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A influência da postura corporal no movimento de alcance manual em lactentes de 4 meses de vida. / The influence of body posture in manual reaching on 4-month-old infantsCarvalho, Raquel de Paula 10 March 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-03-10 / Financiadora de Estudos e Projetos / The aim of this work was to investigate the influence of body posture during reaching
movements in four healthy, four-month-old infants. Experimental conditions consisted of
presenting two toys alternately, at the infant s midline and shoulder levels and midway between the infant s shoulder and wrist. After the reaching, the toy was taken away and given back again for a period of two minutes (for each toy) or until the infant reached for it a total of ten times. This procedure was repeated at the supine posture (0º), a reclined posture (45º) and a sitting posture (70º). We randomized this order these positions. The results were recorded on video and analyzed using the Dvideow system for the purpose of checking the kinematics of the angle of the shoulder (flexion/extension and
abduction/aduction) and elbow flexion/extension). Also, we analyzed the rectitude index (the distance traveled by the hand during a reaching movement divided by the distance between the starting and the end points), time (in seconds) in each of the three positions, as well as the frequency of reaching unimanually and bimanually. The statistical method used for the rectitude index was t-Student test and for the frequency of reaching was the analysis of variance (ANOVA). From the results showed that there were differences between the frequency of reaching unimanually and bimanually (p-value=0,0341) in sitting posture. The frequency of reaching was more in sitting posture than in supine posture. In relation to the rectitude index, the test showed a significant difference between the supine and reclined postures (p-value=0,001) and the supine and sitting postures (p-value=0,001). The infants
spent the same time reaching in the tree postures. When analyzing the angles, only two
babies used the same movement pattern for the three positions. We concluded that, the age
of 4 months, reaching does not follow a stable pattern, which can be modified by the position of the infant. Each infant has its own intrinsic dynamics and reacts in different ways to the environmental restrictions imposed by different body positions. / O presente estudo teve como objetivo investigar a influência da postura corporal na execução do movimento de alcance em quatro lactentes a termo, saudáveis, com idade de 4 meses de vida. A condição experimental consistia na apresentação de dois brinquedos, alternadamente, na altura dos ombros dos lactentes. Após o alcance, o brinquedo era retirado e apresentado novamente, durante um período de dois minutos para cada brinquedo
ou até que o lactente realizasse 10 alcances. Este procedimento foi repetido nas posturas supina (0º), reclinada (45º) e sentada (70º), sendo a ordem escolhida de forma aleatória. As avaliações foram filmadas e analisadas pelo sistema Dvideow, com objetivo de verificar o comportamento das variáveis cinemáticas de ângulo de ombro (flexão/extensão e
abdução/adução) e cotovelo (flexão/extensão), índice de retidão (distância percorrida pela
mão durante o alcance dividido pela distância entre os pontos de início e fim) e tempo (segundos) em cada uma das três posições, além da freqüência de alcances unimanuais e bimanuais. O método estatístico empregado para o índice de retidão foi o teste t-Student e para a freqüência de alcances, a análise por variância (ANOVA). A partir dos resultados obtidos constatamos que houve diferença entre a freqüência de alcances unimanuais e bimanuais (p=0,0341) na postura sentada. A freqüência de alcances na postura sentada foi maior que na supina (p=0,038). Em relação ao índice de retidão, o teste indicou diferença significativa entre as posturas supina e reclinada (p=0,001) e entre supina e sentada
(p=0,002). Os lactentes gastaram o mesmo tempo no alcance nas 3 posturas. Na análise dos
ângulos, apenas dois lactentes usaram o mesmo padrão motor para as três posições. Baseando-se na abordagem dos sistemas dinâmicos, verificamos que o alcance ainda é um padrão instável de comportamento, o qual pode ser modificado pela posição do lactente. Cada lactente possui uma dinâmica intrínseca e responde de maneiras diferentes à restrição do ambiente imposta por meio das diferentes posições do corpo.
