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Seguindo trilhas encantadas: humanos, encantados e as formas de habitar a Almofaia dos Tremembé / Following enchanted trails: humans, encantados and ways oh dwelling the Almofala of Tremembé

Gondim, Juliana Monteiro 18 November 2016 (has links)
Abordarei nesta tese algumas das relações estabelecidas entre os Tremembé de Almofala e os encantados. Os primeiros são um grupo indígena que vive às margens do Oceano Atlântico, no litoral oeste do Estado do Ceará, Nordeste do Brasil, e os encantados são entidades presente nas cosmologias de vários grupos - indígenas e não indígenas - na América do Sul. Os encantados são apresentados de formas muito variadas. Uns os descrevem como pessoas que - antes ou após a morte passaram para uma forma de existência onde não são afetados pela passagem do tempo e são invisíveis para a maioria das pessoas; outros os apresentam como sendo personagens do panteão umbandista, fadas, príncipes e princesas... e há, ainda, os que os colocam como entidades que habitam e protegem as matas, como Caipora, Mãe dÁgua ou Guajara. Eles podem se manifestar sob a forma que quiserem, às vezes humanos, às vezes animais ou, mesmo, seres antropomorfos. Essa diversidade de versões sobre os encantes me colocou diante de vários mundos constituídos por uma multiplicidade de agências e subjetividades distintas. Algo em comum dentre tanta diversidade é o fato de que todos se referem a áreas como mangues, lagoas, mares, matas e dunas como sendo moradas de encantados. Por isso, quando abordam o avanço da degradação ambiental na Área Indígena, os Tremembé demonstram uma grave preocupação com o destino dos encantados que estão, assim como os humanos, vendo suas moradas sucumbindo às investidas do agronegócio. Procurei lançar reflexões sobre como são esses encantes, como se manifestam, com que propósito agem nesse mundo, quais suas atribuições. Ressalto que os tratei como estando numa posição simétrica em relação aos humanos, posto que, assim como nós, eles também agem e transformam os mundos em que vivem. Nesse sentido, a proposta metodológica da Teoria Ator Rede - que defende a ideia de que os não humanos devem ser tratados como atores e não meras projeções simbólicas da humanidade me possibilitou seguir as redes de relações formadas a partir da categoria encantados e, assim, colocar no mesmo plano de análise elementos diversos, como encantados, humanos, rituais, paisagens e os empreendimentos relacionados a diferentes ramos, como o turismo, o agronegócio e a pesca predatória. / In this thesis I will discuss some of the relationships established between the Tremembe of Almofala and the encantados (enchanted). The former are an indigenous group that lives on the shores of the Atlantic Ocean, on the west coast of Ceará State, northeast Brazil, and encantados are entities present in the cosmologies of various groups - indigenous and non-indigenous - in South America. Encantados are presented in very different ways. Some describe them as people - before or after death - passed to a form of existence not affected by the passage of time and they are invisible to most people; others present them as characters of umbanda, fairies, princes and princesses ... and there are also those who put them as entities that inhabit and protect the forests, as Caipora, Mãe dÁgua or Guajara. They can manifest themselves in the form they want, sometimes human, sometimes animal or even anthropomorphic beings. This diversity of versions of Encantados put me in front of several worlds constituted by a multiplicity of agencies and different subjectivities. Something in common among such diversity is the fact that all relate to areas such as wetlands, lakes, seas, forests and dunes, as houses of encantados. Therefore, when addressing the advancement of environmental degradation in the indigenous area, the Tremembé demonstrate a serious concern for the destiny of encantados who are, just like humans, seeing their houses succumbing to the spread of agribusiness. I tried to launch reflections on how are these encantes, how they manifest, for what purpose they act in this world, what their assignments. I emphasize that I treated as being in a symmetrical position in relation to humans, since, like us, they also act and transform the worlds in which they live. In this sense, the methodological proposal Network Actor Theory - which supports the idea that not-humans should be treated as actors and not mere symbolic projections of humanity - enabled me to follow the networks of relationships formed from the category \"encantado\" and thus put on the same plane of analysis different elements, such as enchanted humans rituals, landscapes and developments related to different fields such as tourism, agribusiness and overfishing.
