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Taxonomia, paleoecologia e bioestratigrafia de ostracodes da formação Riachuelo, Bacia de Sergipe-Alagoas, nordeste do BrasilAntonietto, Lucas Silveira 28 April 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2015. / A bacia de Sergipe-Alagoas, localizada na região Nordeste do Brasil, tem sido alvo de diversos trabalhos em estratigrafia, geoquímica e paleontologia. A Formação Riachuelo, do Aptiano superior-Cenomaniano inferior, corresponde aos primeiros estágios de invasão do proto-oceano Atlântico Sul nesta bacia. A presente revisão da taxonomia de 39 espécies de
ostracodes da formação levou à descrição de um novo gênero – Gabonorygma – quatro
espécies novas – Praebythoceratina deltalata, Gabonorygma sergipana, Reticulocosta edrianae e Brachycythere smithsoniana. Esta revisão também permitiu a expansão das interpretações paleozoogeográficas e bioestratigráficas atuais sobre a formação, correlacionando-a aos demais ambientes tropicais atlânticos do fim do Eocretáceo. Um novo gênero, Gabonorygma, também é aqui proposto. O estudo taxonômico do Gênero Aracajuia
Krömmelbein, 1967 comparado a Amphicytherura Butler & Jones, 1957 e Sondagella Dingle, 1969, bem como de sua espécie tipo, Aracajuia benderi Krömmelbein, 1967, levou a uma detalhada revisão da paleozoogeografia e estratigrafia daquele gênero. Aracajuia foi comum em ambientes marinhos subtropicais, onde teve origem, a tropicais, principalmente em Gondwana, durante o Eocretáceo, onde atingiu sua máxima diversidade no Albiano, ao longo
das atuais África, América do Sul e Ásia (Oriente Médio). Novas inferências também são feitas quando comparadas a Província Brasil-África Ocidental Central, onde se insere a presente bacia, às demais regiões ao longo do proto-oceano Atlântico no Eocretáceo. Houve intercâmbio faunístico considerável entre aquela província e regiões no norte de Megatétis a partir do Eoalbiano. Também foram observados influxos limitados ao longo da cordilheira de Walvis, divisa entre os domínios Austral e central do proto-oceano Atlântico Sul. Estes movimentos se deram em ambos os sentidos, tanto de sul para norte (Albiano) quanto em direção contrária (Eocenomaniano). A presença de espécies de Brachycytherinae na Província
Brasil-África Ocidental Central, logo no Aptiano, representa uma nova origem geográfica para esta subfamília, e ao mesmo tempo ajuda a explicar a presença do mesmo tanto em regiões austrais e no norte de Megatétis durante o Albiano. O arcabouço estratigráfico baseado em ostracodes do Albiano da bacia também foi reavaliado, e uma série de mudanças
nomenclaturais e de zoneamento foi proposta: a Zona OSE-1, bem como as subzonas OSE-1.1, OSE-1.3 e OSE-1.4 tiveram seus nomes alterados, tanto para espécie guia quanto para codificação (respectivamente, MSA-0, MSA-0.1, MSA-0.3 e MSA-0.4); as duas últimas também foram alteradas em sua extensão e definição do contato. A Subzona OSE-1.2 teve seu
estratótipo definido, limite inferior modificada (Albiano inferior para Aptiano superior) e código alterado para MSA-0.2, enquanto OSE-1.5 foi apenas renomeada MSA-0.5. Uma nova zona diferencial superior, Aracajuia antiqua (MSA-1), posicionada no Albiano mais superior, foi criada a partir da revisão taxonômica da espécie guia da Subzona OSE-1.6. / The Sergipe-Alagoas basin, located in northeastern Brazil, has been subject of several studies in stratigraphy, geochemistry and paleontology. The Riachuelo Formation, upper Aptian-lower Cenomanian, corresponds to the first stages of the southern proto-Atlantic ocean invasion in that basin. The present taxonomic review of 39 ostracods species of the formation led to the description of a new genus – Gabonorygma – and four new species – Praebythoceratina deltalata, Gabonorygma sergipana, Reticulocosta edrianae and Brachycythere smithsoniana. This review also heped to expand the current paleozoogeographic and biostratigraphic interpretations of the formation, correlating it to the