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Influência do peso adicional nos chutes espontâneos de lactentes pré-termo tardios no 3º e 4º mês de idadeDionisio, Jadiane 24 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-24 / Universidade Federal de Sao Carlos / O chute é um movimento primitivo e antigravitário que antecipa a aquisições das habilidades motoras. Acredita-se que o chute pode estar alterados em lactentes prétermos, uma vez que estes apresentam atrasos em suas aquisições motoras, prejudicando assim seu desenvolvimento. Deste modo dois estudos específicos foram realizados. O objetivo do estudo 1 foi caracterizar, comparar e analisar o acréscimo de peso nas variáveis qualitativas dos chutes, em lactentes pré-termo tardios (sem idade corrigida) aos 3 e 4 meses de idade. Os resultados revelaram que lactentes pré-termo apresentam menor sucesso de chutes e maior freqüência de chutes unipodais aos 3 meses de idade comparados a lactentes a termo, no entanto quando empregado a análise intra-grupo, o lactente pré-termo, apresentou diminuição da freqüência de chutes sendo preferencialmente unipodais e em-fase aos 3 e 4 meses de idade. O estudo 2 teve como objetivo comparar e analisar o acréscimo de peso nas variáveis cinemáticas e a correlação das variáveis cinemáticas e qualitativas dos chutes, em lactentes pré-termo tardios (sem idade corrigida) aos 3 e 4 meses de idade. O resultado revelou que lactentes pré-termo apresentam diminuição da velocidade média no 3° mês de idade. Quando empregado a correlação entre as variáveis, foi observado que a velocidade média diminui simultaneamente com a freqüência de chutes em ambas as idades e fases experimentais e que a velocidade média aumenta com a diminuição de sucesso do chute, apenas para o grupo a termo. Baseado nesses resultados sugerimos que fatores intrínsecos (prematuridade) e extrínsecos (acréscimo de peso) influenciam o comportamento do chute de lactentes pré-termo tardios, uma vez que a prematuridade alterou as variáveis do chute no 3 mês de idade, no entanto estas foram superadas com o passar do tempo sem necessitar de correção de idade e que o acréscimo de peso fez com que o chute permanecesse de forma imatura quando selecionadas tarefas mais complexas. Concluímos, portanto que o acréscimo de peso de 1/3 foi excessivo no chute de lactentes pré-termo tardio e que estes apresentam pequenas alterações em algumas variáveis qualitativas e cinemáticas do chutes as quais são superadas com o passar do tempo sem necessitar corrigir a idade.
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Análise biomecânica de atividades de vida diária realizadas por pessoas com osteoartrite de joelho / Biomechanical analysis of daily activities carried out by people with knee osteoarthritisBianco, Roberto 23 January 2017 (has links)
O objetivo do trabalho é investigar como as condições biomecânicas de portadores de Osteoartrite (OA) de joelho afetam a capacidade de realizar atividades de vida diária. Participaram desse estudo 39 indivíduos, sendo 18 indivíduos com OA de joelho bilateral grau 3, na escala Kellgren Lawrence, e 21 indivíduos saudáveis. Foram utilizadas duas plataformas de força (AMTI) para registrar a Força de Reação do Solo, cinco câmeras (Sistema Vicon) para registrar as variações angulares das articulações do quadril, joelho e tornozelo, nos planos sagital e frontal, e cinco sensores de eletromiografia wireless (Sistema Noraxon) para registrar as atividades dos músculos reto femoris (RF), vastus lateralis (VL), biceps femoris (BF), tibialis anterior (TA) e gastrocnemius lateralis (GL) no segmento dominante (segmento D) dos sujeitos do grupo controle e no segmento com maior gravidade de lesão nos indivíduos com OA (segmento OA). Também foram calculados por meio de dinâmica inversa os momentos articulares nos planos sagital e frontal. Três atividades de vida diária foram investigadas, a marcha, o levantar e sentar em uma cadeira e o descer de um degrau de 20cm. Nos resultados, foi observada uma menor variação angular de forma geral nas articulações do quadril e joelho. Não foi observada diferença nas cargas mecânicas aplicadas ao aparelho locomotor. Nas três atividades cotidianas, os indivíduos com OA apresentaram adução no quadril e abdução no joelho, que denota um alinhamento em valgo durante a execução das tarefas. Poucas diferenças foram observadas nos momentos articulares flexores e extensores, nas três atividades de