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Seguindo trilhas encantadas: humanos, encantados e as formas de habitar a Almofaia dos Tremembé / Following enchanted trails: humans, encantados and ways oh dwelling the Almofala of Tremembé

Juliana Monteiro Gondim 18 November 2016 (has links)
Abordarei nesta tese algumas das relações estabelecidas entre os Tremembé de Almofala e os encantados. Os primeiros são um grupo indígena que vive às margens do Oceano Atlântico, no litoral oeste do Estado do Ceará, Nordeste do Brasil, e os encantados são entidades presente nas cosmologias de vários grupos - indígenas e não indígenas - na América do Sul. Os encantados são apresentados de formas muito variadas. Uns os descrevem como pessoas que - antes ou após a morte passaram para uma forma de existência onde não são afetados pela passagem do tempo e são invisíveis para a maioria das pessoas; outros os apresentam como sendo personagens do panteão umbandista, fadas, príncipes e princesas... e há, ainda, os que os colocam como entidades que habitam e protegem as matas, como Caipora, Mãe dÁgua ou Guajara. Eles podem se manifestar sob a forma que quiserem, às vezes humanos, às vezes animais ou, mesmo, seres antropomorfos. Essa diversidade de versões sobre os encantes me colocou diante de vários mundos constituídos por uma multiplicidade de agências e subjetividades distintas. Algo em comum dentre tanta diversidade é o fato de que todos se referem a áreas como mangues, lagoas, mares, matas e dunas como sendo moradas de encantados. Por isso, quando abordam o avanço da degradação ambiental na Área Indígena, os Tremembé demonstram uma grave preocupação com o destino dos encantados que estão, assim como os humanos, vendo suas moradas sucumbindo às investidas do agronegócio. Procurei lançar reflexões sobre como são esses encantes, como se manifestam, com que propósito agem nesse mundo, quais suas atribuições. Ressalto que os tratei como estando numa posição simétrica em relação aos humanos, posto que, assim como nós, eles também agem e transformam os mundos em que vivem. Nesse sentido, a proposta metodológica da Teoria Ator Rede - que defende a ideia de que os não humanos devem ser tratados como atores e não meras projeções simbólicas da humanidade me possibilitou seguir as redes de relações formadas a partir da categoria encantados e, assim, colocar no mesmo plano de análise elementos diversos, como encantados, humanos, rituais, paisagens e os empreendimentos relacionados a diferentes ramos, como o turismo, o agronegócio e a pesca predatória. / In this thesis I will discuss some of the relationships established between the Tremembe of Almofala and the encantados (enchanted). The former are an indigenous group that lives on the shores of the Atlantic Ocean, on the west coast of Ceará State, northeast Brazil, and encantados are entities present in the cosmologies of various groups - indigenous and non-indigenous - in South America. Encantados are presented in very different ways. Some describe them as people - before or after death - passed to a form of existence not affected by the passage of time and they are invisible to most people; others present them as characters of umbanda, fairies, princes and princesses ... and there are also those who put them as entities that inhabit and protect the forests, as Caipora, Mãe dÁgua or Guajara. They can manifest themselves in the form they want, sometimes human, sometimes animal or even anthropomorphic beings. This diversity of versions of Encantados put me in front of several worlds constituted by a multiplicity of agencies and different subjectivities. Something in common among such diversity is the fact that all relate to areas such as wetlands, lakes, seas, forests and dunes, as houses of encantados. Therefore, when addressing the advancement of environmental degradation in the indigenous area, the Tremembé demonstrate a serious concern for the destiny of encantados who are, just like humans, seeing their houses succumbing to the spread of agribusiness. I tried to launch reflections on how are these encantes, how they manifest, for what purpose they act in this world, what their assignments. I emphasize that I treated as being in a symmetrical position in relation to humans, since, like us, they also act and transform the worlds in which they live. In this sense, the methodological proposal Network Actor Theory - which supports the idea that not-humans should be treated as actors and not mere symbolic projections of humanity - enabled me to follow the networks of relationships formed from the category \"encantado\" and thus put on the same plane of analysis different elements, such as enchanted humans rituals, landscapes and developments related to different fields such as tourism, agribusiness and overfishing.