other Atlantic tropical environments from the end of the Early Cretaceous. A new genus, Gabonorygma, is also herein proposed. The taxonomic study of the genus Aracajuia Krömmelbein 1967 compared to Amphicytherura Butler & Jones, 1957 and Sondagella Dingle, 1969, as well as its type species, Aracajuia benderi Krömmelbein, 1967 led to a detailed review of that genus’ paleozoogeography and stratigraphy. Aracajuia was common in
subtropical, where it originated, marine environments to tropical, especially in Gondwana during the Early Cretaceous, where it reached its maximum diversity in the Albian, along the current Africa, South America and Asia (Middle East) continents. New inferences are also
made when comparing the Brazil-Central West Africa Province, which includes this basin, to other regions along the proto-Atlantic Ocean in the Early Cretaceous. There was considerable faunal exchange between that province and regions in northern Megatethys, starting in the
Early Albian. Limited inflows were also observed along the Walvis ridge, which separates austral from central areas of the Southern proto-Atlantic Ocean. These migrations took place in both directions, both from south to north (Albian) and in the opposite direction (Early Cenomanian). The presence of Brachycytherinae species in Brazil-Central West Africa Province, already in the Aptian, sets a new geographical origin for this subfamily, while helping to explain their presence in both southern and northern regions of Megatethys during the Albian. The stratigraphic framework based on ostracods of the Albian of the basin was also reassessed, and some nomenclatural changes and new zones were proposed: the OSE-1
Zone and the OSE-1.1, OSE-1.3 and OSE- 1.4 sub-zones had their names changed, both their guide species and codification (MSA-0, MSA-0.1, MSA-0.3 and MSA-0.4, respectively); the last two were also altered in its extent and contact definition. The OSE-1.2 Subzone had its
code changed for MSA-0.2; also, a stratotype was stablished for it, and its lower limit repositioned in time (from early Albian to upper Aptian). The OSE-1.5 Subzone was solely renamed MSA-0.5. A new latest occurrence interval zone, Aracajuia antiqua (MSA-1), from the uppermost Albian interval, was created after taxonomic review of the OSE-1.6 Subzone guide species.
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Revisão da Estratigrafia do Intervalo Aptiano-albiano da Bacia de Pernambuco, Nordeste do Brasil.MAIA, Maria Fernanda Barroso 16 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-16 / ANP / As pesquisas realizadas na Bacia de Pernambuco sempre relacionaram os depósitos
sedimentares de origem continental de idade Aptiano-Albiano como pertencentes a uma única unidade estratigráfica denominada Formação Cabo. Contudo, o presente trabalho traz novas informações a respeito das diferenças sedimentares existentes nessa formação. O trabalho teve como principal objetivo caracterizar a porção eo-Albiana da referida formação, denominada Formação Suape. Foram utilizados dados de afloramentos, dados do poço 2-CP-01-PE no qual foram realizados petrografia e análise química, e dados sísmicos. Uma pesquisa bibliográfica detalhada permitiu o estudo integrado dos dados existentes com o que fora adquirido neste trabalho. Com isso, verificou-se a possibilidade de interpretar, com maior detalhe, as condições de deposição das unidades, e da evolução da bacia durante os períodos envolvidos. Os dados reunidos foram interpretados sob a ótica dos modernos conceitos de interpretação de sequências estratigráficas. A partir do estudo realizado, foi proposta a divisão da Formação Cabo em três unidades: Formações Cabo, Suape e Paraíso (sugerida nesse trabalho). Verificou-se que a sucessão siliciclástica guarda fases tectono-sedimentares distintas. A Formação Cabo (aptiana) está relacionada à fase de deformação mecânica da bacia terminando em um ambiente evaporítico; a Formação Suape (eo-albiana) foi depositada no final da fase rifte e com influência de um forte vulcanismo, enquanto a sedimentação da Formação Paraíso que se localiza no topo do Albiano, possui uma influência marinha e seria a primeira unidade associada à fase drifte.