vida diária investigadas. No levantar e sentar menores momentos extensores foram observados no joelho durante as duas fases do movimento. Nos momentos adutores, poucas diferenças foram observadas na marcha. No levantar e sentar, o segmento OA não apresentou momentos adutores de joelho maiores que nos outros segmentos. No descer degrau, o segmento CL apresentou maior momento adutor que o segmento OA e D. De forma geral, as diferenças na ativação muscular indicam maior intensidade de ativação no grupo controle. O músculo VL nas três atividades apresentou intensidade de ativação menor nos indivíduos com OA. Observou-se maior co-ativação na marcha e no descer degrau, mas não no levantar e sentar. Na marcha a maior co-ativação ocorreu nas três articulações. No descer degrau, ocorreu no quadril e no joelho. Nas três atividades, maior co-contração foi observada e principalmente no joelho. Conclui-se que as alterações na técnica de movimento mostram-se tarefa dependente. As alterações na execução do movimento no plano sagital não foram suficientes para afetar o controle das cargas mecânicas, na marcha e no descer degrau. Apenas na tarefa de levantar e sentar surgiu algum indicio de que a eficiência seria pior. O alinhamento no joelho e os momentos adutores não sugerem maior magnitude de força no compartimento medial do joelho. Aparentemente, as características temporais sejam mais sensíveis à presença da OA no joelho do que a intensidade de ativação / The aim of this study is to investigate the biomechanical characteristics of patients with knee osteoarthritis (OA) and hoe it affects the ability to perform daily living activities. Thirty nine subjects participated in this study, 18 subjects with bilateral knee OA grade 3 Kellgren Lawrence scale) and 21 healthy individuals. Two force platforms (AMTI) were used to register the Grourd Reaction Force (GRF). Five cameras (System Vicon) were used to register the angular variations of the hip, knee and ankle in the sagittal and frontal planes. Five electromyographic electrodes (Noraxon System) were used to record the activities of the rectus femoris (RF), vastus lateralis (VL), biceps femoris (BF), tibialis anterior (TA) and gastrocnemius lateralis (GL) in the dominant segment (D segment) on control group and the segment with greater severity of injury in individuals with OA (OA segment). Inverse dynamics was used to calculate joint moments sagittal and frontal planes. Three daily living activities were investigated, the gait, the Sit-to stand and Stand-to-sit and Stepping down from a 20cm height step. In results, there was a smaller angular variation in hip and knee joints. No difference was observed in the mechanical loads applied to the locomotor system. In the three daily activities, people with knee OA showed hip adduction and knee abduction, in the three daily activities, which suggests an alignment valgus in the knee. Few differences were observed in joint moments in the three daily living activities. In sit-to-stand and stand-to-sit lower peak extensor moments were observed in the knee. Few differences were observed in adductor moments in gait. In sit-to-stand and stand-to-sit, no difference was observed in knee adductor moments. In stepping down, the CL segment showed greater adductor moment than OA segment and D. In general, differences in muscle activation indicate greater activation intensity in the control group. The VL muscle showed lower activation intensity in individuals with OA in all three activities. A higher co-activation was observed in gait and in stepping down, but not in sit-to-stand and stand-to-sit. In gait the higher co-activation occurred subjects with knee OA in the three joints. In stepping down, higher co-activation occurred in the hip and knee. In the three activities, greater co-contraction was observed and especially in the knee. It can be concluded that changes in movement technique appears to be task dependent. Changes in movement technique in the sagittal plane were not enough to affect the control of the mechanical loads on gait and stepping down movements. Only in sit-to-stand and stand-to-sit some indication of worse efficiency to perform the task was observed. Knee alignment and knee adductor moments do not suggest greater magnitude of force in the medial compartment of the knee. Apparently, the temporal characteristics of muscle activity are more sensitive to the presence of knee OA than the intensity of activation