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Educação ambiental dialógica e descolonialidade com crianças indígenas Tremembé: vinculação afetiva pessoa-ambiente na Escola Maria Venância / Environmental education and dialogic descolonialidade with indigenous children Tremembé: affective binding person-environment in School Maria Venância

LIMA, Deyseane Maria Araújo January 2014 (has links)
LIMA, Deyseane Maria Araújo. Educação ambiental dialógica e descolonialidade com crianças indígenas Tremembé: vinculação afetiva pessoa-ambiente na Escola Maria Venância. 2014. 320f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-19T14:37:22Z No. of bitstreams: 1 2014_tese_dmalima.pdf: 3576146 bytes, checksum: c330f37c63307c78cb6d98c7bdd25543 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-01-19T15:37:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_tese_dmalima.pdf: 3576146 bytes, checksum: c330f37c63307c78cb6d98c7bdd25543 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-19T15:37:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_tese_dmalima.pdf: 3576146 bytes, checksum: c330f37c63307c78cb6d98c7bdd25543 (MD5) Previous issue date: 2014 / The proposal for research pervaded decoloniality, promoting dialogue between indigenous knowledge and scientific knowledge about educational practices with a focus on Environmental Education Dialogic (EED) in Eco-Relational Perspective (ERP), which aims the deconstruction of exclusion and discrimination. The general objective was to analyze the affective link between Tremembé indigenous children and differentiated school environment as descolonialization strategy regarding the fabric of environmental knowledge, based on EED and ERP. The specific objectives were: to investigate the affective link between educators and Tremembé children; analyze the coloniality/environmental decoloniality in the relationship between person-environment; understand the meanings of childhood for Tremembé indigenous people and analyze educational practices of decolonialization based on affective ties between Tremembé children and reality. The methodological trajectory of the thesis focuses on the Qualitative Approach and the Engaged Intervention Research in EED and ERP. We feature authors and actors of research (children, educators, Tremembé leaders) and detail the stages of data collection, such as carrying out semi-structured interviews, workshops, participative observation and documentary research; for data analysis, we used content analysis. In this study, the proposition was to observe and interact with children, considering them subjects who have something meaningful to say to us in relation to educators, families and the community. We investigate the meanings of childhood for Tremembé as a singular being and with particular way of being, because it is related to the specificities of culture, social context, life history and family relationships, as we see in other childhoods constitutions, because we consider children, in general, unique. We mainly focused on investigating the affective link between indigenous Tremembé children and differentiated school environment as decolonialization strategy regarding the environmental fabric of knowledge, based on Dialogic Environmental Education in Eco-Relational Perspective, that we consider essential bonding in the relationship between educators and Tremembé children for the establishment of a Differentiated School Education. It was possible to examine the relationship between children and the environment, which have permeated influences of decolonialization, other realities and the presence of educational practices with Tremembé children and educators. It is crucial for indigenous and non-indigenous humans value the indigenous culture (of various ethnicities). It was essential to analyze daily life, the activities, relationships with family and community, the ways to play, how they learn and teach in their culture. The research promoted dialogic and affective relationship between child and environment in an indigenous context Tremembé in an education that recognizes the environmental and emotional issues in training, production, reframing, and knowledge acquisition process. This work has generated contributions for Differentiated School Education to Tremembé Children and their relationships with family and the community, as was a proposal of praxis interaction with reality, ie, the development in partnership of environmental and popular knowledge by social actors /authors and the researcher. / A proposta da investigação perpassou a vertente da descolonialidade, promovendo o diálogo entre o saber indígena e o saber científico sobre as práticas educativas com enfoque na Educação Ambiental Dialógica (EAD) na Perspectiva Eco-Relacional (PER), que visa à desconstrução da exclusão e da discriminação. O objetivo geral foi analisar a vinculação afetiva entre as crianças indígenas Tremembé e o ambiente escolar diferenciado como estratégia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na EAD na PER. Os objetivos específicos foram: investigar a vinculação afetiva entre os(as) educadores(as) e as crianças Tremembé; analisar a colonialidade/descolonialidade ambiental na relação entre pessoa-ambiente; compreender os significados da infância para os(as) indígenas