as well as enhances the family agriculture, therefore, the sector is responsible for food security in the country, that is, the basic food consumed by Brazilians. Denoting with it, the family farming shows a capacity of generation of income, and represents 75% of hand-to-work used in the field. Therefore, for this analysis, family farming, the permanence of the young farmer in the field and its relationship with the qualification, reflects the reality of the process. / O presente trabalho apresenta a relação permanência no campo e qualificação de agricultores familiares. Para que haja esta permanência e continuar na atividade rural, a qualificação possibilita, enquanto construção social, uma interação entre os elementos envolvidos, ou seja, ambiente e pessoas. Qualificar significa não apenas prepará-lo para lidar com as novas tecnologias, mas, educá-lo, ensinando-o, a aprender a buscar o conhecimento, a fim de melhorar sua atuação na atividade e no meio em que vive. Para a permanência faz se uso da qualificação do jovem agricultor, no sentido de agregar valor às suas atividades, de forma clara e com conhecimento. Um instrumento para que este conhecimento ocorra, é a Casa Familiar Rural uma auxiliadora na decisão de permanecer, pois além dos conhecimentos teóricos ensinados, a prática dos mesmos, favorece um aprendizado condizente com a realidade que o jovem agricultor presencia. Dessa forma, para continuar na atividade, faz-se necessário, aprender e buscar a diversificação da atividade. Para que este aprendizado se torne uma qualificação, o jovem agricultor precisa estar sempre em constante aprendizado, ou seja, estar buscando conhecimentos que alavanquem a atividade e o preparem para o trabalho que desenvolvem na propriedade rural. Com a qualificação, a permanência se torna uma atividade capaz de trazer benefícios para o jovem agricultor e também para a sua família, bem como valoriza a agricultura familiar, pois, o setor é responsável pela segurança alimentar do País, ou seja, dos alimentos da cesta básica consumidos pelos brasileiros. Denotando com isso, que a agricultura familiar apresenta capacidade de geração de renda, e representa 75% da mão-de-obra utilizada no campo. Portanto, para esta análise, a agricultura familiar, a permanência do jovem agricultor no campo e sua relação com a qualificação, traduz a realidade do processo.
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