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Influência do peso adicional nos chutes de lactentes de um a quatro meses de vida / Influence of additional weight on spontaneous kicking in the first four months of lifeLandgraf, Jocelene de Fátima 22 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Universidade Federal de Sao Carlos / This study aimed to describe the method used for the kinematic analysis of kicking movements in infants and to determine the effect of additional weighting in the pattern of the kicking movements of infants in the first four months of life. For this, two studies are presented. The first study describes the method used for the kinematic analysis of kicking movements in infants. In the study, four infants were longitudinally videotaped at ages from one to six months and analysis was performed on the Dvideow system. It was verified that the use four video cameras was required. Moreover, six plumb lines were used to calibrate the system and ensure an accuracy of 2 mm. It was concluded, based in the first estudy that the use of the Dvideow system to perform kinematic analysis of the kicking movement in infants proved to be appropriate and feasible. The second study aimed to verify the influence of weights of 1/10 e 1/3 the mass of lower limb in the pattern of the kicking movements of infants in the first four months of life. Fourteen healthy infants participated in the study, longitudinally videotaped. Kicking frequency, foot/panel contact frequency, intralimb coordination pattern, movement time, average speed and straightness index were analyzed. Comparing the ages, we found differences in the kicking frequency, foot/panel contact frequency, movement time, and average speed. Comparing the weighting conditions, we found changes in the kicking frequency and foot/panel contact frequency; the kinematic variables remained unchanged. Therefore, we suggest that during the first four months of life, infants change the kicking frequency according to their ages, the intra-session training and additional weighting. These features are probably the result of intrinsic factors such as increased mass and muscle strength, behavior status of infants, maturation of the Central Nervous System and extrinsic factors such as the weight and the interest in the environment and in performing the proposed task. / Este trabalho teve por objetivos descrever o método utilizado para análise cinemática dos chutes e verificar os efeitos do peso adicional no padrão dos chutes nas idades de um a quatro meses de vida. Para tanto, são apresentados dois estudos. O primeiro estudo descreve o método empregado para análise da cinemática dos movimentos de chutes de lactentes. Neste estudo, quatro lactentes foram filmados longitudinalmente nas idades de um a seis meses e a análise foi realizada no sistema Dvideow 6.3. Foi verificado que o uso de quatro câmeras de vídeo é necessário. Além disso, utilizamos seis fios de prumo para calibrar o sistema e garantir uma precisão de 2mm. Portanto, concluímos, com base no primeiro estudo, que a utilização do sistema Dvideow para realizar a análise cinemática dos chutes de lactentes mostrou-se adequada e viável. O segundo estudo teve por objetivo verificar a influência de pesos de 1/10 e 1/3 da massa do membro inferior no padrão dos chutes de lactentes de um a quatro meses de vida. Participaram deste estudo 14 lactentes, filmados longitudinalmente. Foram analisadas as variáveis frequência de chutes, freqüência de contato do pé com o painel, padrão de coordenação intramembro, tempo de movimento, velocidade média e índice de retidão. Quando consideramos as idades, verificamos diferença na freqüência de chutes, na freqüência de contatos do pé com o painel, no tempo do movimento e na velocidade média. Quando comparamos as condições de peso, verificamos alteração da freqüência de chutes e da freqüência de contatos do pé com o painel; as variáveis cinemáticas mantiveram-se inalteradas. Portanto, podemos sugerir que no decorrer dos quatro primeiros meses de vida, os lactentes alteram a freqüência dos chutes em função das suas idades, do treinamento intra-sessão e do peso adicional. Essas características são, provavelmente, resultado de fatores intrínsecos, como aumento da massa e força musculares, estado comportamental dos lactentes, maturação do Sistema Nervoso Central e fatores extrínsecos como o peso e o interesse pelo ambiente e em realizar a tarefa.