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Sismoestratigrafia do cretáceo superior / neógeno nas bacias de Pernambuco e da Paraíba, NE do BrasilMelo Ferrer de Morais, Débora 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho apresenta o mapeamento das seqüências sísmicas dos estratos interpretados como
Albiano ao Neógeno na porção offshore das bacias da Paraíba e porção norte de Pernambuco. A
divisão das sismosequências foi baseada no estudo das principais discordâncias observadas e
também no padrão das sismofácies, além da composição de mapas de isócronas dos intervalos
mapeados. Na Bacia de Pernambuco foram mapeadas quatro discordâncias e quatro seqüências
(A, B, C, D). Na Bacia da Paraíba foram observadas três discordâncias, uma Superfície de
Inundação Máxima (SIM) e três seqüências (B1, C1, D1). A seqüência A é composta por três
fácies, a proximal correlacionada à Formação Estiva da porção onshore, a mediana que
corresponde a margas e a distal que seria composta por folhelhos. A seqüência B é caracterizada
provavelmente por arenitos plataformais da Formação Algodoais, pelos carbonatos da interface
plataforma-talude e folhelhos da Formação Calumbi na região de bacia profunda. A Bacia de
Pernambuco possui uma calha erosiva, cujo surgimento pode estar correlacionado com um evento
erosivo ocorrido durante o Santoniano cujo registro é marcante nos continentes africano e sulamericano.
A seqüência B1 foram identificados três padrões de sismofácies, na região
plataformal pode está correlacionada com as Formações Itamaracá e Gramame, que ocorrem em
onshore e uma SIM de idade Neo-campaniana Eo-maastrichtiana, o talude é caracterizado como
uma zona de bypass sedimenta e na planície abissal as sismofácies são representadas por pelitos.
A seqüência C, na região plataformal é caracterizada por padrão de terminação em downlaps
representados provavelmente por arenitos, no talude encontra-se sismofácies com padrão de
deposição carbonática e na região distal encontra-se a Formação Calumbi, com alguns lobos
turbidíticos. A seqüência C1 na plataforma ocorre a deposição dos carbonatos regressivos da
Formação Maria Farinha, no talude e na planície abissal as características são iguais da seqüência
B1. A seqüência D compõe os sedimentos clásticos que podem ser correlacionados Formação
Barreiras e no sopé do talude depositam-se sistemas de leques através de fluxos gravitacionais do
tipo escorregamentos, correntes de turbidez e rastejamento já na região bacial depositaram os
folhelhos da Formação Calumbi. Na seqüência D1 a plataforma é representada pela Formação
Barreiras, o talude é correlacionado a uma zona de bypass sedimentar, na planície abissal estão depositados sedimentos de sopé de taludes. Os mapas das seqüências evidenciam que na Bacia da
Paraíba não há registro de sedimentação de idade cenomaniana-turoniana, pois o rifte existente na
Bacia de Pernambuco provavelmente foi abortado nas imediações da Ilha de Itamaracá na Subbacia
de Olinda. Os mapas evidenciam a existência de algumas estruturas como: o Alto do
Maracatu, a Bacia interna, o Alto de Itamaracá, o contorno do Platô de Pernambuco e a calha
erosiva
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Arquitetura estratigráfica da formação Romualdo, pós-rifte da Bacia do Araripe, Brasil / Stratigraphic architecture of Romualdo formation, post-rift of Araripe Basin, BrazilCustódio, Michele Andriolli [UNESP] 07 April 2017 (has links)
Submitted by Michele Andriolli Custodio null (mi.andriolli@gmail.com) on 2017-05-16T19:15:02Z
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Previous issue date: 2017-04-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os eventos geológicos relacionados à abertura do Oceano Atlântico Sul influenciaram profundamente o registro sedimentar da Bacia do Araripe. A Formação Romualdo, unidade superior do Andar Alagoas (neo-Aptiano a eo-Albiano), registra a ingressão marinha no interior do Nordeste do Brasil. A arquitetura estratigráfica desta unidade é crucial para entender a paleogeografia do Gondwana e como o Proto-Oceano Atlântico alcançou o interior do Nordeste do Brasil durante o Cretáceo. A Formação Romualdo constitui um completo ciclo transgressivo-regressivo limitado por duas discordâncias regionais. Na parte leste da bacia, a sequência deposicional da Formação Romualdo compreende depósitos marinhos marginais do trato de sistemas de mar baixo sucedidos por depósitos marinhos rasos com a superfície de máxima inundação marcada poucos metros acima do intervalo, correspondendo ao limite superior do trato de sistemas transgressivo. Outro nível de registro da ingressão marinha corresponde a um intervalo superior com camadas de coquinas e calcários coquinoides preservando fósseis de invertebrados, o qual integra o