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O conceito de interação no discurso publicitário sobre a aula de inglês / The concept of interaction in advertising discourse about the English class

Cará Júnior, Jaime 14 September 2017 (has links)
O objetivo desta tese foi investigar o conceito de interatividade no modo de funcionamento do discurso da mídia publicitária ao representar a sala de aula de língua inglesa em contextos de escolas de cursos livres associada a determinadas práticas de ensino, mas não necessariamente a objetivos educacionais. Para tanto, analisamos as condições sócio-históricas do discurso da mídia publicitária, principalmente em anúncios de cursos livres de inglês, e as regularidades da formação desse discurso sobre a interação na sala de aula desses cursos, descrevendo sua dispersão em quatro níveis (FOUCAULT, 1969/2009): nos níveis dos objetos, dos tipos enunciativos, dos temas e teorias e, principalmente, no nível do conceito (de interação). Além disso, refletimos sobre os mecanismos discursivos que mobilizam o poder de influência do discurso da mídia publicitária, e sobre as representações e o conceito de interação e de interatividade. Com esse objetivo, e baseando-nos nessas reflexões e em análises discursivas, sustentamos a tese de que o discurso da mídia publicitária exerce uma influência condicional sobre outros discursos (inclusive sobre o científico), sendo ele sujeito a regras de uma ordem que interditam o engendramento de conceitos no interior de sua própria formação discursiva. O discurso da mídia publicitária pode e deve ser original, desde que se submeta a dizer sempre o já dito. Dessa forma, afirmamos que as representações publicitárias da interação que as salas de aula e as novas tecnologias proporcionam fazem parte de uma engrenagem de influência na mesma medida em que articulam processos de atualização, no sentido deleuziano (DELEUZE, 1988/2006), de memórias discursivas, nas quais o ensino e aprendizagem de inglês e a interação são representados e exacerbados como experiências eficazes, prazerosas, agradáveis, encantadoras e afetuosas, no caso das escolas de cursos livres, e ineficazes, tediosas, maçantes, fastidiosas, enfadonhas e requerendo muito esforço, no caso das escolas do ensino regular. O discurso da mídia publicitária sobre a sala de aula de inglês em escolas livres e suas qualidades de interação constitui um sistema de dispersão que mobiliza, reitera, sedimenta e retoma sentidos que atravessam outros discursos. Isso pode levar à apressada conclusão de que o discurso da mídia publicitária influencia outros discursos, principalmente se crermos que esse discurso se constitui como uma espécie de fluxo da produção à recepção. Assim, o conceito de interação não é exatamente influenciado nem imposto, mas, em uma engrenagem que o empodera na mesma medida em que o submete, o discurso da mídia publicitária reproduz o conceito de interação como valor a ser atribuído ao produto ou serviço anunciado, justamente submetido à forma sedimentada desse conceito na memória discursiva, de onde advém sua disposição como verdadeiro. / This thesis aims at investigating the concept of interactivity in the functioning of the media discourse when advertising language schools and representing the English language classroom. To accomplish this objective, we analyze the sociohistorical conditions of the advertising media discourse (mainly in language schools advertisements) and the regularities of the formation of this discourse on its interaction in the English language classroom, describing their dispersion at four levels (FOUCAULT, 1969/2009): the formation of objects of discourse, the formation of enunciative positions or modes, the formation of theoretical strategies, and the formation of concepts. Still in consistency with this objective, we reflect upon the discursive mechanisms that mobilize the supposedly powerful influence of advertising media discourse, and upon the representations and the concept of interaction and interactivity. With such objective and based on these considerations and on discursive analysis, we substantiated the hypothesis that the media discourse exerts a conditional influence on other discourses (including scientific discourse), being subjected to the rules of an order that prevents it from engendering concepts within its own discursive formation. Advertising media discourse can and should be original, as long as it commits to repeating what has already been said. Thus, it is possible to argue that the advertising representations of the interaction supposedly provided by that English language classroom and the communication technologies take part in a seducing machinery and, at the same time, is subjected to a process of realization, in the Deleuzian sense (DELEUZE, 1988/2006), of discursive memories, in which English teaching and learning and interaction are represented and exacerbated as effective, pleasurable, fun, and friendly experiences in the case of language schools, and as ineffective, tedious, uninteresting, and demanding experiences in the case of regular schools. The discourse of advertising media on interaction and interactivity constitutes a system of dispersion that mobilizes, reiterates, sediments, and resumes senses that largely permeates or intersects other discourses, and may lead to the false conclusion that the discourse of advertising media influences other discourses, especially if we are oblivious to the equally false assumption that such discourse constitutes a kind of flow from production to reception. The concept of interaction is, thus, not influenced or imposed by media discourse. In a machinery that at the same time empowers and subjects it, the advertising media discourse reproduces the concept of interaction as a quality to be attributed to advertised goods and services, being responsive to the sedimented concept in the discursive memory, from where it draws its status of truth.