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Efeito do treino específico na habilidade de alcance manual em lactentes pré-termoGuimarães, Elaine Leonezi 25 November 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-25 / This study aimed to investigate the impact of a specific training (serial varied practice) of short duration on the performance of manual reaching in preterm infants, in the period immediately following the acquisition of this skill. For this purpose, the thesis consisted of three studies: Study 1, in which a systematic review of the behavior of manual reaching in preterm infants was conducted. Three independent reviewers participated in the selection and analysis of the selected articles. It was found that the manual reaching movement in preterm infants has still not been extensively described in the literature, indicating that there is much to learn about how prematurity associated with organic immaturity, and the extrinsic factors which influence the dynamics of this ability. In studies 2 and 3, for the assessment and training of reaching, infants were randomly divided into two groups: experimental and control. They were assessed positioned sitting reclined at 45° to the horizontal in a child seat up to 3 days after emergence of reaching. The experimental group underwent specific training (serial varied practice) for about five minutes and the control group was trained in social interaction in the same conditions for the same time. Two evaluations were performed, one pre- and one post-training, lasting two minutes each, for both groups. The assessments were recorded by three digital cameras, and the images were captured and analyzed using the Dvideow 5.0 videogrammetry system; Matlab 7.9 was used for the filtering of the results and the calculation of the kinematic variables of the study 3. Study 2, confirmed the influence of specific training on the frequency, in the proximal adjustments (uni-and bimanual) and distal adjustments (contact surface of the hand, palm orientation and opening of hand) of the manual reaching, in the period of emergence of the skill in preterm infants. The participants in the study were 18 infants of both sexes, born between 29 and 33 weeks of gestational age, with a birth weight less than 2500 grams, and who required postnatal hospital care. In the experimental group, the results after training showed a significant increase in the frequency of intragroup reaching (p=0.015) and between groups (p=0.026). There was significant difference in proximal adjustments, in the intragroup analysis, where after training the infants in the experimental group presented more unimanual (p= 0.025) and bimanual reaching (p = 0.023). In the intragroup analysis, the experimental group showed a significant difference in bimanual reaching (p=0.016) after training. Regarding distal adjustments apenas the experimental group displayed more reaching with the hand semiopen after training. A significant difference was noted in contact with the dorsal surface of the hand and fingers (p=0.027) and external oblique orientation (p=0.025). In the intergroup analysis there was a significant difference in opening of the hand (open, p=0.029), and in the orientation of the palm (external oblique, p=0.041) for the experimental group after training. Study 3 assessed the effect of specific training (serial varied practice) of short duration, on the kinematic variables (peak velocity, movement duration, mean velocity, straightness index, adjustment index, and movement unit) in manual reaching. It was found after specific training that only the experimental group showed a significant difference in peak velocity intragroup (p=0.036) and intergroup (p=0.016), which decreased after specific training, and the other variables showed no significant difference. However, according to the test that confirms the clinical relevance (Cohen's d), it was observed that after specific training (serial varied practice) of short duration, the experimental group showed a decrease in peak velocity, duration of movement, the number of movement units, and a slight increase in the rate of adjustment, indicating educational and clinical significance, suggesting that something has been learned and / or changed in the period immediately following the training session. The results indicate that specific training (serial varied practice) of short duration, favored more reaching with the external oblique, semiopen and open hand, with slower movement, with greater adjustment and fewest movement units in the period of acquisition, which may thus contribute to a better development and enhancement of this skill. Therefore, it is suggested that preterm infants may benefit