trato de sistemas de mar alto. Sucedendo a ingressão marinha, uma incompleta sucessão regressiva de fácies marinhas marginais registra o retorno de ambientes continentais na bacia. A arquitetura estratigráfica baseada na correlação de várias seções define geometria em forma de cunha com o mergulho deposicional para sul/sudeste, e diminuição de espessura em direção a noroeste, com áreas fontes localizadas a norte e nordeste da bacia. A geometria em forma de cunha e as medidas de dados de paleocorrentes indicam também onlap costeiro para NNW. Neste contexto a ingressão marinha teria alcançado a Bacia do Araripe a partir de SSE. / Geologic events related to the opening of the South Atlantic Ocean deeply influenced the sedimentary record of the Araripe Basin. The Romualdo Formation, superior unit of Alagoas Age (neo-Aptian to eo-Albian) record the marine incursion in the Brazil northeast interior. The stratigraphic architecture of those units are crucial to understand the paleogeography of Gondwana as well as how the proto-Atlantic Ocean waters reached interior NE Brazil during the early Cretaceous. The Romualdo Formation constitute a facies-cycle wedge constrained by two regional unconformities. In the eastern portion of the basin, the Romualdo depositional sequence comprises marginal-marine deposits of lowstand systems tract, followed by a shallow marine dominated transgressive facies succession, with marine flooding surface marked few meters above of interval, corresponding to upper boundary of transgressive system tract. Another record level of marine ingression corresponds to upper interval with shell beds, preserving invertebrates fossils, which integrate the highstand system tract. Following the marine ingression, an incomplete regressive succession of marginalmarine facies records the return of continental environments to the basin. The stratigraphic framework based on the correlation of several sections defines a facies cycle wedge with depositional dip towards southeast, decreasing in thickness towards northwest, and with source areas located at the northern side of the basin. The facies-cycle wedge geometry altogether with paleocurrent data indicates a coastal onlap towards NNW. In such a context the marine ingression would have reached the western portion of the Araripe Basin from the SSE.
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Geocronologia, geoquímica isotópica Re-Os e elemental em folhelhos pirobetuminosos da Formação Ipubi, Bacia do AraripeSILVA, Thales Lúcio Santos da 19 May 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-09T18:47:48Z
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Previous issue date: 2017-05-19 / CNPq / A Formação Ipubi corresponde à unidade litoestratigráfica do Grupo Santana que contém os folhelhos pirobetuminosos subjacentes aos evaporitos. O principal objetivo do trabalho foi a datação dos folhelhos pelo método Re-Os como forma de se obter idade absoluta da sua deposição, uma vez que os mesmos só possuem dados de datação relativa. Além disso, também foram determinados elementos químicos maiores, menores e traços para uma melhor compreensão das condições deposicionais. Os folhelhos foram analisados utilizando espectrometria de fluorescência de raios X para a análise de elementos maiores e traços e espectrometria de massas com ionização térmica (Thermal Ionization Mass Spectrometry – TIMS) para a determinação de isótopos de Re e Os. Dessa forma, obtiveram-se resultados a partir de parâmetros geoquímicos e isotópicos sugerindo que a incursão marinha na Bacia do Araripe iniciou-se com a deposição dos folhelhos da Formação Ipubi e não pelos sedimentos da Formação Romualdo. A partir das correlações entre os elementos químicos na forma de óxidos e normalização pelo NASC, os resultados obtidos pela geoquímica elemental sugerem que essas rochas são compostas por calcita, argilominerais (ilita, esmectita), feldspato alcalino, quartzo, apatita, celestita e sulfetos (esfalerita, pirita/calcopirita, galena). Baixas razões de Rb/Sr (0,03–0,87) e elevadas razões de Sr/Cu (2,64–21,35) sugerem condições áridas e úmidas durante a deposição dos folhelhos estudados. Parâmetros geoquímicos utilizando-se as concentrações de V e Ni indicaram ambiente redutor predominantemente marinho. Análises isotópicas Re-Os apresentaram variações nos valores de ¹⁸⁷Re/¹⁸⁸Os (45,12–875,61) e ¹⁸⁷Os/¹⁸⁸Os (0,65–3,76) sugerindo que há diferentes paleoambientes deposicionais (marinho e lacustre) durante a deposição dessas rochas, sugerindo que houve incursão marinha durante sua deposição. Além disso, o fracionamento de Re-Os é controlado pelo ambiente redutor. Essa ideia também é sugerida pelas concentrações relativamente mais elevadas de Re (≈13,30 ppb) e de Os (≈156,34 ppt) encontradas