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O conceito de interação no discurso publicitário sobre a aula de inglês / The concept of interaction in advertising discourse about the English class

Jaime Cará Júnior 14 September 2017 (has links)
O objetivo desta tese foi investigar o conceito de interatividade no modo de funcionamento do discurso da mídia publicitária ao representar a sala de aula de língua inglesa em contextos de escolas de cursos livres associada a determinadas práticas de ensino, mas não necessariamente a objetivos educacionais. Para tanto, analisamos as condições sócio-históricas do discurso da mídia publicitária, principalmente em anúncios de cursos livres de inglês, e as regularidades da formação desse discurso sobre a interação na sala de aula desses cursos, descrevendo sua dispersão em quatro níveis (FOUCAULT, 1969/2009): nos níveis dos objetos, dos tipos enunciativos, dos temas e teorias e, principalmente, no nível do conceito (de interação). Além disso, refletimos sobre os mecanismos discursivos que mobilizam o poder de influência do discurso da mídia publicitária, e sobre as representações e o conceito de interação e de interatividade. Com esse objetivo, e baseando-nos nessas reflexões e em análises discursivas, sustentamos a tese de que o discurso da mídia publicitária exerce uma influência condicional sobre outros discursos (inclusive sobre o científico), sendo ele sujeito a regras de uma ordem que interditam o engendramento de conceitos no interior de sua própria formação discursiva. O discurso da mídia publicitária pode e deve ser original, desde que se submeta a dizer sempre o já dito. Dessa forma, afirmamos que as representações publicitárias da interação que as salas de aula e as novas tecnologias proporcionam fazem parte de uma engrenagem de influência na mesma medida em que articulam processos de atualização, no sentido deleuziano (DELEUZE, 1988/2006), de memórias discursivas, nas quais o ensino e aprendizagem de inglês e a interação são representados e exacerbados como experiências eficazes, prazerosas, agradáveis, encantadoras e afetuosas, no caso das escolas de cursos livres, e ineficazes, tediosas, maçantes, fastidiosas, enfadonhas e requerendo muito esforço, no caso das escolas do ensino regular. O discurso da mídia publicitária sobre a sala de aula de inglês em escolas livres e suas qualidades de interação constitui um sistema de dispersão que mobiliza, reitera, sedimenta e retoma sentidos que atravessam outros discursos. Isso pode levar à apressada conclusão de que o discurso da mídia publicitária influencia outros discursos, principalmente se crermos que esse discurso se constitui como uma espécie de fluxo da produção à recepção. Assim, o conceito de interação não é exatamente influenciado nem imposto, mas, em uma engrenagem que o empodera na mesma medida em que o submete, o discurso da mídia publicitária reproduz o conceito de interação como valor a ser atribuído ao produto ou serviço anunciado, justamente submetido à forma sedimentada desse conceito na memória discursiva, de onde advém sua disposição como verdadeiro. / This thesis aims at investigating the concept of interactivity in the functioning of the media discourse when advertising language schools and representing the English language classroom. To accomplish this objective, we analyze the sociohistorical conditions of the advertising media discourse (mainly in language schools advertisements) and the regularities of the formation of this discourse on its interaction in the English language classroom, describing their dispersion at four levels (FOUCAULT, 1969/2009): the formation of objects of discourse, the formation of enunciative positions or modes, the formation of theoretical strategies, and the formation of concepts. Still in consistency with this objective, we reflect upon the discursive mechanisms that mobilize the supposedly powerful influence of advertising media discourse, and upon the representations and the concept of interaction and interactivity. With such objective and based on these considerations and on discursive analysis, we substantiated the hypothesis that the media discourse exerts a conditional influence on other discourses (including scientific discourse), being subjected to the rules of an order that prevents it from engendering concepts within its own discursive formation. Advertising media discourse can and should be original, as long as it commits to repeating what has already been said. Thus, it is possible to argue that the advertising representations of the interaction supposedly provided by that English language classroom and the communication technologies take part in a seducing machinery and, at the same time, is subjected to a process of realization, in the Deleuzian sense (DELEUZE, 1988/2006), of discursive memories, in which English teaching and learning and interaction are represented and exacerbated as effective, pleasurable, fun, and friendly experiences in the case of language schools, and as ineffective, tedious, uninteresting, and demanding experiences in the case of regular schools. The discourse of advertising media on interaction and interactivity constitutes a system of dispersion that mobilizes, reiterates, sediments, and resumes senses that largely permeates or intersects other discourses, and may lead to the false conclusion that the discourse of advertising media influences other discourses, especially if we are oblivious to the equally false assumption that such discourse constitutes a kind of flow from production to reception. The concept of interaction is, thus, not influenced or imposed by media discourse. In a machinery that at the same time empowers and subjects it, the advertising media discourse reproduces the concept of interaction as a quality to be attributed to advertised goods and services, being responsive to the sedimented concept in the discursive memory, from where it draws its status of truth.