from early practice (training), and this can be used as an intervention strategy for the acquisition, as well as the improvement of the reaching skill in the acquisition period, thus coming closer to the standard of mature reaching. / Este trabalho teve por objetivo investigar o efeito de um treino específico (prática variada seriada) de curta duração no desempenho do comportamento de alcance em lactentes pré-termo considerados de risco, no período imediato à aquisição dessa habilidade. Para tanto a tese constituiu-se de três estudos: Estudo 1 (já publicado) foi realizada uma revisão sistemática sobre o comportamento de alcance manual em lactentes pré-termo. Três revisores independentes participaram da seleção e análise dos artigos selecionados. Verificou-se que o movimento de alcance em lactentes pré-termo ainda não está extensivamente descrito na literatura. Isto pode estar relacionado ao fato de que é necessário entender primeiro o comportamento motor típico antes de se investigar os movimentos de lactentes pré-termo. Nos estudos 2 e 3, para a avaliação e treino do alcance, os lactentes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: experimental e controle. Estes foram avaliados posicionados sentados reclinados a 45º da horizontal em uma cadeira infantil, até três dias após a emergência do alcance. O grupo experimental foi submetido a um treino específico (prática variada seriada) por aproximadamente cinco minutos e o grupo controle a um treino de interação social nas mesmas condições e tempo. Foram realizadas duas avaliações uma pré e outra pós-treino, com duração de dois minutos cada uma para ambos os grupos. As avaliações foram filmadas por três câmeras digitais, as imagens capturadas e analisadas pelo Sistema de Videogrametria Dvideow 5.0 e para a filtragem dos resultados e cálculo das variáveis cinemáticas do estudo 3 foi utilizado o software Matlab 7.9. No Estudo 2, verificou-se a influência do treino na frequência, nos ajustes proximais (uni e bimanual) e distais (superfície de contato da mão, orientação de palma e abertura da mão) no período de emergência do alcance manual, em lactentes pré-termo e considerados de risco para alterações no desenvolvimento motor. Participaram 18 lactentes de ambos os sexos, nascidos entre 29 e 33 semanas de idade gestacional, com menos de 2500 gramas, e, que necessitaram de cuidados hospitalares no pós-natal. Os resultados demonstraram no grupo experimental após o treino, aumento significativo da frequência de alcances intragrupo (p=0,015) e intergrupos (p=0,026). Verificou-se diferença significativa nos ajustes proximais, os lactentes do grupo experimental no pós-treino apresentaram mais alcances unimanuais (p=0,025) e bimanuais (p=0,023). Quando comparado ao grupo controle, o grupo experimental apresentou diferença significativa de alcances bimanuais (p=0,016) após o treino. Em relação aos ajustes distais observou-se diferença significativa na abertura da mão (aberta, p=0,029), e, na orientação de palma da mão (oblíqua externa, p=0,041) para o grupo experimental após o treino. Na análise intragrupo, apenas o grupo experimental apresentou mais alcances com a mão semiaberta após treino. Verificou-se diferença significativa para o contato com a superfície dorsal da mão e dedos (p=0,027) e orientação oblíqua externa (p=0,025). O Estudo 3 verificou o efeito do treino específico (prática variada seriada) de curta duração, nas variáveis cinemáticas (duração do movimento, pico de velocidade, velocidade média, índice de retidão, índice de ajuste e unidade de movimento) do alcance manual. Verificou-se após o treino específico que o grupo experimental apresentou diferença significativa apenas no pico de velocidade intragrupo (p=0,036) e intergrupo (p=0,016). Entretanto, por meio do teste de relevância clínica (Cohen s d), verificou-se que após o treino específico o grupo experimental apresentou diminuição da duração do movimento, do pico de velocidade, do número de unidades de movimento, e aumento no índice de ajuste, sugerindo que algo foi aprendido e/ou mudado no período imediato à sessão de treino. Os resultados indicaram que o treino específico de curta duração favoreceu mais alcances com a mão oblíqua externa, semiaberta e aberta, com movimento mais lento, com maior ajuste e menor número de unidades de movimento no período de aquisição, podendo contribuir para um melhor desenvolvimento e aprimoramento dessa habilidade. Diante disso, sugere-se que lactentes pré-termo podem se beneficiar da prática precoce, e esta poderá ser utilizada como estratégia de intervenção para a aquisição, bem como, para o aprimoramento da habilidade de alcance no período de aquisição aproximando-se do padrão de alcance maduro.