nesses folhelhos. Os valores obtidos pelo ¹⁸⁷Os/¹⁸⁸Os inicial (Osᵢ= 0,65–3,76) sugerem uma fonte mista (mantélica e crustal superior) para o Os adsorvido pela matéria orgânica nos folhelhos. Percebe-se que esses valores são iguais aos de Osᵢ, sugerindo que os sedimentos dessas rochas são marinhos. A melhor isócrona Re-Os forneceu uma idade para deposição dos folhelhos da Formação Ipubi de 104,2 ± 4,8 Ma. Essa idade sugere que sua deposição ocorreu no Albiano Superior (106–100,5 Ma) e não no intervalo Aptiano-Albiano, como sugerido por datações relativas, até então as únicas existentes para os folhelhos investigados. / which contains the black shales under evaporites. The main objective on this paper was the shales’ dating through the method Re-Os as a way to obtain the absolut age of their deposition, once they only have relative age data. Besides that, major elements and traces for understanding depositional conditions were also identified. The shales were evaluated by X-ray fluorescence spectrometry to major elements and traces analysis and termal ionization mass spectrometry (TIMS) for determination of isotopes of Re and Os. That way, the results from geochemistry parameters and from isotopic geochemistry obtained suggests that marine incursion in Araripe Basin started with the deposition of black shales from Ipubi Formation rather than by sediments from Romualdo Formation. The results by elemental geochemistry suggests this rocks are composed of calcite, argillomineral (ilite, smectite), K-feldspar, quartz, apatite, granite and sulfides (sphalerite, pyrite/chalcopyrite, galena). Low rates of Rb/Sr (0.03-0.87) and high rates of Sr/Cu (2.64-21.35) indicate arid and humid conditions during shales’ deposition. Geochemical parameters, using the V and Ni concentrations, also indicate a predominantly marine reducing environment. Isotopic analyzes Re-Os presented valeus variations of ¹⁸⁷Re/¹⁸⁸Os (45.12–875.61) and ¹⁸⁷Os/¹⁸⁸Os (0.65–3.76) suggesting that are differents environmental (marine and lacustrine) that also indicate that there was a marine incursion during its deposition. Moreover, the fractionation of Re-Os is controlled by it’s reducing enviroment. That idea are also suggested by the relatively higher concentrations of Re (≈13.30 ppb) and Os (≈156.34 ppt) found on this shales. Values obtained by ¹⁸⁷Os/¹⁸⁸Os initial (Osᵢ= 0.65–3.76) suggest a mixed source (mantle and upper crust) to Os on the organic matter in the shales but also that the shales’ sediments are predominantly marine. The best isochrone Re-Os provided an age for black shale deposition from Ipubi Formation of 104.2 ± 4,8 Ma. It indicates that it deposition occurred in the Early Albian (≈106–100.5 Ma) and not on Aptian-Albiano as suggested by relative dating, the only ones existing for the shales investigated until now.
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Modelo geológico 3D de reservatório carbonático albiano no sudoeste da Bacia de Campos (RJ) / 3D geological model of albian carbonate reservoir in the southwest of Campos Basin (RJ)Nascimento, Luana Fernandes do [UNESP] 21 October 2016 (has links)
Submitted by Luana Fernandes do Nascimento (luanaf_n@yahoo.com.br) on 2016-12-14T18:53:09Z
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Previous issue date: 2016-10-21 / Outra / A área de estudo corresponde a um campo produtor de hidrocarbonetos situado no sudoeste da Bacia de Campos a 80 km da costa. Esta região produz hidrocarbonetos de diversos níveis estratigráficos, entre eles, os carbonatos do Albiano, foco deste estudo. O alto interesse econômico dos carbonatos no setor petrolífero mundial e a complexidade da sua análise nos dados geofísicos, justifica a importância desta pesquisa na definição de um método que auxilie na caracterização da distribuição regional da propriedade da rocha reservatório, neste caso, a porosidade. Neste contexto, este trabalho objetiva a determinação da heterogeneidade lateral e vertical das propriedades das rochas reservatórios, por meio da construção de um modelo geológico 3D de porosidade dos dois principais reservatórios identificados na Formação Quissamã (Grupo Macaé). Com esta finalidade, o método incluiu seis etapas principais: análise dos perfis geofísicos e correlação de poços, interpretação sísmica, conversão tempo x profundidade, análise de atributos sísmicos, análise geoestatística e modelagem geológica por meio da aplicação de Simulação Sequencial Gaussiana. Como níveis de referência, foram interpretados os intervalos estratigráficos correspondentes à Formação Outeiro e, na Formação Quissamã, os níveis Q1 e reservatórios R1 e R2 (principais produtores do campo). Estes níveis foram definidos com base na mudança do padrão geométrico dos perfis geofísicos de raio gama (RG), densidade (RHOB) e porosidade (Nphi). Os intervalos estudados estão distribuídos em um alto estrutural com eixo principal de direção NW-SE delimitado por falhas e pela própria geometria do banco carbonático. Na porção central do campo, este alto estrutural apresenta valores altos de porosidade (>21%), e se destacou no mapa de resistividade como portador de hidrocarbonetos nos reservatórios R1 e R2. Estas fácies carbonáticas variam para norte e nordeste da área com valores de porosidade mais baixos (<18%), representando a diminuição da qualidade dos reservatórios para estas regiões; esta observação, aliada à influência das falhas a sudoeste e nordeste do banco, permitiu classificar a trapa destes reservatórios como estrutural-estratigráfica. O sistema de falhas predominante na área de estudo corresponde ao NW-SE, que originou estruturas do tipo rollovers e horsts com potencial reservatório. Estas falhas abateram os blocos a sudeste e sul, que foram realçados nos mapas de atributos sísmicos como portadores de alta porosidade, comprovados por gráficos de correlação com coeficiente R2>0,65. Esta análise foi utilizada para determinar o modelo geológico 3D de porosidade, gerado por Simulação Sequencial Gaussiana. O resultado consistiu em uma representação coerente, com maior grau de certeza no alto estrutural central, que possui maior quantidade de dados de poços. Apesar das áreas a sudoeste e sul não apresentarem dados de poços, o método de Simulação Sequencial Gaussiana extrapolou altos valores de porosidade em 23% das 30 realizações geradas. / The study area is an ancient field and hydrocarbon producer, located in the southwest of the Campos Basin, in a water depth of approximately 100 m and 80 km distant from the coast. This region produces hydrocarbon from multiple stratigraphic layers, among them, there are the Albian carbonates, the focus of this research. The high economic interest in carbonates plays by the global oil industry and the complexity of their analysis in geophysical data, justifies the importance of this research to define a method, which determine the regional distribution of the property of the reservoir rock, in this case, the porosity. In this context, this study aims to determine the lateral and vertical heterogeneity of the properties of the reservoir rocks through the construction of a 3D geologic model of porosity from two main reservoirs in Quissamã formation (Macae Group). For this purpose, the method includes six major steps: analysis of well log and correlation of wells, seismic interpretation, conversion time vs. depth, analysis of seismic attributes, geostatistical analysis and geological modeling through the application of Gaussian simulation. The stratigraphic intervals such as Outeiro Formation and Quissamã Formation, which include level Q1, R1 and R2 reservoirs (main producers of the field) were interpreted as reference levels. These intervals were defined based on the change of the geometric standard of the geophysical profiles, as gamma ray (GR), density (RHOB) and porosity (Nphi). These levels are distributed in a carbonate bank with main axis in NW-SE direction, delimited by faults and its geometry. It was observed a structural high in the central portion of the field presenting high porosity values (> 21 %) that was highlighted in the resistivity maps as filled by oil in the reservoirs R1 and R2. These carbonate facies vary to the north and northeast of the area with lower values representing the decline in the quality of the reservoirs for these regions; this observation combined with the influence of the faults , in the southwest and northeast of the bank, allowed to classify the trap of these reservoirs as structural-stratigraphic. The predominant fault system in the study area corresponds to the NW-SE, which formed structures like rollovers and horsts with potential of being reservoir. These faults shot down the block to the southwest and south, which were highlighted in the maps of seismic attributes as having high porosity, supported by cross plots with correlation coefficient of R2> 0.65. This analysis was used to determine the 3D geologic model of porosity, generated by Gaussian simulation, most appropriate to the context of the geological area. The result was a coherent representation with greater certainty in the central structural high that presents a higher amount of well data. Despite the southwest and south areas do not present well data, the method was efficient in interpolate high values of porosity in 23% of 30 generated realizations. / PRH 05: 6000.0082154.13.4