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Escola campeã: estratégias de governamento e auto-regulação

Hattge, Morgana Domênica 22 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-04T20:03:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente dissertação, Escola Campeã: estratégias de governamento e auto-regulação, tem como objetivos problematizar os discursos presentes nos materiais de divulgação e implantação do Programa Escola Campeã, bem como as estratégias de governamento que se articulam no Programa e de que forma operam sobre a escola e os sujeitos escolares. O Programa Escola Campeã é um programa de gestão educacional, criado em parceria pelo Instituto Ayrton Senna e Fundação Banco do Brasil com o objetivo de superar o fracasso escolar, a evasão e a repetência e o analfabetismo através de uma gestão escolar eficiente. O Programa foi implementado inicialmente em 47 municípios de todo o Brasil, entre os anos de 2001 e 2004, numa parceria com as Prefeituras Municipais e as Secretarias de Educação. O corpus de pesquisa foi selecionado a partir de um manual de implantação do Programa Escola Campeã, da Agenda do Diretor e exemplares do Jornal Escola Campeã, publicação que era distribuída às escolas e secretarias de educação para divul / The present dissertation, Champion School: strategies of government and self-regulation, has as its purpose to problematize the discourses in the communicative materials and implantation of the Champion School Program, as well as the government strategies that are articulated in the Program and how it operates on the school and on the school citizens. The Champion School Program is a program of educational management, created in partnership between the Ayrton Senna Institute and Bank of Brazil Foundation with the objective of surpassing the mistakes of the school, the evasion, the repetition and the illiteracy through an efficient school management. The Program was implemented initially in 47 cities of all Brazil, between the years 2001 and 2004, in a partnership with the Municipal City halls and the Secretariats of Education. The research corpus was selected from a manual of implantation of the Champion School Program, from the Diary of the head teacher and from the Periodical Champion School, publication th
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A representação feminina no Dia Internacional da Mulher em jornais impressos em Manaus: uma análise discursiva em três tempos

Abreu, Marcondes Cabral de, 92-99217-1311 30 June 2017 (has links)
Submitted by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-26T14:43:32Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marcondes C. Abreu.pdf: 25850973 bytes, checksum: 83b44f97a4064365526c15fa15aded03 (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2017-09-26T14:43:53Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marcondes C. Abreu.pdf: 25850973 bytes, checksum: 83b44f97a4064365526c15fa15aded03 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-26T14:43:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertação - Marcondes C. Abreu.pdf: 25850973 bytes, checksum: 83b44f97a4064365526c15fa15aded03 (MD5) Previous issue date: 2017-06-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sem abstract. / Sem resumo.
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"Métodos para análise discursiva automática" / Methods for Automatic Discourse Analysis

Pardo, Thiago Alexandre Salgueiro 04 August 2005 (has links)
Pesquisas em Lingüística e Lingüística Computacional têm comprovado há tempos que um texto é mais do que uma simples seqüência de sentenças justapostas. Um texto possui uma estrutura subjacente altamente elaborada que relaciona todo o seu conteúdo, atribuindo-lhe coerência. A essa estrutura dá-se o nome de estrutura discursiva, sendo ela objeto de estudo da área de pesquisa conhecida como Análise de Discurso. Diante da grande utilidade desse conhecimento para diversas aplicações de Processamento de Línguas Naturais, por exemplo, sumarização automática de textos e resolução de anáforas, a análise discursiva automática tem recebido muita atenção. Para o português do Brasil, em particular, há poucos recursos e pesquisas nessa área de pesquisa. Neste cenário, esta tese de doutorado visa a investigar, desenvolver e implementar métodos para análise discursiva automática, adotando como principal teoria discursiva a Rhetorical Structure Theory, uma das teorias mais difundidas atualmente. A partir da anotação retórica e da análise de um corpus de textos científicos da Computação, produziu-se o primeiro analisador retórico automático para a língua portuguesa do Brasil, chamado DiZer (DIscourse analyZER), além de uma grande quantidade de conhecimento discursivo. Apresentam-se modelos estatísticos inéditos para o reconhecimento de relações discursivas baseados em unidades de conteúdo de crescente complexidade, abordando palavras, conceitos e estruturas argumentais. Em relação a este último item, é apresentado um modelo para o aprendizado não supervisionado das estruturas argumentais dos verbos, o qual foi aplicado para os 1.500 verbos mais freqüentes do inglês, resultando em um repositório chamado ArgBank. O DiZer e os modelos propostos são avaliados, produzindo resultados satisfatórios. / Researches in Linguistics and Computational Linguistics have shown that a text is more than a simple sequence of juxtaposed sentences. Every text contains a highly elaborated underlying structure that relates its content, attributing coherence to the text. This structure is called discourse structure and is the object of study in the research area known as Discourse Analysis. Given the usefulness of this kind of knowledge for several Natural Language Processing tasks, e.g., automatic text summarization and anaphora resolution, automatic discourse analysis became a very important research topic. For Brazilian Portuguese, in particular, there are few resources and researches about it. In this scenario, this thesis aims at investigating, developing and implementing methods for automatic discourse analysis, following the Rhetorical Structure Theory mainly, one of the most used discourse theories nowadays. Based on the rhetorical annotation and analysis of a corpus of scientific texts from Computers domain, the first rhetorical analyzer for Brazilian Portuguese, called DiZer (DIscourse analyZER), was produced, together with a big amount of discourse knowledge. Novel statistical models for detecting discourse relations are presented, based on content units of increasing complexity, namely, words, concepts and argument structures. About the latter, a model for unsupervised learning of verb argument structures is presented, being applied to the 1.500 most frequent English verbs, resulting in a repository called ArgBank. DiZer and the proposed models are evaluated, producing satisfactory results.