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Retroanálise numérica da convergência de uma escavação subterrânea em rocha (caso estudo: TAJ UHE Simplício) / Back-analysis numerical of convergence of underground escavation in rock (Case Study: TAJ UHE Simplicio)VISSOTTO JÚNIOR, Lucas Alberto 09 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-09 / Currently, the increasing demand for great workmanships in Brazil, had become an impediment for the development of Brazil. The Geotechnical Engineering is considered an
essential tool, in great workmanships (hydroelectric power plants, subways, tunnels, etc.) supplying technical support for design and construction. In this context, the underground
excavations in rock have increased too much. This work presents a study of the behavior of the closer of an underground excavation in rock, where it was considered as case study, Simplício hydroelectric power plant, located in the Paranaíba do Sul river, in frontiers of the States of Rio de Janeiro and Minas Gerais. By means of laboratory tests with samples of intact rock and survey mapping of discontinuities, was characterizes the rock mass. Establishing the principal geomechanic parameters and estimating the in-situ stress state of the rock mass, then was chose the geomechanical model and made a numerical simulation of the excavation process tunnel help downstream of tunnel 3. For the tunnel study was conducted a numerical axial analysis symmetry of the relaxation of the excavated mass on the distance from the face of excavation, to determine the moment of installation and simulate a support of the tunnel closer. For the carried out simulation, the rock mass behaved only in the
elastic range, finding closer the results of the simulation, the results on the field by monitoring the tunnel. It was observed that for the degree of alteration of the studied mass, the rupture could occur for the rock as well for the discontinuities, depending on the wedges formed for the discontinuities families and the support type applied in the rock mass / Atualmente, a crescente demanda por grandes obras no Brasil, tem se tornado um gargalo para o desenvolvimento. A Geotecnia se coloca como uma ferramenta essencial, em
obras de infra-estrutura (usinas hidrelétricas, metrôs, túneis etc.); fornecendo suporte técnico para projetos e execução de obras. Neste contexto, as escavações subterrâneas em rocha têm aumentado muito na última década. Esta dissertação apresenta um estudo do comportamento
da convergência de uma escavação subterrânea em rocha, onde foi considerado como estudo de caso, a Usina Hidroelétrica (UHE) de Simplício/Anta, localizada no Rio Paraíba do Sul, na divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Por meio de ensaios em laboratório com amostras de rocha intacta, levantamento estrutural da rocha, e resultado de ensaios em campo foi caracterizado o maciço rochoso. Determinados os principais parâmetros geomecânicos e estimado o estado das tensões originais da rocha, foi então escolhido o modelo geomecânico e realizado a simulação numérica do processo de escavação do túnel auxiliar de jusante do túnel 3 (TAJ TN3). Para o túnel estudado foi realizado uma analise numérica axissimetrica da relaxação do maciço escavado em relação a distância da face de escavação, para determinação do momento da instalação do suporte e simulação bidimensional da convergência do túnel. Para a simulação realizada o maciço comportou-se apenas na faixa elástica, aproximando os resultados obtidos pela simulação, dos resultados em campo através do monitoramento da convergência. Foi observado que para o grau de alteração do maciço estudado, os modos de ruptura, podem ser tanto pela rocha quanto pelas descontinuidades, dependendo das cunhas formadas pelas famílias de descontinuidades e pelo tipo de suporte aplicado no maciço rochoso
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Análise biomecânica de atividades de vida diária realizadas por pessoas com osteoartrite de joelho / Biomechanical analysis of daily activities carried out by people with knee osteoarthritisRoberto Bianco 23 January 2017 (has links)
O objetivo do trabalho é investigar como as condições biomecânicas de portadores de Osteoartrite (OA) de joelho afetam a capacidade de realizar atividades de vida diária. Participaram desse estudo 39 indivíduos, sendo 18 indivíduos com OA de joelho bilateral grau 3, na escala Kellgren Lawrence, e 21 indivíduos saudáveis. Foram utilizadas duas plataformas de força (AMTI) para registrar a Força de Reação do Solo, cinco câmeras (Sistema Vicon) para registrar as variações angulares das articulações do quadril, joelho e tornozelo, nos planos sagital e frontal, e cinco sensores de eletromiografia wireless (Sistema Noraxon) para registrar as atividades dos músculos reto femoris (RF), vastus lateralis (VL), biceps femoris (BF), tibialis anterior (TA) e gastrocnemius lateralis (GL) no segmento dominante (segmento D) dos sujeitos do grupo controle e no segmento com maior gravidade de lesão nos indivíduos com OA (segmento OA). Também foram calculados por meio de dinâmica inversa os momentos articulares