Tremembé e analisar as práticas educativas descolonializantes com base na vinculação afetiva entre as crianças Tremembé e a realidade. O percurso metodológico da tese foca-se na Abordagem Qualitativa e na Pesquisa Intervenção Engajada em EAD na PER, caracterizamos os autores e atores da investigação (crianças, educadores, lideranças Tremembé) e detalhamos as etapas da coleta de dados, como a realização de entrevistas semiestruturadas, oficinas, observação participante e pesquisa documental; e para a análise de dados, utilizamos a análise de conteúdo. Neste estudo, a proposição foi observar e interagir com as crianças, considerando-as sujeitos com algo significativo para nos dizer, em relação aos(às) educadores(as), à família e à comunidade. Pudemos investigar os significados da infância para o Tremembé como um ser singular e com um jeito particular de ser, pois está relacionada às especificidades da cultura, do contexto social, da história de vida e das relações familiares, assim como verificamos em outras constituições de infâncias, pois consideramos as crianças de maneira geral únicas em sua singularidade. Tivemos como foco principal investigar a vinculação afetiva entre as crianças indígenas Tremembé e o ambiente escolar diferenciado como estratégia descolonializante referente à tessitura dos saberes ambientais, com base na Educação Ambiental Dialógica, na Perspectiva Eco-Relacional, em que consideramos como essenciais os laços afetivos na relação entre os(as) educadores(as) e as crianças Tremembé para a constituição da Educação Escolar Diferenciada Tremembé. Foi possível analisar a relação entre as crianças e o ambiente, que perpassaram as influências colonializantes de outras realidades e a presença de práticas educativas descolonializantes com as crianças e os(as) educadores(a) Tremembé. Podemos constatar que é fundamental para os seres humanos indígenas e não indígenas valorizar a cultura indígena (das diversas etnias) em razão dos contributos que estes saberes proporcionam, tais como a valorização da afetividade, do modo de se relacionarem entre si e com a natureza. Foi essencial analisar o cotidiano, as atividades realizadas, o relacionamento com a família e a comunidade, as maneiras de brincar, como aprendem e ensinam em sua cultura. A pesquisa promoveu a relação dialógica e afetiva entre criança e ambiente no contexto indígena Tremembé, em uma educação que reconhece as questões ambientais e afetivas no processo de formação, produção, ressignificação e aquisição de conhecimentos. Este trabalho, em sua dimensão dialógica, gerou contribuições para a Educação Escolar Diferenciada Tremembé Infantil e suas relações com a família e a comunidade, pois foi uma proposta de interação prática com a realidade, ou seja, a elaboração parceira de saberes ambientais e populares pelos(as) atores(as)/autores(as) sociais e a pesquisadora.
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Não tem caminho que eu não ande e nem tem mal que eu não cure: narrativas e práticas rituais das pajés Tremembés

GONDIM, Juliana Monteiro January 2010 (has links)
GONDIM, Juliana Monteiro. Não tem caminho que eu não ande e nem tem mal que eu não cure: narrativas e práticas rituais das pajés Tremembés. 2010. 175f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-23T16:56:58Z No. of bitstreams: 1 2010-DIS-JMGONDIM.pdf: 2786965 bytes, checksum: 98dc15d23244e1e080a11bc88b4829d4 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-24T12:28:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010-DIS-JMGONDIM.pdf: 2786965 bytes, checksum: 98dc15d23244e1e080a11bc88b4829d4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-24T12:28:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010-DIS-JMGONDIM.pdf: 2786965 bytes, checksum: 98dc15d23244e1e080a11bc88b4829d4 (MD5) Previous issue date: 2010 / A organização política de grupos indígenas e quilombolas trouxe a questão étnica para a pauta do dia no debate entropológico fazendo-nos repensar os conceitos de idendidade e etnia e articulá-los com o conceito de performance A identidade é vivida de forma performativa O ato de manifestaruma identidade pressupõe uma performatividade no nível do discurso e das práticas orais e corporais A questão que motiva minha pesquisa consiste em desvendar como os Tremembé estão re-significando seus rituais de cura em meio ao processo de reelaboração cultural que atravessam desde que se mobilizaram politicamente em torno da reivindicação étnica Como a voz e o corpo são os dois principais elementos desses rituais procurarei articular tais itens lançando-me à descrição e análise dos trabalhos de encantados praticados entre os índios Tremembé de Almofala Vivenciar essa performace pe teatralizar a própria realidade social é o momento em que a a sociedade reflete sobre si mesma Na medida em que os membros do grupo idenfiticam os trabalhos das pajés como relacionados a uma ancestralidade indígena os rituais praticados por eles reforçam a afirmação da identidade étnica pois os remetem a um passado comum
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Ditos e feitos de troncos velhos TremembÃs de Almofala - CE: saberes que brotam da terra, do cÃu, dos rios e do mar

Eleomar dos Santos Rodrigues 19 December 2016 (has links)