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"Métodos para análise discursiva automática" / Methods for Automatic Discourse Analysis

Thiago Alexandre Salgueiro Pardo 04 August 2005 (has links)
Pesquisas em Lingüística e Lingüística Computacional têm comprovado há tempos que um texto é mais do que uma simples seqüência de sentenças justapostas. Um texto possui uma estrutura subjacente altamente elaborada que relaciona todo o seu conteúdo, atribuindo-lhe coerência. A essa estrutura dá-se o nome de estrutura discursiva, sendo ela objeto de estudo da área de pesquisa conhecida como Análise de Discurso. Diante da grande utilidade desse conhecimento para diversas aplicações de Processamento de Línguas Naturais, por exemplo, sumarização automática de textos e resolução de anáforas, a análise discursiva automática tem recebido muita atenção. Para o português do Brasil, em particular, há poucos recursos e pesquisas nessa área de pesquisa. Neste cenário, esta tese de doutorado visa a investigar, desenvolver e implementar métodos para análise discursiva automática, adotando como principal teoria discursiva a Rhetorical Structure Theory, uma das teorias mais difundidas atualmente. A partir da anotação retórica e da análise de um corpus de textos científicos da Computação, produziu-se o primeiro analisador retórico automático para a língua portuguesa do Brasil, chamado DiZer (DIscourse analyZER), além de uma grande quantidade de conhecimento discursivo. Apresentam-se modelos estatísticos inéditos para o reconhecimento de relações discursivas baseados em unidades de conteúdo de crescente complexidade, abordando palavras, conceitos e estruturas argumentais. Em relação a este último item, é apresentado um modelo para o aprendizado não supervisionado das estruturas argumentais dos verbos, o qual foi aplicado para os 1.500 verbos mais freqüentes do inglês, resultando em um repositório chamado ArgBank. O DiZer e os modelos propostos são avaliados, produzindo resultados satisfatórios. / Researches in Linguistics and Computational Linguistics have shown that a text is more than a simple sequence of juxtaposed sentences. Every text contains a highly elaborated underlying structure that relates its content, attributing coherence to the text. This structure is called discourse structure and is the object of study in the research area known as Discourse Analysis. Given the usefulness of this kind of knowledge for several Natural Language Processing tasks, e.g., automatic text summarization and anaphora resolution, automatic discourse analysis became a very important research topic. For Brazilian Portuguese, in particular, there are few resources and researches about it. In this scenario, this thesis aims at investigating, developing and implementing methods for automatic discourse analysis, following the Rhetorical Structure Theory mainly, one of the most used discourse theories nowadays. Based on the rhetorical annotation and analysis of a corpus of scientific texts from Computers domain, the first rhetorical analyzer for Brazilian Portuguese, called DiZer (DIscourse analyZER), was produced, together with a big amount of discourse knowledge. Novel statistical models for detecting discourse relations are presented, based on content units of increasing complexity, namely, words, concepts and argument structures. About the latter, a model for unsupervised learning of verb argument structures is presented, being applied to the 1.500 most frequent English verbs, resulting in a repository called ArgBank. DiZer and the proposed models are evaluated, producing satisfactory results.
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Fotografia e práticas artísticas : os discursos dos artistas nos anos 1960 e 1970

Almeida, Juliana Gisi Martins de January 2013 (has links)
Este trabalho apresenta uma investigação sobre a fotografia produzida por artistas nos anos 1960 e 1970, a partir de uma análise discursiva dos textos que os próprios artistas escreveram na época. Proponho que a especificidade da concepção de fotografia dos anos 1960 e 1970 é resultado de um processo complexo: habitando uma exterioridade selvagem da disciplina das artes visuais naquele momento, a fotografia é escolhida por artistas como uma estratégia importante em uma disputa discursiva pelas definições de arte que resulta na sua formação como objeto para a disciplina das artes visuais. Esta investigação se desdobra em três capítulos: As Fontes de Pesquisa; A Fotografia-Qualquer; Fotografia e Práticas Artísticas – os Discursos dos Artistas nos Anos 1960 e 1970. No primeiro capítulo desenvolvo uma discussão sobre o texto de artista e sua relevância para a compreensão da arte produzida nas décadas de 1960 e 1970, pela análise comparativa de quatro livros que reúnem textos de artistas da época, com o intuito de explicitar o modo como estes escritos são incluídos no campo teórico das artes visuais, pela sua republicação, que se coloca como uma reapresentação (com um consequente deslocamento de seus contextos originais, edição e, muitas vezes, recortes), o que interfere em sua existência e significado para o conhecimento artístico. Nos capítulos 2 e 3, apresento o resultado de uma investigação que teve como objetivo extrair dos discursos dos artistas, datados dos anos 1960 e 1970, qual o papel que a fotografia desempenhava em suas práticas artísticas no contexto maior da arte daquele período. Persigo a ideia da fotografia como um dispositivo