nos planos sagital e frontal. Três atividades de vida diária foram investigadas, a marcha, o levantar e sentar em uma cadeira e o descer de um degrau de 20cm. Nos resultados, foi observada uma menor variação angular de forma geral nas articulações do quadril e joelho. Não foi observada diferença nas cargas mecânicas aplicadas ao aparelho locomotor. Nas três atividades cotidianas, os indivíduos com OA apresentaram adução no quadril e abdução no joelho, que denota um alinhamento em valgo durante a execução das tarefas. Poucas diferenças foram observadas nos momentos articulares flexores e extensores, nas três atividades de vida diária investigadas. No levantar e sentar menores momentos extensores foram observados no joelho durante as duas fases do movimento. Nos momentos adutores, poucas diferenças foram observadas na marcha. No levantar e sentar, o segmento OA não apresentou momentos adutores de joelho maiores que nos outros segmentos. No descer degrau, o segmento CL apresentou maior momento adutor que o segmento OA e D. De forma geral, as diferenças na ativação muscular indicam maior intensidade de ativação no grupo controle. O músculo VL nas três atividades apresentou intensidade de ativação menor nos indivíduos com OA. Observou-se maior co-ativação na marcha e no descer degrau, mas não no levantar e sentar. Na marcha a maior co-ativação ocorreu nas três articulações. No descer degrau, ocorreu no quadril e no joelho. Nas três atividades, maior co-contração foi observada e principalmente no joelho. Conclui-se que as alterações na técnica de movimento mostram-se tarefa dependente. As alterações na execução do movimento no plano sagital não foram suficientes para afetar o controle das cargas mecânicas, na marcha e no descer degrau. Apenas na tarefa de levantar e sentar surgiu algum indicio de que a eficiência seria pior. O alinhamento no joelho e os momentos adutores não sugerem maior magnitude de força no compartimento medial do joelho. Aparentemente, as características temporais sejam mais sensíveis à presença da OA no joelho do que a intensidade de ativação / The aim of this study is to investigate the biomechanical characteristics of patients with knee osteoarthritis (OA) and hoe it affects the ability to perform daily living activities. Thirty nine subjects participated in this study, 18 subjects with bilateral knee OA grade 3 Kellgren Lawrence scale) and 21 healthy individuals. Two force platforms (AMTI) were used to register the Grourd Reaction Force (GRF). Five cameras (System Vicon) were used to register the angular variations of the hip, knee and ankle in the sagittal and frontal planes. Five electromyographic electrodes (Noraxon System) were used to record the activities of the rectus femoris (RF), vastus lateralis (VL), biceps femoris (BF), tibialis anterior (TA) and gastrocnemius lateralis (GL) in the dominant segment (D segment) on control group and the segment with greater severity of injury in individuals with OA (OA segment). Inverse dynamics was used to calculate joint moments sagittal and frontal planes. Three daily living activities were investigated, the gait, the Sit-to stand and Stand-to-sit and Stepping down from a 20cm height step. In results, there was a smaller angular variation in hip and knee joints. No difference was observed in the mechanical loads applied to the locomotor system. In the three daily activities, people with knee OA showed hip adduction and knee abduction, in the three daily activities, which suggests an alignment valgus in the knee. Few differences were observed in joint moments in the three daily living activities. In sit-to-stand and stand-to-sit lower peak extensor moments were observed in the knee. Few differences were observed in adductor moments in gait. In sit-to-stand and stand-to-sit, no difference was observed in knee adductor moments. In stepping down, the CL segment showed greater adductor moment than OA segment and D. In general, differences in muscle activation indicate greater activation intensity in the control group. The VL muscle showed lower activation intensity in individuals with OA in all three activities. A higher co-activation was observed in gait and in stepping down, but not in sit-to-stand and stand-to-sit. In gait the higher co-activation occurred subjects with knee OA in the three joints. In stepping down, higher co-activation occurred in the hip and knee. In the three activities, greater co-contraction was observed and especially in the knee. It can be concluded that changes in movement technique appears to be task dependent. Changes in movement technique in the sagittal plane were not enough to affect the control of the mechanical loads on gait and stepping down movements. Only in sit-to-stand and stand-to-sit some indication of worse efficiency to perform the task was observed. Knee alignment and knee adductor moments do not suggest greater magnitude of force in the medial compartment of the knee. Apparently, the temporal characteristics of muscle activity are more sensitive to the presence of knee OA than the intensity of activation
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