nÃo hà / Eu e os tremembÃs. De encontros e reencontros nasce o desejo de pesquisa, feita em parceria como a danÃa do torÃm. Nesse movimento, busco compreender os modos de aprender-ensinar dos troncos velhos tremembÃs de Almofala - CE com relaÃÃo aos saberes da tradiÃÃo, que âbrotamâ da terra, do cÃu, dos rios e do mar, e que se materializam nos seus ditos e feitos. Quantos encantamentos e ensinamentos nos trazem os troncos velhos: a palavra, o silÃncio, o gesto, o conselho, âo carÃoâ, tudo à transmissÃo. E as Escolas IndÃgenas TremembÃs (EITâs), o que estÃo a fazer para preservar e dar continuidade a esses saberes? Para me ajudar nessa danÃa, convido para a roda de torÃm pensa-danÃadores, com a qual dialogo, compondo, assim, o cÃrculo teÃrico. SÃo eles: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), dentre outros. Juntos fazemos um âtorÃm dialÃgicoâ para tratarmos de saber de experiÃncia, dialogicidade e (des)colonialidade. âOs troncos velhosâ marcam os passos da danÃa e nos contam vÃrias histÃrias. Depois, eu as reconto, ou seja, empresto a minha escrita para mostrar os modos de aprender-ensinar que acontecem a partir da convivÃncia familiar e comunitÃria, por intermÃdio da providÃncia divina e das experiÃncias com os elementos da natureza. / Eu e os tremembÃs. De encontros e reencontros nasce o desejo de pesquisa, feita em parceria como a danÃa do torÃm. Nesse movimento, busco compreender os modos de aprender-ensinar dos troncos velhos tremembÃs de Almofala - CE com relaÃÃo aos saberes da tradiÃÃo, que âbrotamâ da terra, do cÃu, dos rios e do mar, e que se materializam nos seus ditos e feitos. Quantos encantamentos e ensinamentos nos trazem os troncos velhos: a palavra, o silÃncio, o gesto, o conselho, âo carÃoâ, tudo à transmissÃo. E as Escolas IndÃgenas TremembÃs (EITâs), o que estÃo a fazer para preservar e dar continuidade a esses saberes? Para me ajudar nessa danÃa, convido para a roda de torÃm pensa-danÃadores, com a qual dialogo, compondo, assim, o cÃrculo teÃrico. SÃo eles: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), dentre outros. Juntos fazemos um âtorÃm dialÃgicoâ para tratarmos de saber de experiÃncia, dialogicidade e (des)colonialidade. âOs troncos velhosâ marcam os passos da danÃa e nos contam vÃrias histÃrias. Depois, eu as reconto, ou seja, empresto a minha escrita para mostrar os modos de aprender-ensinar que acontecem a partir da convivÃncia familiar e comunitÃria, por intermÃdio da providÃncia divina e das experiÃncias com os elementos da natureza. / I and the tremembÃs. From encounters and re-encounters the desire to research is born, a research done in partnership, like the torÃm dance. In this movement, I search to understand the ways of learning-teaching of the old trunks from Almofala â CE in relation to the knowledge of the tradition that âsproutâ from the land, from the sky, from the rivers and from the sea, and that materializes in their sayings and deeds. So many enchantments and teachings the old trunks bring us: the speech, the silence, the gesture, the advice, the âlong faceâ, everything is transmission. What about the TremembÃs Indigenous Schools (Escolas IndÃgenas TremembÃs â EITâs), what are they doing to preserve and give continuinity to this knowledge? To help me in this dance, I invite to the torÃm circle the thinking-dancers, with wich I dialogue, thereby composing the theoretical circle. They are: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), among others. Together we make a âdialogical torÃmâ in order to know about experience, dialogicity and (dis)coloniality. âThe old trunksâ set the tone of the dance and tell us many stories. Later on, I re-tell them, that is, I lend my writing to show the ways of learning-teaching that stem from family and community conviviality, from divine providence intervention and from the experiences with the elements of nature. / I and the tremembÃs. From encounters and re-encounters the desire to research is born, a research done in partnership, like the torÃm dance. In this movement, I search to understand the ways of learning-teaching of the old trunks from Almofala â CE in relation to the knowledge of the tradition that âsproutâ from the land, from the sky, from the rivers and from the sea, and that materializes in their sayings and deeds. So many enchantments and teachings the old trunks bring us: the speech, the silence, the gesture, the advice, the âlong faceâ, everything is transmission. What about the TremembÃs Indigenous Schools (Escolas IndÃgenas TremembÃs â EITâs), what are they doing to preserve and give continuinity to this knowledge? To help me in this dance, I invite to the torÃm circle the thinking-dancers, with wich I dialogue, thereby composing the theoretical circle. They are: Freire (1983,2001); Figueiredo (2007,2015); BrandÃo (1993,2020); Oliveira Jr (1988); Larrosa (2015); Benjamim (1994); Bosi (1994); Quijano (2005) e Walsh (2008), among others. Together we make a âdialogical torÃmâ in order to know about experience, dialogicity and (dis)coloniality. âThe old trunksâ set the tone of the dance and tell us many stories. Later on, I re-tell them, that is, I lend my writing to show the ways of learning-teaching that stem from family and community conviviality, from divine providence intervention and from the experiences with the elements of nature.