de despersonalização do artista como gênio criador, como figura especial que produz objetos especiais e, portanto, distingue-se das outras pessoas. Esta qualidade da fotografia-qualquer é enfatizada em textos de artistas dos referidos anos em uma celebração da possibilidade da anti-arte que resultava da utilização da fotografia como medium, na apropriação do que havia de menos especial em termos de técnica e material para a produção de imagens e se contrapunha à arte que eles chamavam de tradicional ou convencional. Ainda centralizo minha atenção, nos textos dos artistas, no modo como eles abordam seus trabalhos, a fim de destilar daí três papéis que a fotografia pode desempenhar em suas práticas artísticas: a fotografia como documento; a fotografia integrada à prática artística; a fotografia como trabalho de arte. Enquanto tendências extraídas dos modos de apropriação da fotografia como medium para a produção, esses agrupamentos têm a função de organizar, por semelhança e diferença, as abordagens discursivas dos artistas sobre suas práticas, a partir de como eles elaboraram seu fazer e determinaram o lócus de seu trabalho – em outras palavras, o que, para cada um deles, constitui o trabalho de arte propriamente dito em meio aos vários elementos que compõem sua prática artística. A fotografia na arte existe em virtude do discurso – tanto visual quanto textual – que a toma como objeto, e, neste sentido, estava sendo inventada para aquele momento, nos escritos e trabalhos dos artistas. A presença da fotografia na prática artística das décadas de 1960 e 1970, abordada a partir dos discursos dos artistas, revelou-se como um processo complexo de estabelecimento da fotografia como um objeto para o saber artístico, do qual se pode falar e para o qual se forma um vocabulário específico, possibilitando que ela se coloque como mais um medium para a produção artística, entre outros e em relação a eles. / This thesis presents an investigation into the photography produced by artists in the 1960s and 1970s, based on a discursive analysis of texts that the artists themselves wrote at the time. I propose that the specificity of the conception of photography from the 1960s and 1970s is the outcome of a complex process: inhabiting a wild exteriority of the visual arts discipline at that moment, photography is chosen by artists as an important strategy in a discursive dispute for definitions of art which results in its constitution as an object to the visual arts discipline. This investigation unfolds in three chapters: Sources of Research; The Photography-Whatever; Photography and Artistic Practices – Discourses of Artists in the Years 1960 and 1970. In the first chapter I carry out a discussion on the artist’s text and its relevance for understanding the art produced in the 1960s and 1970s, by means of a comparative analysis of four books that gather texts of artists of the time, in order to clarify how these writings are included in the theoretical field of visual arts, through their republication, which arises as a re-presentation (with a consequent displacement from their original contexts, editing, and often cuts), and so interferes with their existence and meaning for the artistic knowledge. In chapters 2 and 3, I present the result of a research that seeks to extract, from speeches of artists dating from the 1960s and 1970s, the role played by photography in their artistic practices in the larger context of art of that period. I pursue the idea of photography as a device of depersonalization of the artist as creative genius, as a special character who produces special objects and therefore distinguishes himself from other people. Such quality of the photography-whatever is stressed in texts of artists from those years in a celebration of the possibility of anti-art that resulted from the usage of photography as a medium, through an appropriation of the least special techniques and materials available at that time for the production of pictures and was opposed to the art that they called traditional or conventional. I also focus my attention, in the artists’ texts, in how they approach their own work, in order to withdraw three roles that photography can play in their artistic practices: the photograph as a document; the photograph integrated into the artistic practice; the photograph as an art work. While trends drawn from the ways of appropriation of photography as a medium for production, these groups have the task of organizing, by similarity and difference, the discursive approaches of the artists about their practices, based on how they developed their doing and determined the locus of their work – in other words, that which, for each of them, constitutes the work of art itself among the various elements that comprise his artistic practice. Photography in the arts exists by virtue of the discourse – both visual and textual – that takes it as an object, and in this sense it was being invented for that time, in the writings and works of the artists. The presence of photography in the artistic practice in the 1960s and 1970s, approached by means of a research into the discourses of artists, has shown itself as a complex establishment process of photography as an object to the artistic knowledge, an object of which one can speak and for which a specific vocabulary is formed, enabling it to place itself as a new medium among others (and in relation to them) for artistic production.