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Foraminíferos planctônicos e bentônicos do intervalo aptianoalbiano do DSDP Site 364 (bacia de Kwanza): taxonomia, bioestratigrafia, paleoecologia e implicações paleoceanográficasKochhann, Karlos Guilherme Diemer 12 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-12 / Nenhuma / O presente estudo apresenta a taxonomia, bioestratigrafia e paleoecologia dos foraminíferos planctônicos e bentônicos recuperados no intervalo Aptiano superiorAlbiano da sucessão dominantemente carbonática do Deep Sea Drilling Project (DSDP) Site 364, localizado na bacia de Kwanza (costa afora de Angola). Foram identificadas 30 espécies de foraminíferos planctônicos e 42 espécies de foraminíferos bentônicos. Com base nas assembleias de foraminíferos planctônicos, a seção sedimentar estudada foi subdividida em diversas biozonas, abrangendo as idades Aptiano tardio ao Albiano, da Zona Hedbergella trocoidea a Zona Pseudothalmanninella ticinensis. Uma conspícua discordância foi identificada no core 31, compreendendo do topo do Albiano inferior à base do Albiano superior. A composição específica das assembleias de foraminíferos planctônicos as caracteriza como assembleias marinhas de águas rasas e permite a inferência do domínio de condições mesotróficas a eutróficas ao longo do intervalo estudado. As associações aptianas de foraminíferos planctônicos apresentam afinidade paleobiogeográfica tetiana, suportando um influxo de água superficial tetiana no setor restrito (ao norte da Cadeia de Walvis-Elevação do Rio Grande) do Oceano Atlântico Sul setentrional já no Aptiano tardio. Tendências nos valores isotópicos de 13C, que devem ser cuidadosamente interpretadas devido a uma possível alteração diagenética, sugerem uma idade aptiana tardia (Zona Globigerinelloides algerianus) para o intervalo estratigráfico do core 42 ao core 37, no qual fósseis-guia tetianos estão ausentes, além de sugerir que os folhelhos negros da base do testemunho estudado (cores 42-39) podem ser correlatos ao evento anóxico do Aptiano tardio. Entre os foraminíferos planctônicos ocorre uma profunda mudança faunística na passagem Aptiano-Albiano, caracterizada por altas taxas de extinção seguidas por elevadas taxas de surgimento de espécies, além de uma significativa mudança no padrão arquitetural das testas. Foram identificadas três associações de foraminíferos bentônicos, que parecem ser principalmente controladas por variações paleobatimétricas. A fauna de foraminíferos bentônicos pode ser classificada como uma Associação do tipo Marssonella, provavelmente relacionada a paleoprofundidades neríticas a batiais superiores, e também exibindo uma marcada afinidade paleobiogeográfica tetiana. / This work presents a taxonomic, biostratigraphic and paleoecologic study on the planktic and benthic foraminiferal faunas recovered from the late Aptian-late Albian carbonatedominated succession of Deep Sea Drilling Project (DSDP) Site 364, located in the Kwanza Basin (offshore Angola). Thirty planktic and 42 benthic foraminiferal species were identified herein. Based on planktic foraminiferal assemblages, the studied section was subdivided in a series of biozones, late Aptian to late Albian in age, from the Hedbergella trocoidea Zone to the Pseudothalmanninella ticinensis Zone. A remarkable unconformity was identified in core 31, spanning the latest early to earliest late Albian. The specific composition of the recovered planktic foraminiferal assemblages characterizes them as open marine epipelagic dwellers, and permits the suggestion of predominant mesotrophic to eutrophic environmental conditions throughout the studied stratigraphic succession. Aptian planktic foraminiferal assemblages present a significant Tethyan paleobiogeographic affinity, supporting a Tethyan surface-water influx into this restricted southeastern sector of the northern South Atlantic Ocean (north to the Walvis Ridge-Rio Grande Rise) back in the late Aptian. 13C trends, which have to be carefully interpreted due to possible diagenetic overprint, suggest a late Aptian age (Globigerinelloides algerianus Zone) for the stratigraphic interval from core 42 to about core 37, where Tethyan age-diagnostic foraminiferal species are missing, as well as that the black shale levels in cores 42-39 could be correlated to the “late Aptian anoxic event”. Among planktic foraminifera, a conspicuous faunal turnover occurs at the Aptian/Albian transition, characterized by high rates of extinctions followed by increasing rates of species originations and changes in tests’ architecture. Three benthic foraminiferal associations were identified, which seem to be mainly controlled by changes in paleobathymetry. Also, the studied benthic foraminiferal fauna could be classified as a Marssonella Association, probably related to neritic and upper bathyal paleodepths, also exhibiting a Tethyan paleobiogeographic affinity.
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