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Memória Social e afirmação étnica na tradição oral dos Tremembé de Almofala (1980-2014) / Mémoire sociale et affirmation ethnique le tradicion oralle les Tremembé la Almofala(1980-2014)

Machado, Francisca Paula January 2015 (has links)
MACHADO, Francisca Paula. Memória social e afirmação étnica na tradição oral dos Tremembé de Almofala (1980-2014). 2015. 176f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2016-10-10T15:05:29Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_fpmachado.pdf: 2645810 bytes, checksum: a913cf0c71a64edc98f896f6d9a22fc0 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-10-11T13:45:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_fpmachado.pdf: 2645810 bytes, checksum: a913cf0c71a64edc98f896f6d9a22fc0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-11T13:45:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_fpmachado.pdf: 2645810 bytes, checksum: a913cf0c71a64edc98f896f6d9a22fc0 (MD5) Previous issue date: 2015 / A pesquisa aqui desenvolvida tem por objetivo compreender a luta dos Tremembé de Almofala pela afirmação de sua identidade étnica e pelos direitos que dela decorrem. A partir da década de 1980 e respaldado pela Constituição Federal de 1988, o grupo lançou mão da memória ancestral, expressa na oralidade, e fez de suas práticas culturais, os elementos da identificação do grupo, diferenciadores em relação aos “outros”, para legitimar suas reivindicações. A partir da realização da pesquisa foi possível perceber que a memória Tremembé é formada na dinâmica e no entendimento grupais, importantes do ponto de vista da organização social e étnica, e que ela se estrutura em diversos tempos e temporalidades, fundamentais na sustentação de uma identidade Tremembé. As narrativas não se atêm a um tempo marcado pelo calendário cristão. Elas se estruturam em volta de marcos que delimitam o tempo, que elegem e estabelecem lugares, a partir de acontecimentos advindos da memória coletiva, tanto no que se refere ao tempo das experiências vividas, como em relação ao tempo cíclico da natureza. Assim, a narrativa funda um conhecimento construído e “materializado” a partir de práticas culturais e de lugares simbólicos, onde os testemunhos procuram reforçar a legitimidade de seus direitos. / La présente recherche a pour objectif comprendre la lutte des Trémembé d´Almofala à travers l´affirmation de leur identité ethnique et en relation aux droits qui y sont associés. À partir de 1980 et soutenu para la Constitution Fédérale de 1988, le groupe s´est investi dans sa mémoire ancestrale, exprimée dans l´oralité, et a fait de ses pratiques culturelles, les éléments de l´identification du groupe, différenciateurs en relation aux « autres », pour légitimer ses revendications. Dans la recherche il a été possible de percevoir que la mémoire Tremembé se forme dans la dynamique e dans la compréhension groupales, importantes du point de vue de l´organisation sociale et ethnique et qui se structure en divers temps et temporalités, fondamentaux pour le maintien de l´identité Trémembé. Les récits ne se limitent pas à un temps marqué par le calendrier chrétien. Ils se structurent autour de repères qui délimitent le temps, qui élisent et établissent des lieux, à partir d´évènements présents dans la mémoire collective, liés aussi bien à des expériences vécues qu´au temps cyclique de la nature. Aussi, le récit fonde une connaissance construite et « matérialisée » à partir de pratiques culturelles et de lieux symboliques, où les témoins cherchent à renforcer la légitimité de leurs droits.
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Da maniva ao grolado: pr?ticas produtivas e patrimoniais no processo identit?rio dos Trememb? de Almofala (CE)

Saldanha Neto, Canuto Di?genes 25 September 2014 (has links)
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