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Fotografia e práticas artísticas : os discursos dos artistas nos anos 1960 e 1970

Almeida, Juliana Gisi Martins de January 2013 (has links)
Este trabalho apresenta uma investigação sobre a fotografia produzida por artistas nos anos 1960 e 1970, a partir de uma análise discursiva dos textos que os próprios artistas escreveram na época. Proponho que a especificidade da concepção de fotografia dos anos 1960 e 1970 é resultado de um processo complexo: habitando uma exterioridade selvagem da disciplina das artes visuais naquele momento, a fotografia é escolhida por artistas como uma estratégia importante em uma disputa discursiva pelas definições de arte que resulta na sua formação como objeto para a disciplina das artes visuais. Esta investigação se desdobra em três capítulos: As Fontes de Pesquisa; A Fotografia-Qualquer; Fotografia e Práticas Artísticas – os Discursos dos Artistas nos Anos 1960 e 1970. No primeiro capítulo desenvolvo uma discussão sobre o texto de artista e sua relevância para a compreensão da arte produzida nas décadas de 1960 e 1970, pela análise comparativa de quatro livros que reúnem textos de artistas da época, com o intuito de explicitar o modo como estes escritos são incluídos no campo teórico das artes visuais, pela sua republicação, que se coloca como uma reapresentação (com um consequente deslocamento de seus contextos originais, edição e, muitas vezes, recortes), o que interfere em sua existência e significado para o conhecimento artístico. Nos capítulos 2 e 3, apresento o resultado de uma investigação que teve como objetivo extrair dos discursos dos artistas, datados dos anos 1960 e 1970, qual o papel que a fotografia desempenhava em suas práticas artísticas no contexto maior da arte daquele período. Persigo a ideia da fotografia como um dispositivo de despersonalização do artista como gênio criador, como figura especial que produz objetos especiais e, portanto, distingue-se das outras pessoas. Esta qualidade da fotografia-qualquer é enfatizada em textos de artistas dos referidos anos em uma celebração da possibilidade da anti-arte que resultava da utilização da fotografia como medium, na apropriação do que havia de menos especial em termos de técnica e material para a produção de imagens e se contrapunha à arte que eles chamavam de tradicional ou convencional. Ainda centralizo minha atenção, nos textos dos artistas, no modo como eles abordam seus trabalhos, a fim de destilar daí três papéis que a fotografia pode desempenhar em suas práticas artísticas: a fotografia como documento; a fotografia integrada à prática artística; a fotografia como trabalho de arte. Enquanto tendências extraídas dos modos de apropriação da fotografia como medium para a produção, esses agrupamentos têm a função de organizar, por semelhança e diferença, as abordagens discursivas dos artistas sobre suas práticas, a partir de como eles elaboraram seu fazer e determinaram o lócus de seu trabalho – em outras palavras, o que, para cada um deles, constitui o trabalho de arte propriamente dito em meio aos vários elementos que compõem sua prática artística. A fotografia na arte existe em virtude do discurso – tanto visual quanto textual – que a toma como objeto, e, neste sentido, estava sendo inventada para aquele momento, nos escritos e trabalhos dos artistas. A presença da fotografia na prática artística das décadas de 1960 e 1970, abordada a partir dos discursos dos artistas, revelou-se como um processo complexo de estabelecimento da fotografia como um objeto para o saber artístico, do qual se pode falar e para o qual se forma um vocabulário específico, possibilitando que ela se coloque como mais um medium para a produção artística, entre outros e em relação a eles. / This thesis presents an investigation into the photography produced by artists in the 1960s and 1970s, based on a discursive analysis of texts that the artists themselves wrote at the time. I propose that the specificity of the conception of photography from the 1960s and 1970s is the outcome of a complex process: inhabiting a wild exteriority of the visual arts discipline at that moment, photography is chosen by artists as an important strategy in a discursive dispute for definitions of art which results in its constitution as an object to the visual arts discipline. This investigation unfolds in three chapters: Sources of Research; The Photography-Whatever; Photography and Artistic Practices – Discourses of Artists in the Years 1960 and 1970. In the first chapter I carry out a discussion on the artist’s text and its relevance for understanding the art produced in the 1960s and 1970s, by means of a comparative analysis of four books that gather texts of artists of the time, in order to clarify how these writings are included in the theoretical field of visual arts, through their republication, which arises as a re-presentation (with a consequent displacement from their original contexts, editing, and often cuts), and so interferes with their existence and meaning for the artistic knowledge. In chapters 2 and 3, I present the result of a research that seeks to extract, from speeches of artists dating from the 1960s and 1970s, the role played by photography in their artistic practices in the larger context of art of that period. I pursue the idea of photography as a device of depersonalization of the artist as creative genius, as a special character who produces special objects and therefore distinguishes himself from other people. Such quality of the photography-whatever is stressed in texts of artists from those years in a celebration of the possibility of anti-art that resulted from the usage of photography as a medium, through an appropriation of the least special techniques and materials available at that time for the production of pictures and was opposed to the art that they called traditional or conventional. I also focus my attention, in the artists’ texts, in how they approach their own work, in order to withdraw three roles that photography can play in their artistic practices: the photograph as a document; the photograph integrated into the artistic practice; the photograph as an art work. While trends drawn from the ways of appropriation of photography as a medium for production, these groups have the task of organizing, by similarity and difference, the discursive approaches of the artists about their practices, based on how they developed their doing and determined the locus of their work – in other words, that which, for each of them, constitutes the work of art itself among the various elements that comprise his artistic practice. Photography in the arts exists by virtue of the discourse – both visual and textual – that takes it as an object, and in this sense it was being invented for that time, in the writings and works of the artists. The presence of photography in the artistic practice in the 1960s and 1970s, approached by means of a research into the discourses of artists, has shown itself as a complex establishment process of photography as an object to the artistic knowledge, an object of which one can speak and for which a specific vocabulary is formed, enabling it to place itself as a new medium among others (and in relation to them) for artistic production.
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Cenas da enunciação e ethos em narrativas sobre a expedição Roncador-Xingu : uma análise discursiva

Sancho, Karla Amorim 13 March 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-06-01T21:44:30Z No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Karla Amorim Sancho.pdf: 3288818 bytes, checksum: db5941d770b4a73ee6e811514e242635 (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-06-05T16:32:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Karla Amorim Sancho.pdf: 3288818 bytes, checksum: db5941d770b4a73ee6e811514e242635 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-05T16:32:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2014_Karla Amorim Sancho.pdf: 3288818 bytes, checksum: db5941d770b4a73ee6e811514e242635 (MD5) Previous issue date: 2014-03-13 / O presente estudo está inscrito no âmbito dos estudos discursivos e tem como objetivo geral fazer uma análise discursiva de algumas produções literárias e fílmicas relativas à Expedição Roncador-Xingu. Este trabalho à luz da Análise do Discurso de orientação francesa se debruça sobre sequências discursivas que constituem o livro A Marcha para o Oeste: a epopeia da Expedição Roncador-Xingu e o filme Xingu, que deram em narrativa os principais acontecimentos da expedição que os Irmãos Villas-Bôas conduziram pelas entranhas do Brasil Central a partir de 1944 e, que culminaram com a criação do Parque Nacional do Xingu em 1961. A presente pesquisa ao se inscrever no mirante teórico-metodológico da Análise do Discurso toma as discursividades (re)produzidas sobre o acontecimento histórico Expedição Roncador-Xingu numa concepção materialista de linguagem na qual os efeitos dos discursos que estão na base da constituição desse evento não se resolvem em um ponto de integração, mas se engendram a partir de contradições histórico-sociais. Nessa perspectiva, nosso estudo objetiva investigar por meio das categorias de análise: cena da enunciação, cena genérica, cenografia e ethos, propostas, basicamente na última década do século passado pelo teórico francês Dominique Maingueneau, os recursos linguístico-discursivos mobilizados nas cenas enunciativas que constituem as narrativas, silenciando a possibilidade de produzir sentidos disfóricos em relação aos Irmãos Villas-Bôas. Em outros termos, procuraremos descrever/interpretar as estratégias discursivas utilizadas pelos enunciadores de tais narrativas, a partir de determinadas condições de produção, destinadas a apagar qualquer contradição de sentido que não o eufórico e a mascarar a existência da conflituosa relação entre brancos e índios. / This research is embedded in the field of Discursive Studies, having as general purpose to perform a Discursive Analysis from part of literary and press coverage related to The Roncador-Xingu Expedition. This research carried out a Discursive Analysis, which is French-scholar-guided. It evaluated writings that constitute the book The Western March: the Epic Roncador-Xingu Expedition as well as the movie Xingu. Both book and movie gave a narrative of the main events of the Expedition that had been conducted within the midst of Brazil since 1944 culminating with the creation of the Xingu National Park in 1961. Having the Discursive Analysis as a methodological approach, this study investigated statements (re) produced in The Roncador-Xingu Expedition in a materialist conception, whose discursive effects are on the basis of the constitution of that event. Those effects do not sort themselves out in a converging point, though they engage themselves in social-historical contradictions. In this perspective, our study aimed to investigate the reasons that the narratives regarded to The Expedition shaped mostly euphoric images about the role of the Villas Boas brothers leading the Roncador-Xingu Expedition. For that, it was used the following analysis categories: enunciation scenes; generic scene; scenography and Ethos. What interested us most was specifically both to describe and to interpret the linguist-discursive resources mobilized in the enunciation scenes, which composed narratives, at the same time silencing the possibility to produce dysphoric senses regarding to the Villas Boas brothers. In other terms, we will pursue to describe and to interpret the discursive strategies used by the enunciators of such narratives, designated to erase any contradiction of meaning that is non-euphoric ones and yet to cover up the existence of a conflicting relationship between whites and indigenous.
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Fotografia e práticas artísticas : os discursos dos artistas nos anos 1960 e 1970

Almeida, Juliana Gisi Martins de January 2013 (has links)
Este trabalho apresenta uma investigação sobre a fotografia produzida por artistas nos anos 1960 e 1970, a partir de uma análise discursiva dos textos que os próprios artistas escreveram na época. Proponho que a especificidade da concepção de fotografia dos anos 1960 e 1970 é resultado de um processo complexo: habitando uma exterioridade selvagem da disciplina das artes visuais naquele momento, a fotografia é escolhida por artistas como uma estratégia importante em uma disputa discursiva pelas definições de arte que resulta na sua formação como objeto para a disciplina das artes visuais. Esta investigação se desdobra em três capítulos: As Fontes de Pesquisa; A Fotografia-Qualquer; Fotografia e Práticas Artísticas – os Discursos dos Artistas nos Anos 1960 e 1970. No primeiro capítulo desenvolvo uma discussão sobre o texto de artista e sua relevância para a compreensão da arte produzida nas décadas de 1960 e 1970, pela análise comparativa de quatro livros que reúnem textos de artistas da época, com o intuito de explicitar o modo como estes escritos são incluídos no campo teórico das artes visuais, pela sua republicação, que se coloca como uma reapresentação (com um consequente deslocamento de seus contextos originais, edição e, muitas vezes, recortes), o que interfere em sua existência e significado para o conhecimento artístico. Nos capítulos 2 e 3, apresento o resultado de uma investigação que teve como objetivo extrair dos discursos dos artistas, datados dos anos 1960 e 1970, qual o papel que a fotografia desempenhava em suas práticas artísticas no contexto maior da arte daquele período. Persigo a ideia da fotografia como um dispositivo de despersonalização do artista como gênio criador, como figura especial que produz objetos especiais e, portanto, distingue-se das outras pessoas. Esta qualidade da fotografia-qualquer é enfatizada em textos de artistas dos referidos anos em uma celebração da possibilidade da anti-arte que resultava da utilização da fotografia como medium, na apropriação do que havia de menos especial em termos de técnica e material para a produção de imagens e se contrapunha à arte que eles chamavam de tradicional ou convencional. Ainda centralizo minha atenção, nos textos dos artistas, no modo como eles abordam seus trabalhos, a fim de destilar daí três papéis que a fotografia pode desempenhar em suas práticas artísticas: a fotografia como documento; a fotografia integrada à prática artística; a fotografia como trabalho de arte. Enquanto tendências extraídas dos modos de apropriação da fotografia como medium para a produção, esses agrupamentos têm a função de organizar, por semelhança e diferença, as abordagens discursivas dos artistas sobre suas práticas, a partir de como eles elaboraram seu fazer e determinaram o lócus de seu trabalho – em outras palavras, o que, para cada um deles, constitui o trabalho de arte propriamente dito em meio aos vários elementos que compõem sua prática artística. A fotografia na arte existe em virtude do discurso – tanto visual quanto textual – que a toma como objeto, e, neste sentido, estava sendo inventada para aquele momento, nos escritos e trabalhos dos artistas. A presença da fotografia na prática artística das décadas de 1960 e 1970, abordada a partir dos discursos dos artistas, revelou-se como um processo complexo de estabelecimento da fotografia como um objeto para o saber artístico, do qual se pode falar e para o qual se forma um vocabulário específico, possibilitando que ela se coloque como mais um medium para a produção artística, entre outros e em relação a eles. / This thesis presents an investigation into the photography produced by artists in the 1960s and 1970s, based on a discursive analysis of texts that the artists themselves wrote at the time. I propose that the specificity of the conception of photography from the 1960s and 1970s is the outcome of a complex process: inhabiting a wild exteriority of the visual arts discipline at that moment, photography is chosen by artists as an important strategy in a discursive dispute for definitions of art which results in its constitution as an object to the visual arts discipline. This investigation unfolds in three chapters: Sources of Research; The Photography-Whatever; Photography and Artistic Practices – Discourses of Artists in the Years 1960 and 1970. In the first chapter I carry out a discussion on the artist’s text and its relevance for understanding the art produced in the 1960s and 1970s, by means of a comparative analysis of four books that gather texts of artists of the time, in order to clarify how these writings are included in the theoretical field of visual arts, through their republication, which arises as a re-presentation (with a consequent displacement from their original contexts, editing, and often cuts), and so interferes with their existence and meaning for the artistic knowledge. In chapters 2 and 3, I present the result of a research that seeks to extract, from speeches of artists dating from the 1960s and 1970s, the role played by photography in their artistic practices in the larger context of art of that period. I pursue the idea of photography as a device of depersonalization of the artist as creative genius, as a special character who produces special objects and therefore distinguishes himself from other people. Such quality of the photography-whatever is stressed in texts of artists from those years in a celebration of the possibility of anti-art that resulted from the usage of photography as a medium, through an appropriation of the least special techniques and materials available at that time for the production of pictures and was opposed to the art that they called traditional or conventional. I also focus my attention, in the artists’ texts, in how they approach their own work, in order to withdraw three roles that photography can play in their artistic practices: the photograph as a document; the photograph integrated into the artistic practice; the photograph as an art work. While trends drawn from the ways of appropriation of photography as a medium for production, these groups have the task of organizing, by similarity and difference, the discursive approaches of the artists about their practices, based on how they developed their doing and determined the locus of their work – in other words, that which, for each of them, constitutes the work of art itself among the various elements that comprise his artistic practice. Photography in the arts exists by virtue of the discourse – both visual and textual – that takes it as an object, and in this sense it was being invented for that time, in the writings and works of the artists. The presence of photography in the artistic practice in the 1960s and 1970s, approached by means of a research into the discourses of artists, has shown itself as a complex establishment process of photography as an object to the artistic knowledge, an object of which one can speak and for which a specific vocabulary is formed, enabling it to place itself as a new medium among others (and in relation to them) for artistic production.

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